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2 Raciocínio Lógico Ebserh

1) O documento discute números racionais, frações e operações com frações como adição, subtração, multiplicação e divisão. 2) Também aborda conjuntos numéricos como números naturais, inteiros e racionais. 3) Define operações básicas com conjuntos como interseção e união.

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2 Raciocínio Lógico Ebserh

1) O documento discute números racionais, frações e operações com frações como adição, subtração, multiplicação e divisão. 2) Também aborda conjuntos numéricos como números naturais, inteiros e racionais. 3) Define operações básicas com conjuntos como interseção e união.

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RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO FRAÇÕES, CONJUNTOS, PORCENTAGENS,


SEQUÊNCIAS (COM NÚMEROS, COM FIGURAS, DE PALAVRAS).
NÚMEROS RACIONAIS

Os números racionais são representados por um numeral em forma de fração ou razão, , sendo a e b
números naturais, com a condição de b ser diferente de zero.
1. NÚMERO FRACIONÁRIO. A todo par ordenado (a, b) de números naturais, sendo b 0, corresponde um

número fracionário .O termo a chama-se numerador e o termo b denominador.

2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por uma fração de denominador 1. Logo, é possível
reunir tanto os números naturais como os fracionários num único conjunto, denominado conjunto dos
números racionais absolutos, ou simplesmente conjunto dos números racionais Q.
Qual seria a definição de um número racional absoluto ou simplesmente racional? A definição depende
das seguintes considerações:
a) O número representado por uma fração não muda de valor quando multiplicamos ou dividimos tanto o
numerador como o denominador por um mesmo número natural, diferente de zero.
Exemplos: usando um novo símbolo: 
é o símbolo de equivalência para frações

b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as frações equivalentes a uma fração dada.

Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele definido por uma classe de
equivalência da qual cada fração é um representante.
NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO NATURAL:

NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚMERO FRACIONÁRIO:


NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS
a) decimais: quando têm como denominador 10 ou uma potência de

b) próprias: aquelas que representam quantidades menores do que 1

c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou maiores que 1 =

d) aparentes: todas as que simbolizam um número natural =

e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as frações, com exceção daquelas que possuem como

denominador

f) frações iguais: são as que possuem os termos iguais =

g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao numeral formado por uma parte natural e uma parte

fracionária ; A parte natural é 2 e a parte fracionária


h) irredutível: é aquela que não pode ser mais simplificada, por ter seus termos primos entre si.

4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que não possua termos primos entre si, basta dividir os dois
ternos pelo seu divisor comum.

5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES
Para comparar duas ou mais frações quaisquer primeiramente convertemos em frações equivalentes de
mesmo denominador. De duas frações que têm o mesmo denominador, a maior é a que tem maior
numerador. Logo:

De duas frações que têm o mesmo numerador, a maior é a que tem menor denominador.

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO

A soma ou a diferença de duas frações é uma outra fração, cujo calculo recai em um dos dois casos
seguintes:
1º CASO: Frações com mesmo denominador. Observemos as figuras seguintes:

Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo denominador, procedemos do seguinte modo:
• adicionamos ou subtraímos os numeradores e mantemos o denominador comum.
• simplificamos o resultado, sempre que possível.
Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é maior que o subtraendo, ou igual a
ele.

2º CASO: Frações com denominadores diferentes:


Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com denominadores diferentes, procedemos do seguinte
modo:
• Reduzimos as frações ao mesmo denominador.
• Efetuamos a operação indicada, de acordo com o caso anterior.
• Simplificamos o resultado (quando possível).

Observações:
Para adicionar mais de duas frações, reduzimos todas ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos
a operação.

Havendo número misto, devemos transformá-lo em fração imprópria:


Se a expressão apresenta os sinais de parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }, observamos a mesma
ordem:
1º) efetuamos as operações no interior dos parênteses;
2º) as operações no interior dos colchetes;
3º) as operações no interior das chaves.

NÚMEROS RACIONAIS

Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dizemos que uma unidade dividida em duas partes iguais e
indicamos 1/2.
Onde: 1 = numerador e 2 = denominador
Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes achamos 2).
Quando o numerador é menor que o denominador temos uma fração própria. Observe:

Quando o numerador é maior que o denominador temos uma fração imprópria.

FRAÇÕES EQUIVALENTES
Duas ou mais frações são equivalentes, quando representam a mesma quantidade.

Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou dividir o numerador por mesmo número diferente
de zero.

Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador, por um mesmo número diferente
de zero.
Quando não for mais possível efetuar as divisões dizemos que a fração é irredutível.
COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES

a) Frações de denominadores iguais.


Se duas frações tem denominadores iguais a maior será aquela: que tiver maior numerador.

b) Frações com numeradores iguais


Se duas frações tiverem numeradores iguais, a menor será aquela que tiver maior denominador.

c) Frações com numeradores e denominadores receptivamente diferentes.


Reduzimos ao mesmo denominador e depois comparamos. Exemplos:

Simplificação de frações

Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador por um número diferente de zero.
Quando não for mais possível efetuar as divisões, dizemos que a fração é irredutível. Exemplo:
Fração irredutível ou simplificada.

Redução de frações ao menor denominador comum

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

1) Adição e Subtração
a) Com denominadores iguais somam-se ou subtraem-se os numeradores e conserva-se o denominador
comum.

b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo denominador depois soma ou subtrai.


MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES

Para multiplicar duas ou mais frações devemos multiplicar os numeradores das frações entre si, assim
como os seus denominadores.

DIVISÃO DE FRAÇÕES
Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo inverso da Segunda.
POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES
Eleva o numerador e o denominador ao expoente dado. Exemplo:

RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES
Extrai raiz do numerador e do denominador.

