2 Raciocínio Lógico Ebserh
2 Raciocínio Lógico Ebserh
Os números racionais são representados por um numeral em forma de fração ou razão, , sendo a e b
números naturais, com a condição de b ser diferente de zero.
1. NÚMERO FRACIONÁRIO. A todo par ordenado (a, b) de números naturais, sendo b 0, corresponde um
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por uma fração de denominador 1. Logo, é possível
reunir tanto os números naturais como os fracionários num único conjunto, denominado conjunto dos
números racionais absolutos, ou simplesmente conjunto dos números racionais Q.
Qual seria a definição de um número racional absoluto ou simplesmente racional? A definição depende
das seguintes considerações:
a) O número representado por uma fração não muda de valor quando multiplicamos ou dividimos tanto o
numerador como o denominador por um mesmo número natural, diferente de zero.
Exemplos: usando um novo símbolo:
é o símbolo de equivalência para frações
Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele definido por uma classe de
equivalência da qual cada fração é um representante.
NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO NATURAL:
e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as frações, com exceção daquelas que possuem como
denominador
g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao numeral formado por uma parte natural e uma parte
4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que não possua termos primos entre si, basta dividir os dois
ternos pelo seu divisor comum.
5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES
Para comparar duas ou mais frações quaisquer primeiramente convertemos em frações equivalentes de
mesmo denominador. De duas frações que têm o mesmo denominador, a maior é a que tem maior
numerador. Logo:
De duas frações que têm o mesmo numerador, a maior é a que tem menor denominador.
A soma ou a diferença de duas frações é uma outra fração, cujo calculo recai em um dos dois casos
seguintes:
1º CASO: Frações com mesmo denominador. Observemos as figuras seguintes:
Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo denominador, procedemos do seguinte modo:
• adicionamos ou subtraímos os numeradores e mantemos o denominador comum.
• simplificamos o resultado, sempre que possível.
Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é maior que o subtraendo, ou igual a
ele.
Observações:
Para adicionar mais de duas frações, reduzimos todas ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos
a operação.
NÚMEROS RACIONAIS
Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dizemos que uma unidade dividida em duas partes iguais e
indicamos 1/2.
Onde: 1 = numerador e 2 = denominador
Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes achamos 2).
Quando o numerador é menor que o denominador temos uma fração própria. Observe:
FRAÇÕES EQUIVALENTES
Duas ou mais frações são equivalentes, quando representam a mesma quantidade.
Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou dividir o numerador por mesmo número diferente
de zero.
Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador, por um mesmo número diferente
de zero.
Quando não for mais possível efetuar as divisões dizemos que a fração é irredutível.
COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES
Simplificação de frações
Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador por um número diferente de zero.
Quando não for mais possível efetuar as divisões, dizemos que a fração é irredutível. Exemplo:
Fração irredutível ou simplificada.
1) Adição e Subtração
a) Com denominadores iguais somam-se ou subtraem-se os numeradores e conserva-se o denominador
comum.
Para multiplicar duas ou mais frações devemos multiplicar os numeradores das frações entre si, assim
como os seus denominadores.
DIVISÃO DE FRAÇÕES
Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo inverso da Segunda.
POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES
Eleva o numerador e o denominador ao expoente dado. Exemplo:
RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES
Extrai raiz do numerador e do denominador.
CONJUNTOS NUMÉRICOS
1. Conjunto dos números naturais
Chamamos de conjunto dos números naturais, e indicamos com lN, o seguinte conjunto:
Observe que os números racionais são aqueles que podem ser escritos como quocientes de dois inteiros.
Observação: Números como 5, 0,4 e 2,5 são números racionais com representação decimal finita, ou seja,
podemos escrevê-los, em sua forma decimal, com um número finito de algarismos. O número 0,333..., por
sua vez, é um número racional com representação decimal infinita e periódica, ou seja, só podemos
escrevê-lo, em sua forma decimal, com um número infinito de algarismos, embora, a partir de um
determinado ponto, haja uma repetição de algarismos até o fim.
Outro exemplo de número, que admite representação decimal infinita e periódica, é 2,35474747...
Observação Importante
Todos os números que tenham representação decimal finita ou infinita e periódica são números racionais,
ou seja, pertencem a Q..
