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AGRITOATO400

Este documento fornece instruções sobre o uso do inseticida Agritoato 400 para o controle de pragas em citros. Ele lista a composição química, culturas-alvo, doses recomendadas, equipamentos de proteção necessários e precauções de segurança.

Enviado por

Anderson Janiski
Direitos autorais
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AGRITOATO400

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AGRITOATO 400

VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO


PARANÁ

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº


00178810

COMPOSIÇÃO:
O,O-dimethyl S-methylcarbamoylmethyl phosphorodithioate
(DIMETOATO) ........................................................................................400 g/L (40% m/v)
Outros ingredientes.................................................................................600 g/L (60% m/v)

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida

GRUPO QUÍMICO: Organofosforado

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DE REGISTRO (*):


NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S/A
Av. Parque Sul, 2138 - I Distrito Industrial – Maracanaú - CE CEP: 61939-000 – Fone/Fax:
(085) 4011-1000 - CNPJ: 07.467.822/0001-26 - SEMACE nº 365/2010 - COPAM/NUCAM
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:


Fujian Sannong Chemical Import & Export Co., Ltd.
Xubi Sanming - Fujian - China

Rallis India Limited


Turbhe, P.B. n°62, Vashi, Navi Mumbai 400703 - Índia

Tianjin Rotam Chemical Industry Co., Ltd.


Tie Dong Road Beichen District, Tianjin 300400 – China

FORMULADOR:
NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA S/A
Av. Parque Sul, 2138 - I Distrito Industrial – Maracanaú - CE CEP: 61939-000 – Fone/Fax:
(085) 4011-1000 - CNPJ: 07.467.822/0001-26 - SEMACE nº 365/2010 - COPAM/NUCAM

Nº do Lote ou Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E


CONSERVE-OS EM SEU PODER.

1
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.

É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Indústria Brasileira

Corrosivo ao ferro - Inflamável 1 B

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA I - EXTREMAMENTE TÓXICO

CLASSIFICAÇÃO DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - MUITO PERIGOSO AO


MEIO AMBIENTE

INSTRUÇÕES DE USO:

O AGRITOATO 400 é um inseticida organofosforado, com ação sistêmica apresentado


sob a forma de concentrado emulsionável, indicado para o controle de pragas na cultura
conforme as instruções de uso abaixo:

CULTURAS, PRAGAS/ALVOS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE


APLICAÇÃO:
Alvo biológico Doses
Número de Época / Intervalo de
Cultura Nome comum/ (ml p.c./100L
aplicações aplicação
Nome científico de água)
Iniciar o controle no
aparecimento da praga.
Pulgão preto / Reaplicar em caso de
CITROS 150 2
Toxoptera citricida reinfestação com intervalo
de 30 dias entre as
aplicações.
p.c.: produto comercial

MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:

Aplicação via pulverização da parte aérea da planta, utilizando equipamentos costais,


motorizados ou tratorizados, observando os seguintes parâmetros:

• Tamanho de gotas 100 a 120 micras.


• Densidade de gotas mínimo de 60 gotas/cm2.
• Não aplicar na presença de ventos fortes, superior a 10 km/h.
• Utilizar calda de aplicação em citros de 1200 litros /ha.

Observar boas condições de temperatura e umidade relativa do ar, visando reduzir ao


máximo, perdas por deriva ou evaporação.

INTERVALOS DE SEGURANÇA:

Citros: 03 dias

2
INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:

Pessoas desprotegidas não devem entrar na área tratada antes de transcorridas 48


horas. Caso necessite entrar na área tratada antes deste período, usar equipamentos de
proteção individual.

LIMITAÇÕES DE USO:

- Não pulverizar nas horas mais quentes do dia.

- O produto não deve ser aplicado na presença de ventos fortes.

- Não misturar com produtos alcalinos.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM


UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações. aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde
Humana - ANVISA/MS). Vide item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:


Vide o item: “Modo de Aplicação”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU


TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio
Ambiente - IBAMA/MMA). Vide item “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,


DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS
EMBALAGENS VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio
Ambiente - IBAMA/MMA). Vide item “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E


DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio
Ambiente - IBAMA/MMA). Vide item “Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente”.

