NPCP Es 2020
NPCP Es 2020
NORMAS E PROCEDIMENTOS
NPCP-ES - 2020
NPCP-ES
AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC
I
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NORMAS E PROCEDIMENTOS DA
CAPITANIA DOS PORTOS DO ESPÍRITO SANTO
FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES
II
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ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto ................................................................................................................................... I
Portaria de Entrada em Vigor ............................................................................................................ II
Folha de Registro de Modificações ................................................................................................... III
Índice ................................................................................................................................................. IV
Introdução .......................................................................................................................................... VII
1-1
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ANEXO:
1-A – REGRAS DE SEGURANÇA PARA AS EMBARCAÇÕES MIUDAS, A REMO, QUE
1-A
OPERAM NO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS, EM ITAPUA, VILA VELHA-ES.
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INTRODUÇÃO
1 – PROPÓSITO
Este documento tem por propósito consolidar, em uma única publicação, o detalhamento das
Normas da Autoridade Marítima, ajustando-se às peculiaridades locais da área de jurisdição da
Capitania dos Portos do Espírito Santo, entretanto, ressalta-se que seu conhecimento não desobriga
os utilizadores de conhecerem os dispositivos da Legislação/Regulamentação aplicáveis, bem
como aqueles previstos nas Convenções Internacionais aplicáveis retificadas pelo Brasil.
1-1
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CAPÍTULO 1
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO I
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embarcações. Nos limites desta jurisdição da Capitania estão classificadas como Área 2:
I) Carta Náutica 1403
A área marítima limitada pelos alinhamentos Barra de Itabapoana, ponto de
coordenadas geográficas latitude 21º 08’ S longitude 040º 50’ W e Ilha do Francês.
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SEÇÃO II
Portos/Instalações Portuárias:
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0106 - ADMINISTRAÇÂO
A Capitania dos Portos do Espírito Santo manterá atualizada em sua página,
www.marinha.mil.br/cpes/, o endereço das instalações físicas e eletrônico das administrações dos
portos e terminais acima citados e de outras Autoridades e da Praticagem.
Recomenda-se especial atenção ao navegante quanto as áreas de fundeio autorizadas e
proibidas, assim como as restrições à navegação nas áreas de acesso às instalações portuárias
acima, que são periodicamente atualizadas e lançadas nos documentos náuticos.
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CAPÍTULO 2
0201 - APLICAÇÃO
A ocorrência de fatos ou acidentes da navegação deverá ser comunicada à Capitania, para
abertura do competente Inquérito Administrativo sobre Acidentes ou Fatos da Navegação (IAFN),
conforme preconiza o Artigo 33 da Lei nº 2.180/54, orientado pelas Normas da Autoridade
Marítima para Inquéritos Administrativos (NORMAM-09/DPC). De acordo o estabelecido nos
Art. 14 e 15 da Lei n° 2.180, de 05 de fevereiro de 1954, consideram-se:
Acidentes da navegação: naufrágio, encalhe, colisão, abalroação, água aberta, explosão,
incêndio, varação, arribada e alijamento; avaria ou defeito no navio, nas suas instalações, que
ponha em risco a embarcação, as vidas e fazendas de bordo.
Fatos da navegação: o mau aparelhamento ou a impropriedade da embarcação para o
serviço em que é utilizada e a deficiência da equipagem; a alteração da rota; a má estivação da
carga, que sujeite a risco a segurança da expedição; a recusa injustificada de socorro à embarcação
em perigo; todos os fatos que prejudiquem ou ponham em risco a incolumidade e segurança da
embarcação, as vidas e fazendas de bordo; e o emprego da embarcação, no todo ou em parte, na
prática de atos ilícitos, previstos em lei como crime ou contravenção penal, ou lesivo à Fazenda
Nacional.
O IAFN deve ser instaurado imediatamente ou até o prazo de cinco dias, contados da data
em que do acidente ou fato da navegação chegou ao conhecimento da Autoridade Marítima
devendo ser concluído, no prazo máximo de noventa dias, a contar da data de sua instauração;
quando houver necessidade, o Capitão dos Portos poderá prorrogar esse prazo.
Quando da ocorrência de acidente ou fato que possa levar a instauração de IAFN
recomenda-se aos envolvidos especial atenção para que não sejam alterados o local e as condições
em que se encontre a embarcação, até que seja procedida a perícia e possíveis diligências que
possam auxiliar nos esclarecimentos dos acidente ou fato pelos representantes da Autoridade
Marítima.