Há números que não admitem representação decimal finita nem representação decimal infinita e periódica,
como, por exemplo:
2. Notação
Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a seguinte notação:
os conjuntos são indicados por letras maiúsculas: A, B, C, ... ;
os elementos são indicados por letras minúsculas: a, b, c, x, y, ... ;
o fato de um elemento x pertencer a um conjunto C é indicado com x e C;
o fato de um elemento y não pertencer a um conjunto C é indicado mm y t C.
Um conjunto é representado por enumeração quando todos os seus elementos são indicados e colocados
dentro de um par de chaves.
Exemplo:
a) A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto formado pelos algarismos do nosso sistema de
numeração.
b) B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, 1, j,1, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z ) indica o conjunto formado pelas letras do
nosso alfabeto.
c) Quando um conjunto possui número elevado de elementos, porém apresenta lei de formação bem clara,
podemos representa-lo, por enumeração, indicando os primeiros e os últimos elementos, intercalados por
reticências. Assim: C = ( 2; 4; 6;... ; 98 ) indica o conjunto dos números pares positivos, menores do
que100.
d) Ainda usando reticências, podemos representar, por enumeração, conjuntos com infinitas elementos
que tenham uma lei de formação bem clara, como os seguintes:
D = ( 0; 1; 2; 3; .. . ) indica o conjunto dos números inteiros não negativos;
E = ( ... ; -2; -1; 0; 1; 2; . .. ) indica o conjunto dos números inteiros;
F = ( 1; 3; 5; 7; . . . ) indica o conjunto dos números ímpares positivos.
A representação de um conjunto por meio da descrição de uma propriedade característica é mais sintética
que sua representação por enumeração. Neste caso, um conjunto C, de elementos x, será representado
da seguinte maneira:
C = { x | x possui uma determinada propriedade }
que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que possui uma determinada propriedade:
Exemplos
a) O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser representado por descrição da seguinte maneira: A
= { x | x é algarismo do nosso sistema de numeração }
b) O conjunto G = { a; e ;i; o, u } pode ser representado por descrição da seguinte maneira: G = { x | x é
vogal do nosso alfabeto }
c) O conjunto H = { 2; 4; 6; 8; . . . } pode ser representado por descrição da seguinte maneira: H = { x | x é
par positivo }
Exercícios resolvidos
Sendo A = {1; 2; 4; 4; 5}, B={2; 4; 6; 8} e C = {4; 5}, assinale V
(verdadeiro) ou F (falso):
a) 1 A ( V )
b) 1 B ( F )
c) 1 C ( F )
d) 4 A ( V )
e) 4 B ( V )
f) 4 C ( V )
g) 7 A ( F )
h) 7 B ( F )
i) 7 C ( F )
l) 1 A ou 1 B ( V )
m) 1 A e 1 B ( F )
n) 4 A ou 4 B ( V )
o) 4 A e 4 B ( V )
p) 7 A ou 7 B ( F )
q) 7 A e 7 B ( F )
Represente, por enumeração, os seguintes conjuntos:
a) A = { x | x é mês do nosso calendário }
b) B = { x | x é mês do nosso calendário que não possui a letra r }
c) C = { x | x é letra da palavra amor }
d) D = { x | x é par compreendido entre 1e 11}
e) E = {x | x2 = 100 }
Resolução
a) A = ( janeiro ; fevereiro; março; abril; maio ; junho; julho ; agosto ; setembro ; outubro ; novembro ;
dezembro ) .
b) B = (maio; junho; julho; agosto )
c) C = (a; m; o; r )
d) D = ( 2; 4; 6; 8; ia )
e) E = ( 10; -10 ), pois 102 = 100 e -(-102) = 100 .
Resolução
a) n(A) = 4
b) n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de possuir dote letras, possui apenas seis letras distintas entre
si.
c) n(C) = 2, pois há dois elementos que pertencem a C: c e C e d e C
d) observe que:
2 = 2 . 1 é o 1º par positivo
4 = 2 . 2 é o 2° par positivo
6 = 2 . 3 é o 3º par positivo
8 = 2 . 4 é o 4º par positivo
6. Igualdade de conjuntos
Vamos dizer que dois conjuntos A e 8 são iguais, e indicaremos com A = 8, se ambos possuírem os
mesmos elementos. Quando isto não ocorrer, diremos que os conjuntos são diferentes e indicaremos com
7. Subconjuntos de um conjunto
Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de um conjunto B se todo elemento, que pertencer a A,
também pertencer a B.
Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o conjunto A estará "totalmente dentro" do conjunto B:
Exercício resolvido:
1. Determine o número de subconjuntos do conjunto C = la; e; 1; o; u ) .
Resolução: Como o conjunto C possui cinco elementos, o número dos
seus subconjuntos será 25 = 32.
Exercícios propostos:
2. Determine o número de subconjuntos do conjunto
C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 }
Resposta: 1024
1. União de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou reunião de A com B, e indicamos com , ao
conjunto constituído por todos os elementos que pertencem a A ou a B.
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras a interseção dos conjuntos, temos:
2. Intersecção de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, chamamos de interseção de A com B, e indicamos com A B, ao conjunto
constituído por todos os elementos que pertencem a A e a B.
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras a intersecção dos conjuntos, temos:
Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia, como no exemplo a, dizemos que os conjuntos são
disjuntos.
Exercícios resolvidos
1. Sendo A = ( x; y; z ); B = ( x; w; v ) e C = ( y; u; t), determinar os seguintes conjuntos:
2. Dado o diagrama seguinte, represente com hachuras os conjuntos:
Resolução
4. Conjunto complementar
Dados dois conjuntos A e B, com B A, chamamos de conjunto complementar de B em relação a A, e
indicamos com CA B, ao conjunto A - B.
Observação: O complementar é um caso particular de diferença em que o segundo conjunto é
subconjunto do primeiro.
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras o complementar de B em relação a
A, temos:
Exemplo: {a;b;c;d;e;f} - {b;d;e}= {a;c;f}
Observação: O conjunto complementar de B em relação a A é formado pelos elementos que faltam para "B
chegar a A"; isto é, para B se igualar a A.
PORCENTAGEM
1. INTRODUÇÃO
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha vitrinas, frequentemente se vê às voltas com
expressões do tipo:
• "O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%."
• "O rendimento da caderneta de poupança em fevereiro foi de 18,55%."
• "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 381,1351.
• "Os preços foram reduzidos em até 0,5%."
Mesmo supondo que essas expressões não sejam completamente desconhecidas para uma pessoa, é
importante fazermos um estudo organizado do assunto porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é
ferramenta indispensável para a maioria dos problemas relativos à Matemática Comercial.
2. PORCENTAGEM
O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números usando a proporção direta. Só que uma
das razões da proporção é uma fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação
em que você tiver de calcular 40% de $ 300,00, o seu trabalho será determinar um valor que represente,
em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso pode ser resumido na proporção:
3. TAXA PORCENTUAL
O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recurso que torna fácil o entendimento do
assunto, mas não é o único caminho possível e nem sequer o mais prático.
Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar nomes a alguns termos. Veremos
isso a partir de um exemplo.
Exemplo:
Calcular 20% de 800.
Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em 100 partes e tomar 20 dessas partes. Como a centésima
parte de 800 é 8, então 20 dessas partes será 160.
Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de principal; 160 de porcentagem.
Temos, portanto:
Principal: número sobre o qual se vai calcular a porcentagem.
Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do principal.
Porcentagem: número que se obtém somando cada uma das 100 partes do principal até conseguir a
taxa.
A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma porcentagem de um principal
conhecido, não é necessário utilizar a montagem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e
tomarmos tantas destas partes quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo.
Exemplo:
Calcular 32% de 4.000.
Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima parte de 4 000. Agora, somando 32
partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a resposta para o problema.
Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa divisão por 32 é o mesmo que
Solução:
A escolho de uma blusa pode ser feita de 4 maneiras diferentes e a de uma saia, de 3 maneiras diferentes.
Pelo PFC, temos: 4 . 3 = 12 possibilidades para a escolha da blusa e saia. Podemos resumir a resolução
no seguinte esquema;
Como para cada percurso escolhido de A a B temos ainda 5 possibilidades para ir de B a C, o número de
trajetos pedido é dado por: 4 . 5 = 20.
Esquema:
4) Quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utilizados três letras e três algarismos para a
identificação de um veículo? (Considerar 26 letras, supondo que não há nenhuma restrição.)
