AGRITOATO400
AGRITOATO400
COMPOSIÇÃO:
O,O-dimethyl S-methylcarbamoylmethyl phosphorodithioate
(DIMETOATO) ........................................................................................400 g/L (40% m/v)
Outros ingredientes.................................................................................600 g/L (60% m/v)
CLASSE: Inseticida
FORMULADOR:
NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S/A
Av. Parque Sul, 2138 - I Distrito Industrial – Maracanaú - CE CEP: 61939-000 – Fone/Fax:
(085) 4011-1000 - CNPJ: 07.467.822/0001-26 - SEMACE nº 365/2010 - COPAM/NUCAM
Nº do Lote ou Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
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É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
Indústria Brasileira
INSTRUÇÕES DE USO:
INTERVALOS DE SEGURANÇA:
Citros: 03 dias
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INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:
LIMITAÇÕES DE USO:
Qualquer agente de controle de insetos pode ficar menos efetivo ao longo do tempo, se o
inseto-alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes
estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), poderíamos prolongar a vida útil
dos inseticidas.
• Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve
ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
• Utilizar somente as doses recomendadas na bula.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as
recomendações locais para o MRI.
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INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas (ex.: controle cultural, biológico, etc.) dentro
do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamento ou com defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, ração, animais e
pessoas.
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- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de
reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o
uso durante a aplicação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado na embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, avental, macacão, luvas e máscara.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do
produto.
- Fique atento ao período de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações
do fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens vazias, use equipamento de proteção individual - EPI:
macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
borracha.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e
avental impermeáveis.
INFORMAÇÕES MÉDICAS
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Sintomas e sinais Organofosforados
clínicos Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após exposição.
As manifestações agudas são classificadas como:
Muscarínicas (síndrome parassimpaticomimética, muscarínica ou
colinérgica): vômito, diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo, miose
puntiforme e paralítica, bradicardia, hipersecreção (sialorreia, lacrimejamento,
broncorreia e sudorese), cefaleia, incontinência urinária, visão borrada. Diaforese
severa pode provocar desidratação e hipovolemia graves, resultando em choque.
Nicotínicas (síndrome nicotínica): midríase, mialgia, hipertensão arterial,
fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de
gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando à morte.
Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se e serem alteradas pelo
efeito muscarínico.
Efeitos em SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão
mental, ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões e coma.
Também podem ocorrer manifestações tardias:
- Síndrome intermediária: aparece 1 - 4 dias após a exposição e a resolução da
crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e
debilidade muscular que acomete principalmente a face, o pescoço e as porções
proximais dos membros. Também pode haver comprometimento de pares
cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. A crise cede após 4 - 21 dias de
assistência ventilatória, mas pode prolongar-se, às vezes, por meses após a
exposição.
- Neuropatia retardada induzida por Organofosforados: ela aparece em 14 a
28 dias após a exposição e é desencadeada por dano aos axônios de nervos
periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas
de extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou
anos. São casos raros, após exposições agudas e intensas.
- Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de
natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade,
comprometimento da memória, concentração e iniciativa podem observar-se.
Xilol:
Afeta o sistema nervoso central. Causa severas irritações na pele, olhos e trato
respiratório. Pode ser danoso se absorvido pela pele.
Inalação - Causa irritação ao nariz e garganta. Em altas concentrações pode
causar náusea, vômito, dores de cabeça e severas dificuldades de respiração,
dores e tosse. Vapor em alta concentração é anestésico.
Ingestão - Causa sensação de queimadura na boca e estômago, náusea, vômito
e salivação. Pequenas quantidades nos pulmões podem causar severas
hemorragias com danos pulmonares ou morte.
Contato com a pele - Causa perda da camada natural de óleo na pele e
frequentemente resulta em dermatites.
Contato com os olhos - Os vapores causam irritação. Pode causar queimadura
na córnea e danos nos olhos.
Exposição Crônica - Inalação crônica pode causar dor de cabeça, perda do
apetite, nervosismo e palidez. Contato repetido ou prolongado pode causar
rachaduras na pele. Repetida exposição pode causar danos na medula óssea,
causando baixa quantidade de células no sangue. Pode prejudicar o fígado e os
rins.
Agravo das condições pré-existentes - Pessoas com desordens de pele ou
problemas nos olhos, com falhas no fígado, rim, sangue ou função respiratória
falha podem ser mais suscetíveis aos efeitos da substância.
Toxicocinéticas Organofosforados
Após absorção os Organofosforados são distribuídos por todos os tecidos do
organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde são metabolizados, e
nos rins que os excretam. A meia-vida destes inseticidas varia muito,
dependendo da natureza do composto. Alguns metabólitos são mais tóxicos que
a substância que os originou.
Xilol:
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O Xileno é rapidamente absorvido por inalação e ingestão e é amplamente
distribuído pelo corpo. Uma proporção menor também pode ser absorvida pela
pele. O xileno é amplamente metabolizado pelo fígado e a maior parte dos
metabolitos é eliminada pela urina. Pequenas frações de xileno não
metabolizado são eliminadas pelo ar exalado. Existe um baixo potencial para
acumulação.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro clínico
compatível, associados ou não a queda na atividade das colinesterases. Queda
em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição importante. Queda de
50% é geralmente associada com exposição intensa. A pseudocolinesterase é
um indicador sensível, mas não especifico. Ambas podem demorar de 3-4 meses
para se normalizar.