INFORMAÇÃO SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

Qualquer agente de controle de insetos pode ficar menos efetivo ao longo do tempo, se o
inseto-alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes
estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), poderíamos prolongar a vida útil
dos inseticidas.
• Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve
ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
• Utilizar somente as doses recomendadas na bula.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as
recomendações locais para o MRI.

3
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas (ex.: controle cultural, biológico, etc.) dentro
do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.


PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI)
recomendados.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
- Não utilize equipamentos com vazamento ou com defeitos.
- Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, ração, animais e
pessoas.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:


- Produto extremamente irritante para olhos.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de
segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:


- Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:


- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.

4
- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de
reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o
uso durante a aplicação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado na embalagem original, em
local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, avental, macacão, luvas e máscara.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
- Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do
produto.
- Fique atento ao período de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações
do fabricante.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens vazias, use equipamento de proteção individual - EPI:
macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de
borracha.

PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a


embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra


naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.

Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e
avental impermeáveis.

INTOXICAÇÕES POR DIMETOATO e XILOL

INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico Organofosforados


Classe toxicológica Classe I - Extremamente Tóxico
Mecanismos de Organofosforados
toxicidade Inibem permanentemente a enzima acetilcolinesterase através de sua
fosforilação, causando acúmulo de acetilcolina e consequente superestimulação
das terminações nervosas, tornando inadequada a transmissão de seus
estímulos às células musculares, glandulares, ganglionares e do Sistema
Nervoso Central (SNC).
Vias de absorção Oral, inalatória, dérmica e mucosas.

5
Sintomas e sinais Organofosforados
clínicos Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após exposição.
As manifestações agudas são classificadas como:
Muscarínicas (síndrome parassimpaticomimética, muscarínica ou
colinérgica): vômito, diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo, miose
puntiforme e paralítica, bradicardia, hipersecreção (sialorreia, lacrimejamento,
broncorreia e sudorese), cefaleia, incontinência urinária, visão borrada. Diaforese
severa pode provocar desidratação e hipovolemia graves, resultando em choque.
Nicotínicas (síndrome nicotínica): midríase, mialgia, hipertensão arterial,
fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de
gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando à morte.
Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se e serem alteradas pelo
efeito muscarínico.
Efeitos em SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão
mental, ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões e coma.
Também podem ocorrer manifestações tardias:
- Síndrome intermediária: aparece 1 - 4 dias após a exposição e a resolução da
crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e
debilidade muscular que acomete principalmente a face, o pescoço e as porções
proximais dos membros. Também pode haver comprometimento de pares
cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. A crise cede após 4 - 21 dias de
assistência ventilatória, mas pode prolongar-se, às vezes, por meses após a
exposição.
- Neuropatia retardada induzida por Organofosforados: ela aparece em 14 a
28 dias após a exposição e é desencadeada por dano aos axônios de nervos
periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas
de extremidades, sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou
anos. São casos raros, após exposições agudas e intensas.
- Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de
natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade,
comprometimento da memória, concentração e iniciativa podem observar-se.
Xilol:
Afeta o sistema nervoso central. Causa severas irritações na pele, olhos e trato
respiratório. Pode ser danoso se absorvido pela pele.
Inalação - Causa irritação ao nariz e garganta. Em altas concentrações pode
causar náusea, vômito, dores de cabeça e severas dificuldades de respiração,
dores e tosse. Vapor em alta concentração é anestésico.
Ingestão - Causa sensação de queimadura na boca e estômago, náusea, vômito
e salivação. Pequenas quantidades nos pulmões podem causar severas
hemorragias com danos pulmonares ou morte.
Contato com a pele - Causa perda da camada natural de óleo na pele e
frequentemente resulta em dermatites.
Contato com os olhos - Os vapores causam irritação. Pode causar queimadura
na córnea e danos nos olhos.
Exposição Crônica - Inalação crônica pode causar dor de cabeça, perda do
apetite, nervosismo e palidez. Contato repetido ou prolongado pode causar
rachaduras na pele. Repetida exposição pode causar danos na medula óssea,
causando baixa quantidade de células no sangue. Pode prejudicar o fígado e os
rins.
Agravo das condições pré-existentes - Pessoas com desordens de pele ou
problemas nos olhos, com falhas no fígado, rim, sangue ou função respiratória
falha podem ser mais suscetíveis aos efeitos da substância.
Toxicocinéticas Organofosforados
Após absorção os Organofosforados são distribuídos por todos os tecidos do
organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde são metabolizados, e
nos rins que os excretam. A meia-vida destes inseticidas varia muito,
dependendo da natureza do composto. Alguns metabólitos são mais tóxicos que
a substância que os originou.
Xilol:

