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Antecedentes Da Revolução Francesa

A crise econômica e financeira na França nas vésperas da Revolução, agravada pela fome e descontentamento popular, levou à convocação dos Estados Gerais em 1789. No entanto, as divergências entre a nobreza e o clero, que defendiam seus privilégios, e o Terceiro Estado, que desejava mais poder e igualdade, resultaram na transformação dos Estados Gerais na Assembleia Nacional e no início da Revolução Francesa.

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Antecedentes Da Revolução Francesa

A crise econômica e financeira na França nas vésperas da Revolução, agravada pela fome e descontentamento popular, levou à convocação dos Estados Gerais em 1789. No entanto, as divergências entre a nobreza e o clero, que defendiam seus privilégios, e o Terceiro Estado, que desejava mais poder e igualdade, resultaram na transformação dos Estados Gerais na Assembleia Nacional e no início da Revolução Francesa.

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ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO FRANCESA

Revolução Francesa - conjunto de acontecimentos que, entre 5 de Maio de 1789 e


9 de Novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Em causa
estavam o Antigo Regime (Ancien Régime) e a autoridade do clero e da nobreza. Foi
influenciada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776). Está
entre as maiores revoluções da história da humanidade.

A FRANÇA NAS VÉSPERAS DA REVOLUÇÃO


Crise social
Sociedade de ordens, aristocrática e tradicionalista
- Clero e Nobreza (2% da população)
- não pagam impostos
- ocupam os melhores cargos políticos e diplomáticos
- possuem as melhores terras de França
- Cobram rendas, impostos e direitos feudais
- Clero recebe a dízima eclesiástica
- O Terceiro estado (98% da população) era constituído pelo povo (80%) e pela
burguesia
- Camponeses pagam altos impostos e direitos feudais.
- Escassez de alimentos devido a uma onda de frio levou a população a mudar-se
para as cidades.
- Povo nas fábricas - constantemente explorado e vida miserável. Vivia à base de
pão preto e em casas de péssimas condições, com muitas doenças e recebia
salários miseráveis
- Burguesia (donas das indústrias, comércio e bancos) - elite que participava na
vida do Estado e pretendia um estatuto jurídico semelhante ao dos privilegiados
e ocupar altos cargos políticos
- Pequena e média burguesia - instruída e pretendia cargos políticos

Crise económica e financeira


- Maus anos agrícolas - Entre 1715 e 1789, a população francesa cresceu entre 8 e
9 milhões de habitantes. Como a quantidade de alimentos produzida era
insuficiente devido às geadas e tempestades a partir de 1770, a produção
alimentícia reduziu-se (cereais, vinho e gado), o fantasma da fome e da inflação
pairou sobre os franceses.
- Quebra do comércio colonial – devido à Guerra dos Sete Anos (Tratado de Paris
– 1763), França perdeu territórios. Burguesia protesta contra os tratados de
comércio (livre-câmbio), que leva a uma balança comercial negativa.
- Falência industrial e desemprego urbano – Tratado de Eden permitiu a
importação de tecidos ingleses, o que atrasou as indústrias francesas. A
produção diminuiu ou foi suspensa. Há desemprego e salários baixos.
- Crise financeira e bancarrota estatal – Rei Luís XVI tem grandes gastos com os
luxos e tenças da corte, gastos com guerras (sete anos e Revolução Americana),
ensino, catástrofes, má administração, dívida pública (4,5 milhares de milhões e
défice orçamental de 126 milhões de francos)
- Descontentamento geral: más condições, aumento da mortalidade, diminuição da
natalidade, vagabundos, mendigos e marginais aumentam.