Nos casos de acidentes ou fatos da navegação não devem ser efetuados reparos, retiradas
de peças e cargas ou tomadas quaisquer providências que prejudiquem as investigações,
ressalvadas, naturalmente, aquelas necessárias à segurança da navegação, que devem ser adequada
e detalhadamente justificadas.
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CAPÍTULO 3
A Capitania dos Portos do Espírito Santo, em função das peculiaridades de sua área de
jurisdição, estabelece nesse Capítulo a dotação de equipamentos, material de segurança e os
documentos obrigatórios das embarcações que navegam nesta Jurisdição, classificadas para a
navegação interior.
Cabe ressaltar, que independente do disposto nessa norma é de responsabilidade do
Comandante dotar sua embarcação com equipamentos de salvatagem e segurança compatível com
a navegação que a sua embarcação irá empreender. Tais equipamentos devem ser homologados
pela Autoridade Marítima, mediante expedição de Certificado de Homologação.
O disposto nesta norma é o mínimo exigido para a segurança da navegação, considerando
uma navegação em boas condições meteorológicas, que exigirá da embarcação e seus tripulantes o
menor esforço e mínimo de cuidado, o que não exime o proprietário, comandante ou mestre, da
responsabilidade de verificação dos boletins meteorológicos e de efetuar minuciosa avaliação do
estado do mar na área onde pretende navegar.
Da mesma forma, cabe avaliar a permanência no porto ou o retorno para águas abrigadas,
quando as questões de segurança e a boa prática marinheira assim o aconselhar.
As embarcações SOLAS deverão cumprir rigorosamente a dotação de equipamentos e
materiais homologáveis estabelecidas nas Normas da Autoridade Marítima considerando as
peculiaridades da sua classificação.
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Independente da dotação mínima ora estabelecida nesta norma, ele deverá dotar a sua embarcação
com equipamentos de navegação e publicações compatíveis com a singradura que irá empreender.
As embarcações de esporte e recreio deverão ser dotadas de cartas náuticas relativas às
regiões em que pretenda navegar, devendo também possuir, em local acessível e apropriado, a
dotação mínima de equipamentos de navegação e publicações de acordo com itens 0435, 0436 e
0437 da NORMAM-03/DPC, para a área onde estiver navegando.
As embarcações empregadas nas atividades profissionais afetas à navegação interior,
deverão possuir a bordo, em local acessível e adequado, a dotação mínima de equipamentos e as
publicações estabelecidas no Anexo 4A das NORMAM-02/DPC.
0304 – CARTAZES
As embarcações de esporte recreio, classificadas como de “Grande Porte” ou “Iates”,
conforme a NORMAM-03/DPC, que navegam em água de jurisdição da CPES, deverão dotar os
quadros de “Regras de Governo e Navegação”; “Sinais de Salvamento”; “Balizamento”;
“Primeiros Socorros”; “Respiração Artificial”; “Sinais Sonoros e Luminosos”; e de “Luzes e
Marcas”.
Aquelas embarcações classificadas como “Médio Porte” conforme a NORMAM-03/DPC,
deverão possuir a bordo os quadros de “Regras de Governo e Navegação”; “Tabela de Sinais de
Salvamento”; e de “Balizamento”. Já as embarcações miúdas estão dispensadas de possuir quadros
a bordo.
Para as embarcações de esporte e recreio, os quadros deverão ficar fixados em local de fácil
visualização; aquelas que não dispuserem de espaço físico suficiente, poderão mantê-los
arquivados ou guardados em local de fácil acesso ou reproduzi-los em tamanho reduzido, que
permita a rápida consulta.
As embarcações empregadas em atividades profissionais deverão apresentar os quadros de
“Regras de Governo e Navegação”; “Sinais de Salvamento”; “Balizamento”; e “Sinais Sonoros e
Luminosos”;“Luzes e Marcas” instalados na cabine de comando ou passadiço; e os quadros de
“Respiração Artificial” e “Primeiros Socorros” em local de fácil visualização da embarcação.
As embarcações que operam nesta jurisdição, nas atividades de transporte de passageiros e
apoio ao turismo, deverão afixar em local visível placa ou quadro contendo a lotação máxima
permitida para a embarcação, por conveses e o telefone de contato da Capitania dos Portos para
possíveis denúncias.
