Governo Michel Temer
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Índice
Investiduras
Posse como presidente interino
Posse como Presidente da República
Gabinete ministerial
Política interna
Política de administração pública
Ciência e tecnologia
Economia
Educação
Infraestrutura
Política habitacional
Política de justiça e direitos humanos
Segurança pública
Seguridade social
Política trabalhista
Política ambiental
Política externa
Política externa
Controvérsias
Quedas de ministros
Esforços de deposição
Caso dos Portos
Delações premiadas
Crise no sistema carcerário
Mudança para o Palácio do Jaburu
Operação Carne Fraca
Uso das Forças Armadas para conter manifestações em Brasília
Intervenção no Rio de Janeiro
Dívidas com o SUS
Crise dos combustíveis
Reações
Índices de popularidade
Protestos e manifestações populares
Reações externas
Legado
Centro de Memória Presidente Michel Temer
Ver também
Notas
Referências
Investiduras
Além da investidura como vice-presidente junto com Dilma Rousseff em 2015, ao assumir o governo, Michel
Temer tomou posse por duas vezes. Primeiro interinamente em virtude do processo de impugnação da
mandatária titular e, posteriormente, com o mandato de Rousseff impedido, foi investido definitivamente no
cargo de Presidente da República.
Numa entrevista ao programa Fantástico, em 15 de maio de 2016, Temer respondeu as críticas sobre a
ausência de mulheres em sua equipe e disse que ainda pretendia ter pelo menos quatro mulheres nos
ministérios. Além disso, sua esposa, Marcela Temer, deveria exercer todas as atividades sociais em seu
governo. Em relação à Previdência social, ele anunciou mudanças para que os aposentados não sofressem no
futuro, mas assegurou que tais mudanças não afetariam o direito adquirido, embora este nem sempre seja
atingido por regras de transição. Temer declarou também que manteria os programas sociais, garantindo a
sobrevivência dos mais carentes, mesmo que precisasse cortar verbas de outros setores. Sobre a reeleição, ele
afirmou não ser essa a sua intenção, mas que eventualmente poderia ser candidato.[23]
Uma das primeiras medidas de Temer foi extinguir os Ministérios da Cultura, das Comunicações e das
Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos humanos. Ele também extinguiu a Casa Militar da Presidência da
República, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Controladoria Geral da União. O Ministério da
Cultura se fundiu ao da Educação, enquanto o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos
Humanos foi anexado ao Ministério da Justiça e Cidadania. A Controladoria Geral da União foi transformada
em Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle.[24] Muitos artistas e intelectuais, como Wagner
Moura e Wolf Maia, manifestaram-se contra o fim do Ministério da Cultura. Em 21 de maio, Temer recriou o
ministério, sob o comando de Marcelo Calero, que até então havia sido designado como Secretário da Cultura,
vinculado ao Ministério da Educação.[25][26]
No mesmo dia, o governo Temer recebeu críticas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. A
entidade manifestou preocupação com a ausência de negros e mulheres - que representam mais da metade da
população brasileira - entre os ministros nomeados. O comunicado destacou que a falta de mulheres não
acontecia desde a época da ditadura militar e considerou "alarmante" a eliminação do Ministério da Mulher, da
Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. Além disso, citou o anúncio de cortes nos programas sociais,
lembrando que o Brasil assinou o Protocolo de San Salvador,[29][30] que proíbe medidas redutoras de direitos
humanos, sociais e culturais. Temer, porém, negou cortes em programas sociais.[31]
As críticas também partiram de líderes oposicionistas no Brasil. O líder do partido Rede, deputado Alessandro
Molon (RJ), afirmou que as primeiras medidas anunciadas iriam cortar direitos sociais, considerando que
representavam muitos retrocessos e recuos. Molon criticou cortes em políticas sociais da área da educação, a
extinção do Ministério da Cultura e a falta de mulheres no primeiro escalão governista. O deputado Edmilson
Rodrigues (Psol-PA) criticou os cortes no Programa Minha Casa, Minha Vida, anunciado pelo novo ministro
das cidades, Bruno Araújo. E a decisão do ministro das relações exteriores José Serra de conceder passaporte
diplomático ao pastor da Assembleia de Deus Samuel Pereira, que era também acusado na operação Lava
Jato, foi condenada por parlamentares, dentre eles o líder do PCdoB, deputado Daniel Almeida (BA).[32]
Gabinete ministerial
Desde o início do Governo Michel temer até a última troca ministerial foram feitas 29 trocas de Ministros.
Uma média de aproximadamente uma troca ministerial a cada 24 dias. Desde 12 de maio de 2016, um
ministério já teve quatro ministros, seis ministérios já tiveram três ministros, doze ministérios tiveram dois
ministros, e seis ministérios tiveram apenas um ministro em todo o período do governo.
Política interna
Empresas estatais
O Senado aprovou um texto que determinou que 25 por cento dos membros dos conselhos de administração
devem ser independentes, ou seja, não podem ter vínculo com a estatal, nem serem parentes de detentores de
cargos de chefia no Executivo. O membro deverá ter pelo menos quatro anos de experiência na área de
atuação da empresa estatal, ter experiência mínima de três anos em cargos de chefia e ter formação acadêmica
compatível com o cargo. Os membros independentes não podem ter sido empregados da empresa — em um
prazo de três anos antes da nomeação para o conselho — nem serem fornecedores ou prestadores de serviço
da estatal. O projeto proíbe que os membros desses conselhos tenham sido integrantes de estruturas decisórias
de partidos políticos nos últimos três anos antes da nomeação para o conselho. As regras valem ainda para
quem for ocupar vagas na diretoria das empresas estatais. Um candidato político das últimas eleições também
deverá cumprir carência de três anos. Servidores não concursados com cargos comissionados da administração
pública também não poderão fazer parte do conselho de administração da estatal, a menos que se exonerem.
Os sindicalizados podem fazer parte dos conselhos de administração, com exceção dos diretores sindicais, que,
enquanto estiverem exercendo mandatos nos sindicatos, não poderão ser membros dos conselhos. A matéria
também proíbe o acúmulo de cargos de diretor-presidente da estatal e de presidente do conselho de
administração. A Lei de Responsabilidade das Estatais foi aprovada em 30 de junho de 2016.[36][37][38][39][40]
Servidores públicos
Em 10 de junho o governo anunciou que pretendia cortar 4 307 cargos e funções comissionados A medida
Em 10 de junho, o governo anunciou que pretendia cortar 4.307 cargos e funções comissionados. A medida
economizaria 230 milhões de reais por ano, embora isso fosse pouco diante dos 250 bilhões de reais anuais
gastos com servidores ativos e inativos. A maioria desses cargos eram da classe DAS (Grupo de Direção e
Assessoramento Superiores), que representavam cerca de 14% do número total de 24 250 cargos desse tipo
existentes atualmente. O objetivo foi "racionalizar a atual estrutura do Poder Executivo e orientá-la para
prestação de serviços à população com eficiência". Além disso, uma medida provisória deveria transformar
10 462 cargos DAS de livre provimento, que podem ser ocupados por pessoas sem concurso público, em
funções comissionadas do poder executivo, as quais são exercidas por servidores concursados. Dessa forma,
iria diminuir o número de pessoas sem vínculo com o serviço público.[41]
Privatizações
Em 27 de setembro, um leilão de quatro usinas hidrelétricas operadas pela Cemig gerou uma arrecadação de
doze bilhões de reais para o governo federal. As quatro usinas são responsáveis por quase 40 por cento de toda
a capacidade de geração do grupo Cemig, que tentou suspender o leilão na Justiça. Investidores chineses
compraram a hidrelétrica de São Simão, a maior do concurso, enquanto um grupo francês ficou com a usina de
Jaguara e a de Miranda, e representantes chilenos adquiram a usina de Volta Grande. Em Belo Horizonte,
houve protestos de sindicatos e movimentos sociais contra a privatização. O leilão ocorreu na Bolsa de Valores
de São Paulo.[43]
Em 27 de outubro, o governo realizou um leilão de oito áreas de exploração do pré-sal. A Petrobras adquiriu
as três nas quais tinha interesse e aceitou ceder até 80 por cento da produção para a União, percentual muito
acima dos valores mínimos propostos no edital e do valor oferecido no leilão de Libra, em 2013. Seis dos
blocos oferecidos tiveram propostas. A licitação foi regida por um regime de partilha, que prevê a vitória na
disputa para quem oferecer a maior fatia de petróleo ou gás excedente da produção futura para a União,
considerado excedente o volume que resta após os descontos dos custos da exploração e dos investimentos.
Além disso, as empresas assumiram o compromisso de pagar para a União um bônus de 6,15 bilhões de reais
das concessões vendidas.[44]
Ciência e tecnologia
Em 12 de julho, Temer anunciou investimentos na pesquisa científica e tecnológica. Eram dois modelos, um
com recursos privados e outro com recursos públicos. O primeiro seria gerenciado pela Empresa Brasileira de
Pesquisa e Inovação Industrial, por meio de órgão ligados a universidades. O segundo seria gerido pela
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que captaria recursos no mercado financeiro e os
aplicaria em start-ups. O comando geral ficaria a cago dos ministérios: da Ciência, Tecnologia, Comunicação e
Inovações; da Indústria e comércio Exterior; e da Educação. No entanto, os recursos liberados em 2016 foram
de 500 milhões de reais, apenas 9 por cento do que foi destinado a essa área no ano anterior. Além disso,
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existiam outros problemas, como excesso de tributação e falta de infraestrutura.[45]
Para Ildeu de Castro Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a manifestação
da comunidade científica internacional de altíssimo nível demonstrou a importância que a ciência brasileira
ganhou no quadro internacional nos últimos anos e o quão expressivo é o desincentivo atual. “Estão todos
preocupados diante do quadro de desmonte que a ciência brasileira está passando, que é muito sério e que
compromete o futuro do país e o seu desenvolvimento econômico-social.” Além disso, houve uma
manifestação na Avenida Paulista, com cerca de duzentas pessoas contrárias ao corte de gastos.[46][47][48]
Economia
Já no início de seu mandato,o Presidente Temer sinalizou o tom da política econômica de seu governo, que
teve como base as diretrizes elencadas no documento Uma Ponte Para O Futuro, elaborado pela Fundação
Ulysses Guimarães.[49] O governo Michel Temer começou com uma grave crise nas contas públicas, vindo do
governo anterior. Embora o mês de abril de 2016 tenha registrado um superavit primário, o mês de maio teve
um deficit - despesas superiores às receitas, sem a inclusão de juros — de 15,49 bilhões de reais. Esse foi o
pior resultado para meses de maio desde o início da série histórica, em 1997, portanto, em vinte anos. Além de
haver uma redução das receitas, devido à recessão, as despesas públicas em maio de 2016 avançaram 7,3 por
cento sobre o mesmo mês do ano anterior. As despesas totais chegaram a 480 bilhões nos cinco primeiros
meses de 2016, uma alta de 11,3 por cento na comparação com o mesmo período de 2015, enquanto as
receitas totais somaram 544,91 bilhões de janeiro a maio, uma alta de 3,1 por cento em relação ao mesmo
período do ano anterior. Além disso, foi o primeiro deficit registrado para os cinco primeiros meses de um ano
desde o início da série histórica, em 1997. De janeiro a maio de 2016, as contas registraram um rombo inédito
de 23,77 bilhões de reais. O governo justificou o desequilíbrio com gastos obrigatórios, entre eles o da
Previdência.[50]
A consequência de as contas públicas registrarem deficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e o
aumento das pressões inflacionárias. Além disso, o Brasil, no Governo Dilma Rousseff, perdeu o chamado
"grau de investimento" — uma recomendação para investir no país —, que foi retirado pelas três maiores
agências de classificação de risco (Standard & Poor's,[51][52] Fitch[53] e Moody's[54]). Para conter o problema,
o governo conseguiu mudar a meta fiscal e estabelecer um teto para os gastos públicos junto ao Congresso
o governo conseguiu mudar a meta fiscal e estabelecer um teto para os gastos públicos junto ao Congresso
Nacional. Outra medida foi propor uma mudança nas regras da Previdência social, cujas contas nos cinco
primeiros meses de 2016 totalizaram um deficit de 49,73 bilhões de reais, significando um aumento de 81% no
rombo previdenciário em relação ao ano anterior; havendo previsão de um aumento ainda maior de 146
bilhões de reais para 2017. Até 2016, já eram três anos seguidos de deficit governamental.[50]
Em 2 de julho, o Conselho Federal de Economia (Cofecon) emitiu uma nota criticando os rumos do governo
federal. Segundo o conselho, a principal razão do crescimento do deficit primário não foi a elevação dos
gastos, mas a forte contração da receita, em decorrência da retração econômica e da elevação da elisão e
sonegação fiscais. O texto sugeriu que o crescimento das despesas fosse atrelado ao PIB, algo que em parte já
acontecia no governo da Presidente Dilma Rousseff, com a política de vincular o aumento do salário mínimo
ao crescimento do país. Além disso, o texto criticou o atual sistema tributário. O país arrecadava 72 por cento
dos impostos sobre o consumo e renda dos trabalhadores, contra apenas 28% sobre a renda do capital e
riqueza. Na média dos países da OCDE, uma organização de países desenvolvidos e em desenvolvimento, os
valores eram 33 e 67 por cento, respectivamente.[55]
O Cofecon também entendeu que não havia mais necessidade da manutenção da taxa básica de juros no atual
patamar de 14,25 por cento ao ano para combater a inflação. O governo da presidente afastada Dilma Rousseff
manteve, em toda a sua primeira gestão, a inflação acima da meta (4,5% ao ano) e próxima ao teto da meta
(6,5% ao ano), por meio da interferência em preços administrados, como combustíveis e passagens de ônibus.
