Dimensionamento de Bombas
Dimensionamento de Bombas
TECNOLOGIA
Rio de Janeiro
Novembro de 2018
DIMENSIONAMENTO DE BOMBA PARA SUBSOLO DO CENTRO DE
TECNOLOGIA
Examinado por:
iii
Agradecimentos
iv
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como
parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Mecânico.
Novembro/2018
Sistemas de recalque estão presentes em todo paı́s, tanto como forma de obtenção
de água potável como de sistemas de drenagem e pequenas estações elevatórias. Esse
trabalho é voltado para a drenagem do subsolo do Bloco I do Centro de Tecnologia,
onde inundações são recorrentes. Além de testes de qualidade da água e uma análise
comparativa entre o nı́vel da calha e da maré, foi feito um estudo hidrológico afim
de projetar uma tormenta para estimar a vazão necessária. Também foram feitas
algumas sugestões na construção de poços e edificações impermeáveis, para que
a solução fosse a mais completa possı́vel. Com a vazão conhecida, foram dadas
duas soluções: com duas bombas autoescorvantes ou três bombas submersı́veis, e
comparadas a potência consumida e eficiência de cada uma. Por fim, comentou-se
sobre possı́veis aprimoramentos.
v
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment
of the requirements for the degree of Engineer.
November/2018
Well stations exists all over the country as a way to obtain drinkable water as
well as for drainage purposes and to overcome smaller uneveness of terrain. The
aim of this paper is to maintain dry the underground from block I at the Tecnology
Center, where floods are recurrent, using pumps. Besides testing water quality and
making a comparison between tide and the gutter height, it was calculated a design
storm basead on hydrologic studies in order to estimate the necessary flow rate.
Furthermore, it was made some remarks about waterproofing wells and buildings to
give a thorough theoretical solution. With the known flow rate, it was calculated and
presented two solutions: a two self-priming pumps or a three submersible pumps,
and compared the power consumed and the efficiecy of both. At last, it was made
some comments on possible improvements.
vi
Sumário
Lista de Figuras ix
Lista de Tabelas xi
1 Introdução e Objetivo 1
1.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
vii
5.2 Bombas submersı́veis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
6 Estudo de Caso 45
6.1 Cálculo da vazão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
6.2 Seleção da bomba e cálculo de perda de carga . . . . . . . . . . . . . 47
6.2.1 Solução com duas bombas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
6.2.2 Solução com três bombas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Referências Bibliográficas 59
A Tabela de maré 64
B Coeficientes de Manning 68
viii
Lista de Figuras
ix
4.3 Perfil de velocidade de um escoamento turbulento - Fonte: (POTTER
et al., 2012) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
4.4 Esquema de sistema de bombeamento - Fonte: (MATTOS e FALCO,
1998) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
4.5 Ábaco de Moody - Fonte: (MACINTYRE, 1997) . . . . . . . . . . . . 34
4.6 Tabela de comprimento equivalente de entradas e saı́das - Fonte:
(MATTOS e FALCO, 1998) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.7 Classificação de bombas - Fonte: (MATTOS e FALCO, 1998) . . . . . 36
4.8 Diferentes difusores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
4.9 Bombas axiais - Fonte: MACINTYRE 1997 . . . . . . . . . . . . . . 37
4.10 Curva de head - Fonte: Dancor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.11 Curva de potência - Fonte: Dancor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.12 Curva de eficiência - Fonte: Dancor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
x
Lista de Tabelas
xi
Capı́tulo 1
Introdução e Objetivo
1
Figura 1.1: Planta baixa do primeiro andar do bloco I
2
Sistemas de recalque são utilizados quando a ação da gravidade não é suficiente
para o escoamento (MACINTYRE, 1997). Muito comuns no interior do paı́s, onde
a água é retirada de poços artesianos (SILVA), o sistema de recalque também
está presente em diversas obras no Rio de Janeiro, principalmente em construções
próximas ao mar e nas baixadas, onde o solo contém um maior percentual de
água (MENDONÇA-SANTOS et al., 2005). Sistemas de drenagem fazem parte da
infraestrutura do paı́s, com destaque para o desenvolvimento agrı́cola e serviços
públicos de contenção de inundações.
Mas para conseguir calcular a vazão requerida pela bomba, foi preciso recorrer ao
estudo do ciclo da água. A United States Federal Council for Science and Technology
define Hidrologia como ciência que trata da ocorrência, circulação e distribuição,
propriedades fı́sicas e quı́micas, e reação com o meio ambiente da água na Terra. O
ciclo é bastante conhecido, começando pela evaporação dos corpos da água, como rios
e oceanos, que sobem à atmosfera sendo carregados pelas massas de ar. Depois desse
transporte, sob às condições certas, o vapor condensa e precipita tendo 3 principais
destinos: ficar sobre a superfı́cie onde foi precipitado e ser absorvido pela vegetação,
escoar para rios ou ainda penetrar profundamente no solo e abastecer lençóis freáticos
(Agência Nacional de Águas).
1.1 Objetivo
O objetivo deste trabalho é dimensionar as bombas que deverão ser utilizadas no
subsolo do bloco I para que calha não transborde. Serão investigadas qual é a origem
dessas águas e também serão vistas algumas técnicas de construções impermeáveis,
para que a casa de bombas seja reconstruı́da de maneira adequada.
3
Capı́tulo 2
4
inversões escaladas com respiros. Fecha-se o tubo hermeticamente e este é levado para
a digestora, onde ficará a 103o C por duas horas até sua leitura no espectrofotômetro.
São preparadas amostras brancas, para efeitos de comparação, utilizando-se água
deionizada no lugar da amostra.
Os resultados são observados na tabela 2.1 e fica claro a presença de material
orgânico na água perto do bloco G. Apesar da indicação de diversos tubos de esgoto
no bloco C, a presença de matéria orgânica é muito baixa.
Bloco C 45,29
Bloco E 35,89
Bloco G 105,4
Bloco H 27,01
Branco 19,92
Localização Turbidez (U N T )
Bloco C 2,23
Bloco E 2,70
Bloco G 6,64
Bloco H 1,03
5
com água deionizada o sensor e colocar o terminal imerso nas amostras, lavando com
água deionizada entre medições para evitar a contaminação. A tabela 2.3 mostra
os resultados e confirma uma das opções dadas para a origem da água. Baseado
na figura 1.1, temos que há apenas uma saı́da para calha, nos fundos na altura
do bloco H, e esta desemboca na baı́a de Guanabara. A alta condutividade da
amostra retirada nesse local indica a presença de sal na água. Considerando que
não há despejo de água salgada em grandes quantidades por nenhuma tubulação,
principalmente perto do bloco H, é possı́vel inferir a influência da maré na cheia da
calha.
Bloco C 454,5
Bloco E 481,0
Bloco G 689,3
Bloco H 1000
6
et al., 2003). A tabela 2.5 com o resultado do pH mostra que não deveria existir tal
disparidade na dureza, corroborando para a ideia de uma pseudo-dureza.
Bloco C 54
Bloco E 52
Bloco G 54
Bloco H 82
Bloco C 145,5
Bloco E 144,5
Bloco G 194,0
Bloco H 248,5
Localização pH
Bloco C 6,76
Bloco E 7,34
Bloco G 7,20
Bloco H 6,62
7
que fechasse a comporta, a calha suportaria somente o seu próprio volume, cerca de
20m3 , e precisaria aguardar a descida da maré para escoar.
Visto essa situação, foi feito uma investigação da influência do nı́vel da baı́a,
levando em conta a altura da maré, com o nı́vel da calha. Com um bloco de referência
de 102cm, foi conferido a altura de água na calha nos pontos indicados na figura 2.1.
A medida era feita com uma trena junto a referência como na ilustrado na figura
2.2. Os dados da maré foram obtidos através do site da Marinha do Brasil, que
fornece uma tábua de previsão de maré para a navegação para a estação da Ilha
Fiscal, reproduzido no apêndice A.
