Apostila 9° Ano
Apostila 9° Ano
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Cap. 1.
Esportes de rede
Badmínton
Ao invés de uma bola, ele é jogado com uma espécie de peteca, chamada de volante
ou birdie.
Ao contrário do que se possa imaginar, ela atinge velocidade superior a de uma bola
de tênis, podendo chegar até 300 km/h.
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Partida de Badminton
Essa modalidade exige um grande treinamento físico por parte dos atletas e envolve
agilidade, coordenação e reflexo. Ela é praticada por homens, mulheres e crianças,
sendo considerado o esporte de raquete mais rápido do mundo.
História
O badminton foi criado no século XIX na Inglaterra, inspirado num jogo que era praticado na
Índia chamado de Poona. No entanto, um jogo semelhante já era praticado na Grécia Antiga:
Tamborete e Peteca.
O nome desse esporte está relacionado com a Badminton House, local que supostamente foi
jogado pela primeira vez. A Badminton House era propriedade do Duque de Beaufort's.
Sua popularidade foi crescendo com o passar do tempo. Da Inglaterra ele foi levado
para outros países da Europa, Ásia e América.
Entretanto, no Brasil, o Badminton ainda não é um jogo muito popular, embora essa
modalidade venha crescendo a cada ano.
Essa entidade é responsável por organizar eventos desse esporte, com destaque
para o "Campeonato Mundial de Badminton".
Hoje, mais de 130 países são membros da Federação. Alguns países que dominam
esse esporte são: China, Indonésia, Coréia e Malásia, todos no continente asiático.
No Brasil, a primeira partida oficial de Badminton foi realizada em São Paulo no início
da década de 80.
Fundamentos
Uma partida de badminton possui três sets de 21 pontos cada. Vence o jogo quem
fizer dois sets primeiro.
Os pontos são corridos e para finalizar o jogo é necessário ter uma diferença de 2
pontos sobre o adversário.
Jogado com raquete e peteca, ganha ponto quem deixar a peteca tocar no espaço
adversário. Portanto, o importante é não deixar a peteca tocar no chão.
Geralmente a peteca é feita com penas de ganso e pesa entre pesando entre 4 a 5
gramas. Entretanto, ela pode ser feita de nylon.
Já a raquete de Badminton pesa cerca de 100 gramas. Ainda que sejam leves, elas
são feitas de material muito resistente.
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Quadra
O badminton pode ser jogado numa quadra fechada ou mesmo num campo. Em
ambos os casos, o local de prática é retangular sendo suas medidas
aproximadamente 13 metros de comprimento por 6 de largura. Note que as
dimensões da quadra variam de acordo com o número de jogadores.
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Raquetas
Olimpíadas
A primeira vez em que o badminton figurou numa olimpíada foi nos Jogos Olímpicos
de 1974, em Munique, como um esporte de demonstração. Em Seul, 1988, o
badminton foi jogado como esporte de exibição. O Comitê Olímpico reconheceu a
magnitude do esporte e promoveu o badminton, que a partir dos Jogos Olímpicos de
Barcelona, em 1992, passou a valer medalhas. A popularidade do esporte foi provada
nesta ocasião, quando mais ou menos 1,1 bilhões de pessoas assistiram aos oito dias
de competição na televisão.
Peteca
Não se sabe exatamente quando a peteca surgiu, mas sabe-se que desde antes do
descobrimento do
Brasil ela já era pratica pelos índios brasileiros; sendo inventada no Brasil. Naquela época ela
era utilizada pelos índios como atividade esportiva para ganho de aquecimento corporal
durante o inverno, e também como um instrumento de recreação. Junto com rituais e festas
dos índios, o jogo de peteca era praticado, tendo como centro as tribos localizadas no Estado
de Minas Gerais. E, dessa forma, foi se perpetuando a mania de se jogar peteca, virando o
que é hoje.
Como foram os índios que a inventaram, o nome é Tupi sendo pe'teca – bater com a mão. Ou
em outra definição significa bater e se divertir. A peteca saiu da rua, grama e areia a partir da
década de 40, em Minas Gerais na cidade de Belo Horizonte, mas de uma maneira muito
tímida. Com o tempo mais pessoas começaram se interessar pelo jogo e na década de 70
suas regras foram devidamente regulamentadas. Finalmente, em 27 de agosto de 1985, o
Conselho Nacional de Desporto (CDN) reconheceu o jogo de peteca como esporte, por
solicitação da FEMPE - Federação Mineira de Peteca.
No mundo
FUNDAMENTOS BÁSICOS
Para que seja possível começar o jogo, é importante observar que a peteca deve ser tocada e
passada para o outro lado da quadra em um único toque e devolvida pelo adversário da
mesma forma, até que uma das duplas cometa um erro. Existem 02 (dois) momentos distintos
durante o jogo: ataque e defesa. Para que aconteça o ataque, a equipe precisa estar de
posse do saque e consequentemente, a outra que não está com a posse, passará a fazer a
defesa, tal momento conta com um tempo máximo de 24 (vinte e quatro) segundos de jogo,
se o erro for da defesa, a equipe atacante marcará ponto ou, em caso contrário, a defesa só
ganhará a posse do saque (tomada).
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Durante as ações de ataque e defesa são executados movimentos e toques na peteca, que
são: saque (por baixo e por cima), toque por baixo, toque por cima, toque em suspensão,
defesa, pingada e/ou largada, batida e/ou cortada, deslocamentos (lateral, longitudinal e
combinados).
O saque é o primeiro gesto utilizado para deslocar a peteca em um jogo no início de cada set
e de extrema importância, pois de sua posse vem a possibilidade de marcação do ponto. A
peteca poderá ser sacada por qualquer um dos jogadores em quadra pelo fundo da mesma,
sem avançar ou invadir as linhas de elimitação, sem necessidade de rodízio, deverá
ultrapassar a rede pela borda superior, podendo tocá-la.
O toque é feito com apenas uma das mãos e deve ser batida ou tocada, não valendo,
portanto, a chamada “carregada e/ou conduzida”. Não é permitido o contato com as duas
mãos juntas e/ou sua intenção de fazê-lo. Existem dois tipos de toque: Toque por cima
(batida, pingada, ou passada); Toque por baixo (colocada, defesa, passada). Em ambas as
situações, a peteca deverá passar a rede, em um único toque, para a quadra adversária. O
posicionamento das pernas dependerá de cada atleta (destro ou canhoto) com referência ao
braço que baterá na peteca, sempre com uma na frente da outra, observando apoio e
deslocamento do corpo. Quando do toque por baixo, o movimento do atleta assemelha-se ao
ato de pegar alguma coisa no chão, inclinando o corpo para frente. Quando do toque por
cima, o movimento é executado com os braços acima da linha dos ombros e assemelha-se à
cortada no voleibol, com a possibilidade de saltos (suspensão) ou não.
