Apostila Eletronica Aplicada
Apostila Eletronica Aplicada
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
APOSTILA VA
D
ER
DE
ES
R
S
ELETRÔNICA APLICADA
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
Curso de Eletrônica
R
EP
R
S
LIÇÃO 1: SEMICONDUTORES
TO
EN
* Materiais Semicondutores
AM
* Dopagem
N
* Condutibilidade
EI
* Exercícios para memorização
TR
LIÇÃO 2: DIODOS
P
O
* Diodos Retificadores
-T
* Diodo Emissor de Luz - LED
S
O
* Diodo Zenner
D
VA
* Diodo Varicap
ER
LIÇÃO 3: RETIFICADORES
R
* Tipos de Retificadores
S
TO
* Diodos Retificadores
EI
LIÇÃO 4: FILTROS
IB
O
- Filtro LC
R
- Filtro RLC
- Filtro CRC
* Exercícios para memorização
S
TO
* Reguladores de Tensão Integrados
EN
- Reguladores Fixos
AM
- Reguladores Ajustáveis
N
LIÇÃO 6: TRANSISTORES
EI
TR
* História dos transistores
P
* Transistor de Unijunção
O
-T
* Estrutura
S
* Simbologia
O
D
* Funcionamento VA
* Correntes do Transistor
ER
* Ganho do Transistor
ES
* Polarização
R
S
* Estados do Transistor
-D
- Escolha do Transistor
ID
IB
- Cálculo do Resistor RB
O
PR
LIÇÃO 8: AMPLIFICADORES
* Configuração dos Transistores
- Emissor-Comum
S
TO
- Base-Comum
EN
- Coletor-Comum
AM
* Amplificadores de Pequenos Sinais
N
- Amplificação
EI
TR
- Sinal Elétrico
P
- Emissor-Comum
O
-T
- Coletor-Comum
S
- Base-Comum
O
D
* Amplificadores de Potência VA
- Classes de Amplificadores
ER
* Distorção no s Amplificadores
ES
- Distorção Harmônica
R
S
LIÇÃO 01 – SEMICONDUTORES
Introdução
S
TO
EN
Nesta lição você iniciará os estudos dos materiais semicondutores, conhecendo seu
princípio de construção e comportamento quando submetidos a uma tensão elétrica.
AM
Para o bom aproveitamento desta lição, é importante que você recorde os conceitos
básicos sobre átomos, camada de valência e elétrons livres.
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
1. Materiais Semicondutores
S
química.
TO
O carbono é um exemplo típico de material semicondutor, pois, dependendo da forma
como os átomos estão arranjados, o material pode se tornar isolante (diamante) ou
EN
condutor (grafite).
AM
Os materiais semicondutores são constituídos de átomos tetravalentes, ou seja, que
possuem 4 elétrons na última camada.
N
O silício e o germânio são exemplos de materiais semicondutores. Os átomos que
EI
possuem 4 elétrons na última camada tendem a se agruparem segundo uma forma
TR
cristalina. Neste tipo de formação, cada átomo se combina com outros, fazendo com
que cada elétron da camada de valência pertença a dois átomos simultaneamente.
P
Esse tipo de ligação é chamado de ligação covalente (figura abaixo).
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
Um material com essa formação atômica é altamente estável e por isso isolante, já
que tem bem “amarrados” todos os elétrons da última órbita. Contudo, se esse
EI
2. Dopagem
A
ID
S
TO
Um exemplo de átomo penta valente é o fósforo (P). Dos cinco elétrons da última
camada do átomo de fósforo, apenas quatro encontrarão um par para a formação das
EN
ligações covalentes. O quinto elétron, não pertencendo a nenhuma ligação covalente,
pode se libertar facilmente do núcleo, tornando-se um portador livre de cargas
AM
elétricas.
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
Mesmo após o processo de dopagem, a quantidade de prótons e elétrons permanece
a mesma; portanto, o material é eletricamente neutro.
ER
bateria.
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
Caso a dopagem seja realizada com átomos trivalentes (com 3 elétrons na última
camada), uma nova estrutura é formada, chamada de material semicondutor tipo P.
S
Um exemplo de átomo trivalente é o índio (In). Neste tipo de dopagem verifica-se a
TO
falta de um elétron para que os átomos tetravalentes se combinem. Essa falta de
elétrons chama-se lacuna. Da mesma forma que no semicondutor tipo N, o número
EN
de prótons e elétrons permanece o mesmo; portanto, o semicondutor tipo P é também
eletricamente neutro.
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
S
TO
3.1 Temperatura
EN
Quando a temperatura em um material semicondutor aumenta, a energia térmica faz
AM
com que algumas ligações covalentes se desfaçam, ocasionando o aparecimento de
N
portadores livres de energia.
EI
Com um maior número de portadores livres, existe a possibilidade de circulação de
TR
maiores correntes elétricas no cristal. Sendo assim, os materiais semicondutores
apresentam uma característica chamada dependência térmica, que influencia
P
diretamente no comportamento do componente eletrônico.
O
-T
3.2 Intensidade da Dopagem
S
A condução da corrente elétrica nos materiais semicondutores depende dos
O
portadores livres de carga na estrutura cristalina.
D
Portanto, a intensidade da dopagem influencia diretamente na condutibilidade do
VA
material.
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
1 - Silício e germânio são exemplos de materiais:
TO
( ) a) isolantes;
EN
( ) b) semicondutores;
( ) c) condutores;
AM
( ) d) todas as alternativas estão corretas;
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
N
EI
2 - Os átomos dos materiais semicondutores possuem na última camada:
TR
( ) a) 5 elétrons;
( ) b) 3 elétrons;
P
( ) c) 6 elétrons;
O
( ) d) 4 elétrons;
-T
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
S
O
3 - Dopagem é um processo para:
D
( ) a) atribuir uma certa condutibilidade ao material semicondutor;
VA
( ) b) tornar o material semicondutor um isolante perfeito;
( ) c) retirar elétrons do material semicondutor;
ER
( ) a) elétrons livres;
Ç
( ) b) lacunas;
U
( ) c) prótons;
D
( ) d) nêutrons;
O
( ) b) lacunas;
( ) c) prótons;
( ) d) nêutrons;
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
S
TO
( ) d) as alternativas (a) e (b) estão corretas;
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
TO
Introdução
EN
AM
Nesta lição você irá estudar os diodos semicondutores, diodos zener, diodos
emissores de luz e varicap, que são componentes construídos a partir dos materiais
N
semicondutores.
EI
Nosso objetivo é que você compreenda a forma correta de aplicar esses componentes
TR
nos circuitos eletrônicos, respeitando suas limitações elétricas.
Para melhor entendimento desta lição, é importante a assimilação dos conceitos de
P
materiais semicondutores.
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
1. Diodos Retificadores
1.1 Junção PN
S
TO
A junção de um material semicondutor tipo N com um material tipo P é denominada
junção PN, estrutura básica para muitos componentes eletrônicos como o diodo
EN
retificador. Após a junção dos dois materiais ocorre um processo de recombinação na
AM
região da junção. Os elétrons da região N tendem a se difundirem para a região P.