8
Figura 2.1: Planta baixa com marcação dos pontos de medição
9
Figura 2.2: Exemplo de medição do nı́vel
Partindo para a análise dos dados, temos o gráfico da figura 2.3, onde temos o
nı́vel do mar retirado da tabela tomando horário de 11 horas e 30 minutos, momento
no qual era feito as aferições, como coluna e as linhas representam a altura medida
em relação ao topo da referência, por isso foi invertido o eixo, para que a redução da
medida passe a ideia de um aumento no nı́vel da calha. É observado um crescimento
quase que constante do nı́vel da calha, apesar da variação do nı́vel do mar. Um olhar
mais atento, no entanto, mostra que o nı́vel da calha cresceu somente quando houve
crescimento da maré e permaneceu estável quando a maré descia. Uma explicação
possı́vel seria o fato que com a descida da maré o gradiente de pressão diminui, mas
não suficiente para que haja um retorno, tendo em vista também o reduzido intervalo
de observação. Para quantificar essa correlação e afirmar sua relação temos a figura
2.4, um gráfico de dispersão entre a medição de um dos pontos no subsolo, bloco
H, e o nı́vel da maré. O coeficiente de Pearson foi calculado para cada bloco e a
10
média foi de -0.53 o que mostra a forte correlação, mas pelo fato do nı́vel da calha
apresentar certa defasagem e o ritmo de subida e descida da maré ser muito rápido,
o coeficiente de Pearson apenas chega perto de confirmação estatı́stica.
11
a uma vazão de 6, 22l/h. Esse valor será considerado desprezı́vel uma vez que as
bombas de 1HP hoje já seriam capazes de lidar com esse problema.
Logo, o intuito desta seção foi mostrar que o nı́vel da baı́a não contribui efetiva-
mente para um eventual alagamento, pois a vazão é muito pequena, mas impede o
escoamento previsto da água da calha.
12
Figura 2.5: Passo-a-passo para projeto hidráulico - Fonte: Prefeitura do Municı́pio
de São Paulo
h
i= (2.2)
∆t
13
(a) Pluviômetro (b) Pluviográfo
14
como tempo máximo para uma partı́cula da água atravessar toda a bacia analisada
(AZEVEDO NETTO, 1978). Para melhor entender, poderı́amos abstrair e imaginar
que certa precipitação aconteceu sobre um reservatório impermeável cercado por
todos os lados por paredes, exceto numa de suas quinas, como na figura 2.7. O tempo
que leva para a água que caiu na quina oposta, ponto mais distante, até escoar para
fora seria o tempo de concentração neste caso.
15
Figura 2.8: Exemplo de hietograma e hidrograma - Fonte: (CABRAL et al., 2015)
Figura 2.9: Série histórica para posto Ilha do Governador - Fonte: Hidroweb
16
fundamental importância. Com estes dados em mão, é feita uma avaliação estatı́stica,
como Gumbel ou Log Pearson tipo III, para obter uma relação entre intensidade,
duração e frequência (PEREIRA et al., 2017). Em diversos estudos, foi encontrado
uma relação exponencial negativa entre intensidade e duração, com o aumento da
intensidade a medida que o tempo de retorno cresce. Essas relações são expressas
na equação de intensidade 2.3, de âmbito geral e que podem servir de modelo para
diversas partes do mundo (CHOW et al., 1988). Existem muitos trabalhos dedicados
a determinação de fatores para essa equação, pois são instrumentos importantes no
planejamento hı́drico futuro da região estudada (DAVIS e NAGHETTINI, 2000).
K · Tm
i= (2.3)
(t + t0 )n
No entanto, o engenheiro hidrólogo Otto Pfafstetter estudou a fundo a codificação
das bacias hidrográficas brasileiras e com isso as precipitações do paı́s. Na sua
obra ”Chuvas Intensas no Brasil”ele apresenta outro modelo de equação para a
qual calculou os coeficientes para diversos locais no paı́s, com mais de 15 postos
avaliados somente no estado do Rio de Janeiro (PFAFSTETTER, 1957). Por isso,
neste trabalho foi utilizado para a construção da chuva artificial o posto da praça XV,
no centro da cidade pela maior proximidade geográfica da Ilha do Fundão e estar
também banhado pela baı́a de Guanabara, apresentando condições semelhantes de
umidade e pressão. A equação com os coeficientes do posto está descrita na equação
2.4.
0,2
h = T 0,156+ T 0,25 [0, 2 · t + 27 · log (1 + 20 · t)] (2.4)
Q = 0, 278 · C · i · A (2.5)
17
- Q é a vazão dada em m3 /s
- C é o coeficiente de runoff
- i é a intensidade de precipitação, já visto
- A é a área sobre a qual precipita.
Apesar de suas limitações, como a constância na permeabilidade do solo, produz
bons resultados quando aplicado corretamente TOMAZ 2002.
Na construção do hidrograma, duas variáveis são de extrema importância: coefici-
ente de runoff e o tempo de concentração. A tabela 2.6 mostra intervalos de valores
para C de acordo com a impermeabilização do solo para um perı́odo de retorno de
até 10 anos. Utiliza-se a equação 2.6 para correção do fator C caso o valor de T
adotado supere 10 anos. O cálculo de tc foi dividido em duas parcelas, um tempo
inicial ti que seria a chegada da água da chuva à calha e um tempo tt para translação
da água já na calha para o local das bombas. Para determinar tt foi calculado a
velocidade pela fórmula de Manning, descrita na equação 2.7, e com a distância
máxima, de 350 metros, foi obtido o tempo de translação.
- Ct é o coeficiente C corrigido
- T é o perı́odo de retorno, já definindo
- C10 é o coeficiente C da tabela 2.6 e
23
1 A √
V = · S (2.7)
n p
18
- V é a velocidade dada em m/s
- n é o coeficiente de rugosidade de Manning no apêndice B
- A é a área da seção transversal da calha em m2
- p é o perı́metro da área molhada dada em m
- S é a pendente da linha d’água, ou seja, a diferença de cotas entre o fundo da
calha, dada em m/m.
O método de construção de hidrograma utilizado neste trabalho foi o hidrograma
unitário sintético, onde para cada chuva unitária, ou seja, cada coluna do hietograma,
é calculado um hidrograma triangular, cuja base é duas vezes o tempo de concentração
e a altura do triângulo é a vazão calculada pela fórmula 2.5. Se a chuva de projeto
for quebrada em diversos pedaços de menor duração, vale o princı́pio de aditividade
do hidrograma como visto na figura 2.10.
Figura 2.10: Exemplo de hidrogramas unitários sendo somados - Fonte: (MÉLLO JR)
2.3.1.3 Hidro-Flu
19
- Dimensionar um reservatório e gerar o hidrograma efluente deste
- Gerar um relatório final os dados de input e os resultados numéricos.
20
uma profundidade média de 0, 13m e largura de 0, 20m, foi estimado um coeficiente
de rugosidade de Manning de n=0,016, de acordo com a tabela no apêndice B.
Considerando que a maior distância a ser percorrida pela água seria de 350 m, de
uma ponta a outra do bloco I, temos um tempo tt de aproximadamente 28min. O
tempo inicial ti foi calculado como o tempo que leva a água descer as rampas, com a
fórmula da Prefeitura do Municı́pio de São Paulo. Os valores de input foram C = 1,
L = 3m e S = 100%, resultando em ti desprezı́vel de 0,024 minutos. O coeficiente de
runoff corrigido pela equação 2.6 para o perı́odo de retorno ficou em Ct = 0, 91.
No programa Hidro-Flu, foi calculada uma chuva de 60 min, dividida em 12
intervalos de 5 minutos, com o método do Bureau of Reclamation com tempo de
recorrência de 50 anos com a equação de Pfafstetter para praça XV. Na mesma
tela, foi selecionado o método racional com coeficiente de runoff calculado e sem
amortecimento para as vazões superficiais, uma vez que a região é concretada. O
programa, então, forneceu o hietograma da chuva bruta e efetiva e o hidrograma
resultante pode ser visto na figura 2.12.