O deslocamento é um dos mais importantes fundamentos no jogo de peteca. Neste aspecto
devemos observar o posicionamento e entendimento dentro de sua área de atuação na
quadra, levando-se em conta as características de habilidade e destreza do jogador e a
capacidade de decisão nas jogadas de ataque e defesa. Ao serem ensinados os movimentos
básicos de deslocamento, o técnico deverá ficar atento aos exercícios com mudança do pé de
apoio e/ou base, durante as ações, promovendo aprimoramento motor para possibilidades de
utilização de gestos ambidestros, aspecto que qualifica o praticante, pois aumenta seu
domínio de movimentação em relação ao braço que irá definir tais situações no decorrer das
partidas. Exemplo: Para o atleta destro, exercícios com dinâmica para canhotos e vice-versa.
Combinações em movimento de arremessos, saques e recepção com apenas uma das mãos,
utilizando-se bolas de tênis (lado esquerdo e em seguida, direito). Observa-se que a peteca
tem um peso que varia de 40 g a 50g, diâmetro de base de 5 cm, tem uma trajetória muito
dinâmica e rápida, exigindo do seu praticante uma percepção aguçada da movimentação do
implemento, logo na utilização das bolas de tênis para aproximar a batida e noção de contato
com a palma da mão para semelhança com movimentos de jogo.
Quadra de Peteca
Dimensões e Equipamentos
A quadra será delimitada por linhas com 0,05 m de largura, as quais fazem
parte integrante da mesma.
Fica estipulada uma cor padrão para a quadra de peteca: verde com as
linhas demarcatórias da cor laranja-trânsito.
Quadra de Peteca
Rede de Peteca
Dimensões da rede
A peteca possui uma base que concentra a maior parte de seu peso,
geralmente feita de borracha, e uma extensão mais leve, geralmente feita
de penas naturais ou sintéticas, com o objetivo de dar equilíbrio ou orientar
sua trajetória no ar quando arremessada.
Cap. 2.
Esportes de invasão
Basquetebol
desporto coletivo jogado com uma bola de couro e duas cestas
Uma outra alteração foi feita logo cedo, de forma que a bola apenas passasse pela
cesta, abrindo caminho para o jogo que conhecemos hoje. Uma bola de futebol foi
usada para acertar as cestas. Sempre que uma pessoa arremessava uma bola na
cesta, a sua equipe ganharia um ponto. A equipe com o maior número de pontos
ganhava o jogo As cestas foram originalmente pregadas ao balcão do mezanino da
quadra de jogo, mas isto se provou impraticável quando os espectadores no balcão
começaram a interferir nos arremessos. A tabela foi introduzida para evitar essa
interferência, que teve o efeito adicional de permitir rebotes. Esse desporto chama-se
"basquetebol".
História
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O primeiro jogo
Cesto é o nome comum que se dá ao encestar (fazer a bola passar pelo aro) e então
marcam-se pontos, dependendo do local e das circunstâncias do cesto: se for cesto
dentro do garrafão (nome comum dado à Área Restritiva) obtém-se dois pontos, se for
fora da linha dos 6,25 metros obtém-se 3 pontos, se for lance livre após uma falta, o
cesto equivale a 1 ponto. As equipes devem fazer pontos sempre do lado oposto - é o
meia-quadra de ataque - e defender o cesto do seu lado - na meia-quadra de defesa.
Obviamente a equipa que defende tenta impedir a equipa que ataca de fazer cesto,
através da marcação, da interceptação de passes ou até mesmo do bloqueio (toco)
ao lançamento.
Três árbitros – têm como função assegurarem o cumprimento das regras do jogo.
Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o preenchimento do boletim de
jogo, onde registram os pontos marcados, as faltas pessoais e técnicas, etc.
O cronometrista – verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo
Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24 segundos que cada
equipe dispõe para a execução de uma jogada.
Posições
São usadas, geralmente, no basquete, três posições: alas, pivôs e armador. Na
maioria das equipes temos dois alas, dois pivôs e um armador.
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Regulamento (FIBA)
Equipe - Existem duas equipes que são compostas por 5 jogadores cada (em jogo),
mais 7 reservas.
Início do jogo – O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo árbitro, entre
dois jogadores adversários no círculo central e esta só pode ser tocada quando atingir o ponto
mais alto. A equipe que não ganhou a posse de bola fica com a seta a seu favor.
Duração do jogo – Quatro períodos de 10 minutos de tempo útil cada (Na NBA, são
12 minutos), com um intervalo de meio tempo entre o segundo e o terceiro período com uma
duração de 15 minutos, e com intervalos de dois minutos entre o primeiro e o segundo
período e entre o terceiro e o quarto período. O cronómetro só avança quando a bola se
encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro interrompe o jogo, o tempo é parado de
imediato.
Reposição da bola em jogo - Depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça por
um lançamento fora das linhas laterais, exceto no caso de lances livres. Após a marcação de
ponto, o jogo prossegue com um passe realizado atrás da linha do campo da equipe que
defende.
Como jogar a bola - A bola é sempre jogada com as mãos. Não é permitido andar
com a bola nas mãos ou provocar o contato da bola com os pés ou pernas. Também não é
permitido driblar com as duas mãos ao mesmo tempo.
Pontuação - Um cesto é válido quando a bola entra pelo aro, por cima. Um cesto de
campo vale 2 pontos, a não ser que tenha sido conseguido para além da linha dos 3 pontos,
situada a 6,25 m (valendo, portanto, 3 pontos); um cesto de lance livre vale 1 ponto.
previamente com o regulamento. Assim como jogos particulares, após o término do tempo
regulamentar se ambas as equipes concordarem podem dar a partida por terminada.
Resultado – O jogo é ganho pela equipe que marcar maior número de pontos no
tempo regulamentar.
Penalizações de faltas pessoais – Se a falta for cometida sobre um jogador que não
está em ato de lançamento, a falta será cobrada por forma de uma reposição de bola lateral,
desde que a equipa(e) não tenha cometido mais do que 4 (quatro) faltas coletivas durante o
período, caso contrário é concedido ao jogador que sofreu a falta o direito a dois lances livres.
