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01 - Critérios de Dimensionamento

O documento discute critérios de dimensionamento de estruturas metálicas, introduzindo conceitos de segurança como tensão característica, coeficiente externo e método dos estados limites. Os estados limites são classificados em últimos, relacionados à ruína estrutural, e de serviço, relacionados à interrupção do uso normal da estrutura. O método dos estados limites representa uma tentativa de disciplinar a análise de estruturas considerando aspectos probabilísticos, éticos e econômicos.
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01 - Critérios de Dimensionamento

O documento discute critérios de dimensionamento de estruturas metálicas, introduzindo conceitos de segurança como tensão característica, coeficiente externo e método dos estados limites. Os estados limites são classificados em últimos, relacionados à ruína estrutural, e de serviço, relacionados à interrupção do uso normal da estrutura. O método dos estados limites representa uma tentativa de disciplinar a análise de estruturas considerando aspectos probabilísticos, éticos e econômicos.
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UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá

ECI023 – ESTRUTURAS METÁLICAS

2 – CRITÉRIOS DE
DIMENSIONAMENTO

Prof. Valquíria Claret dos Santos 2º. Semestre de 2021


2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas

 Dimensionar uma estrutura: escolha correta do sistema estrutural


a ser empregado e dos perfis que irão compor este sistema, assegurando o
correto desempenho estrutural e a escolha do sistema mais
econômico para aquela situação.

 A economia está ligada ao menor consumo de material e de mão-de-


obra -> que dependem das condições de fabricação, transporte e de
montagem de cada obra.

 O desempenho está ligado à capacidade da estrutura em resistir a


todas as ações que vierem a solicitá-la durante a sua vida útil, sem
apresentar deformações excessivas, escoamento dos seus elementos,
perda de estabilidade, enfim, sem que ocorra ruína ou colapso.

 As primeiras estruturas foram construídas baseadas na experiência


dos seus construtores, adquirida em obras semelhantes. Era a maneira
empírica de construir.
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas

 Com o desenvolvimento das construções, surgiu a necessidade


de construir vãos maiores e estes construtores precisaram determinar até
que ponto era possível aumentar estes vãos, mantendo as estruturas
seguras. Surgia o conceito quantitativo de segurança.

 O primeiro critério adotado foi o de que em nenhum ponto da


estrutura deveria ocorrer tensão maior que um determinado valor da
máxima tensão que o material suportaria. Surgia o método da
tensão característica, ou da máxima tensão normal. Para os
elementos tracionados, a imposição de uma tensão característica de cada
material, que não fosse ultrapassada pelas tensões atuantes, revelou-se
um critério coerente e seguro.

 Para os elementos comprimidos ou fletidos tal critério não se


revelou suficiente, precisando determinar não mais uma tensão do
material, mas sim a carga que poderia levar a estrutura ao colapso.
Surgiam então os métodos da tensão característica e o do coeficiente
externo.
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas

 Estes dois métodos foram reunidos em um, genericamente


denominado de “Tensões Admissíveis”, e que durante muito tempo
embasou o dimensionamento das estruturas e as normas técnicas, para
todos os materiais estruturais. Este método admite o comportamento
estrutural e as características mecânicas e geométricas de uma estrutura
como grandezas determinísticas.

 Visando o aperfeiçoamento do método, foram introduzidos os


conceitos de probabilidade que permitem abordar a segurança em
estruturas de forma qualitativa, não apenas quantitativa, o que resultou
no desenvolvimento dos critérios semi-probabilísticos, que culminaram na
formulação do “Método dos Estados Limites”, que substituiu o das
tensões admissíveis nas aplicações estruturais.

ABNT/NBR:8800/08
Método dos Estados Limites
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas

 A introdução dos conceitos de probabilidade na segurança das


estruturas, foi causada pela certeza de que os parâmetros mecânicos
e geométricos de uma estrutura possuem comportamento
aleatório, pois ao serem feitos ensaios para a determinação da tensão de
escoamento de um material, encontra-se uma variável aleatória contínua, à
qual se deve associar uma lei de distribuição de densidade de
probabilidade.
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas

 Ao aplicar o tratamento probabilístico na introdução de


segurança em estruturas, ficou marcante a certeza de que existe a
possibilidade do fracasso, da não existência de segurança, ou seja, pode
ocorrer o colapso ou a ruína da estrutura, e este conceito pode
parecer chocante e com implicações conceituais, éticas e econômicas.

