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Geografia C .1

Este documento discute dois tópicos principais: 1) a importância da globalização e suas dinâmicas espaciais, e 2) o contexto geopolítico pós-Segunda Guerra Mundial caracterizado pela Guerra Fria e ascensão de novas potências.
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Este documento discute dois tópicos principais: 1) a importância da globalização e suas dinâmicas espaciais, e 2) o contexto geopolítico pós-Segunda Guerra Mundial caracterizado pela Guerra Fria e ascensão de novas potências.
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Tema 1 Objetivos:

- Discutir a importância da mundialização na criação de novas dinâmicas espaciais;

-Compreender o papel dos principais atores da mundialização;

−Compreender a relação dialética entre o global e o local;

−Compreender a complexidade e a interdependência dos problemas que afetam a


Humanidade, em diferentes locais do planeta.

Resumo:

A permanência e a aceleração do processo de mundialização são o traço de união entre as


diversas modificações ocorridas no final do século XX e constituem um dos aspetos
determinantes deste período. Num mundo caracterizado pela instantaneidade da informação,
pelo aumento da velocidade dos transportes e pela densificação das redes de fluxos, os locais
conservam toda a sua importância, pois a sua natureza não é apenas económica, mas também
política e simbólica. Por um lado, a mundialização tem vindo a contribuir para o aumento da
interdependência entre lugares e regiões, por outro lado, tem vindo a acentuar as assimetrias
existentes, aumentando o fosso entre as sociedades ricas e as sociedades que lutam pela
sobrevivência. Neste contexto, é pertinente salientar que, num mundo cada vez mais
integrado, o mundo de sobrevivência tem vindo a interpenetrar, progressivamente, o mundo
de conforto, acentuando também as desigualdades de desenvolvimento no interior dos países.
As transformações que caracterizam o final do século XX corresponderem ao início de um
processo de recomposição da paisagem internacional, marcada, simultaneamente, pela
mundialização e pela fragmentação, criando novas dinâmicas espaciais. A mudança global não
pode fazer desaparecer as outras escalas, pelo contrário: a mundialização crescente coincide
com a afirmação dos locais como lugares de controlo (cidades globais) e de resistência
(nacionalismos). Os princípios fundamentais da organização espacial continuam a operar, o
que assegura que, mesmo sendo maior a integração do sistema mundial, os lugares e as
regiões continuem a fazer-se e a refazer-se. Deste modo, o novo contexto mundial é
preenchido com a variedade local que está em constante mudança, do mesmo modo que o
contexto global, ele próprio, responde aos desenvolvimentos locais.

Tema 2 Objetivos

• Explicar a afirmação do poderio militar dos EUA e da URSS, no final da 2ª Guerra Mundial;•
Compreender a existência de um equilíbrio geopolítico instável face aos conflitos regionais;•
Discutir as repercussões da guerra fria à escala mundial;• Analisar o papel do Movimento dos
Não Alinhados no relacionamento entre as duas superpotências, no contexto da guerra fria;•
Compreender o papel da ONU face aos frágeis equilíbrios emergentes no pós-guerra;•
Compreender as finalidades do Plano Marshall e do Plano Dodge, no contexto da guerra fria;•
Relacionar o processo de reafirmação da Europa com o papel desempenhado pela
OECE/OCDE;• Compreender a importância do processo de construção da União Europeia na
reafirmação da Europa como centro de decisão;• Explicar a afirmação do Japão como potência
económica, no pós-guerra;• Explicar a diversificação das estratégias de desenvolvimento dos
Novos Países Industrializados;• Compreender a importância que assume o posicionamento
geoeconómico dos Novos Países Industrializados;• Discutir o papel da ajuda internacional aos
países do Terceiro Mundo;• Avaliar a importância da cooperação da União Europeia com os
países do ACP;• Reconhecer a importância da cooperação Norte/ Sul na procura de uma Nova
Ordem Económica Internacional.

Resumo:

No desenvolvimento deste subtema, considera-se importante que se explicitem as condições


que proporcionaram a partilha geostratégica e geopolítica do mundo do pós-guerra,
conduzindo à existência de um mundo bipolar. Surge a afirmação do poderio militar dos EUA e
da URSS após 1945 e a radicalização ideológica que conduziu ao clima de “guerra fria” entre as
duas superpotências, originando um equilíbrio geopolítico instável, facilitador da proliferação
de inúmeros conflitos regionais. Neste contexto, é pertinente sublinhar o papel que as
organizações político-militares (NATO/Pacto de Varsóvia) desempenharam na partilha do
mundo, bem como o papel desempenhado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo
Movimento dos Países Não Alinhados (MNA) no quadro do relacionamento entre as duas
potências.

Deve salientar-se o papel do plano Marshall e da OECE/OCDE na reafirmação da Europa e


evidenciar-se o contributo do processo de integração europeia para o progressivo
redimensionamento do espaço económico intracomunitário e para o papel relevante desse
espaço como centro de poder e de decisão na atualidade. Relativamente ao Japão, considera-
se relevante evidenciar as soluções encontradas para superar os condicionalismos do pós-
guerra, salientando as condições que permitiram a sua rápida modernização agrícola e
industrial e a sua afirmação como potência financeira e comercial. É, também, importante,
salientar o relativo declínio dos Estados Unidos, nos anos 70, já que, com a afirmação da
Europa e do Japão como centros de poder, os EUA tiveram de partilhar um padrão trilateral de
domínio económico. No desenvolvimento deste subtema, considera-se, ainda, pertinente que
se reflita sobre a emergência do Terceiro Mundo, no contexto de um mundo bipolar. Assim,
sugere-se que se equacione a questão do subdesenvolvimento, discutindo os reflexos da
colonização na demografia, na economia e na organização interna dos países considerados
como pertencente são Terceiro Mundo e salientando a grande heterogeneidade de situações
desses países relativamente ao problema do desenvolvimento. Neste sentido, considera-se
importante discutir a emergência de situações intermédias de desenvolvimento, tendo em
atenção as limitações e as condições de sucesso das estratégias seguidas pelos novos países
industrializados(NPI) da Ásia, da América Latina e da África do Norte. Deve analisar-se a
importância das trocas entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento,
evidenciando o carácter desigual das mesmas e refletindo sobre a necessidade de aumentar a
cooperação Norte/Sul na procura de uma nova ordem económica internacional. Neste
contexto, é também importante salientar o papel da ajuda internacional aos países do Terceiro
Mundo (em particular no que se refere à cooperação UE/países da África, Caraíbas e Pacífico
(ACP), equacionando as razões internas e externas que limitam a eficácia dessa ajuda.

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