HTML - Linguagem de Marcação de Hypertexto
HTML - Linguagem de Marcação de Hypertexto
PROPÓSITO
Explicar a função e utilização da linguagem de marcação HTML.
PREPARAÇÃO
Ler sobre o conceito básico de HTML.
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
O objetivo principal de uma linguagem de marcação de hypertexto,
e mais especificamente da
HTML – que será usada como linguagem padrão e alvo de nosso
estudo –, é o de estruturar o
conteúdo de um documento. Este conteúdo
pode ser composto de textos, figuras, tabelas
etc.
HYPERTEXTO
MÓDULO 1
O PRINCÍPIO DA HTML
A especificação da HTML foi formada a partir da junção de dois padrões: o
SGML e o HyTime.
O primeiro, SGML (Standard Generalized Markup
Language), é, na verdade, um padrão ISO
que especifica as regras para a criação de
linguagens de marcação que sejam independentes
de plataforma.
Inicialmente, a especificação da HTML e sua evolução foram mantidas pelo IETF (Internet
Engineering Task Force), desde sua primeira publicação formal, em 1993. Entretanto, a
partir
de 1996 passou a ser mantida pelo World Wide Web
Consortium (W3C), além de ter
ganhado também o
status de norma internacional (ISO/IEC) em 2000.
WORLD WIDE WEB CONSORTIUM (W3C)
Por whiteMocca/Shutterstock
2016
W3C candidata a Recomendação HTML 5.1
HTML 5.1
2017 W3C publica a Recomendação HTML 5.1 2ª edição
Tabela 1:
Histórico de versões da HTML
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
COMENTÁRIO
TIPOS DE DOCUMENTO
O ponto inicial da estrutura de uma página Web é o tipo de documento a ser utilizado.
Inicialmente, a HTML continha apenas tags para marcações
simples, uma vez que ainda não
existia um
dispositivo com interface gráfica onde pudesse ser exibida.
MARCAÇÃO SIMPLES
Marcação simples, nesse contexto, diz respeito ao tipos de tags HTML nas
versões
iniciais.
RENDERIZADAS
Fonte:Shutterstock
STRICT
Como o próprio nome diz, determinava uma série de restrições e exigências:
obrigatoriedade
de separação entre a estrutura e a apresentação; limitação
nos elementos de apresentação
disponíveis - como tags de fonte e atributos
de alinhamento −; ausência de suporte a tags
obsoletas etc.
TRANSITIONAL
Era mais maleável em relação aos atributos de apresentação, além de
possibilitar a utilização
de tags obsoletas.
FRAMESET
Tag obsoleta da HTML4 usada para combinar múltiplos frames e exibi-los como
numa única
página.
<!DOCTYPE
HTML PUBLIC “-/W3C/DTD HTML 4.01 Transitional//EM”
http://www.w3.org/TR/html4/loose.dtd>
Acesso à DTD: Public – logo, a DTD a que se refere está disponível para uso de forma
pública;
Portanto, o DOCTYPE:
É uma declaração que serve para informar ao navegador qual a versão da HTML
usada em um
arquivo HTML.
<!DOCTYPE HTML>
Comparando as declarações do DocType entre a HTML5 e a HTML4, notamos algumas
diferenças.
Por iinspiration/Shutterstock
<!doctype html>
<html>
<head>
</head>
<body>
</body>
</html>
Figura 1 – Estrutura
básica de uma página Web.
RAIZ
COMENTÁRIO
Antecipando um conteúdo que será visto mais adiante, cabe
destacar outro elemento
importante referente à tag raiz: o atributo lang. Este,
propositalmente, não foi inserido na Figura
1, uma vez que ainda não tratamos
dos conceitos de atributo. Por ora cabe dizer que este
atributo global (por ser
declarado na tag raiz) deve ser utilizado para definir o idioma da página
–
podendo também ser aplicado a outras tags, definindo o idioma delas. Alguns
exemplos de
sua declaração:
CABEÇALHO
Tabela 2: Lista de
tags contidas no cabeçalho da página Web.
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
CORPO
Logo abaixo do cabeçalho deve ser inserida a tag <body>. Esta é responsável pela
estruturação do documento, sobretudo de seu conteúdo e também apresentação – embora
seja
fortemente recomendado que a apresentação do documento, como será visto no módulo
específico, seja feita por meio de folhas de estilo (CSS).
