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Lista Extração Sólido Líquido

1) O documento apresenta 6 exercícios sobre operações unitárias de extração sólido-líquido. 2) Os exercícios envolvem cálculos sobre dados experimentais de sistemas de extração de óleo de sementes com solventes como hexano e benzeno. 3) São solicitadas determinações de frações extraídas, composições e vazões das fases em processos de extração em batelada e contínuo.
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1) O documento apresenta 6 exercícios sobre operações unitárias de extração sólido-líquido. 2) Os exercícios envolvem cálculos sobre dados experimentais de sistemas de extração de óleo de sementes com solventes como hexano e benzeno. 3) São solicitadas determinações de frações extraídas, composições e vazões das fases em processos de extração em batelada e contínuo.
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Curso de Engenharia Qumica

Operacoes Unitarias II 2016/2

Prof. Rodolfo Rodrigues


Lista 10: Extracao Solido-Lquido

Exerccio 1* Exerccio 2*
(Dutta, 2007, Exemplo 9.1 a 9.4) (Geankoplis, 2003, Exemplo 12.9-1 e Problema 12.9-1)

Um conjunto de dados experimentais de equilbrio Em um processo de lixiviacao de flocos de soja de um


para o sistema farelo de semente (A)hexano (B) oleo (C) u
nico estagio e utilizado para recuperar oleo de soja com
e reportado a seguir. Os componentes, a v arias pro- hexano. A concentracao de solido insol uvel na soluc
ao
porcoes, s
ao misturados em um tanque e ent ao decan- (soluto + solvente) e essencialmente constante e igual ` a
tado. Amostras da fase leve ( oleo + solvente + tracos 1,5 kg de solido insol
uvel por kg de solucao retida. Calcule
de solido inerte) e a fase pesada (solido inerte + solucao as quantidades e as composicoes das fases leve e pesada
arrastada) s ao coletadas e analisadas. Os dados coletados que deixam o estagio para cada caso:
s
ao mostrados na Tab. 1.
Tabela 1: Dados experimentais para extraca
o de o
leo de farelo a) Uma carga de 100 kg de soja contendo 20% de
oleo e
de semente com hexano. lixiviada com 100 kg de solvente puro.

Fase leve (100 kg), Fase pesada (100 kg),


b) Uma carga de 100 kg de soja contendo 22% de oleo e
soluca
o lodo lixiviada com 80 kg de solvente contendo 3% de
oleo.
0 0 0
wA wB wC wA wB wC Respostas: (a) L = 53,3 kg e X = 0,167; V = 66,7 kg e Y = 0,167.
(b) L = 52 kg e X = 0,239; V = 50 kg e Y = 0,239.
0,3 99,7 0,0 67,2 32,8 0,0
0,45 90,6 8,95 67,1 29,94 2,96
0,54 84,54 14,92 66,93 28,11 4,96
0,7 74,47 24,83 66,58 25,06 8,36 Exerccio 3
0,77 69,46 29,77 66,26 23,62 10,12
(Geankoplis, 2003, Exemplo 12.10-1)
0,91 60,44 38,65 65,75 20,9 13,35
0,99 54,45 44,56 65,33 19,07 15,6 Um processo multiestagio contnuo e contracorrente e
1,19 44,46 54,35 64,39 16,02 19,59 usado para extrair oleo de farelo de um cereal com ben-
1,28 38,5 60,22 63,77 14,13 22,1
zeno. Sao processados 2 000 kg/h de solido inerte (A),
1,28 34,55 64,17 63,23 12,87 23,9
1,48 24,63 73,89 61,54 9,61 28,85
800 kg de oleo (C) e tambem 50 kg de benzeno (B).
A carga por hora admitida de solvente contem 1 310 kg
de benzeno e 20 kg de oleo. O solido lixiviado resul-
tante contem 120 kg de oleo. Experimentos conduzi-
a) 1 000 kg de sementes esmagadas de oleo (19,5% de dos em condicoes similares ao extrator real mostraram
oleo e 80,5% de farelo) s
ao extrados com 1 500 kg de que a solucao retida depende da concentracao do
oleo na
hexano puro em um extrator em batelada. Calcule a solucao. Os dados sao mostrados na Tab. 2 como Z kg
frac
ao do
oleo extrada. de solido A inerte por kg de solucao e XC kg de oleo C
b) Ao inves de utilizar toda a quantidade de solvente uma por kg de solucao.
u
nica vez, planeja-se realizar a extrac
ao em um pro-
Tabela 2: Dados experimentais para extraca
o de o
leo de farelo
cesso de 3 estagio em corrente cruzada utilizando 1/3
com benzeno.
do solvente (isto e, 500 kg) em cada estagio. Calcule
a frac
ao de
oleo que pode ser extrada.
Z XC
c) Sementes de oleo esmagadas contendo 28% de oleo sao 2,00 0
extrada com hexano para reduzir o teor de oleo a 1,98 0,1
0,8% na fase pesada. 1 kg de solvente e usado por kg 1,94 0,2
de carga alimentada. Determine o numero de estagios 1,89 0,3
requerido. 1,82 0,4
1,75 0,5
Respostas: (a) 76,6%. (b) 89%. (c) 3 est
agios. 1,68 0,6
1,61 0,7