CONJUNTOS NUMÉRICOS
1. Conjunto dos números naturais

Chamamos de conjunto dos números naturais, e indicamos com lN, o seguinte conjunto:

2. Conjunto dos números inteiros


Chamamos de conjuntos dos números inteiros, e indicamos com Z, o seguinte conjunto:

3. Conjunto dos números racionais:


Chamamos de conjunto dos números racionais, e indicamos com Q, o seguinte conjunto:

Observe que os números racionais são aqueles que podem ser escritos como quocientes de dois inteiros.
Observação: Números como 5, 0,4 e 2,5 são números racionais com representação decimal finita, ou seja,
podemos escrevê-los, em sua forma decimal, com um número finito de algarismos. O número 0,333..., por
sua vez, é um número racional com representação decimal infinita e periódica, ou seja, só podemos
escrevê-lo, em sua forma decimal, com um número infinito de algarismos, embora, a partir de um
determinado ponto, haja uma repetição de algarismos até o fim.
Outro exemplo de número, que admite representação decimal infinita e periódica, é 2,35474747...

Observação Importante
Todos os números que tenham representação decimal finita ou infinita e periódica são números racionais,
ou seja, pertencem a Q..

4. Conjunto dos números reais:

Há números que não admitem representação decimal finita nem representação decimal infinita e periódica,
como, por exemplo:

Estes números não são racionais:

e, por isso mesmo, são chamados de irracionais.


Podemos então definir os irracionais como sendo aqueles números que possuem uma representação
decimal infinita e não-periódica.
Chamamos então de conjunto dos números reais, e indicamos com IR, o seguinte conjunto:
IR = ( x Í x é racional ou x é irracional )
Como vemos, o conjunto IR é a união do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números
irracionais.
Usaremos o símbolo estrela (* ) quando quisermos indicar que o número zero foi excluído de um conjunto.
Exemplo: N * = { 1 ; 2; 3; 4; .. .} ; o zero foi excluído de N.
Usaremos o símbolo mais (+) quando quisermos indicar que os números negativos foram excluídos de um
conjunto.
Exemplo: Z+ = { 0; 1; 2; ... } ; os negativos foram excluídos de Z.
Usaremos o símbolo menos ( - ) quando quisermos indicar que os números positivos foram excluídos de
um conjunto.
Exemplo: Z- = { ... ; -2; -1; 0 } ; os positivos foram excluídos de Z.
Algumas vezes combinamos o símbolo (*) com o símbolo (+) ou com o símbolo (-) .
Exemplos
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
1. Conceitos primitivos
Antes de mais nada devemos saber que conceitos primitivos são noções que adotamos sem definição.
Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de conjunto, o de elemento e o de pertinência de um elemento
a um conjunto. Assim, devemos entender perfeitamente a frase: determinado elemento pertence a um
conjunto, sem que tenhamos definido o que é conjunto, o que é elemento e o que significa dizer que um
elemento pertence ou não a um conjunto.

2. Notação
Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a seguinte notação:
 os conjuntos são indicados por letras maiúsculas: A, B, C, ... ;
 os elementos são indicados por letras minúsculas: a, b, c, x, y, ... ;
 o fato de um elemento x pertencer a um conjunto C é indicado com x e C;
 o fato de um elemento y não pertencer a um conjunto C é indicado mm y t C.

3. Representação dos conjuntos


Um conjunto pode ser representado de três maneiras:
 por enumeração de seus elementos;
 por descrição de uma propriedade característica do conjunto;
 através de uma representação gráfica.

Um conjunto é representado por enumeração quando todos os seus elementos são indicados e colocados
dentro de um par de chaves.
Exemplo:
a) A = ( 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 ) indica o conjunto formado pelos algarismos do nosso sistema de
numeração.
b) B = ( a, b, c, d, e, f, g, h, 1, j,1, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z ) indica o conjunto formado pelas letras do
nosso alfabeto.
c) Quando um conjunto possui número elevado de elementos, porém apresenta lei de formação bem clara,
podemos representa-lo, por enumeração, indicando os primeiros e os últimos elementos, intercalados por
reticências. Assim: C = ( 2; 4; 6;... ; 98 ) indica o conjunto dos números pares positivos, menores do
que100.
d) Ainda usando reticências, podemos representar, por enumeração, conjuntos com infinitas elementos
que tenham uma lei de formação bem clara, como os seguintes:
 D = ( 0; 1; 2; 3; .. . ) indica o conjunto dos números inteiros não negativos;
 E = ( ... ; -2; -1; 0; 1; 2; . .. ) indica o conjunto dos números inteiros;
 F = ( 1; 3; 5; 7; . . . ) indica o conjunto dos números ímpares positivos.

A representação de um conjunto por meio da descrição de uma propriedade característica é mais sintética
que sua representação por enumeração. Neste caso, um conjunto C, de elementos x, será representado
da seguinte maneira:
C = { x | x possui uma determinada propriedade }
que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que possui uma determinada propriedade:
Exemplos
a) O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser representado por descrição da seguinte maneira: A
= { x | x é algarismo do nosso sistema de numeração }
b) O conjunto G = { a; e ;i; o, u } pode ser representado por descrição da seguinte maneira: G = { x | x é
vogal do nosso alfabeto }
c) O conjunto H = { 2; 4; 6; 8; . . . } pode ser representado por descrição da seguinte maneira: H = { x | x é
par positivo }

A representação gráfica de um conjunto é bastante cômoda. Através dela, os elementos de um conjunto


são representados por pontos interiores a uma linha fechada que não se entrelaça. Os pontos exteriores a
esta linha representam os elementos que não pertencem ao conjunto.
Por esse tipo de representação gráfica, chamada diagrama de Euler-
Venn, percebemos que x C, y C, z C; e que a C, b C, c
C, d C.

