Aula 03 Revisada
Aula 03 Revisada
Aula 3
A D ISTRIBUIÇ ÃO N ORMAL – 2¯a PARTE
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!
Se X ∼ N µ ; σ 2 , então
X −µ
Z= (3.1)
σ
tem distribuição N(0; 1).
µ
Note que a transformação X−σ é uma transformação linear,
que é uma transformação biunı́voca. Vejamos como usar esse
resultado para calcular probabilidades de uma v.a. normal qual-
quer.
Consideremos, por exemplo, X ∼ N(1; 4), ou seja, X é uma
v.a. normal com média 1 e variância 4. Suponhamos que se de-
seje calcular Pr(X ≤ 3). Temos a seguinte equivalência de even-
tos:
X −1 3−1
X ≤ 3 ⇐⇒ √ ≤ √
4 4
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3 1 MÓDULO 1
padrão, que é feito com auxı́lio da Tabela 2.1, apresentada na
aula anterior. Completando o cálculo, obtemos:
3−1
Pr(X ≤ 3) = Pr Z ≤ √
4
= Pr(Z ≤ 1)
AULA
= 0, 5 + tab(1)
= 0, 84134
CEDERJ 9
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AULA
Figura 3.2: Cálculo de Pr(−1 ≤ X ≤ 4), X ∼ N(3; 9): curva da Normal
padrão com −1, 33 ≤ Z ≤ 0, 33.
Exemplo 3.2.
blablabl
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Exemplo 3.3.
blablabl
12 C E D E R J Figura 3.4: Cálculo de Pr(X > 7), X ∼ N(5, 1): curva da Normal padrão
com Z > 2.
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3 1 MÓDULO 1
Exemplo 3.4.
blablabl
Se X ∼ N µ ; σ 2 , calcule Pr(µ − σ ≤ X ≤ µ + σ ).
Solução:
Note que essa probabilidade corresponde à probabilidade de
AULA
X estar a uma distância de um desvio padrão da média.
Cálculo usando a Tabela 2.2:
µ −σ −µ X −µ µ +σ −µ
Pr(µ − σ ≤ X ≤ µ + σ ) = Pr ≤ ≤
σ σ σ
= Pr(−1 ≤ Z ≤ 1)
= Φ(1, 0) − Φ(−1, 0)
= 0.84134 − 0.15866 = 0, 68268
Se X ∼ N µ ; σ 2 , calcule Pr(µ − 2σ ≤ X ≤ µ + 2σ ).
Solução:
Note que essa probabilidade corresponde à probabilidade de
X estar a uma distância de dois desvios padrões da média.
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Se X ∼ N µ ; σ 2 , calcule Pr(µ − 3σ ≤ X ≤ µ + 3σ ).
Solução:
Note que essa probabilidade corresponde à probabilidade de
X estar a uma distância de três desvios padrões da média.
Cálculo usando a Tabela 2.2:
µ − 3σ − µ X − µ µ + 3σ − µ
Pr(µ − 3σ ≤ X ≤ µ + 3σ ) = Pr ≤ ≤
σ σ σ
= Pr(−3 ≤ Z ≤ 3)
= Φ(3, 0) − Φ(−3, 0)
= 0.99865 − 0.00135 = 0, 9973
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3 1 MÓDULO 1
Cálculo usando a Tabela 2.1:
µ − 3σ − µ X − µ µ + 3σ − µ
Pr(µ − 3σ ≤ X ≤ µ + 3σ ) = Pr ≤ ≤
σ σ σ
= Pr(−3 ≤ Z ≤ 3)
= tab(3, 0) + tab(3, 0)
AULA
= 2 × 0.49865 = 0, 9973
Exemplo 3.7.