Se a falta for cometida sobre um jogador no ato de lançamento, o cesto conta e deve, ainda,
ser concedido um lance livre. No caso do lançamento não tiver resultado cesto, o lançador irá
executar o(s) lance(s) livres correspondentes às penalidades (2 ou 3 lances livres, conforme
se trate de uma tentativa de lançamento de 2 ou 3 pontos).
Regra dos 5 segundos - Um jogador que está sendo marcado não pode ter a bola
em sua posse (sem driblar) por mais de 5 segundos.
Bola presa – Considera-se bola presa quando dois ou mais jogadores (um de cada
equipa pelo menos) tiverem uma ou ambas as mãos sobre a bola, ficando esta presa. A
posse de bola será da equipe que tiver a seta a seu favor.
Transição de campo – Um jogador cuja equipe está na posse de bola, na sua zona
de ataque, não pode provocar a ida da bola para a sua zona de defesa (retorno).
Dribles - Quando se dribla pode-se executar o n.º de passos que pretender. O jogador
não pode bater a bola com as duas mãos simultaneamente, nem efetuar dois dribles
consecutivos (jogar a bola, agarrá-la com as duas mãos e voltar a batê-la).
Passos – O jogador não pode executar mais de dois passos com a bola nas mãos.
Faltas pessoais – É uma falta que envolve contacto com o adversário, e que consiste
nos seguintes parâmetros: Obstrução, Carregar, Marcar pela retaguarda, Deter, Segurar, Uso
ilegal das mãos, Empurrar.
Falta técnica – Falta cometida por um jogador sem envolver contacto pessoal com o
adversário, como, por exemplo, contestação das decisões do árbitro, usando gestos, atitudes
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Falta da equipe – Se uma equipa cometer um total de quatro faltas, para todas as
outras faltas pessoais sofrerá a penalização de dois lançamentos livres.
Fundamentos
Empunhadura geral
É feita com os dedos e a parte calosa das mãos, polegares um de frente para o outro
nas laterais da bola. Não é correto segurar a bola com as palmas da mão.
Manejo de corpo
São movimentos corporais utilizado no basquete que visam facilitar a aprendizagem
dos fundamentos com a bola. Esses movimentos incluem: finta, giro, mudança de
direção, mudança de ritmo e parada brusca.
Finta
Pela frente, por trás, reversão, por baixo das pernas e em passe livre.
Giros ou rotações
Para frente e para trás.
Falando sobre tempo:
Passe
O passe tem como objetivo a colocação da bola num companheiro que se encontre
em melhor posição, para a criação de situações de finalização ou para a progressão
no terreno de jogo. Existem vários tipos de passe: peito, picado, por cima com 2
mãos, lateral com 1 mão, por trás das costas, etc.
Técnicas determinantes:
Passe de peito
Como o nome indica, com a bola à altura do peito é arremessada frontalmente na
direção do alvo. Neste movimento os polegares é que darão força ao passe e as
palmas das mãos deverão apontar para fora no final do gesto técnico.
Passe de ombro
Utilizado em médias e longas distâncias, sendo muito utilizados em contra ataques.
Bandeja
É um arremesso que tem que dar dois passos: o primeiro de equilíbrio e o segundo de
distância. Que pode ser feito em movimento com passe ou driblando.
Rebote
Assistência
Enterradas / Afundanço
Ponte-aérea
É quando um jogador lança a bola diretamente a um de seus parceiros, que pula
recebe a bola e finaliza a jogada arremessando a bola antes de tocar o chão.
Também pode ser feita com um jogador arremessando a bola na tabela com outro
jogador pegando o rebote e finalizando a jogada imediatamente em seguida com
arremesso ou enterrada. Esta jogada é conhecida como alley-oop na NBA.
Toco / Bafo
Entrosamento de equipe
Passar a bola de mão-em-mão até chegar alguém que possa fazer a cesta com
tranquilidade. Isso é trabalho de equipe.
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Futebol
Origens
Influência no mundo
Difusão
O futebol vem cada vez mais se tornando um desporto popular em vários países sem
muita tradição neste desporto. Esta é uma tendência mundial. [72] Especialmente
porque para se jogar futebol precisa-se de poucos recursos e equipamentos, uma
bola e uma área plana (ou nem isso). Tanto em países pobres como em países mais
desenvolvidos, como Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão, vem ocorrendo uma
popularização desse desporto.
As regras
O futebol infantil é um claro exemplo de variação das regras, onde destaca-se o tamanha do campo e o
número de jogadores por equipe.
aprovar-se uma modificação as mesmas devem ter pelo menos os votos da FIFA e de
2 dos 4 votos das associações britânicas.
Campo de jogo
uma medida de 5,5 metros. Sobre o centro de cada linha de fundo e adentrando-se no
campo ficam a grande área, as pequena área e as balizas. As chamadas balizas,
também conhecidas como goleiras, gols ou golos, são constituídas de dois postes
verticais (conhecidos como traves) de localizados a 7,32 metros de distância um do
outro com 2,44 metros de altura e sobre o centro de cada linha de fundo. As partes
superiores dos postes são unidas por outro poste horizontal, conhecido como
travessão.
Início do jogo
Cada um dos dois times joga com no máximo 11 jogadores e no mínimo 7. Durante a
partida pode-se substituir jogadores por outros, denominados reservas. Um dos
jogadores titulares deverá ser o goleiro ou guarda-redes. É permitido que um goleiro e
outro jogador da equipe troquem de posição durante o jogo, se for durante o intervalo
e com o consentimento do árbitro.
Cada jogador deverá utilizar um vestuário básico, que é constituído de uma camiseta
ou camisa com mangas, bermudas, meias, caneleiras e uma chuteira. As cores do
vestuário de ambas as equipes e a de ambos os goleiros devem ser claramente
diferentes. Os capitães (jogadores representantes de cada equipe) devem ter alguma
marca identificadora para ser chamados pelo árbitro quando for necessário, que
geralmente é um bracelete.
O futebol é jogado com uma bola de forma esférica que deve ser de couro ou outro
material adequado. Sua circunferência deve ser entre 68 e 70 centímetros,
sua massa de 410 a 450 gramas. Os jogadores podem tocar e mover a bola com
qualquer parte de seu corpo, exceto os membros superiores. O goleiro tem a
vantagem de poder utilizar qualquer parte de seu corpo para isto, mas somente dentro
de sua grande área.