6
O Xileno é rapidamente absorvido por inalação e ingestão e é amplamente
distribuído pelo corpo. Uma proporção menor também pode ser absorvida pela
pele. O xileno é amplamente metabolizado pelo fígado e a maior parte dos
metabolitos é eliminada pela urina. Pequenas frações de xileno não
metabolizado são eliminadas pelo ar exalado. Existe um baixo potencial para
acumulação.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro clínico
compatível, associados ou não a queda na atividade das colinesterases. Queda
em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição importante. Queda de
50% é geralmente associada com exposição intensa. A pseudocolinesterase é
um indicador sensível, mas não especifico. Ambas podem demorar de 3-4 meses
para se normalizar.
A identificação das substâncias e seus metabólitos em sangue e urina pode
evidenciar exposição, mas não são facilmente realizáveis. Outros controles
incluem: eletrólitos, glicemia, creatina, amilase pancreática, enzimas hepáticas,
gasometria, ECG (prolongamento de QT), RX tórax (edema pulmonar e
aspiração).
Convém considerar a possibilidade de associação do organofosforado a outros
tóxicos, o que pode alterar ou potencializar o perfil clínico esperado.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o
paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
laboratorial.
Tratamento As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a
adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas
concomitantemente ao tratamento medicamentoso e à descontaminação.
Utilizar luvas e avental durante a descontaminação.
1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão.
2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou
água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas.
3. Em caso de ingestão recente, proceder a lavagem gástrica.
Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração.
Administrar carvão ativado na proporção de 50 -100 g em adultos e 25 - 50 g em
crianças de 1 - 12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.
4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas
permeáveis, se necessário através de entubação orotraqueal, aspirar secreções
e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória e parada
respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas. Adotar medidas de
assistência ventilatória, se necessário.
Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica. Tratar
pneumonite, convulsões e coma se ocorrerem. Manter observação por no
mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Específico e antídotos:
A administração de Atropina só deverá ser realizada na vigência de
sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver assintomático.
Atropina - agente antimuscarínico - é usada para reverter os sintomas
muscarínicos, não os nicotínicos, na dose de 2,0 - 4,0 mg em dose de ataque
(adultos), e 0,05 mg/kg em crianças, EV. Repetir se necessário a cada 5 a 10
minutos. As preparações de Atropina disponíveis no mercado, normalmente têm
a concentração de 0,25 ou 0,50 mg / ml. O parâmetro para a manutenção ou
suspensão do tratamento é clínico, e se baseia na reversão da ausculta
pulmonar indicativa de broncorreia e na constatação do desaparecimento da fase
hipersecretora, ou sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca
seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização,
ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença
de taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização.
Manter em observação por 72 horas, com monitorização cardiorrespiratória e

