Kang Pan-sŏk (em coreano: 강반석; hanja: 康盤石; Mangyongdae, 21 de abril de 1892Jilin, 31 de maio de 1932) foi mãe do líder norte-coreano Kim Il-sung,[2] avó paterna do falecido líder da Coreia do Norte Kim Jong-il e bisavó do atual líder Kim Jong -un. Ela foi ativista da independência coreana e política separatista comunista durante o período colonialista japonês. O dia 21 de abril é um dia memorável para ela na Coreia do Norte, há uma cerimônia em Chilgol, no que antes era Chilgol-ri, uma cidade na província de Pyongang que hoje parte de Pyongyang. Na cerimônia, norte-coreanos homenagieam Pan-sok com coroas de flores no chamado "Local Revolucionário de Chilgol".

Kang Pan-sok

Kang Pan-sok c. 1932
Nascimento 21 de abril de 1892
Mangyongdae, Joseon
Morte 31 de julho de 1932 (40 anos)
Jilin, República da China
Nacionalidade coreana
Progenitores Pai: Kang Ton-uk[1]
Cônjuge Kim Hyong-jik
Filho(a)(s) Kim Il-sung
Kim Chol-ju
Kim Yong-ju
Ocupação ativista, política
Religião Presbiterianismo
Kang Pan-sok
Nome de nascimento
Hangul 강반석
Hanja 康盤石
Romanização revisada Gang Ban-seok
McCune-Reischauer Kang Pan-sŏk

Mãe da Coreia

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Na Coreia do Norte, Kang Pan-sŏk é chamada de "Mãe da Coreia" ou "Grande Mãe da Coreia". Ambos os títulos também são compartilhados com a esposa de Kim Il-sung e mãe de Kim Jong-il, Kim Jong-suk.[3][4][5] No entanto, foi Kang Pan-sŏk quem foi a primeira membra da família de Kim Il-sung a ter um culto de personalidade próprio para complementar o de seu filho, a partir do final dos anos 1960 em diante. Em 1967, o jornal norte-coreano Rodong Sinmun a elogiou como a "mãe de todos". No mesmo ano, a Liga das Mulheres Democráticas iniciou uma campanha chamada "Aprendendo com a Madame Kang Pan-sŏk". Há uma música intitulada "Mãe da Coreia" em sua homenagem,[6] bem como uma biografia hagiográfica, também chamada de Mãe da Coreia (1968).[7]

Religião

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A Igreja Protestante de Chilgol, em Pyongyang, é dedicada à memória de Kang Pan-sok, que era presbiteriana. Seu nome significa "pedra ou rocha", foi nomeado em referência a Pedro, o Apóstolo.[8]

Referências

  1. Schoppa, R. Keith (2008). East Asia: Identities and Change in the Modern World, 1700-present (em inglês). [S.l.]: Pearson/Prentice Hall. ISBN 978-0-13-243146-0 
  2. «NORTH KOREA THIS WEEK NO. 468 (October 4, 2007)». Yonhap News Agency 
  3. Armstrong. «Familism, Socialism and Political Religion in North Korea». Totalitarian Movements and Political Religions. 6. doi:10.1080/14690760500317743 
  4. David-West (2011). «Archetypal Themes in North Korean Literature». Jung Journal: Culture & Psyche. 5 (1). doi:10.1525/jung.2011.5.1.65 
  5. Ken E. Gause (31 de agosto de 2011). North Korea Under Kim Chong-il: Power, Politics, and Prospects for Change. ABC-CLIO. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-313-38175-1 
  6. Jae-Cheon Lim (24 de março de 2015). Leader Symbols and Personality Cult in North Korea: The Leader State. Routledge. [S.l.: s.n.] pp. 24–25. ISBN 978-1-317-56741-7 
  7. Kim (2011). «Dressed to Kill: Women's Fashion and Body Politics in North Korean Visual Media (1960s – 1970s)». Positions. 19 (1). doi:10.1215/10679847-2010-028 
  8. Evans, Stephen (3 de agosto de 2015). «North Korea and Christianity - uneasy bedfellows». BBC. London. Consultado em 3 de agosto de 2015 

Ligações externas

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