Cada jogo é controlado por um árbitro principal designado pela organização da
competição em questão, que será a autoridade máxima da partida e o encarregado de
fazer cumprir as regras do jogo. Todas as decisões do árbitro são definitivas.
Somente ele pode modificar uma decisão, sempre que não tenha retomado o jogo ou
a partida tenha sido finalizada. Além disso tem a sua disposição
dois bandeirinhas para ajudá-lo na tomada de decisões. Possui também um quarto
árbitro a seu dispor que é o que confirma, e além disso controla os reservas e o corpo
técnico. O quarto árbitro também indica as substituições e o aumento do tempo
regulamentar.
Para iniciar o jogo, um ou mais jogadores de uma equipe movem a bola do meio de
campo, momento quando começa a correr o tempo regulamentar. Esta situação se dá
com a equipe adversária no início do segundo tempo. Também ocorre depois de cada
gol marcado, quando a equipe que o sofreu executa a ação.
O árbitro advertirá a um jogador quando este comete uma infração que deva motivar esta advertência.
Cada vez que um jogador golpeie ou tenta golpear outro jogador, o empurre, o retenha para
obter vantagem, cuspa-no ou toque a bola com seus membros superiores (exceto o goleiro), o
árbitro marcará um tiro livre direto a favor da equipe que recebeu a infração, que se realizará
desde o local da infração. Se ocorrer dentro de uma das áreas, independentemente da
posição da bola, e se esta estava em jogo, é marcado um pênalti contra a equipe infratora.
Se um jogador joga de forma perigosa, dificulta a um adversário ou impede o goleiro de pegar
a bola com suas mãos, é marcado um tiro livre indireto a favor da equipe que recebeu a
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infração, que será cobrado do local onde ocorreu a infração. Além disso, será marcado um
tiro livre indireto se o goleiro manter a bola em suas mãos por mais de seis segundos ou tocar
a bola logo depois de tê-la tocado e a soltado (exceto se o árbitro entender que não havia
como não soltá-la), tê-la recebido de um companheiro ou diretamente de um arremesso
lateral.
Um jogador poderá receber um cartão amarelo (advertência) ou vermelho (expulsão), se
cometer algumas infração das especificadas no regulamento. Se um jogador recebe um
cartão vermelho, será expulso de campo e não poderá ser substituído por outro. Se um
jogador recebe dois cartões amarelos em uma mesma partida, receberá um cartão vermelho
e será expulso. Os cartões são uma forma de fazer o cumprimento das regras do jogo pelos
jogadores.
Se a bola sai de campo pela linha de fundo logo após ser tocada por um jogador da equipe
que está na defensiva, será concedido uma cobrança de escanteio ao time rival. Se for tocada
pela última vez por um jogador do time atacante, será concedido um tiro de meta à equipe
adversária. Caso a bola sai de campo por uma das linhas laterais, o time adversário ao do
jogador que tocou-a pela última vez terá direito a um arremesso lateral.
Impedimento
Esquemas táticos
As regras do futebol não determinam especificamente outras posições além
do guarda-redes. Porém, com o desenvolvimento do jogo, um certo número de
posições especializadas foi criada. As posições principais no futebol são:
O guarda-redes ou goleiro é quem protege a baliza. É o único jogador que pode usar
as mãos, e mesmo assim só pode usá-las dentro da área de baliza e tem o tempo de 6
segundos para recolocá-la em jogo. A sua função é impedir que a bola passe pelas traves da
baliza.
Os centrais ou zagueiros têm a função de ajudar o goleiro a proteger a baliza,
tentando desarmar os atacantes adversários.
Os laterais ocupam as laterais do campo. Também ajudam o goleiro a proteger a
baliza e normalmente são os responsáveis de repor a bola em jogo quando esta sai pelas
linhas laterais do campo.
Os médios, meias, meio campistas têm basicamente a função de fazer a ligação
entre a defesa e o ataque da equipe, atuando tanto na marcação como nas jogadas
ofensivas.
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Cap.3
Esportes de combate
Boxe
O boxe ou pugilismo é um esporte de combate, no qual os lutadores usam apenas
os punhos, tanto para a defesa, quanto para o ataque. A palavra deriva do inglês box,
ou pugilismo (bater com os punhos), expressão utilizada na Inglaterra entre 1000 e 1850. Ao
contrário do que muitos dizem, o boxe não surgiu na Grécia Antiga mas sim na Mesopotâmia,
mais precisamente na Suméria.
História do boxe
Jovens lutam boxe. Afresco da Civilização Minoica, em Acrotíri, Santorini, cerca de 1500 a.nao tem regras
estabelecidas eram que, apenas se poderia atacar com os punhos e os concorrentes deveriam envolver os
dedos com tiras de couro. Não existiam assaltos nem categorias baseadas no peso dos atletas. O jogo
terminava quando um dos atletas ficava inconsciente ou colocava um dedo no ar em sinal de desistência.
A Suméria, um dos cinco berços da civilização, também é berço de quase tudo que hoje é
dito ser "ocidental", incluindo o boxe cujas evidencias mais antigas datam 3.000 a.C. [1] Mais
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tarde foi levado para o Egito e milênios depois para Grécia, onde ficou conhecido
como Pancrácio.
Nos séculos XVIII e XIX, quando houve o renascimento na Inglaterra, o boxe era
praticado com as mãos nuas. Essas lutas com as mãos descobertas eram frequentemente
brutais, de modo que o boxe acabou sofrendo intensas mudanças em 1867, com a
formulação das Regras de Queensberry, que previam rounds de três minutos, separados
por um intervalo de um minuto, além do uso obrigatório das luvas.
O boxe foi primeiramente considerado um desporto olímpico em 688 a.C.,
na 23ª olimpíada da antiguidade; seu vencedor foi Onomasto de Esmirna, que
foi quem definiu as regras do esporte. História do boxe no Brasil
Golpes
Jab: Golpe reto com o punho que está a frente na guarda.
Cross (Cruzado): Golpe reto com o punho que está atrás na guarda (conhecido no
Brasil como Direto).
Uppercut: Golpe desferido de baixo para cima visando atingir o queixo do oponente.
Nocaute
Golpes baixos
Os golpes baixos são os aplicados abaixo da cintura e não são permitidos no boxe.
