Gonçalo Fernandes Trancoso

contista português

Gonçalo Fernandes Trancoso (Trancoso (?), c.1520 - Lisboa, 1581-1584) foi perceptor ou mestre de humanidades e um dos primeiros contistas portugueses.[1] Não se sabe o seu local de nascimento, mas em 1565 vivia em Lisboa, em S. Pedro de Alfama, perdendo a mulher dois filhos e um neto, na peste que assolou a cidade em 1569. Como o seu filho, Afonso Fernandes Trancoso, obteve de Filipe I privilégio para reeditar os livros do pai em 10 de Janeiro de 1585, é certo que já estava morto nessa data, sendo que ainda era vivo em 1581.[2] Recentemente, num artigo da revista Fragmenta Historica, o historiador Pedro Pinto demonstrou que em 1577 a sua profissão era "vendedor de trigo", e que ainda tinha um filho vivo nesse ano (Afonso Fernandes Trancoso).[1] Foi o autor dos Contos e Histórias de Proveito e Exemplo (1575) e de Regra Geral das Festas Mudáveis (1570). As suas obras tiveram grande sucesso na época e foram reimpressas várias vezes até ao século XVIII.

Gonçalo Fernandes Trancoso
Nascimento Gonçalo Fernandes Trancoso
1515
Trancoso
Morte 1596 (80–81 anos)
Desconhecido
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação escritor, contista

Ligações Externas

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  1. Mimoso (1997). Contos e histórias de proveito e exemplo de Gonçalo Fernandes Trancoso. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto. p. 23-36 
  2. Pinto, Pedro (2023). «Gonçalo Fernandes Trancoso, o escritor e vendedor de trigo» (PDF). Centro de Estudos Históricos. Fragmenta Historica (11): 13. Consultado em 8 de agosto de 2024 
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