21
Capı́tulo 3
22
(a) Pressão positiva (b) Pressão negativa
Figura 3.1: Esquema de pressões atuantes numa edificação - Fonte: (SOARES, 2014)
23
dos fatores de projeto como variação térmica, percolação da água, existência de
lençol freático, entre outros. A camada separadora é mais utilizada em conjunto
com camadas impermeabilizantes flexı́veis para impedir a transferência direta de
deslocamentos da camada de proteção mecânica, que serve para ”absorver”e dissipar
os esforços estáticos ou dinâmicos externos. A camada separadora pode ser um filme
de polietileno e a proteção mecânica como concreto. É válido apontar que existem
camadas impermeabilizantes que dispensam essas duas últimas camadas, como as
mantas asfálticas, que suportam as intempéries sem perder suas caracterı́sticas.
24
Local Pressão atuante Classificação do sistema Material
Numa nota mais prática, é importante lembrar que a princı́pio o subsolo deveria
ser estanque a águas provenientes de alturas maiores que o solo, evidentemente
não precisando de um bombeamento mais tarde. Entretanto, como foi visto na
introdução, a ideia inicial de utilizar o subsolo como garagem deixou rampas como
legado, que encaminham água da chuva para baixo.
Pelo outro lado, sabe-se que a atual ilha do Fundão foi criada a partir de um aterro
entre oito ilhas (COPPE), por consequência temos um lençol freático proeminente
que exerce pressão sob as edificações da faculdade, como no Centro de Tecnologia.
Os esforços, então, se concentraram em mitigar ou bloquear a entrada da água do
lençol. Apesar disso, nos diversos cuidados para que a edificação fosse estanque
desprezaram a real contribuição da pressão negativa e provou-se insuficiente, como
mostra o estudo de VARELA et al. 2018. De acordo com essa publicação, apesar da
falta de manutenção do prédio ser apontada como uma das principais causas, a falha
de impermeabilização ainda figura como maior responsável pelos problemas.
Uma solução possı́vel na reforma das paredes e numa eventual obra na casa de
bombas seria paredes diafragmas, que são paredes de concreto com lama betonı́tica,
que serve como elemento impermeável, e servem como contenção de umidade a
25
edificação. Sua construção se dá através da escavação do painel juntamente com a
deposição da lama, numa altura de 20cm a 30cm. É posicionado então a armadura,
trocada a lama, uma vez que possui sólidos demais em suspensão devido a escavação,
e é posicionado o tubo de concretagem, num nı́vel abaixo da lama. O concreto é,
então, bombeado de forma ininterrupta até a altura seja superada pelos mesmos 20
a 30 cm, pois o concreto em contato com a lama tem menor resistência (LOPES,
2014). O processo pode ser visto na figura 3.4.
A calha construı́da tem a função não só de diminuir a pressão sob o piso do
subsolo, como visto na figura 3.5, como permitir que as águas do lençol e da chuva
sejam encaminhadas para fora do edifı́cio. A ideia inicial era que fossem despejadas
na baı́a de Guanabara, dispensando o uso de máquinas. Porém, como comprovado
no capı́tulo 2, devido à falta de manutenção por décadas, a comporta não impede
o retorno da água salgada da baı́a para dentro do bloco e hoje o fluxo de água
flutua com o nı́vel da maré. Como o local das bombas é próxima ao Escritório de
Planejamento e fornrcer melhor controle sobre a manutenção e funcionamento, a
decisão do superintendente é manter essa solução.
26
Figura 3.5: Esquema de lençol freático com drenos - Fonte: SALAZAR e CORDEIRO
2001
27
(b) Vista lateral
28
Capı́tulo 4
Esse capı́tulo irá revisar conceitos de fluidomecânica, bem como tratar da classi-
ficação e dimensionamento de bombas hidráulicas.
Kg m
ρ 3
= (4.1a)
m V ol
N
γ = ρg (4.1b)
m3
ρ
ρr = (4.1c)
ρH2 O
29
taxa de deformação de um elemento de fluido. O exemplo mais claro seria de um
elemento de fluido preso entre duas placas paralelas enquanto uma fica estacionária
e a outra é acelerada em relação a primeira, exercendo uma força na extremidade
do elemento, como na figura 4.1. Para fluidos newtonianos, que será o único de
interesse nesse trabalho, existe uma correlação positiva e linear entre a taxa de
deformação e a tensão de cisalhamento do elemento: o coeficiente de proporcionalidade
é a viscosidade absoluta, µ (FOX et al., 2006). Assim como a massa especı́fica
possui diversas grandezas associadas afim de facilitar os cálculos, existe também o
conceito de viscosidade cinemática, ν, que é definido por viscosidade absoluta sobre
a massa especı́fica. Essa grandeza permite que a as variações de µ e ρ em função de
temperatura e pressão sejam contabilizadas somente para uma variável.
Figura 4.1: Perfil de velocidade num escoamento de placas paralelas - Fonte: (FOX
et al., 2006)
A pressão de vapor é um conceito menos conhecido, mas nem por isso menos
importante. Antes, porém, é preciso conhecer o ponto crı́tico de uma substância.
Este estado termodinâmico (temperatura, pressão e massa especı́fica) é onde a fase
saturada de vapor e a fase saturada lı́quida são idênticas (ÇENGEL et al., 2006).
Abaixo do ponto crı́tico temos uma clara separação desses estados existindo o estado
de lı́quido comprimido e vapor superaquecido, com uma região de lı́quido-vapor
saturado entre estes. A pressão de vapor Pv , então, é a pressão na qual o fluido
sai da região intermediária saturada de lı́quido e vapor e apresenta somente a fase
lı́quida. Pv será muito importante para o fenômeno da cavitação.
30
da utilização de adimensionais é que escoamentos que possuem valores similares
apresentam também comportamentos similares, ainda que os valores individuais dos
parâmetros, como diâmetro e vazão, sejam diferentes.
ρDv
Re = (4.2)
µ
onde
D é o diâmetro do tubo [m],
v é a velocidade média do escoamento [m/s] e
µ é viscosidade dinâmica do fluido [P a · s]
A partir de Re temos a divisão entre escoamentos laminares e turbulentos. É
classificado como laminar o escoamento com RE menor que 2000 e assim são chamados
pois as linhas de corrente não se interceptam e passa a ideia de que o fluido está
divido em lâminas. O campo de velocidades é bem definido e pode ser visto na figura
4.2.
Com o aumento de Re o escoamento passa por uma zona de transição até que o
escoamento seja considerado turbulento, limite inferior prático de 4000 REF. Num
escoamento turbulento unidirecional podemos dividir a velocidade dos elementos de
fluido em uma média na mesma direção do escoamento e flutuações aleatórias, que
podem estar em qualquer direção. O aumento do número de Reynolds significa que
as forças viscosas são muito inferiores a inercial, mas não deixam de ser importantes.
Junto a parede do tubo temos um escoamento onde as forças viscosas são fundamentais
para definição do perfil de velocidade, e a medida que se caminha ao centro do tubo, a
viscosidade perde protagonismo na fricção (POPE, 2000). O perfil de um escoamento
turbulento pode ser observado na figura 4.3.
31
Figura 4.3: Perfil de velocidade de um escoamento turbulento - Fonte: (POTTER
et al., 2012)
P1 v12
+ + gh1 = cte (4.3)
ρ1 2
onde
Pi é a pressão estática no ponto de interesse [N/m2 ],
vi é a velocidade no ponto de interesse [m/s] e
hi é a altura geométrica [m].
No desenvolvimento de hidráulica, convencionou-se utilizar a equação como
parcelas de comprimento ou altura, também referenciado como head e é apresentada
na equação 4.4.
P1 v12 P2 v22
+ + z1 = + + z2 (4.4)
γ1 2g γ2 2g
32
Nessa descrição, assume-se que tanto no ponto inicial de sucção quanto no ponto
final da descarga a velocidade é desprezı́vel, uma vez que parte de um reservatório e
chega a outro, como visto no esquema da figura 4.4. É importante também lembrar
que essa equação dita o funcionamento do sistema apenas em condições de operação
e não considera o começo. Por isso deve atentar-se ao procedimento de escorva da
máquina, processo que retira todo o ar da linha de sucção, antes de ligar o motor.