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CAPÍTULO 4
SEÇÃO I
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material. O embarque e o desembarque em terra somente poderão ser efetuados em um dos pontos
fiscais, em obediência à regulamentação da Saúde dos Portos, Receita Federal e Polícia Federal.
É proibido aos navios atracados manterem escadas arriadas no bordo do mar. A escada de
quebra-peito deverá permanecer rebatida em seu berço, durante toda a estadia do navio no porto. A
escada de portaló, arriada para o cais, deverá ser provida de rede de proteção, ficando, a critério do
Comandante, mantê-la arriada ou içada no período noturno.
Aos navios fundeados é permitido arriar uma escada de portaló entre o nascer e o pôr do
sol. No período noturno a escada somente poderá ser arriada em caso de necessidade, devendo ser
recolhida logo após o embarque/desembarque realizado.
O costado do navio deverá ter iluminação do lado do mar, para facilitar a fiscalização.
O recolhimento de lixo e detritos e o abastecimento de gêneros deverão ser realizados no
período diurno.
SEÇÃO II
SERVIÇO DE REBOCADORES
Para o cálculo da potência necessária e do número de rebocadores a ser empregado em uma
manobra, sugere-se a consulta à publicação “TUG USE IN PORT”, do Capitão Henk Hensen,
publicado pelo The Nautical Institute, que poderá servir como subsídio aos cálculos, levando em
consideração variáveis como vento, corrente e maré. No entanto, é importante ressaltar que a
decisão final quanto ao número, tipo e método de utilização dos rebocadores caberá ao
Comandante da embarcação assistida, ouvido o Prático.
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principais características, devendo ainda manter atualizados os dados relativos ao seu cadastro
junto à Capitania, Autoridade Portuária, terminais e portos desta jurisdição.
A Autoridade Portuária e os terminais/portos devem informar em seus sites as empresas
de rebocadores autorizadas a operar em seus terminais, bem como os rebocadores disponíveis e
suas principais características.
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SEÇÃO III
SERVIÇO DE PRATICAGEM
0412 - PROPÓSITO
Estabelecer os procedimentos complementares à NORMAM-12/DPC para o controle da
manutenção da Habilitação dos Práticos e para o treinamento e qualificação dos Praticantes de
Prático, da Zona de Praticagem ES (ZP-14) que abrange os portos e terminais da jurisdição da
CPES.
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correntes, bem como das restrições de espaço, se torne necessário tal assessoramento em proveito
da segurança.
Ambos os tipos podem ter graus diversos de dificuldade, resultando ser a Praticagem
obrigatória ou não, conforme estabelecido pela Autoridade Marítima.
Uma faina de praticagem, em geral, envolve os dois tipos de atuação, podendo predominar
um ou outro. Na maioria dos portos, ocorre uma singradura curta seguida da faina de atracação e
vice-versa.
O estabelecimento do número mínimo de fainas de praticagem que cada Prático deve
executar, para manter-se habilitado, consta no Anexo 2-F da NORMAM-12/DPC. É importante
observar que esse número mínimo de fainas de praticagem visa à manutenção da habilitação do
Prático na ZP, já bem desenvolvida pelo profissional.
d) Recuperação da Habilitação
Para a recuperação da habilitação do Prático deverá ser observado o disposto na Seção VI
do Capítulo 2 da NORMAM-12/DPC.
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única representativa da categoria dos Práticos da ZP-14, para os portos de Vitória, Tubarão, Praia
Mole, Barra do Riacho, Estaleito Jurong e Ubú (ZP-14), de acordo com o previsto na NORMAM-
12/DPC, e encaminhado, à Capitania dos Portos do Espírito Santo, no mínimo cinco dias de
antecedência da data de início da sua vigência, para ratificação da CPES.
As trocas de serviço entre Práticos devem ser comunicadas, com a antecedência de vinte e
quatro horas, para ratificação. Caso haja troca de serviço ocorrida por motivo de força maior, sem
conhecimento desta CP, esta deverá ser informada oportunamente ou quando do término do
Período de Escala, com as devidas justificativas.
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0418 – IMPRATICABILIDADE
É a situação que se configura quando as condições meteorológicas, o estado mar, acidentes
ou fatos da navegação ou deficiências técnicas implicam em inaceitável risco à segurança da
navegação, desaconselhando a realização de fainas de praticagem, o tráfego de embarcações e/ou o
embarque/desembarque do Prático. Sendo a declaração de impraticabilidade nesta ZP, total ou
parcial, é competência legal do Capitão dos Portos.