blablabl
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Pr(Z ≤ k) = 0, 90 ⇐⇒
Pr(Z ≤ 0) + Pr(0 < Z ≤ k) = 0, 90 ⇐⇒
0, 5 + Pr(0 < Z ≤ k) = 0, 90 ⇐⇒
Pr(0 < Z ≤ k) = 0, 40 ⇐⇒
tab(k) = 0, 40
Pr(X ≤ k) = 0, 90 ⇐⇒
X −3 k−3
Pr ≤ = 0, 90 ⇐⇒
2 2
k−3
Pr Z ≤ = 0, 90
2
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k−3
Pr Z ≤ = 0, 90 ⇐⇒
2
k−3
Pr(Z ≤ 0) + Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 90 ⇐⇒
2
AULA
k−3
0, 5 + Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 90 ⇐⇒
2
k−3
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 40 ⇐⇒
2
k−3
= 1, 28 ⇐⇒ k = 5, 56
2
Exemplo 3.9.
blablabl
Pr(X ≤ k) = 0, 05 ⇐⇒
X −3 k−3
Pr ≤ = 0, 05 ⇐⇒
2 2
k−3
Pr Z ≤ = 0, 05
2
k−3
Figura 3.6: Pr(Z ≤ 2 ) = 0, 05, então por simetria, Pr(Z ≥ − k−3
2 )=
0, 05 também. C E D E R J 17
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Pr(| X − 3 | ≤ k) = 0, 95 ⇐⇒
Pr(−k ≤ X − 3 ≤ k) = 0, 95 ⇐⇒
Pr (3 − k ≤ X ≤ k + 3) = 0, 95 ⇐⇒
3−k−3 X −3 k+3−3
Pr ≤ ≤ = 0, 95 ⇐⇒
2 2 2
−k k
Pr ≤Z≤ = 0, 95
2 2
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AULA
Figura 3.7: Curva da Normal padrão com −k k
2 ≤ Z ≤ 2.
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Exemplo 3.11.
blablabl
Pr(X ≥ k) = 0, 10 ⇐⇒
X − 2000 k − 2000
Pr ≥ = 0, 10 ⇐⇒
250 250
X − 2000 k − 2000
Pr ≤ = 0, 90 ⇐⇒
250 250
k − 2000
Pr Z ≤ = 0, 90 ⇐⇒
250
k − 2000
Pr(Z ≤ 0) + Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 90 ⇐⇒
250
k − 2000
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 90 − 0, 50 ⇐⇒
250
k − 2000
tab = 0, 40 ⇐⇒
250
k − 2000
= 1, 28 ⇐⇒ k = 2320
250
Os clientes com saldo médio maior ou igual a R$ 2.320, 00
terão tratamento VIP.
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3 1 MÓDULO 1
Pr(X ≤ k) = 0, 05 ⇐⇒
X − 2000 k − 2000
Pr ≤ = 0, 05 ⇐⇒
250 250
k − 2000
Pr Z ≥ − = 0, 05 ⇐⇒
AULA
250
2000 − k
Pr Z ≥ = 0, 05 ⇐⇒
250
2000 − k
tab = 0, 45 ⇐⇒
250
2000 − k
= 1, 64 ⇐⇒ k = 1590
250
Os clientes com saldo médio inferior a R$ 1.590,00 serão
“convidados” a mudar de banco.
Exemplo 3.12. blablabl
Pr(X ≤ 500) = 0, 10 ⇐⇒
X −µ 500 − µ
Pr ≤ = 0, 10 ⇐⇒
20 20
500 − µ
Pr Z ≤ = 0, 10 ⇐⇒
20
500 − µ
Pr Z ≥ − = 0, 10 ⇐⇒
20
µ − 500
Pr Z ≥ = 0, 10 ⇐⇒
20
µ − 500
tab = 0, 40 ⇐⇒
20
µ − 500
= 1, 28 ⇐⇒ µ = 525, 6
20
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A máquina tem de ser regulada com um peso médio de 525,6g
i para que apenas 10% dos pacotes tenham peso inferior a 500g.