1
Calcule as vaz
oes e as composic
oes das correntes que Exerccio 6
deixam o processo e o n
umero de estagios requeridos. (Dutta, 2007, Problema 9.5)

Respostas: L0N = 1016 kg/h, V10 = 1164 kg/h, N = 3,9 est


agios. Uma carga de 1 000 kg/h contendo 15% de soluto, 2%
de agua e 83% de inerte e extrada com agua em con-
tracorrente. O liquor enriquecido que deixa o processo
Exerccio 4 contem 15% do soluto inicial. Nao ha transferencia dos
(Geankoplis, 2003, Problema 12.10-1) inertes para a fase leve. A fase pesada tem uma quan-
tidade constante de 0,4 kg de solucao por kg de inerte.
Aplique as mesmas condic oes descritas no Exerccio 3 Tambem, a fase pesada que deixa o processo n ao deve
porem, assuma que Z e constante e igual ` a 1,85 kg de conter mais do que 0,005 kg de soluto por kg de inerte.
s
olido por kg de soluc ao. Calcule as vazoes e as com- Determine analiticamente o numero de estagios ideais re-
posicoes das correntes que deixam o processo e o numero queridos.
de est agios requeridos.
Resposta: 2,8 est
agios.
Respostas: XN = 0,111, Y1 = 0,623, N = 4,3 est
agios.

Exerccio 5
(Wankat, 2012, Exemplo 14-2 e Problemas D18 a D20)

Deseja-se processar 1 000 kg/h de farelo (A) de um


cereal que contem 20% de oleo e nenhum solvente. E
utilizado benzeno como solvente. A temperatura e a
pressao s
ao constantes e os dados de equilbrio sao da-
dos na Tab. 3.

Tabela 3: Dados fornecidos para extraca


o de o
leo de farelo
com benzeno.


Oleo (soluto) Fase pesada
na soluca
o (refinado)
xC xA xB
0 0 0,67 0,333
0,1 0,0336 0,664 0,302
0,2 0,0682 0,66 0,272
0,3 0,1039 0,6541 0,242
0,4 0,1419 0,6451 0,213
0,4 0,1817 0,6366 0,1817
0,6 0,224 0,6268 0,1492
0,7 0,268 0,6172 0,1148

Determine a concentrac
ao do extrato para cada caso:

a) Para um processo em contracorrente onde s ao admi-


tidos 662 kg/h de solvente puro e e obtido um refi-
nado com 4% de oleo. Determine ainda o n
umero de
est
agios de equilbrio necess
arios.

b) Para um processo com um u nico est


agio de equilbrio
onde s
ao admitidos 662 kg/h de solvente puro.

