Relatório Final de Estágio
Relatório Final de Estágio
1. INTRODUÇÃO
A Tecnologia da Informação se faz presente em diversas áreas, sendo esta uma área
meio que possibilita melhorias e inovação em vários nichos do mercado, desde o agronegócio
à saúde e bem-estar. No mercado brasileiro, a utilização de TI por empresas das mais diversas
é considerada um fenômeno de importância crescente nas organizações (ALBERTIN;
ALBERTIN, 2009).
A inovação vem trazendo benefícios imensuráveis nas operações de negócio e
comunicação nas organizações. No agronegócio o “agronegócio 4.0” tem trazido diversos
benefícios ao produtor e trabalhador rural, nos últimos a utilização mão de obra informal tem
diminuindo devido a incorporação de novas tecnologias no campo, mais intensivas e que
ampliaram a produtividade(Jornal da USP, 2018). Com o crescimento da procura pela
inovação, novas empresas surgiram com intuito de fornecer soluções de TI para o mercado.
Em conjunto a essa expansão pelo interesse na aplicação da TI, surgiram as Startups.
De acordo com Sebrae(2014), em termos leigos, uma startup pode ser compreendida
como uma empresa inovadora com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue
crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Porém, no entendimento dos
investidores e especialistas, uma empresa que se denomina startup, nada mais é que um grupo
de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em
condições de extrema incerteza(SEBRAE, 2014).
No mercado brasileiro, as empresas do gênero não param de crescer, estão registradas
no país cerca de 12 mil empreendimentos, de acordo com dados da Associação Brasileira de
Startups (CARRILHO, 2019). Em 2018, as primeiras startups brasileiras alcançaram o
cobiçado status de unicórnio (denominação dada às empresas avaliadas em mais de US$ 1
bilhão), como é o caso da 99, do PagSeguro e do Nubank(Forbes Brasil, 2019). Atualmente,
as Startups estão em vários nichos do mercado, tal como as Law Techs(área jurídica),
Fintechs(área financeira), Health Techs(área da saúde) e etc.
Outro movimento que tem impulsionado este aumento pelo interesse de inovar é o
crescimento do acesso à informação por meio da Internet. Em 2019, segundo a Brigatto
(2019), o número de usuários de internet no Brasil chegou a 134 milhões, ou 74% da
população acima de 10 anos de idade, com 71% dos domicílios com acesso à rede. Também,
segundo a Brigatto (2019), os smartphones são os principais dispositivos para acessar a
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internet, usado pela quase totalidade dos usuários da rede (99%), sendo que cerca de 58% dos
brasileiros acessam a Internet exclusivamente pelo telefone móvel.
Além de ser um facilitador para o acesso a informação, a Internet tem sido aplicada
em vários meios para monitorar serviços antes supervisionados exclusivamente por mãos
humanas. O IoT, ou a Internet das Coisas(Internet Of Things), de acordo com a PROOF
(2021), é o modo como os objetos físicos estão conectados e se comunicam entre si e com o
usuário, através de sensores inteligentes e softwares que transmitem dados para uma rede.
Como se fosse um grande sistema nervoso que possibilita a troca de informações entre dois
ou mais pontos.
Logo, com essa oportunidade trazida por essa nova tecnologia é possível o
gerenciamento e monitoramento em diversos setores do mercado. Essa automação das
“coisas” há a diminuição do fator humano em muitas atividades de repetição, que podem
causar problemas e imprecisão de dados. Muitos desses sistemas estão ligados a sistemas que
possuem interfaces WEB amigáveis, podendo os dados serem acessados por profissionais
habilitados de forma intuitiva.
As Health Techs, já citadas anteriormente, podem se aproveitar do IoT para construir
soluções, desde o monitoramento dos leitos dos pacientes, controle e monitoramento de
geladeiras de medicamentos, além do armazenamento de dados que posteriormente podem ser
usados como histórico.O seguinte documento tem como objetivo relatar o aprendizado
profissional de um aluno estagiando em uma Healthtech, participando do planejamento e
desenvolvimento de soluções de TI para saúde de forma a agregar valores aos clientes.
