Re 30
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Alfredo Fronke
secretário NOTíCIAS DO MUNDO 350
Fausto P. Chermont
expediente AMPLIFICADOR PARA FONE DE CRISTAL 357
M. Gerez
consultores LIVROS 359
eng. Tomos Hojnol
eng. Luciano Klioss
desenhos SEMICONDUTORES: Ge, Si ou GaAs? 360
Alcides J. Pereira
publicidade O GERADOR DE RF (conclusão) 367
D. Gomes
circulo~ão OSCILADORES RC POR DESLOCAMENTO DE FASE 369
E. R. Yiserto
fotografias SERVIÇOS DE UM LDR 370
Fotolobor Ltdo.
clichis
PREAMPLIFICANDO COM SILíCIO 375
Clicherio Unido S. A.
servi~os gráficos
A ESTABILIZAÇÃO DE TENSõES COM
Escolas Profissionais Salesianos
SEMICONDUTORES 379
distribui~ão exclusivo
paro todo a Brasil
Fernando Chinoglio Distribuidora S. A. SEPARAÇÃO DE SINCRONISMO EM RECEPTORES
R. Teodoro do Silvo, 907 DE TV TRANSISTORIZADO.S 383
Rio de Janeiro
distribui~ão em Portugal TIRISTORES EM APARELHOS
e Provincial Ultramarinas ELETRODOMÉSTICOS 391
Centro do Livro Brasileiro Ltdo .
R. Rodrigues Sampaio, 30-B
FOTõMETRO ELETRôNICO TRANSISTORIZADO 395
Lisboa
proprietários e edit&re1
ETEGIL OS ATENUADORES 399
Ed. Técnico-Gráfico Industrial Ltdo.
reda~ão e administra~ão OFICINA 402
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São Paulo - Brasil íNDICE GERAL PARA 1968 405
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N.0 at rasado .. . . . .. . NCr$ 1,70 T6da• • • apllcaç6e• aqui de•crlta•, utilizam mate-
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Os artigos assinados sao de exclusiva responsabilidade de seus
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to da redaçao.
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produção de "video-tape" instalado nos es-
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As assinaturas deverão ser enviados partir do início de 1969 estará realizando
para suas transmissões da televisão educativa na
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MARIO SUGANUMA
Escola Técnica Bandeirantes
Desempenho
nectado na saída, foram obtidos General Radio medimos Cr..., = LISTA DE MATERIAL
os valores enumerados na tabe- =
= 22 pF e Rr.,... 35 kohms. A
la I. máxima tensão de saída em 1.000 Resistores:
Hertz, rem distorção aparente, foi
lida em VF = 1,5 volts (valor Ro vide texto
TABELA I eficaz). Isto pôsto, temos que a R, 680 kohms, de carbono,
potência de saída vale: 1/8W, 10%
Freq. Tensão na Ganho de
Carga Tensão R, 220 kohms, de carbono
(Hz)
(vêzes)
V,' (1,5)' 1/8W, 10%
(mV) Ps = = 64IJ.W R, 6,8 kohms, de carbono,
850 85 RF 35.10'
100 I/8W, 10%
200 1.250 125 R, 2,2 kohms, de carbono,
300 1.400 140 Na V\!rdade para um fone de
ouvido êsse nível de potência já 1/8W, 10%
400 1.460 146
R, 180 kohms, de carbono,
soo 1.500 150 é suficiente. Considerando que
a sensibilidade de 1O mV e a 1/8W, 10%
. 600 1.500 150
800 1.500 150 impedância de 120 kohms de R. 27 kohms, de carbono,
1.000 1.500 150 entrada são relativamente altas, I/8W, 10%
2.000 1.400 140
3.000 1.300 130
4.000 1.150 115
5.000 1.100 110
6.000 1.000 100 FIG. 5
7.000 950 95
8.000 I 850 85
A característica de resposta
em freqüência obtida a partir da ésse amplificador poderia ser R, 6,8 kohms, de carbono,
Tabela I está representada na excitado por diferentes disposi- 1/8W, 10%
figura 4. O ganho nos pontos tivos. Como sugestão, opinamos R, 470 kohms, de carbono,
- 3dB será portanto de 105 vê- por um simples microfone de 1/8W, 10%
z:s, ou seja, 150/ v2. Nestas cristal que é de baixo custo.
condições, a faixa de passagem Pelo fato de êste tipo de mi-
está compreendida entre 140 e crofone apresentar alto nível Capacitares:
5.400 Hertz. O fone é pràtica- de tensão de saída (algumas
mente uma carga resistiva, pois centenas de milivolts, talvez 300 c, = 100nF, poliester, 250V
numa ponte de impedâncias da ou 400 mV), torna-se neces- c, = 100nF, poliester, 250V
c, 100nF, poliester, 250V
! 60 ,-------,--~...,,-,--:,-------.,.---,
.' I
c, = SOIJ.F, eletrolítico, 6,4V
!50 - c, = 3,3nF, cer. tubular, SOOV
,40 - - ____.;,_~- -: -- ---
!30 .. Transistores:
~
'.! 120 . T, = BC108
T,- BC108
FIG. 4
Diversos:
'-~~-+~- --- ------ -L__...;. __ -+'-r~rr
tiO -
--.____ :_ ____-;:_:~ --! ___!_~~~ Fone - fone de cristal (alta im-
' : : ' pedância)
70 - - . :--p-Tf----L--:- L_:_;-' · Mf - microfone de cristal (cáp-
''' sula "S" Eletroacústica)
100 1.000
-t(Hzl
Bat. - 4 pilhas de l,SV tipo la-
piseira (ou miniatura)
Ge,Si ou GaAs •
essa "capacitância Miller" afeta . . . - - - - - - - -.. +Vcc
seriamente o desempenho do
transistor quando em configura- Rt
ção de emissor comum. Nestas
condições alguma forma de com-
pensação torna-se necessária para TRANSISTOR
DE Si
aumentar a largura de faixa e as-
segurar estabilidade . Assim, por
exemplo, transistores BF167, BF- Rent
173, BF196, BF197 e outros pos-
su~m uma blindagem integrada, R2
que é uma camada adicioml, di-
fundida na região do coletor c li-
gada ao -emissor, Fig. 1 e 2, cem
o objetivo de reduzir, por um fa- Fig. 3
tor de aproximadamente 1I 4, a
Polarizaçio de um transistor de germânio e de um de silício.
eapacitância base-coletor e ao
mesmo tempo aumentar cêrca de
4 vêzes o índice de mérito do
transistor, possibilitando o em- rent~ de fuga permite emprêgo ção de aparelhos transistorizados,
prêgo de tais transistores em cir- de resistência de polarização de alimentados diretamente da rêde
cuit(Js d~ alta fr~quência, em con- base de valor ôhmico elevado, o sem transformador de fôrça.