CABEÇALHO
Uma área inicial, logo na parte superior da página. Normalmente vemos um
título, uma
logomarca ou algo do tipo.
BARRA DE NAVEGAÇÃO
Esta área pode ser tanto horizontal quanto vertical – e, em alguns casos, os
dois. Contém os
links para navegação pelas seções/páginas do site.
CONTEÚDO
O conteúdo principal da página, que pode ser dividido em subseções.
BARRA LATERAL
Pode conter tanto links de navegação quanto informações adicionais que
forneçam
complemento ao conteúdo principal.
RODAPÉ
A área final da página, onde normalmente são dispostos links, avisos de
direitos autorais,
informações complementares sobre o proprietário do site
etc.
VAMOS PRATICAR?
Agora que vimos um pouco de teoria sobre a estrutura de uma
página Web, chegou a hora de
praticar. Assista ao vídeo a seguir:
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) O DocType não é importante e nem obrigatório. Portanto, sequer precisa ser declarado.
Sendo assim, o que de fato importa são as tags utilizadas no documento.
B) A especificação W3C (contendo as tags suportadas, entre outros padrões) para cada versão
de HTML perde sua importância a partir do lançamento de uma nova versão.
C) A combinação entre a definição de um DocType e a utilização das tags suportadas por ele
permite a correta renderização de uma páginas Web.
D) Nunca será possível renderizar uma página Web que contenha tags definidas como
obsoletas pelo W3C.
A) <html> e <body>
B) <html><body><header> e <footer>
C) <DocType><html><head> e <body>
GABARITO
MÓDULO 2
Por photovibes/Shutterstock
Agora, tente imaginar o site de um portal de notícias com todo o conteúdo amontoado
dentro
da tag <body>.
Embora exibido pelo navegador, tudo seria uma grande bagunça, uma confusão. No lugar
disso, imagine que é possível dizer ao navegador que determinado conteúdo é o título de
uma
seção, sendo procedido de um parágrafo que diga respeito a tal seção. Você ainda
pode ir
além, inserindo uma imagem e vários outros elementos. Para isso servem as tags.
EXEMPLO
<h1>Título de uma
seção</h1>
Existem algumas tags que fogem à essa regra. Um exemplo bem conhecido é a de quebra de
linha: <br />. Repare que, nesse caso, a tag é fechada com a utilização da “/”
logo antes do
sinal de maior.
ATENÇÃO
OS ATRIBUTOS
EXEMPLO
Vamos a um exemplo:
Há uma enorme variedade de atributos, assim como de relacionamentos entre eles e as tags.
Ao longo dos próximos módulos, veremos alguns dos principais, lembrando que o site do W3C
contém a lista completa de atributos e combinações.
Por ora, cabe ainda destacar dois atributos de extrema importância no desenvolvimento
Web:
ID
Utilizado para definir um identificador, que deve ser único, para uma tag em
um documento.
CLASS
Usado para definir uma classe à qual uma ou mais tags pertencem. Com base
nesses dois
tipos de identificação, é possível, por exemplo, fazer
referência a um ou mais atributos para
inserirmos estilização visual nas
páginas, através de Folhas de Estilo ou eventos e interação,
através de
Javascript.
TIPOS DE TAGS: TEXTUAIS E SEMÂNTICAS
Até aqui, conhecemos algumas tags associadas à estrutura, dita obrigatória, de uma
página.
Também vimos que, na maioria dos casos, as páginas Web possuem uma mesma
estrutura em
termos de conteúdo. A seguir, conheceremos os tipos de tag textuais e
semânticos.
Tags textuais
São responsáveis por organizar o conteúdo da página, ou seja, textos, mídias e links, por
exemplo. Algumas das principais tags textuais, inclusive vistas anteriormente, são:
<p>, <h1>
... <h6>, <img> e <a>. Essas tags e suas funções
serão descritas a seguir, quando tratarmos
das tags semânticas.
Tags semânticas
A partir da HTML5 foram inseridas tags com a função semântica de organizar a estrutura de
conteúdo de uma página. Logo, voltando ao exemplo de seções básicas de uma página, nossa
página ficaria assim:
Fonte:Shutterstock
Figura 2 –
Tags estruturais básicas de uma página Web
Ao analisar a Figura 2, é possível perceber que existem tags específicas para cada seção
do
conteúdo. Essa é uma característica importante da HTML, chamada de
semântica.