7
oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados pode ser comumente
atribuída à insuficiência respiratória, pelos mecanismos de: broncoconstrição,
secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e
consequente depressão do centro respiratório por hipóxia. Devido a esta
complicação, manter a monitoração e tratamento sintomático.
É indicada supervisão do paciente por pelo menos 48 horas.
Oximas-Pralidoxima - é um antídoto específico para organofosforados.
Sua ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de
amostra de sangue heparinizado prévia a sua administração, para
estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em todos sítios afetados
(muscarínícos, nicotínicos e provavelmente em SNC). Não reativa a
colinesterase plasmática.
Dose de ataque:
Adultos: 1 - 2 g preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC em doses
não maiores que 200 mg/minuto, diluídos em Soro Fisiológico, podendo ser
repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a
dose máxima de 12g/dia.
Crianças: 20 a 40 mg/kg preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC
(não exceder 4 mg/kg/min.).
Deve ser iniciada nas primeiras 24h, para ser mais efetiva, mas pode ser
realizada mais tarde, em especial para compostos lipossolúveis. Se ocorrerem
convulsões, o paciente pode ser tratado com Benzodiazepínicos sob orientação
médica.
Contra-indicações A diálise e a hemoperfusão são contraindicadas.
O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas,
devido à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina,
succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina).
Efeitos sinérgicos Com outros organofosforados ou carbamatos.
Atenção As Intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de
Notificação Compulsória. Comunique o caso e obtenha informações
especializadas sobre o diagnóstico e tratamento através dos Telefones de
Emergência PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
Disque-Intoxicação: 0800-722-6001

Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica

RENACIAT - ANVISA/MS
Telefone de emergência da empresa:
Toxiclin (Emergência Toxicológica): 0800 0141149
Nufarm Indústria Química e Farmacêutica S/A: (085) 4011-1000

a) MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:


Dimetoato é um inibidor da colinesterase. A concentração molar da substância pura
necessária para produzir inibição de 50% da colinesterase em cérebros de ratos “in vitro”
é 8,5 x 103. Os metabólitos do Dimetoato são mais tóxicos que o produto original. Vários
estudos conduzidos com o Dimetoato radiomarcado com P32 demonstraram que
apresenta rápida absorção pelo trato digestivo. A radioatividade esteve mais concentrada
no fígado, bile, rins e urina. Não houve evidência de bioacumulação. A eliminação foi
rápida em ratos e no homem com 76 - 90% da radioatividade sendo encontrada na urina
nas primeiras 24 horas.

b) EFEITOS AGUDOS:
• Toxicidade aguda oral: DL5O oral (ratos fêmeas e machos) >300 mg/kg e <2000mg/kg.

8
• Toxicidade aguda dermal: > 4000 mg/kg de peso corpóreo (ratos machos).
• Concentração Letal Inalatória: >0,02 mg/L (ratos machos e fêmeas).
• Irritação dermal em coelhos: Levemente irritante.
• Irritação nos olhos de coelhos: produto extremamente irritante ocular.
• Sensibilização dérmica em camundongos: Não sensibilizante.

c) EFEITOS CRÔNICOS:
Os efeitos crônicos observados após a exposição prolongada são: enfraquecimento,
déficit de memória e de velocidade psicomotora, perda de concentração, dificuldade de
fala. Psíquicas: aumento de tendências depressivas, ansiedade, irritabilidade, nervosismo.
Alterações no EEG relacionadas em casos que também tiveram inibição de colinesterase.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1- PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE


PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

- Este produto é:

( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I )


(X) MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
( )Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( )Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no


solo, podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo afetar outros insetos
benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2- INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA


CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens

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rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3- INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:


- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa NUFARM INDÚSTRIA
QUÍMICA E FARMACÊUTICA S/A - telefone de Emergência: (85) 4011-1000.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
- Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante,
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
- Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO 2, pó químico,
etc., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4- PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,


TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

- LAVAGEM DA EMBALAGEM

Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s


- Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do
produto.

• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente


após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

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• Lavagem sob Pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os


seguintes procedimentos:

- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;


- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes


procedimentos:

- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la


invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por
30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem


vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do seu prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

11
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

- TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA


EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO


INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente


causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A
desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação


específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.

12

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