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Exemplo 3.13.
blablabl
Pr(D < kI ) = 0, 10 ⇒
D − 200 kI − 200
Pr < = 0, 10 ⇒
2 2
kI − 200
Pr Z < = 0, 10 ⇒
2
kI − 200
Pr Z > − = 0, 10 ⇒
2
200 − kI
Pr Z > = 0, 10 ⇒
2
200 − kI
Pr 0 ≤ Z < = 0, 40 ⇒
2
200 − kI
tab = 0, 40 ⇒
2
200 − kI
= 1, 28 ⇒ kI = 197, 44
2
22 C E D E R J
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Pr(D > kS ) = 0, 15 ⇒
D − 200 kS − 200
Pr > = 0, 15 ⇒
2 2
kS − 200
Pr 0 ≤ Z < = 0, 35 ⇒
2
kS − 200
= 0, 35 ⇒
AULA
tab
2
kS − 200
= 1, 03 ⇒ kS = 202, 06
2
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3 1 MÓDULO 1
Exercı́cio 3.1.
Na distribuição normal X ∼ N(µ , σ 2 ), encontre:
1. Pr(X ≤ µ + 2σ )
2. Pr(|X − µ | ≤ σ )
AULA
3. Pr(|X − µ | ≤ 1, 96σ )
Exercı́cio 3.2.
Suponha que os tempos de vida de duas marcas de aparelhos
elétricos sejam variáveis aleatórias D1 e D2 , onde
D1 ∼ N(42, 36) e D2 ∼ N(45, 9). Se o aparelho deve ser usa-
do por um perı́odo de 45 horas, qual marca deve ser preferida?
E se for por um perı́odo de 49 horas?
Exercı́cio 3.3.
Numa distribuição normal, 31% dos elementos são menores
que 45 e 8% são maiores que 64. Calcular os parâmetros que
definem a distribuição.
Exercı́cio 3.4.
As vendas de um determinado produto têm distribuição apro-
ximadamente normal, com média de 500 unidades e desvio pa-
drão de 50 unidades. Se a empresa decide fabricar 600 unidades
no mês em estudo, qual a probabilidade de que não possa atender
a todos os pedidos desse mês, por estar com a produção esgo-
tada?
Exercı́cio 3.5.
Um produto alimentı́cio é ensacado automaticamente, sendo
o peso médio de 50kg por saco, com desvio padrão de 1,6kg.
Os clientes exigem que, para cada saco fornecido com menos de
48kg, o fornecedor pague uma indenização de 5 u.m.
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Exercı́cio 3.6.
Um teste de aptidão para o exercı́cio de certa profissão exige
uma sequência de operações a serem executadas rapidamente
uma após a outra. Para passar no teste, o candidato deve com-
pletá-lo em, no máximo, 80 minutos.
Admita que o tempo, em minutos, para completar a prova
seja uma variável aleatória normal com média 90 minutos e
desvio padrão 20 minutos.
Exercı́cio 3.7.
O diâmetro X de rolamentos de esfera fabricados por certa
fábrica tem distribuição normal com média 0,6140 e desvio pa-
drão 0,0025. O lucro T de cada esfera depende do seu diâmetro:
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Exercı́cio 3.8.
Uma empresa produz televisores e garante a restituição da
quantia paga se qualquer televisor apresentar algum defeito grave
no prazo de 6 meses.
Ela produz televisores do tipo A, comum, e do tipo B, de
AULA
luxo, com um lucro respectivo de 1.000 u.m. e 2.000 u.m. caso
não haja restituição, e com prejuı́zo de 3.000 u.m. e 8.000 u.m.,
se houver restituição.
Suponha que o tempo para ocorrência de algum defeito grave
seja, em ambos os casos, uma v.a. com distribuição normal com
médias de 9 meses e 12 meses e desvios padrões de 2 meses e 3
meses. Se tivesse que planejar uma estratégia de marketing para
a empresa, você incentivaria as vendas dos aparelhos tipo A ou
tipo B?
Exercı́cio 3.9.
A distribuição dos pesos de coelhos criados em uma granja
pode ser representada por uma distribuição normal com média
de 5kg e desvio padrão de 0,8 kg.
Um abatedouro comprará 5.000 coelhos e pretende classificá-
los de acordo com o peso da seguinte forma: 20% dos leves
como pequenos, os 55% seguintes como médios, os 15% seguin-
tes como grandes e os 10% mais pesados como extras. Quais os
limites de peso para cada classificação?
Exercı́cio 3.10.