Crise política
- Existia um regime absolutista, liderado pelo rei Luís XVI, que tentava resolver a
crise económica e financeira.
- Ministro Turgot liberalizou o comércio dos cereais e propôs a substituição da
corveia real pela subvenção territorial – foi despedido
- Em Fevereiro de 1787, o ministro das finanças, Loménie de Brienne, submeteu a
uma Assembleia de Notáveis, escolhidos de entre a nobreza, clero, burguesia e
burocracia, o projecto que incluía o lançamento de um novo imposto sobre a
propriedade da nobreza e do clero (subvenção territorial). O que provoca uma
reacção dos notáveis franceses - clérigos e nobres - contra o absolutismo,
(pretendia fazer reformas administrativas e fiscais, tentando limitar os
privilégios desses grupos sociais).
- No meio do caos económico e do descontentamento geral, Luís XVI da França
não conseguiu promover reformas tributárias, impedido pela nobreza e pelo
clero, que não "queriam dar os anéis para salvar os dedos".
- Os notáveis pediram ajuda à burguesia para lutar contra o poder real - Revolta
da Aristocracia ou dos Notáveis (1787-1789). Eles iniciaram a revolta ao exigir
a convocação dos Estados Gerais para votar o projecto de reformas.
- Por sugestão do Ministro Jacques Necker, o rei Luís XVI convocou a
Assembleia dos Estados Gerais, instituição que não era reunida desde 1614.
- 8 de Agosto, o rei concordou, convocando os Estados Gerais para Maio de
1789, a decorrer no Palácio de Versalhes e com vista a acalmar uma revolução
iniciada pela burguesia.
- Preparação da reunião dos Estados Gerais, começaram a ser escritos os cahiers
de doléances, onde se registaram as queixas das três ordens, especialmente do
Terceiro Estado. O Parlamento de Paris proclama então que os Estados Gerais se
deveriam reunir de acordo com as regras observadas na sua última reunião, em
1614.
- Terceiro estado lança panfletos defendendo o voto individual inorgânico - "um
homem, um voto" - e a duplicação dos representantes do Terceiro Estado. Várias
reuniões de Assembleias provinciais, como em Grenoble, já o haviam feito.
- Jacques Necker, de novo ministro das finanças, manifesta a sua concordância
com a duplicação dos representantes do Terceiro Estado, deixando para as
reuniões dos Estados a decisão quanto ao modo de votação – orgânico (pelas
ordens) ou inorgânico (por cabeça). Serão eleitos 291 deputados para a reunião
do Primeiro Estado (Clero), 270 para a do Segundo Estado (Nobreza), e 578
deputados para a reunião do Terceiro Estado (burguesia e pequenos
proprietários).
- Em Versalhes no dia 5 de Maio de 1789 - reunião dos Estados-Gerais, os
deputados da nobreza e do clero queriam que as eleições fossem por estado
(clero, um voto; nobreza, um voto; povo, um voto), clero e a nobreza
comungavam dos mesmos interesses, garantiriam os seus privilégios.
- O terceiro estado queria que a votação fosse individual, por deputado, porque,
contando com votos do baixo clero e da nobreza liberal, conseguiria reformar o
sistema tributário do reino. Perante a impossibilidade de conciliar tais interesses,
Luís XVI tentou dissolver os Estados Gerais, impedindo a entrada dos deputados
na sala das sessões.
- Os representantes do Terceiro Estado (burguesia) revoltaram-se e invadiram a
sala do jogo da péla (espécie de ténis em quadra coberta), em 15 de Junho de
1789, e transformaram-se em Assembleia Nacional, jurando só se separar após a
votação de uma constituição para a França (Juramento da Sala do Jogo da Péla).
-Em 9 de Julho de 1789, juntamente com muitos deputados do baixo clero, os
Estados Gerais autoproclamaram-se Assembleia Nacional Constituinte.
- Essa decisão levou o rei a demitir o ministro Jacques Necker, conhecido pelas
suas posições reformistas.
- A população de Paris mobilizou-se e tomou as ruas da cidade. Os ânimos mais
exaltados incentivavam todos a tomar as armas – revoltas populares contra a
cobrança de impostos e direitos feudais.
- O rei decidiu reagir fechando a Assembleia, mas foi impedido por uma
sublevação popular (jacquerie) em Paris – A Tomada da Bastilha (14/07/1789) -
que armazenava o arsenal do exército francês e era a prisão-fortaleza do
absolutismo.
- A bandeira dos Bourbons foi substituída por uma tricolor (azul, branca e
vermelha), que passou a ser a bandeira nacional. E, em toda a França, foram
constituídas unidades da milícia (Guarda Nacional) e governos provisórios
(Comuna de Paris).
- Revolução camponesa – fome provoca ataques a castelos, queima de arquivos
senhoriais, assassinatos de senhores – é o Grande Medo (senhores aceitaram a
supressão dos direitos feudais)