A partir desta Introdução, este trabalho está organizado da seguinte forma: no Capítulo
1 é feita uma apresentação da empresa e do local de trabalho, destacando as atividades
realizadas pela empresa ou outras informações relevantes, no Capítulo 2 são apresentados
objetivos gerais e específicos do estágio de acordo com o plano de trabalho definido, no
Capítulo 3 está a fundamentação teórica das atividades desenvolvidas (conhecimento técnico
do assunto) com a descrição dos materiais e métodos utilizados nas atividades do estágio, no
Capítulo 4 contém uma descrição detalhada de todas as atividades específicas realizadas no
estágio. No Capítulo 5, há um cronograma de desenvolvimento das atividades do estágio,
capitulo 6 são apresentados as impressões pessoais do estagiário no estágio, os pontos
positivos e dificuldades encontradas, aproveitamento obtido e eventuais sugestões. e por fim,
no Capítulo 7 há a relação das fontes bibliográficas utilizadas para elaboração do texto (livros,
normas técnicas, revistas científicas, sites e artigos etc.).
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2. HISTÓRICO DA EMPRESA
A Salvus Saúde é uma startup fundada em 2016, que passou por um processo de
incubação no CESAR(Porto Digital) e aceleração com Startup Brasil, terminando estes
processos e se estabeleceu na FOZ, centro de inovação da FPS(Faculdade Pernambucana de
Saúde). A empresa tem como foco o desenvolvimento de softwares e hardwares voltados a
soluções para a área da saúde.
De início a empresa direcionou seus esforços para o desenvolvimento de uma solução
voltada a pacientes de DPOC(Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), doença que provoca a
limitação do fluxo de ar provocada por resposta inflamatória a toxinas inalatórias
frequentemente fumaça de cigarro, sendo esta composta pelas infecções como efisema
pulmunar e a bronquite crônica. Os pacientes que são acometidos por esta doença têm como
parte de seu tratamento, além de broncodilatadores, corticoides e antibióticos, o uso de
oxigênio medicinal em casos mais graves (WISE, 2018).
Figura 1 -ATAS O2
O ATAS O2 (Figura 01), solução produzida pela Salvus que visa ajudar o
monitoramento e gerenciamento de oxigênio medicinal, de modo que a empresa fornecedora
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possa receber em tempo real informações sobre o fluxo e quantidade de oxigênio em cada
cilindro que utiliza o dispositivo. Logo, essa solução possibilita a segurança na manutenção
do tratamento de pacientes com problemas como DPOC e outras graves doenças respiratórias,
prevenindo a falta de oxigênio e o uso descontrolado por parte de quem ministra o
medicamento, tal como o uso de doses altas que com o passar do tempo causarão piora no
quadro do paciente.
3. OBJETIVOS DO ESTÁGIO
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Figura 5 - Comparação ilustrativa das entregas da metodologia ágil para a metodologia tradicional(cascata)
Fonte: IEEP
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4.1.1 Scrum
Segundo Sabbagh(2014), o scrum existe desde o início dos anos 1990, mas foi só na
década seguinte que ganhou o mundo, desbancando métodos tradicionais e se tornando a
forma mais comum de se gerenciar em projetos de desenvolvimento de software. Porém,
Scrum é apenas uma ferramenta que pode trazer diversos benefícios em comparação a outras
formas de se conduzir projetos, mas somente se bem utilizada.
O Scrum reduz os riscos de insucesso, agrega valor mais rápido e desde cedo as
entregas devido a flexibilidade com as mudanças de escopo, o que traz vantagem competitiva
às empresas que o adotam. Scrum é um framework simples e pequeno e, assim, funciona bem
em cada contexto se for utilizado em conjunto com outras técnicas e práticas a serem
experimentadas e adaptadas. Sendo este embasado no empirismo e utiliza uma abordagem
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iterativa e incremental para entregar valor com frequência e, assim, reduzir os riscos do
projeto (SABBAGH, 2014).
listados no Sprint Backlog devem ser entregues ao cliente ao final de cada ciclo de vida
Scrum, também chamado de Sprint.