Considere uma v.a. X ∼ N(3, 25) :
1. Calcule Pr (−3 ≤ X ≤ 3)
2. Calcule Pr (−2 ≤ X ≤ 8)
Exercı́cio 3.11.
Seja X ∼ N µ , σ 2 . Encontre a mediana e o intervalo in-
terquartil de X .
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Exercı́cio 3.12.
O 90o percentil de uma v.a. N µ , σ 2 é 50, enquanto o
Exercı́cio 3.13.
Uma enchedora automática enche garrafas de acordo com
uma distribuição normal de média 1.000 ml. Deseja-se que no
máximo uma garrafa em 100 saia com menos de 990ml. Qual
deve ser o maior desvio padrão tolerável?
Exercı́cio 3.1.
1.
X −µ µ + 2σ − µ
Pr(X ≤ µ + 2σ ) = Pr ≤
σ σ
= Pr(Z ≤ 2)
= 0, 5 + tab(2) = 0, 97725
2.
Pr(|X − µ | ≤ σ ) = Pr(−σ ≤ X − µ ≤ σ )
σ X −µ σ
= Pr − ≤ ≤
σ σ σ
= Pr(−1 ≤ Z ≤ 1)
= 2 × Pr(0 ≤ Z ≤ 1)
= 2 × tab(1) = 0, 68268
3.
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4.
Pr(µ − kσ ≤ X ≤ µ + kσ ) = 0, 99 ⇔
µ − kσ − µ X − µ µ + kσ − µ
Pr ≤ ≤ = 0, 99 ⇔
σ σ σ
Pr(−k ≤ Z ≤ k) = 0, 99 ⇐⇒
AULA
Pr(0 ≤ Z ≤ k) = 0, 495 ⇐⇒
tab(k) = 0, 495 ⇐⇒ k = 2, 58
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Exercı́cio 3.2.
O aparelho a ser usado tem que ser aquele que apresenta a
maior probabilidade de funcionar pelo menos durante o tempo
necessário.
Caso 1: O tempo necessário é de 45 horas.
D1 − 42 45 − 42
Pr(D1 ≥ 45) = Pr ≥
6 6
= Pr(Z ≥ 0, 5)
= 0, 5 − Pr(0 ≤ Z ≤ 0, 5)
= 0, 5 − tab(0, 5)
= 0, 3085
D2 − 45 45 − 45
Pr(D2 ≥ 45) = Pr ≥
3 3
= Pr(Z ≥ 0) = 0, 5
D1 − 42 49 − 42
Pr(D1 ≥ 49) = Pr ≥
6 6
= Pr(Z ≥ 1, 17)
= 0, 5 − Pr(0 ≤ Z ≤ 1, 17)
= 0, 5 − tab(1, 17) = 0, 1210
D2 − 45 49 − 45
Pr(D2 ≥ 49) = Pr ≥
3 3
= Pr(Z ≥ 1, 33)
= 0, 5 − Pr(0 ≤ Z ≤ 1, 33)
= 0, 5 − tab(1, 33) = 0, 0918
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Logo, o aparelho 1 tem maior probabilidade de funcionar du-
rante as 49 horas necessárias e, portanto, deve ser o escolhido
nesse caso.
Exercı́cio 3.3.
X ∼ N(µ , σ 2 )
AULA
Pr(X < 45) = 0, 31 ⇒
X −µ 45 − µ
Pr < = 0, 31 ⇒
σ σ
45 − µ
Pr Z < = 0, 31 ⇒
σ
45 − µ
Pr Z > − = 0, 31 ⇒
σ
µ − 45
Pr Z > = 0, 31 ⇒
σ
µ − 45
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 19 ⇒
σ
µ − 45
tab = 0, 19 ⇒
σ
µ − 45
= 0, 5 (3.2)
σ
45−µ
Note que a abscissa σ tem de ser negativa, daı́ a inversão de
sinal!
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64 − (45 + 0, 5σ )
= 1, 41 ⇒
σ
64 − 45 − 0, 5σ = 1, 41σ ⇒
1, 91σ = 19 ⇒ σ ≃ 10
e, portanto,
µ = 45 + 0, 5 × 10 = 50
Exercı́cio 3.4.