figuração emissor comum, sem qu~ não terá pràticamente in- As vantagens oferecidas pelo
neutralização. Outra vantagem, fluência sôbre o valor d1 resis- silício podem dar a impressão er-
cm parte aliada à estrutura pla- tência existente na entrada do rônea de que os s-emicondutores
nar, é a possibilidade de encap- transistor e, p:lr conseguinte, não de germânio possam ser utilm~n
sulamento tipo resina epoxy o haverá redução na amplitude do te substituídos em tôdas as apli-
que eonf~r: resi~têncil térmica sinal. cações por tipos de silício. Tal
mais favorável, melhor resistên- No tocante· à temperatura má- entretanto, não é o caso. Em
cia a golpes e vibrações mecâni- xima permissível, uma junção PN certas aplicações os semiconduto-
cas e preços mais vantajos:ls. de silício suporta até cêrca de res de germânio são considerà-
Um<t junção PN, de silício, re- 2000C, enquanto que uma de velmente me:-tos custosos .que s~us
v~rsamente polarizada, apresent:J. germânio admite quando muito equivalentes em silício, por exem-
corrente de fuga m:nor que aque- l00°C. Como decorrência, os se- plo os transistor-~s PNP de po-
la para uma junção de germânio micondutores de silício podem tência. Em outras aplicações o
em idênticas condições. Assim, ser empr-egados a temperaturas germânio possui suas próprias
utilizando-se de diodos e transis- ambientes mais elevadas ou en- vantagens. Assim, por exemplo,
tores de silício a estabilizaçã:> tão poderão dissipar maior potên- ainda não foi possível r-ealizar-
térmica se torna b:tstante mais cia que os de germânio correspon- -se um díodo de silíciJ para de-
simples e em alguns casos até d:ntes, necessitando radiadores t~ção de AM capaz de concor-
supérflua. Como conseqüência, a térmicos de menores dimensões. rer em rendimento de det::ção,
polarização de um transistor po- Por outro lado, a resistência supressão de AM e custo com os
de ser realizada com menor quan- intrínseca do silício é bastante tipos de germânio hoje bem co-
tidade de component~s, Fig. 3. mais elevada que aquela do ger- nhecidos.
Outro ponto importante é que a mânio, daí o fato de o silício po· Ainda com respeito aos diodos,
resistência do circuito de base de der suportar tensões inversas pede ser mencionado que, muito
transistores com corrente de fuga mais elevadas. Certas tecnologias embora o silício seja, atualmen-
apreciável (germânio) deve s!r especiais conferem ao dispositivo te, dentre os materiais semicon-
de baixo valor. De acôrdo com a excel-ente comportamento tridi- dutores, o mais empregado na
Fig. 3, como a fonte de alimen- mensional para a tensão, o que confecção de diodos retificadores
tação possui baixa resistência permitiu a realização de disposi- de potência e tir istores, os diodos
interna, R, ficará , em paralelo tivos podendo suportar tensões já de germânio detêm a vantagem
com R, e, portanto com R'"' do bastante elevadas, como por de possuir valor mais baixo pa-
transistor. Como essas três ~si exemplo: 1.500V para o transis- ra a tensão de limiar de fort-~
tências têm valor ôhmico de tor BU105, destinado a estágios condução, Fig. 4. Para algumas
mesma ordem de grandeza, ocor- de saída horizontal de televisores aplicações esta propriedade é
rerá uma redução apr-eciável na de tela grande. Uma outra van- bastante importante, por exem-
amplitude do sinal. Já no caso de tagem decorrente dessa proprie- plo em fontes de alimentação de
transistores de silício, a baixa cor- dad: é a possibilidade de fabrica- baixa tensão (l a 6V). Um baixo
PROPRIEDADE GaAs Si Ge
I I I
Ponto de fusão (°C) 1237 1420 958
Largura da banda proibida (a 300 Kl 1,4eV 1,1eV 0,67eV
Constante dielétrica relativa 11 12 16
cm 2
Mobilidade das lacunas*'> (majoritário) --- 290 240 1100
v. s
cm1
Mobilidade dos elétrons** (majoritários) - - - 4500 525 i 2100
i
v. s
Tempo de vida dos portadores**(s)
0
Máx. temperatura de operação ( C)
Resistividade intrínseca a 300 K (n.cm)
IQ-•- 10-'"
400
3,7 X 101
-
150
JO ·· •
2,3 X. 105
6
85 -
46
X JO-l
100
I
Fig. 12
Fonte de radiação intra·
vermelho, codificada. Jo·re·
-
CAYI2
mínios. Pela escolha apropriada
da espessura da porção semicon-
dutora pode-se fazer a freqüên-
cia de repetição dos pulsos cair
na faixa das micro-ondas. A fre-
qüência de repetição dos qüência de operação será tanto
pulsos: 2700 Hz.
maior quanto menor fôr a espes-
sura do material. O material se-
micondutor preferido é o arsene-
to de gálio tipo n e os dispositi-
vos práticos consistem de uma
fina camada dêsse material situa-
ser captada e transformada em nea elevada (alguns Watts), po- da sôbre um substrato tipo n+.
sinal elétrico pelo fototransistor, rém, para dissipação do calor ge- Uma tensão contínua de 5V apli-
Fig. 13, será decodificada por rado, exigem um regime de tra- cada sôbre uma camada de 10!-Lm
meio de um estágio T-gêmeo, balho do tipo pulsado. Além dis- fornece uma potência de saída de
sintonizado na frequência de re- so, como a eficiência de conver- algumas dezenas de miliwatts a
petição dos pulsos do multivibra- são eletro-luminosa dos diodos 10GHz (l% a 5% de eficiência).
dor.
Entre outras aplicações dos
diodos eletroluminescentes temos:
identificação de caracteres, leitu-
ra de cartões, codificadores, tes-
te de válvulas fotomultiplicado-
ras, disparo de dispositivos laser.
Outro dispositivo de GaAs que
deve ser aqui mencionado é o
diodo laser à injeção. Os diodos
laser de GaAs são constituídos
por uma junção PN obtida pela
difusãu de zinco no monocristal
de GaAs. O cristal é em s~guida
facetado e polido em forma de
ressoador óptico (cavidade Perit-
-Fabry) apropriado para dar ori-
gem à emissão estimulada. A ra- Fig. 13
diação laser é bastante dirigida, Detetor de sinais intra·vermelho codificados. Deeoditicador: circuito T·gêmeo,
espacialmente e temporalmente, sintoniZado em 2700 Hz, entre base de T 1 e emissor de T 2 •
Os osciladores a efeito Gunn des- 0,5GHz. Com compensação tér- GaAs é compensada pela eleva-
pertam no momento grande in- mica o coeficiente freqüência/ da mobilidade das lacunas e pe-
terêsse por serem as alternativas t~mperatura é inferior àquêle de la constante dielétrica ligeiramen-
aos Klytrons de baixa potência um magnetron de radar. te mais elevada do Ge. Transisto-
e aos sistemas transistor-varactor res a efeito de campo confeccio-
usados como osciladores locais Quanto aos transistores bipola- nados com GaAs operam em fre-
nos estágios misturadores de sis- res e unipolares (ou a efeito d ~ qüências até duas vêzes sup::riores
tema de radar e nos sistemas campo), sabemos que para aquê- aquela dos de Ge: êstes, por sua
de comunicação. Comercialmen- les a máxima frequência de ope- vez, como mostra a Tab::la II
te destacamos os osciladores a ração está relacionada ao produ- ultrapassam os de Si em aproxi-
efeito Gunn de GaAs tipo to da mobilidade dos elétrons pe- madamente o mesmo fator.
CXYl r que fornecem 3 a lOmW la da das lacunas e apenas à mo-
em 7-120Hz sob tensão CC bilidade dos portadores majoritá- Os transistores de GaAs a efei-
de 7V e corrente de 150 mA. rios para os últimos. Transistores to de campo são fabricados pela
São encapsulados em recipi- bipolares de GaAs e transistores técnica planar, podendo ser fàcil-
entes cerâmicos de 5mm de al- de Ge superam os transistores de mente incorporados em Cls. Tais
tura por 3mm de diâmetro e in- Si relativamente ao fator mobili- transistores operando com outros
seridos numa cavidade ressonan- dade. Os dois tipos são equiva- dispositivos de GaAs, podem sig-
te cuja sintonia pode ser mecâ- lentes em alta-frequência pois a nificar no futuro uma nova era
nicamente ajustada dentro de ± alta mobilidade dos elétrons do na técnica dos Cls.