Forma-se então, na junção, uma região onde não existem portadores de carga,
N
chamada de região de depleção.
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
retificador. Esses terminais são chamados de ânodo (cristal P) e cátodo (cristal N).
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
Obs.: não é possível medir a barreira de potencial nos terminais do diodo, pois esta
ÃO
tensão existe apenas na região da junção. Segundo a norma NBR 12526, o símbolo
do diodo é o mostrado na figura abaixo.
Ç
U
D
O
R
EP
R
A identificação dos terminais do diodo pode aparecer por meio do símbolo impresso
sobre o seu encapsulamento, ou um anel indicando o terminal cátodo (figura abaixo).
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
Existem diferentes tipos de encapsulamentos para os diodos, determinados por suas
P
aplicações e características elétricas.
O
-T
1.2 Polarização do Diodo
S
O comportamento do diodo depende de como a tensão é aplicada aos seus terminais,
O
ou seja, depende da sua polarização.
D
VA
1.2.1 Polarização Direta
ER
ao cátodo.
R
S
TO
EI
IR
-D
A
Na polarização direta, o polo negativo da bateria faz com que os elétrons livres do
ID
terminais do diodo for superior à barreira de potencial (0,7 V Si, 0,3 V Ge), os elétrons
O
elétrica.
Obs.: para melhor entendimento, essa análise foi feita levando-se em consideração o
Ç
sentido real da corrente elétrica, do polo negativo para o polo positivo. O diodo em
U
elétrica.
O
R
EP
R
S
TO
EN
AM
A barreira de potencial faz com que, na polarização direta, apareça nos terminais do
N
diodo uma queda de tensão. Na maioria dos casos o diodo é utilizado com tensões
EI
maiores que 0,7 V, portanto, a queda de tensão não provoca erros significativos nos
TR
circuitos.
P
1.2.2 Polarização Reversa
O
-T
A polarização reversa caracteriza-se pela aplicação de um potencial positivo no cátodo
em relação ao ânodo.
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
atraídos pelos polos da fonte. Com o afastamento dos portadores livres da região da
IR
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
O diodo possui características elétricas que devem ser observadas quando da sua
P
aplicação:
O
-T
Corrente direta nominal - If (Intensity forward).
Essa característica representa o valor máximo de corrente que o diodo suporta,
S
quando polarizado diretamente.
O
D
Tensão reversa máxima - Vr (Voltage reverse). VA
É a tensão máxima que o diodo suporta quando polarizado reversamente.
ER
Essas características variam para cada tipo de diodo e são fornecidas pelo fabricante.
Esses valores, quando superados, causam danos irreversíveis ao componente como a
ES
A maioria dos multímetros digitais possui, na chave seletora, uma posição para teste
EI
condições.
EP
R
S
TO
O LED é um diodo feito com arsenieto de gálio (GaAs), de modo que a corrente, ao
EN
circular no sentido direto pelos cristais, promove transições eletrônicas diretas,
AM
resultado na emissão de fótons (luz). Esta luz pode ter diferentes comprimentos de
onda, responsáveis pelas diferentes cores emitidas pelos LEDs.
N
Dentre as cores mais comuns dos LEDs destacamos o vermelho, o verde, o amarelo e
EI
o infravermelho (usado em controles remotos).
TR
P
O
O LED é utilizado como dispositivo de sinalização e suas vantagens são enormes em
-T
relação às lâmpadas:
• baixo custo;
S
• baixo consumo de energia;
O
• baixa dissipação de calor;
D
• alta durabilidade. VA
ER
Para que o LED possa emitir luz, ele deve ser polarizado diretamente e a corrente
-D
S
TO
EN
Onde:
Vcc: tensão com a qual o LED será alimentado
AM
Vd: queda de tensão do LED (valor típico: 1,6 V)
Id: corrente do LED (máx. 20 mA)
N
EI
Os LEDs podem ser encontrados em vários formatos (figura abaixo).
TR
P
O
-T
S
O
D
3. Diodo Zener VA
ER
O diodo zener é um diodo especial utilizado como regulador de tensão. Seu símbolo,
de acordo com a NBR 12526/92, é mostrado na figura abaixo.
ES
R
S
TO
EI
IR
Tensão zener (Vz) – É o valor de tensão no qual o diodo zener entra em condução,
quando polarizado reversamente. Os valores da tensão zener são fornecidos pelo
fabricante e podem ser consultados nos catálogos técnicos (data books).
Potência zener (Pz) – É a potência que o zener dissipa, quando percorrido por uma
corrente reversa. Seu valor é expresso pela fórmula:
S
TO
EN
AM
Onde:
Pz: potência zener
N
Iz: corrente zener
EI
Vz: tensão zener
TR
No mercado são comuns diodos zener com potências de 400 mW e 1 W.
P
O
-T
S
O
D
Coeficiente de temperatura (mV/°C)
VA
Os materiais semicondutores sofrem influência da temperatura, por isso a tensão
zener se modifica com a variação da temperatura. A relação entre a temperatura e a
ER
Corrente zener máxima (Iz máx.) – É o valor máximo de corrente que o diodo zener
suporta, quando em condução, na polarização reversa. Seu valor é dado pela fórmula:
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Por questão de segurança não é aconselhável que a corrente no zener chegue a 70%
Ç
Corrente zener mínima (Iz mín.) – É o valor mínimo de corrente necessário para que
O
o zener mantenha estável a tensão nos seus terminais. Seu valor é dado pela fórmula:
R
EP
R
4. Diodo Varicap
S
por uma junção PN, quando polarizada reversamente.
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
Conforme estudado nos diodos semicondutores, ao polarizar uma junção PN
O
reversamente, a região de depleção aumenta de acordo com a tensão reversa
D
aplicada. VA
O valor da capacitância apresentada pelo diodo varicap depende do valor dessa
ER
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
Exercícios para Memorizar.
ER
ES
( ) a) ânodo e coletor;
( ) b) cátodo e base;
A
( ) c) emissor e ânodo;
ID
( ) d) ânodo e cátodo;
IB
3 - Barreira de potencial é:
( ) a) uma ddp que surge na região da junção;
ÃO
( ) a) retificador;
EP
( ) b) regulador de tensão;
R
( ) c) amplificador;
( ) d) limitador de corrente;
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
5 - Associe as colunas:
S
TO
6 - Calcule a corrente Iz máx. e Iz mín. dos diodos abaixo:
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
LIÇÃO 03 – RETIFICADORES
ER
ES
Introdução
R
S
TO
Nesta lição você irá estudar o funcionamento dos circuitos retificadores, usados na
transformação da corrente alternada em corrente contínua.
EI
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
1. Tipos de Retificadores
ER
ES
completa.
Esses circuitos são utilizados na transformação de onda senoidal em onda contínua.
S
TO
2. Diodos Retificadores
A
ID
Lembramos ainda que um diodo considerado como ideal pode trabalhar diretamente
R
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
Na retificação de meia onda aproveita-se apenas meio ciclo de tensão de entrada (um
EI
Obs.: neste semiciclo o diodo retificador está polarizado diretamente, portanto ocorrerá
D
S
TO
EN
AM
N
Neste semiciclo o diodo retificador estará polarizado reversamente, portanto ocorrerá o
EI
bloqueio de corrente e a tensão não aparecerá na carga RL. Como você pode
TR
perceber, o diodo retificador, quando polarizado em tensão CA, só conduz corrente
quando está polarizado diretamente, ou seja, somente no semiciclo positivo da
P
senóide.