 A teoria das estruturas passa a falsa impressão de que é possível


construir com segurança absoluta, especialmente se houver um controle
operacional das ações que venham a agir sobre a estrutura. Porém, a
conceituação probabilística, que decorre da própria natureza do
fenômeno e não de uma decisão humana, permite apenas projetar e
construir estruturas que apresentem probabilidades de ruína baixas,
comparáveis à probabilidades de riscos inevitáveis ligados a outras
atividades humanas.
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas

 Exemplos:

 0,7 % é a probabilidade de uma pessoa ser morta em acidentes de


estradas;

 0,2 % é a probabilidade de sofrer um acidente uma pessoa que voa 10


horas/ano ou de uma pessoa que faz 300 viagens de trem no mesmo
período;

 10^-5 é a probabilidade de qualquer pessoa, em perfeitas condições


físicas e mentais, morrer antes de terminar o dia.

Considerações desse tipo acabam por levar à conclusão de que são


normalmente admissíveis para as estruturas probabilidades de
ruína entre 10^-3 e 10^-6.
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas

 No aspecto ético, cabe definir as probabilidades de ruína


aceitáveis em cada situação, levando em conta não só os riscos humanos
e materiais envolvidos, mas também o fato consumado de que o risco é
inevitável. Por outro lado, cabe à sociedade entender e a julgar, levando
em conta a inevitabilidade desse risco e não a pressupor que exista
segurança absoluta.

 No aspecto econômico, cabe tomar a decisão perante a incerteza,


fixando a probabilidade de ruína para projetar e construir uma
determinada estrutura, levando em conta os custos da construção e o
montante dos danos decorrentes de uma eventual ruína da mesma.

 Todas estas preocupações estão embutidas nas determinações e


nos critérios contidos no Método dos Estados Limites, que representa
uma tentativa de disciplinar todos os aspectos da análise de estruturas,
incluindo a especificação de ações e a análise de segurança .
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas

 O conceito de introdução de segurança no dimensionamento por


meio dos Estados Limites foi desenvolvido na Rússia no período de
1947 a 1949, e introduzido na engenharia civil em 1958.

 De acordo com a conceituação deste método, a segurança de


uma estrutura é entendida como a capacidade que ela apresenta de
suportar as diversas ações que vierem a solicitá-la durante a sua vida útil,
sem atingir qualquer limite, a partir dos quais a estrutura apresenta
desempenho inadequado às finalidades de construção.

 Estes limites são classificados em:

Estados Limites Últimos - ELU


Estados Limites de Serviço - ELS
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas
 Estados Limites Últimos

 Os Estados Limites Últimos são aqueles que, pela simples


ocorrência, correspondem ao esgotamento da capacidade portante da
estrutura, ou seja, determinam a paralisação, no todo ou em parte, do
uso da construção, e estão relacionados à ruína ou ao colapso da
estrutura, devendo ter uma probabilidade muito pequena de
ocorrência, pois a consequência pode ser a perda de vidas ou de
propriedades.

 Um Estado Limite Último também ocorre devido à sensibilidade da


estrutura aos efeitos da repetição das ações, do fogo, de uma
explosão, etc. Essas causas devem ser consideradas por ocasião da
concepção da estrutura. A verificação desses estados limites é
obrigatória, mesmo que não explicitamente listados em normas.
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas
 Estados Limites Últimos

 Podem ser originados por um ou vários dos seguintes fenômenos:

 Perda de equilíbrio, de uma parte ou do conjunto da estrutura. Por


exemplo, tombamento, arrancamento de suas fundações, deslizamento,
etc.;

 Colapso da estrutura, ou seja, transformação da estrutura original


em uma estrutura parcial ou totalmente hipostática, por plastificação;

 Perda da estabilidade de uma parte ou do conjunto da estrutura,


por deformação;

 Deformações elásticas ou plásticas, deformação lenta e fissuração


que provoquem uma mudança de geometria que exija uma substituição da
estrutura;
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas
 Estados Limites Últimos

 Perda de capacidade de sustentação por parte de seus elementos,


ruptura de seções, por ter sido ultrapassada a resistência do material, sua
resistência à flambagem, à fadiga, etc;

 Propagação de um colapso que se inicia em um ponto ou região da


estrutura, para uma situação de colapso total (colapso progressivo ou falta
de integridade estrutural);

 Grandes deformações, transformação em mecanismo, instabilidade


global;

 Instabilidade dinâmica.
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas
 Estados Limites de Serviço

 Os Estados Limites de Serviço estão relacionados à interrupção


do uso normal da estrutura, aos danos e à deterioração da mesma.
Para esses estados limites, uma maior probabilidade de ocorrência poderá
ser tolerada, pelo fato de não representarem situações tão perigosas
quanto os estados limites últimos.