Uma vez que o Product Backlog tenha sido definido, o cliente e o Product Owner
alinham quais requisitos são mais prioritários, quais possuem mais valor ao cliente. Os
requisitos prioritários são selecionados e cada um deles é transportado para o Sprint Backlog,
para que façam parte da Sprint. Uma Sprint mão tem um tempo determinado, sendo o mais
comum durar de 15 a 30 dias. Este ciclo se repete quantas vezes for necessário.
O Scrum também conta com cerimônias que visam acompanhar o projeto. A principal
reunião é a Sprint Planning, onde é mostrado o Sprint Backlog e o Time Scrum escolhe as
atividades que poderão ser feitas na Sprint. Durante a Sprint são feitos encontros diários com
cerca de 15(quinze) minutos, essas reuniões são chamadas de Daily Meeting, nestas o Time
Scrum diz como vai o progresso das atividades da Sprint. Ao final de cada Sprint é feita a
cerimônia de Sprint Review, dentro destas acontece a revisão das atividades da Sprint, e é
verificado se as atividades realmente foram finalizadas e atingiram seus objetivos (FLOWUP,
2021b).
4.2.2. SQL
SQL é a linguagem padrão para se lidar com bancos de dados relacionais, e é aceita
por quase todos os produtos existentes no mercado. A SQL foi desenvolvida originalmente na
IBM Research no início da década de 1970. SQL significa Standard Query Language,
literalmente a linguagem padrão para realizar queries(pedido de uma informação ou de um
dado). Esta linguagem inclui operações de definição de dados e operações de manipulação da
SQL.
4.2.3.SGDB
Segundo Date (2004), existe uma camada de software, conhecida como gerenciador de
banco de dados ou servidor de banco de dados ou, mais frequentemente, como sistema de
gerenciamento de bancos de dados (SGBD). Todas as requisições de acesso ao banco de
dados são tratadas pelo SGBD. Uma função geral fornecida pelo SGBD seria a de isolar os
usuários do banco de dados dos detalhes no nível de hardware (assim como os sistemas de
linguagens de programação isolam os programadores de aplicações dos detalhes no nível de
hardware). Logo, o SGBD oferece aos usuários uma visão do banco de dados um tanto
elevada acima do nível de hardware, e ele admite operações do usuário que são expressas em
termos dessa visão de nível mais elevado. Exemplos de SGBDs são: Oracle, SQL Server,
DB2, PostgreSQL, MySQL, este último será tratado mais a frente.
4.2.4 MySQL
4.2.5 SQLite
4.3 API
Internet (SHEVAT et al., 2018). De acordo com Shevat et al. (2018), no desenvolvimento de
uma a escolha de um paradigma de API certo é importante. Um paradigma API define como a
interface irá expor os dados de backend (servidor da aplicação) de um serviço para o frontend
(cliente da aplicação). Ao longo dos anos, vários paradigmas de API surgiram. REST, RPC,
GraphQL, WebHooks e WebSockets são alguns dos mais populares padrões hoje.
O REST (Representational State Transfer) é atualmente a escolha mais popular para
desenvolvimento de API. O paradigma REST é usado por provedores como Google, Stripe,
Twitter e GitHub. O padrão REST está diretamente relacionado aos recursos (resources), um
recurso é uma entidade que pode ser identificada, nomeada, endereçada ou tratada na web. As
REST APIs expõem dados como recursos e usam métodos HTTP para representar transações
como criar, ler, atualizar e excluir nesses recursos.
Entre as regras gerais que as APIs REST estão:
● Os recursos fazem parte dos URLs
● Para cada recurso, dois URLs são geralmente implementados: um para a coleção, e um
para um elemento específico.
● Substantivos são usados em vez de verbos para recursos.
● Métodos HTTP como GET, POST, UPDATE e DELETE informam o servidor sobre a
ação a ser executada.
○ CREATE (CRIAR): usa-se o POST para criar novos recursos.
○ READ (LER): usa-se GET para ler recursos. Solicitações GET nunca alteram
o estado do recurso, sendo o GET é importante.
