Folder HIV Janeiro
Folder HIV Janeiro
Preservativo é considerado o método de barreira mais eficaz para a prevenção do HIV e pode ser
entendido como uma forma de gerenciar os riscos em uma relação sexual. Além disso, não
podemos esquecer que previne de diversas doenças sexualmente transmissíveis. Não existem
ensaios clínicos controlados comprovando a eficácia dos preservativos masculinos ou femininos,
o que impede que falemos em 100% de segurança. Porém, segundo análise de estudos
observacionais1 , acredita-se que, se usados de modo continuado, o preservativo masculino pode
reduzir a infecção do HIV em 80% podendo chegar até 95%. A camisinha protege e possibilita
escolhas e a prática dos desejos sexuais de cada um, independente de orientação sexual.
PREVENÇÃO COMBINADA
Novas estratégias de prevenção surgem como ferramentas complementares no enfrentamento da
epidemia de HIV ampliando a gama de opções que os indivíduos terão para se prevenir contra o vírus e
oferecendo mais alternativas – cientificamente eficazes – em relação à única opção disponível até
pouco tempo atrás: o preservativo.
Entre as novas estratégias para a prevenção da transmissão do HIV destacam-se o uso do Tratamento Protocolos para o Tratamento do HIV no Brasil
como prevenção (TASP, em inglês, ou TcP, em português), a Profilaxia Pós-exposição (PEP) e a
Profilaxia Pré-exposição (PrEP). Desde 2013, o Ministério da Saúde, através do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais
(DDAHV), têm disponibilizado os medicamentos antirretrovirais de forma gratuita a todas as pessoas
vivendo com HIV/AIDS – independente do nível do CD4. O Protocolo Clínico e Diretrizes
TRATAMENTO COMO PREVENÇÃO Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos, implementado em dezembro de 2013
O uso de medicamentos antirretrovirais faz com que as pessoas vivendo com HIV/AIDS alcancem a durante as celebrações do Dia Mundial de Luta contra a AIDS, também é um marco do início da política
brasileira de “Testar e Tratar” e do uso do Tratamento como prevenção pelo país. Já o mais
chamada “carga viral indetectável”. As evidências científicas também mostram que pessoas vivendo recente Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Antirretroviral Pós-Exposição
com HIV/AIDS que possuem carga viral indetectável, além de ganharem uma melhora significativa na de Risco à Infecção pelo HIV atualizou as recomendações brasileiras para o uso de medicamentos
antirretrovirais para a Profilaxia Pós-exposição (PEP).
qualidade de vida têm uma chance muito menor de transmitir o vírus à outra pessoa. Outro estudo
recente bastante respeitado e que complementa estas evidências é o PARTNER. Ele só será concluído
em 2017, mas os dados divulgados ano passado mostraram que nenhum paciente com carga viral
indetectável – gay ou heterossexual – transmitiu o HIV ao parceiro sorodiscordante nos primeiros dois
anos do estudo.