Se o outro adversário bater em uma dessas partes, o mesmo será advertido e, na
reincidência, poderá ser eliminado, a critério do árbitro.
Os golpes permitidos são os aplicados na parte frontal do adversário, como no rosto e
no abdome.
Golpes baixos
Os golpes baixos são os aplicados abaixo da cintura e não são permitidos no boxe.
Se o outro adversário bater em uma dessas partes, o mesmo será advertido e, na
reincidência, poderá ser eliminado, a critério do árbitro.
Os golpes permitidos são os aplicados na parte frontal do adversário, como no rosto e
no abdome.
Regras
As regras para o MMA moderno evoluíram bastante desde os dias do Vale-
tudo, Shootfighting e o UFC 1. Tanto nos primeiros eventos do UFC quanto no Vale-
Tudo não haviam muitas regras, as únicas proibições eram: sem dedo nos olhos, sem
morder em sem "pescar" (Enfiar o dedo em qualquer orifício do corpo). Enquanto no
Japão, organizações de Shootwrestling como o Shooto e Pancrase, usavam regras
semelhantes mas modificadas do Pro Wrestling. O sistema moderno de regras se
chamada Regras Unificadas de MMA
Gerais
Os lutadores devem usar luvas de dedo aberto fornecidas pelo evento.
É proibido
Condutas consideradas antiesportivas:
Cabeçada, dedo no olho, morder, puxar cabelo, beliscar, arranhar e cuspir no
adversário
Ataque à boca do adversário com a mão, à região genital ou ao rim com o calcanhar
Enfiar o dedo em qualquer orifício, corte ou laceração, e manipular as articulações
pequenas do adversário
Ataques à coluna ou parte de trás da cabeça, golpear de cima para baixo usando a
ponta do cotovelo, qualquer tipo de ataque à garganta e agarrar a clavícula
Chutar ou atingir com o pé ou a perna a cabeça do adversário que está no chão
(exceto no One Championship e RIZIN).
Chutar ou atingir com o joelho a cabeça do adversário que está no chão
Arremessar o adversário de cabeça no chão ou atirá-lo para fora do ringue
Segurar calção ou luvas do adversário, assim como agarrar a grade do octógono
Utilizar linguagem imprópria ou abusiva no ringue ou ser flagrado desrespeitando as
instruções do árbitro
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Atacar o adversário nos intervalos, que esteja sob cuidados do juiz ou após a
campainha ter anunciado o fim do round
Sem limitação, evitar contato com adversário, cair de forma intencional, derrubar
insistentemente o protetor bucal ou fingir lesão
Interferência do córner ou jogar toalha durante a luta
Usar alguma substância escorregadia no corpo
Categorias de peso
Decisões de Luta
Desistência = O lutador pede o fim da luta, pois não tem mais condições de continuar.
Parado pelo médico/por injúria: O lutador sofreu um ferimento e não pode continuar
lutando em segurança.
Parado pelo treinador: O lutador está sendo dominado a tal ponto que lutar está se
tornando perigoso. O treinador decide rendição no nome do lutador para evitar dano
desnecessário ou potenciais ferimentos. (Isto também pode se chamar "Jogar a toalha".)
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Parado por ataques
Derrubadas múltiplas
A Decisão judicial
Unânime
Desqualificação
Cancelamento
Caratê
pobres da população, que sobreviviam de atividades agrícolas e de pesca, haja vista que as
classes de guerreiros, tal e qual sucedia em China e Japão, não difundiam suas disciplinas de
combate fora de seu estreito círculo. De qualquer modo, a classe guerreira (mormente,
os peichin) acabou por se render às técnicas de luta desarmada. Acredita-se que Sensei Higa
tenha sido, dentro de seu estilo próprio, o primeiro a estabelecer um conjunto formal de
técnicas e chamá-lo de te.
Por essa época, ficaram famosos, e quase lendários, os contos sobre as proezas dos artistas
marciais de Oquinaua, como a do mestre de Tomari-te, Kosaku Matsumora, que desarmado
derrotou um samurai. Assim, o te era conhecido também por shimpi tode ( 神 秘 唐 手 ,
misteriosa mão chinesa) ou reimyo tode (霊妙 唐手, etérea/miraculosa mão chinesa).
Anko Itosu
No fim do século XIX, o caratê ainda era marcado de modo forte por quem o
ensinava, não havia, posto que houvesse similitudes entre as técnicas, um padrão, o
que dificultava sua maior aceitação fora de círculos restritos, porque era praticado e
ensinado num rígido esquema de mestre/aluno.
O mestre via o te não somente como arte marcial mas, principalmente, como uma forma de
desenvolver caráter, disciplina e físico das crianças.
A mudança resultou na diminuição, supressão em alguns casos, de táticas de luta, mas
reforçou o caráter esportivo, para benefício da saúde: deu-se relevo a postura, mobilidade,
flexibilidade, tensão, respiração e relaxamento. Atribui-se ao mestre Itosu os primeiros
movimentos no fito de promover a mudança de denominação para karate (空手, mãos vazias),
como forma de vencer as barreiras culturais, e as resistências.
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Jigoro Kano
Competição
Competição de caratê: kumite
Não existe competição no caratê tradicional, mas com o câmbio pelo qual passou a
modalidade, de disciplina marcial pura para esporte e meio de desenvolvimento físico,
paulatinamente algumas entidades passaram a promover torneios, cujo fito era
promover o intercâmbio e a amizade.
Os torneios são realizados em duas modalidades, kata e kumite. Uma terceira modalidade,
que outros enxergam como subdivisão da de kata, é a de bunkai.
Na competição de kata, pontos são concedidos por cinco juízes, de acordo com a qualidade
do desempenho do atleta, de maneira análoga à ginástica olímpica. São critérios
fundamentais para uma boa performance a correta execução dos movimentos e a
interpretação pessoal do kata através da variação de velocidade dos movimentos (bunkai).
Quando o kata é executado em grupo (usualmente, de três atletas), também é importante a
sincronização dos movimentos entre os componentes do grupo.
No kumite, dois oponentes (ou duas equipes de lutadores) enfrentam-se por um tempo, que
pode variar de dois a cinco minutos. Pontos são concedidos tanto pela técnica quanto pela
área do corpo em que os golpes são desferidos. As técnicas permitidas e os pontos
permissíveis de serem atacados variam de estilo para estilo.