Seja X = número de unidades vendidas. Então, X ∼ N(500, 502).
Se a empresa fabricou 600 unidades no mês em estudo, a proba-
bilidade de não poder atender à demanda é
X − 500 600 − 500
Pr(X > 600) = Pr >
50 50
= Pr(Z > 2)
= 0, 5 − Pr(0 ≤ Z ≤ 2)
= 0, 5 − tab(2) = 0, 0228
Exercı́cio 3.5.
Seja X = peso do saco em kg. Então, X ∼ N(50; 1, 62 ). Veja
a Figura 3.10.
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3 1 MÓDULO 1
2. Para reduzir o custo para 50 u.m., temos
AULA
Pr(X < 48) = 0, 05 ⇔
X −µ 48 − µ
Pr < = 0, 05 ⇔
1, 6 1, 6
48 − µ
Pr Z < = 0, 05 ⇔
1, 6
48 − µ
Pr Z > − = 0, 05 ⇔
1, 6
µ − 48
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 45 ⇔
1, 6
µ − 48
tab = 0, 45 ⇔
1, 6
µ − 48
= 1, 64 ⇔ µ = 50, 624 kg
1, 6
Veja a Figura 3.10 para ilustração das probabilidades en-
volvidas:
C E D E R J 33
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Exercı́cio 3.6.
Seja T = tempo de execução, em minutos. Então, T ∼ N(90, 202 ).
1.
T − 90 80 − 90
Pr(T ≤ 80) = Pr ≤
20 20
= Pr(Z ≤ −0, 5) = Pr(Z ≥ 0, 5)
= 0, 5 − Pr(0 ≤ Z ≤ 0, 5)
= 0, 5 − tab(0, 5) = 0, 3085
34 C E D E R J
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3 1 MÓDULO 1
2. Os melhores têm de ter tempo menor, ou seja, queremos
determinar k tal que
Pr(T ≤ k) = 0, 05 ⇒
AULA
T − 90 k − 90
Pr ≤ = 0, 05 ⇒
20 20
k − 90
Pr Z ≤ = 0, 05 ⇒
20
k − 90
Pr Z ≥ − = 0, 05 ⇒
20
90 − k
Pr Z ≥ = 0, 05 ⇒
20
90 − k
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 45 ⇒
20
90 − k
tab = 0, 45 ⇒
20
90 − k
= 1, 64 ⇒ k = 57, 2
20
Exercı́cio 3.7.
Seja D = diâmetro dos rolamentos de esfera. Então,
D ∼ N(0, 6140; 0, 00252).
Vamos denotar por B, R e F os eventos “esfera boa”, “esfera
recuperável” e “esfera defeituosa”, respectivamente.
C E D E R J 35
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Pr(R) = Pr [(0, 608 < D < 0, 610) ∪ (0, 618 < D < 0, 620)]
= Pr (0, 608 < D < 0, 610) + Pr (0, 618 < D < 0, 620)
0, 608 − 0, 614 D − 0, 614 0, 610 − 0, 614
= Pr < < +
0, 0025 0, 0025 0, 0025
0, 618 − 0, 614 D − 0, 614 0, 620 − 0, 614
+ Pr < <
0, 0025 0, 0025 0, 0025
= Pr(−2, 4 < Z < −1, 6) + Pr(1, 6 < Z < 2, 4)
= 2 × Pr(1, 6 < Z < 2, 4)
= 2 × [tab(2, 4) − tab(1, 6)]
= 2 × [0, 4918 − 0, 4452] = 0, 0932
Logo,
Exercı́cio 3.8.
Defina as seguintes variáveis aleatórias:
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Temos que
TA ∼ N(9, 22 )
TB ∼ N(12, 32 )
TA − 9 6 − 9
AULA
Pr (TA > 6) = Pr >
2 2
= Pr(Z > −1, 5)
= Pr(−1, 5 < Z < 0) + Pr(Z ≥ 0)
= Pr(0 < Z < 1, 5) + 0, 5
= tab(1, 5) + 0, 5 = 0, 9332
TB − 12 6 − 12
Pr (TB > 6) = Pr >
3 3
= Pr(Z > −2, 0)
= Pr(−2, 0 < Z < 0) + Pr(Z ≥ 0)
= Pr(0 < Z < 2, 0) + 0, 5
= tab(2, 0) + 0, 5 = 0, 9772
x 1000 -3000
Pr(LA = x) 0,9332 0,0668
x 2000 -8000
Pr(LB = x) 0,9772 0,0228
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Exercı́cio 3.9.