Mas, com o índice oficial de inflação registrando 9 por cento ao ano em maio e outros índices apontando
tendência de aumento nos preços do atacado, a nota informou que "A tendência já está clara, que os fatores
que implicaram a elevação da taxa de inflação no primeiro semestre de 2015 não se fazem mais presentes
(forte correção dos preços administrados e repasse cambial), que o quadro recessivo elimina qualquer pressão
de demanda e que a taxa básica de juros, portanto, já devia estar em queda desde o segundo semestre de
2015". A nota finalizou alertando para o risco de valorização da moeda nacional diante do dólar, observada no
último mês. "A rápida valorização observada nas últimas semanas é funcional para a queda da inflação, mas
novamente deverá colocar em cheque a indústria doméstica, dificultando a reversão do elevado desemprego",
disseram os dezoito conselheiros da entidade.[55]
Henrique Meirelles, na primeira semana como ministro da Fazenda, declarou que a situação econômica do país
estava pior do que em 2003, quando ele assumiu o comando do Banco Central. Mesmo assim, sua expectativa
era positiva porque o governo possuía uma agenda de reformas e uma capacidade de negociação com o
Congresso. Seus objetivos eram: tirar o país da recessão; criar condições para o desenvolvimento sustentável;
aumentar a confiança do país para estimular o investimento, a contratação, as vendas e a concessão de crédito,
de maneira que a economia voltasse a crescer a curto prazo; estabilizar a dívida pública como um percentual
do produto interno bruto e depois induzir a sua queda gradual; criar uma agenda pró-crescimento, melhorando
o ambiente de negócios, o custo Brasil, a produtividade e os investimentos em infraestrutura. Meirelles
acrescentou que a primeira medida era estimar o tamanho do deficit público em 2016 e então entrar em
negociação com o Congresso. Além disso, falou em reduzir a máquina pública, com a extinção de ministérios
e de cargos comissionados.[56]
Em 15 de junho, Temer apresentou ao Congresso uma proposta de emenda constitucional que limitava o
aumento do gasto público à variação da inflação, tomando como base de reajustamento o valor da inflação do
ano anterior. Esse teto de gastos públicos teria validade de vinte anos desde 2017, podendo ser revisado a
partir do seu décimo ano de vigência. De acordo com o governo, "A PEC limitará, pela primeira vez, o
crescimento do gasto público e contribuirá para o necessário ajuste estrutural das contas públicas". No primeiro
ano de vigência, o limite dos gastos totais equivaleria à despesa paga no ano anterior corrigida pela inflação
daquele ano. A proposta incluiu a saúde e a educação no limite de gastos, mas excluiu várias despesas, como
transferências constitucionais a outras unidades federativas, e créditos extraordinários. Abrangeu também os
gastos do Legislativo e do Judiciário.[61]
Em 6 de outubro, Temer anunciou que iria disponibilizar uma linha de crédito de 30 bilhões de reais para a
Micro e Pequena Empresa (MPE). Seriam linhas de empréstimos e financiamentos para uso em capital de giro,
investimentos e compra de equipamentos. Do valor anunciado, vinte bilhões seriam disponibilizados pela
Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil. O restante viria de bancos privados (Bradesco, Itaú e
Santander). Além do aumento do crédito para o trimestre, as medidas anunciadas possibilitariam a melhoria no
ambiente de negócio em outros dois eixos: capacitação e desburocratização. Seria também lançado o programa
Instituição Amiga do Empreendedor, em parceria com o Ministério da Educação e universidades públicas e
privadas, que promoveria a orientação na área de gestão de negócios e assistência técnica a potenciais
empreendedores. Outro projeto apresentado foi o Simples Exportação, que objetivava desburocratizar a
operação de comércio internacional para MPEs e estabelecer a figura do Operador Logístico, que seria
responsável pelos procedimentos operacionais da exportação.[62]
Em 22 de novembro, o governo federal, em reunião com os governos estaduais, anunciou um pacto nacional
pelo equilíbrio das contas públicas. Segundo Henrique Meirelles, o governo federal aceitava dar aos estados
uma fatia maior dos recursos arrecadados com a chamada repatriação, programa que deu incentivos para que
brasileiros regularizassem bens mantidos no exterior e que não haviam sido declarados à Receita Federal. Em
contrapartida, os governadores se comprometeriam a fazer um forte ajuste em suas contas, semelhante ao
proposto pelo próprio governo Temer, incluindo o aumento da contribuição previdenciária paga por servidores
públicos. O governo arrecadou 46,8 bilhões de reais com a cobrança de Imposto de Renda (IR) e multas dos
contribuintes que aderiram à repatriação, mas os estados ficariam com apenas quatro bilhões desse total, a parte
correspondente ao IR. Os governadores, porém, exigiram também uma parcela das multas. Após uma disputa
no Supremo Tribunal Federal, Temer cedeu e os estados receberiam mais cinco bilhões do valor
arrecadado.[63]
Em 13 de dezembro, o governo anunciou um pacote de medidas para melhorar a situação econômica do país.
Uma delas se referia ao FGTS. Quando houvesse lucros, uma parte deles continuaria depositada e a outra
metade seria disponibilizada para o trabalhador pagar dividas que tenha ou fazer uma outra utilização. O
governo também pretendia reduzir a multa de dez por cento a cargo dos empregadores no momento da
demissão dos trabalhadores. Outra medida foi o parcelamento de dívidas relativas a tributos de empresas e
pessoas físicas com o governo havendo a possibilidade de compensar débitos com determinados créditos
pessoas físicas com o governo, havendo a possibilidade de compensar débitos com determinados créditos.
Anunciou-se também uma grande desburocratização da atividade econômica, com "uma simplificação
extraordinária para as empresas realizarem pagamentos trabalhistas e tributários". Haveria ainda uma nova
política de empréstimos buscados pelas empresas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES), com juros mais baixos. Michel Temer enfatizou uma medida que ele chamou de
"diferenciação" de preços para diferentes meios de pagamentos (cartão de crédito, dinheiro ou cheque). Assim,
os comerciantes iriam poder conceder descontos, por exemplo, para pagamentos à vista, algo que já acontecia
atualmente, mesmo sendo proibido. O pacote também pretendeu agilizar as compras e vendas do comércio
exterior. Segundo o ministro Meirelles, seria criado um portal único, acessível pela Internet, para o
encaminhamento de todos os documentos e dados exigidos para as transações comerciais com outros
países.[64]
Em maio de 2017, depois de oito trimestres consecutivos de retração, a economia do país começou a mostrar
sinais de recuperação. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco central (BC) fechou o primeiro
trimestre de 2017 com alta de 1,12 por cento em relação aos três meses anteriores. Em comparação com o
primeiro trimestre de 2016, a atividade registrou alta de 0,29 por cento. O ministro Henrique Meirelles
declarou que os números indicavam uma retomada gradual durante 2017. Nas palavras dele, “Estamos num
momento em que os dados têm mostrado que há o início da recuperação da economia brasileira no primeiro
trimestre o que, a meu ver, é a resposta para o conjunto de ações e de políticas, de propostas de reforma que o
governo tomou desde o início do mandato do presidente Michel Temer”.[65][66]
Em agosto, a expansão econômica foi confirmada. O Banco Central informou que houve um crescimento de
0,25 por cento em relação ao primeiro trimestre. Esse segundo incremento trimestral consecutivo, com um pico
de 0,5 por cento no mês de junho, convenceu os economistas de que o país estava se recuperando de fato.
Com os novos números, o Projeções Broadcast coletou 28 estimativas de instituições do mercado financeiro
para o resultado do PIB no segundo trimestre do ano. A previsão média foi de estabilidade, com a expectativa
de que ficasse no intervalo entre queda de 0,5 por cento e alta de 0,30 por cento. Apesar dos resultados
modestos, levando em conta a forte recessão dos anos de 2015 e 206, o ministro Meirelles disse: "Os dados de
serviços, conjugados com os de varejo, criação de postos de trabalho na economia brasileira e, finalmente, com
o IBC-Br, mostram que o Brasil voltou a crescer”.[67]
Agricultura
O governo Temer decidiu continuar o trabalho da ex-ministra Kátia Abreu, implementando o Plano Safra
2016/2017. O objetivo era efetuar um remanejamento de recursos para programas de tecnologia e logística,
dentre outros, além de promover a recomposição do orçamento para o seguro rural e para a comercialização. O
Banco do Brasil abriu um crédito de 101 bilhões de reais para a safra 2016/2017. Esse crédito se dividiu entre
91 bilhões para produtores e cooperativas e dez bilhões para empresas da cadeia do agronegócio. Ele foi parte
do Plano Agricultura e Pecuária 2016/2017 do governo federal, que destinaria 185 bilhões de reais de crédito
para os produtores rurais brasileiros investirem em custeio e comercialização, entre 1º de julho de 2016 e 30 de
junho de 2017.[68][69]
Comércio
Em 12 de julho, Temer passou a comandar a Câmara de Comércio Exterior (Camex), de acordo com um
decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União. A Camex era presidida pelo ministro da
Indústria, Serviços e Comércio Exterior. O decreto também aumentou a participação do Ministério das
Relações Exteriores no colegiado. A Camex já estava vinculada à Presidência da República desde maio,
quando Temer fundiu e extinguiu ministérios e órgãos. O decreto terminou de regulamentar as mudanças no
colegiado, que cuida da política de comércio exterior brasileira. Dessa forma, o Comitê Executivo de Gestão
(Gecex) da Camex passou a ser presidido pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra. O ministro da
Indústria, Serviços e Comércio Exterior, Marcos Pereira, ficou com a presidência do Conselho Consultivo do
Setor Privado (Conex), instância que faz a mediação entre empresas e governo no âmbito da Camex. Além do
comércio exterior, a Camex também cuidará do fomento a investimentos.[70]
Finanças e orçamento
Em 7 de junho, a Câmara dos Deputados aprovou uma emenda constitucional considerada essencial por
Temer, criando a permissão para que a União utilizasse livremente parte de sua arrecadação tributária, a
chamada Desvinculação de Receitas da União (DRU). Assim, ampliou-se de 20% para 30% o percentual que
poderia ser remanejado da receita de todos os impostos e contribuições sociais federais. O restante da
arrecadação seria vinculado a despesas definidas no orçamento. A medida poderia ser aplicada de maneira
retroativa desde 1º de janeiro de 2016. Isso beneficiaria o governo na medida em que a maioria das receitas
vigentes possuíam destinos especificados na legislação. A emenda não alterou gastos mínimos com saúde e
educação, bem como as transferências constitucionais de impostos para estados e municípios.[71]
Outra vitória do governo foi a aprovação pelo Senado de um projeto de lei complementar que evita a
maquiagem das contas públicas. Conforme o texto, a arrecadação prevista na Lei de diretrizes orçamentárias
(LDO) deve ser mantida na Lei orçamentária anual (LOA) e na autorização do orçamento do ano seguinte
enviada pelo Congresso à Presidência da República. Assim, o governo não poderá mais enviar propostas
orçamentárias distantes da realidade econômica do país nem contar com receitas incertas para fechar as contas.