REFEUNCIAS
Na confecção do presente trabalho usamos, parcialmente, traduções e
~!daptações
de alguns trechos de artigos publicados nos n.•s 33 e 34-35 de TECH-
NIQUES NOUVELLES SPECIAL de junho e julho-agôsto de 1968.
Normalmente após a monta- riar a freqüência do gerador de gerador de RF até que o sinal
gem ou reparação de um rádio- RF em tôrno do valor 455 kHz, aumente . Iremos repetindo tais
receptor de um estágio de RF até ouví-lo. operações até que atingimos a
ou FI, é necessário o ajuste dos freqüência de 455kHz.
Suponhamos que o sinal fui
transformadores de freqüência Como o leitor deve ter no-
ouvido somente em 420 kHz; d~
intermediária (T.F.I.), dos "trim- tado, com o gerador de RF fo-
vemos agora ajustar o T. F. I.
mers" e "padder". Para tal ajus- mos "perseguindo" a freqüência
em questão de forma que o si-
te recorremos ao gerador de RF. de resscnância do T .F.I. até se
nal ouvido em 420kHz se redu- chegar ao s~u valor corretei,
cuja seqüência de uso iremos ·~x
<:à , indi:ando que a nova res-
plicar agora. s~mpre com sinal no altofalan-
sonância do T. F. I. é diferente te. Nunca se deve colocar o ge-
Na figura I apresentamos o de 420kHz. Procura-se com o
diagrama em bloco de um r·ecep- rador de RF em 455 kHz e fi-
gerador de RF a nova freqüên- car rodando a esmo os parafu-
tor. O primeiro elemento a ser cia, isto é, onde o sinal ouvido
calibrado é o T. F. I. que vai sos de ajuste até ouvir o sinal
torna-se mais intenso. Caso o no alto-falante, pois se houver
ligado ao díodo detetor. A cali- sinal se torne mais forte ·em
bração é de trás para diante. um defeito qualquer no rádio ou
uma freqüência abaixo da ante- no gerador, jamais conseguire-
Com o receptor ligado e com o rior, digamos 41 O kHz, isto vem
contrôle de volume no máximo mos ouvir tal sinal, ou então
nos indicar que ajustamos o calibraremos em ponto incorr.~to.
ganho, d: ve-se injetar na grad ~ T .F.I. para o lado errado, quer
de contrôle da válvula amplifi- dizer, se rodamos o parafuso de Após ter-se levado o T.F.I. à
cadora de F.I. um sinal de 455 ajuste em um sentido, dever·~mos freqüência correta , deve-se ago-
kHz modulado. Para tal toma- então rodá-lo agora em sentido ra conseguir o máximo ganho
se o gerador de RF com um dêste. Para tal deixa-se fixo o
oposto.
condensador de aproximadamen- valor de 455 kHz e variam-s'!
te 0,02 [lF em série com a p~n Digamos que o sinal se tom~ lentamente os parafusos de ajus-
ta de prova, os contrôles de ate- mais intenso em uma freqüên- te do T.F.I. em calibragem, de
nuação ajustam-se para a máxi- cia maior que a primitiva 420 forma a ter o máximo sinal de
ma saída de RF, a chave de kHz; isto é um indício de que saída. Conforme êste fôr se tor-
modulação põe-se na posição in- estamos no caminho certo d·e ca- nando intenso deve-se reduzir o
terna e freqüência de saída de libração. Assim se o sinal ficou ganho do gerador de RF por
455kHz. Liga-se o referido con- mais forte em 430kHz por exem- meio de chaves atenuadoras e
densador ao ponto em teste, de- plo, e rodamos o parafuso no nunca por meio do potenciôme-
vendo-se escutar no alto-falant~ sentido horário, deveremos ago- tro de volume do receptor.
um "apito" correspondente ao si- ra rodar no mesmo sentido, até Para se ter uma idéia melhor
nal de modulação. Caso não s~ que o sinal se reduza um pouco, de quando estamos no máximo
escute tal "apito", deve-se va- Aí variamos a freqüência do sinal, aconsdhamos o uso de um
FIG. 1
Assim que êste T.F.I. estiver Nota: Retirar o capacitar de aprox . 0,05 1-Lf' em paralelo com a seção osciladora
perfeitamente ajustado podere- do variável.
mos começar a calibração do
T.F.I precedente que no caso da Com o rádio na faixa de on- para operar na faixa de ondas
fig 1 s;:rá o 1.• T. F. I. Se ac.aso das médias, condensador variá- médias.
o rádio fôr de três T .F.I., aJUS- vel ajustado de forma que o A fim de efetuarmos o ajus-
ta-se o z.o T.F.I. de maneira ponteiro do "dia!" indique a fre- te em ondas curtas, devemos pro-
idêntica a que se fêz para o qüência de ajuste do padder (no ceder de maneira idêntica à an-
t~rceiro. caso 600 kHz) e contrôle de vo- terior com a vantagem de que
lume no máximo, injetamos com não existe padder. Se o rádio
Vejamos agora como se pro- o gerador de RF na antena, um possuir outras faixas, segue-se
cede para calibrar o 1.0 T.F.I., sinal (modulado) de 600kHz. de maneira análoga, devendo-5e
isto é, aquele que está ligado à Se ouvirmos o "apito" no al- consultar a tabela de freqüên-
saída do estágio misturador. to-falante, deveremos ajustar o cias de ajuste fornecida pelo fa-
O método é análogo ao ex- padder até obtermos o máxi- bricante.
plicado anteriormente, injetando- mo sinal na saída. Caso não Em alguns receptores ao in-
se o sinal na grade de contrôle escutemos tal "apito", devere- vés de haver padder para o ajus-
da amplificadora de RF ou mis- mos variar a freqüência do ge- te da parte inicial de freqüência
turadora. Deve-se porém ter o rador de RF até encontrá-lo, isto do oscilador local, tem-se um nú-
cuidado de fazer com que o os- é, o mesmo método de "perse- cleo variável na bobina oscila-
cilador local fique inoperante. É guir" a freqüência como foi ex- dora. Para a calibração, proce-
por êst;: motivo que geralmente plicado antetlormente no caso de-se do mesmo modo que para
se coloca em curto o conden- do T.F.I. o padder porém agora ajustando
sador variável (secção oscilado- Assim que tivermos ajustado o núcleo da bobina osciladora.
ra). Porém desaconselhamos tal o padder, ajustamos o condensa- Caso a bobina de antena tam-
técnica, pois poderemos danificar dor variável, até o ponteiro do bém possua núcleo ajusta-se ês-
algum elemento do rádio. Assim dia! indicar a freqüência de te na freqüência indicada pelo
o que se deve fazer é colocar ajuste do trimmer do oscilador lo- fabricante.
um condensador de um valor cal, no caso 1600kHz. Passamos
por volta de 0,05 IJ.F em para- também o gerador de RF para Pesquisa de defeitos
lelo com a seção osciladora do 1600 kHz e ajustamos o trim- Suponhamos um receptor de
condensador variável. Desta for- mer até o máximo sinal no alto- rádio, cujo estágio amplificador
ma estaremos pondo em curto falante. Devemos agora verificar está em perfeito estado, porém
apenas o sinal de alta freqüên- se a calibração dada ao padder tal aparêlho se apresenta inope-
cia que existe neste ponto, para esta correta ou não. Na maioria rante. ~·abemos "a priori" que
que êste não venha interferir na dos casos, quando voltamos o va- o defeito se localiza no canal de
calibração. riável e o gerador para 600 kHz, F.l. ou estágio de RF, porém
notamos que o padder tem de para localizar melhor o d~feito.