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
circulação de corrente.
R
S
TO
EN
AM
A tensão na carga RL será a tensão de entrada subtraída da tensão no diodo D1 (0,7
N
V para o diodo de silício ou 0,3 V para diodo de germânio).
EI
TR
P
O
-T
O próximo semiciclo é o negativo, que ocorre de 180o a 360o. Nessa condição, a
entrada A estará negativa em relação à entrada B, ou seja, o diodo D1 estará
S
polarizado reversamente e bloqueará a passagem de corrente.
O
É importante frisar que estamos considerando um diodo ideal, que não tem corrente
D
VA
de fuga quando polarizado reversamente. Tratando-se de um diodo real, ao ser
polarizado reversamente, ocorre o aparecimento de uma pequena corrente de fuga, da
ER
Para este tipo de retificador, se forem considerados vários semiciclo, a forma de onda
ID
Observe que somente um dos semiciclo de um ciclo completo passa para a carga RL.
O semiciclo negativo aparece sobre o diodo, como mostra a figura abaixo.
R
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
Situações 1, 3 e 5 diodo conduzindo.
O
-T
Situações 2 e 4 diodo bloqueado.
S
As formas de ondas mostram que a tensão na carga é contínua e pulsante, pois
O
sempre flui no mesmo sentido, não mais alternando em semiciclo positivos e
D
negativos. Esse tipo de retificador apresenta alguns inconvenientes, tais como:
VA
• a tensão de saída é pulsante, o que difere de uma tensão contínua pura, limitando
ER
Na retificação de meia onda, como já foi dito, tanto a tensão como a corrente de saída
são pulsantes. Isto implica que na saída alternam-se períodos de existência e
Ç
U
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
Para se calcular os valores de tensão e corrente média são utilizadas as seguintes
-T
equações:
S
Tensão contínua média na saída
O
D
VA
ER
Onde:
EI
O retificador de onda completa é um tipo de circuito que fornece uma tensão contínua
Ç
retificador em ponte.
R
S
TO
EN
AM
Ao analisar o funcionamento desse circuito, observa-se que a tensão no secundário do
N
transformador estará invertendo a polaridade constantemente, devido à tensão
EI
senoidal de entrada. Portanto, no circuito, cada semiciclo polariza diretamente um dos
TR
diodos, levando-o à condução. Fazendo uma análise separada dos semiciclo da
tensão de entrada, será muito fácil compreender o funcionamento desse tipo de
P
retificador. É importante ainda ressaltar que a derivação central deve estar localizada
O
exatamente na metade do número de espiras do secundário do transformador,
-T
garantindo que as tensões nos diodos D1 e D2 sejam de mesmo valor.
S
O
4.1.1 Primeiro Semiciclo
D
VA
Considerando o primeiro semiciclo como positivo, ocorrerá a polarização direta do
diodo D1, fazendo-o conduzir corrente, enquanto que o diodo D2 estará polarizado
ER
bloqueio. A corrente agora fluirá pelo diodo D2, através da carga RL, para o terminal
R
de referência do transformador.
EP
R
S
TO
EN
AM
Analisando a forma de onda na carga após vários semiciclo, nota-se que este tipo de
N
retificador é chamado de retificador de onda completa pelo fato de entregar à carga os
EI
dois semiciclo da senóide de entrada.
TR
• Diodo D1 −−> semiciclo positivo −−> para carga RL
P
• Diodo D2 −−> semiciclo negativo −−> para carga RL
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
referente à queda de tensão causada pelos diodos (0,7 V para o silício e 0,3 V para o
IB
germânio), pois essa queda de tensão não será relevante no cálculo dos valores finais
de tensão. Portanto, para se determinar a tensão contínua média na carga, usaremos
O
a seguinte equação:
PR
ÃO
Ç
S
carga (Vcc e Icc) para retificadores de onda completa.
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
Vcc = 24 . 0,9
EI
Vcc = 21,6 V
IR
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
Para este caso, onde a tensão de entrada é menor que 10 VCA, aplicam-se as
seguintes equações:
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
S
TO
Este tipo de retificador, que é o modelo mais utilizado, também é conhecido como
ponte retificadora, sendo encontrado à venda montado em um único bloco.
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
Na retificação em ponte são utilizados quatro diodos e o funcionamento é facilmente
S
compreendido, pois se baseia na condução de corrente por dois diodos em cada
O
semiciclo. A explicação novamente será dada analisando-se separadamente os
D
semiciclo positivo e negativo da tensão de entrada.VA
4.2.1 Semiciclo Positivo
ER
ES
S
TO
EN
AM
N
No semiciclo negativo a tensão positiva estará no terminal inferior do circuito devido à
EI
inversão da polaridade da tensão de entrada. A inversão de polaridade faz com que os
TR
diodos D2 e D4 estejam polarizados diretamente, conduzindo corrente através da
carga RL, enquanto os diodos D1 e D3 ficam com polaridade reversa, bloqueando a
P
passagem de corrente. É importante observar que a retificação em ponte entrega à
O
carga os dois semiciclo, como acontece na retificação de onda completa com
-T
derivação central.
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
Para se calcular a tensão contínua média de saída é necessário considerar que cada
semiciclo aparece na saída devido à condução simultânea de dois diodos, o que leva a
duas quedas de tensões (0,7 V ou 0,3 V). Desta forma, a tensão de saída será menor
que a tensão de entrada em 1,4 V ou 0,6 V (duas vezes a queda de tensão do diodo
S
TO
de silício ou do diodo de germânio).
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
equação:
-D
A
ID
IB
equação:
ÃO
Ç
U
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
Considerando para o circuito que os diodos retificadores são de silício, teremos:
P
O
-T
S
O
D
Onde: VA
ER
Vcap = 16,97 V
R
Então:
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
( ) a) capacitor;
TO
( ) b) transformador;
EN
( ) c) diodo;
( ) d) transistor;
AM
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
N
2 - Nome dado ao processo de transformação de tensão alternada em tensão
EI
contínua:
TR
( ) a) polarização;
P
( ) b) retificação;
O
( ) c) indução;
-T
( ) d) filtragem;
S
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
O
D
3 - Qual é o nome do retificador onde são aproveitados na saída os dois semiciclo da
VA
entrada?
Responda:
ER
ES
R
da entrada?
TO
Responda:
EI
IR
-D
( ) a) 1
ID
( ) b) 2
IB
( ) c) 5
O
( ) d) 4
PR
7 - Qual é o nome dado ao retificador mais simples, que tem suas aplicações limitadas
R
Responda:
R
8 - Considerando um retificador de meia onda que está sendo alimentado por uma
fonte de 24 Vca, qual é a tensão contínua de saída?
Responda:
S
TO
EN
9 - Considerando um retificador de onda completa para o exercício anterior, qual é a
AM
tensão contínua de saída?