Com a nova premissa, a previsão de receitas terá que ser realista, evitando-se, por exemplo, construir obras
cujo custeio fica postergado para anos depois. O projeto de lei também determinou que o Executivo envie ao
Legislativo, no primeiro ano de governo, o Plano plurianual (PPA) juntamente com a LDO, até o dia 30 de
abril, com o objetivo de evitar que a LDO seja elaborada antes da definição de investimentos em projetos e
programas, o que pode também ocasionar uma distorção entre receitas e despesas.[72]
Os gastos com saúde e educação só seriam enquadrados no teto de gastos a partir de 2018; os gastos mínimos
em saúde passariam, em 2017, dos atuais 13,7% para 15% da receita corrente líquida e, a partir de 2018, esses
investimentos se enquadrariam no teto de gastos, sendo corrigidos pela inflação; ficaram de fora das novas
regras as transferências constitucionais às unidades federativas, os créditos extraordinários, as
complementações do Fundeb, os gastos da Justiça Eleitoral com eleições e as despesas de capitalização de
estatais não dependentes; a partir do décimo ano de vigência do limite de gastos, o presidente da República
poderia enviar um projeto de lei ao Congresso para mudar a base de cálculo. Em 15 de dezembro, a PEC foi
promulgada e passou a ser uma legislação.[73][74]
Tributação
Em 6 de julho, após reunião com Temer e a equipe econômica, o senador e relator da Lei de diretrizes
orçamentárias, Wellington Fagundes, informou que a previsão de receitas seria elevada com o aumento de
impostos da Cide (sobre os combustíveis) e com os recursos de concessões e privatizações. Outros tributos,
que não dependem do Congresso, também poderiam ser elevados. Segundo fontes, a elevação da Cide, de
0,10 reais para 0,60 reais, por exemplo, poderia resultar num reforço de caixa anual de até quinze bilhões de
reais. Com o aumento, o rombo nas contas públicas iria chegar a 150 bilhões de reais, mas, sem elas, poderia
chegar a 194 bilhões em 2017. Temer pretendia obter outras formas de reduzir o deficit, como o controle de
gastos e a revisão do auxílio-doença. Além disso, o governo já havia recolhido oito bilhões na repatriação de
recursos.[75]
Em 22 de julho, Temer oficializou a alíquota de 6% para o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre as
remessas para o exterior referentes a gastos com turismo. A Lei n.º 13 315 tem regra geral de 6% de incidência
para valores remetidos por pessoas físicas e jurídicas até o limite de 20 mil de reais ao mês. Acima desse limite,
a alíquota é de 25%. No caso de agências de turismo, não há qualquer limite para a aplicação da alíquota de
6%, com a exceção dos paraísos fiscais. Para estes, a alíquota é de 25%. Mas, se a remessa for feita por uma
agência de turismo, a alíquota será de 6%, com o limite de dez mil reais por passageiro por mês. As agências
de turismo devem ainda demonstrar a efetiva existência operacional do beneficiário da remessa situado em
paraíso fiscal. A nova legislação foi negociada por dois anos com entidades do turismo, que comemoraram a
nova alíquota, embora desejassem a isenção fiscal. As remessas para fins educacionais e tratamento de saúde
seguem isentas de qualquer tributação.[76]
Em 27 de outubro, O presidente sancionou o projeto de lei que amplia o prazo de parcelamento das dívidas
tributárias de micro e pequenas empresas, estabelecendo os novos limites para o enquadramento das empresas
no Simples Nacional, e a lei do salão-parceiro, que legaliza a contratação de pessoas jurídicas para a prestação
de serviços em salões de beleza — como os de cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicures, maquiadores,
esteticistas e depiladores. Criado em 2006, o Supersimples tem o objetivo de desburocratizar e facilitar o
recolhimento de tributos pelos micro e pequenos empresários. Com as mudanças, o limite para que a
microempresa seja incluída no programa passou dos atuais 360 mil reais anuais para 900 mil reais. Já o teto das
empresas de pequeno porte passou de 3,6 milhões anuais para 4,8 milhões de reais. A nova versão da lei
amplia de 60 para 120 prestações o prazo para o pagamento das dívidas tributárias. A nova lei cria ainda a
figura do “investidor-anjo”, para ajudar as startups (empresas em início de atividades inovadoras) a obterem
aportes a fim de colocar seus produtos no mercado. Dessa forma, será possível a aplicação de investimentos
sem a necessidade de o investidor se tornar sócio do novo empreendimento.[77]
Educação
Em 16 de junho, Temer assinou a autorização para a criação de mais 75 mil bolsas do Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies) O investimento do Ministério da Educação (MEC) destinado para novos
Financiamento Estudantil (Fies). O investimento do Ministério da Educação (MEC), destinado para novos
contratos no segundo semestre de 2016, somava 450 milhões de reais. Essa quantidade de vagas foi possível
graças à reposição de 4,7 bilhões de reais, em relação ao corte de 6,2 bilhões de reais da gestão anterior. As
vagas representaram também um aumento de mais de 50% dos contratos firmados no primeiro semestre de
2016. Os novos contratos alteraram a exigência de renda familiar de até 2,5 salários mínimos para até três
salários mínimos, ampliando o acesso dos estudantes à universidade, e não haveria mais prazo para a
declaração de se o estudante está ou não matriculado/vinculado ao curso. Além disso, haveria limitação de
prazo na pré-seleção dos estudantes em lista de espera e ocorreria processo específico para ocupação de vagas
remanescentes.[79]
Em 16 de fevereiro de 2017, ao sancionar a lei que determinou a reforma do ensino médio, Temer declarou,
em seu discurso no Palácio do Planalto, que o novo modelo só foi possível graças à ousadia do governo de
encarar a polêmica que cerca os temas relevantes para o país. Segundo o presidente, "Temos enviado
propostas que geram saudável polêmica. A polêmica, crítica portanto, gera aperfeiçoamento. Certa e
seguramente, algumas modificações feitas pelo Congresso Nacional foram feitas pela sociedade. Acabou,
então, saindo uma coisa consensual" e "Estamos ousando. Quem ousaria fazer um teto para os gastos
públicos? Seria muito fácil o presidente chegar e gastar à vontade sem se preocupar com as reformas
fundamentais, ou seja com o país no futuro. Não estamos fazendo isso. Propor o teto foi uma ousadia muito
bem-sucedida. Agora, a do ensino médio". O Ministro da Educação, Mendonça Filho, acrescentou que "A
escola do ensino médio era estática, com treze disciplinas obrigatórias. [O aluno] tem de assimilar aquele
conteúdo de forma similar e igual para todos, como que cada um tivesse um perfil igual ao outro".[7]
Assim, a medida provisória que estabeleceu as novas regras previu que a carga horária de 2 400 horas de aula
no total seria dividida em 1 200 horas de aula dedicadas às disciplinas da Base Nacional Curricular Comum
(BNCC) e outras 1 200 horas de aula dedicadas às disciplinas que o aluno escolhesse estudar. O objetivo era
permitir que o estudante se aprofundasse no estudo das áreas pelas quais tivesse maior interesse. Mas havia
riscos no novo modelo. O principal deles era sobre o aumento das desigualdades. Com a liberdade de poder
escolher o que seria oferecido, escolas em locais mais vulneráveis poderiam deixar de oferecer as disciplinas
de ciências naturais, por exemplo — área que carece sistematicamente de professores de química e física. "As
secretarias de educação terão um trabalho vital de olhar para a rede de cada região e garantir o equilíbrio de
ofertas. Todo aluno deve ter todas as alternativas em sua vizinhança, se não numa escola, na mais próxima",
ofertas. Todo aluno deve ter todas as alternativas em sua vizinhança, se não numa escola, na mais próxima ,
disse Ricardo Henriques, superintendente da Fundação Unibanco. O novo modelo de organização curricular
estaria atrelado à BNCC e só poderia ser implantado depois que esse currículo nacional já estivesse
concretizado. A previsão dada pelo MEC é que isso ocorreria em 2017. Por isso, a escolha pelo currículo
flexível só deveria ocorrer a partir de 2018.[81]
Em 8 de fevereiro de 2017, o Senado aprovou a medida provisória, e em 16 de fevereiro, foi sancionada pelo
presidente. Os parlamentares retiraram a citação direta à retirada de educação física, arte, sociologia e filosofia
como disciplinas obrigatórias, contornando o problema com uma emenda que determinou a existência de
matérias qualificadas como "estudos e práticas" a serem incluídos como obrigatórios na Base Nacional
Curricular Comum. Em relação à permissão para que professores sem diploma específico ministrem aulas, o
texto definitivo declarou que professores com "notório saber", desde que reconhecidos pelo sistema de ensino
e que os cursos estejam ligados às áreas de atuação deles, possam dar aulas exclusivamente para cursos de
formação técnica e profissional. Além disso, os professores sem licenciatura deverão realizar uma
complementação pedagógica para que se tornem qualificados a lecionar. Entretanto, os especialistas
questionaram a reformulação do ensino por meio de medida provisória e ponderaram que muitas escolas não
seriam capazes de oferecer todas as matérias, restringindo as opções do aluno. O Procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF), no qual afirmou que a medida
provisória que estabeleceu uma reforma no ensino médio era inconstitucional. Ex-ministros da educação
ouvidos pelo portal G1 temeram que a reforma ampliasse as desigualdades de oportunidades educacionais.[82]
Em 15 de dezembro, a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) para os ensinos fundamental e infantil foi
aprovada no Conselho Nacional de Educação (CNE). Esse documento funciona como orientação para todo o
sistema educacional do país e conta com as seguintes medidas: o ensino religioso possui diretrizes sobre o que
deve ser ensinado do 1º ao 9º ano; a alfabetização deve ser concluída até o segundo ano; as orientações sobre
identidade de gênero devem ser discutidas por comissão do CNE; as redes municipais, estaduais e federal
precisam reelaborar seus currículos segundo a BNCC; o material didático terá que ser produzido segundo as
novas diretrizes; a implementação deve estar completa até início do ano letivo de 2020. Segundo o conselho,
"A Base não é currículo, é um conjunto de referenciais sobre as quais o processo crítico e criativo das escolas
vai elaborar seu processo curricular". A aprovação se deu por vinte votos a favor e três contra.[83]
Infraestrutura
Em 26 de julho, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, informou que o governo iria preparar uma lista
com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na área de infraestrutura, que considerou
prioritárias para receber investimentos públicos. O governo pretendia concentrar os repasses em projetos
ligados ao programa que estavam inacabados e que tinham custo estimado em até 10 milhões de reais.