As parcelas dentro dos parênteses da equação 4.5 são chamadas de altura ma-
nométrica de sucção Hs e representam a energia que o fluido possui antes de passar
pela bomba. Essa definição será útil nas próximas seções. As parcelas com sub-ı́ndice
2 da equação representam a altura manométrica de recalque Hr ou descarga Hd
e descrevem a quantidade de energia a ser superada pela bomba até o ponto de
descarga.
O fator hf é calculado pela equação experimental de Darcy-Weisbach, descrita
em 4.6.
2
LV
hf = f (4.6)
D 2g
Para o escoamento laminar é possı́vel calcular analiticamente a perda de carga
para um duto circular num escoamento completamente desenvolvido. Para fluidos
newtonianos, FOX et al. 2006
calcula
que a vazão nessas condições é dada por
πD2
128µLQ 128µLV 4
4p = 4
= 4
. Trabalhando matematicamente a expressão
πD πD
temos que
33
2
L µV L·V µ 64
h = 32 = 64 →f = .
D γD D · 2g ρDV Re
Já no escoamento turbulento o fator de atrito depende da rugosidade, , da
tubulação. Existem equações para o cálculo de f , mas devido a sua complexidade na
resolução utilizamos o ábaco de Moody, figura 4.5, em conjunto com a tabela auxiliar,
na tabela 4.1. Pode-se observar que no escoamento completamente turbulento, o
fator de atrito independe do número de Reynolds, já que as forças inerciais são muito
maiores que as viscosas.
34
Material Rugosidade equivalente (mm)
35
Figura 4.6: Tabela de comprimento equivalente de entradas e saı́das - Fonte: (MAT-
TOS e FALCO, 1998)
36
Figura 4.7: Classificação de bombas - Fonte: (MATTOS e FALCO, 1998)
(a) Carcaça em voluta - Fonte: MACINTYRE (b) Carcaça com pás difusoras - Fonte: (MAT-
1997 TOS e FALCO, 1998)
37
direção do escoamento através da angulação variável das pás. As pás trabalham como
uma asa, criando uma região de alta pressão a sua frente e de baixa pressão atrás,
forçando o fluido através da região das pás. Depois de acelerado e dado o movimento
circular, visto na figura 4.9, pás difusoras num corpo troncônico desaceleram o fluido,
aumentando sua pressão estática.
38
uma vez que caso a máquina seja mantida nessa situação, pode causar sérios danos e
comprometer sua estrutura.
γQH
P ot = (4.7)
η
N
γ é o peso especı́fico
h 3 i m3
Q é a vazão em ms
H é o head em [m]
η é a eficiência do motor
39
A curva de eficiência é utilizada como critério de escolha no dimensionamento,
indicando o ponto de trabalho ideal para a máquina. Apesar de ser influenciado pela
rotação e pelo diâmetro, a curva mante-se inalterada independentemente do peso
especı́fico do fluido a ser bombeado (MATTOS e FALCO, 1998).
4.4.1 Cavitação
É o fenômeno que ocorre quando, devido às condições de escoamento, a pressão
na tubulação cai abaixo da pressão de vapor do fluido bombeado, formando bolhas,
cavidades de vapor no escoamento de sucção. Chegando ao impelidor, o fluido tem
sua pressão aumentada e essas bolhas são pressionadas pelo lı́quido a sua volta,
ocorrendo seu colapso. Nesse momento os componentes da bomba ao redor são
submetidos a grandes esforços, acarretando na desagregação de parte do material do
impelidor, formando orifı́cios que consequentemente implicará na perda de eficiência,
bem como vibrações e ruı́dos (MACINTYRE, 1997).
Para evitar essa situação deve ser analisado o NPSH, Net Positive Suction Head,
que significa carga positiva de sucção lı́quida, ou seja, avalia a quantidade de energia
está disponı́vel para a bomba seja capaz de succionar o fluido em condições de
operação. O NPSH é analisado tanto para o sistema, o chamado disponı́vel, como
para a bomba, chamado requerido. A fórmula para o cálculo no NPSH disponı́vel
está descrita na equação 4.8 e a tabela 4.2 apresentando os valores de pressão de
vapor para água. A medida que aumenta a vazão de operação, maiores velocidades
são desenvolvidas na tubulação de sucção e de acordo com Bernoulli, menor seria
a pressão estática. O valor de NPSH requerido depende somente da bomba e do
fluido e deve ser fornecido pelo fabricante. É recomendado que o sistema respeite a
equação 4.9, dada em MATTOS e FALCO 1998.
patm pvapor
N P SHdisponı́vel = − − Hs (4.8)
γ γ
40
N P SHdisponı́vel ≥ N P SHrequerido + 0, 6 (4.9)
5 0,8721
10 1,2276
15 1,705
20 2,339
25 3,169
30 4,246
35 5,628
40 7,384
Tabela 4.2: Tabela de pressão de vapor para água - Fonte: (VAN WYLEN et al.,
2013)
41
Capı́tulo 5
Bombas Autoescorvantes e
Submersı́veis
42
que permite prender parte do fluido. Esse arranjo tem deixado de ser utilizado dada
a complexidade de válvulas (KARASSIK et al., 2001).
Bombas com recirculação na descarga também possuem reservatório na descarga,
mas não precisam de nenhuma ligação para a sucção, possuindo construção mais
simples. Novamente com o reservatório preenchido, a máquina é ligada e o ar da
sucção é bombeado juntamente com o fluido do reservatório. Por conta da diferença
de densidade, as bolhas de ar são encaminhadas para a descarga e o fluido recircula
para o impelidor. Quando a linha de sucção está completamente preenchida de
fluido, a pressão ao redor do impelidor uniformiza-se, cessando a recirculação que
poderia representar um alto gasto energético. Nessas bombas encontram-se válvulas
de retenção no flange de sucção, principalmente do tipo portinhola, para que o
reservatório esteja sempre preenchido (KARASSIK et al., 2001). Um esquema do
funcionamento de uma bomba autoescorvante está na figura 5.1.
43
5.2 Bombas submersı́veis
Uma das aplicações mais importantes de bombas são as estações de saneamento
básico. São 2 tipos de bombas mais utilizadas: Bombas centrı́fugas e bombas
de parafuso. As vantagens da bomba parafuso é que não é necessário ajustes de
velocidade para adequar a vazão requerida, claro que dentro dos seus limites, e são
adequadas para grandes vazões e alturas menores que 8m (MACINTYRE, 1997).
Bombas centrı́fugas podem ter 3 configurações: poço seco e eixo horizontal ou
vertical, figura 5.2a; poço molhado com eixo vertical, onde o motor fica fora do
poço, mas o rotor fica imerso, figura 5.2b; e submersı́vel onde o conjunto motor
e bomba ficam submersos, figura 5.3. As bombas utilizadas para essa aplicação
possuem impelidores com menos pás para lidarem com elementos fibrosos e grande
particulados, com diâmetro máximo em torno de 50mm, são os chamados impelidores
non-clog, com pás mais afiadas na extremidade. Além disso, possuem voluta em ferro
fundido, material resistente a corrosão, sem rebarbas de fundição no seu interior para
evitar a aderência de elementos como cordas ou plásticos.
Devido ao seu design compacto, as bombas submersı́veis são as mais utilizadas
para aplicações móveis, como diminuição de nı́vel de lençol freático em obras, e
retirada de águas confinadas, como em inundações, com vazões até 80m3 /h.
44
Figura 5.3: Bomba submersı́vel - Fonte: (MACINTYRE, 1997)
45
Capı́tulo 6
Estudo de Caso
A figura 6.1 mostram a situação atual com o esquema das 3 bombas. A água
da calha comunica-se com a casa de bombas através de um bocal de 130 mm de
diâmetro. Observa-se também a não uniformidade da tubulação, adotando tubulação
rı́gida e flexı́vel de PVC até o local de despejo de esgoto.