Responda:
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
LIÇÃO 04 – FILTROS
Introdução
S
TO
EN
Nesta lição você estudará os filtros usados nos circuitos retificadores, necessários
para transformar a tensão contínua pulsante em tensão contínua pura.
AM
Como já vimos, nos retificadores de meia onda e onda completa, a tensão contínua
média na saída gerada por esses circuitos é pulsante, o que limita suas aplicações,
N
pois a grande maioria dos equipamentos eletrônicos necessitam tensões contínuas
EI
puras. Devido a este agravante, os retificadores convencionais possuem uma
TR
aplicação limitada, tais como freio eletromagnético em motores elétricos, carregadores
de baterias, etc. Para aproximar o sinal de tensão retificada por um retificador a uma
P
tensão contínua pura, necessitamos acrescentar um filtro ao circuito retificador.
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
Este retificador de meia onda terá sua tensão contínua de saída muito próxima de uma
P
tensão contínua pura, devido à colocação do capacitor em paralelo com a carga.
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
Após o capacitor se carregar com a tensão de pico da fonte, o diodo para de conduzir.
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
No ponto em que a tensão de entrada atinge seu valor máximo, o capacitor estará com
R
a tensão de pico armazenada em suas placas. A partir desse ponto, então, a carga
S
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
Este retificador com filtro que apresentamos composto de um único capacitor, não é
ES
Outra forma para se reduzir a ondulação na saída é aplicar o capacitor como filtro em
-D
capacitor é carregado com uma frequência duas vezes maior, enquanto que o tempo
ID
menor, tornando a tensão contínua de saída mais próxima de uma tensão contínua
pura.
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
• capacitância do capacitor;
• corrente absorvida pela carga;
S
TO
• tempo que o capacitor permanece descarregando.
EN
3. Tensão Contínua Média nos Retificadores com Filtro
AM
Para se calcular a tensão contínua média na saída dos retificadores com filtro utiliza-
N
se a seguinte equação:
EI
TR
P
O
-T
S
Onde:
O
Vcc: tensão contínua média na saída;
D
Vp: tensão de pico; VA
Vond: tensão de ondulação.
ER
S
ondulação na saída, e esta tem relação com o tipo de retificador, a capacitância do
TO
capacitor e a corrente requerida pela carga. Esses fatores influenciam na tensão de
ondulação de saída, o que torna difícil a formulação de uma equação precisa, que
EN
determine o valor do capacitor a ser usado para uma tensão preestabelecida.
AM
Somente devido à grande tolerância dos capacitores eletrolíticos é que se pode
formular uma equação simplificada para determinar de maneira muito próxima o valor
N
do capacitor, sendo utilizada essa equação em filtros que proporcionem uma
EI
ondulação de até 20%. A equação mencionada é:
TR
P
O
-T
S
Onde:
O
C: valor do capacitor em microfarads (F);
D
T: período de descarga do capacitor; VA
Imáx: corrente máxima da carga em ampères;
ER
Tensão de saída = 24 V
S
TO
Imáx = 200 mA
Vond = 3 V
EN
Determine o valor do capacitor para que a fonte tenha essas características.
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
Se desenvolvermos os cálculos para uma fonte de onda completa com os mesmos
O
D
dados, teremos:
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
5.1 Filtro LC
O
PR
A utilização do indutor garante uma melhor filtragem que a obtida nos retificadores que
usam somente capacitor. A indutância faz com que a corrente de saída não sofra
variações bruscas, mesmo que nos terminais do indutor apareça grande variação de
tensão.
A aplicação deste tipo de filtro se faz necessária quando a resistência da carga variar,
S
TO
pois assim a tensão contínua de saída terá menor variação.
Para se reduzir ainda mais a ondulação na saída, deve-se adicionar um segundo
EN
indutor e capacitor, formando um filtro com duas seções LC.
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
A desvantagem deste tipo de filtro é que apresenta, em sua saída, uma tensão
contínua menor se comparada ao filtro com capacitor de entrada.
ER
ES
Para se conseguir uma tensão contínua de saída maior que a apresentada pelo filtro
S
capacitor).
D
O
R
EP
R
Este filtro é aplicado em circuitos nos quais a carga solicite pequeno fluxo de corrente.
Em casos nos quais a carga necessite de fluxo de corrente maior, a eficiência do filtro
RC diminui. Em fonte de alimentação de potência reduzida, o baixo custo dos
resistores em relação ao dos indutores faz com que os filtros RC sejam mais atrativos,
uma vez que nestes casos a eficiência não é um fator importante.
S
TO
O quadro a seguir faz uma comparação entre os filtros estudados até aqui.
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
( ) a) diodo;
TO
( ) b) transformador;
EN
( ) c) capacitor;
( ) d) resistor;
AM
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
N
2 - Em um retificador que utiliza um capacitor como filtro, para melhorarmos a
EI
qualidade da tensão de saída devemos:
TR
( ) a) trocar o capacitor por outro de capacitância maior;
P
( ) b) trocar o capacitor por outro de capacitância menor;
O
( ) c) retirar o capacitor do circuito;
-T
( ) d) colocar dois capacitores de mesmo valor, em série no circuito;
S
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
O
D
3 - Represente um circuito retificador de meia onda com um capacitor como filtro.
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
S
TO
EN
AM
6 - Nos retificadores de onda completa, o capacitor empregado como filtro é carregado
N
com uma frequência maior que no retificador de meia onda. Qual é o valor dessa
EI
frequência?
TR
( ) a) 60 Hz
P
O
( ) b) 120 Hz
-T
( ) c) 180 Hz
( ) d) 100 Hz
S
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
O
D
7 - Influencia na ondulação de saída de um retificador:
VA
( ) a) capacitância do capacitor;
ER
9 - Tipo de filtro utilizado quando se requer uma tensão de saída de melhor qualidade
ÃO
( ) a) filtro RLC;
D
( ) b) filtro LC;
O
( ) c) filtro CRC;
R
10 - Tipo de filtro que fornece elevado grau de filtragem que é aplicado quando a carga
solicita baixa corrente:
( ) a) filtro CLC;
S
TO
( ) b) filtro LC;
( ) c) filtro CRC;
EN
( ) d) filtragem com capacitor;
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
AM
11 - Preencha as lacunas com V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas:
N
EI
a) ( ) No retificador de meia onda com filtro o capacitor é carregado somente uma vez
TR
a cada ciclo de entrada.
b) ( ) Em um circuito retificador com filtro LC a tensão contínua de saída tem seu valor
P
O
próximo à tensão de pico de entrada e uma alta ondulação na saída.
-T
c) ( ) O tempo de carga do capacitor influencia na ondulação de saída.
d) ( ) A tensão de saída em um retificador com filtro LC tem praticamente o mesmo
S
valor da tensão de pico de entrada.
O
e) ( ) nenhuma das alternativas anteriores.
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
TO
Nesta lição objetivamos que você compreenda o funcionamento do regulador de
EN
tensão com diodo zener e com circuito integrado, famílias 78 e 79xx, aplicando-os em
fonte de alimentação, com o intuito de obter uma saída de tensão fixa, cujo valor é
AM
determinado por estes elementos.
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
TO
• manter a tensão de saída estável, independentemente das variações da corrente na
carga;
EN
• manter a tensão de saída estável, independentemente das variações de tensão na
AM
entrada.