Após tôdas estas operações !'~ ser reajustado; isto porque pelo
remos por final o canal de F.l. deverem<'S utilizar um gerador
fato de variarmos a capacitân- de RF.
perfeitamente ajustado, podendo cia do trimmer variamos tam-
agora ser lacrados seus parafu- O primeiro passo será injetar
bém a capacitância total do cir- um sinal modulado de 455kHz
sos de ajuste. cuito oscilador, logo variamos (se esta fôr a freqüência do
Convém lembrar que em nos- sua freqüência. Feito isto, veri- T.F.I.) na válvula amplificadora
so exemplo utilizamos como fre- ficamos como está a calibração de F .I. Se o sinal de modulação
qüência intermediária o valor de do trimmer oscilador, se neces- não sair no altofalante, podem
455 kHz, porém existem outros sário daremos um retoque. Fa- estar defeituosos a válvula am-
valôres. Por êste motivo deve o remos tantos retoques no trim- plificadora de F.I. ou os seus
técnico antes de dar início à ca- mer oscilador e no padder quan- componentes de alimentação, o
libração verificar qual o valor tos fôrem necessários. T.F.I. danificado ou desajustado
da freqüência especificada pelo Terminados êstes ajustes por ou finalmente a etapa detetora.
fabricante. Assim se o T.F.I. fôr vêzes morosos, poderemos cali- Se tudo estiver em ordem, en-
para 465 kHz, deverá colocar o brar o trimmer de antena, que traremos com o gerador de RF
gerador de RF nessa freqüência. em nosso caso é ajustado em na amplificadora de RF, estando
Passemos agora ao ajuste do 1400kHz. o gerador numa freqüência sin-
amplificador de RF e oscilador O método é análogo ao utili- tonizada pelo rádio. Se o sinal
local. Para tanto devemos veri- zado para o padder e o trim- não sair na etapa de áudio po-
ficar quais as freqüências de mer, somente que o condensa- derá ser a válvula amplificado-
ajuste especificadas pelo fabri- dor variável está em uma posi- ra de R.F, ou misturadora ou a
cante para aquela determinada ção que corresponda no "dial" ao osciladora.
faixa que queremos calibrar. A valor 1400kHz. Tirando o má- Resta apenas testar o oscila-
fim de têrmos uma idéia apre- ximo ganho com o ajuste do dor local e o amplificador de
sentamos uma tabela de calibra- trimmer de antena estará o re- RF. Uma boa maneira de testar
ção: ceptor em perfeitas condições (Cont. na pág. 398)
Nas baixas freqüências é ex· Vejamos em seguida o pro- A simplicidade desta fórmula
tremamente difícil obter boas jeto da rêde de realimentação. O deve-se ao fato de que cada se-
formas de onda de saída com menor número (n) de seções RC ção RC é semelhante, e tam-
circuitos osciladores convencio- de deslocamento de fase é três bém ao fato de que se supõe
nais tipo LC. Descreveremos um (Para se obter 180 gráus de des- que a saída do transistor pode
processo simplificado para pro- locamento de fase quando n = 2 ser considerada como uma fon-
jetar osciladores RC por deslo- significaria que R =
0). Com te de corrente constante, e a en-
camento de fase, os quais, pro- êste fato em mente, podemos trada como um curto-circuito.
porcionam formas de onda de usar a fórmula para a freqüên- Analisando-se uma rêde de qua-
saída muito boas em baixas fre- cia de oscilação do oscilador por tro seções usando a teoria con-
qüências, sem a necessidade d>! deslocamento de fase de três se- vencional para as rêdes e com-
cálculos complicados. ções como base para o desen- parando-s~ o valor da freqüên-
O oscilador por deslocamen- volvimento de uma fórmula para cia achada com aquêle de-
to de fase (Fig. 1) pode ser di- n seções: t·e rminado através do uso da
vidido em duas seções: (1) am- Equação III, descobriremos que o
plificador de corrente; (2) rêde f = (II) êrro introduzido pelo uso da fór-
mula é menor que 5%. Para
de realimentação de corrente 21t RC v6 uma verificação mais elaborada,
que produz um deslocamento de
fase de 180 graus em' baixas fre- Isto supõe que a reatância de podem ser projetados dois osci-
qüências) entre coletor e base. C é maior que H impedância de ladores de fase usando-se a
O amplificador, geralmente do entrada do amplificador. A fór- Equação III. Comparando-se en-
tipo emissor comum, proporcio- mula para o oscilador de n se- tão a freqüência calculada com
na um ganho suficiente para ções é a freqüência medida achar-se-á
compensar as perdas na rêde de um êrro inferior a 10%. Uma
realimentação. É importante que n-2 vez que o propósito dêste artigo
os valores de RL e da corrente fn = (III)
(Cont. na pág. 374)
de repouso sejam escolhidos de
tal maneira que a operação ocor-
ra na região mais linear das ca-
racterísticas do transistor. Devi-
do a isto, é preferível fazer-se
a resistência R1 variável até que
se tenha terminado o projeto. Is-
to resulta das exigências para os-
cilação nas condições iniciais,
assim expressas:
A.B = 1 (I)
onde A é o ganho do amplifica-
dor e B é a fração do sinal do
coletor que é realimentada.
Se o ganho de corrente fôr
maior que o valor necessário pa-
ra satisfazer a equação I, ocor-
rerá uma distorção. Como o
ganho depende da corrente de
emissor, A pode ser ajustado pa-
ra satisfazer a Equação I por
meio do ajuste da resistência R,. FIG. 1
RESISTÊNCIA
EQUIVALENTE
ÀS LÂMPADAS
EFIL . i1
FFIL. ~-V3
CA
EFIL ~4
FIG. 5
-0-
é dar apenas um processo sim- transistores disponíveis. Quanto mento de fase de n seções. O
plificado para o projeto de osci- maior o valor de n, maior será ajuste da resistência de polari-
ladores por deslocamento de fa- a saída possível e menos restri- zação pode se fazer necessário,
se, o uso da Equação III está tas as exigências de ganho para como indicado anteriormente,
justificado. Podemos agora pas- o transistor. Depois de se ter de- para retocar a distorção na for-
sar para o resto do processo de cidido por um valor para n, e ma de onda de saída.
projetar o oscilador. conhecendo-se a freqüência, a A despeito do pequeno êrro
A medida que aumentamos o Equação III será usada para de- que ela introduz, a Equação III
número de seções n, a atenuação terminar um produto RC. Esco- pode simplificar grandemente o
da rêde de realimentação decresce lha um valor de C tal que projeto de um oscilador por des-
e R,, R,, ... , R. aumenta (con- X > z, * (as Equações II e III locamento de fase de múltiplas
seqüência do menor deslocamen- baseiam-se nesta suposição) e en- seções. O ajuste dos valores po-
to de fase necessário para cada tão determine o valor de R que de ser necessário para se chegar
seção). As atenuações típicas va- satisfaça o produto RC necessá- à exata freqüência que se deseja
rio. Os valores para R e C po- mas de qualquer maneira as to-
riam de 29 a 14 vêzes para dem variar muito, mas a condi- lerâncias típicas dos componentes
n = 3 e n = 6, respectivamen- ção ideal é a que toma Xc tão sempre exigem êstes retoques,
te. As atenuações para estas rê- maior que z, quanto possível. mesmo nos circuitos de projeto
des poderão ser obtidas de vá- Obtemos assim os valores de to- mais exato. Na Fig. 1 apresen-
rios livros especializados. O pri- dos os componentes necessários tamos um exemplo de projeto
meiro passo é decidir o valor de para um oscilador por desloca- prático, juntamente com os va-
o. Os fatôres que afetarão a es- lores necessários para duas fre-
colha são: potência de saída de- (•) Onde Z1 é a lmpedAncia de qüências de oscilação: 1KHz e
sejada e características dos entrada do transistor. 15KHz.