Logo, semântica, neste contexto, pode ser considerada como a correta utilização de uma
tag
HTML de acordo com o seu conteúdo ou finalidade.
Isso cria uma organização no documento que facilita tanto para você, que o escreveu,
quanto
para outras pessoas que venham a editar o mesmo documento. Além disso, muitos
dispositivos
fazem uso dessa marcação para uma correta interpretação do conteúdo ali
contido.
Tag Descrição/Função
Inclui um bloco de conteúdo que deve ser usado quando se deseja inserir
<article>
um artigo, como um post de um blog, por exemplo.
<h1>
Usada para inserir títulos ao longo da página. É uma boa
prática que
<h2>
cada seção ou cada bloco de texto seja
precedido por um título. Trata-se
<h3>
de uma tag hierárquica,
logo, no título mais importante deve ser usada a
<h4>
tag <h1>, no
subtítulo seguinte, <h2>, e assim por diante. Além
disso,
<h5>
uma página poderá conter várias <h1>,
<h2>... <h6>. A exceção aqui fica
<h6> por conta da tag
<h1>, uma vez que é recomendado utilizar apenas uma
numa
mesma página.
<p> Usada para inserir parágrafos de texto.
Embora não seja considerada semântica, essa tag poderá ser usada
<div> para
agrupar algum tipo de conteúdo que não tenha nenhuma semântica
específica ou que não se encaixe bem dentro de uma tag semântica.
Tabela 3: Lista de
tags estruturais, textuais e semânticas.
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Agora veremos a evolução do que vimos no vídeo anterior:
A última versão HTML ainda dá suporte a algumas tags direcionadas à formatação visual de
conteúdo. Embora possam ser substituídas por CSS, quatro delas merecem atenção especial:
É interessante notar que as duas produzem o mesmo efeito visual (que <b> e
<i>,
respectivamente) em um texto, ou seja, marcá-lo como negrito e/ou
itálico. Entretanto, há uma
diferença importante entre elas, que vai
além da visualização do texto no navegador pela
maioria dos
usuários.
TAGS OBSOLETAS
A cada nova versão da HTML, novas tags são criadas, assim como antigas são
descontinuadas. Estas, chamadas de obsoletas, embora ainda possam ter suporte em boa
parte dos navegadores, devem ser evitadas.
Em primeiro lugar, porque provavelmente foram substituídas por novas tags, com
melhor
semântica.
Em segundo lugar, pelo risco de desconfigurarem o conteúdo da página, uma vez que os
browsers podem deixar de suportá-las a qualquer momento.
A tabela 4 lista algumas tags obsoletas:
Tag Função
Tabela 4: Exemplos
de tags obsoletas.
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
VERIFICANDO O APRENDIZADO
B) As tags são marcações que, embora possuam a mesma forma de serem declaradas,
contêm instruções específicas de acordo com o seu nome.
D) As tags são textos simples inseridos entre o sinal de < e >, e podem tanto ser usadas a
partir das especificações W3C ou serem criadas/inventadas por cada pessoa ao construir um
documento HTML.
A) O conceito de semântica pode ser resumido como a escolha e utilização de tags de acordo
com o tipo de conteúdo ou função.
B) Na prática, o que importa mesmo não é a amarração entre uma tag e seu conteúdo, mas
sim o resultado final, ou seja, independente das tags usadas, o importante é o que será exibido
no navegador.
C) A criação de novas tags com teor semântico na HTML5, como <header> e <footer>, teve
como finalidade apenas dar um novo nome à tags já existentes e amplamente utilizadas, já que
a maioria das páginas Web possuía um cabeçalho e um rodapé.
D) Um código HTML não pode ser dito semântico caso não faço uso de todas as tags definidas
na HTML5.
GABARITO
1. Marque a alternativa incorreta e que não pode ser usada para definir o que são as
tags:.
As tags são elementos que servem para marcar quais informações uma página exibe. Por
exemplo: a marcação <h1>Título de um bloco de texto</h1> insere um título em uma página
HTML. Estes elementos são definidos, padronizados e mantidos em especificações suportadas
pela W3C.
A HTML semântica tem como objetivo principal descrever o significado do conteúdo contido em
um documento HTML, a fim de torná-lo mais claro para os dispositivos que processam o
documento e também para o programador que o criou ou precisará modificá-lo.
