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PBCE

Este documento descreve os procedimentos e organização de um Posto de Bloqueio e Controle de Estradas e Vias Urbanas (PBCE/PBCVU). O PBCE/PBCVU é dividido em grupos responsáveis por tarefas como controle de tráfego, segurança, revista de veículos e prisão de suspeitos. O documento também fornece detalhes sobre como abordar cidadãos, vistoriar veículos e lidar com possíveis ocorrências.

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PBCE

Este documento descreve os procedimentos e organização de um Posto de Bloqueio e Controle de Estradas e Vias Urbanas (PBCE/PBCVU). O PBCE/PBCVU é dividido em grupos responsáveis por tarefas como controle de tráfego, segurança, revista de veículos e prisão de suspeitos. O documento também fornece detalhes sobre como abordar cidadãos, vistoriar veículos e lidar com possíveis ocorrências.

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POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE ESTRADAS E VIAS URBANAS

(PBCE/PBCVU)

1. GENERALIDADES
É a operação de GLO que permite a fração nível pelotão, realizar o controle e/ou o bloqueio de vias. Estas
vias podem ser classificadas em dois tipos:
a. Via rural
1) Estradas: não pavimentada.
2) Rodovia: pavimentada.
b. Via urbana: ruas e avenidas situadas em áreas urbanas, caracterizadas principalmente por possuir imóveis
e edificações ao longo de sua extensão.

2. FINALIDADE
A operação visa controlar o movimento de pessoas e/ou de materiais, realizando abordagem de elementos
suspeitos, prisão de marginais e principalmente intensificar a operação presença das forças legais em áreas
de risco. Portanto, pode-se dizer que as principais finalidades são:
- Operação presença;
- Controlar movimento de veículos;
- Bloquear a passagem de material ilícito;
- Realizar a abordagem de pessoas não suspeitas;
- Realizar a abordagem a elementos suspeitos;
- Efetuar a prisão de criminosos.

3. ORGANIZAÇÃO DO PBCE/PBCVU
O Pelotão para o cumprimento de uma missão de PBCE/PBCVU é dividido nos seguintes grupos e equipes
com as seguintes funções:
a. Grupo de comando e Apoio:
- Mantem as comunicações e ligação com escalão superior;
- Controlar as atividades de suprimento;
- Providenciar o material necessário para montagem e funcionamento do PBCE/PBCVU.
- Prever a necessidade de médicos e militares do segmento feminino.
b. Grupo de via: Responsável pelo controle do tráfego dentro da via. São os responsáveis pela montagem
dos obstáculos na via. Este é dividido em equipes:
1) Equipe de controle de tráfego:
- Controla o fluxo de veículos da via;
- Desempenha e o desenvolve o critério de seleção.
2) Equipe de segurança aproximada:
- Realiza a segurança dos elementos da equipe de revista;
- Conduz os presos para a Equipe de Guarda de Presos.
3) Equipe de revista:
- Realiza a abordagem e revista de presos e veículos suspeitos.
c. Grupo de Reação: Este é dividido em equipes:
1) Equipe de Reação:
- É a força de reação ECD de intervir, face a alguma ameaça ao PBCE/PBCVU.
2) Equipe de Guarda de Presos:
- Realizar a guarda de presos.
d. Grupo de Patrulha:
- Realiza o patrulhamento do perímetro do PBCE/PBCVU;
- Realiza a proteção da entrada e saída do PBCE/PBCVU;
OBS: O grupo de patrulha sempre cederá 02 (dois) homens para fechar a via, antes do inicio da montagem
do PBCE/PBCVU. Caso uma das missões do PBCE/PBCVU seja anotar todos os veículos parados no
PBCE/PBCVU, serão sacados dois elementos do grupo de patrulha para executar esta missão.