Exercícios resolvidos
Sendo A = {1; 2; 4; 4; 5}, B={2; 4; 6; 8} e C = {4; 5}, assinale V
(verdadeiro) ou F (falso):
a) 1 A ( V )
b) 1 B ( F )
c) 1 C ( F )
d) 4 A ( V )
e) 4 B ( V )
f) 4 C ( V )
g) 7 A ( F )
h) 7 B ( F )
i) 7 C ( F )
l) 1 A ou 1 B ( V )
m) 1 A e 1 B ( F )
n) 4 A ou 4 B ( V )
o) 4 A e 4 B ( V )
p) 7 A ou 7 B ( F )
q) 7 A e 7 B ( F )
Represente, por enumeração, os seguintes conjuntos:
a) A = { x | x é mês do nosso calendário }
b) B = { x | x é mês do nosso calendário que não possui a letra r }
c) C = { x | x é letra da palavra amor }
d) D = { x | x é par compreendido entre 1e 11}
e) E = {x | x2 = 100 }

Resolução
a) A = ( janeiro ; fevereiro; março; abril; maio ; junho; julho ; agosto ; setembro ; outubro ; novembro ;
dezembro ) .
b) B = (maio; junho; julho; agosto )
c) C = (a; m; o; r )
d) D = ( 2; 4; 6; 8; ia )
e) E = ( 10; -10 ), pois 102 = 100 e -(-102) = 100 .

4. Número de elementos de um conjunto


Consideremos um conjunto C. Chamamos de número de elementos deste conjunto, e indicamos com n lcl,
ao número de elementos diferentes entre si, que pertencem ao conjunto.
Exemplos
a) O conjunto A = { a; e; i; o; u } é tal que n(A) = 5.
b) O conjunto B = { 0; 1; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } é tal que n(B) = 10.
c) O conjunto C = ( 1; 2; 3; 4;... ; 99 ) é tal que n (C) = 99.

5. Conjunto unitário e conjunto vazio


Chamamos de conjunto unitário a todo conjunto C, tal que n (C) = 1. Exemplo: C = ( 3 )
E chamamos de conjunto vazio a todo conjunto c, tal que n(C) = 0.
Exemplo: M = { x | x2 = -25}
O conjunto vazio é representado por { } ou por . 
Exercício resolvido
Determine o número de elementos dos seguintes com juntos :
a) A = { x | x é letra da palavra amor }
b) B = { x | x é letra da palavra alegria }
c) c é o conjunto esquematizado a seguir
d) D = ( 2; 4; 6; . . . ; 98 )
e) E é o conjunto dos pontos comuns às relas r e s, esquematizadas a seguir :

Resolução
a) n(A) = 4
b) n(B) = 6,'pois a palavra alegria, apesar de possuir dote letras, possui apenas seis letras distintas entre
si.
c) n(C) = 2, pois há dois elementos que pertencem a C: c e C e d e C

d) observe que:
2 = 2 . 1 é o 1º par positivo
4 = 2 . 2 é o 2° par positivo
6 = 2 . 3 é o 3º par positivo
8 = 2 . 4 é o 4º par positivo

98 = 2 . 49 é o 49º par positivo


logo: n(D) = 49
e) As duas retas, esquematizadas na figura, possuem apenas um ponto comum.

Logo, n( E ) = 1, e o conjunto E é, portanto, unitário.

6. Igualdade de conjuntos
Vamos dizer que dois conjuntos A e 8 são iguais, e indicaremos com A = 8, se ambos possuírem os
mesmos elementos. Quando isto não ocorrer, diremos que os conjuntos são diferentes e indicaremos com
7. Subconjuntos de um conjunto
Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de um conjunto B se todo elemento, que pertencer a A,
também pertencer a B.
Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o conjunto A estará "totalmente dentro" do conjunto B:

Indicamos que A é um subconjunto de B de duas maneiras:


a) A B; que deve ser lido : A é subconjunto de B ou A está contido
em B ou A é parte de B;
b) B A; que deve ser lido: B contém A ou B inclui A.
Exemplo
Sejam os conjuntos A = {x | x é mineiro} e B = {x | x é brasileiro} ; temos
então que A B e que B A.
Observações:
Quando A não é subconjunto de B, indicamos com A B ou B
A.
Admitiremos que o conjunto vazio está contido em qualquer conjunto.
8. Número de subconjuntos de um conjunto dado
Pode-se mostrar que, se um conjunto possui n elementos, então este
conjunto terá 2n subconjuntos. Exemplo
O conjunto C = {1; 2 } possui dois elementos; logo, ele terá 22 = 4
subconjuntos.

Exercício resolvido:
1. Determine o número de subconjuntos do conjunto C = la; e; 1; o; u ) .
Resolução: Como o conjunto C possui cinco elementos, o número dos
seus subconjuntos será 25 = 32.
Exercícios propostos:
2. Determine o número de subconjuntos do conjunto
C = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 }
Resposta: 1024

3. Determine o número de subconjuntos do conjunto

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

1. União de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, chamamos união ou reunião de A com B, e indicamos com , ao
conjunto constituído por todos os elementos que pertencem a A ou a B.
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras a interseção dos conjuntos, temos:
2. Intersecção de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, chamamos de interseção de A com B, e indicamos com A B, ao conjunto
constituído por todos os elementos que pertencem a A e a B.
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras a intersecção dos conjuntos, temos:

Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia, como no exemplo a, dizemos que os conjuntos são
disjuntos.

Exercícios resolvidos
1. Sendo A = ( x; y; z ); B = ( x; w; v ) e C = ( y; u; t), determinar os seguintes conjuntos:
2. Dado o diagrama seguinte, represente com hachuras os conjuntos:

Resolução

3. No diagrama seguinte temos:

Se juntarmos, aos 20 elementos de A, os 30 elementos de B, estaremos considerando os 5 elementos de


A n B duas vezes; o que, evidentemente, é incorreto; e, para corrigir este erro, devemos subtrair uma vez
os 5 elementos de A n B; teremos então:

4. Conjunto complementar
Dados dois conjuntos A e B, com B A, chamamos de conjunto complementar de B em relação a A, e
indicamos com CA B, ao conjunto A - B.
Observação: O complementar é um caso particular de diferença em que o segundo conjunto é
subconjunto do primeiro.
Usando os diagramas de Euler-Venn, e representando com hachuras o complementar de B em relação a
A, temos:
Exemplo: {a;b;c;d;e;f} - {b;d;e}= {a;c;f}
Observação: O conjunto complementar de B em relação a A é formado pelos elementos que faltam para "B
chegar a A"; isto é, para B se igualar a A.