AGUDOS
Rg FIG. 1
25k
L lN
•
' ' :i I' ' I
~ 11 I
derá ser mais amplificada que
a parte restante. O circuito es- t
-+
. 11! 11, :QI
,
HI
1 I (4: ·I u
-+
tá ilustrado na figura 5, sendo
~~ ,~,1 I
n1' H =
1
11, 1 II
!!estaque às freqüências d! vo7
A distorção é inferior a O, I % I n' n 1 '1
!I: 1. III
11u
' '
desde que a tensão de saída não
ultrapasse o valor de 250 mV.
O ganho de tensão - curva pla-
I u uI,ii ii u
20 50 100 200 500 1.000 2.000 5.000 20.000
na - é d~ 0,95 e as impedân-
..:ias de entrada e de saída são --t(Hzl
iguais a 12 k!l e 100 n, respec-
tivamente. FIG. 6
,160pF ~------.-----------------~~----~~---e+18V
i
270k0
IOOknr r r Jí
.. - - -1-
l 60pF ·
':{ · z4 o pF
15Ukfl 1
FIG. 7
FIG. 9
• • •
os elementos e no organização dos detalhes que le-
NOTíCIAS DO MUNDO varam ao notável triunfo de circunovegor o Lua e
transmitir os imagens de suo superfície o somente
(Cont. da pág. 350) 112 quilômetros de altura, para logo regressar à
Terra. Foram quase sete dias de expectativa mun -
dial que nunca diminuiu e que, pelo contrário, foi
em crescente suspense até culminar com a travessia
RCA DESENVOLVEU TR!S EQUIPAMENTOS ELE- da nossa atmosfera suportando temperaturas de
TRôNICOS QUE . FACILITARAM A FABULOSA mais de 3 .000°C, a uma velocidade de 12 quilôme-
t•os por segundo.
FAÇANHA DA "APOL0-8".
A RCA se sente orgulhoso de ter contribuído
em parte com o êxito desta proeza, graças aos seus
A câmara de televisão que transmitiu as ima- bens e manancial no campo eletrônico. A nave es-
gens da superfície lunar; os equipamentos de trans- pacial contou com três equ ipamentos RCA, funda-
missão e recepção desde o veículo espacial até a mentais para o bom desenvolvimento e segurança
terra e vice-versa; e o radar que permitiu o rastreio de vôo.
da nave em seu regresso desde a lua até o Oceano
Pacífico, foram criados pela RCA e contribuíram em Em primeiro lugar, a câmara miniaturo de te-
muito para o êxito do Projeta Apolo. levisão de apenas 2.500 gramas de pêso, foi fabri-
cado especialmente pela RCA para o Projeto Apolo,
Muitos milhares de engenheiros, técnicos, cien- e elo permitiu captar e transmitir à Terra as ima-
tistas, operários e empregados - calculam-se mais
de 300.000 - intervieram rto fabricação de todos (Cont. na pág. 411)
onde = BRL
DIMENSIONAMENTO DO
CIRCUITO DE
ESTABILIZAÇÃO
Com o circuito da fig. 1 po-
demos estabilizar tensões de até
80V e alguns amperes de carga.
As altas tensões de referência
necessárias podem ser obtidas --~--._---4----~~--~--4---•+
pela associação em série de vá-
rios diodos Zener. Devemos nos FIG. 2
de
TV transistorizados. Descrição
das características e funciona-
mento dos diferentes circuitos.
Estão incluídos exemplos típicos
• •
s1ncron1smo
de realização prática.
em reef(JÚJreJ de lf/lrtJMifloriZodM
OS SINAIS DE Na figt.Lra 2 e~tão representa- dro. Para tanto, é necessário se-
SINCRONISMO dos os limites da imagem resul- parar os sinais de sincronismo
tante sôbre a tela do receptor. vertical do horizontal. Na trans-
l<'uoção dos Sinais de Durante o intervalo de t1 a t2 o missão, êstes sinais se diferen-
Sincronismo feixe de elétrons do tubo de ima- ciam por sua duração, o que per-
gem é modulado pelo sinal de mite que na recepção se transfor-
Os circuitos que produzem a luminância, e entre tz e t6 por me essa diferença de tempo em
varredura do feixe no tubo da uma tensão compreendida entre uma diferença de amplitude, co-
câmera do transmissor e no tu- o nível de referência e o de su- mo veremos mais adiante.
bo de imagem do receptor devem pressão. O intervalo de tempo
estar, perfeitamente sincronizados. compreendido entre t, e t, cor- Se bem que a forma dos si-
Esta sincronização se obtém responde ao período de retômo. nais de sincronismo horizontal é
controlando o disparo dêsses cir- pràticamente igual para todos os
cuitos mediante sinais de sincro- A duração e a amplitude rela- sistemas, não ocorre o mesmo
nismo aplicados simultâneamen- tiva dos sinais de sincronismo de- com os de sincronismo vertical.
te no transmissor e no receptor. pendem do sistema empregado. As diferenças consistem, princi-
palmente, na duração do sinal de
~stes sinais devem atuar os sincronismo vertical.
circuitos que produzem as varre- Sincronismo Vertical
duras vertical e horizontal. As- Existe sistema em que a dura-
sim, ao final de cada linha deve- ção do sinal de sincronismo de
rá haver um sinal de sincronis- A função do sinal de sincronis- quadro é menor que o tempo ne-
mo horizontal e ao final de ca- mo vertical consiste em disparar cessário para explorar meia li-
da quadro um sinal de sincronis- o circuito de varredura de qua- nha. ~ste sinal consta de um só
mo vertical (ou sincronismo de
quadro).
be o de sincronismo. T
I
I I ~
I
I
I l FIG. 3
I
I
: i
'
,SINAL DE 1SINAL DE I SINAL DE
•PRÉ- 'SINCRONISMO :PÓS- 1
~QUALIZAÇÃO ~VERTICAL : EQUALIZAÇÃ~ QUADRO IMPAR
[ hr---.lr-lfl}- FIG. 4
' '
Flgs. 3 e 4
Sinal de vídeo completo.
pulso. Nos outros sistemas, a du- treitos, um de cada lado do si- As características do sinal,
ração é superior à de uma linha. nal de sincronismo de quadro. uma vez separado, serão:
Neste caso, o sinal é mais com- Os pulsos se repetem a interva-
plexo, já que ao mesmo tempo los de meia linha e sua largura a) supressão total do sinal de
tem que assegurar o disparo da equivale à metade da largura do luminância na informação
varredura vertical e da var- sinal de sincronismo horizontal. de sincronismo; se depois da
redura horizontal, concomitan- separação surgir uma parte
temente. ~stes pulsos equalizadores per- do sinal de luminância, ain-
mitem ao circuito discriminador da que pequena, o disparo
Um sinal de sincronismo de adotar um estado elétrico idên- do circuito de varredura se-·
quadro de duração maior que a tico para cada quadro, antes e ria afetado pelo conteúdo da
de uma linha, daria lugar duran- depois dos pulsos de sincronis- imagem; e
te o transcurso do mesmo a uma mo vertical.
supressão dos sinais de sincronis- b) amplitude dos sinais de sin-
mo das primeiras linhas, o que cronismo à saída do separa-
provocaria uma perturbação de SEPARAÇÃO DA INFORMA- dor independente do sinal de
sincronismo na parte superior da ÇÃO DE SINCRONISMO entrada.
imagem (efeito bandeira). Para
solucionar tal problema, o sinal Se se disparassem os gerado-
de sincronismo de quadro é res de varredura com o sinal de Restauração da Componente
constituído de forma que tenha vídeo completo, o sinal de lumi- Contínua
a intervalos de uma linha, bordo nância poderia afetar o sincro-
vertical que se apresente pareci- nismo. Em face a isto, deve-se Para efetuar uma correta se-
do com o do sinal de sincronis- separar a informação de sincro- paração, é necessário que os si-
mo horizontal (figuras 3 e 4). nismo da de luminância.