N
2. Diodo Zener como Regulador de Tensão
EI
TR
Por suas características, quando polarizado reversamente, o diodo zener pode ser
empregado como regulador de tensão de baixa potência.
P
O
O esquema da figura abaixo mostra o modo de polarização do diodo zener para que o
-T
mesmo funcione como regulador de tensão.
S
O
D
VA
ER
ES
R
Onde:
S
Com base nas leis de Kirchoff, algumas fórmulas são extraídas do circuito anterior:
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
A corrente Irs é a soma da corrente Iz mais a corrente Irl. Deve-se estabelecer, para Iz,
um valor médio entre Iz mín e Iz máx. Com isso garante-se que o diodo zener terá
corrente suficiente para atender às variações da corrente da carga.
Exemplo: calcular o valor do resistor limitador Rs, de um regulador com diodo zener,
para as seguintes condições.
S
TO
Tensão de entrada (Ve) = 14 Vcc
EN
Tensão de saída (Vs) = 10 Vcc
Corrente da carga (Irl) = 50 mA
AM
Diodo zener = 10 V . 1 W
N
Cálculo de Iz máx e Iz mín:
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
Cálculo de Iz:
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
TO
EN
AM
Cálculo de Rs:
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
Adota-se, quando necessário, o valor comercial mais próximo.
ER
Recomenda-se que o resistor tenha, neste caso, pelo menos a potência de 1 W para
A
evitar superaquecimento.
ID
IB
Obs.: neste exemplo, se a carga for desligada do circuito, toda a corrente Irs (105 mA)
O
passará pelo diodo zener, provocando a sua queima; portanto, antes da escolha do
PR
tipo de regulador, é preciso fazer uma análise do tipo de carga que será aplicada a ele.
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
3. Regulador de Tensão Integrados
P
O
-T
Existem no mercado circuitos integrados reguladores de tensões. Esses circuitos
integrados podem fornecer tensões fixas ou ajustáveis, dependendo do modelo.
S
Na maioria dos casos, os reguladores possuem proteções internas contra curto-
O
circuito, sobre corrente e sobrecarga térmica, desligando o circuito nessas condições.
D
Pode-se destacar outras vantagens: VA
ER
• baixo custo;
• tamanho reduzido;
ES
• alta confiabilidade;
• alta durabilidade;
R
• simplicidade na aplicação;
S
• etc.
TO
EI
Esses dados podem ser obtidos nos manuais técnicos dos fabricantes.
Os tipos de reguladores integrados fixos mais comuns são os da família 78xx e 79xx.
A linha 78xx é composta por reguladores positivos, enquanto que os da linha 79xx são
negativos.
S
TO
Os dois algarismos após a identificação da família indicam a tensão de saída.
EN
Exemplos:
AM
7812 – regulador positivo com tensão de saída de 12 volts
7905 – regulador negativo com tensão de saída de -5 volts
N
EI
A figura abaixo apresenta um exemplo de fonte de alimentação com regulador de
TR
tensão integrado.
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
regulador de tensão fixo. O tipo mais popular é o LM 317, que fornece uma ampla
IR
S
( ) a) reduzir a tensão de saída quando aumentar o consumo da carga;
TO
( ) b) aumentar a tensão de saída quando aumentar o consumo da carga;
EN
( ) c) manter a tensão de saída, independentemente do consumo da carga;
( ) d) todas as alternativas estão corretas;
AM
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
N
2 - Com base no circuito ilustrado na figura abaixo, complete as tensões que
EI
faltam.
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
Determine:
R
S
a)
TO
Ve =
Vrs = 5 V
EI
Vz = 6 V
IR
VRL =
-D
b)
A
Ve = 20 V
ID
Vrs =
IB
Vz = 12 V
VRL =
O
PR
c)
Ve = 18 V
ÃO
Vrs =
Ç
Vz = 15 V
U
VRL =
D
O
d)
R
Ve =
EP
Vrs = 6 V
R
Vz = 18 V
VRL =
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
Determine:
-T
a)
S
Irs = 100 mA
O
Iz =
D
IRL = 80 mA VA
b)
ER
Irs =
ES
Iz = 25 mA
IRL = 50 mA
R
S
c)
TO
Irs = 150 mA
Iz = 30 mA
EI
IRL =
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
LIÇÃO 06 – TRANSISTORES
S
TO
Introdução
EN
Nesta lição você irá estudar o funcionamento dos transistores bipolares e
AM
compreender as formas de se polarizar um transistor, este componente largamente
utilizado nos diversos circuitos eletrônicos. Para o bom entendimento da lição é
N
EI
necessário que você recorde os conceitos sobre materiais semicondutores e junção
PN (lição 1).
TR
1. Um Pouco de História
P
O
-T
Até a década de 50, todos os equipamentos eletrônicos utilizavam válvulas,
componentes que exigiam uma fonte de alimentação robusta, pois consumiam muitos
S
O
watts de potência, além de gerarem calor, que se constituía em um problema a mais
D
para os projetistas.
VA
Em 1951, Schockley inventou o primeiro transistor de junção, provocando uma
verdadeira revolução no campo da eletrônica. Os equipamentos, até então pesados e
ER
ou estrutura básica.
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
2. Transistor de Junção
S
O transistor de junção ou bipolar é um componente eletrônico construído com três
TO
camadas de cristal de silício ou cristal de germânio, tendo sua aplicação principal
voltada aos amplificadores de sinais e interruptores eletrônicos. Equipamentos de
EN
som, imagem, controles industriais, máquinas diversas e computadores são apenas
AM
algumas das aplicações do transistor.
N
3. Estrutura
EI
TR
A estrutura básica de um transistor é composta por três regiões de um material que
pode ser o silício ou germânio, sendo que duas dessas regiões são iguais, ou seja,
P
O
são dopadas com o mesmo dopante. Existem dois tipos de transistores: o transistor
-T
NPN e o transistor PNP.
S
O
D
VA
ER
ES
Assim, na figura acima, a estrutura do transistor tipo NPN, a região central tem
S
região central tem dopagem N (excesso de elétrons). Essas três regiões do transistor
são denominadas emissor, base e coletor.
EI
elétrons na base. A base é uma região muito fina e fracamente dopada que permite
-D
que a maioria dos elétrons injetados pelo emissor passe ao coletor. O coletor tem uma
dopagem intermediária, entre a dopagem densa do emissor e a dopagem fraca da
A
elétrons que passam através da base emitidos pelo emissor, além de dissipar mais
IB
Observe que cada região tem um terminal a ela conectado. Esses terminais recebem
os nomes das regiões que estão conectadas e têm como função servir de interligação
da estrutura do componente aos circuitos eletrônicos.
4. Simbologia
S
A simbologia para transistores bipolares tipos NPN e PNP é definida pela norma NBR
TO
12526/92.
As figuras abaixo mostram a estrutura de um transistor NPN e um PNP, bem como a
EN
simbologia equivalente de cada tipo de transistor.