No modelo adoptado pela Confederação Brasileira de Karate-do - CBK, e entidades a ela
filiadas, e no adoptado pela Federação Nacional de Karate, de Portugal, yuko equivale a um
ponto e corresponde a um soco na área do abdome, do peito, do rosto ou costas; wazari, dois
pontos, sendo um chute nas áreas das costas, do abdome ou do peito, ou chute nas laterais
do tronco; e ippon, três pontos, sendo um chute na cabeça ou nas laterais do pescoço, com
contato rigorosamente controlado (ou, dependendo da categoria em disputa, com
aproximação de 5 cm a 10 cm, desde que o oponente não esboce reação),
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Cap.4
Exercícios de condicionamento físico
Pensando nisso, preparamos este artigo com 6 exercícios para você melhorar
o condicionamento físico. Confira, aprimore o seu desempenho na academia e
aumente a sua qualidade de vida!
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1. Exercícios progressivos
Antes de mais nada, é importante destacar que o primeiro passo para
adquirir um bom condicionamento é realizar exercícios progressivos —
principalmente se você estiver há algum tempo parado. Se quiser começar a
correr, por exemplo, inicie os seus treinos com caminhadas leves e vá
aumentando o ritmo conforme o seu corpo se acostuma.
O ideal é que cada etapa do treinamento seja feito de forma bem elaborada
com números de repetições e intensidades preestabelecidas. Por isso,
sempre que possível, peça para que um profissional monte uma planilha de
treinos adequada para você.
2. Circuito de exercícios
Sem dúvidas, a melhor forma de aumentar o condicionamento é
combinando exercícios aeróbicos e musculares. Afinal, para ter um bom
desempenho, precisamos de força e de um bom sistema cardiorrespiratório.
Geralmente, esses circuitos são curtos (cerca de 30 minutos). Isso não quer
dizer, porém, que os exercícios são leves. Ao final de cada sequência, o
ideal é que a pessoa esteja ofegante, mas ainda consiga completar a parte
aeróbica sem problemas.
Segunda parte
3. Corridas
A corrida é a melhor atividade aeróbica para melhorar o condicionamento
físico. Além de trabalhar a musculatura de praticamente todo o corpo, o
exercício ativa o sistema cardiovascular e respiratório — aumentando,
assim, o seu desempenho como um todo.
Além disso, é muito importante comer alimentos leves cerca de duas horas
antes do exercício. Aposte em carboidratos complexos, como massas
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6. HIIT
O HIIT (treinamento intervalado de alta intensidade) é, sem dúvidas, um dos
melhores exercícios para melhorar a performance de qualquer pessoa.
Como o próprio nome diz, trata-se de uma série de atividades — que, por
sinal, exigem muito fôlego — que são feitas em curtos períodos de tempo,
intercalados com momentos de descanso.
Cap.5
Danças
Danças de Salão
Devido à riqueza de ritmos, as danças de salão podem ser classificadas como latinas ou
clássicas.
São danças de salão latinas:
- Samba – surgiu no Rio de Janeiro, com base na cultura africana, em ritmos como o lundu,
umbigadas (semba) e pernadas de capoeira.
- Rumba – surgiu em Cuba, levada pelos escravos contrabandeados para aquele país.
- Merengue – é a dança tradicional da república Dominicana, embora seja popular em outros
países da América Central (Haiti e Costa Rica) e América do Sul (Colômbia e Venezuela).
- Cha-cha-cha – ligado ao mambo, o cha-cha-cha é originário na Rumba. Surgiu em Cuba.
- Paso - doble – surgiu na Espanha, tem grande semelhança com o One-Step.
São danças de salão clássicas:
- Tango – surgiu nos bordeis da Argentina
- Valsa Vienense – surgiu na Áustria.
- Valsa Inglesa – uma variação mais lenta da valsa vienense.
- Slow Fox – surgiu em Nova York, com base em outro ritmo, o Foxtrot É considerado uma
das danças mais difíceis.
- Quickstep – surgiu nos Estados Unidos, com base no Foxtrot. É mais rápida e fácil que o
Slow Fox.
A dança de salão é, além de uma forma de lazer e descontração, é uma atividade física
indicada tanto para jovens, quanto para pessoas mais velhas, pois ao dançar, é trabalhada a
capacidade aeróbica, as funções cardiovasculares e respiratórias, a flexibilidade, entre outras.
Forró
O nome forró deriva da palavra 'forrobodó' e já era dançada ainda no século XIX nas cidades
nordestinas. Sofreu grande influência dos africanos e europeus. É uma dança típica realizada
entre casais que executam várias evoluções durante os passos. Na década de 80, surgiu um tipo
de forró que utilizava instrumentos musicais eletrônicos e atraíram um público mais diversificado
para esse estilo.
Um dos passos mais básicos do forró, é o que o homem abraça sua parceira colocando uma de
suas mãos na cintura dela e segurando a outra mão um pouco acima da cintura dos dois.
Enquanto isso, a mão dela se posiciona nas costas do parceiro e seu rosto também se aproxima.
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Posteriormente, são dados dois passos com o pé esquerdo para o lado esquerdo e depois repetir
o gesto para o lado direito. O casal deve girar pelo salão repetindo esses passos.
Danças de salão
O forró eletrônico
O forró universitário
Salsa
A salsa é uma dança que surgiu em Cuba e fez sucesso após outras danças latinas como o Cha
Cha Cha, a Rumba e o Mambo. Porém, essa dança ganhou mais notoriedade por meio das obras
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dos porto-riquenhos Irmãos Lebron. Por onde passou, a salsa foi agregando valores de países
como Venezuela, Brasil, Colômbia, Venezuela, Estados Unidos e República Dominicana. Dançada
em pares, ela usa as batidas do ritmo da salsa e muitos rodopios. É uma dança sensual que
permite que os bailarinos abusem da movimentação do corpo.
Salsa, uma palavra espanhola que significa literalmente “tempero” ou “mistura”, é também o nome de
uma dança que, com origens em Cuba, tem ainda influências de vários outros países e danças. Uma
mistura de estilos, géneros e passos que fazem desta “salsa” uma verdadeira delícia!
É impossível desassociar uma dança da sua música e, no caso da Salsa, os seus acordes já se
tocavam no século XVI sob o nome “som cubano” e ganharam grande popularidade a partir do século
XIX. Uma mistura enérgica de música espanhola com ritmos e instrumentos africanos que mostrava
bem o resultado que foi trazer escravos africanos para as plantações dos colonos espanhóis.