PORCENTAGEM

1. INTRODUÇÃO
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha vitrinas, frequentemente se vê às voltas com
expressões do tipo:
• "O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%."
• "O rendimento da caderneta de poupança em fevereiro foi de 18,55%."
• "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 381,1351.
• "Os preços foram reduzidos em até 0,5%."
Mesmo supondo que essas expressões não sejam completamente desconhecidas para uma pessoa, é
importante fazermos um estudo organizado do assunto porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é
ferramenta indispensável para a maioria dos problemas relativos à Matemática Comercial.

2. PORCENTAGEM
O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números usando a proporção direta. Só que uma
das razões da proporção é uma fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação
em que você tiver de calcular 40% de $ 300,00, o seu trabalho será determinar um valor que represente,
em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso pode ser resumido na proporção:

Então, o valor de x será de $ 120,00.


Sabendo que em cálculos de porcentagem será necessário utilizar sempre proporções diretas, fica claro,
então, que qualquer problema dessa natureza poderá ser resolvido com regra de três simples.

3. TAXA PORCENTUAL
O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recurso que torna fácil o entendimento do
assunto, mas não é o único caminho possível e nem sequer o mais prático.
Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar nomes a alguns termos. Veremos
isso a partir de um exemplo.

Exemplo:
Calcular 20% de 800.

Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em 100 partes e tomar 20 dessas partes. Como a centésima
parte de 800 é 8, então 20 dessas partes será 160.
Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de principal; 160 de porcentagem.
Temos, portanto:
Principal: número sobre o qual se vai calcular a porcentagem.
Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do principal.
Porcentagem: número que se obtém somando cada uma das 100 partes do principal até conseguir a
taxa.
A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma porcentagem de um principal
conhecido, não é necessário utilizar a montagem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e
tomarmos tantas destas partes quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo.
Exemplo:
Calcular 32% de 4.000.
Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima parte de 4 000. Agora, somando 32
partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a resposta para o problema.
Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa divisão por 32 é o mesmo que

multiplicar o principal por

ou 0,32. Vamos usar esse raciocínio de agora em diante :


Princípio fundamental da contagem (PFC)
Se um primeiro evento pode ocorrer de m maneiras diferentes e um segundo evento, de k maneiras
diferentes, então, para ocorrerem os dois sucessivamente, existem m . k maneiras diferentes.
Aplicações
1) Uma moça dispõe de 4 blusas e 3 saias. De quantos modos distintos ela pode se vestir?

Solução:
A escolho de uma blusa pode ser feita de 4 maneiras diferentes e a de uma saia, de 3 maneiras diferentes.
Pelo PFC, temos: 4 . 3 = 12 possibilidades para a escolha da blusa e saia. Podemos resumir a resolução
no seguinte esquema;

2) Existem 4 caminhos ligando os pontos A e B, e 5 caminhos ligando os pontos B e C. Para ir de A a C,


passando pelo ponto B, qual o número de trajetos diferentes que podem ser realizados?
Solução:
Escolher um trajeto de A a C significa escolher um caminho de A a B e depois outro, de B a C.

Como para cada percurso escolhido de A a B temos ainda 5 possibilidades para ir de B a C, o número de
trajetos pedido é dado por: 4 . 5 = 20.
Esquema:

3) Quantos números de três algarismos podemos escrever com os algarismos ímpares?


Solução:
Os números devem ser formados com os algarismos: 1, 3, 5, 7, 9. Existem 5 possibilidades para a escolha
do algarismo das centenas, 5 possibilidades para o das dezenas e 5 para o das unidades.
Assim, temos, para a escolha do número, 5 . 5 . 5 = 125.

4) Quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utilizados três letras e três algarismos para a
identificação de um veículo? (Considerar 26 letras, supondo que não há nenhuma restrição.)
Solução:
Como dispomos de 26 letras, temos 26 possibilidades para cada posição a ser preenchida por letras. Por
outro lado, como dispomos de dez algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), temos 10 possibilidades para
cada posição a ser preenchida por algarismos. Portanto, pelo PFC o número total de placas é dado por:

5) Quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3 e 4?


Solução:
Observe que temos 4 possibilidades para o primeiro algarismo e, para cada uma delas, 3 possibilidades
para o segundo, visto que não é permitida a repetição. Assim, o número total de possibilidades é: 4 . 3 =12
Esquema:

6) Quantos números de 3 algarismos distintos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9?


Solução:
Existem 9 possibi1idades para o primeiro algarismo, apenas 8 para o segundo e apenas 7 para o terceiro.
Assim, o número total de possibilidades é: 9 . 8 . 7 = 504
Esquema:
7) Quantos são os números de 3 algarismos distintos?
Solução:
Existem 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Temos 9 possibilidades para a escolha do primeiro
algarismo, pois ele não pode ser igual a zero. Para o segundo algarismo, temos também 9 possibilidades,
pois um deles foi usado anteriormente.
Para o terceiro algarismo existem, então, 8 possibilidades, pois dois deles já foram usados. O número total
de possibilidades é: 9 . 9 . 8 = 648
Esquema:

ARRANJOS SIMPLES

Introdução:
Na aplicação An,p, calculamos quantos números de 2 algarismos distintos podemos formar com 1, 2, 3 e
4. Os números são: 12 13 14 21 23 24 31 32 34 41 42 43
Observe que os números em questão diferem ou pela ordem dentro do agrupamento (12  21) ou pelos
elementos componentes (13  24).
Cada número se comporta como uma sequência, isto é :
(1,2)  (2,1) e (1,3)  (3,4)
A esse tipo de agrupamento chamamos arranjo simples.

Definição:
Seja l um conjunto com n elementos. Chama-se arranjo simples dos n elementos de /, tomados p a p, a
toda sequência de p elementos distintos,
escolhidos entre os elementos de l ( P  n).
O número de arranjos simples dos n elementos, tomados p a p, é indicado por An,p
Fórmula:

,
Aplicações
1) Calcular:
a) A7,1 b) A7,2 c) A7,3 d) A7,4

Solução:
a) A7,1 = 7 c) A7,3 = 7 . 6 . 5 = 210
b) A7,2 = 7 . 6 = 42 d) A7,4 = 7 . 6 . 5 . 4 = 840

2) Resolver a equação Ax,3 = 3 . Ax,2.