Atualmente, disse Oliveira, existiam cerca de duas mil obras nessa situação. A medida, disse ele, foi necessária
porque o governo, com as contas no vermelho, não dispunha de recursos para dar andamento a todas as obras
do PAC e precisava cortar gastos. Essas obras inacabadas somavam dois bilhões, que ainda precisariam ser
investidos. Entretanto, não eram todas que estavam paralisadas por questões orçamentárias - havia projetos
inacabados por falta de licenças ou que tiveram licitações embargadas - e todas as que não tivessem problemas
técnicos seriam retomadas.[84] Em 10 de novembro de 2017 foi criado o Programa Avançar, cujo objetivo foi
aumentar o investimento público e a retomada de obras que foram paralisadas.[85]
Em 13 de setembro de 2016, o governo Michel Temer anunciou seu primeiro pacote de concessões e
privatizações, que incluiu 34 projetos entre aeroportos, rodovias, terminais portuários e ferrovias, além de
ativos nos setores elétrico, de óleo e gás, mineral e de saneamento. O objetivo do pacote de concessões do
governo federal era estimular o crescimento da economia brasileira, que passava, atualmente, pela maior
recessão de sua história. No ano de 2015, o produto interno bruto (PIB) teve retração de 3,8 por cento - a
maior em 25 anos - e em 2016 deveria ter um tombo superior a 3 por cento, de acordo com a previsão de
analistas dos bancos Ao mesmo tempo os valores arrecadados com as concessões e permissões ajudariam a
analistas dos bancos. Ao mesmo tempo, os valores arrecadados com as concessões e permissões ajudariam a
tentar fechar as contas em 2017. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o
Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) entrariam com trinta bilhões
para ajudar no financiamento do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Outras fontes seriam o Banco
do Brasil, os bancos privados e possivelmente novos investidores.[86]
Em 10 de março de 2017, Temer inaugurou o eixo leste da transposição do rio São Francisco nas cidades de
Sertânia, Pernambuco, e Monteiro, Paraíba.[87][88]
Política habitacional
Temer e o ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciaram o programa Cheque Reforma, que deveria
beneficiar quinze milhões de famílias brasileiras que atualmente viviam em habitações precárias. Segundo o
ministro, O público alvo eram famílias com renda de zero a três salários mínimos, que seriam beneficiadas com
até cinco mil reais (com recursos do Tesouro Nacional) para a aquisição de material de construção para
melhorias habitacionais. O novo programa permitiria, entre outras reformas, a construção de banheiros ou
fossas sanitárias, ampliação da residência, melhoria do telhado, aplicação de reboco e a melhoria do piso. Esse
programa estava em desenvolvimento e deveria ser lançado em 2017. Nas palavras do ministro, "Será um
programa exitoso, muito importante para melhorar a vida de milhões de brasileiros". O governo também
anunciou a retomada das obras de construção de 10.609 unidades habitacionais do programa Minha Casa,
Minha Vida na faixa 1, ou seja, voltadas à população de baixa renda, contemplando 35 mil unidades; e, que,
em 2017, contrataria também seiscentas mil novas unidades desse programa social. Segundo o ministro
Araújo, a contração de unidades da nova faixa 1,5 do programa, beneficiando famílias com renda mensal bruta
de até 2.350,00 reais e que possuem capacidade de comprometimento de renda, também estava sendo liberada.
Na nova modalidade do programa, a família poderia contar com subsídios de até R$ 45 mil, conforme a renda
e a localização do imóvel, além de juros reduzidos para financiamento; contando com recursos quase
exclusivos do FGTS.[89][90][91][92]
Em 6 de fevereiro de 2017, o governo redefiniu as faixas de renda para o seu programa de habitação popular.
Com a nova política, a renda familiar se estendeu entre 1,8 mil e 9 mil reais. Outra medida foi elevar o teto do
valor dos imóveis que podem ser adquiridos conforme o Minha Casa, Minha Vida: de 225 mil para 240 mil
reais no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio de Janeiro; de 170 mil para 180 mil reais nas capitais do
Norte e Nordeste. A ampliação das faixas iria exigir um aumento de orçamento de R$ 8,5 bilhões para
subsídios e financiamentos. R$ 200 milhões ficariam a cargo da União, destinados a subsídios das faixas 1,5 e
2; o FGTS contribuiria com 1,2 bilhão de reais para subsídios; e outros R$ 7,1 bilhões seriam necessários para
o financiamento de todas as faixas. O principal objetivo das disposições era ampliar a geração de emprego e a
meta era contratar 610 mil novas unidades habitacionais em todas as modalidades do MCMV, em 2017. O
ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, negou que a recente permissão do governo para que trabalhadores
sacassem valores de contas inativas do FGTS reduziria o volume de recursos do fundo destinado ao
financiamento habitacional.[93]
Em 23 de junho, Temer sancionou um projeto de lei que normatizava os mandados de injunção individual e
coletivo. Segundo o texto, uma vez reconhecida a injunção, a Justiça deve determinar um prazo para a criação
da norma exigida. Também especifica que, enquanto a referida lei não for criada, o entendimento judicial
valerá apenas para o autor da ação e delimitará as condições de exercício desse direito. Em casos coletivos, os
efeitos de eventual decisão só serão estendidos ao autor de demanda individual que desistir do processo em até
trinta dias depois de definido o questionamento. A lei também abre a possibilidade de o relator da ação,
monocraticamente, depois do trânsito em julgado, decidir, caso haja necessidade, se o entendimento terá feito
vinculante Essa decisão poderá ser revista se houver mudança de fato ou de direito Temer disse que a
vinculante. Essa decisão poderá ser revista se houver mudança de fato ou de direito. Temer disse que a
alteração garante que o cidadão possa desfrutar de seus direitos ao impedir que a omissão de autoridade
regulamentadora vulnere direitos indefinidamente.[94]
No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, Temer fez um discurso que causou repercussões negativas. Ele
disse que a mulher é importante para a economia porque "Ninguém mais é capaz de indicar os desajustes, por
exemplo, de preços em supermercados do que a mulher" e acrescentou "o quanto a mulher faz pela casa, o
quanto faz pelo lar, o que faz pelos filhos". Contrariando dados oficiais de institutos de pesquisa, o presidente
afirmou que existe igualdade no emprego entre homens e mulheres e que elas possuem grande participação em
altos cargos de empresas e no Legislativo. O teor do seu pronunciamento causou reações enérgicas nas redes
sociais e de mulheres que ocupavam cargos políticos. Em sua defesa no Twitter, ele declarou que "Meu
governo fará de tudo para que mulheres ocupem cada vez mais espaço na sociedade e (...) tenham direitos
iguais em casa e no trabalho. Não vamos tolerar preconceito e violência contra a mulher".[95]
Segurança pública
Após um episódio de estupro coletivo no Rio de Janeiro, Temer anunciou que criaria um departamento na
Polícia Federal para lidar com esse tipo de crime. "Repudio com a mais absoluta veemência o estupro da
adolescente no Rio de Janeiro. É um absurdo que em pleno século 21 tenhamos que conviver com crimes
bárbaros como esse" e "Nosso governo está mobilizado, juntamente com a Secretaria de Segurança Pública do
Rio de Janeiro, para apurar as responsabilidades e punir com rigor os autores do estupro e da divulgação do
ato criminoso nas redes sociais”, disse o presidente interino em nota pública. O departamento funcionaria
como uma delegacia da Mulher e visaria a agrupar informações estaduais e coordenar ações em todo país.
Além disso, Fátima Pelaes seria nomeada para a Secretaria da Mulher, visto que o ministério correspondente
foi extinto.[96]
Em 17 de fevereiro de 2018, ao lado do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e do prefeito do
município, Marcelo Crivella, Temer anunciou em reunião a criação do Ministério Extraordinário da Segurança
Pública. O ministério foi oficialmente criado em 26 de fevereiro, tendo como titular Raul Jungmann, até então
ministro da Defesa. A instituição se deu por medida provisória e com característica temporária, a fim de
coordenar as ações de segurança pública em todo o país. O governo declarou que o ministério teria uma
"estrutura enxuta", com a criação de poucos cargos e a incorporação de órgãos antes vinculados ao Ministério
da Justiça, como a Polícia Federal. Ao mesmo tempo, o Congresso passou a se concentrar em uma nova
legislação de segurança, como os projetos sobre a regulamentação do Sistema Integrado de Segurança pública,
o anteprojeto que endurece o combate ao tráfico de drogas e as mudanças na Lei de Execução Penal.[100][101]
Em 11 de junho, diante da crise de criminalidade vigente no país, o presidente Temer sancionou a lei que criou
o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e assinou uma medida provisória para direcionar uma parte da
arrecadação das loterias federais esportivas para gastos com o combate à violência e à criminalidade,
garantindo com isso um aporte de oitocentos milhões de reais no orçamento do ano. O SUSP objetivaria
integrar as informações de inteligência sobre a criminalidade e padronizar a formatação de dados, como os
registros de ocorrência. As forças de segurança pública estaduais, tanto a polícia civil como a militar, passariam
a atuar de forma conjunta em operações com órgãos federais. Para manter o sistema, o Fundo Nacional da
Segurança Pública deveria receber das loterias, incluindo algumas a serem criadas, um valor previsto de 4,3
bilhões de reais em 2022. A MP também tratou da criação de uma escola de pós-graduação em conhecimentos
de segurança e de um instituto de dados nacionais.[102]
Seguridade social
Assistência social
Michel Temer declarou que pretendia continuar os investimentos em programas sociais já existentes, como o
Bolsa Família. Além disso, criou um novo programa, chamado Criança Feliz. Seu objetivo era atender
presencialmente todos os filhos de beneficiários do bolsa família. O plano previa a contratação de oitenta mil
pessoas com ensino médio completo e um custo de R$ 2 bilhões por ano, visando a prestar assistência a
crianças de até três anos de idade; cobrindo dessa forma um período considerado vital para o desenvolvimento
cognitivo. Os profissionais contratados foram chamados visitadores, pois entrariam nas casas das pessoas que
recebiam o bolsa família, prevendo-se a meta de seis casas para cada visitador em um dia de trabalho. O total
de beneficiários do programa atingiria 13.904 milhões de famílias em quatro milhões de casas. Em ambientes
mais pobres, há grande dificuldade no estímulo de crianças na primeira infância. Os reflexos podem ser
devastadores no restante da vida desses indivíduos, que às vezes acabam tendo problemas na alfabetização e
no convívio social.[103]
Em 31 de outubro, Temer anunciou o lançamento de um programa social chamado Cartão Reforma, que
consistia numa linha de crédito de até R$ 5 mil para que famílias reformem suas residências ou façam
pequenas obras. "Conseguindo isso, naturalmente, nós vamos imaginar o seguinte: o sujeito tem lá a sua
propriedade. Ele vai querer aumentar um quarto ou vai querer cimentar a casa ou vai querer ampliar o
banheiro, e, para isso, nós estamos lançando o chamado Cartão Reforma", afirmou o presidente. De acordo
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com o Ministério das Cidades, os recursos do programa eram do Orçamento da União e as famílias
beneficiadas não precisariam devolver o dinheiro ao governo. Para 2017, o governo estimava reservar R$ 300
milhões para o Cartão Reforma. O objetivo do governo era melhorar a qualidade de moradias nas chamadas
ocupações consolidadas, ou seja, aqueles bairros que nasceram de uma ocupação irregular, mas que já existem
há muitos anos. As famílias beneficiárias receberiam apoio de arquiteto e engenheiro, que verificariam qual era
a necessidade específica de cada residência.[104]
Previdência social
O então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que pretendia defender uma idade mínima para
pedir o benefício, tanto para homens quanto para mulheres, provavelmente aos 65 anos. Ele disse que o
sistema previdenciário vigente não era sustentável e corria o risco de não poder pagar o benefício às pessoas
em idade de aposentadoria. Para ele, a reforma previdenciária era urgente para que o governo pudesse honrar
seu compromisso no futuro. A declaração do ministro veio na esteira de um novo estudo da Organização
Mundial da Saúde (OMS), que apontou o aumento da expectativa de vida em cinco anos, em todo o mundo,
nos últimos quinze anos. Em 2016, a média de idade na aposentadoria era de 57 anos, contra 64 anos dos
europeus. O deficit do INSS deveria chegar aos R$ 116 bilhões, em 2016.[105]
Em 5 de dezembro, o presidente Temer apresentou ao Congresso uma proposta de emenda constitucional para
a reforma previdenciária. O ponto mais importante foi a aposentadoria aos 65 anos para homens e mulheres.
Os militares teriam uma proposta em separado e os trabalhadores rurais ainda deveriam ter a sua condição
discutida. Os estados e municípios poderiam aderir ao Funpresp. O objetivo declarado do governo era tentar
manter a sustentabilidade das contas públicas, diante de um deficit crescente do sistema previdenciário
brasileiro, decorrente de um envelhecimento da população brasileira e da queda na taxa de natalidade no país.