MÓDULO 3
Demonstrar as tags
complementares às tags básicas
LISTAS
O HTML fornece suporte para a representação visual de três tipos de listas: as
ordenadas, as
não ordenadas e as de
definição.
ORDENADAS
Usadas quando desejamos listar dados com a necessidade de representar a sua
ordenação de
forma numérica ou alfabética.
NÃO ORDENADAS
Usadas quando não há necessidade de listar ordenadamente.
DE DEFINIÇÃO
Usadas quando precisamos listar itens e atribuirmos uma descrição a eles.
ATENÇÃO
Tabela 5: Tags
utilizadas para a representação de listas
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
LISTA ORDENADA
<ol>
</ol>
Resultado:
<ul>
</ul>
Resultado:
LISTA DE DEFINIÇÃO
<dl>
</dl>
Resultado:
Figura 3 – Tags e
representação visual das listas no navegador
ATENÇÃO
TABELAS
Quando precisamos lidar com dados tabulares em uma página web utilizamos tabelas. As
tabelas usadas nesse documento são exemplos do tipo de dado e também da apresentação
obtida ao utilizarmos tais elementos na HTML.
ESTRUTURA DAS TABELAS
Tag Função
Tabela 6: O
elemento Tabela e suas tags
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Para isso, fazemos uso de alguns atributos - que têm função de destaque ao tratarmos das
tags relacionadas às tabelas. São eles: rowspan e
colspan. Como o próprio nome indica,
estes atributos têm a função de
expandir as linhas ou colunas. Sua declaração é acompanhada
de um número que indica a
quantidade de células a serem utilizadas para expansão da linha
ou coluna.
COMENTÁRIO
AS TABELAS E A SEMÂNTICA
Podemos dizer que as tabelas foram, desde a criação do código HTML, o elemento mais
utilizado fora de sua função semântica. Isto se deve ao fato de que a estrutura básica
de uma
página HTML lembra muito a estrutura de uma tabela: cabeçalho, rodapé, seções
(linhas) etc.
Logo, foi prática comum ao longo de muitos anos a codificação de páginas
web completas
fazendo-se uso de tabelas. Além de ir de contra a semântica, tal uso traz
consigo outros
problemas, como o peso das páginas e a redução da acessibilidade, entre
outros.
VAMOS PRATICAR?
Assista ao vídeo a seguir:
APLICAÇÃO
Como vimos, um documento HTML pode conter tanto tabelas simples quanto mais complexas.
Tendo como base o arquivo HTML usado nos módulos anteriores e o conteúdo visto
anteriormente, chegou a hora de codificarmos.
No editor de texto, comece criando uma nova
seção no seu HTML e insira:
um exemplo completo;
Fonte:Shutterstock
Figura 4
– Demonstração de aplicação no editor.
Por TippaPatt/Shutterstock
Como visto, os atributos também têm suma importância ao fazermos uso das tags de vídeo e
áudio. No exemplo acima, temos, inicialmente, o atributo “src” – que informa o endereço,
podendo ser de um site, ou mesmo de um arquivo local – no seu computador ou no servidor
onde a página Web fica hospedada.
Os três atributos aqui descritos são apenas uma prévia, uma vez que há alguns outros
disponíveis. Outros componentes importantes, contidos na especificação do HTML5, são os
eventos que permitem o controle de mídia embutida com a utilização de Javascript. São os
chamados “Media Events”.
TEORIA DA PRÁTICA
Ao final deste módulo, vamos inserir novas tags em nosso arquivo HTML. Inclua ao menos
uma tag de vídeo e uma de áudio. Além disso, experimente inserir e remover os controles
mencionados, sempre salvando e comparando os resultados no navegador.
<!doctype html>
<head>
<meta charset=”utf-8”>
</head>
<body>
</body>
</html>
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. QUAL FRAGMENTO DE CÓDIGO HTML, ENTRE AS OPÇÕES ABAIXO,
DEVE SER UTILIZADO PARA REPRESENTAR A LISTA APRESENTADA NA
FIGURA ABAIXO:
CAPÍTULO I
PRIMEIRA SEÇÃO
SEGUNDA SEÇÃO
TERCEIRA SEÇÃO
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
A) <ol><li><ol><li></li><li></li><li></li></ol></li><li></li><li></li></ol>
B) <ul><li><ol><li></li><li></li><li></li></ol></li><li></li><li></li></ul>
C) <ul><li><ul><li></li><li></li><li></li></ul></li><li></li><li></li></ul>
D) <ol><li><ul><li></li><li></li><li></li></ul></li><li></li><li></li></ol>
A) Para modificar a organização de uma tabela basta inserir novas tabelas aninhadas.
