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Manual Geovias

Este documento fornece orientações sobre como as concessionárias devem enviar e estruturar os arquivos geográficos com informações sobre sua infraestrutura de acordo com as normas estabelecidas. Ele explica o painel de controle usado para monitorar os envios, como os arquivos devem ser nomeados, sua geometria, estrutura de tabela, informações e sistema de referência.

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Manual Geovias

Este documento fornece orientações sobre como as concessionárias devem enviar e estruturar os arquivos geográficos com informações sobre sua infraestrutura de acordo com as normas estabelecidas. Ele explica o painel de controle usado para monitorar os envios, como os arquivos devem ser nomeados, sua geometria, estrutura de tabela, informações e sistema de referência.

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Geovias

Manual de adequação às normas

Introdução
Informações gerais
Painel e acompanhamento
Nome dos arquivos
Geometria
Estrutura da tabela
Informações na tabela
Sistema de referência
Posicionamento

Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos - IPP


Gerência de Geoprocessamento - DIC
Rio de Janeiro, 2020.
Introdução

O painel de controle do GeoVias é uma ferramenta importante para o


acompanhamento e monitoramento dos arquivos disponibilizados pelas
concessionárias, permitindo que, tanto a SECONSERVA quanto as próprias
empresas que compõem o projeto, possam ter respostas em tempo satisfatório
sobre os dados enviados pelo FTP.
Visando dar celeridade e clareza aos processos que fazem parte da
interlocução entre SECONSERVA/IPP e concessionárias, o painel foi criado
para indicar as pendências encontradas nos arquivos enviados pelas
empresas, orientando onde os dados enviados não apresentam concordância
com o decreto Nº 35.127 de 16 de Fevereiro de 2012
<https://siurb.rio/portal/apps/opsdashboard/index.html#/6ca3d1a7213a48afafec
1745faa4fc73>.
Em complemento ao painel, apresentamos também este manual de
orientações, onde buscamos esclarecer ainda mais as concessionárias quanto
às pendências apresentadas no painel, discorrendo de forma específica sobre
o que cada um dos quadros apresenta para visualizador.
Entendemos que este manual não esgotará por completo dúvidas
específicas que podem vir a surgir, deste modo nos colocamos sempre à
disposição para saná-las quando necessário.

Informações gerais

Os arquivos disponibilizados no FTP devem estar sempre consolidados


em uma base única, não sendo permitida a disponibilização de vários arquivos
divididos por áreas, bairros ou regiões. Sempre que houver uma atualização da
rede, toda ela deverá ser carregada no sistema e não somente a parte que foi
acrescentada ou corrigida.
Os arquivos deverão ser disponibilizados no sistema de referência
SIRGAS 2000 UTM zona 23 Sul, no formato Shapefile (.SHP) ou Geodatabase
(.GDB).

Painel e acompanhamento

O painel de controle apresenta diversas formas de visualização para o


monitoramento e acompanhamento das avaliações feitas pelo IPP. Sua
manipulação é bem simples, com filtros já pré-definidos.
Os status correspondem à avaliação dos arquivos disponibilizados
quanto ao nível de aprovação, que podem ser:

 Aprovado: A empresa entregou os arquivos de acordo com o


decreto.
 Aprovado com ressalvas: Alguns problemas simples de corrigir
ainda constam nos arquivos, como: nome da estrutura escrita de
forma incorreta, campo (coluna) a mais na estrutura (geralmente
são as colunas ID e Geometria repetidas).
Este status, modificará para reprovado se houver mais de uma
pendência simples, ou se avaliarmos que a pendência simples
está ocorrendo de forma sistemática e em grande quantidade.

 Reprovado: Os arquivos apresentam problemas mais complexos


ou falta de informação.

No canto superior direito do painel, é possível selecionar as empresas


pelos seus status de Aprovado, Aprovado com ressalvas ou Reprovado.
Quando selecionados, automaticamente as empresas aparecerão na lista à
esquerda e as informações gerais estarão nos quadros coloridos.
Para visualizar uma empresa e as respectivas avaliações sobre seus
arquivos, deve-se buscá-la pelo seu nome no quadro localizado no canto
esquerdo da tela. Após selecionar a empresa desejada, o status aparecerá no
meio da tela (quadros coloridos) e as avaliações sobre seus arquivos
(pendências) estarão localizadas nos quadros na parte superior do painel.
No Gráfico, são mostrados o número de empresas que fizeram o
carregamento dos arquivos no FTP em cada mês. Clicando nas barras, as
empresas poderão ser visualizadas na lista à esquerda.

Clicando no ícone com as três barras horizontas no canto superior da


tela, é possível acessar a página tanto deste manual quanto do decreto do
GeoVias:
Nome dos arquivos

O nome dos arquivos deve estar igual ao nome respectivo na coluna


“Entidade” do decreto. É recomendado que todos os textos estejam em letra
minúscula, no lugar dos espaços deve-se usar o underscore (_) e não usar
acentos ou cedilha.

Exemplo: o arquivo “Lance de dutos” deve ser nomeado como


“lance_de_dutos”.