○ UPDATE (ATUALIZAR): usa-se PUT para substituir um recurso e PATCH
para atualizações parciais dos recursos existentes.
○ DELETE (EXCLUIR): usa-se DELETE para excluir recursos existentes.
Assim como citado anteriormente, o Ionic Framework se trata de uma SDK que tem
como objetivo o desenvolvimento de aplicações híbridas. De acordo com o site do Ionic
(2021), se trata de uma toolkit open source para desenvolvimento de interfaces para
aplicações de alta qualidade, trazendo consigo experiências aplicações nativas cross-platform
e web com a rapidez de um único código fonte em Javascript. Sendo, possível a
implementação das chamadas Progressive Apps, que são executadas em qualquer navegador
web e de aplicações direcionadas para sistemas operacionais móveis.
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Como visto durante esse tópico existem diversas bibliotecas e frameworks que tem
como foco a implementação de aplicações mobile cross-platform, que possam ser executadas
em diversos sistemas operacionais móveis utilizando o mesmo código de fonte.
O React Native é uma biblioteca baseada em Javascript criada pelo Facebook. É usada
para desenvolver aplicativos para os sistemas Android e iOS de forma nativa, diferentemente
do Ionic Framework o React Native é focado estritamente no desenvolvimento de aplicativos
móveis sem suporte a Web Apps (React Native, 2021).
Segundo Khoroshulia (2021), a arquitetura desta biblioteca se baseia em uma camada
de interface do usuário feita com React (biblioteca javascript dedicada a aplicações front end)
que é traduzida para linguagem javascript, e outra camada chamada bridge (ponte, em
português) que “traduz” em tempo real de execução o código fonte gerado anteriormente em
javascript para código nativo do sistema operacional, esse processo é executado toda vez que
é renderizada uma funcionalidade para aplicação. Por causa desta tradução, que é feita em
tempo real, a performance do React Native com aplicativos que envolvam grande volume de
dados pode ser um pouco mais lenta devido ao delay causado por ela. A arquitetura é
exemplificada na Figura 10 abaixo.
4.5.1. Node.js
4.5.2 React
Como dito pelo site do criador, o React é uma biblioteca JavaScript para criar
interfaces de usuário. Sendo uma biblioteca declarativa, baseada em componentes e que tem
como lema "Aprenda uma vez, use em qualquer lugar". A biblioteca surgiu em 2011, no
Facebook, e passou a ser utilizada na interface do mural de notícias da rede social. No ano
seguinte, passou a integrar também a área de tecnologia do Instagram e de várias outras
ferramentas da empresa.
Segundo Roveda (2016), esta biblioteca usa como base a linguagem Javascript,
HTML e CSS. O React tem como principal base os componentes, que são partes isoladas de
qualquer parte da página que podem ser reutilizadas em outras páginas. Os componentes
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possuem dois atributos importantes: as props e o state. As props são objetos com informações
que são passadas para os componentes, já os states são objetos que são criados dentro do
componente, e diferentes das props, eles são mutáveis.
No React, os componentes são renderizados na tela pelo Virtual DOM, que é uma
representação de um DOM (Document Object Model) de uma interface. O DOM é uma
interface de programação para documentos HTML, XML e SVG, ele fornece uma
representação estruturada do documento como uma árvore (MDN WEB DOCS, 2021). Virtual
DOM atua como memória cache do React, quando uma página que usa essa tecnologia é
atualizada o React salva as alterações nesta memória cache. Sendo assim, a atualização de
partes da páginas se torna mais rápida pois não existe alteração direta no DOM.
Como foi dito o React tem como atributo o state, essa propriedade serve para trabalhar
com o gerenciamento de estados de um componente. Porém, o React sozinho não é capaz de
compartilhar estados entre diversos componentes ou com o todo de uma aplicação. Com isso,
o React necessita de outras bibliotecas para gerenciar os seus estados e armazená-los de modo
que estejam acessíveis aos demais componentes de uma aplicação.