46
de 20% do volume total suportado e que o volume excedente de chuva não ultrapasse
esse volume total, assim o limite superior é de 16, 5m3 . Esse número pode ser
considerado baixo, dado que esse aumento do nı́vel será dado sob condições extremas
meteorológicas, mas foi assim estipulado pois, como foi dito no capı́tulo 1, existem
diversas subestações elétricas que devem permanecer secas sob qualquer circunstância.
Além disso, sabe-se que a vazão necessária para menores volumes de chuva será bem
menor do que o estipulado nesse caso extremo, por isso foi testado esquemas com
duas e três bombas em paralelo. Vale lembrar também que essa configuração de
bombas em paralelo facilita a rotatividade da manutenção, permitindo que haja
sempre alguma bomba pronta para operação.
A figura 6.2 apresenta a variação do volume excedente para a situação de duas
bombas, acionando-as após 25 minutos e desligando-as em sequência a cada 7 minutos
a partir da marca de 50 minutos. A vazão requerida foi de
A figura 6.3 mostra a mesma variação de volume excedente, mas com até 3
bombas funcionando em paralelo a vazão encontrada foi de
47
Figura 6.3: Variação do nı́vel da calha para três bombas
48
Figura 6.4: Bomba Dancor Série AAE - Fonte: (Dancor)
49
Figura 6.5: Esquema de tubulação para solução de 2 bombas
Lreto = 0, 89m
Lcurva = 1, 64m
Lentrada = 2, 29m
50
total de descarga é Hd = 8, 91m. A altura manométrica total, AMT, que deverá ser
fornecido pela bomba é
51
105 3, 2 · 103
N P SHdisp = − − 2, 53 = 7, 39m.
9, 81 · 103 9, 81 · 103
A figura 6.7 mostra o gráfico de NPSH requerido por vazão e no ponto de operação
o N P SHrequerido = 2, 5m, portanto existe uma janela de segurança de 4, 89m, bem
maior que a recomendada.
Visto que a bomba não terá problemas de cavitação e que a vazão no ponto de
serviço atende às necessidades do projeto, será analisado a potência e a eficiência em
condições de operação. Na figura 6.8 a linha que representa a bomba selecionada
é a de número 6. Fica claro que ela não trabalhará perto da sua melhor eficiência,
operando a 42%. Porém, ao analisarmos a curva de potência, temos que a máquina
não deve consumir muito além do que em seu ponto ótimo, cerca de 7, 2cv (Dancor).
Assim, o conjunto das bombas devem consumir 14, 4cv.
52
(a) Eficiência
(b) Potência
Figura 6.8: Curvas de eficiência e potência para bomba Dancor Série AAE - Fonte:
(Dancor)
53
Figura 6.9: Bomba Schneider BCS-350 - Fonte: (Schneider Motobombas, a)
54
diferença de altura entre descarga e sucção zd − zs = 2, 40m, com uma altura
manométrica total de
HT otal3bombas = 7, 35m.
Novamente, a curva da bomba foi repassada para um gráfico em Excel junto com
o cálculo da curva de head do sistema e pode ser visto na figura 6.11. O ponto de
serviço encontrado indica vazão de 55m3 /h, pouco a mais do que o necessário para a
hipótese deste trabalho e as curvas do sistema estão no apêndice E.
Analisando a potência, cada bomba deverá consumir a 3, 5cv, mas estará muito
55
mais perto do seu ponto de máxima eficiência, cerca de 47% (Schneider Motobombas,
a). Comparando com a bomba autoescorvante, temos que a solução com bombas
submersı́veis devem consumir muito menos, 10, 5cv, por isso no longo prazo deve ser
a solução mais vantajosa.
(a) Eficiência
(b) Potência
Figura 6.12: Curvas de eficiência e potência para bomba Schneider BCS-350 - Fonte:
(Schneider Motobombas, a)
Quanto aos materiais que são utilizados na bomba submersı́vel o rotor e a voluta
dessa máquina são peças de ferro fundido, material com boa resistência à corrosão,
tanto da água quanto do solo, e comumente utilizado em projetos de baixa pressão.
O eixo do motor elétrico é de aço inoxidável AISI-316, por apresentar boa resistência
à corrosão da água e boa resistência mecânica (Schneider Motobombas, a).
Dada a natureza da bomba submersı́vel de trabalhar imersa no fluido, não é
possı́vel utilizar a vedação por gaxetas, uma vez que é necessário certo vazamento
para o bom funcionamento desse elemento de vedação. Assim, utilizamos selos
mecânicos, mais eficientes em conter o fluido, e o selo escolhido é do tipo ”21”, com
mola em aço inox, boa resistência a oxidação e vida em fadiga; faces de vedação em
borracha nitrı́lica e carbeto de silı́cio, pois são um bom par tribológico e a borracha
desgasta mais lentamente que o grafite; e novamente borracha nitrı́lica na vedação
da sede, eficaz e de maior abundância no mercado.
56
Figura 6.13: Selo mecânico do tipo ”21“ - Fonte: (Ultraseal)
57
Capı́tulo 7
58
facilmente acoplado a máquina. Outra sugestão seria o aumento da área da descarga
para o poço e a instalação de uma grade. Hoje, o próprio diâmetro é capaz de impedir
a entrada de folhas, mas isso também impede a passagem da água, gerando uma
situação potencialmente grave.
59
Referências Bibliográficas
60
Prefeitura do Municı́pio de São Paulo. “Diretrizes Básicas para Projetos de Drena-
gem Urbana no Municı́pio de São Paulo”. 1999.
61
CHOW, V. T., MAIDMENT, D. R., MAYS, L. W. “Applied hydrology”. 1 ed., pp.
452–475, McGraw-Hill, 1988.
62
LOPES, H. O. G. “Aplicação da Técnica Construtiva de Subsolo Invertido em
Edificações - Vantagens e Desvantagens do Método em Obra na Cidade do
Rio de Janeiro”. 2014.
KARASSIK, I. J., MESSINA, J. P., COOPER, P., et al. “Pump Handbook”. 3 ed.,
pp. 2.455–2.464, McGraw-Hill, 2001.
Dancor. “Catálogo Geral - 60Hz”. Visitado pela útima vez em Outubro de 2018.
63
Mérito Cormecial. “Bomba Submersı́vel Schneider Bcs-350 3 Cv Trifásica 220V”.
a. Disponı́vel em: <https://www.meritocomercial.com.br/bomba-
submersivel-schneider-bcs-350-4-polos-3-cv-trifasica-220v-
p1023103>. Visitado pela útima vez em Novembro de 2018.