Solução:
x . ( x - 1) . ( x – 2 ) = 3 . x . ( x - 1) 
 x ( x – 1) (x –2) - 3x ( x – 1) =0
 x( x – 1)[ x – 2 – 3 ] = 0
Solução:
Essa mesma aplicação já foi feita, usando-se o principio fundamental da contagem. Utilizando-se a
fórmula, o número de arranjos simples é:
A9, 3 =9 . 8 . 7 = 504 números
Observação: Podemos resolver os problemas sobre arranjos simples usando apenas o principio
fundamental da contagem.

FATORIAL

Definição:
 Chama-se fatorial de um número natural n, n  2, ao produto de todos os números naturais de 1 até n.
Assim :
 n ! = n( n - 1) (n - 2) . . . 2 . 1, n  2 (lê-se: n fatorial)
 1! = l
 0! = 1
Fórmula de arranjos simples com o auxílio de fatorial:

Aplicações
1) Calcular:

Solução:
2) Obter n, de modo que An,2 = 30.
Solução:
Utilizando a fórmula, vem:

3) Obter n, tal que: 4 . An-1,3 = 3 . An,3.


Solução:

PERMUTAÇÕES SIMPLES

Introdução:
Consideremos os números de três algarismos distintos formados com os algarismos 1, 2 e 3. Esses
números são:
123 132 213 231 312 321
A quantidade desses números é dada por A3,3= 6.
Esses números diferem entre si somente pela posição de seus elementos. Cada número é chamado de
permutação simples, obtida com os algarismos 1, 2 e 3.

Definição:
Seja I um conjunto com n elementos. Chama-se permutação simples dos n elementos de l a toda a
sequência dos n elementos.
O número de permutações simples de n elementos é indicado por Pn.
OBSERVA ÇÃO: Pn = An,n .
Fórmula:
Aplicações
1) Considere a palavra ATREVIDO.
a) quantos anagramas (permutações simples) podemos formar?
b) quantos anagramas começam por A?
c) quantos anagramas começam pela sílaba TRE?
d) quantos anagramas possuem a sílaba TR E?
e) quantos anagramas possuem as letras T, R e E juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em consoante?

Solução:
a) Devemos distribuir as 8 letras em 8 posições disponíveis.
Assim:
b) A primeira posição deve ser ocupada pela letra A; assim, devemos distribuir as 7 letras restantes em 7
posições, Então:

c) Como as 3 primeiras posições ficam ocupadas pela sílaba TRE, devemos distribuir as 5 letras restantes
em 5 posições. Então:

d) considerando a sílaba TRE como um único elemento, devemos permutar entre si 6 elementos,

e) Devemos permutar entre si 6 elementos, tendo considerado as letras T, R, E como um único elemento:

Devemos também permutar as letras T, R, E, pois não foi especificada a ordem :


Para cada agrupamento formado, as letras T, R, E podem ser dispostas de P3 maneiras. Assim, para P6
agrupamentos, temos:
P6 . P3 anagramas. Então:
P6 . P3 = 6! . 3! = 720 . 6 = 4 320 anagramas
f) A palavra ATREVIDO possui 4 vogais e 4 consoantes. Assim:

PERMUTAÇÕES SIMPLES, COM ELEMENTOS REPETIDOS,

sendo ainda que: e indicando-se por o número


das permutações simples dos n elementos, tem-se que:
Aplicações
1) Obter a quantidade de números de 4 algarismos formados pelos algarismos 2 e 3 de maneira que cada
um apareça duas vezes na formação do número.

Solução:

A quantidade desses números pode ser obtida por:

2) Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra AMADA?


solução:
Temos:

,
Assim, temos:

COMBINAÇÕES SIMPLES

Introdução:
Consideremos as retas determinadas pelos quatro pontos, conforme a figura.,

Só temos 6 retas distintas porque


representam retas coincidentes.
Os agrupamentos {A, B}, {A, C} etc. constituem subconjuntos do conjunto formado por A, B, C e D.

Diferem entre si apenas pelos elementos componentes, e são chamados combinações simples dos 4
elementos tomados 2 a 2.

O número de combinações simples dos n elementos tomados p a p é indicado por


OBSERVAÇÃO: Cn,p . p! = An,p.
Fórmula:

Aplicações
1) calcular:

a) C7,1 b) C7,2 c) C7,3 d) C7,4


Solução:
2) Quantos subconjuntos de 3 elementos tem um conjunto de 5 elementos?

3) obter n, tal que

Solução:

Exercícios
1) Uma indústria automobilística oferece um determinado veículo em três padrões quanto ao luxo, três
tipos de motores e sete tonalidades de cor. Quantas são as opções para um comprador desse carro?
2) Sabendo-se que num prédio existem 3 entradas diferentes, que o prédio é dotado de 4 elevadores e que
cada apartamento possui uma única porta de entrada, de quantos modos diferentes um morador pode
chegar à rua?
3) Se um quarto tem 5 portas, qual o número de maneiras distintas de se entrar nele e sair do mesmo por
uma porta diferente da que se utilizou para entrar?
4) Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A á cidade B, e 4 outras ligando B à cidade C. Uma pessoa
deseja viajar de A a C, passando por B. Quantas linhas de ônibus diferentes poderá utilizar na viagem de
ida e volta, sem utilizar duas vezes a mesma linha?
5) Quantas placas poderão ser confeccionadas para a identificação de um veículo se forem utilizados duas
letras e quatro algarismos? (Observação: dispomos de 26 letras e supomos que não haverá nenhuma
restrição)
6) No exercício anterior, quantas placas poderão ser confeccionadas se forem utilizados 4 letras e 2
algarismos?
7) Quantos números de 3 algarismos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
8) Quantos números de três algarismos podemos formar com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5?
9) Quantos números de 4 algarismos distintos podemos escrever com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
10) Quantos números de 5 algarismos não repetidos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e
7?

11) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com os algarismos ímpares?
12) Quantos números, com 4 algarismos distintos, podemos formar com o nosso sistema de numeração?
13) Quantos números ímpares com 3 algarismos distintos podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5
e 6?
14) Quantos números múltiplos de 5 e com 4 algarismos podemos formar com os algarismos 1, 2, 4, 5 e 7,
sem os repetir?
15) Quantos números pares, de 3 algarismos distintos, podemos formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6
e 7? E quantos ímpares?
16) Obtenha o total de números de 3 algarismos distintos, escolhidos entre os elementos do conjunto (1, 2,
4, 5, 9), que contêm 1 e não contêm 9.
17) Quantos números compreendidos entre 2000 e 7000 podemos escrever com os algarismos ímpares,
sem os repetir?
18) Quantos números de 3 algarismos distintos possuem o zero como algarismo de dezena?
19) Quantos números de 5 algarismos distintos possuem o zero como algarismo das dezenas e começam
por um algarismo ímpar?
20) Quantos números de 4 algarismos diferentes tem o algarismo da unidade de milhar igual a 2?
21) Quantos números se podem escrever com os algarismos ímpares, sem os repetir, que estejam
compreendidos entre 700 e 1 500?
22) Em um ônibus há cinco lugares vagos. Duas pessoas tomam o ônibus. De quantas maneiras diferentes
elas podem ocupar os lugares?
23) Dez times participam de um campeonato de futebol. De quantas formas se podem obter os três
primeiros colocados?
24) A placa de um automóvel é formada por duas letras seguidas e um número de quatro algarismos. Com
as letras A e R e os algarismos pares, quantas placas diferentes podem ser confeccionadas, de modo que
o número não tenha nenhum algarismo repetido?
25) Calcular quantos números múltiplos de 3 de quatro algarismos distintos podem ser formados com 2, 3,
4, 6 e 9.
26) Obtenha o total de números múltiplos de 4 com quatro algarismos distintos que podem ser formados
com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

Exercícios

1) Calcule:
a) A8,1 b) A8,2 c ) A8,3 d) A8,4

2) Efetue:
a) A7,1 + 7A5,2 – 2A4,3 - A 10,2 b) 1 ,102 ,54 ,72 ,8AA A A 

3) Resolva as equações:
a) Ax,2 = Ax,3 b) Ax,2 = 12 c) Ax,3 = 3x(x - 1)
Exercícios
1) Assinale a alternativa correta:

a) 10 ! = 5! + 5 ! d) = 5 !2 ! 10
b) 10 ! = 2! . 5 ! e) 10 ! =10. 9. 8. 7!
c) 10 ! = 11! -1!
2) Assinale a alternativa falsa;

a) n! = n ( n-1)! d) ( n –1)! = (n- 1)(n-2)!


b) n! = n(n - 1) (n - 2)! e) (n - 1)! = n(n -1)
c) n! = n(n – 1) (n - 2) (n - 3)!
3) Calcule:

4) Simplifique:

5) Obtenha n, em:
Respostas:

Exercícios
1) Considere a palavra CAPITULO:
a) quantos anagramas podemos formar?
b) quantos anagramas começam por C?
c) quantos anagramas começam pelas letras C, A e P juntas e nesta ordem?
d) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas e nesta ordem?
e) quantos anagramas possuem as letras C, A e P juntas?
f) quantos anagramas começam por vogal e terminam em consoante?
2) Quantos anagramas da palavra MOLEZA começam e terminam por vogal?
3) Quantos anagramas da palavra ESCOLA possuem as vogais e consoantes alternadas?
4) De quantos modos diferentes podemos dispor as letras da palavra ESPANTO, de modo que as vogais e
consoantes apareçam juntas, em qualquer ordem?
5) obtenha o número de anagramas formados com as letras da palavra REPÚBLICA nas quais as vogais
se mantenham nas respectivas posições.
Respostas:

Exercícios
1) o número de anagramas que podemos formar com as letras da palavra ARARA é:

a) 120 c) 20 e) 30
b) 60 d) 10

2) o número de permutações distintas possíveis com as oito letras da palavra PARALELA, começando
todas com a letra P, será de ;

a) 120 c) 420 e) 360


b) 720 d) 24

3) Quantos números de 5 algarismos podemos formar com os algarismos 3 e 4 de maneira que o 3


apareça três vezes em todos os números?
a) 10 c) 120 e) 6
b) 20 d) 24

4) Quantos números pares de cinco algarismos podemos escrever apenas com os dígitos 1, 1, 2, 2 e 3,
respeitadas as repetições apresentadas?

a) 120 c) 20 e) 6
b) 24 d) 12

5) Quantos anagramas da palavra MATEMÁTICA terminam pela sílaba MA?

a) 10 800 c) 5 040 e) 40 320


b) 10 080 d) 5 400

Respostas:

Exercícios
1) Calcule:
a) C8,1 + C9,2 - C7,7 + C10,0
b) C5,2 +P2 - C5,3
c) An,p . Pp

2) Obtenha n, tal que :


a) Cn,2 = 21
b) Cn-1,2 = 36
c) 5 . Cn,n - 1 + Cn,n -3 = An,3

3) Resolva a equação Cx,2 = x.


4) Quantos subconjuntos de 4 elementos possui um conjunto de 8 elementos?

5) Numa reunião de 7 pessoas, quantas comissões de 3 pessoas podemos formar?

6) Um conjunto A tem 45 subconjuntos de 2 elementos. Obtenha o número de elementos de A,

9) Numa circunferência marcam-se 7 pontos distintos. Obtenha:


a) o número de retas distintas que esses pontos determinam;
b) o número de triângulos com vértices nesses pontos;
c) o número de quadriláteros com vértices nesses pontos;
d) o número de hexágonos com vértices nesses pontos.