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
Alguns transistores são fabricados com blindagens especiais, quando sua aplicação
-D
transistor aparece um quarto terminal, que é ligado à sua blindagem e deve ser
IB
5. Funcionamento
S
Para que ocorra a movimentação de elétrons livres e lacunas no interior do transistor é
TO
necessária a aplicação de tensões externas aos terminais do coletor, base e emissor.
O movimento de elétrons livres e lacunas está condicionado à polaridade da tensão
EN
aplicada a cada um dos terminais do transistor; sendo assim, obviamente a polaridade
AM
de funcionamento de um transistor NPN difere da polaridade de funcionamento do
transistor PNP.
N
A estrutura do transistor (uma NPN e outra PNP) propicia a formação de duas junções
EI
entre seus cristais P e N, das quais uma atua no sentido da condução e outra no
TR
sentido do bloqueio. Podemos, portanto, considerar um transistor como dois diodos
ligados.
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
Na figura acima você pode observar a formação de duas junções que são comparadas
S
aos circuitos equivalentes com diodos. Essas junções são denominadas junção base-
TO
coletor, que é a junção entre o cristal da base e o cristal do coletor, e junção base-
emissor, que é a junção entre o cristal da base e o cristal do emissor.
EI
Essas junções, quando unidas por um processo de difusão, dão origem a uma barreira
IR
Para que o transistor funcione na região ativa, ou seja, não entrando em corte ou
saturação, é necessário que algumas condições sejam satisfeitas:
• a junção base-emissor deve estar polarizada diretamente;
S
TO
• a junção base-coletor deve estar polarizada inversamente.
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
Obs.: a figura acima representa a polarização de um transistor NPN; para se polarizar
VA
um transistor PNP, a polaridade das baterias deve ser invertida.
ER
6. Correntes do Transistor
S
Aplicando-se tensão à junção base-emissor de um transistor NPN (polarização direta),
TO
o potencial negativo da bateria irá repelir os elétrons do cristal N em direção à base.
Se o valor de tensão da bateria for superior a 0,7 V (cristal de silício) ou 0,3 V (cristal
EN
de germânio), esses elétrons adquirirão energia suficiente para atravessar a barreira
AM
de potencial da junção base-emissor, recombinando-se com as lacunas da base e
dando origem à corrente de base.
N
Devido à pequena espessura e fraca dopagem da base, somente uma pequena
EI
quantidade de elétrons irá se combinar com as lacunas da base. A grande maioria dos
TR
elétrons provenientes do emissor, impulsionados (via campo elétrico externo) pela
fonte DC, se deslocarão através da base para o coletor, dando origem à corrente de
P
coletor.
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
Tanto a corrente da base como a corrente de coletor provém do emissor; dessa forma,
-D
7. Ganho do Transistor
ÃO
beta do transistor (β), que especifica quanto a corrente de coletor será maior que a
U
Obs.: beta (β) é o nome dado ao ganho de corrente quando o transistor está
trabalhando com tensão contínua (Vcc); caso trabalhe com tensão alternada (Vca ), o
nome dado ao ganho de corrente será hfe.
S
TO
EN
AM
N
O valor de alfa (α) sempre será menor que 1, pois a corrente de emissor (Ie) sempre
EI
será maior que a corrente de coletor (Ic).
TR
8. Polarização
P
O
-T
Para assegurar que o transistor trabalhe dentro de limites de corrente e tensão
preestabelecidos, utilizam-se resistores, que são os elementos responsáveis pela
S
polarização dos transistores. A correta polarização através de resistores assegura que
O
um circuito transistorizado funcione no chamado ponto quiescente ou ponto de
D
operação desejado. Os tipos de polarizações mais comuns são: polarização da base
VA
por corrente constante e polarização da base por divisão de tensão.
ER
ela está polarizada inversamente. Apesar de baixa, a corrente Icbo tem que ser levada
-D
Essa corrente é conhecida em manuais como corrente Iceo. Embora a tensão esteja
S
TO
aplicada entre coletor e emissor (entre essas duas regiões do transistor formam-se
duas barreiras de potenciais), se o valor da mesma subir a um patamar máximo
EN
estabelecido, poderá existir um fluxo de corrente através das referidas junções.
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
Deve-se ainda observar, nos casos anteriores, os limites de tensões aplicados para a
D
correta polarização, ou seja, na polarização direta não devem ser atingidos os níveis
VA
de ruptura da junção, o que pode destruir o componente.
Essas tensões recebem os nomes de Vcbo (tensão de ruptura entre coletor-base com
ER
emissor aberto) e Vceo (tensão de ruptura entre coletor-emissor com base aberta).
Além desses elementos já citados, os fabricantes de transistores fornecem valores
ES
corrente constante. Esse processo visa a obtenção de uma corrente de base que leve
IR
e emissor.
ID
valor. Se a corrente que flui do emissor para o coletor é máxima, pode-se afirmar que
PR
a tensão entre coletor e emissor (Vce) é mínima, ou seja, próxima de zero. Este é o
denominado ponto de saturação do transistor. Através das equações seguintes são
ÃO
A figura abaixo mostra uma curva característica com a reta de carga traçada e um
circuito que será utilizado como exemplo para se determinar os pontos de corte e
saturação do transistor.
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
Ponto de corte:
ÃO
Vce = Vcc = 24 V
Ç
U
D
Ponto de saturação:
EP
R
Esse ponto está localizado na linha vertical da curva. Depois de localizados, esses
pontos devem ser interligados na curva, traçando-se uma reta.
A reta de carga define as possíveis tensões e correntes que o transistor pode assumir
S
TO
em função das correntes de base fornecidas no gráfico de IC x VCE, pois a corrente
de coletor (Ic) e a tensão entre coletor e emissor (Vce) são dependentes da corrente de
EN
base. Esses valores são determinados a partir do encontro da reta de carga com a
curva da corrente de base (Ib) fornecida. Esse ponto é conhecido como ponto
AM
quiescente (Q) e, a partir dele, são traçadas duas retas, uma em direção ao eixo
horizontal e outra em direção ao eixo vertical, determinando assim a tensão entre
N
coletor e emissor quiescente (Vceq) no eixo horizontal e a corrente de coletor
EI
quiescente (Icq) no eixo vertical, como mostra a figura abaixo.
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
Voltando à analise de um circuito com polarização por corrente de base constante, vê-
O
Onde:
O
S
TO
EN
AM
N
EI
Rb = 116.500 Ω ou 116,5 kΩ ⇒ valor do resistor da base.
TR
P
Obs.: normalmente os valores de resistores da base são altos, na faixa de kΩ e MΩ,
O
pois as correntes envolvidas são de valores baixos, na faixa de mA e µA.
-T
8.4 Polarização da Base por Divisor de Tensão
S
O
Nesta polarização é utilizado um divisor de tensão na base do transistor, padronizando
D
VA
diretamente a sua junção base-emissor (figura abaixo).
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
funcionamento.
IB
queda de tensão sobre o resistor de emissor (VRE) como igual a 10% da tensão de
alimentação e a corrente do divisor (I) deve ser igual a 10% da corrente de coletor.
ÃO
Todas essas considerações são válidas para transistores com beta (β) acima de 100.
Teremos então:
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
Obs.: é importante notar que a presença de um resistor de emissor assegura ao
circuito uma melhor estabilidade térmica.