A declaração de impraticabilidade seguirá parâmetros básicos, como a condição de
intensidade do vento acima de Força 7 na Escala Beaufort e/ou a presença de vagas na bacia de
evolução correspondendo a estado do mar 4 na Escala Douglas. Nesses casos, a critério do Capitão
dos Portos, a impraticabilidade poderá aplicar-se a toda a ZP ou ser parcial, atingindo
especificamente determinado porto, terminal, berço ou navio.
O Prático ou as Administrações dos Portos e dos Terminais deverão comunicar,
imediatamente, a esta Capitania quaisquer condições, fatos ou ocorrências que em sua avaliação,
associadas ou não e outras que mesmo não atingindo os limites supracitados, impliquem em risco
inaceitável à segurança do tráfego aquaviário, à salvaguarda da vida humana, à preservação do
meio ambiente ou às fainas de praticagem na ZP, tais como:
a) Condições meteorológicas e estado do mar adversos na barra, ponto de espera de prático,
canal de acesso, bacia de evolução e área de manobra;
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Observações:
1. Pelo menos um terço das fainas em cada Porto/Terminal deverá ser realizada no período
noturno.
2. Nos diversos berços de cada Porto ou Terminal, a discriminação do número mínimo de
singraduras de entrada e saída de berços, de fundeios, e de manobras de atracação e desatracação,
nos períodos diurno e noturno, será estabelecida pelo Comitê Técnico da Praticagem/ES e é parte
integrante do Programa Mínimo Interno de Qualificação de Praticante de Prático, aprovado pela
Autoridade Marítima.
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SEÇÃO IV
SEGURANÇA ORGÂNICA
SEÇÃO V
MEIO AMBIENTE
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faina, em tal posição que possam paralisar a operação imediatamente em caso de vazamento ou
derramamento do produto.
As operações de recebimento e transferência de combustível não destinado à carga deverão
ser efetuadas, preferencialmente, no período diurno, devendo ainda ser mantidos fechados todos os
embornais no convés do navio. Todos envolvidos na faina de abastecimento deverão adotar as
medidas necessárias para prevenção da poluição, como escolha do local, horário e condições do mar
propícias para o abastecimento, além do dispositivo a ser empregado na faina, e do Plano de
Contingência, em caso de vazamento.
As chatas ou barcaças atracadas à contra bordo dos navios para fornecimento de
combustíveis, limpeza de tanque ou outra finalidade, deverão estar devidamente iluminadas. Os
operadores deverão comunicar à Capitania, por email com até 24h úteis de antecedência, o local
do abastecimento, o nome das embarcações envolvidas com indicação de quem transfere e quem
recebe o tipo e a quantidade de combustível.
A CPES orienta que os operadores e Comandantes das embarcações conheçam e cumpram as
prescrições contidas nas seguintes publicações:
a) Convenção Internacional para Prevenção da Poluição por Navios (MARPOL-73);
b) Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS-74).
c) NORMAM-07/DPC;
d) Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998; e
e) Lei 9.966 de 28 de abril de 2000.
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SEÇÃO VI
a) Livre Prática
A Livre Prática (free pratique) - Autorização dada pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) por meio do seu representante local que é a Autoridade Sanitária, para a
embarcação entrar no porto, poderá ser solicitada via rádio, ou por meio de mensagem enviada pelos
Agentes de Navegação à Autoridade de Saúde dos Portos, atendendo o prazo estabelecido pela
Autoridade Sanitária.
b) Quarentena
As embarcações, oriundas de área endêmicas e/ou cujas condições sanitárias não forem
consideradas satisfatórias, até que venha obter a Livre Prática, deverão participar à Capitania dos
Portos que determinará que o navio fundeie na área de quarentena do porto de destino, que deve
ser estabelecida e divulgada, por meio de documento oficial, nos sites da CPES, da Autoridade
Portuária, até sua liberação pela Saúde dos Portos.
O fundeio na área de quarentena dependerá, ainda, de que o navio possua tanques de
retenção de efluentes. Assim, os Comandantes desses navios deverão apresentar à Capitania uma
declaração de que os tanques estão perfeitamente vedados e tratados quimicamente de forma
adequada, sendo proibida a descarga de águas servidas. Deve ainda ser içada a bandeira adequada
do Código Internacional de Sinais e fica proibido o desembarque de qualquer pessoa da
embarcação, até a liberação final.