n~~:is de sincronismo estejam per-
Os circuitos separadores são feitamente alinhados sôbre o
Para assegurar o entrelaça- mesmo nível de referência.
mento, sabemos que o sinal de constituídos por elementos ativos,
sincronismo de quadro seguirá que deixam passar os sinais apli-
cados unicamente dentro de cer- ~ste alinhamento é perdido
um de sincronismo de linha, com quando se aplica o sinal de vídeo
um intervalo de uma linha ou tos limites de amplitude. ~stes
limites de funcionamento devem por meio de um circuito de aco-
meia linha, segundo se trate de plamento que compreenda um
um quadro par ou ímpar. Po- estabelecer-se de forma que pos-
sa passar só a informação de sin- capacitor. A saída dêste circuito,
rém, o estado elétrico do siste- os sinais de sincronismo já não
ma que na recepção separa o si- cronismo compreendida entre o
nível de supressão e o nível de têm mais o mesmo nível de refe-
nal vertical do sinal de sincro- rência: êste depende do conteú-
nismo horizontal, pode ser distin- referência (figura 5).
do da imagem, dado que o sinal
to, segundo se trate de um ou Para que essa separação seja de vídeo se equilibra de um e de
outro quadro, como veremos correta, é necessário que o poten- outro lado do potencial zero
adiante. Disto resultará uma im- cial de referência dos sinais de (massa) segundo se pode ver pela
precisão no disparo do circuito sincronismo seja constante. figura 6.
de varredura vertical; as linhas
de um quadro não ficam exala-
mente intercaladas com as do an- BRANCO
-r------- -
terior e inclusive chegam a con-
fundir-se. :-ORMAÇÃO;
LUMINÂNCIA :
Para afastar êste inconvenien-
te empregam-se os sinais deno- Ní_VEL,. DE SUPRESSÃO
minados "equalizadores" (figuras !NFORMAÇÃO
DE ,
l-
3 e 4). ~stes sinais estão forma- FIG. 5 SINCRONISM~i_ __
Fig. 8
Sinal de vídeo de polaridade positiva.
R1
A
A
ANODO
--- LIMITE . D~ CATODO
SEPARAÇAO
Fig. 10
Fig. 9
FIG. 11
Sinal de vídeo de polaridade negativa.
~:r~AÇ~ T
C•CAPACITANCIA ENTRE
ANODO E CATODO
DO 01000
c'
SINAL DE SAlDA C'•CAPACITÃNCIA PARASITA
---/----'-
v
··-NI.VEL...DE. REFERENCIA
-.-.. •
E-:-
y • lilL·_ ENTRE ANODO E MASSA
NÍVEL DE RE~
FIG. 13
Fig. lZ
Separaçio por diOJlo em série. +150
~R1
·---·
r'1
UR2
PARA O
SEPARADOR •
•
I
PARA O SEPARADOR
Fig • . 15
Fig. 14
Amplificador de vldeo e posslveill saldas para o
Separação por transistor PNP, separador.
kL. irLL.
1n-r··~ -·
SINAL DE ENTRADA SINAL DE SAÍDA
ln-~~
SINAL DF ENTRADA SINAL DE SAÍnA
Fig. 16 Fig. 17
QUADRO PAR
QUADRO IMPAR
FIG. 18 FIG. 19
posterior estará a um nível supe- a) Tramistor Cortado para o transistor NPN ou nega-
rior, chegando ao máximo para o tiva para o PNP. Se se ataca o
último pulso. Em ausência de sinal o tran- emissor ao invés da base (liga-
sistor está polarizado de forma ção base comum), ter-se-á que
que sua corrente de coletor seja inverter a polaridade do sinal
DISCRIMINAÇÃO POR nula (ponto 8 da figura 20). Pa- para obter o mesmo resultado.
ra provocar o aparecimento da
TRANSISTOR corrente de coletor, deve-se apli-
car na base uma tensão positiva b) Tnmsistor Saturado
Na saída do circuito integra-
dor ou diferenciador, o sinal de Em ausência de sinal o transis-
sincronismo vertical se caracteri- tor está saturado (ponto S da fi-
za por uma amplitude mais ele- gura 20). Para levar o transistor
vada que a do sinal de sincronis- ao corte, tem-se que aplicar à
mo horizontal. Podemos aprovei- base (ligação emissor comum)
tar esta diferença de amplitude uma tensão positiva para o tran-
para eliminar completamente os sistor PNP ou negativa para o
sinais de sincronismo horizontal, NPN.
mediante o emprêgo de um tran-
sistor convenientemente polariza- Se o transistor está montado
do. em conexão de base comum, a
polaridade do sinal aplicado ao
asse transistor será um ampli- emissor deverá ser negativa para
ficador cujo ponto de funciona- um transistor PNP e positiva pa-
mento ter-se-á elegido de forma ra um NPN, para obter os mes-
que unicamente o sinal de sin- mos resultados.
cronismo vertical interromperá
ou restabelecerá a corrente de Na tabela I se resumem as di-
coletor, segundo seja a polarida- ferentes possibilidades de emprê-
de do dito sinal e o tipo do go em função da polaridade do
transistor utilizado. FIG. 20 sinal de entrada.
Tipo de Modo de
Processo de Selesão Tl'lllàstor Funciona- Coafiguração Fig.
mento
Exemplos
Figura 21:
Em ausência de sinal, o tran-
sistor PNP está polarizado no
corte pela tensão aplicada ao
emissor através do divisor de
SINAL DE SA(DA
tensão formado por R, e R.. SINAL DE ENTRADA _ _ _ __.,__..__..12V
O sinal de sincronismo (A) se JLfl_
aplica na base do transistor, de- A
pois de atravessar o circuito di-
ferenciador RC; o flanco poste-
rior do pulso vertical tira do cor-
te o transistor e o leva à satura-
ção.
O sinal de sincronismo verti-
cal de polaridade positiva se ob-
tém nos extremos de R) (o con-
densador C, serve para curtocir-
cuitar R, para tensões alternadas).
Figura 22:
O princípio de funcionamento SINAL DE SAÍDA
SINAL DE ENTRADA - - - - - - - - . - - + - H 2 V
é idêntico ao do caso anterior.
Como o transistor é do tipo ~A
NPN, será necessário aplicar-se
à base uma tensão positiva para
saturá-lo. Esta tensão se obtém
aplicando o sinal de sincronis-
mo (A) a um circuito integrador
R1Ct (B). O sinal de sincronismo
vertical de polaridade negativa se
obtém entre os extremos do re-
sistor R).
Figura 23:
SINAL DE SAÍDA
O transistor PNP está pola- SINAL DE ENTRADA - - - - - - - - . -.......-·12V
rizado no corte entre o divisor
de tensão formado por R, e Rs. lJLf A
Sendo o sinal de sincronismo de
polaridade negativa, a tensão ne-
cessária para tirar do corte o
transistor só se pode obter de-
pois de passar por um circuito
integrador R,C, (B). O sinal de
sincronismo vertical disponível à
saída do ~ransistor será de po-
laridade positiva.
Figura 15:
Figura 16:
SINAL DE ENTRADA SINAL DE SAÍDA
n n -------....---4-12v
A separação do pulso de sin- _j L...J L R4
A
cronismo vertical se obtém com
um transistor PNP em circuito
de base comum. O pulso positi-
vo aplicado no emissor dá lugar
ao aparecimento da corrente de
coletor. O sinal de sincronismo
vertical de polaridade positiva se
obtém dos extremos de R..