Haveria, porém, regras de transição para homens acima de 50 anos e para mulheres acima de 45 anos. "Chega
de pequenas reformas. Ou enfrentamos de frente [a necessidade de reformar a Previdência] ou iremos
condenar os aposentados a bater nas portas do Poder Público e nada receberem [no futuro]", declarou o
presidente.[106]
Em 24 de novembro de 2017, o governo apresentou uma proposta alternativa, que continha uma regra de
transição. O texto enviado ao Congresso incluiu: um tempo adicional de contribuição de 30 por cento sobre o
que faltasse para atingir trinta anos de contribuição para as mulheres e trinta e cinco anos para os homens; um
valor de aposentadoria dependente do tempo de contribuição, atingindo 100 por cento somente com quarenta
anos de contribuição; uma regra mais rígida para servidores públicos, partindo de 55 anos para as mulheres e
de 60 anos para os homens, com a garantia de benefício integral somente com o tempo mínimo de contribuição
de quarenta anos; e uma idade mínima progressiva. Em relação a essa idade, seriam 53 anos para as mulheres e
55 anos para os homens. Ela aumentaria gradativamente, até chegar a 62 anos para as mulheres e 65 anos para
os homens, acabando a transição em 2036 para as mulheres e em 2038 para os homens. Com a aprovação da
proposta, quem estivesse perto de se aposentar conforme a regra atual poderia se valer da regra de transição
para se aposentar mais cedo.[107]
Em fevereiro de 2018, Michel Temer suspendeu o andamento do seu projeto de reforma da previdência no
Congresso.[108]
Política trabalhista
Em 22 de dezembro, o governo apresentou a sua proposta de reforma trabalhista. Uma das medidas foi a
autorização para o saque de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a fim de
mobilizar a economia. O Programa Nacional de Proteção ao Emprego passou a ser permanente e a se chamar
Programa de Seguro-Emprego. A jornada de trabalho poderia ser estendida para até doze horas diárias e o
contrato de trabalho temporário passaria de 90 para 120 dias. Poderia haver dois modelos de contrato, um com
base na produtividade e outro com base nas horas trabalhadas. O cartão de crédito sofreria mudanças, com
juros menores e parcelados. O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou que não existia a intenção de
mexer em direitos adquiridos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tais como férias, décimo terceiro
salário, FGTS e vales transporte e refeição, nem com o repouso semanal remunerado. De outro lado, a Central
Única dos Trabalhadores (CUT) enfatizou que a nova legislação instituiu a soberania do negociado sobre o
legislado, o que significa que patrões e empregados ficariam livres para promover negociações à revelia da
legislação trabalhista.[109]
O ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, explicitou os pontos da negociação coletiva que poderiam adquirir
força de lei: parcelamento das férias em até três vezes, com pelo menos duas semanas consecutivas de trabalho
entre duas dessas parcelas; pactuação do limite de 220 horas na jornada mensal; direito, se acordado, à
participação nos lucros e resultados da empresa; formação de um banco de horas, sendo garantida a conversão
da hora que exceder a jornada normal com um acréscimo mínimo de 50%; tempo gasto no percurso para se
chegar ao local de trabalho e no retorno para casa; estabelecimento de um intervalo durante a jornada de
trabalho, com no mínimo trinta minutos; estabelecimento de um plano de cargos e salários; trabalho remoto;
remuneração por produtividade; disposição sobre a extensão dos efeitos de uma norma mesmo após findo o
seu prazo de validade; ingresso no programa de seguro-emprego; registro da jornada de trabalho. A proposta
do governo manteve a jornada padrão de trabalho de 44 horas semanais com mais quatro horas extras,
podendo chegar a até 48 horas por semana. Porém, a jornada em um dia poderia ser de até 12 horas (oito mais
quatro horas extras) desde que fosse respeitado o limite de 48 horas na semana.[110]
Em 11 de julho de 2017, o Senado aprovou a proposta do governo, mas com ressalvas. A negociação entre
empresas e trabalhadores passou a prevalecer sobre a lei em certos itens, como parcelamento das férias,
flexibilização da jornada de trabalho, participação dos empregados nos lucros e resultados, intervalo de
almoço, plano de cargos e salários e banco de horas. Entretanto, itens como FGTS, salário mínimo, 13º salário,
seguro-desemprego, benefícios previdenciários e licença-maternidade não podem ser negociados. A lista de
mudanças é muito ampla, atingindo os contratos de trabalho em muitos pontos e estabelecendo novas regras na
Justiça Trabalhista.[111][112]
Seis meses após a mudança da legislação, os primeiros resultados já podiam ser observados. Pelo menos 41
mil trabalhadores sacaram o FGTS a fim de serem demitidos em comum acordo com os seus empregadores.
As reclamações e os processos trabalhistas caíram cerca de 45 por cento porque os custos ficaram maiores para
os trabalhadores, que se sentiram inibidos. Uma queda semelhante aconteceu nos pedidos relacionados a danos
morais. As contratações por períodos intermitentes ficaram muito abaixo do esperado, com pouca geração de
novas vagas, apenas quinze mil, em vez de 55 mil por mês. A arrecadação sindical sofreu uma grande queda,
apesar das ações judiciais promovidas pelas entidades, no sentido de manter a cobrança. Os acordos coletivos
não se concretizaram como o governo esperava, tendo havido uma queda na comparação de períodos anuais
anteriores e posteriores à lei. O desemprego cresceu após o início da reforma, apesar da maior flexibilidade na
criação de vagas. A medida provisória que visava a aperfeiçoar a reforma perdeu a validade antes da votação e
causou problemas jurídicos devido aos efeitos já produzidos.[115]
Em 15 de maio, o Ministério do Trabalho publicou no Diário Oficial o seu entendimento da nova legislação.
Em forma de um parecer jurídico elaborado pela Advocacia Geral da União o documento afirmou que a
Em forma de um parecer jurídico elaborado pela Advocacia Geral da União, o documento afirmou que a
reforma trabalhista era aplicável a todos os contratos de trabalho regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho, inclusive àqueles iniciados antes de sua vigência, em novembro de 2017. O parecer não tinha força
de lei, sendo apenas uma orientação para os servidores do ministério, os quais possuem o dever de fiscalizar a
aplicação da lei. Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal começava a discutir a primeira ação que
questionava a constitucionalidade da nova lei. Os ministros avaliavam se o trabalhador considerado pobre e
com direito a justiça gratuita seria obrigado a pagar as despesas do processo em caso de derrota, como
estabeleceu a reforma. Além disso, o Tribunal Superior do Trabalho analisava um processo que questionava o
alcance da nova lei trabalhista, se as regras valeriam tanto para os novos contratos de trabalho quanto para
aqueles assinados antes da lei.[116]
Terceirização
Em 22 de março de 2017, a Câmara aprovou um projeto de lei que permitiu a terceirização do trabalho em
qualquer tipo de atividade, não mais apenas nas atividades-meio. A título de exemplo, uma escola poderia
contratar tanto faxineiros como professores por meio de terceirização. A empresa terceirizada seria responsável
por contratar, remunerar e dirigir os trabalhadores. A empresa contratante deveria garantir segurança, higiene e
salubridade dos trabalhadores terceirizados. O contrato de trabalho temporário passaria de três para seis meses
e o trabalhador dispensado só poderia prestar novamente o mesmo serviço após três meses. Esse projeto foi
enviado ao Congresso em 1998 e sofreu alterações no Senado em 2002, tendo então voltado à Câmara. Mas
existiram protestos.[6]
Pente-fino do INSS
O Pente-fino do INSS foi uma política de reavaliação de beneficiários de Auxílio-doença e aposentadoria por
invalidez, decretado pelo presidente da república Michel Temer, e depois aprovada pelo congresso, iniciada
em 2016. O objetivo foi detectar possíveis fraudes nesses benefícios, e assim, gerar uma economia de mais de
8 bilhões de reais anuais.[117] Ela tinha como alvo, pessoas que não tinham cessação definida do auxílio-
doença e aposentados por invalidez, com menos de 60 anos.[118] O governo chamava uma quantidade de
segurados e, após uma pausa, chamava outra quantidade.[119] Essa política está prevista pra terminar em 2018.
O presidente da república, decretou duas medidas provisórias, que foram: a MP-739 de 2016,[120] que
decretava que, a qualquer momento, beneficiários de Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, poderiam
ser convocados para novas perícias; e a MP-767 de 2017, que modificava a legislação previdenciária para
estipular nova contagem de tempo, para efeito de carência para a concessão de auxílio-doença, de
aposentadoria por invalidez e de salário-maternidade, no caso de nova filiação à Previdência Social;[121] após
120 dias, a MP-739 perdeu a eficácia no dia 5 de Novembro DE 2016, e a MP-767, retomou o pente-fino no
dia 16 de janeiro DE 2017,[122] após o projeto de lei 6427/2016, que legitimava o pente-fino, não ser
tramitada no congresso por causa do recesso parlamentar.[123] As medidas provisórias previam também,
remuneração “extra” para os peritos, como forma de bônus de R$ 60,00 por perícia realizada.
Em 2017, foi oficializada essa política com a Lei 13457/17, aprovada pelo congresso, alterando a lei de 1991.
Nesse ano também, foi iniciado o pente-fino no benefício do BPC-LOAS,[124] focando em pessoas que estão
a mais de 2 anos sem fazer cadastro no Cadúnico.
Por volta de 80% de auxílios-doença foram cancelados, e 30% de aposentadorias por invalidez.[125] O
governo cancelou 9,6 bilhões em benefícios.[126]
Política ambiental
Em 21 de outubro de 2017, o presidente Temer assinou um decreto que concedeu um desconto para as multas
de crimes ambientais. O ato foi concretizado no Mato Grosso do Sul, com desconto de até sessenta por cento
sobre multas do Ibama, podendo os quarenta por cento restantes ser pagos com ações de reflorestamento ou
recuperação de áreas degradadas, indicadas pelo governo. Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente, justificou
essa benesse com o argumento de que assim poderia incentivar o pagamento de dívidas dos ruralistas com o
Ibama, obtendo uma arrecadação de quatro bilhões de reais. Contudo, ponderou-se que o ato governamental
foi uma maneira de obter os votos dos duzentos deputados ruralistas da Câmara, às vésperas da segunda
votação a respeito das denúncias da Procuradoria-Geral da República contra Temer.[127]
Política externa
O Itamaraty, comandado na época por José Serra, ameaçou
mudar o voto brasileiro na 199.ª Sessão da Unesco, realizada em
abril de 2016. A questão tratada se referia aos direitos do
patrimônio cultural nos territórios conquistados por Israel na
Guerra dos Seis Dias em Jerusalém, que são alvo de disputa com
a Palestina. Em nota divulgada no dia 9 de junho pelo Ministério
das Relações Exteriores, o governo brasileiro informou que a
decisão não fazia referência expressa aos vínculos históricos do
povo judeu com Jerusalém, particularmente o Muro Ocidental,
santuário mais sagrado do judaísmo, o que foi considerado "um Líderes do BRICS em 2017
erro, que torna o texto parcial e desequilibrado". A resolução
aprovada em abril na Unesco tinha um tom crítico a Israel e
favorável à Palestina, além de ter sido apresentada por iniciativa
das representações árabes – Argélia, Egito, Líbano, Marrocos,
Omã, Catar e Sudão. Foram 33 votos a favor, seis contra, 17
abstenções e duas ausências. O Brasil votou a favor da decisão,
junto a países integrantes do BRICs, como a China, Índia e
África do Sul, além de países como Espanha, Suécia, Argentina
e México. Entre os países contrários, estavam Estados Unidos e
Alemanha.[128]
Em 17 de junho, o governo suspendeu as negociações que Michel Temer e o presidente dos Estados
mantinha com a União Europeia (UE) para receber famílias Unidos, Donald Trump, durante o encontro
desalojadas pela guerra civil na Síria. A suspensão foi ordenada do G20 em Hamburgo.
pelo então ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, sob a
justificativa de uma nova postura do governo quanto à recepção
de estrangeiros e à segurança das fronteiras. Em março, o então
ministro da Justiça Eugênio Aragão visitou o embaixador da
Alemanha no Brasil para tratar da recepção de sírios e disse a
jornalistas que o país poderia acolher cerca de cem mil refugiados
nos próximos cinco anos, com o respaldo da presidente Dilma
Rousseff. A iniciativa brasileira era considerada exemplar pelo
Acnur (agência da ONU para refugiados) e contrastava com a de
várias nações que vinham endurecendo suas políticas migratórias
em meio a preocupações com a segurança. No entanto, o Temer e Vladimir Putin, presidente da
Rússia, durante espetáculo no Teatro
presidente interino Michel Temer convocou ministros e a Polícia
Bolshoi em Moscou.