C) A organização de linhas e colunas de uma tabela pode ser modificada com a utilização de
tags HTML como as listas, por exemplo.
D) As tags HTML colspan e rowspan, quando inseridas dentro das tags e , permitem modificar
a organização das linhas e colunas da tabela, mesclando o seu conteúdo.
GABARITO
1. Qual fragmento de código HTML, entre as opções abaixo, deve ser utilizado para
representar a lista apresentada na figura abaixo:
Capítulo I
Primeira Seção
Segunda Seção
Terceira Seção
Capítulo II
Capítulo III
2. As linhas e colunas de uma tabela HTML podem ser modificadas (mescladas) para
permitir uma organização não uniforme. Assinale a opção verdadeira:
Os atributos têm papel importante dentro da HTML. Combinados às tags, eles informam como
elas devem se comportar.
MÓDULO 4
FORMULÁRIOS: COMPOSIÇÃO E
VALIDAÇÃO
Tudo o que vimos até esse ponto nos permitiu criar um documento HTML estruturado contendo
textos, listas, tabelas, vídeo e áudio. Neste módulo, falaremos sobre o
Formulário.
Este elemento é um dos mais utilizados para prover interação entre usuários e uma página
Web ou até mesmo um aplicativo mobile.
EXEMPLO
Por Rawpixel.com/Shutterstock
Tags como campos de texto, de uma ou mais linhas; campos de seleção; e botões fazem parte
de sua estrutura.
Além disso, para maior clareza, também usamos tags para informar a função dos campos do
formulário. São as chamadas “label”. A tabela a seguir lista as tags comumente usadas em
um
formulário:
Tag Função
Usado para definir um título, uma legenda, que descreva para que serve
label
cada campo do formulário.
Tabela 7:
Estrutura básica de tags do elemento formulário
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Isso fica ainda mais claro quando vinculamos ao <fieldset> a tag <legend>.
Como vimos, é necessária uma atenção especial aos atributos quando tratamos de
formulários.
Tabela 8:
Formulário HTML – Tags básicas e seus atributos
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
O ATRIBUTO “TYPE”
Este atributo, dada a sua importância, precisa ser visto de forma aprofundada. Como já
dito,
além de definir o tipo do campo, ele também determina como este se comporta. No
código
apresentado na tabela é utilizado apenas o tipo “text”, que, no caso da tag
<input>,
corresponde ao seu valor padrão.
PASSWORD
Mascara o texto com asteriscos.
HIDDEN
Esconde o campo para não ser exibido no navegador.
CHECKBOX
Usado para seleção de valor através de click/check.
RADIO
Usado para seleção exclusiva de valor – quando é apresentada mais de uma
opção, apenas
uma poderá ser selecionada, ao contrário do tipo “checkbox”.
SUBMIT
Associada à tag <button>, dispara o evento que envia/submete o
formulário.
RESET
Associada à tag <button>, dispara o evento que limpa os valores do
formulário.
BUTTON
Uma tag <input> pode ser do tipo “button” – exercendo, assim, a mesma
função da tag
<button>.
Ao longo de vários anos, havia apenas esses tipos disponíveis na HTML. Com isso, algumas
necessidades − fossem de inserção de tipos de dados específicos, fossem de validação de
valores, conforme veremos mais adiante − não podiam ser supridas apenas com a utilização
de tags, sendo necessário combinar códigos Javascript e CSS. Por exemplo: um campo para
seleção de data.
Além disso, novos tipos de dados, com características específicas, ganharam importância
ao
longo dos anos. Podemos citar, como exemplo, o e-mail. Embora seja um campo de texto,
ele
possui um padrão de composição próprio, como o uso de @, entre outras
características.
Atributos
Atributo Função Comentário
Tipos
Tabela 9: Exemplos
de novos atributos e tipos de dados definidos na HTML5
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
COMENTÁRIO
VALIDAÇÃO DE FORMULÁRIOS
Para explicarmos a criação de um formulário HTML, apresentamos tags e atributos que nos
permitem montar um formulário já funcional, pronto para ser preenchido e submetido.