O Redux é uma arquitetura de fluxo de dados de aplicativo, foi criado por Dan
Abramov por volta de junho de 2015, inspirado no Flux do Facebook e na linguagem de
programação funcional Elm. Redux se popularizou muito rapidamente por causa de sua
simplicidade, tamanho pequeno (apenas 2 KB) e sua documentação. Esta pequena biblioteca
tem três partes principais: actions, store e reducers (BACHUK, 2016).
● Actions: Em suma, ações são eventos. As ações enviam dados do aplicativo
(interações do usuário, eventos internos, como chamadas de API e envios de
formulários) para a store. A store obtém informações apenas de ações.
● Reducers: são funções (puras) que pegam o estado atual da aplicação e uma ação e
então retornam um novo estado. Compreender como os redutores funcionam é
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importante porque eles realizam a maior parte do trabalho. Aqui está um redutor muito
simples que pega o estado atual e uma ação como argumentos e, em seguida, retorna
ao próximo estado.
Segundo a Heller (2019), Visual Studio Code é um editor de código-fonte leve, mas
poderoso, que é executado em sua área de trabalho e está disponível para Windows, MacOS e
Linux. Ele vem com suporte integrado para JavaScript, TypeScript e Node.js e tem um rico
ecossistema de extensões para outras linguagens (como C ++, C #, Java, Python, PHP e Go) .
Além disso, o VS Code possui autocompletar de código para variáveis, importação
métodos e módulos; depuração gráfica; linting, edição com multi cursores, dicas de parâmetro
e outros recursos de edição poderosos; navegação de código elegante e refatoração; e controle
de código-fonte integrado, incluindo suporte a Git. Muito disso foi adaptado da tecnologia do
Visual Studio.
O VS Code apropriado é construído usando o shell Electron, Node.js, TypeScript,
sendo atualizado mensalmente. As extensões são atualizadas com a frequência necessária. A
riqueza do suporte varia entre as diferentes linguagens de programação e suas extensões,
desde o realce de sintaxe simples e correspondência de colchetes até depuração e refatoração.
O código no repositório do Visual Studio Code é open source sob a licença MIT. O
produto VS Code em si é fornecido sob uma licença de produto padrão da Microsoft, pois tem
uma pequena porcentagem de personalizações específicas da Microsoft. É gratuito, apesar da
licença comercial.
● develop: contém o código do nosso próximo deploy, isso significa que conforme as
features vão sendo finalizadas elas vão sendo juntadas nesta branch para
posteriormente passarem por mais uma etapa antes de ser juntada com a master
● feature/*: são branches para o desenvolvimento de uma funcionalidade específica, por
convenção elas tem o nome iniciado por feature/, por exemplo:
feature/cadastro-usuarios. Importante ressaltar que essas branches são criadas sempre
à partir da branch develop
● hotfix/*: são branches responsáveis pela realização de alguma correção crítica
encontrada em produção e por isso são criadas à partir da master. Importante ressaltar
que essa branch deve ser juntada tanto com a master quanto com a develop
● release/*: tem uma confiança maior que a branch develop e que se encontra em nível
de preparação para ser juntada com a master e com a develop (caso alguma coisa tenha
sido modificada na branch em questão).
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Fonte: Autor
Fonte: Autor
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Fonte: Autor
Na pasta public há arquivos padrão que são comuns para qualquer site na Internet, por
exemplo:
● favicon.ico: ícone do site, este é exibido em diversos outros lugares, como ao
lado do endereço de um site, no histórico de navegação e na lista de sites
favoritos, apenas para citar alguns exemplos.
● index.html: página principal que possui algumas informações sobre o site
como endereçamento de arquivos de script e etc.
● manifest.json: é um arquivo que contém metadados sobre a aplicação web.
Já na pasta src estão os recursos da aplicação web, dentri dela está as pastas:
● api: código com funções que integram o backend com o frontend;
● components: pasta com componentes React, desde pequenos componentes à
páginas que usam estes componentes;
● config: arquivos com constantes globais;
● redux: implementações do Redux para gerenciar os estados da aplicação;
● storage: implementações para manipulação da memória dos navegadores;
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Durante o estágio foi usado meu computador pessoal, este tinha como sistema
operacional Windows. Porém, a maioria dos profissionais do time tinham como sistema
operacional o Ubuntu, uma distribuição do Linux. Para manter o Windows, pois existiam
projetos pessoais que necessitavam deste sistema operacional, foi feito um Dual Boot que
consiste em instalar o Ubuntu 18.04 ( a partir de uma imagem do sistema) em uma partição do
disco rígido.