64
Apêndice A
Tabela de maré
65
128 PORTO DO RIO DE JANEIRO - ILHA FISCAL (ESTADO DO RIO DE JANEIRO) - 2018
Latitude 22º 53'.8 S Longitude 043º 10'.0 W Fuso +03.0 horas
CHM 26 Componentes Nível Médio 0.69 m Carta 1515
Janeiro Fevereiro Março Abril
HORA ALT (m) HORA ALT (m) HORA ALT (m) HORA ALT (m) HORA ALT (m) HORA ALT (m) HORA ALT (m) HORA ALT (m)
01 0221 1.2 17 0300 1.2 01 0328 1.2 17 0347 1.3 01 0239 1.2 17 0251 1.3 01 0258 1.2 17 0315 1.2
0858 0.3 0947 0.3 1019 0.3 1028 0.3 0913 0.3 0923 0.2 0958 0.3 1004 0.2
SEG 1406 1.1
QUA 1500 1.2
QUI 1506 1.2
SAB 1549 1.3
QUI 1417 1.2
SAB 1456 1.3
DOM 1506 1.4
TER 1541 1.4
2108 0.0 2151 0.1 2236 0.0 2239 0.1 2134 0.0 2138 0.0 2232 0.2 2241 0.2
z z &
0302 1.2 0336 1.2 0358 1.2 0415 1.2 0302 1.2 0317 1.3 0326 1.2 0349 1.2
02 18 02 18 02 18 02 18
0951 0.3 1023 0.4 1100 0.4 1100 0.3 0954 0.3 0956 0.2 1028 0.3 1049 0.2
TER 1441 1.1 QUI 1534 1.2 SEX 1545 1.3 DOM 1617 1.3 SEX 1453 1.3 DOM 1526 1.4 SEG 1545 1.3 QUA 1613 1.3
2200 0.0 2226 0.1 2321 0.1 2319 0.1 2213 0.0 2215 0.1 2308 0.3 2336 0.3
0339 1.2 0408 1.2 0430 1.1 0451 1.2 0328 1.2 0349 1.2 0400 1.1 0415 1.1
03 19 03 19 03 19 03 19
1041 0.4 1058 0.4 1143 0.4 1139 0.4 1032 0.3 1030 0.2 1049 0.3 1139 0.3
QUA 1515 1.2
SEX 1604 1.2
SAB 1619 1.2
SEG 1654 1.2
SAB 1524 1.3
SEG 1600 1.3
TER 1619 1.3
QUI 1654 1.2
2251 0.0 2304 0.1 2256 0.1 2256 0.1 2349 0.4
0415 1.2 0445 1.2 0008 0.2 0008 0.2 0400 1.2 0415 1.2 0434 1.1 0038 0.4
04 20 04 20 04 20 04 20
1126 0.4 1138 0.4 0504 1.1 0521 1.1 1104 0.4 1108 0.3 1032 0.4 0453 1.0
QUI 1556 1.2 SAB 1639 1.2 DOM 1219 0.5 TER 1223 0.4 DOM 1602 1.3 TER 1632 1.3 QUA 1658 1.2 SEX 1243 0.3
2343 0.1 2347 0.2 1700 1.2 1728 1.2 2339 0.2 2347 0.3 2158 0.6 1736 1.1
0456 1.1 0517 1.1 0058 0.3 0104 0.3 0432 1.1 0449 1.1 0039 0.5 0151 0.5
05 21 05 21 05 21 05 0506 1.0 21 0530 0.9
1211 0.5 1215 0.5 0541 1.0 0558 1.0 1134 0.4 1153 0.3 1019 0.4 1045 0.5
SEX 1636 1.1
DOM 1711 1.1
SEG 1300 0.5
QUA 1319 0.5
SEG 1641 1.3
QUA 1706 1.2
QUI 1738 1.1 SAB 1356 0.4
1743 1.1 1808 1.1 2158 0.6 1826 0.9
2354 0.7 2104 0.8
2315 0.9
0038 0.2 0038 0.2 0156 0.4 0211 0.4 0023 0.4 0049 0.4 0145 0.6 0300 0.6
06 22 06 0617 0.9 22 06 22 06 0545 0.9 22 0615 0.8
0534 1.0 0558 1.1 1034 0.6 0636 0.9 0504 1.0 0519 1.0 1039 0.5 0958 0.6
SAB 1302 0.5 SEG 1304 0.5 TER 1204 0.6 QUI 1434 0.5 TER 1021 0.4 QUI 1254 0.4 SEX 1202 0.5 DOM 1145 0.6
1351 0.6 1819 0.9 1509 0.4
1713 1.1 1754 1.1 1902 1.0 1717 1.2 1749 1.1
c
1826 1.0 2204 0.7 2047 0.8
2302 0.6 2221 0.5
0134 0.3 0136 0.3 0000 0.6 0324 0.5 0113 0.5 0158 0.5 0009 0.7 0006 1.0
07 0613 1.0
23 0638 1.0
07 0258 0.5 23 0721 0.8 07 0543 1.0
23 0558 0.9 07 0256 0.7 23 0409 0.6
0702 0.9 1054 0.7 1015 0.5 0623 0.8 0723 0.8
DOM 1354 0.6
TER 1402 0.5
QUA 1109 0.6 SEX 1204 0.7 QUA 1017 0.5
SEX 1406 0.4 SAB 1156 0.5 SEG 1009 0.7
1802 1.1 1839 1.0 1256 0.6 1551 0.5 1800 1.0 1839 1.0 1443 0.5 1215 0.7
v c
1458 0.6 2019 0.9 2153 0.8 1919 0.8 1628 0.3
1923 0.9 2206 0.8 2219 0.6 2330 0.8 2204 0.8
2321 0.7
0232 0.4 0241 0.3 0049 0.7 0017 0.9 0006 0.6 0311 0.5 0026 0.8 0047 1.0
08 0700 0.9
24 0721 0.9
08 0402 0.6
24 0441 0.5 08 0217 0.6 24 0645 0.8 08 0404 0.6
24 0517 0.5
0826 0.8 0617 0.9 1009 0.6
SEG 1153 0.7 QUA 1506 0.5 QUI 0758 0.8 SAB 1054 0.7 QUI 1049 0.5 SAB 1204 0.6 DOM 0721 0.8 TER 1239 0.8
1253 0.7 1256 0.5 1530 0.4
1453 0.6 1939 0.9 1611 0.5 1600 0.5 1739 0.3
v c c v
1702 0.4 1358 0.5 2000 0.8
1858 1.0 2051 0.8 1853 0.9 2113 0.8
2238 0.7
0336 0.4 0347 0.4 0043 0.8 0104 1.0 0047 0.7 0021 0.9 0038 0.9 0108 1.1
09 0756 0.9
25 0819 0.9
09 0506 0.6
25 0553 0.4
09 0332 0.6 25 0428 0.5 09 0506 0.6
25 0611 0.4
0704 0.8 0749 0.7
TER 1554 0.6 QUI 1613 0.5 SEX 0915 0.8 DOM 1315 0.8 SEX 1124 0.6 DOM 1017 0.7 SEG 0941 0.8 QUA 1221 0.9
2004 0.9 2109 0.9 1721 0.4 1809 0.3 1243 0.6 1245 0.7 1706 0.4 1838 0.2
v
1528 0.5 1651 0.4
2332 0.9 2000 0.8
2247 0.8
0438 0.5 0454 0.4 0604 0.5 0141 1.1 0056 0.8 0100 1.0 0036 0.9 0111 1.1
10 0900 0.8
26 0943 0.8
10 1106 0.9
26 0654 0.4
10 0443 0.6
26 0541 0.5
10 0558 0.5
26 0700 0.4
QUA 1658 0.5 SEX 1721 0.4 SAB 1815 0.3 SEG 1324 0.9 SAB 0811 0.8 SEG 1304 0.8 TER 1154 0.9 QUI 1226 1.0
2138 0.9 1909 0.1 1647 0.5 1758 0.3 1800 0.3 1924 0.1
0538 0.5 0034 1.0 0036 1.0 0208 1.2 0053 0.9 0132 1.1 0043 1.0 0108 1.1
11 1017 0.9
27 0558 0.4
11 0656 0.5
27 0747 0.3
11 0543 0.6
27 0639 0.4
11 0639 0.4
27 0741 0.3
QUI 1754 0.4
SAB 1239 0.9
DOM 1217 1.0
TER 1328 1.0
DOM 1054 0.8
TER 1308 0.9
QUA 1228 1.0
SEX 1258 1.2
2313 0.9 1823 0.3 1902 0.2 2000 0.0 1749 0.4 1856 0.1 1845 0.2 2008 0.1
0628 0.5 0124 1.1 0109 1.1 0224 1.2 0051 1.0 0147 1.1 0102 1.1 0124 1.1
12 28 12 28 12 28 12 28
1128 0.9 0700 0.3 0736 0.4 0834 0.3 0630 0.5 0726 0.4 0711 0.4 0819 0.3
SEX 1843 0.3 DOM 1308 0.9 SEG 1302 1.1 QUA 1351 1.1 SEG 1213 0.9 QUA 1306 1.0 QUI 1300 1.1 SAB 1334 1.2
1919 0.1 1943 0.2 2049 0.0 1838 0.3 1947 0.1 1921 0.1 2051 0.2
0019 1.0 0202 1.2 0143 1.1 0106 1.0 0153 1.2 0124 1.2 0154 1.2