Solução:
Como dispomos de 26 letras, temos 26 possibilidades para cada posição a ser preenchida por letras. Por
outro lado, como dispomos de dez algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), temos 10 possibilidades para
cada posição a ser preenchida por algarismos. Portanto, pelo PFC o número total de placas é dado por:
ARRANJOS SIMPLES
Introdução:
Na aplicação An,p, calculamos quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar com 1, 2, 3 e
4. Os números são: 12 13 14 21 23 24 31 32 34 41 42 43
Observe que os números em questão diferem ou pela ordem dentro do agrupamento (12 21) ou pelos
elementos componentes (13 24).
Cada número se comporta como uma sequência, isto é :
(1,2) (2,1) e (1,3) (3,4)
A esse tipo de agrupamento chamamos arranjo simples.
Definição:
Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se arranjo simples dos n elementos de /, tomados p a p, a
toda sequência de p elementos distintos,
escolhidos entre os elementos de l ( P n).
O número de arranjos simples dos n elementos, tomados p a p, é indicado por An,p
Fórmula:
,
Aplicações
1) Calcular:
a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4
Solução:
a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210
b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840
FATORIAL
Definição:
Chama-se fatorial de um número natural n, n 2, ao produto de todos os números naturais de 1 até n.
Assim :
n ! = n( n - 1) (n - 2) . . . 2 . 1, n 2 (lê-se: n fatorial)
1! = l
0! = 1
Fórmula de arranjos simples com o auxílio de fatorial:
Aplicações
1) Calcular:
Solução:
2) Obter n, de modo que An,2 = 30.
Solução:
Utilizando a fórmula, vem:
PERMUTAÇÕES SIMPLES
Introdução:
Consideremos os números de três algarismos distintos formados com os algarismos 1, 2 e 3. Esses
números são:
123 132 213 231 312 321
A quantidade desses números é dada por A3,3= 6.
Esses números diferem entre si somente pela posição de seus elementos. Cada número é chamado de
permutação simples, obtida com os algarismos 1, 2 e 3.
Definição:
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se permutação simples dos n elementos de l a toda a
sequência dos n elementos.
O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn.
OBSERVA ÇÃO: Pn = An,n .
Fórmula:
Aplicações
1) Considere a palavra ATREVIDO.
a) quantos anagramas (permutações simples) podemos formar?
b) quantos anagramas começam por A?
c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE?
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?
e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em consoante?
Solução:
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições disponíveis.
Assim:
b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A; assim, devemos distribuir as 7 letras restantes em 7
posições, Então:
c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas pela sílaba TRE, devemos distribuir as 5 letras restantes
em 5 posições. Então:
d) considerando a sílaba TRE como um único elemento, devemos permutar entre si 6 elementos,
e) Devemos permutar entre si 6 elementos, tendo considerado as letras T, R, E como um único elemento:
Solução:
,
Assim, temos:
COMBINAÇÕES SIMPLES
Introdução:
Consideremos as retas determinadas pelos quatro pontos, conforme a figura.,
Diferem entre si apenas pelos elementos componentes, e são chamados combinações simples dos 4
elementos tomados 2 a 2.
Aplicações
1) calcular:
Solução:
Exercícios
1) Uma indústria automobilística oferece um determinado veículo em três padrões quanto ao luxo, três
tipos de motores e sete tonalidades de cor. Quantas são as opções para um comprador desse carro?
2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas diferentes, que o prédio é dotado de 4 elevadores e que
cada apartamento possui uma única porta de entrada, de quantos modos diferentes um morador pode
chegar à rua?
3) Se um quarto tem 5 portas, qual o número de maneiras distintas de se entrar nele e sair do mesmo por
uma porta diferente da que se utilizou para entrar?
4) Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A á cidade B, e 4 outras ligando B à cidade C. Uma pessoa
deseja viajar de A a C, passando por B. Quantas linhas de ônibus diferentes poderá utilizar na viagem de
ida e volta, sem utilizar duas vezes a mesma linha?
5) Quantas placas poderão ser confeccionadas para a identificação de um veículo se forem utilizados duas
letras e quatro algarismos? (Observação: dispomos de 26 letras e supomos que não haverá nenhuma
restrição)
6) No exercício anterior, quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utilizados 4 letras e 2
algarismos?
7) Quantos números de 3 algarismos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
8) Quantos números de três algarismos podemos formar com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5?
9) Quantos números de 4 algarismos distintos podemos escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
10) Quantos números de 5 algarismos não repetidos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e
7?
11) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com os algarismos ímpares?
12) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com o nosso sistema de numeração?
13) Quantos números ímpares com 3 algarismos distintos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5
e 6?
14) Quantos números múltiplos de 5 e com 4 algarismos podemos formar com os algarismos 1, 2, 4, 5 e 7,
sem os repetir?
15) Quantos números pares, de 3 algarismos distintos, podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6
e 7? E quantos ímpares?
16) Obtenha o total de números de 3 algarismos distintos, escolhidos entre os elementos do conjunto (1, 2,
4, 5, 9), que contêm 1 e não contêm 9.
17) Quantos números compreendidos entre 2000 e 7000 podemos escrever com os algarismos ímpares,
sem os repetir?
18) Quantos números de 3 algarismos distintos possuem o zero como algarismo de dezena?
19) Quantos números de 5 algarismos distintos possuem o zero como algarismo das dezenas e começam
por um algarismo ímpar?
20) Quantos números de 4 algarismos diferentes tem o algarismo da unidade de milhar igual a 2?
21) Quantos números se podem escrever com os algarismos ímpares, sem os repetir, que estejam
compreendidos entre 700 e 1 500?
22) Em um ônibus há cinco lugares vagos. Duas pessoas tomam o ônibus. De quantas maneiras diferentes
elas podem ocupar os lugares?
23) Dez times participam de um campeonato de futebol. De quantas formas se podem obter os três
primeiros colocados?
24) A placa de um automóvel é formada por duas letras seguidas e um número de quatro algarismos. Com
as letras A e R e os algarismos pares, quantas placas diferentes podem ser confeccionadas, de modo que
o número não tenha nenhum algarismo repetido?
25) Calcular quantos números múltiplos de 3 de quatro algarismos distintos podem ser formados com 2, 3,
4, 6 e 9.
26) Obtenha o total de números múltiplos de 4 com quatro algarismos distintos que podem ser formados
com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
Exercícios
1) Calcule:
a) A8,1 b) A8,2 c ) A8,3 d) A8,4
2) Efetue:
a) A7,1 + 7A5,2 – 2A4,3 - A 10,2 b) 1 ,102 ,54 ,72 ,8AA A A
3) Resolva as equações:
a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x - 1)
Exercícios
1) Assinale a alternativa correta:
a) 10 ! = 5! + 5 ! d) = 5 !2 ! 10
b) 10 ! = 2! . 5 ! e) 10 ! =10. 9. 8. 7!
c) 10 ! = 11! -1!
2) Assinale a alternativa falsa;
4) Simplifique:
5) Obtenha n, em:
Respostas:
Exercícios
1) Considere a palavra CAPITULO:
a) quantos anagramas podemos formar?
b) quantos anagramas começam por C?
c) quantos anagramas começam pelas letras C, A e P juntas e nesta ordem?
d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas e nesta ordem?
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em consoante?
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA começam e terminam por vogal?
3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA possuem as vogais e consoantes alternadas?
4) De quantos modos diferentes podemos dispor as letras da palavra ESPANTO, de modo que as vogais e
consoantes apareçam juntas, em qualquer ordem?
5) obtenha o número de anagramas formados com as letras da palavra REPÚBLICA nas quais as vogais
se mantenham nas respectivas posições.
Respostas:
Exercícios
1) o número de anagramas que podemos formar com as letras da palavra ARARA é:
a) 120 c) 20 e) 30
b) 60 d) 10
2) o número de permutações distintas possíveis com as oito letras da palavra PARALELA, começando
todas com a letra P, será de ;
4) Quantos números pares de cinco algarismos podemos escrever apenas com os dígitos 1, 1, 2, 2 e 3,
respeitadas as repetições apresentadas?
a) 120 c) 20 e) 6
b) 24 d) 12
Respostas:
Exercícios
1) Calcule:
a) C8,1 + C9,2 - C7,7 + C10,0
b) C5,2 +P2 - C5,3
c) An,p . Pp
10) A diretoria de uma firma é constituída por 7 diretores brasileiros e 4 japoneses. Quantas comissões de
3 brasileiros e 3 japoneses podem ser formadas?
11) Uma urna contém 10 bolas brancas e 4 bolas pretas. De quantos modos é possível tirar 5 bolas, das
quais duas sejam brancas e 3 sejam pretas?
12) Em uma prova existem 10 questões para que os alunos escolham 5 delas. De quantos modos isto
pode ser feito?