4. TIPOS DE OCORRÊNCIAS NO PBCE/PBCVU


- Transporte clandestino de armas, munições e explosivos.
- Tráfico de entorpecentes.
- Tentativas de escape ao bloqueio.
- Resistência à prisão.
- Desacatos à autoridade.
- Abordagem a marginais que acabaram de cometer o delito.
- Sequestros relâmpagos.
- Veículos furtados.
- Veículos com problemas na documentação.
- Embriagues e falta de documentação.

5. PRINCIPIOS BÁSICOS
a. Segurança: É estabelecida em locais onde, sob vigilância, haja espaço suficiente para a reunião dos
indivíduos, para o estacionamento de viaturas e para a revista e averiguação de suspeitos.
b. Rapidez: Deve haver uma agilidade tanto na montagem do dispositivo, como na verificação dos veículos
e pessoas abordadas. Muita demora nestes procedimentos acarretam congestionamentos no transito e
desconforto para as pessoas que passam pelo local, resultando num ponto negativo a presença da tropa no
local.
c. Eficiência: Combater ao máximo a probabilidade de atos ilícitos, caso a operação dure algumas horas,
verificar a possibilidade de mudanças de ponto do bloqueio, pois quanto maior a duração, menor a sua
eficácia no local.
d. Mobilidade: O pelotão deve dispor de material leve e de fácil remoção, viaturas próprias, para ter
mobilidade para mudança de posição e variações nos diferentes lugares, no menor espaço de tempo.

6. MATERIAL UTILIZADO NO PBCE/PBCVU


Conforme doutrina desenvolvida pelo CI Op GLO, o material necessário para o cumprimento das missões de
PBCE/PBCVU, é o seguinte:
- Barreira plástica vertical (super-cone);
- Sinalizador eletrônico;
- Placas de redução de velocidade;
- Cone para sinalização viária;
- Bastão de sinalização;
- Colete de sinalização;
- Seta eletrônica;
- Bloqueador anti-fuga para via perfurador de pneu (fura-pneu);
- Luvas refletivas;
- Lanterna portátil;
- Espelho de Inspeção;
- Detector de metal;
- Lombada Portátil.

Observação:
- O armamento é o de dotação da tropa, sendo aconselhável que os militares que irão fazer a revista estejam
com armas curtas e os seguranças estejam com calibre 12 Pol. O Pelotão deverá ter munição não letal;
- O uso da MAG é a critério do Cmt Pel, de acordo com a missão e área de atuação;
- Outros materiais a serem levados para o PBCE/PBCVU: material de anotação, câmeras fotográficas,
geradores de eletricidade, lanternas, holofotes, megafones, apitos e etc.
7. AÇÕES A SEREM REALIZADAS
Antes de se executar um PBCE/PBCVU, o responsável deve realizar as seguintes medidas:
- Realizar o reconhecimento do local, a fim de se verificar a existência de espaço suficiente para
estabelecimento do PBCE/PBCVU, de área estacionamento de viaturas e veículos apreendidos.
- Estabelecer quais os objetivos principais a serem atingidos na operação;
- Programar o dia, o horário e a duração da operação (Evitar congestionamento);
- Prever efetivo para compor os grupos na operação;
- Prever meios de sinalização.

8. MONTAGEM E DESMONTAGEM DO PBCE/PBCVU


A montagem é um momento critico do PBCE/PBCVU, pois deve ser executada da forma mais rápida
possível e sobre supervisão direta do comandante de Pelotão. Para tal devem-se padronizar as condutas para
se aperfeiçoar esta montagem:
a) A viatura deve ser estacionada na margem da via;
b) Todo material deve ser desembarcado e colocado na margem da via, próximo a sua posição final;
c) Neste momento o Cmt de Pel deve deixar a montagem a cargo do Grupo de Reação e do Grupo de Via.
d) Antes de iniciar a montagem, o Cmt Pel deverá destacar dois elementos do Grupo de Patrulha para fechar
a circulação do trânsito. O comando para que estes elementos fechem o trânsito será através de 01(um) silvo
de apito.
e) Depois de constatado que o trânsito está fechado e a via está em segurança, o Cmt Pel dará o próximo
silvo de apito que é a ordem de iniciar a montagem do dispositivo.
f) Depois de montado, deve permanecer na via apenas o Grupo de Via em sua correta posição.
g) Ao verificar a correta montagem e mobilização do PBCE/PBCVU, Cmt de Pel dará o terceiro silvo de
apito, que corresponderá à liberação do trânsito, e o inicio das operações do PBCE/PBCVU.
h) Para a desmontagem ocorrerá o procedimento inverso, no qual se deve ressaltar a importância de fechar o
trânsito pelo próprio Grupo de Via, e depois de verificar a segurança no local iniciar a desmontagem e por
ultimo a liberação do trânsito.
i) É aconselhável que o Pelotão faça um ensaio prévio da montagem e desmontagem na base, antes de se
deslocar para o local da missão.

