Aprenda A Ler Sem Traumas - II
Aprenda A Ler Sem Traumas - II
FIGURAS RÍTMICAS
Obs.: A haste de uma figura rítmica pode ser escrita para cima
ou para baixo.
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Lição! Dê o nome de cada figura: TABELA COMPARATIVA COM A DIVISÃO BINÁRIA DE VALORES
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Em suma: “para cima” o valor das figuras dobra. “Para baixo” Lembra daquela tabela que pedi para decorar na parte 1?
é a metade:
• Mínima ( ) = figura 2
• Colcheia ( ) = figura 8
• Semicolcheia ( ) = figura 16
• Fusa ( ) = figura 32
• Semifusa ( ) = figura 64
CLAVES
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Na clave de fá o símbolo da clave inicia na quarta linha do A explicação mais “acadêmica” é que “o número de baixo da
pentagrama. É lá que a nota fá será escrita (a partir desta fórmula de compasso é o número de representação da figura
nomeamos as demais): rítmica que será utilizada como unidade de tempo”.
Utilizemos o piano como exemplo, que possui um padrão de 4 › quatro tempos no(s) compasso(s).
12 teclas que se repete. São as chamadas oitavas. Tocar um
dó oitava acima é tocar um dó mais agudo. Tocar um dó oita- 4 › a figura quatro (semínima› ) é a unidade de tempo utili-
va abaixo é tocar um dó mais grave. zada, ou seja, corresponde a um tempo.
Quanto mais para a direita do teclado, mais agudas as notas.
Mais para a esquerda, mais graves. Agora o 7 por 8:
Pois bem, na pauta utilizamos duas claves para representar as
notas do piano, devido à sua grande extensão. Utilizamos a 7 › sete tempos no(s) compasso(s).
clave de fá para representar as notas mais graves a partir do
dó central e a clave de sol para as notas mais agudas a partir 8 › a figura oito (colcheia› ) é a unidade de tempo utilizada,
do dó central: ou seja, corresponde a um tempo.
FÓRMULA DE COMPASSO
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O fato de caber, por exemplo, quatro semínimas num 4 por
4 não significa que tenha de haver semínimas no compasso,
como mostra o trecho a seguir (em 4 por 4).
Num compasso 5 por 8 cabem cinco figuras 8 (colcheia) Podemos também representar os contratempos (espaços
intermediários entre as cabeças de tempo) com a letra “e”.
Quando dizemos “e do 1” estamos nos referindo ao contra-
tempo do primeiro tempo, localizado entre os tempos 1 e 2.
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Os dois compassos do trecho anterior têm em comum a loca-
lização das figuras rítmicas de valor positivo (figuras que re-
presentam duração de sons), ou seja, localizam-se na cabeça
dos tempos 1, 3 e 4 e no contratempo do quarto tempo (“e do
4”). Em contrapartida, tais figuras diferem em duração. Por
exemplo: no primeiro tempo do primeiro compasso, a figura
rítmica utilizada (semínima) dura um tempo, enquanto que no
primeiro tempo do segundo compasso a figura rítmica utiliza-
da (mínima) dura dois tempos.
Agradecimentos:
Cláudio Machado, Emilio Mendonça, Marcelo Wolp, Mariana
Galli, Pitágoras, Wanderson Bersani
Bibliografia:
∙ Advanced Concepts (Kim Plainfield – Manhattan Music)
∙ Compêndio de Teoria Elementar da Música (Osvaldo Lacerda –
Ricordi)
∙ La Batteria Interpretata da Gil Cuppini (Gil Cuppini – Radio
Record)
∙ Manual de Rítmica (Abelardo Mato Alonso – Novas Metas)
∙ Método Completo de Divisão Musical (P. Bona – Ricordi)
∙ Método Prince (Adamo Prince – Lumiar)
∙ Noções Básicas de Teoria Musical (Francesco Pezzella – Ricordi)
∙ Polyrhythms (Peter Magadini – Hal Leonard)
∙ Regras de Grafia Musical (Osvaldo Lacerda – Irmãos Vitale)
∙ Ritmo – 4ª edição (Bohumil Med – Musimed)
Mais lição! Crie e escreva divisões rítmicas, inclusive com ∙ Snare Drum Method – Book 1 (Vic Firth – Carl Fischer)
pausas, em cada um dos compassos em branco a seguir ∙ Teoria da Música – 4ª edição (Bohumil Med – Musimed)
(escreva as divisões no terceiro espaço do pentagrama, que ∙ Teoria de La Musica (Danhauser – Ricordi)
é onde costumamos escrever a caixa da bateria): ∙ Treinamento Elementar para Músicos (Paul Hindemith – Ricordi)
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