Assembleia Nacional Constituinte (1ª etapa)


- Abolição dos privilégios e direitos feudais(1789) – fim das taxas, serviços e
privilégios feudais; extinção da dízima; livre admissão aos empregos públicos e
igualdade fiscal das ordens

- A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (26/08/1789) -os


delegados formularam os ideais da Revolução, sintetizados em três princípios
iluministas ou direitos naturais: "Liberté, Egalité, Fraternité" (Liberdade,
Igualdade, Fraternidade); defesa da soberania popular , separação dos poderes,
influência da Revolução Americana – fim da sociedade de ordens e igualdade de
todos perante a lei

- A Constituição Civil do Clero(1790) – abolição da dízima eclesiástica,


nacionalização dos bens da igreja, fim das ordens religiosas e dos conventos,
diminuição das dioceses, clérigos recebem salários estatais, assembleias locais
elegem os padres, clero obrigado a jurar fidelidade à nação, à lei e ao Rei – crise
religiosa (igreja constitucional ou refractária/romana)

- Reorganização administrativa – divisão em 83 departamentos (distritos,


cantões e comunas) – eleição de orgãos regionais e funcionários pagos pelo
estado (policiamento, cobranças, controle do ensino, obras públicas, aplicam a
justiça); todos os grupos pagam impostos (receitas e rendimentos)

- Organização económica – liberdade económica (mercado interno unido,fim das


alfândegas internas, sistema de pesos e medidas, liberdade de cultivo, livre
circulação de produtos, liberdade da empresa, liberdade da compra e venda
- A constituição de 1791
-Monarquia Constitucional
-consagra os direitos do homem e do cidadão,
-Divisão em três poderes (Legislativo – Assembleia legislativa (direita –
aristocratas defendem o veto absoluto, esquerda – os patriotas defendem o veto
suspensivo; Executivo – Rei (direito de veto por 2 anos, escolhe e demite
ministros, é o primeiro funcionário do Estado e obedece à constituição); Judicial
– Tribunal superior e outros tribunais)
-soberania popular- voto censitário (cidadãos activos votam – imposto, census,
igual a 3 dias de trabalho e mais de 25 anos- têm voto indirecto, elegem os
eleitores – imposto igual a 10 dias de trabalho – sistema representativo) ;
cidadãos passivos (não pagam impostos, não votam, têm direitos naturais e
civis); mulheres não eram cidadãs, mas envolveram-se na revolução

PASSAGEM DA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE À CONVENÇÃO

-Luis XVI, como rei absolutista , nunca colaborou de boa vontade com o terceiro
estado e com a Assembleia Constituinte
1º Feuillants (conservadores,
monárquicos)
dividida em 2 governos
2º Girondinos (Jacobinos e
extremistas)
- Foi obrigado a abandonar Versalhes e ir para as Tulherias
- A custo sancionou os decretos de 4 de Agosto
- O rei Luís XVI é preso tentando fugir da França para a Áustria.(09/1791)
- Emigrados nobres fogem da França e conspiram com reis estrangeiros
- Os países Vizinhos (Prússia, Áustria e Saxónia) ameaçam invadir a França e
acabarem com a revolução
- 20/04/1792 – França declara guerra à Boémia e à Hungria, que têm o apoio da
Áustria e da Prússia.
- Há fome e inflação. Povo revolta-se. Chegam a Paris exércitos de federados, que
provocam tumultos.
- Luis XVI demite governo girondino
- 10/08/1792 – multidão em armas (Comuna insurreccional de Paris – Marat,
Robespierre e Herbert) tomou as Tulherias, instalou-se na Câmara, invadiu a
Assembleia Legislativa e apoderou-se do governo
- Este golpe de Estado popular põe no poder a Comuna de Paris: prende o rei e a
família, dissolve a Assembleia Legislativa, elege uma nova Assembleia
Constituinte – a Convenção Nacional, que proclama a República