13 29 13 13 29 13 29
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& 66
DG6-55 Original
PORTO DO RIO DE JANEIRO - ILHA FISCAL (ESTADO DO RIO DE JANEIRO) - 2018 129
Latitude 22º 53'.8 S Longitude 043º 10'.0 W Fuso +03.0 horas
CHM 26 Componentes Nível Médio 0.69 m Carta 1515
Maio Junho Julho Agosto
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SEX 1423 1.2
DOM 1458 1.2
2004 0.3 2036 0.2 2023 0.2 2034 0.2 2111 0.2 2126 0.1 2130 0.1 2206 0.0
0158 1.2
z 0238 1.3 0208 1.3
z 0249 1.3 0306 1.3 0353 1.3 0338 1.2 0434 1.2
09 0906 0.0
25 0919 0.0
09 0932 0.1
25 0934 0.1
09 1034 0.4
25 1058 0.3
09 1049 0.4
25 1141 0.4
DOM 1451 1.3 TER 1502 1.3 TER 1441 1.2 QUI 1502 1.3 SEX 1515 1.2 DOM 1543 1.2 DOM 1539 1.2 TER 1608 1.1
2126 0.3 2134 0.2 2138 0.2 2141 0.1 2221 0.2 2304 0.1 2243 0.2 2356 0.1
0304 1.3 0343 1.3 0321 1.3 0358 1.3 0428 1.2 0004 0.2 0458 1.1 0056 0.2
11 1036 0.1
27 1034 0.1
11 1054 0.3
27 1104 0.3
11 1153 0.5
27 0517 1.1
11 1208 0.5
27 0600 1.0
TER 1541 1.2
QUI 1558 1.3
QUI 1543 1.2
SAB 1600 1.2
DOM 1626 1.1
TER 1254 0.5
TER 1651 1.1
QUI 1326 0.5
2241 0.3 2238 0.2 2239 0.3 2309 0.2 2339 0.3 1658 1.0 1736 1.1
0343 1.3 0413 1.3 0402 1.3 0438 1.2 0509 1.1 0108 0.2 0011 0.3 0156 0.2
12 28 12 28 12 28 12 28
1115 0.2 1115 0.2 1134 0.4 1200 0.4 1239 0.6 0609 1.0 0539 1.0 0647 0.9
QUA 1608 1.2 SEX 1626 1.2 SEX 1611 1.1 DOM 1634 1.1 SEG 1702 1.0 QUA 1356 0.6 QUA 1256 0.6 SEX 1424 0.6
2313 0.4 2321 0.3 2308 0.3 1745 1.0 1726 1.0 1823 1.0
0417 1.3 0453 1.2 0445 1.2 0009 0.3 0039 0.4 0217 0.3 0106 0.3 0300 0.3
13 29 13 29 13 29 0715 0.9 13 29 0738 0.9
1158 0.3 1206 0.3 1215 0.5 0519 1.1 0558 1.0 0900 0.9 0623 1.0 1011 0.8
QUI 1643 1.1
SAB 1658 1.1
SAB 1649 1.1
SEG 1302 0.5
TER 1339 0.6
QUI 1058 0.9 QUI 1354 0.6
SAB 1143 0.8
2341 0.4 2209 0.4 1708 1.0 1745 0.9 1500 0.6 1808 0.9 1528 0.6
v v
1843 0.9 1924 0.9
0500 1.2 0019 0.3 0523 1.1 0121 0.3 0147 0.4 0324 0.3 0204 0.4 0404 0.4
14 30 14 0951 0.6 30 14 30 14 30 0841 0.8
1245 0.5 0532 1.1 1119 0.6 0609 1.0 0653 0.9 1154 0.9 0713 0.9 1102 0.8
SEX 1711 1.0 DOM 1309 0.5 DOM 1306 0.6 TER 1411 0.6 QUA 1447 0.7 SEX 1604 0.6 SEX 1456 0.6 DOM 1226 0.8
1721 1.0 1634 0.5
2158 0.4 1732 1.0 2354 0.4 1754 0.9 1832 0.9 2000 0.9 1902 0.9 2051 0.9
0545 1.1 0106 0.4 0238 0.3 0253 0.4 0304 0.4 0508 0.4
15 1006 0.6 15 0609 1.0 31 0723 0.9 15 15 31
1200 0.6 1004 0.7 0900 0.9 0804 0.9 0817 0.9 0956 0.8
SAB 1343 0.6 SEG 1204 0.7 QUA 1132 0.9 QUI 1556 0.6
SAB 1556 0.6
SEG 1736 0.5
1753 1.0 1413 0.7 1526 0.6 1947 0.8 2017 0.9 2226 0.9
v c c
2221 0.5 1800 0.9 1853 0.8
2209 0.7
2336 0.7
c c
1832 0.9 1856 0.8
2302 0.5 68
DG6-55 Original
Apêndice B
Coeficientes de Manning
69
TABELA 12.2 – Coeficientes de rugosidade de Manning
70
Apêndice C
71
Equivalência da Perda de Carga das
Conexões TUPY BSP em Metros de Tubos
de Aço Galvanizados
DIÂMETRO
NOMINAL
¼ ½ ¾ 1 1¼ 1½ 2 2½ 3 4 5 6
0,23 0,35 0,47 0,70 0,94 1,17 1,41 1,88 2,35 2,82 3,76 4,70 5,64
0,22 0,33 0,44 0,67 0,89 1,11 1,33 1,78 2,23 2,68
0,16 0,22 0,32 0,43 0,54 0,65 0,86 1,08 1,30 1,73 2,16 2,59
0,16 0,24 0,32 0,48 0,64 0,79 0,95 1,27 1,59 1,91 2,54
0,25 0,34 0,50 0,67 0,84 1,01 1,35 1,68 2,02 2,69 4,04
0,10 0,15 0,20 0,30 0,41 0,51 0,61 0,81 1,02 1,22
0,04 0,06 0,08 0,12 0,17 0,21 0,25 0,33 0,41 0,50 0,66 0,83 0,99
0,34 0,51 0,69 1,03 1,37 1,71 2,06 2,74 3,43 4,11 5,49 6,86 8,23
0,42 0,62 0,83 1,25 1,66 2,08 2,50 3,33 4,16 4,99 6,65 8,32 9,98
0,05 0,08 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,41 0,49 0,59
0,34 0,50 0,67 1,01 1,35 1,68 2,02 2,69 3,36 4,02
0,28
0,30
0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,03
0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
DIÂMETRO
NOMINAL
½- ½ ½- 1 ½ - 1½ ¾- ¾ ¾- 1 ¾ - 1½ 1 - 1½
72
Valores baseados em ensaios efetuados pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (SP).
Obs.: Válidos apenas na condução de água a temperatura ambiente.
11
Apêndice D
73
Série
Série AAE
Autoescorvante para Esgotamento
Materiais Empregados
• Carcaça e Intermediária - em liga de alumínio-silício, de alta resistência à
pressão e à ação oxidante.
• Rotor - do tipo semi-aberto: MODS. 706 / 709 / 715 em liga de alumínio-
silício, demais modelos em ferro fundido.
• Vedação do eixo - por selo mecânico Ø 5/8”, tipo “16” mods. até 2 cv;
demais modelos Ø 1¼”, tipo “21”. Construídos com borracha nitrílica, mola
de aço inox, faces de vedação em grafite e cerâmica. Temperatura de trabalho
do líquido até 80�C.
Motor Elétrico
• Características:
»» Potências de 1/2 a 2 cv
»» Norma - Nema MG1-18,326 a MG1-18.341 - “JET PUMP”.
»» 2 pólos - 3.500 rpm - 60 Hz
Padrão - 706 / 709* e 712** »» Eixo em aço carbono
Ø *Suc/Elev=1½'' *Suc/Elev=2'' »» Monofásico: 110/220V Trifásico: 220/380V
MODELOS »» Grau de Proteção: IP 21
Monofásico Trifásico »» Isolamento: Classe B
»» Potências de 5 a 7,5 cv
706 S* 711 S*
»» Norma - Nema MG1-16.614 - “JM” PUMP”.