Defina a v.a. X = peso dos coelhos. Então, X ∼ N(5; 0, 82 ).
Vamos denotar por a, b e c os limites para as classes de peso.
Pr(X < a) = 0, 20 ⇔
X −5 a−5
Pr < = 0, 20 ⇔
0, 8 0, 8
a−5
Pr Z < = 0, 20 ⇔
0, 8
a−5
Pr Z > − = 0, 20 ⇔
0, 8
5−a
Pr Z > = 0, 20 ⇔
0, 8
5−a
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 30 ⇔
0, 8
5−a
tab = 0, 30 ⇔
0, 8
5−a
= 0, 84 ⇔ a = 4, 328
0, 8
Pr(X < b) = 0, 75 ⇔
X −5 b−5
Pr < = 0, 75 ⇔
0, 8 0, 8
b−5
Pr Z < = 0, 75 ⇔
0, 8
b−5
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 25 ⇔
0, 8
b−5
tab = 0, 25 ⇔
0, 8
b−5
= 0, 67 ⇔ b = 5, 536
0, 8
38 C E D E R J
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3 1 MÓDULO 1
Pr(X < c) = 0, 90 ⇔
X −5 c−5
Pr < = 0, 90 ⇔
0, 8 0, 8
c−5
Pr Z < = 0, 90 ⇔
0, 8
c−5
AULA
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 40 ⇔
0, 8
c−5
tab = 0, 40 ⇔
0, 8
c−5
= 1, 28 ⇔ c = 6, 024
0, 8
Exercı́cio 3.10.
X ∼ N(3, 25) :
1.
−3 − 3 X − 3 3 − 3
Pr (−3 ≤ X ≤ 3) = Pr ≤ ≤
5 5 5
= Pr(−1, 2 ≤ Z ≤ 0)
= Pr(0 ≤ Z ≤ 1, 2)
= tab(1, 2) = 0, 38493
2.
−2 − 3 X − 3 8 − 3
Pr (−2 ≤ X ≤ 8) = Pr ≤ ≤
5 5 5
= Pr(−1 ≤ Z ≤ 1)
= Pr(−1 ≤ Z ≤ 0) + Pr(0 ≤ Z ≤ 1)
= 2 × Pr(0 ≤ Z ≤ 1)
= 2 × tab(1, 0) = 0, 68268
C E D E R J 39
i i
i i
Pr(X > k) = 0, 05 ⇐⇒
X −3 k−3
Pr > = 0, 05 ⇐⇒
5 5
k−3
Pr Z > = 0, 05 ⇐⇒
5
k−3
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 45 ⇐⇒
5
k−3
tab = 0, 45 ⇐⇒
5
k−3
= 1, 64 ⇐⇒ k = 11, 2
5
Pr(X > k) = 0, 80 ⇐⇒
X −3 k−3
Pr > = 0, 80 ⇐⇒
5 5
k−3
Pr Z > = 0, 80 ⇐⇒
5
k−3
Pr ≤ Z ≤ 0 + Pr(Z > 0) = 0, 80 ⇐⇒
5
k−3
Pr 0 ≤ Z ≤ − + 0, 5 = 0, 80 ⇐⇒
5
3−k
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 30 ⇐⇒
5
3−k
tab = 0, 30
5
3−k
= 0, 84 ⇐⇒ k = −1, 2
5
Exercı́cio 3.11.
Como a distribuição normal é simétrica, resulta que Q2 = µ
(a média, a mediana e a moda sempre coincidem numa distribuição
simétrica unimodal).