A convenção Nacional(1792-1795) – 2ª etapa


► 20/09/1792 - Os deputados assumem o poder (governo revolucionário):
convenção constituída por girondinos (moderados) e montanheses (radicais)

► Governo Girondino (1792-1793):


- ofensivas militares para repelir os estrangeiros e atacar os outros países
- espalhar a revolução liberal e criar uma república federalista
► 21/01/1793 Luís XVI é Guilhotinado na Praça da Revolução (acusado de traição
por manter contacto com inimigos da França – montanheses pedem a pena de
morte e girondinos pedem um julgamento justo ou o exílio. Rei é executado)
► Forma-se A Primeira coligação – países europeus viram-se contra a França

► 02/06/1793 Os jacobinos declaram a Convenção Montanhesa:

- jacobinos apoiam-se nas forças populares dos sans-culottes (adeptos da


democracia directa) ,defende a comuna de Paris e a revolução violenta
- lideres – Marat, Danton, Hébert, Saint-Just e Robespierre
- originaram o Grande Terror organizado
- Medidas legislativas inovadoras e democráticas:
- recrutamento obrigatório (ganhar guerras externas)
- nacionalização dos bens dos emigrados
- instrução gratuita e obrigatória
- lei do máximo (tabelamento de preços e salários)
- racionamento de bens essenciais
- campanhas contra o cristianismo (calendário republicano – fim dos
domingos e feriados católicos, fecho das igrejas, perseguição dos padres,
adoração aos lideres da revolução, instituído o divórcio)
- lei das suspeitas (para quem se desconfiasse)
- Tribunais revolucionários
- repressão dos movimentos contra-revolucionários internos (perseguem
nobres, clérigos, prendem, matam (Maria Antonieta, Lavoisier) e esmagam
revoltas girondinas

- Constituição de 1793 - Âmbitos:

Político Educativo Económico Social

- República -instrução/ensino -tabelamento de Abonos a pobres,


- Sufrágio - Ensino preços e salários ajuda a doentes, velhos, viúvas e
universal primário - Equilíbrio de crianças,
- Referendo gratuito e fortunas emprego
- Liberdade do obrigatório - repartição
povo - Criação de das terras.
- Direitos escolas
sociais superiores e
(Assistência e especiais
trabalho)

O directório (1795 – 1799)-3ª etapa


Constituição de 1795 (Ano III), que entrega o poder a cinco líderes eleitos pelos
deputados (burguesia):
- República
- Sufrágio censitário indirecto
- Poderes: Legislativo ( 2 câmaras – Conselho dos anciãos e Conselho dos
quinhentos ); Executivo (Directório – 5 directores nomeiam ministros, dirigem a
administração, exército, polícia,
diplomacia, não dissolvem os conselhos)
- Separação da Igreja do Estado
- Redução dos clubes e sociedades populares
- Liberalismo económico
- Direito à propriedade
- Fim da “lei do máximo”

Directório:
Enfrenta a oposição de forma repressiva (democratas- jacobinos (radicais) e
realistas)
Enfrenta uma grave crise económica e financeira:
- Fraca produção agrícola e industrial
- Comércio decai
- Preços sobem (carne e cereais)
- Cofres do Estado vazios
- Miséria (descontentamento e revoltas populares)

Exércitos franceses têm vitórias em todas as frentes externas


- Napoleão, em Itália domina várias zonas ( Piemonte, Lombardia, Mântua) e
domina a Áustria
- Devido às vitórias, os militares têm um papel relevante
- Tributos cobrados aos povos vencidos são a única fonte de rendimento para a
França
- Anexações territoriais aumentam
- Repressões no interior da França pelo exército continuam
- Origem da 2ª Coligação Internacional (Áustria, Prússia, Rússia, Nápoles,
Turquia) Contra a França (1799)
- Fracassos militares franceses
- 18 de Brumário – Ano VIII (9 de Novembro de 1799) - GOLPE DE ESTADO
- Líder é o General Napoleão Bonaparte

NOVO GOVERNO – CONSULADO (1799 – 1804)