A identificação das substâncias e seus metabólitos em sangue e urina pode
evidenciar exposição, mas não são facilmente realizáveis. Outros controles
incluem: eletrólitos, glicemia, creatina, amilase pancreática, enzimas hepáticas,
gasometria, ECG (prolongamento de QT), RX tórax (edema pulmonar e
aspiração).
Convém considerar a possibilidade de associação do organofosforado a outros
tóxicos, o que pode alterar ou potencializar o perfil clínico esperado.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o
paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
laboratorial.
Tratamento As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a
adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas
concomitantemente ao tratamento medicamentoso e à descontaminação.
Utilizar luvas e avental durante a descontaminação.
1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão.
2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou
água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas.
3. Em caso de ingestão recente, proceder a lavagem gástrica.
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração.
Administrar carvão ativado na proporção de 50 -100 g em adultos e 25 - 50 g em
crianças de 1 - 12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.
4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas
permeáveis, se necessário através de entubação orotraqueal, aspirar secreções
e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória e parada
respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas. Adotar medidas de
assistência ventilatória, se necessário.
Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica. Tratar
pneumonite, convulsões e coma se ocorrerem. Manter observação por no
mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Específico e antídotos:
A administração de Atropina só deverá ser realizada na vigência de
sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver assintomático.
Atropina - agente antimuscarínico - é usada para reverter os sintomas
muscarínicos, não os nicotínicos, na dose de 2,0 - 4,0 mg em dose de ataque
(adultos), e 0,05 mg/kg em crianças, EV. Repetir se necessário a cada 5 a 10
minutos. As preparações de Atropina disponíveis no mercado, normalmente têm
a concentração de 0,25 ou 0,50 mg / ml. O parâmetro para a manutenção ou
suspensão do tratamento é clínico, e se baseia na reversão da ausculta
pulmonar indicativa de broncorreia e na constatação do desaparecimento da fase
hipersecretora, ou sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca
seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização,
ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença
de taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização.
Manter em observação por 72 horas, com monitorização cardiorrespiratória e
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oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados pode ser comumente
atribuída à insuficiência respiratória, pelos mecanismos de: broncoconstrição,
secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e
consequente depressão do centro respiratório por hipóxia. Devido a esta
complicação, manter a monitoração e tratamento sintomático.
É indicada supervisão do paciente por pelo menos 48 horas.
Oximas-Pralidoxima - é um antídoto específico para organofosforados.
Sua ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de
amostra de sangue heparinizado prévia a sua administração, para
estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em todos sítios afetados
(muscarínícos, nicotínicos e provavelmente em SNC). Não reativa a
colinesterase plasmática.
Dose de ataque:
Adultos: 1 - 2 g preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC em doses
não maiores que 200 mg/minuto, diluídos em Soro Fisiológico, podendo ser
repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a
dose máxima de 12g/dia.
Crianças: 20 a 40 mg/kg preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC
(não exceder 4 mg/kg/min.).
Deve ser iniciada nas primeiras 24h, para ser mais efetiva, mas pode ser
realizada mais tarde, em especial para compostos lipossolúveis. Se ocorrerem
convulsões, o paciente pode ser tratado com Benzodiazepínicos sob orientação
médica.
Contra-indicações A diálise e a hemoperfusão são contraindicadas.
O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas,
devido à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina,
succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina).
Efeitos sinérgicos Com outros organofosforados ou carbamatos.
Atenção As Intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de
Notificação Compulsória. Comunique o caso e obtenha informações
especializadas sobre o diagnóstico e tratamento através dos Telefones de
Emergência PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
RENACIAT - ANVISA/MS
Telefone de emergência da empresa:
Toxiclin (Emergência Toxicológica): 0800 0141149
Nufarm Indústria Química e Farmacêutica S/A: (085) 4011-1000
b) EFEITOS AGUDOS:
• Toxicidade aguda oral: DL5O oral (ratos fêmeas e machos) >300 mg/kg e <2000mg/kg.
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• Toxicidade aguda dermal: > 4000 mg/kg de peso corpóreo (ratos machos).
• Concentração Letal Inalatória: >0,02 mg/L (ratos machos e fêmeas).
• Irritação dermal em coelhos: Levemente irritante.
• Irritação nos olhos de coelhos: produto extremamente irritante ocular.
• Sensibilização dérmica em camundongos: Não sensibilizante.
c) EFEITOS CRÔNICOS:
Os efeitos crônicos observados após a exposição prolongada são: enfraquecimento,
déficit de memória e de velocidade psicomotora, perda de concentração, dificuldade de
fala. Psíquicas: aumento de tendências depressivas, ansiedade, irritabilidade, nervosismo.
Alterações no EEG relacionadas em casos que também tiveram inibição de colinesterase.
- Este produto é:
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rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
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• Lavagem sob Pressão:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
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- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A
desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.
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