Teorema Do Núcleo e Da Imagem
Teorema Do Núcleo e Da Imagem
Como os elementos (2, 1, 1) e (1, −1, 2) são L.I. em R3 , temos que eles formam uma base para a
imagem de T , logo, dim(Im(T )) = 2. Portanto, pelo teorema do núcleo e da imagem, sabemos
que dim(N (T )) = 1.
Desta forma, escolhemos uma base para R3 , por exemplo, a base canônica
B = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} e podemos definir, por exemplo, a transformação linear T da
seguinte forma:
Desta forma, a imagem será gerada pelo conjunto dado e o núcleo terá dimensão 1. Assim,
teremos:
N (T ) = (x, y, z) ∈ R3 | x + y + z = 0
Assim, {(−1, 1, 0), (−1, 0, 1)} é um conjunto de geradores para o núcleo de T , e como é L.I., é
uma base para N (T ), portanto, dim(N (T )) = 2. Pelo teorema do núcleo e da imagem, sabemos
1
então que dim(Im(T )) = 1. Basta, portanto, completarmos a base {(−1, 1, 0), (−1, 0, 1)} do
núcleo e obter uma base para R3 .
Podemos escolher, por exemplo, o elemento (1, 0, 0) e assim, o conjunto
{(−1, 1, 0), (−1, 0, 1), (1, 0, 0)} forma uma base para R3 .
Agora, basta tomarmos a imagem dos geradores de núcleo como sendo o elemento neutro do
espaço de chegada, que no caso é R3 e T (1, 0, 0) linearmente independente, ou seja, nesse caso,
qualquer elemento do R3 que não seja o elemento neutro. Dessa forma, podemos definir, por
exemplo, a transformação linear T da seguinte forma:
Sabemos que T é não-nula e que sua imagem está contida no R3 , logo a dimensão da ima-
gem de T só pode ser 1, 2 ou 3.
Pelo teorema do núcleo e da imagem, temos que:
Pelo teorema do núcleo e da imagem, como dim(N (T )) = 1 e dim(R3 ) = 3, temos que ter
dim(Im(T )) = 2.
Escolhemos uma base qualquer para R3 , por exemplo, B = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} e as-
sim, definimos por exemplo, T (1, 0, 0) = (0, 0, 0), dessa forma o núcleo terá dimensão 1 como
desejado, e escolhemos T (0, 1, 0) e T (0, 0, 1) linearmente independentes em R3 . Por exemplo,
podemos definir a transformação T da forma:
2
⇒ T (x, y, z) = (y, y, z)
Note que a solução não é única e depende da escolha da base para o R3 e da escolha das imagens
dos elementos desta base pela transformação.
Vamos verificar se T é injetora. Para isto, basta sabermos o núcleo de T . Um elemento (x, y) ∈ R2
está no núcleo se:
2x = 0 x=0
T (x, y) = (2x, x + y) = (0, 0) ⇒ ⇒
x+y =0 y=0
Sabemos que dim(P2 (R)) = 3 e como pela condição (c) temos que ter Im(T ) = [(1, 1, 1)],
podemos verificar que {(1, 1, 1)} é uma base para Im(T ), logo, dim(Im(T )) = 1 e pelo teorema
do núcleo e da imagem temos que ter dim(N (T )) = 2.
Como q(x) = x não pertence ao núcleo, podemos escolher T (q(x)) = (1, 1, 1), desta forma, já
satisfazemos a condição de que (1, 1, 1) gera a imagem de T e que q(x) não está no núcleo. Para
satisfazer a condição (a) de que p(x) = 1 + x está no núcleo, basta tomarmos T (p(x)) = (0, 0, 0).
Agora, temos que escolher mais um elemento para gerar o núcleo. Mas, para isso, devemos
completar umabase para o P2 (R) que contenha os elementos x e 1 + x. Podemos tomar, por
exemplo, B = x, 1 + x, x2 como base. Dessa forma, basta definirmos T (x2 ) = (0, 0, 0), desta
maneira satisfazemos todas as condições e as dimensões do núcleo e da imagem.
Um elemento do P2 (R) pode ser escrito como combinação linear dos elementos da base B da
forma: a + bx + cx2 = (b − a)x + a(1 + x) + cx2 , assim, temos:
⇒ T (a + bx + cx2 ) = (b − a, b − a, b − a)
Observe, novamente, que a solução não é única e depende da escolha da base para P2 (R) e das
imagens dos elementos da base pela transformação linear T .