S
O
D
Para a determinação dos elementos polarizadores, devem ser conhecidos os valores
VA
de tensão de alimentação (Vcc), corrente de coletor (Ic) e queda de tensão sobre o
resistor de coletor (VRC).
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
Cálculo de Rb1:
-D
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
Então:
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
Conforme os cálculos dos resistores, o circuito deve ser montado como mostrado na
figura abaixo:
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
Obs.: foram considerados valores comerciais para os resistores.
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
TO
EN
AM
N
2 - Quantas junções tem um transistor?
EI
TR
( ) a) 1
( ) b) 2
P
O
( ) c) 3
-T
( ) d) 0
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
S
O
3 - Quais são as funções básicas de um transistor?
D
VA
ER
ES
R
S
TO
4 - Relacione as colunas:
EI
5 - A região do coletor:
O
PR
S
TO
8 - A seta do símbolo do transistor define:
EN
( ) a) quem é o coletor;
( ) b) quem é a base;
AM
( ) c) o sentido real da corrente do coletor;
( ) d) o terminal do emissor e indica o sentido convencional da corrente;
N
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
EI
TR
9 - Para que o transistor funcione, como devem ser polarizadas as junções base
emissor e base-coletor?
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
10 - Sabendo-se que um transistor tem seu beta igual a 100 e sua corrente de base
igual a 20 μA, qual é o valor de sua corrente de coletor?
R
S
TO
EI
IR
-D
A
13 - Esquematize o circuito e calcule o resistor da base para que esse circuito funcione
β = 150
Ic = 15 mA
VRC = 15 V
S
TO
Vcc = 30 V
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
14 - Relacione as colunas:
D
( a ) Ponto de saturação
VA
( ) Melhora a estabilidade do circuito
( b ) Ponto de corte ( ) Tipo de polarização mais usada
ER
15 - Faça o esquema e determine os valores de RC, RE, Rb1 e Rb2 para que o circuito
S
β = 100
EI
Ic = 80 mA
IR
Vcc = 24 V
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
S
TO
EN
Nesta lição você irá conhecer o funcionamento do transistor como chave, uma das
aplicações mais utilizadas para este componente. É importante que você tenha
AM
conhecimento do funcionamento do transistor e das suas polarizações, para um
perfeito entendimento deste conteúdo.
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
1. Estados do Transistor
Nos circuitos de comutação com transistores são considerados dois estados estáticos:
o estado ligado (on) e o estado desligado (off). O estado ligado (transistor saturado) é
S
caracterizado por uma tensão Vce próxima de zero e uma corrente de coletor
TO
relativamente alta, de acordo com a carga a ser comutada.
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
O estado desligado (transistor cortado) é caracterizado por uma tensão Vce próxima de
Vcc e uma corrente de coletor próxima de zero.
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
• acionamento de lâmpada;
-D
vídeo;
IB
Exemplo: a figura acima mostra o acionamento de uma lâmpada de 127V, 60W a partir
de um circuito eletrônico alimentado em 12 Vcc.
S
para Q1. A corrente de polarização deve ser suficientemente alta para colocar o
TO
transistor na região de saturação.
Com o transistor em saturação a corrente de coletor atinge o seu valor máximo,
EN
acionando a bobina do relé. Os contatos do relé, por sua vez, acionam o circuito de
AM
127 V, fazendo a lâmpada acender. O diodo D1 protege o transistor contra tensões
reversas geradas pela bobina do relé. Como em todas as aplicações, devem ser
N
levadas em consideração as características elétricas do transistor antes de aplicá-lo
EI
ao circuito, caso contrário ele será danificado.
TR
2.1 Escolha do Transistor
P
O
Algumas perguntas devem ser feitas para a escolha do transistor:
-T
Que tipo de carga o transistor vai chavear?
S
No exemplo anterior o transistor irá chavear um relé com bobina em 12 Vcc e corrente
O
de 40 mA. Portanto, o transistor deve suportar uma corrente de coletor (Ic) superior a
D
40 mA. VA
ER
possuir uma tensão entre coletor e emissor (Vce) superior a 12 Vcc. Pesquisando nos
R
seguintes características:
EI
• tensão Vce: 50 V;
IR
O valor do resistor Rb deve ser calculado de modo que a corrente de base seja
IB
entre 110 e 800, uma regra é adotada para garantir a saturação do transistor.
PR
Onde:
R
Ib = 10 . 360 μA = 3.600 μA
Ib = 3,6 mA
S
TO
Utilizando a fórmula para cálculo de polarização
por corrente de base constante, temos:
EN
Rb = Vcc – Vbe/Ib
AM
Rb = 12 - 0,7 / 0,0036
Rb = 11,3/0,0036
N
EI
Rb = 3.138 ohms
TR
Atribuindo um valor comercial mais próximo, temos:
P
O
Rb = 3,3 kΩ
-T
Outros exemplos:
S
O
1) Acionamento de carga com tensão diferente do circuito de comando.
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
Nesta condição é indispensável que exista um ponto em comum entre as duas fontes,
no caso o pólo negativo.
A
ID
S
TO
1 - O transistor saturado é caracterizado por tensão Vce igual:
EN
( ) a) à tensão Vcc e corrente Ic igual à corrente máxima;
AM
( ) b) a 0 volt e corrente Ic igual à corrente mínima;
( ) c) a 0 volt e corrente Ic igual à corrente máxima;
N
( ) d) à tensão Vcc e corrente Ic igual à corrente mínima;
EI
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
TR
2 - O transistor cortado é caracterizado por tensão Vce igual:
P
O
( ) a) à tensão Vcc e corrente Ic igual à corrente máxima;
-T
( ) b) a 0 volt e corrente Ic igual à corrente mínima;
S
( ) c) a 0 volt e corrente Ic igual à corrente máxima;
O
( ) d) à tensão Vcc e corrente Ic igual à corrente mínima;
D
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores. VA
3 - No circuito da figura abaixo, qual é o valor comercial mais adequado para o resistor
ER
Rb?
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
( ) a) 2,2 kΩ
ID
( ) b) 5,6 kΩ
IB
( ) c) 6,8 kΩ
O
( ) d) 10 kΩ
PR
S
TO
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
( ) a) Garantir a saturação do transistor.
ER
LIÇÃO 08 – AMPLIFICADORES
S
TO
Introdução
EN
AM
Nesta lição você conhecerá o funcionamento do transistor como amplificador e as
classes de amplificação. Sugerimos que você recorde o funcionamento dos
N
transistores e também os conceitos sobre impedâncias.
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
IB
O
PR
ÃO
Ç
U
D
O
R
EP
R
1. Configuração do Transistor
O transistor é um componente que controla uma corrente alta através de uma corrente
baixa. Por esse princípio, o transistor deveria possuir quatro terminais, dois para a
S
corrente controladora e dois para a corrente controlada.
TO
EN
AM
N
EI
Como o transistor possui três terminais, sua aplicação nos circuitos eletrônicos é feita
TR
de forma que um dos terminais pertença à entrada e à saída, simultaneamente.
P
1.1 Configuração Emissor-Comum
O
-T
Nesta configuração o terminal do emissor é comum à entrada e à saída.