 Portanto, os Estados Limites de Serviço correspondem às


exigências funcionais e de durabilidade da estrutura, e que por sua
ocorrência, repetição ou duração, causam efeitos estruturais que não
respeitam as condições especificadas para o uso normal da construção, ou
que são indícios de comprometimento da durabilidade da estrutura.
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas
 Estados Limites de Serviço
 Podem ser originados, em geral, por um ou vários dos seguintes
fenômenos:

 Deformações excessivas para utilização normal da estrutura, por


exemplo: flechas ou rotações que afetam a aparência da estrutura ou o uso
funcional ou a drenagem de um edifício, ou que possam causar danos a
componentes não estruturais e aos seus elementos de ligação;

 Deslocamentos excessivos sem perda do equilíbrio;

 Danos locais excessivos, fissuração, rachaduras, corrosão,


escoamento ou deslizamento que afetam a aparência, a utilização ou a
durabilidade da estrutura;

 Vibrações excessivas, que venham a afetar o conforto dos ocupantes


de uma edificação ou a operação de equipamentos;
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas

 Na aplicação do Método dos Estados Limites devem ser


considerados os seguintes aspectos:

I) A identificação de todos os modos de colapso ou maneiras pelas


quais a estrutura poderia deixar de preencher os requisitos para os
quais foi projetada;

II) Determinação de níveis aceitáveis de segurança contra a ocorrência


de cada Estado Limite;

III) A consideração (pelo projetista da estrutura), dos Estados Limites


significativos.
2. Critérios de dimensionamento
2.1 – Conceitos sobre segurança em estruturas

 No projeto dos edifícios comuns, os aspectos (I) e (II) são


cobertos pelas normas como, por exemplo, aquelas específicas para o
dimensionamento de Estruturas de Aço, Concreto e Madeira, em que são
indicados os Estados Limites que devem ser considerados. Para as
estruturas normais, o projetista é responsável pelo item (III),
geralmente começando pelo Estado Limite mais crítico.

 Para assegurar, com um nível razoável de probabilidade que a


estrutura não atingirá um Estado Limite durante a fase de construção
e nem durante o período previsto para a sua utilização, determinam-se
as ações e suas combinações, cujos efeitos possam conduzir a
estrutura a um Estado Limite e procura-se garantir que esses efeitos não
sejam superiores à capacidade de resistência da estrutura.

Ações -> Combinações de Ações


2. Critérios de dimensionamento
2.2 – Ações e combinações
2.2.1 - Condições de segurança

2.2.2 - Ações

 Ações permanentes diretas: são constituídas pelo peso próprio da


estrutura e pelos pesos dos elementos construtivos fixos, instalações
permanentes, os empuxos permanentes, causados por terra e de outros
materiais granulosos quando admitidos não removíveis.

 Ações permanentes indiretas: são constituídas pelas deformações


impostas por retração e fluência do concreto, deslocamentos de apoio e
imperfeições geométricas.
2. Critérios de dimensionamento
2.2.2 - Ações

 Ações variáveis: são as que ocorrem com valores que apresentam


variações significativas durante a vida útil da construção, como sobrecargas
em pisos e coberturas, equipamentos, divisórias, móveis, ação do vento e
variação de temperatura.

 Ações excepcionais: são as que têm duração extremamente curta e


probabilidade muito baixa de ocorrência durante a vida da construção,
como explosões, choques de veículos, incêndios, enchentes e sismos
excepcionais.

 Usuais:

Ações Permanentes Diretas


Ações Variáveis
2. Critérios de dimensionamento
2.2.2 - Ações

 Coeficientes de ponderação das ações nos ELU: as ações devem


ser majoradas pelo coeficiente de ponderação , dado por:

Coeficiente de Coeficiente de
Ponderação das Ações Ponderação das Ações
Permanentes Variáveis
2. Critérios de dimensionamento
2.2.2 - Ações

 Coeficientes de ponderação das ações nos ELU: as ações devem


ser majoradas pelo coeficiente de ponderação , dado por:

 Coeficientes de ponderação das ações nos ELS: em geral este


coeficiente é considerado igual a 1,00.
2. Critérios de dimensionamento
2.2.2 - Ações
Tabela 1 – Coeficientes de Ponderação das Ações

observar notas!

