Trabalho Do STROBE PDF
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O que é o STROBE?
STROBE - É um guia de redação científica que foi disponibilizado para orientar
na escrita de estudos observacionais. O STROBE está entre os mais
recomendados por periódicos da área da epidemiologia 1.
A sigla STROBE significa em inglês “Strengthening the Reporting of
Observational Studies in Epidemiology”, traduzido para o português significa
Aprimorando a Apresentação de Resultados de Estudos Observacionais em
Epidemiologia 2.
Este instrumento foi originalmente publicado em inglês. Em seguida, grupos de
pesquisa de diferentes países traduziram a listagem de verificação e os
princípios básicos para outros idiomas, inclusive para o português e espanhol,
as versões traduzidas em vários idiomas estão disponíveis no link:
https://www.strobe-statement.org/index.php?id=strobe-translations 2.
• Estudos de caso-controle
Diz respeito ao estudo no qual o pesquisador distribui os indivíduos como
doentes ou portadores de uma situação clínica e não doentes ou não
portadores da situação clínica e verifica, retrospectivamente, se houve
exposição anterior a um fator entre os doentes e os não doentes. Os
indivíduos doentes ou portadores são denominados "casos", e os não
doentes ou não portadores de "controle”. Nesse estudo, o parâmetro a ser
observado é a exposição ou não a um fator. Por seguinte, comparam-se as
proporções de exposição prévia a determinado fator, entre os doentes e os
não doentes 3.
• Estudos de coorte
Refere-se ao estudo no qual o pesquisador distribui os indivíduos como
expostos e não expostos a um fator em estudo, acompanha-os durante um
certo período de tempo para verificar a incidência de uma doença ou situação
clínica entre os expostos e não expostos. Nesse estudo, o parâmetro a ser
observado é a presença ou não da doença. A comparação será entre a
proporção dos que ficaram doentes dentre os expostos, e a proporção dos
que ficaram doentes entre os não expostos 3.
REFERÊNCIAS
1. Galvão TF, Silva MT, Garcia LP. Ferramentas para melhorar a qualidade e a
transparência dos relatos de pesquisa em saúde: guias de redação científica.
Epidemiologia e Serviços de Saúde. junho de 2016;25(2):427–36. Available from:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-
96222016000200427&lng=en. https://doi.org/10.5123/s1679-49742016000200022.
2. Malta M, Cardoso LO, Bastos FI, Magnanini MMF, Silva CMFP da. Iniciativa STROBE:
subsídios para a comunicação de estudos observacionais. Revista de Saúde Pública.
junho de 2010;44(3):559–65. Available from:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102010000300021&lng=en. https://doi.org/10.1590/S0034-89102010000300021.
3. Hochman B, Nahas FX, Oliveira Filho RS de, Ferreira LM. Desenhos de pesquisa. Acta
Cirurgica Brasileira. 2005;20:2–9. Available from:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
86502005000800002&lng=en. https://doi.org/10.1590/S0102-86502005000800002.
4. Vandenbroucke JP, von Elm E, Altman DG, Gøtzsche PC, Mulrow CD, Pocock SJ, et al.
Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE):
explanation and elaboration. Int J Surg. dezembro de 2014;12(12):1500–24. Available
from:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1743919114002131.
https://doi.org/10.1016/j.ijsu.2014.07.014.