Figura 17:
,~-~---f
L_j
f C
:. _c.?:~JOR
VARIAÇÃO DE TENSA-O
Roo
uma vez diferenciado, desblo-
queia o transistor. O sinal dispo-
nível na saída é de polaridade
u l) !v'
........._._.....___....!
1
1
·- -- -12V
B
positiva.
Figura 18:
SINAL DE ENTRADA SINAL DE SAÍDA
A figura 28 mostra que o sinal ·' 1 1 r ----....-----•+12v
U
v-:'"
de sincronismo (A), uma vez in- L_j VARIACÃO DE TENSÃO
DO COLETOR
tegrado, faz aparecer um pulso A
~.:·.·_c_,. __.____.~--··
negativo (B), correspondente ao
sinal de sincronismo vertical, que
permitirá desbloquear o transistor
NPN em circuito de base co-
mum; o sinal no coletor tem po-
laridade negativa. e
Figura 29:
Figura 30:
SINAL DE ENTRADA SINAL DE SAÍDA
-----1~-----41 t12V
Neste caso, o princípio de fun-
cionamento é idêntico ao do cir-
lJL_f
A
cuito anterior. O transistor é do
tipo NPN; portanto, para cortar
a sua corrente de coletor (B) ter-
-se-á que aplicar na base uma
tensão negativa. O sinal de sin-
cronismo vertical que se obtém ~::
na saída é de polaridade positiva. B
Figura 31:
Figura 32:
Inúmeros são os exemplos de como um dispo- O instante de disparo pode ser variado de tal
sitivo capaz de variar a potência elétrica entregue modo que o tempo de condução do tiristor, e por-
aos aparelhos domésticos é essencial ou pelo menos tanto, a potência entregue à carga, pode ser con-
vantajoso. Um fogão elétrico, por exemplo, necessi- trolado.
ta de algo mais do que uma simples chave liga-des-
liga. Um cobertor elétrico fica mais versátil S:! pos- O contrôle também pode ser realizado manten-
suir um contrôle variável. do-se o tiristor em estado de condução durante
alguns ciclos. ~ste processo é conhecido como bunt
Quando a potência elétrica é usada para acio- triggering e apresenta o inconveniente dos trancos
nar motores, o contrôle variável passa a ser pràti- já que a alimentação é conectada e desconectada
carnente imprescindível. Lavadeiras automáticas ne- por períodos relativamente longos. Não é indicado
cessitam de pelo menos duas - e de preferência para dimmen e pequenos motores.
mais que duas - velocidades de tambor. Máquinas
de costura e liquidificadores também requerem di- Por outro lado, o contrôle de fase fornece pul-
versas velocidades de operação. O mesmo acontece sos na freqüência da rêde (ou dôbro - contrôle de
com máquinas de furar. onda completa), o que permite uma operação mais
suave.
Tradicionalmente, o contrôle tem sido feito por
processos eletro-mecânicos. Um dos grandes incon- O método de contrôle do disparo do tiristor va-
venientes reside no fato de que normalmente o con- ria conforme a aplicação. Em certos casos a reali-
trôle é feito em degráus e numa faixa relativamen- mentação é necessária dependendo a quantidade da
te pequena pois os reostatos que permitem uma lar- aplicação específica.
ga faixa de contrôle contínuo apresentam problemas De um modo geral, ao contrário dos contrôles
de dissipação de calor. Dêste modo, o contrôle é de aquecimento e iluminação, os de velocidade de
feito aos trancos, a alimentação do circuito sendo motores requerem realimentação. Sem esta, as redu-
alternadamente ligada e desligada por períodos re- ções de velocidade são acompanhadas de indesejá-
lativamente longos e os componentes de contrôle -- veis diminuições do Iorque disponível.
especialmente no caso de contrôle de velocidade -
são geralmente de grandes dimensões e estão sujei- A maneira mais simples de se efetuar esta rea-
tos a consideráveis desgastes mecânicos. limentação consiste na utilização da fcem do motor.
A melhoria assim obtida pode chegar a ser bastante
O uso de tiristores resolve êstes problemas, per- substancial, dependendo do circuito e do motor. Se-
mitindo um contrôle contínuo e suave dentro de rão descritos a seguir dois sistemas de contrôle dês-
uma faixa operacional mais larga e bem definida. te tipo, destinados à furadeiras e batedeiras.
Além disso o circuito é simples e sua montagem é
bastante compacta. Um outro método consiste no uso de um tacô-
rnetro, que permite isolarmos o motor do circuito
de contrôle. Circuitos transistorizados podem ser
UTILIZANDO O TIRISTOR
usados para obtermos excelentes características tor-
O circuito básico para contrôle eletrônico de que x velocidade dentro de faixas de valôres de ve-
aparêlhos domésticos consiste na ligação série da locidade bastante largas. Um exemplo será apresen-
carga a ser controlada com tiristor e a rêde local. tado neste artigo, sendo destinado a lavadeiras au-
tomáticas.
A técnica de contrôle mais comumente empregada
é aquela denominada contrôle de fase. O tiristor é
disparado no mesmo ponto durante cada semi-ciclo
positivo da tensão da rêde. • Mullard Limited - Londres - Inglaterra.
RI Versão elaborada
10kQ
5W O circuito anteriormente descrito apresenta o
inconveniente do disparo do tiristor ser intermitente
quando a velocidade do motor é baixa. A causa re-
side no fato de que, naquele circuito, a forma de
onda da tensão de porta durante o semi-ciclo posi-
240V"-'
FIG. 1 tivo é aproximadamente igual a uma meia senoide.
O disparo não pode ser atrasado para além do pico
MOTOR '
da forma de onda da tensão de porta, ante a impos-
sibilidade da tensão porta-catado ser aumentada após
aquêle instante. Portanto, o disparo não pode ser
atrasado mais do que um quarto de ciclo, o que as-
sim representa o limite de baixa velocidade do cir-
cuito para ~sparo suave.
FIG. 3
-TOROUE (k~·cm)
FIG. 5
0,03fi ~--
I
I 04
I BYZ18
I (
I
I I
I I
R7
240V'\J 330fi I I
I I
I_ _ _ _I
BZY94 01
C12 R4
39kfi
FIG. 6
6,8kfi-8W
FIG. 7
-TORQUE (kQ•Cm)
TENSÃO
VELOC. BAIXA I 200V
520
220V
530
240V
530
250V
530
VELOC. MÉDIA
I 3.600 3.650 3.700 3.750
VELOC. GRANDE
I 9.800 9.900
I 10.000 10.100
Princípio de Funcionamento
---- 5V FIG. 1
----
luminosidade + 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
2 .8 2 1 1/2 1/4 1/8 1/15 1/30 1/60 1/125 1/250 1/500 1/1000 1/2000 1/4000
4 4 2 1 1/2 1/4 1/8 1/15 1/30 1/60 1/125 1/250 1/500 1/1000 1/2000
5.6 8 4 2 1 1/2 1/4 1/8 1/15 1/30 1/60 1/125 1/250 1/500 1/1000
12 12/10 8 X
25 15/10 4 X
50 18/10 2 X
100 21/10 1 X
200 24/10 1/2 X
400 27/10 1/4 X
800
1600
3200
30/10
33/10
36/10
'l/8 X
1/16 X
1/32 X
-~- on
G)
8 7
f, 10 \ I I
vários valores de luminosidade. /6
Então podemos ver que para
abertura dois e exposição de um ' ' ...... 5
·12- I
- -@-
segundo dá valor de luminosida-
de 2. Para abertura de 2,8 e ex-
posição de 1/32 de segundo, ob-
- -4
Calibração
FIG. 4
Aponte o instrumento na dire-
ção de vários objetos que estejam
sob diferentes condições de ilu-
minação. Ajuste o botão cuida-
dosamente da esquerda para a-
direita até que a lâmpada bri-
lhe intermitentemente. Tome um
bom fotômetro para usar como
referência: aponte-o para o mes-
mo objeto e anote o valor da lu·
minosidade. Assinale na escala
êsse valor lido~ Repita êsse pro-
cedimento para outros valores de
luz preenchendo a escala em di-
visão de 2 a 17.