10) A diretoria de uma firma é constituída por 7 diretores brasileiros e 4 japoneses. Quantas comissões de
3 brasileiros e 3 japoneses podem ser formadas?

11) Uma urna contém 10 bolas brancas e 4 bolas pretas. De quantos modos é possível tirar 5 bolas, das
quais duas sejam brancas e 3 sejam pretas?

12) Em uma prova existem 10 questões para que os alunos escolham 5 delas. De quantos modos isto
pode ser feito?

13) De quantas maneiras distintas um grupo de 10 pessoas pode ser dividido em 3 grupos contendo,
respectivamente, 5, 3 e duas pessoas?

14) Quantas diagonais possui um polígono de n lados?

15) São dadas duas retas distintas e paralelas. Sobre a primeira marcam-se 8 pontos e sobre a segunda
marcam-se 4 pontos. Obter:
a) o número de triângulos com vértices nos pontos marcados;
b) o número de quadriláteros convexos com vértices nos pontos marcados.

16) São dados 12 pontos em um plano, dos quais 5, e somente 5, estão alinhados. Quantos triângulos
distintos podem ser formados com vértices em três quaisquer dos 12 pontos?

17) Uma urna contém 5 bolas brancas, 3 bolas pretas e 4 azuis. De quantos modos podemos tirar 6 bolas
das quais:
a) nenhuma seja azul
b) três bolas sejam azuis
c) pelo menos três sejam azuis

18) De quantos modos podemos separar os números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4 elementos?

19) De quantos modos podemos separar os números de 1 a 8 em dois conjuntos de 4 elementos, de modo
que o 2 e o 6 não estejam no mesmo conjunto?

20) Dentre 5 números positivos e 5 números negativos, de quantos modos podemos escolher quatro
números cujo produto seja positivo?

Respostas:
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO: PROPOSIÇÕES, CONECTIVOS, EQUIVALÊNCIA E IMPLI-
CAÇÃO LÓGICA, ARGUMENTOS VÁLIDOS.

COMPREENSÃO DE ESTRUTURAS LÓGICAS

INTRODUÇÃO
Neste roteiro, o principal objetivo será a investigação da validade de ARGUMENTOS: conjunto de
enunciados dos quais um é a CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS. Os argumentos estão
tradicionalmente divididos em DEDUTIVOS e INDUTIVOS.

ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando suas premissas, se verdadeiras, a conclusão é também


verdadeira.
Premissa : "Todo homem é mortal."
Premissa : "João é homem."
Conclusão : "João é mortal."
Esses argumentos serão objeto de estudo neste roteiro.

ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não basta para assegurar a verdade da conclusão.
Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado."
Premissa : "Está chovendo."
Conclusão: "Ficará nublado."
Não trataremos do estudo desses argumentos neste roteiro.
As premissas e a conclusão de um argumento, formuladas em uma linguagem estruturada, permitem que
o argumento possa ter uma análise lógica apropriada para a verificação de sua validade. Tais técnicas de
análise serão tratadas no decorrer deste roteiro.

UMA CLASSIFICAÇÃO DA LÓGICA


LÓGICA INDUTIVA: útil no estudo da teoria da probabilidade, não será abordada neste roteiro.
LÓGICA DEDUTIVA: que pode ser dividida em:
• LÓGICA CLÁSSICA- Considerada como o núcleo da lógica dedutiva. É o que chamamos hoje de
CÁLCULO DE PREDICADOS DE 1a ORDEM com ou sem igualdade e de alguns de seus subsistemas.
Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDENTIDADE, da CONTRADIÇÃO e do
TERCEIRO EXCLUÍDO os quais serão abordados mais adiante.
• LÓGICAS COMPLEMENTARES DA CLÁSSICA: Complementam de algum modo a lógica clássica
estendendo o seu domínio. Exemplos: lógicas modal , deôntica, epistêmica , etc.
• LÓGICAS NÃO - CLÁSSICAS: Assim caracterizadas por derrogarem algum ou alguns dos princípios da
lógica clássica. Exemplos: para completas e intuicionistas (derrogam o princípio do terceiro excluído); para
consistentes (derrogam o princípio da contradição); não-aléticas (derrogam o terceiro excluído e o da
contradição); não-reflexivas (derrogam o princípio da identidade); probabilísticas, polivalentes, fuzzy-logic,
etc...
"ESBOÇO" DO DESENVOLVIMENTO DA LÓGICA
• PERÍODO ARISTOTÉLICO (390 a.C. a 1840 d.C.)
A história da Lógica tem início com o filósofo grego ARISTÓTELES (384 - 322a.C.) de Estagira (hoje
Estavo) na Macedônia. Aristóteles criou a ciência da Lógica cuja essência era a teoria do silogismo (certa
forma de argumento válido). Seus escritos foram reunidos na obra denominada Organon ou Instrumento
da Ciência. Na Grécia, distinguiram-se duas grandes escolas de Lógica, a PERI-PATÉTICA (que derivava
de Aristóteles) e a ESTÓICA fundada por Zenão (326-264a.C.). A escola ESTÓICA foi desenvolvida por
Crisipo (280-250a.C.) a partir da escola MEGÁRIA (fundada por Euclides, um seguidor de Sócrates).
Segundo Kneale e Kneale (O Desenvolvimento da Lógica), houve durante muitos anos uma certa
rivalidade entre os Peripatéticos e os Megários e que isto talvez tenha prejudicado o desenvolvimento da
lógica, embora na verdade as teorias destas escolas fossem complementares.
GOTTFRIED WILHELM LEIBNIZ (1646-1716) merece ser citado, apesar de seus trabalhos terem tido
pouca influência nos 200 anos seguidos e só foram apreciados e conhecidos no século XIX .