709 S* 715 S*
»» Eixo protegido por bucha de bronze
712 S** 717 S**
»» Trifásico: 220/380V
Padrão - 725 JM »» Grau de Proteção: IP 55 (TFVE)
Sucção / Elevação = 3'' »» Isolamento: Classe “B”
720 MJM 720 TJM
722 MJM 722 TJM
-- 725 TJM Dados Dimensionais (mm)
MODELOS: 706,709,715,712,717
Componentes A C D
E
Padrão - 706/709/712
06 07 21 17 D
20 A
N
C B
01 03A 12 14 O
09 11 13 R
F
08 10
MODELOS: 722,725
A C D
E
05 15 16
17
Padrão - 725 JM D
A B
18 N
06 07 21 17 C F
19 20 O
01 R
02 12 14
04 09 11 13
03 08 10
Tubulação
PESO
MODELO cv Suc./ Elev. A B C D E F
05 15 16 (Kg)
(bsp)
706 1/2 M 155 220 212 230 130 137 14
Componentes - Descrição 711 0,5 T 155 220 212 230 130 137 14
1½
01 Motor Elétrico 12 Difusor 709 1M 180 220 242 240 139 180 20
02 Chaveta 13 Anel do difusor 715 1,0 T 180 200 242 240 139 180 18
03 O`ring 14 O`ring 712 2M 220 270 289 280 179 232 34
03 A Defletor 15 Carcaça 2''
717 2,0 T 220 270 260 280 179 232 25
04 Bucha do eixo 16 Bujão de limpeza 720 MJM 4 M 360 430 310 385 253 307 61
05 Intermediária 17 Parafuso
720 TJM 4,0 T 290 420 290 385 253 307 53
06/07 Parafuso sextavado 18 Flange
722 MJM 5 M 396 430 325 385 253 307 89
08 Selo mecânico 19 Junta de borracha 3''
09 Rotor 20 Válvula de retenção 722 TJM 5,0 T 300 420 320 385 253 307 66
10 Arruela de fixação do rotor 21 Flange de sucção 725 MJM 7½ M 422 450 365 385 253 307 103
11 Parafuso sextavado 725 TJM 7,5 T 322 430 350 385 253 307 79
74
CATÁLOGO GERAL - 60 Hz
AAE - Autoescorvante para Esgotamento
Curvas de Performance
2 Polos - 3.500rpm - 60 Hz
35
6 725 MJ.M./TJM - 7½cv
5 722 MJ.M./TJM - 5cv
30
4 720 MJ.M./TJM - 4cv
Série AAE
20
15
10 6
3
5 2 5
4
1
0
3,0
2,5
NPSH (mca)
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
8,0
6
6,0
BHP (cv)
5
4,0
4
2,0 3
1 2
0,0
50
40 3 6
Rendimento
Bomba (%)
30 2
4 5
20
10 1
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Vazão (m³/h)
Tabela de Seleção
Modelo Tubulação Altura Manométrica Total em metros de Coluna de Água (mca) - Não estão incluidas as perdas por atrito
Roro (mm)
AMT máx.
Diâmetro
Pot. (cv)
(mca)
Monofásico Trifásico 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
(bsp)
(bsp)
Elev.
Suc.
AMT máx.
Pot. (cv)
(mca)
(bsp)
(bsp)
Elev.
Suc.
Monofásico Trifásico 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
220V/440V 220V/380V Vazão (m3/h)
720 MJM 720 TJM 4 141,0 22 47,7 45,9 43,9 41,8 39,5 37,1 34,5 31,7 28,6 25,3 21,8 18,2 14,4 10,7 7,1 3,7
722 MJM 722 TJM 5 3’’ 3’’ 146,0 25 57,9 56,2 54,3 52,4 50,3 48,1 45,8 43,3 40,7 37,8 34,7 31,4 28,0 24,3 20,6 16,9 13,2 9,7 6,4 3,3
725 MJM 725 TJM 7½ 148,0 30 73,5 71,2 68,8 66,3 63,7 60,9 58,0 54,9 51,6 48,1 44,5 40,8 36,9 32,8 28,5 23,8 18,9 13,7 8,2
IMPORTANTE: Não utilizar as bombas em alturas inferiores àquelas limitadas pela linha demarcativa, sob o risco de sobrecarga no motor elétrico, ocasionando a perda da GARANTIA
75
CATÁLOGO GERAL - 60 Hz
Apêndice E
76
Motobombas Centrífugas Submersíveis
Série BCS-350
Motobombas para líquidos com sólidos em suspensão, conforme tamanho especificado na tabela.
Aplicações Gerais
• Drenagem de águas servidas e pluviais
• Rebaixamento de lençol freático
• Estações de tratamento de esgoto
• Bombeamento de efluentes não fibrosos
• Indústrias
Opções
• Selo mecânico: buna N carbeto de silício
H - Submersíveis
Importante
• Vedada a utilização para bombeamento de água potável.
• Não manuseie a motobomba com o motor ligado: perigo de choque elétrico.
• Temperatura máxima do líquido bombeado: 40°C.
• Motor refrigerado com óleo dielétrico.
• Instale a BCS de forma que o motor elétrico trabalhe completamente submerso.
• Para bombeamento de água com material abrasivo, consulte a Fábrica para
especificação dos materiais.
• Consulte o Manual de Instrução para outros cuidados operacionais.
Ø Máximo dos sólidos
Pressão máxima sem
CARACTERÍSTICAS HIDRÁULICAS
vazão (m c.a.)
Ø Recalque
Monofásico
Potência
Trifásico
Ø Rotor
(mm)
(mm)
(pol)
(cv)
Revisão 03 - Novembro/2012
Dimensões do Produto
BCS-350
MOTOBOMBA
Fio Terra
K L
R
A
N
F
D
G
atecbrasil@fele.com
www.franklin-electric.com.br
Revisão 03 - Novembro/2012
78
Descrição dos Componentes do Produto
BCS-350
atecbrasil@fele.com
www.franklin-electric.com.br
Revisão 04 - Janeiro/2016
79
60 Hz
IV polos/poles
1/2 cv 1 cv 2 cv 3 cv
H - Submersíveis
POTÊNCIA EIXO
POTENCIA EJE
POWER
SHAFT
BOMBA
EFICIENCIA BOMBA
PUMP EFFICIENCY
RENDIMENTO
Obs.: – Curvas características conforme ISO 9906 anexo “A”. 80 Revisão 02 - Junho/2012
81
Giuseppe Cortez Giovanelli <giuseppecg@poli.ufrj.br>
Meu nome é Giuseppe e tenho te procurado por conta de uma conversa que tive com você em abril.
Eu estou dimensionando as bombas que deverão substituir as atuais que ficam embaixo da rampa.
Para concluir o trabalho, preciso formalizar algumas coisas. Bastaria enviar as resposta para as
perguntas:
'Você diria que as bombas que estão ao lado do bloco C são suficientes?'
Desde já agradeço.
Att,
1- Seria o estacionamento do CT, tanto q existe uma rampa de acesso pelo bloco C e H, mas a malha
de pilar de 5 x 5 metros inviabilizou o projeto.
2- A Calha foi qdo da construção do prédio, sendo o subsolo abaixo da linha no mar, ela tem a função
de drenar o lençol freático, e importante registrar q essa calha não tem fundo, e ela se encaminha de
forma natural no final do bloco H para a maré, onde existe uma comporta q trabalha assim, maré baixa
ela abre, alta fecha.
3- Sou desfavorável l a colocação de bombas de recalque, minha opinião a drenagem te de acontecer
de forma natural (para tanto deveria ser revisa a ligação do bloco H a maré, q com certeza encontra-se
obstruída em sua extensão).
4- Na maré próximo ao CT 2 na sua lateral direita, no alinhamento do bloco G / H do CT.
QQ outra dúvida estou a disposição.
Att
82