13) De quantas maneiras distintas um grupo de 10 pessoas pode ser dividido em 3 grupos contendo,
respectivamente, 5, 3 e duas pessoas?
15) São dadas duas retas distintas e paralelas. Sobre a primeira marcam-se 8 pontos e sobre a segunda
marcam-se 4 pontos. Obter:
a) o número de triângulos com vértices nos pontos marcados;
b) o número de quadriláteros convexos com vértices nos pontos marcados.
16) São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5, e somente 5, estão alinhados. Quantos triângulos
distintos podem ser formados com vértices em três quaisquer dos 12 pontos?
17) Uma urna contém 5 bolas brancas, 3 bolas pretas e 4 azuis. De quantos modos podemos tirar 6 bolas
das quais:
a) nenhuma seja azul
b) três bolas sejam azuis
c) pelo menos três sejam azuis
19) De quantos modos podemos separar os números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4 elementos, de modo
que o 2 e o 6 não estejam no mesmo conjunto?
20) Dentre 5 números positivos e 5 números negativos, de quantos modos podemos escolher quatro
números cujo produto seja positivo?
Respostas:
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO: PROPOSIÇÕES, CONECTIVOS, EQUIVALÊNCIA E IMPLI-
CAÇÃO LÓGICA, ARGUMENTOS VÁLIDOS.
INTRODUÇÃO
Neste roteiro, o principal objetivo será a investigação da validade de ARGUMENTOS: conjunto de
enunciados dos quais um é a CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS. Os argumentos estão
tradicionalmente divididos em DEDUTIVOS e INDUTIVOS.
ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não basta para assegurar a verdade da conclusão.
Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado."
Premissa : "Está chovendo."
Conclusão: "Ficará nublado."
Não trataremos do estudo desses argumentos neste roteiro.
As premissas e a conclusão de um argumento, formuladas em uma linguagem estruturada, permitem que
o argumento possa ter uma análise lógica apropriada para a verificação de sua validade. Tais técnicas de
análise serão tratadas no decorrer deste roteiro.
CONCEITO DE PROPOSIÇÃO
PROPOSIÇÃO: sentenças declarativas afirmativas (expressão de uma linguagem) da qual tenha
sentido afirmar que seja verdadeira ou que seja falsa.
• A lua é quadrada.
• A neve é branca.
• Matemática é uma ciência.
Não serão objeto de estudo as sentenças interrogativas ou exclamativas.
Exemplos:
A lua é quadrada e a neve é branca. : (p e q são chamados conjuntos)
A lua é quadrada ou a neve é branca. : ( p e q são chamados disjuntos)
• DEFINIÇÃO DE FÓRMULA :
1. Toda fórmula atômica é uma fórmula.
2. Se A e B são fórmulas então também são
fórmulas.
3. São fórmulas apenas as obtidas por 1. e 2. .
Com o mesmo conectivo adotaremos a convenção pela direita.
AS TABELAS VERDADE
A lógica clássica é governada por três princípios (entre outros) que podem ser formulados como segue:
• Princípio da Identidade: Todo objeto é idêntico a si mesmo.
• Princípio da Contradição: Dadas duas proposições contraditórias (uma é negação da outra), uma delas
é falsa.
• Princípio do Terceiro Excluído: Dadas duas proposições contraditórias, uma delas é verdadeira.
Com base nesses princípios as proposições simples são ou verdadeiras ou falsas - sendo mutuamente
exclusivos os dois casos; daí dizer que a lógica clássica é bivalente.
Para determinar o valor (verdade ou falsidade) das proposições compostas (moleculares), conhecidos os
valores das proposições simples (atômicas) que as compõem usaremos tabelas-verdade :
1.Tabela verdade da "negação" : ~p é verdadeira (falsa) se e somente se p é falsa (verdadeira).
3. Tabela verdade da "disjunção" : a disjunção é falsa se, e somente, os disjuntos são falsos.
4. Tabela verdade da "implicação": a implicação é falsa se, e somente se, o antecedente é verdadeiro e o
consequente é falso.
• NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE: Cada proposição simples (atômica) tem dois
valores V ou F, que se excluem. Para n atômicas distintas, há tantas possibilidades quantos são os
arranjos com repetição de 2 (V e F) elementos n a n. Segue-se que o número de linhas da tabela verdade
é 2n. Assim, para duas proposições são 22 = 4 linhas; para 3 proposições são 23 = 8; etc.