9. LEGISLAÇÁO PARA PBCE/PBCVU


a) O cidadão que é parado no PBCE/PBCVU está em uma destas três situações:
A – Normalidade: urbanidade.
B – Suspeito: urbanidade + busca pessoal.
C – Criminoso: busca pessoal + prisão em flagrante.
b) Para cada situação desta terá uma abordagem diferente pela tropa. Transição de situação:
- Normalidade, pode passar para suspeito (atitudes).
- Normalidade/suspeito, pode passar para (criminoso).
c) Crimes que normalmente são cometidos:
1) Desacato (art. 299 CPM – Desacatar militar no exercício de sua função de natureza militar ou em razão
dela).
2) Desobediência (art. 301 CPM – Desobedecer a ordem legal de autoridade militar).
3) Resistência (art. 329 CP – Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário
competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxilio).
4) Uso da força – (art. 284 CPP – Não será permitido o emprego da força, salvo a indispensável no caso de
resistência ou tentativa de fuga).

10. ABORDAGEM
a) Elemento na Normalidade:
1) Bom dia senhor(a)
2) Documentação do veiculo e CNH, por favor.
Após a verificação da documentação:
3) O Exercito Brasileiro agradece a cooperação. Esta é uma operação de rotina para melhorar a segurança da
população local.
b) Elemento suspeito / criminoso:
1)Com a mão direita desligue o veiculo mantendo a mão esquerda no volante.
2) Abra a porta do veiculo com a mão esquerda.
3) Saia do veiculo com as duas mãos para cima;
4) Vire-se para o veiculo e coloque as duas mãos no teto.
5) Abra as pernas e com as mãos no teto do veículo afaste-se do veiculo.