Coeficiente de Ponderação das Ações


2. Critérios de dimensionamento
2.2.2 - Ações
Tabela 2 - Fatores de Combinação e Redução para as Ações Variáveis

observar notas!

Fatores de Combinação (ELU)

Fatores de Redução (ELS)


2. Critérios de dimensionamento
2.2.3 – Combinações
2.2.3.1 – Combinações Últimas (ELU)
 Combinação Última Normal
Lembrete:

Coeficiente de Ponderação das Ações

Fatores de Combinação (ELU)


2. Critérios de dimensionamento
2.2.3 – Combinações
2.2.3.1 – Combinações Últimas (ELU)
 Combinação Última Especial ou de Construção

Importante:
2. Critérios de dimensionamento
2.2.3 – Combinações
2.2.3.1 – Combinações Últimas (ELU)
 Combinação Última de Construção
Lembrete:

Coeficiente de Ponderação das Ações

Fatores de Combinação (ELU)


2. Critérios de dimensionamento
2.2.3 – Combinações
2.2.3.1 – Combinações Últimas (ELU)
 Combinação Última Excepcional
Lembrete:

Coeficiente de Ponderação das Ações

Fatores de Combinação (ELU)


2. Critérios de dimensionamento
2.2.3 – Combinações
2.2.3.2 – Combinações de serviço (ELS)
 Combinações Quase Permanentes de Serviço
Lembrete:

Coeficiente de Ponderação das Ações

Fator de Redução (ELS)


2. Critérios de dimensionamento
2.2.3 – Combinações
2.2.3.2 – Combinações de serviço (ELS)
 Combinações Frequentes de Serviço
Lembrete:

Coeficiente de Ponderação das Ações

Fatores de Redução (ELU)


2. Critérios de dimensionamento
2.2.3 – Combinações
2.2.3.2 – Combinações de serviço (ELS)
 Combinações Raras de Serviço
Lembrete:

Coeficiente de Ponderação das Ações

Fator de Redução (ELU)


2. Critérios de dimensionamento
2.2.3 – Combinações
 Resumo: na maioria dos casos iremos utilizar:

 Combinações Últimas Normal e de Construção

 Combinações Raras de Serviço !!!


2. Critérios de dimensionamento
2.3 – Resistências

 A resistência do material é representada pelos valor característico

 A resistência de cálculo do material é definida como


2. Critérios de dimensionamento
2.3 – Resistências
 Coeficientes de ponderação das resistências no Estado Limite
Último (ELU):

Tabela 3 – Valores dos Coeficientes de Ponderação das Resistências

 Coeficientes de ponderação das resistências no Estado Limite de


Serviço (ELU):
3) O carbono aumenta a resistência do aço. Por que durante o processo de
fabricação do aço remove-se uma certa quantidade de carbono do ferro fundido?
4) No caso de coberturas pode-se ter como cargas atuantes:
Peso próprio: G
Sobrecarga: Q1
Vento: V1
5) No caso de pisos de mezaninos, pode-se ter como cargas atuantes:
Peso próprio: G
Sobrecarga: Q1
Equipamentos: Q2
6) Uma viga de cobertura de um galpão está
sujeita as seguintes cargas:

• Peso própria da estrutura metálica 0,72kN/m


• Peso própria das telhas sobre as vigas
0,36kN/m
• Sobrecarga da cobertura 1,5kN/m
• Carga de vento V1=2,36kN/m

Calcule ELU (normais) e ELS (frequentes de


serviço)
7) Calcule as cargas permanentes de um
mezanino montada em estruturas de aço
com pp=30kg/m2, com piso de laje de
concreto de vigotas e blocos cerâmicos
H12, contrapiso de regularização de 3cm e
piso porcelanato 1cm. Calcule o somatório
das cargas permanentes.
8) Sabendo que o mezanino anterior e de
uma loja no Shopping e de acordo com a
NBR 6120, a sobrecarga de projeto será?
8) Baseado nas cargas calculadas
anteriormente qual a combinação no ELU?

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