Ae Sec Bg11 Maio2021 Sol
Ae Sec Bg11 Maio2021 Sol
Grupo I
(Sequência de eventos)
1. Formação e dobramento da série sedimentar P, E, F, D.
2. Intrusão I Falha Q OU Falha Q Intrusão I (não são fornecidos dados suficientes para clarificar).
3. Fase erosiva (descontinuidade L).
4. Formação da série sedimentar O, M, J.
5. Falha H.
6. Fase erosiva (descontinuidade A).
7. Formação dos estratos K e G.
8. Intrusão N.
9. Formação do estrato B.
10.Intrusão C.
11.Fase erosiva atual (descontinuidade da superfície terrestre).
2. Opção A. No corte geológico estão representadas três séries sedimentares – série P, E, F, D; série O, M, J;
série K, G, B (I – V). No corte geológico estão representadas três superfícies de descontinuidade: a L a A e a
atual (II – F). As dobras e as falhas representadas sugerem a ação de forças tectónicas (III- F).
3. Opção B. Os argilitos, que se formaram apenas na primeira série sedimentar, são mais antigos do que os
calcários, que se formaram apenas na segunda série sedimentar.
4. Opção C. Os arenitos resultam da consolidação de clastos da categoria das areias, por diagénese, sendo, por
isso, classificados como rochas sedimentares detríticas.
5. Opção C. O diagrama da figura 2 mostra que, para diferentes dimensões dos sedimentos, a erosão dos
mesmos ocorre a diferentes valores de velocidade do agente transportador (por exemplo, para partículas com
dimensão de 1 mm, a erosão ocorre a uma velocidade de 20 cm/s e para sedimentos com 10 mm, a erosão
ocorre a uma velocidade de cerca de 100 mm/s).
6. Opção C. As dobras formam-se em ambientes tectónicos compressivos, tanto na atualidade como no
passado.
7. Opção B. O quartzo é um mineral de elevada dureza relativa (grau 7 na Escala de Mohs), pelo que será mais
resistente à meteorização e erosão do que os restantes minerais do granito (feldspato, biotite e moscovite), de
menor dureza.
8. A) – 5; B) – 7; C) – 1; D) – 3.
9. Opção C. De acordo com as regras de utilização desta escala, um mineral que risca o quartzo mas não é
riscado por este mineral terá um dureza superior à dureza do quartzo (dureza 7 na escala de Mohs).
10. Opção B. À medida que se aproxima da foz / que corre para jusante, aumenta a quantidade de sais na água
do rio, pelo que haverá maior deposição de argilas devido ao processo de floculação.
Grupo II
1. Opção C. Os dioritos e os granitos apresentam ambas textura fanerítica, pois resultam da consolidação do
magma em profundidade.
2. Opção A. A crusta terrestre é constituída essencialmente por rochas silicatadas (silicatos de alumínio e
magnésio). O ferro, por apresentar densidade elevada, é um elemento comum nas camadas terrestres mais
profundas.
A. Guerner Dias, Paula Guimarães, Paulo Rocha, Osório Matias, Pedro Martins
Proposta de soluções
3. Opção D. O texto faz referência à chegada à superfície de elementos como potássio, sódio e fósforo, que
são importantes para os seres vivos, nomeadamente as plantas.
4. Opção B. Tendo em conta o gradiente geotérmico médio na crusta continental (20 °C . km -1) e a espessura
média da crusta continental (cerca de 35 km), a temperatura máxima será de 20 × 35= 700 °C.
5. Opção D. O texto refere que a mistura de magmas básicos e magmas ácidos pode ocorrer em zonas de
subducção (convergência), em hot spots continentais (intraplaca) e em zonas de estiramento crustal
(divergência).
6. Opção A. Quanto mais elevada a temperatura de cristalização de um mineral (por exemplo, olivina), mais
distintas vão ser as condições a que o mineral está sujeito à superfície, pelo que menos resistente será esse
mineral à meteorização. O quartzo pode ser considerado o exemplo oposto.
7. Opção C. Através da diferenciação magmática, um magma básico proveniente do manto poderá originar
magmas ácidos. O texto refere também que a fusão de rochas na crusta parece resultar do transporte de calor
por magmas mantélicos (I – V). A tabela 1 mostra que a ascensão (transporte quilométrico) pode ocorrer em
10-1 anos, ou seja, mais rapidamente do que a segregação (transporte centimétrico a decimétrico), que ocorre
em escalas superiores a 103 anos (II – V). Da tabela 1 consta a informação de que os granitos continentais
podem formar-se tanto em contextos compressivos como em contextos distensivos, em limites convergentes
e divergentes, respetivamente (III- F).
8. A) – 3; B) – 4; C) – 2.
9.
- Minerais isomórficos (iso- igual; morfo- forma) apresentam diferente composição química, mas idêntica
forma cristalina, enquanto que os minerais polimórficos (poli- variada; morfo- forma) apresentam diferentes
formas cristalinas mas igual composição química.
- O diamante e a grafite apresentam idêntica composição química (carbono), mas diferentes formas cristalinas
(que resultam em durezas muito distintas), sendo, por isso, considerados minerais polimórficos.
10.
- Referência à baixa temperatura de cristalização do quartzo, segundo a Série de Bowen;
- Relação entre a cristalização fracionada aquando do arrefecimento do magma e a abundância relativa de
quartzo no magma residual, após cristalização dos restantes minerais.
Grupo III
1. Opção B. Segundo a figura 1, a FA dispõe-se com uma orientação Nor-nordeste para Su-sudoeste e sendo a
falha da Azambuja identificada como uma falha normal (conforme legenda das falhas), o teto desceu
relativamente ao muro.
2. Opção C. O texto refere que a bacia sedimentar está associada à abertura do Atlântico Norte aquando da
fragmentação de Pangeia, pelo que resulta de distensão da crusta.
3. Opção A. O limite convergente entre estas duas placas estará associado à abundância de fenómenos
sísmicos, por acumulação e libertação de tensões entre os blocos rochosos.
4. Opção D. O texto refere que a magnitude dos sismos foi estimada e que a sua localização não é conhecida
com precisão, sendo baseadas em registos históricos, pois não haveria ainda registo científico de sismos em
Portugal, na altura da sua ocorrência.
5. Opção B. Segundo a figura 1, os sedimentos na região da Azambuja são datados do Miocénico (23-5 Ma),
pelo que serão mais recentes do que os que se encontram em Loures, datados do Paleogénico (66-23 Ma).
6. a) – 2; b) – 1; c) – 3; d) – 2; e) – 1.
7. O rejeito (ou rejecto) de uma falha corresponde ao movimento relativo entre dois blocos de uma falha.
A. Guerner Dias, Paula Guimarães, Paulo Rocha, Osório Matias, Pedro Martins
Proposta de soluções
8. Opção A. Segundo os dados da figura 2, o sismo de 1909 ocorreu perto de Benavente, que se localiza a NE
de Lisboa. (I – F); Para ambos os sismos representados, a FA localiza-se próximo da região de máxima
intensidade (VIII e IX para os sismos de 1531 e 1909, respetivamente) (II – V); O período de retorno entre estes
sismos foi de 378 anos, que poderá ser considerado curto (III – F).
9. A dobra A é designada sinforma e a dobra B é designada antiforma, pois apresentam a abertura volta para
cima e para baixo, respetivamente.
10.
- Referência à deformação de rochas com formação de dobras, ou seja, em regime dúctil;
- Relação entre deformação das rochas em regime dúctil e temperaturas elevadas.
A. Guerner Dias, Paula Guimarães, Paulo Rocha, Osório Matias, Pedro Martins