S
O
D
VA
ER
ES
R
2.1 Amplificação
S
TO
A amplificação é um processo que tem o objetivo de aumentar a intensidade de um
sinal em níveis de tensão ou de corrente.
EN
Um amplificador deve reproduzir na saída o sinal aplicado na entrada, mantendo as
AM
mesmas características de frequência e forma.
N
2.2 Sinal Elétrico
EI
TR
Sinal elétrico é qualquer variação de tensão ou corrente por meio da qual se conduz
uma informação.
P
O sinal elétrico pode ser proveniente de várias fontes, tais como: microfones,
O
captadores, cápsulas de gravação /reprodução, antenas, etc.
-T
Pode ser puro ou variar sobre um nível de tensão CC.
S
2.3 Amplificador Emissor-Comum
O
D
VA
O amplificador emissor-comum é largamente empregado, pois apresenta elevado
ganho de tensão e de corrente, ou seja, consegue amplificar um sinal elétrico em
ER
Foi estudado na polarização por divisor de tensão na base que a inclusão do resistor
EP
estiver sem sinal de entrada, o capacitor se comporta como um circuito aberto não
interferindo na polarização.
Na presença de um sinal de entrada, o capacitor se comporta como um curto-circuito
(recorde o conceito de reatância capacitiva), fazendo com que o emissor do transistor
fique conectado à massa do circuito.
S
TO
Pelo gráfico da figura abaixo, verifica-se a influência do sinal aplicado à base, sobre a
tensão Vce e a corrente Ic.
EN
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
2.3.1 Funcionamento
ES
tensão Vce.
TO
No momento em que o sinal de entrada for negativo, ocorre uma queda na corrente de
EI
base, que por sua vez provoca uma queda na corrente de coletor e um aumento na
tensão Vce. Comparando os sinais de entrada e saída do amplificador, observa-se
IR
S
TO
• Ganho de corrente: alto (dezenas de vezes).
• Ganho de tensão: alto (dezenas de vezes).
EN
• Impedância de entrada: média (centenas de ohms).
• Impedância de saída: alta (centenas até milhares de ohms).
AM
2.4 Amplificador Coletor-Comum
N
EI
O amplificador coletor-comum possui um elevado ganho de corrente e um ganho de
TR
tensão unitário, ou seja, ele amplifica o sinal em nível de corrente, porém não amplifica
em nível de tensão. Devido a esta característica, o amplificador coletor-comum
P
O
também é chamado de seguidor de tensão. Sua utilização é feita nos estágios finais
-T
de amplificadores de potência e também em fontes reguladas. A configuração básica é
apresentada na figura abaixo.
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
IR
-D
A
ID
2.4.1 Funcionamento
PR
corrente de coletor faz com que aumente também a queda de tensão no resistor Re.
U
Neste caso não acontece a inversão de fase do sinal de saída em relação ao sinal de
entrada, como no amplificador emissor-comum.
R
S
TO
O amplificador base-comum é uma configuração de amplificador que apresenta alto
ganho de tensão. Seu funcionamento baseia-se na modificação da tensão Vbe pelo
EN
sinal de entrada. O diagrama da figura abaixo mostra o amplificador base-comum.
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
Os resistores Re, Rc, Rb1 e Rb2 são responsáveis pela polarização do transistor. Os
ES
2.5.1 Funcionamento
TO
EI
Os resistores Rb1 e Rb2 são responsáveis pela aplicação de uma tensão fixa à base
IR
sinal de entrada em nível de tensão faz com que a tensão de saída varie bastante.
No caso da aplicação de um sinal negativo o processo ocorre de maneira inversa.
IB
está em fase com o sinal de entrada, enquanto que as variações de corrente estão
PR
3. Amplificadores de Potência
S
TO
De acordo com a sua configuração os amplificadores são divididos em tipos de
EN
classes de operação.
AM
3.1.1 Amplificador Classe A
N
O amplificador classe A é caracterizado pela amplificação de todo o sinal de entrada
EI
por um único transistor. Essa configuração é semelhante ao amplificador emissor-
TR
comum.
P
O
-T
S
O
D
VA
ER
ES
R
S
TO
EI
sem sinal na entrada, pois o transistor fica polarizado no centro da reta de carga.
O sinal de saída no amplificador classe A está defasado 180° em relação ao sinal de
-D
entrada.
A
O amplificador classe B usa dois transistores no estágio final, um PNP e outro NPN,
O
S
TO
O amplificador classe AB utiliza dois transistores iguais no estágio final de
amplificação. O acoplamento é feito por meio de um transformador driver, que inverte
EN
os sinais de maneira que apenas um transistor amplifique um semiciclo.
AM
N
EI
TR
P
O
-T
S
O
D
VA
Este tipo de amplificador é utilizado nos módulos de potência automotivos, devido à
ER
S
A distorção harmônica ocorre quando um amplificador consegue amplificar a onda
TO
fundamental, porém não reproduz corretamente os harmônicos desse som. Neste
caso, os sons produzidos são desagradáveis, já que os harmônicos estão sendo
EN
deteriorados.
AM
4.2 Distorção por Cross-Over
N
EI
É um tipo de distorção que se manifesta nos amplificadores em volume baixo, quando
TR
os transistores de saída não são polarizados corretamente.
P
4.3 Distorção por Intermodulação
O
-T
Ocorre com mais frequência nos aparelhos transistorizados, devido ao tempo de
resposta do amplificador ser diferente para as diversas frequências.
S
O
4.4 Distorção em Alto Volume
D
VA
É um tipo de distorção que se manifesta quando o volume do amplificador está no
ER
S
( ) b) Base-comum, emissor-comum, cátodo-comum.
TO
( ) c) Base-comum, coletor-comum, emissor-comum.
EN
( ) d) Emissor-comum, coletor-comum, cátodo-comum.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.
AM
2 - A variação de tensão ou corrente que carrega uma informação é:
N
( ) a) corrente elétrica;
EI
( ) b) sinal elétrico;
TR
( ) c) tensão elétrica;
( ) d) resistência elétrica;
P
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
O
-T
3 - Nos amplificadores, os capacitores de acoplamento servem para:
S
( ) a) impedir a passagem de tensões contínuas que possam alterar a polarização do
O
transistor;
D
( ) b) aumentar o ganho do amplificador; VA
( ) c) impedir a passagem de sinais elétricos;
( ) d) reduzir a dissipação do transistor;
ER
Resp:
IB
O
PR
ÃO
Resp:
O
R
EP
R
Resp:
S
TO
EN
AM
N
8 - A distorção que ocorre nos amplificadores em baixo volume é chamada de:
EI
( ) a) distorção por intermodulação;
TR
( ) b) distorção por cross-over;
( ) c) distorção harmônica;
P
O
( ) d) distorção em alto volume;
-T
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.
S
9 - A distorção que ocorre nos amplificadores devido ao atraso do sinal em
O
determinadas frequências é chamada de:
D
( ) a) distorção por intermodulação; VA
( ) b) distorção por cross-over;
( ) c) distorção harmônica;
ER
( ) a) classe C;
( ) b) classe AB;
EI
( ) c) classe B;
IR
( ) d) classe A;
-D