Após a instalação do Ubuntu, se fez necessário a instalação de todas as ferramentas
necessárias para o desenvolvimento. Primeiramente, foi instalado o Visual Studio Code, se
trata de uma instalação simples com arquivo executável do .deb (arquivos de instalação
debian compatível com Ubuntu). Este arquivo pode ser encontrado na página principal do site
do editor de código.
Fonte: Autor
Como o Node.js é a base dos sistemas, também foi necessário fazer a instalação deste.
Diferentemente da instalação anterior, foi um pouco mais complicada a instalação, na página
principal do site foi feito o download de um arquivo .tar.xz. O conteúdo do arquivo deve ser
extraído para a pasta /opt do sistema operacional. Também deve se adicionar configuraçẽos as
variáveis do ambiente. Para isso deve se executar os seguintes comandos na linha de
comando:
1. Extração de arquivo:
Fonte: Autor
2. Alteração de Permissões:
Figura 17 - Comando para alterar as permissões da pasta onde está instalado o Node.js
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
1. Atualização do apt:
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Após a instalação do MySQL Server, já se pode trabalhar com banco de dados a partir
da linha de comando. Mas pode ser um pouco complicado utilizar a linha de comando para
trabalhar e visualizar grande quantidade de dados, sendo mais indicado usar algum software
que trabalhe com interface gráfica para a visualização de dados. O próprio MySQL
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disponibiliza tal software que se chama MySQL Workbench, a instalação deste é bem simples
a partir de um arquivo .deb que pode ser obtido no site do MySQL, assim como Visual Studio
Code.
Fonte: Autor
Para correção dos problemas com os travamentos foi feito um mapeamento de onde
estes erros acontecem e suas causas. Com isso, foi feita uma planilha de detecção de bug com
detalhes como:
● Componente: tela ou componente que está apresentando erro;
● Detalhes: descrição de como/onde ocorre o erro;
● Descrição da correção: como foi corrigido (se houver correção);
● Modo de Reprodução: como reproduzir o erro;
● Problema Reproduzido: tipo do problema
● Status da correção: Não Iniciada, Em Andamento ou Concluída.
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Fonte: Autor
Fonte: Autor
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Fonte: Autor
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MÊS/ANO
Atividades AGO/ SET/ NOV/ DEZ/ JAN/ FEV/ MAR/ ABR/ MAI/ JUN/
2019 2019 2019 2019 2020 2020 2020 2020 2020 2020
REVISÃO X X X X X X X X X X
BIBLIOGRÁFICA
AUXILIAR NO X X X X X X X X X X
PROCESSO DE
DESENVOLVIMEN
TO E EVOLUÇÃO
DE SOFTWARE DA
EMPRESA
AUXILIAR NO X X X X X X X X X X
PLANEJAMENTO E
DESENVOLVIMEN
TO EM FRONT-END
E BACK-END
AUXILIAR NO X X X X X X X X X X
SUPORTE E
MANUTENÇÃO AO
USUÁRIO SOB
SUPERVISÃO
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7. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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<https://forbes.com.br/negocios/2019/07/51-startups-para-ficar-de-olho-em-2019/ >. Acesso
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SABBAGH, Rafael. Scrum: Gestão Ágil para Projetos de Sucesso. São Paulo: Casa do
Código, 2013.
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SHEVAT, Amir Shevat; JIN, Brenda; SAHNI, Saurabh. Designing Web APIs: Building Apis
That Developers Love. Sebastopol, CA: O’Reilly Media, Inc, 2018.
SOUZA, Ivan de. O QUE É SQLITE, POR QUE ELE É USADO, E O QUE O
DIFERENCIA DO MYSQL?. Rock Content: Experiências de Conteúdo que sua
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