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TC 07 DireitoConsumidor 2021 02

O documento discute os direitos de um consumidor que comprou um aparelho de televisão com defeito na tecla de volume do controle remoto. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o comerciante deve consertar o produto no prazo máximo de 30 dias ou oferecer alternativas como substituição do produto ou restituição do dinheiro.

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Leila Souza
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TC 07 DireitoConsumidor 2021 02

O documento discute os direitos de um consumidor que comprou um aparelho de televisão com defeito na tecla de volume do controle remoto. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o comerciante deve consertar o produto no prazo máximo de 30 dias ou oferecer alternativas como substituição do produto ou restituição do dinheiro.

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Disc.: DIR.CONSUMIDOR 2021.

2 (G) / EX

1. Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor


verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em
contato com a loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que
esse consumidor pode exigir com base expressamente na lei, nesse momento, do
comerciante?

NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA

O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.

Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.

O dinheiro de volta.

A imediata substituição do produto por outro novo.

Explicação:

Um produto que não atenda às expectativas do consumidor, ou que se apresente inadequado ao fim a
que se destina, apresenta um vÍcio, que no caso concreto é de qualidade, conforme artigo 18 do CDC.
Neste caso, cabe ao fornecedor tentar sanar o problema no prazo de 30 dias, conforme paragrafo
primeiro, do artigo 18 do CDC.

2. No Código de Defesa do Consumidor, consideram-se:

indistintamente os prazos prescricionais ou decadenciais, porque ambos se sujeitam à


interrupção e à suspensão.
prescricional o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato
do produto e decadencial o prazo para reclamar pelo vício do produto
prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente dos produtos e decadencial o prazo
para reclamar por vício oculto dos produtos.
decadencial o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato do
serviço e prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente ou oculto de produto ou de
serviço.
decadenciais os prazos de exercício de pretensão condenatória e prescricionais os das ações
constitutivas.

3. Joana adquiriu um aparelho de telefone em loja de eletrodomésticos e, juntamente


com o manual de instruções, foi lhe entregue o termo de garantia do produto, que
assegurava ao consumidor um ano de garantia, a contar da efetiva entrega do
produto. Cerca de um ano e um mês após a data da compra, o aparelho de telefone
apresentou comprovadamente um defeito de fabricação.Indaga-se: Em face
dessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca dos direitos do
consumidor.
O prazo para Joana reclamar dos vícios do produto é de apenas noventa dias, a partir da
entrega efetiva do produto, independentemente de prazo de garantia.
Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o
final da garantia contratual conferida pelo fornecedor.

N.D.A.

A lei garante a Joana a possibilidade de reclamar de eventuais defeitos de fabricação a


qualquer tempo, desde que devidamente comprovados.
Após o prazo de um ano de garantia conferida pelo fornecedor, Joana não poderá alegar a
existência de qualquer defeito de fabricação.

Explicação:

Item C- Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o final
da garantia contratual conferida pelo fornecedor.

Explicação: A garantia legal é estabelecida pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor) e independe de
previsão em contrato. A lei garante e ponto. Assim, você tem 30 dias para reclamar de problemas com o
produto se ele não for durável (um alimento, por exemplo), ou 90 dias se for durável (uma máquina de
lavar, por exemplo). O prazo começa a contar a partir do recebimento do produto.

4. Elisabeth e Marcos, desejando passar a lua-de-mel em Paris, adquiriram junto à


Operadora de Viagens e Turismo ¿X¿ um pacote de viagem, composto de
passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro saúde e
acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora ¿Y¿. Após chegar à
cidade, Elisabeth sofreu os efeitos de uma gastrite severa e Marcos entrou em
contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo
informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal
procurou um hospital, que manteve Elisabeth internada por 24 horas, e retornou
ao Brasil no terceiro dia de estada em Paris, tudo às suas expensas. I - O casal
poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do
serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária
aplicável ao caso. Porque II - Todas as empresas integrantes da cadeia de
fornecedores de serviços respondem solidariamente pelos danos causados aos
consumidores por defeitos na prestação dos serviços contratados. Considerando o
caso relatado no texto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre
elas:

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

As asserções I e II são proposições falsas.

A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa

Explicação:
5. Acerca da responsabilidade no Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção
correta.

No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o


fornecedor imediato, mesmo se identificado claramente o produtor.
É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a
obrigação de indenizar.
A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e
serviços o exime de responsabilidade.
Caso o vício do produto ou do serviço não seja sanado no prazo legal, pode o consumidor exigir
o abatimento proporcional do preço.

6. 1. (MPE/SP 2010 - VUNESP - ANALISTA DE


PROMOTORIA I) Consideram-se produtos
essenciais os indispensáveis para satisfazer
as necessidades imediatas do consumidor.
Logo, na hipótese de falta de qualidade ou
quantidade, não sendo o vício sanado pelo
fornecedor,

abre-se, para o consumidor, o direito de, alternativamente,


solicitar, dentro do prazo de 7 (sete) dias, a substituição do
produto durável ou não durável por outro de mesma espécie,
em perfeitas condições de uso, ou a restituição imediata da
quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou,
ainda, o abatimento proporcional do preço.
é direito do consumidor exigir a substituição do produto por
outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou,
a seu critério exclusivo, a restituição imediata da quantia
paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda,
o abatimento proporcional do preço.
é direito do consumidor exigir apenas a substituição do
produto durável por outro de mesma espécie, em perfeitas
condições de uso, ou, sendo não durável, a restituição
imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas
e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
é direito do consumidor exigir a substituição do produto
durável ou não durável, dentro do prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, por outro de mesma espécie, em perfeitas
condições de uso, ou, a seu critério exclusivo, a restituição
imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas
e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
o consumidor tem apenas o direito de exigir a substituição
do produto por outro de mesma espécie, em perfeitas
condições de uso.

Explicação:

A. é direito do consumidor exigir a substituição do produto por


outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso, ou,
a seu critério exclusivo, a restituição imediata da quantia
paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou, ainda,
o abatimento proporcional do preço. Artigo 18 -
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados
ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes
da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou
mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o
consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir,
alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de


eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo


anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de
adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação
expressa do consumidor.

§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que,
em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade
ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.

§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo
possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo
diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo
do disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo.

§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o


fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

§ 6º São impróprios ao uso e consumo:

I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;

II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos,


fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas
regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;

III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.
7. Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da
compra?

Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a
menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do
contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.

NENHMA DAS RESPOSTAS ACIMA

Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30
dias depois que recebe o produto.
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela
internet.

Explicação:

Art. 49 CDC O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura
ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de
produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

8. Sobre o "produto", de acordo com o C.D.C, podemos considerar como verdadeiro,


EXCETO:

São impróprios ao uso e consumo os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos.

O produto é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no
mercado.

Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera

No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o


fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

Explicação:

O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no
mercado. art. 12 § 2º

Os artigos 18 e 19 da referida lei consideram inadmissíveis os vícios que tornam o produto impróprio ou
inadequado ao consumo a que se destina ou lhe diminuem o valor, assim como aqueles decorrentes da
disparidade com as indicações constantes de recipiente, embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária,
respeitadas as variações decorrentes de sua natureza. Vício é todo defeito (oculto ou aparente) que frustra
as expectativas geradas no consumidor pelo fornecedor ou pelo senso comum.

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