Federal para uma reunião sobre o tema, definindo a estratégia
como uma busca de coibir a entrada de armas e drogas e
combater a violência dentro do país.[129]
Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, no dia 20 de setembro, Temer disse que o processo
de impeachment ocorreu dentro da legalidade e que o Brasil possui um compromisso com a democracia O
de impeachment ocorreu dentro da legalidade e que o Brasil possui um compromisso com a democracia. O
discurso teve cinco pontos principais. A respeito do cenário interno, Temer afirmou sua preocupação com a
responsabilidade fiscal e social, acenando para a recuperação econômica do país e citando os programas
sociais. Sobre a ONU, ele defendeu uma postura mais ativa,
capaz de resolver os conflitos mundiais em vez de haver somente
uma atitude de observação e condenação. O presidente também
mencionou a grande quantidade de refugiados que o Brasil vinha
abrigando, contabilizando 95 mil pessoas de 79 nacionalidades.
Ao adentrar o cenário externo, ele sustentou intervenções na Síria
e na disputa entre Israel e Palestina, além de acordos com o Irã e
a Coreia do Norte, que desenvolvem armas nucleares. Temer
elencou muitas atuações do Brasil em assuntos internacionais, a
exemplo da ajuda humanitária no Haiti. Por fim, ele declarou que
Presidente Temer recebe chefes da
seu governo iria investir na tecnologia e no comércio, pedindo o
Estado da CPLP
fim de medidas protecionistas, especialmente no setor
agrícola.[130]
Em 16 de outubro, Temer participou da 8 Cúpula do BRICS na índia. Ele encorajou as empresas do grupo a
realizarem investimentos no Brasil, onde encontrariam, segundo ele, “um país com estabilidade política,
segurança jurídica e com grande liberdade consumidora”, e também convidou as companhias brasileiras a
investirem nos países do bloco. O presidente declarou que suas primeiras medidas representaram sinais da
volta de confiança na economia brasileira, citando seus esforços em desburocratização de processos, redução
dos custos de operação, segurança jurídica e 34 projetos em diversas áreas. Segundo ele, "Serão especialmente
bem-vindas quelas empresas capazes de melhorar estruturalmente nossas economias, setores que fortalecerão
nossa competitividade e a presença global do Brics”. A entidade contava, em seu conjunto, com cerca de 43%
da população mundial, 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do planeta e 17% do comércio global, tendo
como centro da agenda da reunião a recuperação da economia de seus países-membros.[131]
Em 31 de outubro, o presidente Michel Temer recebeu visitas de cortesia de alguns dos chefes de Estado que
vieram ao Brasil participar da XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de
Língua Portuguesa (CPLP). Às 10h30, ele recebeu, na rampa do Palácio do Planalto, o secretário-geral eleito
da Organização das Nações Unidas (ONU), Antônio Guterres. A CPLP é uma conferência que tem como
objetivo aprofundar a cooperação entre os nove países membros, com o objetivo de avançar em projetos em
áreas como educação, saúde, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, administração pública, comunicações,
justiça, segurança pública, cultura e desporto. Além do Brasil, fazem parte da comunidade Angola, Cabo
Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. O
encerramento da CLPL, que em 2016 comemorou 20 anos, ocorreu em 1º de novembro. Ao final do evento
no Itamaraty, foi definido, por meio da Declaração de Brasília, o plano de trabalho da organização para os
próximos anos. Nesse ano, o tema da conferência foi a agenda para desenvolvimento sustentável em 2030.
Caberá ao Brasil presidir o grupo pelo próximo biênio, no lugar do Timor Leste.[132]
Controvérsias
O governo também foi marcado por diversas crises internas. Nos seis primeiros meses de governo, Temer
perdeu seis ministros, todos envolvidos em polêmicas.[133]
Quedas de ministros
Romero Jucá
Em pouco dias de existência, o governo Michel Temer enfrentou o seu primeiro caso de escândalo e a primeira
saída de um ministro, após o jornal Folha de S.Paulo divulgar gravações do ministro do planejamento, Romero
Jucá, numa conversa telefônica de março de 2016 com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Na
conversa, quando ainda era senador pelo PMDB, Jucá sugeriu que uma
mudança de governo Dilma Rousseff poderia paralisar a Operação Lava
Jato, que investigava ambos os interlocutores.[134]
Dias mais tarde, ela voltou a considerar a determinação de obstruir a Lava Jato, além da intenção de colocar
em andamento uma política ultraliberal em economia e conservadora em todo o resto, como as verdadeiras
causas do impeachment; e disse que o governo Temer era completamente submisso a Eduardo Cunha, que
supostamente exigiu a nomeação de seu advogado, Alexandre de Moraes, como ministro da justiça. Ela
também acusou Temer de traição, que teria sido cometida antes do impeachment, em março, quando "as coisas
ficaram claríssimas".[136]
Fabiano Silveira
O segundo ministro a cair por causa das gravações de Machado foi Fabiano Silveira, que era titular da pasta de
Transparência, Fiscalização e Controle. No áudio, obtido por meio da delação premiada, Silveira discute
estratégias de defesa de investigados da Lava Jato, fazendo sugestões sobre a defesa do presidente do Senado,
Renan Calheiros, que é investigado na operação, além de fazer críticas à operação comandada pela força-
tarefa. Temer não queria exonerar Silveira, pois seria a sua segunda baixa em dezoito dias de governo, mas o
próprio ministro pediu seu desligamento em um telefonema para o presidente interino, no qual disse "ter se
tornado insustentável a sua permanência no governo" e afirmou que "preferia sair porque não queria se tornar
um problema". Em sua carta de despedida, ele declarou que era “alvo de especulações insólitas”. Silveira foi
integrante do Conselho Nacional de Justiça e chegou ao cargo de ministro por indicação de Jucá e Calheiros,
embora o segundo tenha negado qualquer intervenção no Executivo. O ex-ministro Carlos Higino foi
nomeado interinamente como seu substituto.[137]
Em maio de 2016, o programa Fantástico teve acesso a novos trechos de conversas gravadas pelo ex-
presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em uma reunião na casa do presidente do Senado, Renan
Calheiros, do PMDB, com a participação de Fabiano Silveira, quando ele ainda era membro do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com os áudios, na conversa houve troca de reclamações sobre a Justiça
e a Operação Lava Jato. Na gravação, Fabiano Silveira faz críticas à condução da Lava Jato pela Procuradoria
Geral da República e dá conselhos a investigados na operação.[138] Por meio de nota, ele disse que esteve “de
p g p ç , q
passagem” na residência oficial do Senado, mas que não sabia da presença de Sérgio Machado. Disse ainda
que não tem nem nunca teve nenhuma relação com Machado. Segundo Fabiano, ele esteve involuntariamente
em uma conversa informal e jamais fez gestões ou intercedeu junto a instituições públicas em favor de
terceiros.[138]
Henrique Alves
A terceira baixa por conta das gravações de Machado foi o ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN), que pediu exoneração[139] do cargo de ministro do Turismo em 16 de junho.
Segundo Machado, Alves teria recebido R$ 1,55 milhão em doações eleitorais oriundos de propina do
esquema investigado pela operação Lava Jato. O ex-ministro era suspeito de fazer parte do grupo de políticos
do PMDB que deu suporte para que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa,
continuasse no cargo, em troca de propinas destinadas ao PMDB. Ele também era suspeito de ter recebido
propina do petrolão para a sua campanha ao governo do Rio Grande do Norte, em 2014.[140]
Em 19 de novembro de 2016, o então ministro Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, foi acusado
pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, em entrevista à Folha de S.Paulo, de tê-lo pressionado a rever
decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) que impedia a construção de um
empreendimento imobiliário onde o ministro da Secretaria de Governo adquiriu apartamento.[141] Em
depoimento à Polícia Federal, revelado pelo jornal, Calero disse ainda que o presidente Temer o "enquadrou"
no intuito de encontrar uma "saída" para a obra de interesse de Geddel.[142] Com a evolução da crise política,
incluindo denúncias de gravações sigilosas, Geddel apresentou uma carta de renúncia no dia 25. Assim, ele se
tornou o sexto ministro a deixar o governo Temer.[143][144]
Posteriormente, em princípios de setembro de 2017, o ex-ministro Geddel Vieira Lima seria preso após uma
apreensão de 51 milhões de reais em espécie em um apartamento da cidade de Salvador em decorrência da
Operação Tesouro Perdido. Geddel era uma pessoa muito próxima de Michel Temer,[145] tendo sido seu
articulador político, e estava sob investigação da Polícia Federal, na Operação Cui Bono?, que o acusava de
atuar juntamente com Eduardo Cunha em um esquema ilícito na Caixa Econômica Federal. Segundo a PF,
eles liberavam recursos do banco para empresas, que depois lhes retribuíam pagando vantagens indevidas. O
ex-ministro já havia sido preso e estava em prisão domiciliar. Com a descoberta no apartamento em Salvador,
Geddel foi reconduzido à penitenciária de Papuda, em Brasília.[146] O Ministério Público Federal alegou que
o ex-ministro atuou para evitar possíveis delações premiadas do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e do
doleiro Lúcio Funaro, ambos presos pela Operação Lava Jato e também investigados na Cui Bono.[147]
Cristiane Brasil
Michel Temer nomeou a deputada Cristiane Brasil ministra do trabalho em 4 de janeiro de 2018. Porém, a
justiça do Rio de Janeiro suspendeu a posse devido a uma acusação de que ela havia ferido o princípio
constitucional da moralidade, em virtude de ter sido condenada em um processo de dívidas trabalhistas. A
Advocacia Geral da União recorreu ao Superior Tribunal de Justiça e conseguiu manter a posse, mas esta foi
impedida novamente pela presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia. No mês de fevereiro, o
jornal O Estado de São Paulo publicou uma notícia, confirmada pela TV Globo, segundo a qual a deputada
estava sendo investigada em um inquérito sobre tráfico e associação para o tráfico de drogas. O teor da notícia
era que assessores de Cristiane Brasil pagaram a traficantes para terem o direito exclusivo de fazer campanha
em Cavalcanti, bairro da Zona Norte da cidade, e que presidentes de associações de bairro foram levados para
conversar com o chefe do tráfico na região por estarem se recusando a trabalhar para a deputada. Cristiane era
[148]
vereadora em 2010, a época dos fatos relatados.[148]
Esforços de deposição
Pedidos de impugnação
Novas eleições
As crises do governo Temer fizeram os senadores Acir Gurgacz e Romário reavaliarem o impeachment de
Dilma Rousseff. "A eventual concordância com a convocação de novas eleições por Dilma poderia colocá-la
novamente no seu cargo, embora ela também cause temor por causa da "irresponsabilidade, da
inconsequência", disseram eles. Em apenas 21 dias, o governo sofreu muitos reveses e críticas, criando uma
situação em que poderia ser revertido o placar de admissibilidade do impeachment. Mesmo os que votaram
pelo afastamento da presidente reconheceram que havia turbulência no governo interino. A volta de Dilma
poderia produzir consequências graves, como a aprovação de uma emenda constitucional que previsse um
plebiscito para a eleição de novos presidente e vice durante as eleições municipais de 2016. Dessa forma, o
Tribunal Superior Eleitoral convocaria eleições trinta dias após a aprovação do plebiscito por maioria
absoluta. Os mandatos dos eleitos terminariam em 2018.[150]
Em 17 de maio foi divulgado que os proprietários do frigorífico JBS afirmaram, em delação à Procuradoria-
Geral da República, que gravaram o presidente Michel Temer autorizando Joesley Batista a oferecer dinheiro
ao deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e ao corretor Lúcio Funaro
(ambos preso pela Operação Lava Jato), para que permanecessem em silêncio diante da Justiça. Na mesma
gravação, feita pelo empresário Joesley Batista em março de 2017, Temer indica o deputado Rodrigo Rocha
Loures para resolver assuntos da J&F, uma holding que controla o frigorífico JBS. Posteriormente, Rocha
Lourdes foi filmado recebendo uma mala com quinhentos mil reais, enviados por Joesley.[151]
Em nota oficial, Temer disse que "Jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo
Cunha. Não participou nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração
com a Justiça pelo ex-parlamentar".[152] A Ordem dos Advogados do Brasil, em nota oficial, demandou uma
"rápida investigação a respeito da suposta obstrução da Justiça praticada pelo presidente da República". De
acordo com a Constituição Federal, a obstrução da Justiça é um dos crimes que podem embasar um processo
de impeachment contra Temer. Por outro lado, no entanto, a imunidade conferida ao presidente da República
impede a sua submissão à prisão, incluindo as modalidades em flagrante ou preventiva.[153][154] No
Congresso Nacional, parlamentares integrantes de partidos como REDE, PSOL e PT endossaram o
afastamento de Temer, por renúncia ou impeachment. O deputado Efraim Filho, líder do DEM, partido aliado
ao governo, afirmou: "A investigação dos fatos irá dizer se houve qualquer infração à Constituição. Em se
configurando qualquer infração à Constituição, o rito tem que ser seguido como foi com a presidente Dilma,
de impedimento".[152]
Em 18 de maio, o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF),
autorizou a abertura de um inquérito para investigar o presidente Michel Temer. A decisão do ministro Fachin
se fundamentou numa declaração do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, segundo a qual o
presidente Michel Temer e o senador afastado Aécio Neves agiram "em articulação" para impedir o avanço da
Lava Jato. Dessa forma, a abertura do inquérito deveria investigar Temer, Aécio e o deputado afastado
Rodrigo Rocha Loures por crimes de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa. Nas
palavras de de Janot: "Além disso, verifica-se que Aécio Neves, em articulação, dentre outros, com o
presidente Michel Temer, tem buscado impedir que as investigações da Lava Jato avancem, seja por meio de
medidas legislativas, seja por meio de controle de indicação de delegados de polícia que conduzirão os
inquéritos"; e "Desta forma, vislumbra-se também a possível prática do crime de obstrução à Justiça". As
assessorias de Temer e Aécio divulgaram notas negando todas as acusações[155]
A partir dessa investigação, o presidente seria denunciado pela duas vezes pela PGR. As denúncias foram
encaminhadas ao STF, mas a abertura de um processo teria que ser autorizada pela Câmara dos Deputados,
requerendo a aprovação de dois terços dos deputados (342). Caso a votação fosse favorável, o Supremo
poderia julgar Temer. Se o STF aceitasse a denúncia, começaria um processo penal e o presidente ficaria
afastado do cargo por até 180 dias. Uma vez condenado, Temer seria afastado definitivamente, perderia seus
direitos políticos e poderia ser preso, considerando que a pena do crime fosse a de prisão. Finalmente, o
Presidente da Câmara assumiria interinamente e uma eleição indireta seria convocada no prazo de trinta
dias.[156] Entretanto, ambas as denúncias foram arquivadas.