Exemplo: a tabela - verdade da fórmula terá 8 linhas como segue:
CONSTRUÇÃO DE TABELAS-VERDADE
Para a construção prática da tabela-verdade de uma proposição composta começa-se por contar o número
de proposições simples que a integram. Se há n proposições simples componentes:
No caso, p. ex., de uma proposição composta com cinco (5) proposições simples componentes, a tabela-
verdade contém 25 = 32 linhas, e os grupos de valores V e F se alternam de 16 em 16 para a 1ª
proposição simples p1, de 8 em 8 para a 2ª proposição simples p2, de 4 em 4 para a 3ª proposição simples
p3, de 2 em 2 para a 4ª proposição simples p4, e, enfim, de 1 em 1 para a 5ª proposição simples p5.
4. EXEMPLIFICAÇAO
(1) Construir a tabela-verdade da proposição: P ( p, q) = (p q)
1ª Resolução - Forma-se, em primeiro lugar, o par de colunas correspondentes às duas proposições
simples componentes p e q. Em seguida, forma-se a coluna para q. Depois, forma-se a coluna para p
q. Afinal, forma-se a coluna relativa aos valores lógicos da proposição composta dada.
Depois, numa certa ordem, completam-se essas colunas, escrevendo cm cada uma delas os valores
lógicos convenientes, no modo abaixo indicado:
Os valores lógicos da proposição composta dada encontram-se na coluna completada em último lugar
(coluna 4).
Portanto, os valores lógicos da proposição composta dada correspondentes a todas as possíveis
atribuições dos valores lógicos V e F às proposições simples componentes p e q (VV, VF, FV e FF) são V,
F, V e V, isto é, simbolicamente:
P(VV)=V, P(VF)=F, P(FV)=V, P(FF)=V
ou seja, abreviadamente: P(VV, VF, FV, FF) = VFVV
Observe-se que a proposição P(p, q) associa a cada um dos elementos do conjunto U — { VV, VF, FV,
FF } um único elemento do conjunto {V, F} isto é, P(p, q) outra coisa não é que uma função de U em {V,
F}
P(p,q) : U {V,F}
cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte:
3ª Resolução — Resulta de suprimir na tabela-verdade anterior as duas primeiras colunas da esquerda
relativas às proposições simples componentes p e q que dá a seguinte tabela-verdade simplificada para a
proposição composta dada:
Portanto, simbolicamente:
P(VV)=F, P(VF)=V, P(FV)=V, P(FF)=V
ou seja, abreviadamente: P(VV, VF, FV, FF) = FVVV
Observe-se que P(p, a) outra coisa não é que uma função de U = { VV, VF, FV, FF} em (V, F} , cuja
representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte:
(3) Construir a tabela-verdade da proposição:
Portanto, simbolicamente:
P(VVV) = F, P(VVF) = V, P(VFV) = F, P(VFF) = F
P(FVV) = V, P(FVF) V, P(FFV) = V, P(FFF) = F
ou seja, abreviadamente:
P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = FVFFVVVF
Observe-se que a proposição P(p, q, r) outra coisa n~o é que uma função de U = {VVV, VVF, VFV, VFF,
FVV, FVF, FFV, FFF} em {V, F} , cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte:
Portanto, simbolicamente:
P(VVV) = V, P(VVF) = V, P(VFV) = V, P(VFF) = V
P(FVV) = V, P(FVF) V, P(FFV) = V, P(FFF) = V
ou seja, abreviadamente:
P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = VVVVVVVV
Observe-se que a última coluna (coluna 4) da tabela-verdade da proposição
P(p, q, r) só encerra a letra V(verdade), isto é, o valor lógico desta proposição é sempre V quaisquer que
sejam os valores lógicos das proposições componentes p, q e r.
(5) Construir a tabela-verdade da proposição:
argumento toda a afirmação de que uma dada sequência finita P1, P2, ... , Pn ( n 1) de proposições tem
como consequência ou acarreta uma proposição final Q.
As proposições P1, P2, ... , Pn dizem-se as premissas do argumento, e a proposição final Q diz-se a
conclusão do argumento.