11. VISTORIA EM AUTOMÓVEL


a. Sequência das ações:
1. Depois de cumprir os procedimentos de abordagem e busca pessoal, previstos, solicitar ao
condutor/proprietário que acompanhe visualmente a vistoria do veículo.
2. Um dos militares permanecerá com o condutor/proprietário em frente à porta dianteira direita do veículo,
distante aproximadamente 3,0 (três) metros para o acompanhamento da vistoria a ser realizada pelo outro
militar.
3. Determinar que o(s) abordado(s) permaneça(m) com as mãos para trás (região da lombar) durante todo o
processo de vistoria, garantindo a segurança da ação.
4. O militar responsável pela vistoria informará o condutor/proprietário sobre o início do procedimento no
interior do veículo.
5. Inquirir o condutor/proprietário sobre a existência de armas ilegais, drogas e ou objetos ilícitos no interior
do veículo:
5.1. Confirmada a existência de tais objetos, informar de maneira discreta aos demais integrantes da equipe e
adotar as providências previstas na Regra de Engajamento e Caderno de Instrução de GLO.
6. Perguntar ao condutor/proprietário se há objetos de valor, carteiras, celulares, talões de cheques, dentre
outros.
7. Questionar onde se encontra(m) tal(is) objeto(s) e retirá-lo(s), na presença do condutor/proprietário,
colocando-os em local visível no interior do veículo.
8. Iniciar a vistoria interna do veículo seguindo a ordem sequencial dos 6 quadrantes.
9. A vistoria no quadrante seguinte deverá ocorrer somente após a checagem de todos os itens existentes no
local, conforme descrito abaixo:
9.1. portas (quadrantes 1, 2, 3 e 4, conforme número de portas existentes):
9.1.1. abrir a porta ao máximo e verificar se os cantos apresentam pintura encoberta ou retocada;
9.1.2. com os vidros fechados, chacoalhar levemente cada porta, a fim de verificar, pelo barulho, se existe
algum objeto solto em seu interior;
9.1.3. visualmente, verificar a numeração de chassi gravada nos vidros, bem como a etiqueta de coluna de
porta, se houver;
9.1.4. as portas deverão ser fechadas após cada checagem, a fim de se evitar acidentes, com exceção àquelas
voltadas para o condutor/proprietário, as quais deverão permanecer abertas, permitindo que acompanhe
visualmente toda a vistoria.
9.2. teto (quadrantes 1, 2, 3 e 4):
9.2.1. verificar objeto(s) escondido(s) ou guardado(s) entre o forro e a lataria, bem como nos compartimentos
desta área.
9.3. painel: (quadrantes 1 e 4):
9.3.1. difusor de ar, porta fusível e cinzeiros: utilizar lanterna para verificar se há objeto(s) escondido(s) em
seu interior;
9.3.2. console de rádio e console central: verificar se estão soltos ou com indícios de que já tenham sido
removidos;
9.3.3. porta luvas e compartimentos de objetos: retirar e examinar os objetos existentes; verificar possíveis
adulterações no interior que possam servir como esconderijo; após a verificação, devolver os objetos em seu
local de origem;
9.3.4. volante: verificar a eventual presença de objeto(s) escondido(s) em toda a peça, tomando o devido
cuidado de não comprometer o funcionamento do sistema air bag;
9.3.5. air bag: verificar se há sinais de violação;
9.3.6. coifa da alavanca de cambio e do freio de estacionamento (freio de mão): se possível, removê-los e
verificar a existência de objetos escondidos;
9.3.7. traseira do painel: verificar a presença de objetos escondidos em locais como o recipiente do filtro do
ar condicionado.