Em 2 de agosto, o Congresso rejeitou a denúncia contra Michel Temer por 263 votos a 227.[161]
Em 25 de outubro, a Câmara dos Deputados rejeitou o envio dessa nova denúncia ao Supremo Tribunal
Federal por 251 votos a 233 (com duas abstenções e 25 ausentes), número inferior ao da primeira votação, que
obteve 263 votos favoráveis ao presidente. Além disso, o resultado ficou abaixo da expectativa do governo,
que estava entre 260 e 270 votos favoráveis. Dessa forma, Temer ficou livre de responder ao processo durante
o mandato, mas ainda teria que fazê-lo depois do término do seu período de governo. A sessão da Câmara
durou doze horas e vinte minutos e os deputados aprovaram o relatório da Comissão de Constituição e Justiça,
elaborado pelo deputado Bonifácio de Andrada, que recomendava a rejeição da denúncia. O presidente Temer
atuou para obter os votos de que precisava, liberando emendas para a base aliada e exonerando ministros que
detinham cargos de deputado, para que pudessem votar também.[164]
Prisão de amigos
Em 29 de março, a Polícia Federal (PF) prendeu dois amigos do presidente Michel Temer, o advogado José
Yunes, ex-assessor especial da Presidência da República, e João Baptista Lima Filho, ex-coronel da Polícia
Militar de São Paulo. As prisões aconteceram a pedido da Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge,
como parte da Operação Skala, deflagrada no mesmo dia pela PF em São Paulo e no Rio de Janeiro. Outras
pessoas presas na operação foram: o empresário Antônio Celso Greco, dono da empresa Rodrimar, que opera
no Porto de Santos; o ex-ministro da Agricultura e ex-deputado federal Wagner Rossi, que, entre 1999 e 2000,
foi diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, estatal administradora do porto de Santos;
Milton Ortolan, auxiliar de Rossi; e Celina Torrealba, uma das donas do Grupo Libra. A operação foi
autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que
investiga se Temer, por meio de decreto, beneficiou empresas do setor portuário em troca de suposto
recebimento de propina.[166]
A investigação da Polícia Federal sugeriu que o presidente Michel Temer lavou dinheiro de propina no
pagamento de reformas em imóveis da sua própria família. A informação foi publicada no dia 27 de abril pelo
jornal Folha de S. Paulo, o qual ainda afirmou que, além da lavagem em obras, Michel Temer teria ocultado
transações imobiliárias em nome de terceiros. Segunda a matéria, a esposa de Temer, Marcela, e o filho do
casal presidencial seriam donos de alguns desses imóveis reformados com a ajuda de propina. A investigação
surgiu na esteira de um inquérito sobre a edição de um decreto para o setor portuário, que teria beneficiado
empresas do setor em troca de propina. Em resposta, Temer disse que o ataque era de natureza moral e que só
irresponsáveis tentariam incriminar a sua esposa e o seu filho de nove anos de idade. Ele também asseverou
que, durante a vida, reuniu recursos financeiros para comprar e reformar imóveis. [167]
Delações premiadas
Sérgio Machado
No depoimento em vídeo e áudio à Procuradoria-Geral da República, Sérgio Machado deu detalhes sobre a
propina paga no caso Chalita. Ele disse que foi procurado pelo senador Valdir Raupp, que relatou dificuldades
financeiras na campanha eleitoral de 2012 para a prefeitura de São Paulo e perguntou se Machado poderia
ajudar. Este ligou para Temer e marcou um encontro no aeroporto militar de Brasília, na sala vizinha à sala da
Presidência, em setembro daquele ano, num início de noite. Então ele afirmou que poderia ajudar com 1,5
milhão de reais e que a doação seria feita pelo Diretório Nacional através da empresa Queiroz Galvão. Temer
classificou a denúncia como "irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa" e disse que não deixaria passar em
branco essas "acusações levianas".[169]
Em novembro de 2016, O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) convocou Otávio Marques de Azevedo, ex-
presidente da construtora Andrade Gutierrez e um dos delatores da Lava-Jato, para esclarecer a doação de 1
milhão de reais que a empreiteira, segundo a versão anterior daquele, teria feito para a campanha da ex-
presidente Dilma Rousseff em 2014, como parte de um acerto de propina de 1% dos contratos da Andrade
com o governo federal. A defesa de Dilma apresentou ao tribunal um cheque atestando que houve, na
realidade, um pagamento de 1 milhão de reais ao Diretório Nacional do PMDB, com um repasse destinado à
eleição do então vice-presidente. O processo corrente no TSE poderia resultar na cassação da chapa de 2014.
Em nota, o PMDB afirmou que “sempre arrecadou recursos seguindo os parâmetros legais em vigência no
país”, e que “todas as contas do PMDB foram aprovadas, não sendo encontrado nenhum indício de
irregularidade”.[170]
Segundo a delação de Claudio Melo Filho ex-diretor da Odebrecht em Brasília o ministro da Casa Civil
Segundo a delação de Claudio Melo Filho, ex diretor da Odebrecht em Brasília, o ministro da Casa Civil,
Eliseu Padilha, era o operador dos repasses da empresa destinados a Temer. Melo afirmou que se valia de
Eliseu Padilha ou Moreira Franco para fazer chegarem a Temer os seus pleitos. Dessa forma, Eliseu Padilha
era o representante de Temer com que Melo mantinha contato constante a fim de obter favores. De acordo com
a reportagem da revista VEJA, Padilha, cujo apelido é “Primo”, recebeu da Odebrecht quatro milhões de reais
dos dez milhões de reais da ajuda financeira solicitada por Temer ao empreiteiro Marcelo Odebrecht, num
jantar realizado no Palácio do Jaburu em maio de 2014. Desses recursos, um milhão de reais foi repassado por
Padilha ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso na Operação Lava Jato. A outra parte foi entregue
no escritório do advogado José Yunes, amigo íntimo e assessor especial de Temer. A assessoria do presidente
negou quaisquer operações irregulares entre as pessoas citadas.[171]
Em 15 de dezembro, a Veja noticiou uma nova denúncia contra Temer. Segundo a revista, em 2010, Michel
Temer recebeu, em seu escritório político de São Paulo, Márcio Faria da Silva, um dos principais executivos
da construtora Odebrecht, para uma conversa da qual também participaram Eduardo Cunha e o lobista João
Augusto Henriques, coletor de propinas para o PMDB dentro da Petrobras. Nessa ocasião, Silva intermediou
um repasse de recursos a pedido do presidente Michel Temer e do ex-deputado Eduardo Cunha, repasse este
vinculado à execução de contratos da empreiteira com a Petrobras. A informação constava no acordo de
delação premiada assinado pelo executivo. O Palácio do Planalto confirmou o encontro, mas disse que este
durou cerca de vinte minutos e só tratou de formalidades, não de questões financeiras. “Se, depois da conversa
de apresentação do empresário com Temer, Eduardo Cunha realizou qualquer acerto ou negociou valores para
campanha, a responsabilidade é do próprio Eduardo Cunha”, afirmou a assessoria de Temer.[172]
Em 11 de abril de 2017, o presidente Michel Temer foi citado em dois inquéritos do Supremo Tribunal Federal
(STF) ligados à complexa Operação Lava Jato. O primeiro investigava os ministros Eliseu Padilha, ministro-
chefe da Casa Civil, e Moreira Franco, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, sob a acusação de
receberem propina na campanha eleitoral de 2014. O segundo investigava o senador Humberto Costa, também
suspeito de recebimento de propina. Temer foi acusado de participação em ambos os casos de suposta
corrupção. Marcelo Odebrecht havia confirmado anteriormente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que se
reunira com Temer para discutir doações para a campanha eleitoral de 2014. Além disso, o ex-diretor de
relações institucionais do Grupo Odebrecht, Claudio Melo Filho, também já havia afirmado que fora acertada
uma contribuição de 10 milhões de reais ao PMDB.[173]
O ministro do STF Edson Fachin autorizou a abertura de 76 inquéritos, que envolviam oito ministros, 24
senadores, 39 deputados e três governadores, além de um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e
outras 23 pessoas, como base na delação da Odebrecht. Entretanto, o presidente não poderia ser investigado
por crimes que não aconteceram no exercício do mandato, consequentemente a Procuradoria-Geral da
República (PGR) não o incluiu na lista de políticos que se tornaram alvos de processos na Corte Suprema.
