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Aula 2

O documento discute a automação industrial no setor de petróleo e gás. Aborda o que é automação, seus benefícios e principais ramos. Detalha a instrumentação industrial, que envolve sensores, atuadores e controladores para otimizar processos. Explora ainda os sistemas de automação e o funcionamento dos controladores lógicos programáveis.
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O documento discute a automação industrial no setor de petróleo e gás. Aborda o que é automação, seus benefícios e principais ramos. Detalha a instrumentação industrial, que envolve sensores, atuadores e controladores para otimizar processos. Explora ainda os sistemas de automação e o funcionamento dos controladores lógicos programáveis.
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AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS


Prof. ELANE SOUZA
O que é Automação?
• Do latim Automatus, que significa mover-se
por si;
• Uso de máquinas para controlar e executar
tarefas quase sem interferência humana,
empregando instruções previamente
programadas e nelas registradas.
Porque Automatizar?
Aumento da segurança;
Diminuição dos custos operacionais;
Melhoria das condições de operação;
Simplificação das instalações;
Aumento dos níveis de controle;
Aumento dos níveis de acompanhamento.
Ramos da Automação
Automação Comercial;
 Automação Residencial;
 Automação Industrial.
Automação Comercial
• Ramo da automação em que ocorre a
aplicação de técnicas específicas na
otimização de processos comerciais,
geralmente, utilizando-se mais software do
que hardware, tais como: sistemas, controle
de estoques, contas a pagar e receber, folha
de pagamentos, identificação de mercadorias
por códigos de barras ou por rádio frequência.
Automação Residencial
• Aplicação das técnicas de automação para
melhoria no conforto e segurança de
residências e conjuntos habitacionais, tais
como: Controle de acesso por biometria,
porteiro e portões eletrônicos, circuitos
Fechados de Televisão (CFTV), controle de
luminosidade de ambientes, controle de
umidade, temperatura e ar condicionado.
Fonte: http://todaoferta.uol.com.br/comprar/aprenda-automacao-residencial-casa-inteligente-380-
pags-Z8POJUJZ3T#rmcl
Automação Industrial
• Ramo da automação em que as técnicas são
aplicadas ao controle e otimização de um
determinado processo industrial, como a
extração de minérios, produção de cimento,
produção de vacinas, produção de celulose,
refino de petróleo, etc.
684507.shtml
engenharia-producao/automacao-industrial-
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/
Fonte:

Fonte: http://www.automacaoindustrial.info/desenvolvimento-profissional/o-que-
faz-um-tecnico-em-automacao-e-instrumentacao-industrial
Automação Industrial
• Instrumentação:

– Ciência que desenvolve e aplica técnicas de


medição, indicação, registro e controle de
processos de fabricação, visando a otimização na
eficiência desses processos.
Automação Industrial
• Instrumentação:

– Sensor
– Atuador
– Controlador
Automação Industrial
• Sensores

– Dispositivos capazes de responder a estímulos de


natureza física. São utilizados para adquirir
informações do ambiente para dentro do sistema.
– São utilizados em sistemas de controle e
monitoramento.
Automação Industrial
• Atuadores

– Dispositivo que tem a função de aplicar ou fazer


atuar energia mecânica sobre um sistema,
levando a realizar um determinado trabalho.
– São usados para que o sistema interfira no
ambiente (atuação)
– Dispositivos que modificam a variável controlada.
Automação Industrial
• Controladores

– É um dispositivo que possui uma memória


programável pelo usuário, e realiza funções de
controle, comando e supervisão de processos
industriais; com hardware e software compatíveis
com estas aplicações.
Sistemas de Automação
• Existem três tipos de sistemas de automação:

– Sistema automático;
– Sistema rígido;
– Sistema flexível de automação.
Sistemas de Automação
• Sistema automático:

– Sistema no qual o resultado é definido


previamente e o sistema se encarrega de atingi-lo
sem que haja interferência de um controlador
externo(operador).
Sistemas de Automação
• Sistema rígido:

– O controle é automático, mas não permite


alterações do processo depois da definição do
sistema e de seus componentes.
Sistemas de Automação
• Sistema flexível de automação:

– Permite fazer algumas alterações no sistema e em


seus componentes, como incluir ou retirar
entradas e saídas .
CONTROLADOR LÓGICO
PROGRAMÁVEL
(CLP)

Fonte: http://www.lltech.com.br/produtos/

Fonte: http://www.automacoes.com/2008/12/o-plc-parte-1.html
Controlador Lógico Programável
Os Controladores Lógicos Programáveis ou
CLPs, são equipamentos eletrônicos utilizados
em sistemas de automação.

São ferramentas de trabalho muito úteis e


versáteis para aplicações em sistemas de
acionamentos e controle, e por isso são
utilizados em grande escala no mercado
industrial.
Controlador Lógico Programável
Permitem desenvolver e alterar facilmente a
lógica para acionamento das saídas em função
das entradas.

 Desta forma, pode-se associar diversos sinais


de entrada para controlar diversos atuadores
ligados nos pontos de saída.
Controlador Lógico Programável
Vantagens:
• menor espaço;
• reutilizáveis;
• programáveis;
• maior confiabilidade;
• maior flexibilidade;
• maior rapidez na elaboração dos projetos e
• interfaces de comunicação com outros CLPs e
computadores.
HARDWARE
Controlador Lógico Programável

Usa RAM para armazenamento de


programas que estão em execução ou
processamento.

Utiliza ROM para armazenamento do


programa.
SOFTWARE
Controlador Lógico Programável

Tipo proprietário

Padronização: Norma IEC 1131-3


Fonte CPU AL-2005

BASTIDOR

CPU
Unidade Central de Processamento
Entradas Saída

Fonte

CPU
CLP – Princípio de Funcionamento
• Podemos apresentar a estrutura de um CLP
dividida em três partes: entrada,
processamento e saída.