Um argumento de premissas P1, P2, ... , Pn e de conclusão Q indica-se por: P1, P2, ... , Pn | Q
e se lê de uma das seguintes maneiras:
se a conclusão Q é verdadeira todas as vezes que as premissas P1, P2 ,..., Pn são verdadeiras.
Em outros termos, um argumento P1, P2, ... , Pn | Q é válido se e somente se for V o valor lógico da
conclusão Q todas as vezes que as premissas P1, P2 ,..., Pn tiverem o valor lógico V.
Portanto, todo argumento válido goza da seguinte propriedade característica: A verdade das premissas é
incompatível com a falsidade da conclusão.
Um argumento não-válido diz-se um sofisma.
Deste modo, todo argumento tem um valor lógico, digamos V se é válido (correto, legítimo) ou F se é um
sofisma (incorreto, ilegítimo).
As premissas dos argumentos são verdadeiras ou, pelo menos admitidas como tal. Aliás, a Lógica só se
preocupa com a validade dos argumentos e não com a verdade ou a falsidade das premissas e das
conclusões.
A validade de um argumento depende exclusivamente da relação existente entre as premissas e a
conclusão. Portanto, afirmar que um dado argumento é válido significa afirmar que as premissas estão de
tal modo relacionadas com a conclusão que não é possível ter a conclusão falsa se as premissas
são verdadeiras.
Portanto, a validade ou não-validade de um argumento depende apenas da sua forma e não de seu
conteúdo ou da verdade c falsidade das proposições que o integram. Argumentos diversos podem ter a
mesma forma, e como é a forma que determina a validade, é lícito falar da validade de uma dada forma ao
invés de falar da validade de um dado argumento. E afirmar que uma dada forma é válida equivale a
asseverar que não existe argumento algum dessa forma com premissas verdadeiras e uma conclusão
falsa, isto é, todo argumento de forma válida é um argumento válido. Vice-versa, dizer que um argumento
é válido equivale a dizer que tem forma válida.
é
p q V r , ~ s, q V r s |— s p V ~q
5. ARGUMENTOS VÁLIDOS FUNDAMENTAIS
São argumentos válidos fundamentais ou básicos (de uso corrente) os constantes da seguinte lista:
6. REGRAS DE INFERÊNCIA
Os argumentos básicos da lista anterior são usados para fazer “inferências”, isto é, executar os “passos”
de uma dedução ou demonstração, e por isso chamam-se também, regras de inferência, sendo habitual
escrevê-los na forma padronizada abaixo indicada colocando as premissas sobre um traço horizontal e,
em seguida, a conclusão sob o mesmo traço.
Com o auxílio destas dez regras de inferência pode-se demonstrar a validade de uni grande número de
argumentos mais complexos.
II. Regra da Simplificação — Da conjunção p q de duas proposições se pode deduzir cada uma das
proposições, p ou q.
III. Regra da Conjunção -- Permite deduzir de duas proposições dadas p e q (premissas) a sua conjunção
p q ou q p (conclusão).
IV. Regra da Absorção Esta regra permite, dada uma condicional - como premissa, dela deduzir como
conclusão uma outra condicional com o mesmo antecedente p e cujo consequente é a conjunção p q
das duas proposições que integram a premissa, isto é,
V. Regra Modus ponens - Também é chamada Regra de separação e permite deduzir q (conclusão) a
partir de p q e p (premissas).
VI. Regra Modus tollens - Permite, a partir das premissas p q (condicional) o ~ q (negação do
consequente), deduzir como conclusão ~ p (negação do antecedente).
VII. Regra do Silogismo disjuntivo — Permite deduzir da disjunção p V q de duas proposições e da
negação ~ p (ou ~ q) de uma delas a outra proposição q (ou p).
VIII. Regra do Silogismo hipotético Esta regra permite, dadas duas condicionais:
(premissas), tais que o consequente da primeira coincide com o antecedente da segunda, deduzir uma
terceira condicional (conclusão) cujo antecedente e consequente são respectivamente o
antecedente da premissa e o consequente da outra premissa
IX. Regra do Dilema construtivo — Nesta regra, as premissas são duas condicionais e a disjunção dos
seus antecedentes, e a conclusão é a disjunção dos consequentes destas condicionais.
X. Regra do Dilema destrutivo Nesta regra, as premissas são duas condicionais e a disjunção da negação
dos seus consequentes, e a conclusão é a disjunção da negação dos antecedentes destas condicionais.