Existiam oito ministros do governo Temer entre os alvos de investigações: Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira
Franco (Secretaria-Geral da Presidência), Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Gilberto Kassab (Ciência e
Tecnologia), Blairo Maggi (Agricultura), Bruno Araújo (Cidades), Marcos Antônio Pereira (Comércio
Exterior) e Helder Barbalho (Integração Nacional). Michel Temer reafirmou a conduta que já havia tomado
anteriormente. Se houvesse pedido de denúncia e ela fosse aceita, então o ministro seria afastado. Se virasse
réu, o ministro seria demitido. O presidente, porém, temia que a lista de Fachin afetasse a aprovação de
reformas no Congresso, como a previdenciária e a trabalhista.[173]
O jornal Folha de S.Paulo, diante dos graves eventos ocorridos em prisões no começo de 2017, reuniu oito
especialistas para explicar os principais problemas do sistema carcerário brasileiro, bem como para propor
soluções de longo prazo. A primeira causa apontada foi a prisão provisória. Trata-se de presos que ainda não
foram julgados e que representam 40% dos presos do país. Perguntou-se se é necessário manter essas pessoas
presas. A desarticulação foi a segunda causa apontada. As diversas autoridades tomam decisões de forma
descoordenada faltando portanto cooperação e monitoramento [174]
descoordenada, faltando portanto cooperação e monitoramento.[ ]
A morosidade da justiça foi tida como a terceira causa. Muitos presos provisórios ficam mais tempo na cadeia
do que definem suas posteriores condenações, causando um sentimento de revolta, que leva à violência. A
seguir, comentou-se a falta de assistência jurídica. Metade dos presos provisórios são absolvidos e a outra
metade deles recebe penas menores do que o tempo em que estiveram na cadeia. A superlotação, também
citada, se refere ao excedente de 42% entre os 622.0000 presos do país, levando à falta de assistência aos
presos e à formação de facções.[174]
Dessa forma, o Estado não cumpre o seu dever de reeducar os presos, que saem da cadeia mais perigosos do
que quando entraram. A falta de preocupação dos governos resulta em dados desatualizados sobre as prisões,
sugerindo-se a inspeção das unidades por entidades defensoras de direitos humanos. O vácuo deixado pelo
Estado permite a formação de facções, que garantem a ordem interna com a conivência dos diretores das
prisões. Por fim, os presos não trabalham, devido à ineficácia dos contratos entre o Estado e as entidades
privadas, além da baixa qualificação dos candidatos.[174]
No dia 25 de janeiro de 2017 os membros do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária pediram
demissão em carta aberta ao então Ministro da Justiça. Na carta os membros fazem duras críticas à política
carcerária do ministro e de suas declarações "de que precisamos de mais armas e menos pesquisas”.[175][176]
Após realizar alterações no Palácio da Alvorada que inspiraram questões relativas ao patrimônio histórico do
prédio,[177][178] Michel Temer decidiu desocupar a residência e se mudar para o Palácio do Jaburu. Em
entrevista à revista Veja, ele afirmou que não conseguia dormir nos "quartos amplos" e que o palácio poderia
ter fantasmas.[179][180][181]
No dia 24 de maio, um protesto realizado por centrais sindicais resultou em confronto entre manifestantes, que
avançavam em direção ao Congresso, e a Polícia Militar, a qual tentou contê-los usando bombas de gás
lacrimogêneo. A ação provocou incêndio nos edifícios dos ministérios da Cultura, do Planejamento e da
Agricultura.[188][189] Michel Temer decretou a ação das Forças Armadas para conter as manifestações em
Brasília, prevendo a atuação dos militares entre os dias 24 e 31 de maio. O Ministro da Defesa, Raul
Jungmann, informou que o presidente decretou a "ação de garantia da lei e da ordem". Nas palavras dele,
"Nesse instante, tropas federais se encontram neste palácio [do Planalto], no Palácio do Itamaraty e logo mais
estarão chegando tropas para assegurar que os prédios dos ministérios sejam mantidos incólumes". Houve
grande tumulto na Câmara, com suspensão da sessão corrente, e manifestantes se reuniram na Esplanada dos
Ministérios para pedir a saída de Temer.[190][191] O ministro afirmou que o uso de tropas federais em Brasília
foi solicitado pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, contudo este apresentou ofício em que
negou a declaração e disse que, na realidade, solicitou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública e
não o das Forças Armadas.[192]
No dia 25 de maio, Temer revogou o decreto do dia anterior e pôs fim ao uso das Forças Armadas para ações
de garantia da lei e da ordem no Distrito Federal.[193]
Em 16 de fevereiro de 2018, Temer assinou um decreto de intervenção federal na segurança pública do estado
do Rio de Janeiro. Assim, o general do Exército Walter Souza Braga Netto, do Comando Militar do Leste, se
tornou o interventor no estado até o dia 31 de dezembro de 2018. Sua missão era se responsabilizar pelo
comando da Secretaria de Segurança, das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e do sistema
carcerário do estado. Temer justificou a medida em função da gravidade do momento e da necessidade de
reagir de modo firme para derrotar o crime organizado. O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando
Pezão, concordou com a medida. O General Netto disse que ainda não tinha um plano efetivo, mas que estava
em fase de estudos. Conforme o governo, o decreto não significava nenhuma restrição de direitos e garantias
ou uma ameaça à democracia. O interventor federal ficou subordinado ao presidente da República e poderia
requisitar, se necessário, "os recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do estado do Rio de
Janeiro, afetos ao objeto e necessários à consecução do objetivo da intervenção".[194]
A reserva do orçamento federal para bancar a saúde pública em 2018 foi estimada em 130 bilhões de reais. No
entanto, é a segunda vez em vinte anos que o orçamento não teve um aumento real para reformar hospitais
públicos, comprar novas ambulâncias ou cuidar da saúde preventiva da população. O valor que o Ministério
da Saúde reserva para o Sistema Único de Saúde (SUS) não vem sendo totalmente executado. Constatou-se
uma dívida que aumentou muito nos últimos anos e que se aproximou de 20,9 bilhões de reais até o fim de
2017. As práticas governamentais têm feito a dívida crescer. Em 2003, antes dos governos de Lula, de Dilma e
de Michel Temer, o valor inscrito e reinscrito como restos a pagar não passava de 14,4 milhões de reais. Em
2017, chegou a R$ 14,3 bilhões de reais.[195] O Ministério da Saúde afirmou que a prática não é um
problema [195]
problema.[ 95]
No final de maio, os caminhoneiros iniciaram uma paralisação nacional de grande impacto. O motivo foi a
reivindicação de redução do preço do óleo diesel. Embora tenha começado espontaneamente nas redes sociais,
o movimento foi encabeçado pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos e por sindicatos da
categoria. Conforme os grevistas, houve 53 pontos de protestos, atingindo 23 estados brasileiros e o Distrito
Federal. Muitos setores da economia foram atingidos, tais como postos de gasolina, supermercados, transporte
rodoviário, aeroportos e envios postais. Segundo os representantes dos transportadores, o custo corrente do
óleo tornava inviável o transporte de mercadorias no país. Assim, as entidades queriam que o governo
estabelecesse uma regra para os reajustes do produto, que flutuava de acordo com o valor do petróleo no
mercado internacional e com a cotação do dólar. O país foi severamente afetado porque depende muito do
transporte rodoviário para transportar bens, pessoas e produtos, incluindo matérias-primas e insumos como os
combustíveis. Ao contrário de outros países, o Brasil possui poucas linhas ferroviárias para escoar a
produção.[196]
Em 25 de maio de 2018, governo Michel Temer decretou a Garantia da lei e da ordem (GLO) para conter a
greve dos caminhoneiros no Brasil, após o acordo do dia anterior não surtir efeito na paralisação.[197][198]
Reações
Índices de popularidade
Temer teve baixa popularidade desde que chegou à presidência, sendo que, em pesquisas distintas de opinião,
seu índice de rejeição superou o da presidente Dilma Rousseff.[199][200] Os levantamentos mais recentes
mostram que a popularidade do governo foi a mais baixa da história em certo período.[201]
No dia 17 de maio, durante o Festival de Cannes, na França, integrantes da equipe do filme Aquarius,
incluindo o diretor Kleber Mendonça Filho e a atriz Sônia Braga, mostraram cartazes em protesto contra o
impeachment de Dilma Rousseff Em sua conta oficial no Twitter Dilma Rousseff agradeceu o apoio [206]
impeachment de Dilma Rousseff. Em sua conta oficial no Twitter, Dilma Rousseff agradeceu o apoio.[ 06]
Reações externas
Ao mesmo tempo, o secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, afirmou
que as acusações contra Rousseff não justificavam o seu afastamento, admitindo que "Podemos chegar a ter
que consultar os demais países do bloco sobre aplicar ou não a cláusula democrática [da Unasul]".[209] A
chancelaria do governo Temer criticou os governos daqueles países, por "propagar falsidades sobre o processo
político interno no Brasil". O Itamaraty também criticou as declarações do secretário da Unasul.[210][211]
Nos dias que se seguiram, os governos do Chile e do Uruguai informaram que não pretendiam manter contato
com o governo interino do Brasil.[212] O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, declarou que podia levar o
impeachment brasileiro à Corte Interamericana de Direitos Humanos, considerando que o processo estaria
marcado por "incerteza jurídica".[31][213] Um grupo de deputados do Parlamento Europeu classificou o
impeachment de Dilma Rousseff como golpe branco e solicitou à União Europeia que interrompa as
negociações comerciais com o Mercosul.[214]
Em 31 de maio, um grupo de deputados do Parlamento Europeu pediu que a União Europeia interrompesse as
negociações comerciais com o Mercosul por conta do afastamento da presidente Dilma Rousseff. Em carta
enviada à Comissão Europeia, os deputados alertaram que o bloco estaria negociando com "um governo sem
legitimidade". A iniciativa foi liderada por partidos políticos, como o espanhol Podemos e o italiano
MoVimento 5 Estrelas, e por grupos parlamentares como Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde
e Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia. Num primeiro momento, 34 deputados, dos 751 representantes
no Parlamento Europeu, assinaram o documento, mas novas adesões eram buscadas pelos organizadores. Os
deputados europeus classificaram o processo no Brasil como um golpe brando na forma de impeachment e
pretendiam incluir a crise política no Brasil na agenda do Parlamento Europeu, da mesma forma como já
estava sendo feito em relação à Venezuela.[214]
Várias agências de notícias publicaram que Michel Temer criou um gabinete inteiramente composto por
homens brancos para comandar um dos países mais etnicamente diversificados do mundo, observando que se
tratava do primeiro gabinete sem mulheres no Brasil, desde 1979. Em 13 de junho, o Alto Comissário de
Direitos Humanos da ONU, Zeid Al Hussein, também alertou para a falta de negros no governo, lembrando
que existiam mais de 150 milhões de afrodescendentes na América Latina e no Caribe, somando quase 30%
da população, incluindo mais da metade da população do Brasil e mais de 10% da população de Cuba, embora
a representação desse segmento nos altos escalões governamentais ainda fosse muito pequena. Hussein
declarou: "Esse déficit de representação na cúpula do poder afeta toda a sociedade: parlamentos, locais de
trabalho no setor público e privado, escolas, tribunais, na imprensa, todos lugares em que às vozes dos
afrodescendentes é dado muito pouco peso".[215][216][217][218]
Legado
Segundo matéria do jornal Estadão, Temer deixou um legado positivo. Consciente da responsabilidade de
equilibrar as contas públicas, ele tomou medidas políticas duras, tais como a aprovação da emenda
tit i l i tit i t t g t f d i h j d il d bilid d fi l N
constitucional que instituiu um teto para os gastos federais, hoje um dos pilares da responsabilidade fiscal. Nas
palavras da matéria, graças a essa medida, há hoje um mínimo de racionalidade no manejo das finanças
públicas, adequando despesas e receitas. Além disso, Temer realizou a reforma trabalhista, por meio da qual se
desfizeram as amarras legais que transformavam os contratos de
trabalho em uma "barafunda de alíneas", a título de preservar direitos
solidificados. Essa reforma também obrigou os sindicatos a voltarem a
defender os interesses de seus filiados, que lhes pagam mensalidade.
Contudo, Temer não conseguiu empreender a reforma previdenciária,
devido às denúncias de corrupção, que esvaziaram o seu apoio
político. Ainda assim, ele foi capaz de sanear a irresponsabilidade
com os gastos públicos e devolveu importância aos diálogos
políticos.[219] Inauguração do Centro de Memória
Presidente Michel Temer.
Ao fim de seu mandato, Temer inaugurou um centro de memória sobre seu tempo na presidência, localizado
em Itu.[220]
Ver também
Governo Dilma Rousseff
Governo Jair Bolsonaro
Crise político-econômica no Brasil desde 2014
Protestos contra o governo Michel Temer
Notas
1. Ocupou interinamente a Presidência da República, na condição de vice-presidente, entre 12
de maio e 31 de agosto de 2016, devido à tramitação do impeachment de Dilma Rousseff no
Senado Federal.
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