As Agências de Navegação, Armadores/Empresa de Navegação e Comandantes deverão
disseminar, da forma mais ampla e rápida possível, as informações e diretivas das autoridades do
porto, de modo a garantir a eficácia das medidas de prevenção adotadas. O descumprimento destas
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normas ou de qualquer outra estabelecida pela Saúde dos Portos sujeitará a retirada da embarcação
para área costeira afastada, sem prejuízo de outras penalidades previstas.
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CAPÍTULO 5
SEÇÃO I
RESTRIÇÕES OPERACIONAIS
O Capitão dos Portos no uso das atribuições que lhe conferem a legislação em vigor,
exercendo a atribuição de coordenar o estabelecimento e a divulgação dos limites e restrições
operacionais das instalações portuárias desta jurisdição e seus acessos, indica como literatura
básica para os estudos e simulações o relatório 121/2014 – “Harbour Approach Channels Design
Guidelines” da “World Association for Waterborne Transport Infrastructure” (PIANC), dentre
outras publicações de boas práticas internacionais, respeitando a Legislação Nacional, conforme
competência devida a cada Órgão.
Para tal coordenação, poderão ser realizadas reuniões com representantes das
Administrações dos Portos e Terminais, empresas de dragagem, de serviços de rebocadores, de
batimetria e com outras Organizações da MB e extra-MB, conforme necessário, a fim de buscar
estabelecer ou aperfeiçoar os parâmetros operacionais. A Praticagem do Espírito Santo assessorará
o Capitão dos Portos nos assuntos relativos à Segurança do Tráfego Aquaviário.
É importante atentar para o fato de que é recomendada a elaboração de modelagem em
ambiente virtual e simulações, a fim de definir os parâmetros operacionais adequados em portos
onde haja condições geográficas e/ou meteorológicas que ofereçam dificuldades a manobras de
determinados tipos de navios.
As Administrações dos Portos e Terminais, com base na documentação técnica pertinentes
aos estudos científicos realizados, elaborarão suas Normas Técnicas de Tráfego Aquaviário
(Resoluções/Prescrições) que especificarão os limites e as restrições operacionais dos terminais
sob a sua responsabilidade. Tais limites e restrições deverão ser divulgados pelas instalações
portuárias e pela Autoridade Portuária em seus sítios eletrônicos.
Os eventuais impasses, oriundos de divergências entre a Autoridade Portuária e a
Autoridade Marítima, no que disser respeito ao estabelecimento dos parâmetros operacionais,
serão submetidos à decisão do Comando do Primeiro Distrito Naval, consultando a DPC, se
necessário.
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SEÇÃO II
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forem enquadrados como obras sob ou sobre água, regulamentadas por portaria específica da
Diretoria de Portos e Costas.
b) Deslocamentos de plataformas de prospecção ou produção de petróleo ou gás, navios-
sonda, navio-cisterna e plataformas de apoio. Nestes casos, o pedido de autorização deverá ser
feito com informação para a Diretoria de Hidrografia e Navegação e deverá citar o início do
deslocamento, rumo, velocidade, previsão de chegada e destino. Quando atingida a posição final
esta deverá ser confirmada em nova comunicação para publicação em aviso-rádio náutico.
SEÇÃO III
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8) Guarnecer permanentemente o canal 16 e outro canal a ser definido para uso durante
o evento;
9) Providenciar para que as embarcações participantes atraquem e desatraquem uma de
cada vez.;
10) Providenciar para que o embarque e o desembarque sejam feitos com cautela,
observando os procedimentos de segurança; e
11) Solicitar às autoridades competentes a interdição de praias para banhistas, caso
venham a ser utilizadas no evento.
f) Responsabilidades
1) A Comissão Organizadora deverá designar um responsável pela coordenação e
segurança do dispositivo e informar seus nomes, CPF e celulares à CPES.
2) As embarcações só poderão ser manobradas por pessoal habilitado.
3) O mestre/comandante da embarcação será responsável:
a) Pelo controle da quantidade de pessoas a bordo;
b) Pela distribuição dos passageiros a bordo;
c) Pela demonstração do uso dos coletes e bóias salva-vidas;
d) Pela ordem e disciplina a bordo;
e) Pelo cumprimento dos dispositivos de segurança estabelecidos pelas normas em
vigor;
f) Por não permitir que a embarcação desatraque sem que sejam cumpridos todos os
itens de segurança.
g) Inspeção da Capitania
Todas as embarcações envolvidas e obrigatoriamente aquelas que transportarão
passageiros serão inspecionada pela CPES.