c) Para um processo com 3 est


agios de equilbrio em con-
tracorrente onde s
ao admitidos 662 kg/h de solvente
puro.

d) Para um processo com 3 estagios de equilbrio de cor-


rente cruzada onde s
ao admitidos 421 kg/h de solvente
puro em cada estagio.
Respostas: (a) 30,5% B e 2,1 estagios. (b) Extrato: 23,8% B e 0% A;
refinado: 7,8% B e 65,6% A. (c) Extrato: 38% B e 0% A; refinado: 2,6%
B e 66% A. (d) Extrato do 1o est agio: 35% B e 0% A; extrato do 2o
agio: 18% B e 0% A; extrato do 3o est
est agio: 9% B e 0% A; refinado
do 3o est
agio: 3% B e 66% A.

2
Formul
ario Balanco material (multiestagio):

V1 V2 V3 Vn Vn+1 VN VN+1S Soluc


ao (B + C):
... ...
1 2 n N
... ... F 0 + S 0 = L0N + V10 = M 0 (9)
FLo L1 L2 L n-1 Ln L N-1 LN

Soluto (C):
Legenda:
A = inerte, B = solvente, C = soluto F 0 (XC )F 0 + S 0 (YC )S 0 = (10)
F , S, V , L = vaz ao total L0N (XC )L0N + V10 (YC )V10 0
= M (XC ) (11)
M0
F 0 , S 0 , V 0 , L0 = vazao em base livre de inerte (solido)
n = enesimo est agio de equilbrio, (n = 1, 2, ..., N )
Express
ao combinada:
N =u ltimo est agio de equilbrio
F 0 (XC )F 0 + S 0 (YC )S 0
Relac
oes: (XC )M 0 = (12)
F 0 + S0
xC kg soluto
XC = = (1) Soluto extrado:
xB + xC kg soluc
ao
PN
xA kg s
olido 0
Z= = (2) n=1 [(Vn (YC )n ]
xB + xC kg soluc
ao %Cextrado = 100% (13)
F 0 (XC )F 0
yC kg soluto F 0 (XC )F 0 L0N (XC )N
YC = = (3) = 100%
yB + yC kg soluc
ao F 0 (XC )F 0
yA kg s
olido
Z= = (4)
yB + yC kg soluc
ao Metodo analtico para L01 = L02 = = L0 :
Balanco material (batelada):  
XN X0

log 1 + (r 1)
Soluc
ao (B + C): X1 X0
N= (14)
log r
F 0 + S 0 = L0 + V 0 = M 0 (5)
onde r = V00 /L0 .
S
olido (A):

F 0 ZF 0 + S 0 ZS 0 = L0 ZL0 + V 0 ZV 0 = M 0 ZM 0 (6)

Express
ao combinada:

F 0 ZF 0 + S 0 ZS 0
ZM 0 = (7)
F 0 + S0

Soluto extrado:
V 0 (YC )V 0
%Cextrado = 100% (8)
F 0 (XC )F 0

3
5

4.5

3.5
Z (kg inerte/kg soluo)

2.5

1.5

0.5

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
XC, YC (kg soluto/kg soluo)

4.5

3.5
Z (kg inerte/kg soluo)

2.5

1.5

0.5

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
XC, YC (kg soluto/kg soluo)

Figura 1: Diagramas para os exerccios 1 e 2.

4
5

4.5

3.5
Z (kg inerte/kg soluo)

2.5

1.5

0.5

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
XC, YC (kg soluto/kg soluo)

4.5

3.5
Z (kg inerte/kg soluo)

2.5

1.5

0.5

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
XC, YC (kg soluto/kg soluo)

Figura 2: Diagramas para os exerccios 3 e 4.

5
5

4.5

3.5
Z (kg inerte/kg soluo)

2.5

1.5

0.5

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
XC, YC (kg soluto/kg soluo)

4.5

3.5
Z (kg inerte/kg soluo)

2.5

1.5

0.5

0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
XC, YC (kg soluto/kg soluo)

Figura 3: Diagramas para o exerccio 5.

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