40 C E D E R J
i i
i i
3 1 MÓDULO 1
Pr(X < Q1 ) = 0, 25 ⇐⇒
X −µ Q1 − µ
Pr < = 0, 25 ⇐⇒
σ σ
Q1 − µ
Pr Z < = 0, 25 ⇐⇒
σ
AULA
Q1 − µ
Pr Z > − = 0, 25 ⇐⇒
σ
µ − Q1
Pr Z > = 0, 25 ⇐⇒
σ
µ − Q1
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 5 − 0, 25 ⇐⇒
σ
µ − Q1
tab = 0, 25 ⇐⇒
σ
µ − Q1
= 0, 67 ⇐⇒
σ
Q1 = µ − 0, 67σ
Pr(X > Q3 ) = 0, 25 ⇔
X −µ Q3 − µ
Pr > = 0, 25 ⇔
σ σ
Q3 − µ
Pr Z > = 0, 25 ⇔
σ
Q3 − µ
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 25 ⇔
σ
Q3 − µ
tab = 0, 25 ⇐⇒
σ
Q3 − µ
= 0, 67 ⇐⇒
σ
Q3 = µ + 0, 67σ
Logo,
Exercı́cio 3.12.
Temos que P90 = 50 e P15 = 25. Logo, a média tem de estar
entre 25 e 50.
C E D E R J 41
i i
i i
P90 = 50 ⇒
Pr(X < 50) = 0, 90 ⇒
X −µ 50 − µ
Pr < = 0, 90 ⇒
σ σ
50 − µ
Pr Z < = 0, 90 ⇒
σ
50 − µ
Pr(Z ≤ 0) + Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 90 ⇒
σ
50 − µ
0, 5 + Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 90 ⇒
σ
50 − µ
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 40 ⇒
σ
50 − µ
tab = 0, 40 ⇒
σ
50 − µ
= 1, 25 ⇒
σ
µ = 50 − 1, 25σ
P15 = 25 ⇒
Pr(X < 25) = 0, 15 ⇒
X −µ 25 − µ
Pr < = 0, 15 ⇒
σ σ
25 − µ
Pr Z < = 0, 15 ⇒
σ
25 − µ
Pr Z > − = 0, 15 ⇒
σ
µ − 25
Pr Z > = 0, 15 ⇒
σ
µ − 25
Pr 0 ≤ Z ≤ = 0, 35 ⇒
σ
µ − 25
tab = 0, 35 ⇒
σ
µ − 25
= 1, 04 ⇒
σ
µ = 25 + 1, 04σ
µ = 50 − 1, 25σ
µ = 25 + 1, 04σ
42 C E D E R J
i i
i i
3 1 MÓDULO 1
Daı́ resulta que
50 − 1, 25σ = 25 + 1, 04σ =⇒
25 = (1, 25 + 1, 04) σ =⇒
σ = 10, 92
AULA
Logo,
µ = 50 − 1.25 × 10.92 = 36, 35
Exercı́cio 3.13.
Seja X = “conteúdo da garrafa (em ml)”, então X ∼ N(1000; σ 2 ).
Queremos que Pr(X < 990) ≤ 0, 01.
Seja σ0 o valor do desvio padrão de X tal que
Pr(X < 990) = 0, 01. Então, qualquer valor de σ tal que σ < σ0
resulta em
Pr(X < 990) < 0, 01.
Veja a Figura 3.12.
A cauda inferior da distribuição corresponde a Pr(X < 990)
e quanto menor σ , menor essa probabilidade.
C E D E R J 43
i i
i i
Logo,
Pr(X < 990) ≤ 0, 01 ⇐⇒
X − 1000 990 − 1000
Pr < ≤ 0, 01 ⇐⇒
σ σ
990 − 1000
Pr Z < ≤ 0, 01 ⇐⇒
σ
990 − 1000
Pr Z > − ≤ 0, 01 ⇐⇒
σ
10
Pr Z > ≤ 0, 01 ⇐⇒
σ
10
Pr 0 ≤ Z ≤ ≥ 0.5 − 0.01 = 0, 49 ⇐⇒
σ
10
tab ≥ 0, 49 ⇐⇒
σ
10
≥ 2, 33 ⇐⇒
σ
10
σ≤ = 4, 2918
2.33
44 C E D E R J
i i