Fonte: www.ebah.com.br
CLP – Entradas e Saídas (E/S)
• Entradas e Saídas (E/S)

– Elementos (módulos) responsáveis pela interface


entre CLP e os dispositivos de campo. São
divididos em pontos de E/S digitais e analógicos.
CLP – Entradas e Saídas (E/S)
• Ponto de entrada: Considera-se cada sinal
recebido pelo CLP, a partir de dispositivos ou
componente externo (sensores).
– Ex: Micro-chaves, botões, relés, etc.
• Ponto de saída: cada sinal produzido pelo CLP
para acionar dispositivos ou componentes do
sistema de controle (atuadores).
– Ex: Lâmpadas, motores, contadores, etc.
CLP – Princípio de Funcionamento
• Ciclo de processamento dos CLPs:

Fonte: www.ebah.com.br
LINGUAGEM LADDER
Lógica Combinacional e Seqüencial

Instruções básicas da lógica combinacional


Através destas 3 instru-
Instrução Símbolo Operação ções básicas é possível
desenvolver uma condi-
ção para executar uma
A determinada tarefa, por
AND B
A•B meio da combinação
dessas operações.

Os dois únicos estados


A possíveis na lógica com-
OR B
A+B binacional (ou Booleana) é
ligado (um) ou des-ligado
(zero). As instru-ções AND
e OR comparam dois
estados e tem como
resultado um valor
NOT A Ā verdadeiro (um) ou falso
(zero). A instrução NOT
apenas inverte o estado.

Fonte: www.wlmquip.com.br/CLP_aula.ppt
• Temporizadores: Quando uma determinada
condição de tempo é estabelecida, a instrução
resulta um sinal lógico (ligado ou desligado).

• Contadores: Quando um determinado


número de pulsos é alcançada, a instrução
responde com um sinal lógico.
Diagramas de contatos (Simbologia LADDER)

Elementos Básicos da simbologia LADDER Ladder em inglês sig-nifica


escada, devido a
Tipo Símbolo Diagrama elétrico semelhança dos diagra-
mas em Ladder com
degraus.
Contato
aberto Ladder é uma linguagem
simbólica que está pa-
dronizada pela norma IEC
61133, usada na
programação de CLP´s.
Contato Outras linguagens tam-
bém podem ser usadas
fechado como:

•Diagrama de blocos
funcionais
•Diagrama funcional se-
Saída ( ) qüencial
•Lista de instruções
•Texto estruturado

Fonte: www.wlmquip.com.br/CLP_aula.ppt
Diagramas de contatos (Simbologia LADDER)

Lógica combinacional com simbologia LADDER


As numerações dos
Operação Diagrama contatos I 0.0, I 0.1 e Q 0.0
I 0.0 I 0.1 Q 0.0 são referentes aos bornes de
entrada e saída de
AND ( ) um CLP

I 0.0 Q 0.0

( )
OR I 0.1

I 0.0 Q 0.0

NOT ( )
Fonte: www.wlmquip.com.br/CLP_aula.ppt
Programação de CLP
• Como podemos representar,logicamente, um
circuito em série simples,composto de dois
interruptores e uma lâmpada?
Programação de CLP’s
X0 X1 Y0

LADDER

Y0 = X0 . X1

EXPRESSÃO LÓGICA

Fonte: www2.ufersa.edu.br/.../Aula%2007%20-%20Linguagem%20Ladder.pdf
Programação de CLP’s
Exemplos de Aplicação:

Caso 1 – Misturador de Líquidos

Descrição

Pretende-se controlar o funcionamento de um


dispositivo que efetua a mistura de dois líquidos,
utilizando três botões:

1 – Botão de liberação do líquido A I 0.0


2 – Botão de liberação do líquido B I 0.1
3 – Botão de parada de emergência I 0.2
O motor é acionado quando um dos líquidos é
liberado para o misturador. O contator da chave de
acionamento do motor está ligado na saída Q 0.0
do CLP.
Programação de CLP’s
Caso 1 – Misturador de Líquidos

Solução
A ordem das operações em
Basta efetuar o OR entre as entradas líquido A e líquido B, LADDER:
seguido do AND com a entrada de emergência negada.
• Começam de cima para
baixo e da esquer-da para
direita;

• Resolvem-se primeiro as
operações em série (AND)
e depois as operações em
I 0.0 I 0.2 Q 0.0 paralelo (OR).

( )
I 0.1
Saída

Operação AND

Operação OR
Fonte: www.wlmquip.com.br/CLP_aula.ppt
Referências
• OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5. ed São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
• http://todaoferta.uol.com.br/comprar/aprenda-automacao-residencial-
casa-inteligente-380-pags-Z8POJUJZ3T#rmcl. Acessado em 21 mai 2013.
• http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/engenharia-
producao/automacao-industrial-684507.shtml. Acessado em 21 mai 2013
• http://www.automacaoindustrial.info/desenvolvimento-profissional/o-
que-faz-um-tecnico-em-automacao-e-instrumentacao-industrial .
Acessado em 21 mai 2013
• http://www.lltech.com.br/produtos/. Acessado em 21 mai 2013
• http://www.automacoes.com/2008/12/o-plc-parte-1.html. Acessado em
21 mai 2013
• www.ebah.com.br. Acessado em 21 mai 2013
• www2.ufersa.edu.br/.../Aula%2007%20-%20Linguagem%20Ladder.pdf.
Acessado em 21 mai 2013
• www.wlmquip.com.br/CLP_aula.ppt. Acessado em 21 mai 2013

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