Tal como a música que lhe servia de mote e de inspiração, a Salsa original é uma descendente directa
de diversas danças cubanas.
Oficialmente apresentada em Nova Iorque na década de 70, a Salsa como é conhecida hoje – uma
dança latino-americana – nasceu pelas vozes e pés de um grupo de jovens músicos, os porto-
riquenhos Irmãos Lebron. A ideia era criar uma verdadeira miscelânea de sons e ritmos variados,
quentes e exóticos para se criar então esse tal “tempero”… Foi também nesta altura que essa dança foi
baptizada com o nome Salsa – uma palavra escolhida precisamente para denominar todos os ritmos
latinos e afro-caribenhos, porque eram tantos e pareciam pertencer todos ao mesmo grupo. Era
também menos confuso para todos – quem o dizia era a editora discográfica Fania que ficou conhecida
para a história como a “Motown Latina”. Com a palavra “salsa” e todas as suas conotações curiosas,
tornou-se ainda mais fácil vender a ideia desta música com “sabor”…
Dançar salsa
Embora a Salsa que se dança em Miami não ser a mesma que em Cuba, no Brasil ou na Argentina,
esta dança tem, contudo, algumas características muito próprias. Realizada quase sempre em par e
com recurso à própria música salsa – ritmos de percussão rápidos e complicados, com cerca de 180
batidas por minuto, piano e mais que uma voz – a Salsa acaba por ser bastante semelhante ao
Mambo, principalmente no número de passos que marcam a dança e, consequentemente, alguns
movimentos. No entanto, a Salsa acabou por incorporar muitas voltas – o que a distingue claramente
do Mambo – e, ao contrário deste, cujos movimentos são executados no sentido “para a frente e para
trás”, a Salsa é dançada para os lados e numa área fixa da pista.
Movimento sexy
Quando se dança Salsa, os bailarinos estão ligeiramente separados e mantêm todo o seu peso na
ponta dos pés. A mão direita da mulher e a mão esquerda do homem podem estar dadas ou
entrelaçadas, enquanto a mão direita do homem é pousada no ombro esquerdo da mulher ou, em
alternativa, na sua anca. O braço esquerdo da mulher deve estar levemente apoiado no do homem.
Apesar do passo de Salsa ser mais compacto, é extremamente relaxado, permitindo uma liberdade
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fluida e sensual. Os movimentos das ancas, principalmente dos homens, são igualmente tranquilos, até
subtis. Os movimentos dos braços conferem à Salsa uma naturalidade e beleza únicas, desde que
acompanhem, de forma instintiva, o movimento do corpo.
Há quem diga que aprender Salsa não é fácil e que é preciso crescer no meio desta dança ou então
“senti-la” verdadeiramente, mas não há nada como experimentar… e é aí que está grande parte do
divertimento!
Cap.6
Práticas de aventura na natureza
História dos esportes de aventura na natureza
A história dos esportes radicais e de aventura remonta há muito tempo. É claro que
alguns dos esportes existiam antes de se tornarem um esporte em si e foram se
moldando para se encaixar como prática esportiva. Outros foram derivados de certas
práticas e se tornaram uma coisa nova.
O homem foi ficando distante da natureza e das atividades a ela relacionadas. Esse
contato com o natural ficou super reduzido, distante. Ficamos por vezes presos a
atividades rotineiras, monótonas, desprovidas de intensidade e emoção.
Chegou o momento então que o homem resolveu fazer uma espécie de volta às
origens, retomando um contato maior com a natureza. Isso se mostrou importante
para uma reflexão maior e mais profunda sobre o convívio social e a vida em
sociedade.
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Adrena
lina é a palavra-chave dos esportes de aventura na natureza.
Ter um contato maior com a natureza passou a ser visto como uma necessidade,
visto que tais atitudes teriam efeitos extremamente benéficos em termos pessoais
(físicos e mentais) e sociais. Pessoas de várias idades os praticam, principalmente as
que estão na faixa entre 18 e 30 anos.
Trekking
Trekking
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Trekking é uma palavra de origem sul-africana que significa seguir um trilho [1] ou o
chamado percurso pedestre e fazê-lo a pé. Como desporto está inserido na
modalidade de caminhada ou/e trilha. Só há quem não lhe chame
de caminhada porque é talvez mais competitiva, é longa e implica dormir “fora”, em
abrigos ou tendas, mudando de lugar como se de um excursionista ou um peregrino a
pé se tratasse, enquanto numa vulgar ou mais comum se regressa ao ponto de
partida para passar a noite , no fim, é um passeio na Natureza por mais que um dia
seguido.
Não é a toa que o trekking se tornou um dos esportes de aventura mais praticados
no Brasil. Os benefícios para seu corpo são enormes. A caminhada fortalece os
ossos, músculos, tendões e ligamentos, principalmente das pernas, eliminando o
estresse e trazendo grande bem estar.
Enduro a pé de regularidade
O Trekking ou Enduro a pé de regularidade é um esporte constituído de provas onde
se devem percorrer trilhas preestabelecidas em planilhas que fornecem informações
como figuras representativas sobre o caminho, direções para navegação por
bússola, velocidade de caminhada e comprimento dos trechos do percurso. Os
desenhos ajudam a identificar o percurso a ser seguido. Esses desenhos podem
representar árvores caídas, cercas, rios, mata-burros, porteiras, construções, etc. A
velocidade média em cada trecho geralmente é fornecida em metros por minuto e
o comprimento de cada trecho em metros.
As equipes comumente utilizam equipamentos como bússola, calculadora, Palm top,
equipamentos digitais ou analógicos para contabilizar passos durante a prova e
também notebooks. Geralmente proíbe-se o uso de equipamentos capazes de medir
distâncias: canetas laser, ultra-som, trenas, réguas, GPS, entre outros. Também se
proíbe o uso de aparelhos ou recursos de comunicação como telefones celulares,
rádio, internet, dentre outros.
Para a verificação da regularidade utiliza-se Postos de Controle - também conhecidos
como PCs - posicionados aleatoriamente ao longo do percurso. Os postos de controle
podem operar de uma das seguintes formas:
equipamentos electrónicos de registo o quais se conecta um pequeno dispositivo que
identifica a equipe (também conhecido como chip) e que permite armazenar informações
sobre o desempenho durante a prova. Geralmente o chip é um Pendrive, isto é,
uma Memória_Flash que se pode conectar a uma interface USB.
receptores de GPS capazes de registar o horário de passagem de cada equipe em
determinados pontos do percurso.
organizadores da prova que registam o horário de passagem da equipe. Actualmente
em desuso devido ao fato de os recursos electrónicos permitirem maior imparcialidade no
registo e apuração das provas.