(3 Cônsules – Siéyes, Ducos, Napoleão) – 1º Cônsul (Napoleão – faz as leis e


nomeia juízes)
Constituição de 1799 (Ano VIII): - Sufrágio universal
- Centraliza a administração e a justiça
- Administração local – prefeitos e
subprefeitos
-Estabelece: - Paz interna (fim das perseguições a realistas e radicais)
- Paz com a Igreja (Concordata)
- Paz exterior (tratados com a Áustria e com a Inglaterra)
- Ordem pública estável
- Patronato controla operários
- Reforma do sistema fiscal (impostos directos)
- Banco da França (emite moeda – franco germinal e empresta)
- Legião de Honra (1802) – condecoração militar e civil
- Criação de Liceus (burgueses e bolseiros)
- aumento da produção agrícola e da industrialização
- diminuição do desemprego
- Sistema judicial – Código Civil (unificação legal da França)

- Durante o Consulado, Napoleão afirmou o seu poder pessoal e autoritário


- Constituição de 1802 (Ano X) proclama-o Conde Vitalício
- A 28 do Floreal (18 /05/ 1804) é proclamado Imperador Hereditário.
- A 2 de Dezembro, coroou-se Imperador à frente do Papa Pio VII – Inicia-se o
Império.

IMPÉRIO (1804-1814)
Napoleão conquista a Europa
- 1805 – Batalha de Trafalgar – derrota naval francesa pelos ingleses
- 1805 – Batalha de Austerlitz – vitória francesa pôs fim ao Sacro império
Romano-Germânico e criou a Confederação do Reno
- Colocou nos tronos da Itália, Holanda, Nápoles, Espanha e Vestefália familiares
-1806 – Bloqueio Continental
-1812 – Invasão da Rússia – gelo e “terra queimada” enfraquecem exército
Napoleónico
-1814 – Exército formado pela Áustria, Prússia, Rússia (Santa Aliança) e Inglaterra
(Quadrupla Aliança)
conquista Paris e destrona Napoleão (exilado na ilha de Elba)
- Monarquia é restaurada com Luis XVIII (irmão de Luis XVI)
- 1815 – Napoleão foge da ilha-prisão, recupera o poder na França como um
Herói (Governo dos Cem Dias)
- Países aliados anti-Bonaparte derrotaram-no na batalha de Waterloo em 18de
Junho de 1815. Foi preso, enviado para a ilha de Santa Helena, onde morreu em
1821.

AS REVOLUÇÕES DA ERA PÓS-NAPOLEÓNICA

- O Congresso de Viena (1814-1815) tenta restaurar as monarquias absolutistas


e decidir o destino das terras do ex-império napoleónico
- Criação dos estados-tampão dos Países baixos e Piemonte-Sardenha
- Dividiram-se a Alemanha e a Itália (Itália foi unificada em 1870 e a Alemanha
entre 1866 e 1871)
- A Rússia, Áustria e Prússia, países absolutistas ganharam mais terras
(integraram abusivamente territórios com ideias independentistas)
- Liberdade e princípio das nacionalidades foram esquecidos.

Tudo isto provocou Movimentos Nacionalistas (NAÇÃO – unidade rácica,


linguística, religiosa e histórico-cultural que se devia gerir a si própria com
liberdade e soberania):
-1820-24 – Revoluções liberais na Espanha, Portugal (libertação das colónias
americanas, independência do Brasil – 1822), Nápoles e Grécia.
- 1829-39 – Revolução na França (deposição de Carlos IX e coroação do duque
Luis Filipe); Bélgica independente da Holanda; Polónia revolta-se contra o
domínio russo; revoltas na Itália e Alemanha; Guerras civis (liberais e
absolutistas) em Portugal e Espanha
- 1848 – França (Revolução de Fevereiro – republicanos sobem ao poder)
- Império Austro-Húngaro, Alemanha e Itália (revoltas liberais e
nacionalistas)

As Constituições foram abolidas, as revoltas nacionalistas foram abafadas e na


França, Luis Napoleão, presidente da 2ª República tornou-se Imperador em
1852.

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