9.4. assoalho (quadrantes 1, 2, 3 e 4):
9.4.1. tapetes: verificar a presença de objetos sobre os mesmos ou eventualmente escondidos debaixo deles;
9.4.2. compartimentos de objetos e extintores: retirar e examinar os objetos existentes; verificar possíveis
adulterações no interior que possam servir como esconderijo; após a verificação, devolver os objetos em seu
local de origem;
9.4.3. carpete: mediante pressão com as mãos, verificar saliências que sugerem a presença de objetos
escondidos.
9.5. bancos (quadrantes 1, 2, 3 e 4):
9.5.1. mediante pressão com as mãos, vistoriar todos os assentos e encostos, inclusive os de cabeça;
9.5.2. vistoriar porta-objeto (bolsa canguru) existentes atrás dos bancos.
9.6. caixas e colunas (quadrantes 1, 2, 3 e 4):
9.6.1. se possível, verificar a existência de objetos entre a lataria e os acabamentos;
9.6.2. utilizar lanterna para verificar os espaços e aberturas existentes;
9.6.3. puxar os cintos de segurança até o final, na busca de eventuais invólucros escondidos.
9.7. Ao término da vistoria no quadrante de número 4 (quatro), ou seja, do motorista, o militar vistoriador
deverá retirar a chave e destravar o capô.
9.8. porta-malas (quadrante 5):
9.8.1. na existência de dispositivo automático para a abertura, o militar deverá efetuar o destravamento e, em
ato contínuo, posicionar-se ao lado do veículo, com o armamento na posição de pronto 2 e abrir
vagarosamente o porta-malas;
9.8.2. nos casos em que a abertura do porta-malas for manual, o militar poderá solicitar ao
condutor/proprietário que efetue o destravamento e retorne ao seu local de origem. O militar vistoriador se
posicionará ao lado do veículo, com o armamento na posição de pronto 2 e abrirá vagarosamente o porta-
malas.
9.8.3. no interior, verificar:
9.8.3.1. compartimento do estepe;
9.8.3.2. sob o tapete;
9.8.3.3. os espaços, aberturas e forros laterais;
9.8.3.4. bolsa de ferramentas (equipamentos obrigatórios);
9.8.3.5. caixas de som, quando houver.
9.9. capô e compartimento do motor (quadrante 6):
9.9.1. utilizar lanterna para verificar os espaços e aberturas existentes (filtro de ar, caixa de ar, atrás da
bateria, caixa de fusível, capô, dentre outros);
9.9.2. verificar marcas de soldas atípicas e retoques na lataria e pintura;
9.9.3. se possível, verificar a numeração do motor;
9.9.4. verificar numeração de chassi, se apresenta sinais de adulteração, bem como se esta confere com a
numeração dos vidros e da etiqueta autodestrutiva (coluna de porta, torre da suspensão dianteira, embaixo do
banco dos passageiros, dentre outros).
10. Prosseguir na vistoria externa, obedecendo ao sentido horário:
10.1. após o fechamento do capô, e de posse do Certificado de Licenciamento Anual (CLA), verificar se a
placa dianteira apresenta sinais de adulteração;
10.2. observar indícios de crime, como: marcas de sangue, perfurações na lataria por disparos de arma de
fogo, avarias recentes que indiquem provável acidente de trânsito, dentre outros;
10.3. vistoriar locais como: espaço entre pneu e para- lama, tampa do combustível, para-choque, embaixo do
veículo, dentre outros;
10.4. verificar se a placa traseira apresenta sinais de adulteração e conferir o lacre;
10.5. encerrada a vistoria no veículo, verificar a área mediata da abordagem, na busca de objetos ilícitos que
possam ter sido dispensados.
10.6. não permitir que transeuntes passem entre os veículos e as pessoas que estão sendo abordadas.