O representante da Comissão deverá informar, com antecedência mínima de dez dias , o
local e a hora da inspeção devendo acompanhar os trabalhos.
Quando se fizer necessário os inspetores entregarão aos condutores das embarcações as
autorizações para o transporte de passageiros com a indicação da lotação máxima permitida.
Os Mestres das embarcações assinarão Termos de Responsabilidade se comprometendo
a cumprir as normas de segurança.
h) Requisitos de segurança a serem examinados na inspeção
1) Todas as embarcações e os tripulantes devem estar regularizados na Capitania
(vistorias periódicas, documentação da embarcação, quitação de débitos, etc.);
2) Coletes salva-vidas colocados em local visível e de fácil acesso, livres para uso em
emergência;
3) Duas bóias salva-vidas com vinte metros de retinida flutuante;
4) As embarcações não poderão conduzir pesos ou pessoas sobre a casaria, a fim de não
comprometer a estabilidade da embarcação; e
5) Documentos da embarcação e dos tripulantes.
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CAPÍTULO 6
SEÇÃO I
Classificação da via
A - rios com mais de 2,10 m de profundidade durante 90% dos dias do ano.
B - rios de 1,30 a 2,10 m de profundidade durante 90% dos dias do ano.
Nestes rios não há sinalização náutica.
b) Lagoas
Abaixo são citadas as lagoas onde existe movimento de embarcações, com
predominância de esporte/recreio:
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Os Comandantes das embarcações que navegam pelas águas jurisdicionais da CPES, caso
observem divergências e discrepâncias em documentos náuticos, devem informar tais fatos por
meio de informações por e-mail para a caixa cpes.denuncia@marinha.mil.br, ou informadas pelo
telefone 2124-6526.Tais informações serão transmitidas à Diretoria de Hidrografia e Navegação
(DHN) conforme as Normas específicas para o assunto, para que sejam providenciadas as devidas
correções.
SEÇÃO II
0606 - DRAGAGENS
Para a realização de dragagens, compete à Marinha do Brasil, emitir parecer relativo à
segurança da navegação e do ordenamento do espaço aquaviário, sem prejuízo das obrigações
frente aos demais órgãos competentes em especial os órgãos de controle do meio ambiente. Os
processos relativos às realizações de dragagens obedecerão no que couber, ao contido na
NORMAM-11/DPC.
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qualquer alteração nas áreas navegáveis desta jurisdição, devem informar à CPES tais alterações
que serão avaliadas e transmitidas à Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) conforme as
Normas específicas para o assunto.
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3 – TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA
A tripulação de segurança dessas embarcações será estipulada pela Marinha do Brasil, e
constará, no mínimo, de um Aquaviário com habilitação de POP (Pescador Profissional) ou de
MAC (Marinheiro Auxiliar de Convés).
5 – DOCUMENTOS
As embarcações miúdas que possuem a autorização da CPES para operarem nessa
atividade deverão possuir a bordo:
a) Título de Inscrição de Embarcação Miúda - TIEM emitido pela CPES, de acordo com o
item dois desse anexo;
b) Bilhete do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Embarcações ou por suas
Cargas - DPEM dentro do prazo de validade;
c) Carteira de Inscrição e Registro – CIR, do tripulante; e
d) Termo de Responsabilidade de Segurança da Navegação.
6 – MATERIAL DE SALVATAGEM
Nessas embarcações, quando trafegando, o uso do colete salva-vidas classe III é obrigatório
para o tripulante e seus passageiros.
9 – MESTRE/PATRÃO DA EMBARCAÇÃO
O mestre/patrão da embarcação tem a responsabilidade pela segurança das viagens, desta
forma, caberá ao mesmo verificar o estado geral de conservação da embarcação e as condições
ambientais apresentadas no momento antes de decidir pela realização de uma viagem.
10 - OUTRAS RECOMENDAÇÕES
A Colônia de Pescadores de Itapuã (Z-2) é a organização responsável pela operação das
embarcações, a quem caberá elaborar a escala de rodízio entre as embarcações autorizadas a
realizar os passeios turísticos no dia e escalar a que ficará de serviço de apoio, disponibilizando a
relação das embarcações em operação e no serviço de apoio, sempre que solicitado por esta
Capitania dos Portos.
Durante as operações de transporte de passageiros é obrigatória a disponibilidade
permanente de uma embarcação de serviço de apoio, pronta para suspender, atendendo as
condições estabelecidas neste anexo.