03-Capelania Hospitalar
03-Capelania Hospitalar
CAPÍTULO 1
O conselheiro cristão pode cooperar também com o doente grave e com muitos
que estão no final de vida no nascimento da esperança naqueles que ainda
padecem do pior dos sofrimentos, que é o vazio espiritual e a ausência de
sentido para a vida, a morte e o sofrer.
CAPÍTULO 2
Atuar nos hospitais levando o amor de Deus, Seu consolo e alívio num
momento de dor. Esta é a principal missão da Capelania Hospitalar, que,
através de gestos de solidariedade e compaixão, tem levado a Palavra de Deus
não só aos pacientes, mas também aos seus familiares, sem esquecer ainda
dos profissionais de saúde, tantas vezes vivendo situações de estresse ou
mesmo passando por momentos difíceis. Os capelães respeitam a religião de
cada paciente sem impor nada, apenas levando a Palavra àqueles que
desejarem.
CAPÍTULO 3
OS ENFERMOS
CAPÍTULO 4
- Ter sabedoria e humildade para saber que você não é melhor do que
ninguém;
- Saber ouvir.
- Bater à porta.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Muitas vezes, a tentação de “pregar” e apresentar o seu discurso faz com que
muitos se esqueçam de que estão num hospital, desvirtuando, assim, todo o
propósito da visita;
- Preste atenção naquilo que o paciente está falando, verificando quais são
suas preocupações;
- Não conduza a sua conversa de tal maneira que exija do paciente grande
concentração e esforço mental para acompanhar (ele pode estar sob o efeito
de medicamentos); Ao paciente que acha que não será curado, encoraje. Mas,
faça-o com prudência, sem promessas infundadas;
- Respeite a liberdade do paciente quando ele não quiser (ou não estiver
preparado para) falar sobre seus problemas;
- Nunca tente ministrar o enfermo quando ele está sendo atendido pelo médico
ou pela enfermeira, ou quando estiver em horários de refeições, ou quando a
situação impossibilite (familiares, telefonando ou algo importante que ele está
assistindo na TV);
- Não faça promessas de qualquer espécie (cura, conseguir medicação, maior
atenção dos profissionais de saúde, transferências, conseguir entrevista com o
diretor). O próprio hospital tem meios de solucionar essas solicitações;
- Preste atenção nos cartazes afixados na porta do quarto, pois eles orientam
por qual motivo você não pode entrar naquele momento ou quais os cuidados
você deve tomar ao entrar no quarto. Talvez seja proibida a entrada por causa
de curativo, troca de bolsa em pacientes renais, proibição de visita por ordem
médica. O paciente pode estar isolado por causa de problemas de contágio e o
cartaz estará orientando se for necessário utilizar mascaram jaleco, luvas ou
evitar tocar no paciente. Também pode estar tomando banho;
- Evitar apertar a mão do paciente, a não ser que a iniciativa seja dele;
CAPÍTULO 5
APLICAÇÕES BÍBLICAS
CAPÍTULO 6
A Bíblia nos fornece sobre a enfermidade pelo menos quatro conclusões que
podem ser úteis nas visitas hospitalares. A Enfermidade faz parte da Vida.
Poucas pessoas, se é que existe alguém atravessam a vida sem experimentar
periodicamente pelos menos uma doença.
Parece provável que a doença tenha entrado na raça humana como resultado
da Queda, e desta essa época os homens ficaram sabendo o que é não ter
saúde.
CAPÍTULO 7
A VISITAÇÃO
Assuntos que devem ser avaliados com respeito ao trabalho com os enfermos:
* O hospital é uma instituição que busca uma cura física. Temos que respeitar
o ambiente, a estrutura hospitalar e trabalhar dentro das normas estabelecidas.
Como evangélicos a Constituição Brasileira nos dá direitos de atender os
doentes, porém não é um direito absoluto.
Devemos fazer nosso trabalho numa forma que não atinge os direitos dos
outros.
* Como é que você encara uma doença ou o sofrimento humano? Tem que
avaliar suas atitudes, seus medos, suas ansiedades, etc. Nem todos podem
entrar numa enfermaria ou visitar um doente no lar, porque não é fácil lidar com
situações que envolve o sofrimento humano.
* Como crente em Jesus temos algo que todos desejam: esperança. Deve
expressar esta esperança de maneira realística e com integridade. Tenha
cuidado com promessas feitas em nome de Deus. Podemos levar palavras
seguras, mas devemos evitar a criação de uma esperança falsa. Observar e
respeitar as visitas de outros grupos. Faça seu ministério sem competir ou
entrar em conflitos. Seja uma boa testemunha.
* Saiba utilizar bem nossos instrumentos de apoio que são: oração, a Bíblia,
apoio da igreja, e a esperança em Jesus Cristo, o Médico dos Médicos.
CAPÍTULO 8
CAPELANIA E PRÁTICA
2. Deve:
* Identificar-se apropriadamente.
* Usar os recursos da vida Cristã que são: oração, Bíblia; palavras de apoio,
esperança, e encorajamento; e a comunhão da igreja. Se orar, seja breve e
objetivo. É melhor sugerir que a oração seja feita. Uma oração deve depender
da liderança do Espírito Santo, levando em consideração as circunstâncias do
momento, as condições do paciente, o nível espiritual do paciente, as pessoas
presentes, e as necessidades citadas.
* Dar liberdade para o paciente falar. Ele tem suas necessidades que devem
tornar-se as prioridades para sua visita.
* Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o
diálogo.
* Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem
ofender ou distanciar-se do paciente.
3. Não deve:
* Prometer que Deus vai curar alguém. As vezes Deus usa a continuação da
doença para outros fins. Podemos falar por Deus, mas nós não somos o Deus
Verdadeiro
* Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal para não chamar
atenção para si mesmo.
Perguntas que comecem com "por que" e perguntas que pedem uma resposta
"sim" ou "não" podem limitar ou inibir nossa conversa pastoral.
* O que você espera fazer nas próximas férias (outro evento ou data
importante)?
REFERÊNCIA