12. DOCUMENTAÇÃO:
11.1. verificar visualmente a existência de irregularidades ou sinais de adulteração, como: erro de português,
numeração desalinhada, rasuras, dentre outras;
11.2. verificar, quando possível, a numeração do chassi e motor e confrontá-las com o Certificado de
Licenciamento Anual (CRLV);
11.3. verificar a validade da documentação da CNH do condutor;
11.4. consultar, através dos meios de comunicações na Base ou CCop, as informações necessárias para
conferência com a documentação em mãos.
12. Confirmar se há providências previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e adotar as medidas
cabíveis.
13. Anotar os dados da(s) pessoa(s) submetida(s) à abordagem em relatório.
14. Não havendo irregularidades, entregar a chave e toda documentação ao condutor/proprietário e solicitar
que este confira todos os seus pertences.
15. Informar que a abordagem tem fundamentação legal.
16. Agradecer pela colaboração.

13. VISTORIA EM MOTOCICLETA


a. Sequência das ações:
1. Depois de cumprir os procedimentos de abordagem e busca pessoal, previstos com motocicleta, solicitar
ao condutor/proprietário que acompanhe visualmente a vistoria da motocicleta.
2. Um dos militares permanecerá com o condutor/proprietário ao lado direito da motocicleta, distante
aproximadamente 3,0m (três metros) para o acompanhamento da vistoria a ser realizada pelo outro policial.
3. Determinar que o(s) abordado(s) permaneça(m) com as mãos para trás (região da lombar) durante todo o
processo de vistoria, garantindo a segurança da ação.
4. O militar responsável pela vistoria informará o condutor/proprietário sobre o início do procedimento.
5. Inquirir o condutor/proprietário sobre a existência de armas ilegais, drogas e ou objetos ilícitos deixado(s)
na motocicleta:
5.1. confirmada a existência de tais objetos, informar de maneira discreta aos demais integrantes da equipe e
adotar as providências previstas no POP de Abordagem de Infrator da lei;
6. O militar responsável pela vistoria deverá:
6.1. retirar a chave do contato;
6.2. verificar sinais aparentes de dano na ignição (miolo) e chave;
6.3. confirmar se a chave é original;
6.4. entregar a chave ao encarregado da equipe;
6.5. observar se a motocicleta apresenta indícios de crime, como: marcas de sangue, perfurações na lataria
por disparos de arma de fogo, avarias recentes que indiquem provável acidente de trânsito, dentre outros;
6.6. verificar se o painel apresenta espaços que possam ocultar objetos ilícitos. Observar ainda detalhes de
fixação e sinais de adulteração;
6.7. verificar se o tanque apresenta sinais de adulteração ou compartimentos falsos encobertos por adesivos
ou capas. Observar ainda sua correta fixação;
6.8. no banco:
6.8.1. pressionar, com as mãos, a região da espuma, na busca de objetos ilícitos;
6.8.2. verificar adesivos e capas removíveis;
6.8.3. caso o banco seja removível, retirá-lo para verificar a parte debaixo.
6.8.4. verificar a existência de numeração do chassi nesta região. Observar se apresenta sinais de adulteração;
6.9. lateral direita:
6.9.1. verificar se há sinais de adulteração na carenagem, como a fixação por velcro ou material similar que
facilite a acomodação ou acesso a objetos ilícitos, inclusive armas;
6.9.2. na impossibilidade de remoção da carenagem, utilizar lanterna para vistoriar os espaços existentes que
possam acomodar objetos ilícitos;
6.9.3. sendo possível a remoção da carenagem, verificar locais como: compartimento do filtro de ar, caixa de
ferramenta, bateria, caixa de fusível, bem como outros espaços;
6.10. traseira:
6.10.1. se houver baú ou similares, verificar seu interior;
6.10.2. verificar a fixação da carenagem traseira, os espaços entre: o para-lama e quadro embaixo do baú;
entre a placa e suporte, e demais vãos que possam acondicionar objetos ilícitos
6.10.3. observar a fixação da placa, bem como lacre e sinais de adulteração;
6.11. lateral esquerda:
6.11.1. seguir a sequência de ações previstas no subitem 6.9, para a vistoria na lateral direita;
6.12. quadro:
6.12.1. verificar se apresenta sinais de adulteração, como marcas de solda, pintura irregular, entre outras;
6.12.2. observar o alinhamento, o grafismo dos caracteres e possíveis sinais de adulteração do chassi;
6.12.3. verificar a numeração do chassi nesta região. Observar se confere com a etiqueta debaixo do banco,
se houver;
6.12.4. motor: verificar numeração suprimida, alinhamento e grafismo dos caracteres, além de sinais de
adulteração;
6.13. documentação:
6.13.1. verificar visualmente a existência de irregularidades ou sinais de adulteração, tais como: erro de
português, numeração desalinhada, rasuras, entre outras;
6.13.2. verificar a numeração do chassi e motor e confrontá-las com o Certificado de Licenciamento Anual
(CLA);
6.13.3. verificar a validade da documentação (licenciamentos e exames);
6.13.4. consultar a Base ou CCop às informações necessárias para conferência da documentação em mãos;
7. Confirmar se há providências previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e adotar as medidas
cabíveis.
8. Anotar os dados da(s) pessoa(s) submetida(s) à abordagem em relatório.
9. Entregar a chave e toda documentação ao condutor/proprietário e solicitar que este confira todos os seus
pertences.
10. Não havendo irregularidades, informar que:
10.1. a abordagem é utilizada para certificar-se de que pessoas não estão de posse de materiais ilícito;

14. VARIAÇÕES DAS CONFIGURAÇÕES DO PBCE/PBCVU


As variações das configurações na montagem dos obstáculos no PBCE/PBCVU vão depender do Material
disponível (tipo e quantidade) e Efetivo disponível; Tipo de via e Missão.

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