Exemplo: o arquivo “Tubulação de esgoto” deve ser nomeado como


“tubulacao_de_esgoto”.

Exemplo: o arquivo “Estação Elevatória de Esgoto” deve ser nomeado


“eee”.

Geometria

São aceitas apenas estruturas no formato linha (polyline), ponto (point) e


polígono (polygon).
As geometrias das estruturas devem estar configuradas para dados de
duas dimensões (2D), não sendo permitidos arquivos que apresentem a
geometria “ZM” (3D).
Geralmente, arquivos convertidos do CAD (DWG) para shapefiles (SHP),
preservam a altimetria das estruturas. Existem softwares livres, como o QGis,
que fazem esta conversão de 3D para 2D no shapefile.
Estrutura da tabela

Aqui são avaliadas as tabelas de atributos dos arquivos de acordo com o


catálogo de entidades do modelo de dados de cada tipo de rede.

O nome das colunas nas tabelas de atributo deve seguir o nome


indicado em Nome Campo, sem o uso de caracteres especiais e trocando o
espaço por underscore (_). Quando o arquivo gerado não for parte de um
geodatabase, o número de caracteres será limitado pelo próprio software,
compreendemos esse tipo de limitação. No caso de um geodatabase, será
possível escrever o nome completo da coluna, ainda assim pede-se que seja
feito sem caracteres especiais ou espaço.

Para analisar as propriedades de campo nos baseamos nas


especificações Tipo e Tamanho. Enquanto o primeiro define o tipo de
informação que vai ser inserida nas células, o segundo define a quantidade de
caracteres permitida para informação. Pede-se que essas propriedades sejam
seguidas sem exceções.

A condição de campo a mais ocorre quando uma coluna na tabela de atributos


não consta na determinação do catálogo. Como as colunas Identificador e
Geometria são geradas automaticamente pelo software, não é necessário
adicioná-las à tabela de atributos. Quando o arquivo provém de um
geodatabase o campo Shape_Lenght também será gerado automaticamente,
apesar de não constar nas determinações do decreto não configura a condição
de campo a mais.

Informações na tabela

Todas as informações na tabela devem ser preenchidas. Exceções


deverão ser discutidas junto à SECONSERVA e ao IPP.

As informações contidas nas tabelas de atributo são avaliadas a partir


das determinações Descrição, Obrigatoriedade e Domínio de Valores.
Continuando com o exemplo da entidade Poste da rede de telecomunicações:
A Descrição determina qual informação deve constar na coluna. A
Obrigatoriedade determina se é obrigatório ou não que constem informações
na coluna. Enquanto o Domínio de valores determina como deve ser escrita a
informação na coluna quando não é solicitada uma descrição específica.
Exemplo: Status de operação “Sim (S)” ou “Não (N)”.

As informações serão avaliadas como incorretas quando os parâmetros


explicados acima não forem seguidos ou as informações não estiverem
preenchidas.

Sistema de referência

Os arquivos deverão ser disponibilizados no sistema de referência


SIRGAS 2000 UTM zona 23 Sul, no formato Shapefile (.SHP) ou Geodatabase
(.GDB).
Os arquivos convertidos de qualquer outro sistema de referência para o
SIRGAS 2000 UTM zona 23 Sul, devem obedecer aos parâmetros de
conversão estabelecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), referendados pelo decreto federal Nº 5.334 de 6 de janeiro de 2005
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
2006/2005/Decreto/D5334.htm>, e pela resolução N 1/2005 do IBGE
<http://geoftp.ibge.gov.br/metodos_e_outros_documentos_de_referencia/norm
as/rpr_01_25fev2005.pdf> onde é explicitada a caracterização do Sistema
Geodésico Brasileiro.

Posicionamento

O posicionamento dos objetos é avaliado com base nas imagens de


satélite e nas ortofotos do IPP, disponíveis como webservices nos links a
seguir:

Ano de 2015 (SIRGAS 2000 UTM Zone 23S):


https://pgeo3.rio.rj.gov.br/arcgis/rest/services/Imagens/Mosaico_2015/Im
ageServer
Anos de 2018 (SIRGAS 2000 UTM Zone 23S):
https://pgeo3.rio.rj.gov.br/arcgis/rest/services/Imagens/Mosaico_2018/Im
ageServer
Ano de 2019 (SIRGAS 2000 UTM Zone 23S):
https://pgeo3.rio.rj.gov.br/arcgis/rest/services/Imagens/Mosaico_2019/Im
ageServer

A avaliação do posicionamento é feita visualmente. Analisando se as


estruturas estão em lugares improváveis, como dentro de rios ou canais, ou
com deslocamento proveniente do sistema de referência incorreto.

Quando indicado o posicionamento incorreto, a empresa deve entrar


em contato com o IPP a fim de esclarecer as dúvidas pertinentes. Caso a
concessionária confirme que o posicionamento está correto, o status será
modificado para “OK”.
Entendemos que cabe a empresa a completa responsabilidade sobre
a informação posicional de sua infraestrutura.

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