Entretanto, há um outro aspecto relacionado a esses elementos que precisa ser discutido:
A
validação de dados.
A IMPORTÂNCIA DA VALIDADE DOS DADOS
CONCORRE COM A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO
DAS TAGS CORRETAS E QUE PERMITAM A MELHOR
EXPERIÊNCIA POSSÍVEL AOS USUÁRIOS. PODEMOS
DIZER QUE, AO PENSARMOS NA ESTRUTURA DO
FORMULÁRIO, NAS TAGS E ATRIBUTOS, ESTAMOS
PENSANDO EM QUEM VAI PREENCHER O
FORMULÁRIO.
EXEMPLO
Por stoatphoto/Shutterstock
Até há bem pouco tempo, para validar um formulário era necessário fazer uso de
Javascript.
Entretanto, na HTML5 é possível fazê-lo de forma nativa, sem o uso de
linguagens de
programação.
TIPOS DE VALIDAÇÃO
Verifica se o dado inserido em um campo é consistente com o seu tipo e/ou padrão
(pattern).
EXEMPLO
Como exemplo para a primeira validação, podemos citar
novamente o elemento input do tipo
“e-mail”.
Logo, declarar uma tag input com o type “e-mail” faz com
que, naturalmente, seja validado o
seu conteúdo.
Algo semelhante acontece com a utilização do atributo pattern, sendo que, neste caso, é
você
quem define o que um campo precisa conter para ser considerado válido. Por exemplo:
determinar o formato desejado para um campo que receba um número de telefone.
Você pode definir que ele contenha o DDD, com dois caracteres numéricos, seguido por dois
conjuntos de números – um contendo 5 e outro contendo 3 ou 4 caracteres – o que geraria
este código: pattern=“[0 − 9]2 [0-9]{5}-[0-9]{3,4}$”.
Além da validação pelo tipo de dado, há também a validação de campos obrigatórios. Logo,
quando precisamos que determinado campo não fique em branco, usamos o atributo
“required”.
ATENÇÃO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SOBRE A COMPOSIÇÃO E O COMPORTAMENTO DO FORMULÁRIO
HTML É INCORRETO AFIRMAR QUE:
A) É formado por um ou mais elementos que permitem ao usuário interagir com a página,
selecionando opções, inserindo textos etc.
B) O formulário HTML, por ser um elemento de interação, na maioria das vezes envia os dados
nele contidos para um servidor Web, responsável por receber e tratar os dados.
D) Possui atributos que definem o endereço/URL para onde os dados serão enviados e o
método como serão enviados.
A) A HTML5 é tão flexível que permite ao usuário, o visitante de uma página, decidir quando
ele deseja ou não que o formulário que está preenchendo seja validado.
C) A partir da HTML5, para facilitar o trabalho do desenvolvedor, novas tags foram criadas para
que a validação aconteça apenas no lado servidor.
GABARITO
Os formulários são compostos por tags que permitem a entrada e seleção de dados. Tal
funcionalidade concede a este elemento a característica de interatividade, possibilitando que, a
partir de ações do usuário, dados sejam enviados/informações sejam cadastradas ou
comportamentos e conteúdo da própria página sejam modificados – como acontece, por
exemplo, quando filtramos o resultado de uma pesquisa de produtos em um site de e-
commerce. Embora existam diferentes tipos de campos de formulários, permitindo a inserção
padronizada de diferentes tipos de dados, é prática recomendada validar os seus dados antes
de serem enviados/submetidos.
Uma das grandes novidades da HTML5 foi implementar, nativamente, a validação de dados em
um formulário − tarefa que, nas versões anteriores, só era possível no lado cliente, com a
utilização de Javascript.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, foram apresentados os conceitos de linguagens de marcação, mais
especificamente da HTML. Ao longo dos tópicos, além dos conceitos e de sua história,
conhecemos a sua estrutura e os elementos que a compõem, como tags e atributos. Para
melhor fixação de cada conteúdo, utilizamos exercícios práticos.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
FREEMAN, E.; ROBSON, E. Use a Cabeça! Programação em HTML5:
desenvolvendo
aplicativos para web com Javacript. Rio de Janeiro: Alta Books, 2014.
EXPLORE+
Para conhecer as referências das tags HTML, leia: HTML Element Reference −
W3Schools.
CONTEUDISTA
Alexandre de Oliveira Paixão
CURRÍCULO LATTES