Equipes
As equipas podem ter de 3 até 6 membros que desempenham principalmente, mas não se
limitando, a uma das seguintes atividades:
Apuração de resultados
Escalada
Boulder
Boulder é uma modalidade que não utiliza cordas, feita em blocos de pedras, pequenas
falésias ou em muros de escalada indoor, em que uma queda não seria perigosa para o
escalador. A prática de boulder requer poucos equipamentos. É necessário apenas sapatilha,
magnésio e crash pad, para amortecer pequenas quedas. Pela natureza curta das escaladas
em boulders, preza-se muito pela força, técnica e explosão do escalador.
Escalada esportiva
Na escalada esportiva, as proteções usadas pelos escaladores durante a progressão são
fixas na rocha, normalmente feitas com grampos ou chapeletas de inox que foram instaladas
na parede previamente pelos conquistadores da via. Por serem proteções mais seguras e pré
existentes na rocha, eliminam a etapa de colocação das proteções móveis durante a subida,
fazendo com que seja requerido menos equipamentos e procedimentos. Assim como nos
boulders, valoriza-se a força, técnica e resistência do escalador. Por essas características, as
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vias esportivas geralmente são curtas, entre 20 e 50 metros, mas não impede que existam
vias mais longas, com duas ou mais enfiadas.
Escalada tradicional
Diferente da esportiva, na escalada tradicional não existem proteções fixas previamente
instaladas na rocha para que a proteção do escalador possa ser feita. Nesta modalidade
utiliza-se equipamentos de proteção móvel que são instalados em fissuras e outras
imperfeições da rocha, que são removidos ao final da atividade. Ela demanda do escalador
maior conhecimento e comprometimento, fazendo o estilo tradicional menos casual.
Big Wall
Ao contrário do que uma tradução direta sugere, um big wall não é definido pela tamanho da
via de escalada, mas sim pelo tempo necessário para ascendê-la. Apesar de serem
geralmente grandes, para ser classificada como big wall a escalada deve durar pelo menos
dois dias na rocha. Ao medir a duração para execução de uma via, é considerado o tempo
que uma cordada normal leva para realizar todas as suas enfiadas. Por isso, é possível que
big walls sejam terminados em poucas horas, mas nem por isso deixam de ser classificados
de tal maneira. Um exemplo são as vias do El Capitan, localizado em Yosemite.
Normalmente, esses big walls são realizados dentro de 2 a 5 dias, em cordadas normais.
Porém, o record de ascensão mais rápida está abaixo de 2 horas na via The Nose.
O que torna os big walls tão extensos é o fato de que grande parte da escalada é feita em
artificial, o que consome um tempo muito maior para realizar cada enfiada. Além disso, é
preciso realizar bivaques na rocha, um acampamento temporário para os escaladores
pernoitarem. Isso demanda uma carga extra de equipamentos, além de comida e água para
os vários dias de atividade, que precisam ser içados pelos escaladores durante toda a via.
Alpinismo
Também conhecida como Escalada Alpina é, provavelmente, o tipo mais difícil de escalada.
Nela, o escalador precisa dominar técnicas de escalada em rocha, neve e gelo, além de ter
conhecimentos de sobrevivência como cozinhar e solucionar emergências médicas, já que é
necessário permanecer dias em um ambiente inóspito de montanha. Ainda está sujeito às
intempéries da natureza, como deslizamentos de pedra, avalanches e tempestades.
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Via ferrata
São escaladas feitas em estilo artificial em ambientes de montanha. São utilizados cabos de
aço, escadas e pinos metálicos que auxiliam e dão segurança ao escalador durante a subida.
Desta forma, alpinistas podem chegar a lugares que antes só seriam acessíveis através de
escalada convencional. Geralmente as vias ferratas requerem um conjunto específico de
equipamentos, como um par de mosquetões conectados à cadeirinha do escalador por fitas
capazes de absorver impactos. Conforme o escalador progride na via, ele conecta esses
mosquetões nas proteções fixas para garantir a sua segurança, sejam nos degraus de uma
escada ou num cabo de aço.
Escalada indoor
Como não é possível estar nas montanhas e falésias sempre que desejado, seja por serem
remotas ou por mau tempo, a escalada indoor é a alternativa para escaladores manterem a
forma mesmo longe do ambiente natural ideal. Geralmente isto é feito em ginásios de
escalada, onde existem muros construídos normalmente de madeira com agarras artificiais de
resina para simular ao máximo as paredes de rocha naturais. Com isso é possível criar
boulders e simular escaladas de qualquer dificuldade. Apesar de ser um investimento
relativamente alto, também é possível construir muros artificiais em casa e adaptar o
treinamento à sua necessidade.
Modalidades de escalada
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Equipamentos
Os principais equipamentos para a prática da escalada são: sapatilhas ou botas de
escalada, crashpad, mosquetões, baudrier, cadeirinha ou Arnês, freios, fitas e
cordeletes, magnésio, capacete, cordas, camalot, nuts, hexentric, big
bros, tricams e costuras[12], sendo necessário para cada tipo de escalada um conjunto
específico de equipamentos.
Procedimentos
Prevenção de acidentes
Escalada pode ser uma atividade perigosa se não praticada corretamente. Mesmo
obedecendo todas as boas práticas e executando de forma correta os procedimentos, há
risco de ocorrerem acidentes.
Segundo pesquisa realizada na década de 80, que apesar de ter sido feita há 40 anos ainda
retrata bem o cenário atual, dois terços dos acidentes durante uma escalada são sofridos pelo
guia da cordada, que naturalmente está mais exposto aos riscos. A pesquisa também
mostrou que durante os 10 anos analisando acidentes de escalada no Parque Nacional de
Grand Teton, não houve nenhum registro de acidentes por falha de equipamentos, apesar
de grande parte ser causado por uso inadequado dos mesmos. Outros fatores que aumentam
os riscos de acidentes são a inexperiência dos escaladores e a tomada errada de decisões.
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Por isso, é essencial que o escalador tenha o conhecimento necessário para praticar a
atividade e estar ciente dos riscos envolvidos. Cursos com instrutores qualificados são
indicados, além de atenção, bom senso e perícia na prática do esporte.