LISTA DE MATERIAIS
O GERADOR DE RF
(Cont. da pág. 368) rádio mais o valor da F.l. (455 Todavia se o defeito persistir
o osctlador local é substituí-lo kHz). Por exemplo: se estamos o culpado provável será a etapa
pelo próprio gerador de RF e ve- sintonizando a Rádio Eldorado, de antena ou amplificadora de
rificar se o rádio passa agora a 700 kHz, deveremos ter no ge- RF.
sintonizar as estações. rador de RF 700kHz + 455 Para finalizar, lembramos que
Para tal liga-se o gerador de kHz = 1155kHz. para têrmos um bom resultado
RF sem modulação à grade osci- Procederemos assim com vá- com um gerador de RF, é neces-
ladora e ajusta-se êste sempre de rias estações. Se conseguirmos sário que êle possua uma preci-
forma que tenhamos a sua fre- sintonizá-las, isto indica que o são razoável pois caso contrá-
qüência igual ao valor da fre- oscilador local não está funcio- rio, ao invés de calibrarmos o
qüência indicada no "dia!" do nando. rádio, o desajustaremos.
Z . (A - I)
R,
A+1
2.Z . A
R,
A'- I
Exemplo
Rêcles em série
Realização prática
V2/V,
I
v,;v, I EM dB
I V2/V 1
I v,;vl I EM dB
Co:ficientes a Coeficientes a
-\tenuação Multiplicar por Z Atenuação Multiplicar por Z
(dB) R2
\
R, (dB) R,
l R,
ANTONIO P. MIGUEL
SERGIO A. BOGGIO
ZUMBIDO
Quando um rádio apresenta zumbido, isto indica ~ambém a de reduzir a resposta em alta freqüência,
que por algum ponto do aparelho estão penetrando se estiver em curto-circuito drenará a corrente CC
sinais in<Jesejáveis de frequência igual ou múltipla à que deveria passar pela válvula, além de elevar o
da rede. O primeiro passo a ser dado para a iden- consumo da corrente de + B, evitando, assim que se
tificação da etapa defeituosa é o de reduzir ao minimo processe a total filtragem no eletrolítico da fonte.
o contrôle de volume e verificar o que acontece com
o zumbido no altofalante. Se êle variar teremos que Se após alguns testes a fonte de alimentação
o defeito se localiza em estágio anterior ao contrôle ficar fora de suspeitas, deveremos verificar o estado
de volume, estando nesse caso excluídos os eletro- das válvulas no que diz respeito à isolação entre os
líticos de filtragem de +B Em caso de o contrôle de eletrodos em referência ao filamento. Um dos casos
volume não atuar sôbre o zumbido, teremos que que pode ocorrer com válvulas é um curto-circuito
êste tem lugar após tal contrôle. Nesta última hipó- entre catodo e filamento da válvula de saída. Desta
tese, poderemos ter o eletrolítico da fonte com defeito. maneira, o catodo fica a um potencial alternado de
Para identificarmos tal causa, nos ultilizaremos de cêrca de 6,3 V que, após amplificado pela válvula
um voltímetro CA e um condensador de O, 1 IJ.F em produz um zumbido enorme no altofalante. O pri-
série. O motivo da existência dêste componente é meiro fato que nos leva a suspeitar dêsse defeito é
bloquear a tensão contínua do + B permitindo a pas- que ao medirmos a componente alternada em catodo
sagem só das componentes alternadas. Medimos então encontramos um valor constante de cêrca de 6 V e
a tensão de 'ripple' sôbre o capacitor eletrolítico ime- não uma componente alternada que segue o rítmo da
diatamente após aquêle que vai ao catodo da válvula música ou da voz reproduzida no altofalante como
(ou diodo) retificadora. Se o valor lido ultrapassar é normal. Para comprovar o defeito retiramos a
1 ou 2 volts, provàvelmente estaremos com problemas válvula em questão e medimos a isolação entre catodo
de filtragem da fonte. Caso oposto, tudo normal. e filamento com um ohmímetro.
Um outro defeito não muito comum é um curto
Constatado o problema na fonte, poderemos ter entre a grade de contrôle e o filamento. Particular-
um ou mais capacitores eletrolíticos de filtragem mente já nos aconteceu com uma HL 92 a qual
abertos, ou com baixa capacitância, ou ainda com abrimos cuidadosamente e deparamos com uma pelí-
sua ligação ao chassis interrompida. Convém lembar cula condutora entre os pinos 3 (filamento) e 2
que é mais ou menos comum ocorrer a formação de (grade de contrôle). Esta película, segundo concluí-
uma película de óxido entre esse componente e o
chassis quando são dotados de rôsca e porca para
atarrachamento e fixação mecânica ao mesmo tempo
que permite o terra elétrico.
Além dos capacitores poderemos ter o choque
d.e filtro com o seu enrolamento em curto. Poderá
amda ocorrer de a válvula retificadora entrar em cur-
to (placa ou catodo), porém normalmente nêsse cas~
os eletrolíticos estouram pelo fato de receberem ·
excesso de tensão alternada sem componente contínua.
Pode acontecer de a fonte apresentar seus compo-
nentes em perfeito estado e, no entanto, exibir ex-
cesso de "ripple". O capacitor C da fig. 1 pode ser o
I I
"culpado". ~sse componente, cuja finalidade é FIG. 1
+B
SEPARADORA OE
SINCRONISMO
cllc
2 3
FIG. 3
COMPONENTES
DOCUMENTAÇÃO TtCNICA
Antena cúbica de quadro . . . . 28 221!
Atenuadores . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 399 Gravadon:s
Circuitos integrados lineares . . 28 236
Conversor de UHF transistoriza- Phillips - EL 3302 25 38
do . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 310
Díodo de junção em osciladores 29 305 Rádio-Receptores
Estabilização de tensões com se-
micondutores .... ......... 27 169
Germânio, Silício ou Arseneto Empire - Três Poderes CRJ 61 28 257
de Gálio . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 360 Semp - mod. AC546/C -
Memórias magnéticas . . . . . . . . 26 106 AC431/BF . ....... . .. . .. . . 27 185
Pilhas de Papel . . . . . . . . . . . . . . 29 290 Zilomag - mod. ART-94 (6
Seletor de canais . . . . . . . . . . . . 27 159 volts) .. . . . .. ....· . .. . .... . 29 328
Serviços de um LDR . . . . . . . . 30 370 Zilomag - mod. SE-848 . . . .. . 26 92
Transformador simétrico de fai-
xa larga "Balun" . . . . . . . . . . 26 94
Válvulas de catodo frio 25 20 INSTRUMENTAL DE TESTE
MOTOR PARA
CORRENTE CONTíNUA
DM "2000"
Consumo: 9 Volts- 30 mA.
Rotação: 2000. r.p.m.
Rotação constante de 6 a 12 Volts.
Motor projetado para consuma minimo, , torque
alto e rotação uniforme, resultando o aproveita-
mento máximo das pilhas.
Dimensões: Altura: 36 mm.
Diâmetro: 39 mm.
S. I. INDÚSTRII E COMtRCIO
Av. Prof. Francisco Morato, 5291 (BR-2)
C. P, 11.026 - Fone: 282-3890 - S. Paulo