PERÍODO BOOLEANO: (1840 a 1910)


• Inicia-se com GEORGE BOOLE (1815-1864) e AUGUSTUS DE MORGAN (1806-1871). Publicaram os
fundamentos da chamada Álgebra da lógica, respectivamente com MATHEMATICAL ANALYSIS OF
LOGIC e FORMAL LOGIC.
• GOTLOB FREGE (1848-1925) um grande passo no desenvolvimento da lógica com a obra
BEGRIFFSSCHRIFT de 1879. As ideias de Frege só foram reconhecidas pelos lógicos mais ou menos a
partir de 1905. É devido a Frege o desenvolvimento da lógica que se seguiu.
• GIUSEPPE PEANO (1858-1932) e sua escola com Burali-Forti, Vacca, Pieri, Pádoa, Vailati, etc. Quase
toda simbologia da matemática se deve a essa escola italiana.
- PERÍODO ATUAL: (1910- ........)
• Com BERTRAND RUSSELL (1872-1970) e ALFRED NORTH WHITEHEAD (1861-1947) se inicia o
período atual da lógica, com a obra PRINCIPIA MATHEMATICA.
• DAVID HILBERT (1862-1943) e sua escola alemã com von Neuman, Bernays, Ackerman e outros.
• KURT GÖDEL (1906-1978) e ALFRED TARSKI (1902-1983) com suas importantes contribuições.
Surgem as Lógicas não-clássicas: N.C.A. DA COSTA (Universidade de São Paulo) com as lógicas para
consistentes, L. A. ZADEH (Universidade de Berkeley-USA) com a lógica "fuzzy" e as contribuições
dessas lógicas para a Informática, no campo da Inteligência Artificial com os Sistemas Especialistas.
Hoje as especialidades se multiplicam e as pesquisas em Lógica englobam muitas áreas do conhecimento.
CÁLCULO PROPOSICIONAL
Como primeira e indispensável parte da Lógica Matemática temos o CÁLCULO PROPOSICIONAL ou
CÁLCULO SENTENCIAL ou ainda CÁLCULO DAS SENTENÇAS.

CONCEITO DE PROPOSIÇÃO
PROPOSIÇÃO: sentenças declarativas afirmativas (expressão de uma linguagem) da qual tenha
sentido afirmar que seja verdadeira ou que seja falsa.
• A lua é quadrada.
• A neve é branca.
• Matemática é uma ciência.
Não serão objeto de estudo as sentenças interrogativas ou exclamativas.

OS SÍMBOLOS DA LINGUAGEM DO CÁLCULO PROPOSICIONAL


• VARIÁVEIS PROPOSICIONAIS: letras latinas minúsculas p,q,r,s,.... para indicar as proposições
(fórmulas atômicas) .
Exemplos: A lua é quadrada: p
A neve é branca : q
• CONECTIVOS LÓGICOS: As fórmulas atômicas podem ser combinadas entre si e, para representar tais
combinações usaremos os conectivos lógicos :

Exemplos:
 A lua é quadrada e a neve é branca. : (p e q são chamados conjuntos)
 A lua é quadrada ou a neve é branca. : ( p e q são chamados disjuntos)

 Se a lua é quadrada então a neve é branca. : (p é o antecedente e q o consequente)


 A lua é quadrada se e somente se a neve é branca. :
 A lua não é quadrada. :
• SÍMBOLOS AUXILIARES: ( ), parênteses que servem para denotar o "alcance" dos conectivos;
Exemplos:
• Se a lua é quadrada e a neve é branca então a lua não é quadrada. :

• A lua não é quadrada se e somente se a neve é branca. :

• DEFINIÇÃO DE FÓRMULA :
1. Toda fórmula atômica é uma fórmula.
2. Se A e B são fórmulas então também são
fórmulas.
3. São fórmulas apenas as obtidas por 1. e 2. .
Com o mesmo conectivo adotaremos a convenção pela direita.

AS TABELAS VERDADE

A lógica clássica é governada por três princípios (entre outros) que podem ser formulados como segue:
• Princípio da Identidade: Todo objeto é idêntico a si mesmo.
• Princípio da Contradição: Dadas duas proposições contraditórias (uma é negação da outra), uma delas
é falsa.
• Princípio do Terceiro Excluído: Dadas duas proposições contraditórias, uma delas é verdadeira.
Com base nesses princípios as proposições simples são ou verdadeiras ou falsas - sendo mutuamente
exclusivos os dois casos; daí dizer que a lógica clássica é bivalente.
Para determinar o valor (verdade ou falsidade) das proposições compostas (moleculares), conhecidos os
valores das proposições simples (atômicas) que as compõem usaremos tabelas-verdade :
1.Tabela verdade da "negação" : ~p é verdadeira (falsa) se e somente se p é falsa (verdadeira).

2. Tabela verdade da "conjunção": a conjunção é verdadeira se e somente os conjuntos são verdadeiros.

3. Tabela verdade da "disjunção" : a disjunção é falsa se, e somente, os disjuntos são falsos.
4. Tabela verdade da "implicação": a implicação é falsa se, e somente se, o antecedente é verdadeiro e o
consequente é falso.

5. Tabela verdade da "bi-implicação": a bi-implicação é verdadeira se, e somente se seus componentes


são ou ambos verdadeiros ou ambos falsos

Exemplo: Construir a tabela verdade da fórmula : ((p  q)  ~p)  (q  p)

• NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE: Cada proposição simples (atômica) tem dois
valores V ou F, que se excluem. Para n atômicas distintas, há tantas possibilidades quantos são os
arranjos com repetição de 2 (V e F) elementos n a n. Segue-se que o número de linhas da tabela verdade
é 2n. Assim, para duas proposições são 22 = 4 linhas; para 3 proposições são 23 = 8; etc.
Exemplo: a tabela - verdade da fórmula terá 8 linhas como segue:
CONSTRUÇÃO DE TABELAS-VERDADE

1. TABELA-VERDADE DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA


Dadas várias proposições simples p, q, r,..., podemos combiná-las pelos conectivos lógicos:  ,  , V ,  ,

e construir proposições compostas, tais como:
P (p, q) =  p V (p q)
Q (p, q) = (p   q) q
R (p, q, r) = ( p   q V r )   ( q V ( p   r ) )
Então, com o emprego das tabelas-verdade das operações lógicas fundamentais:  p, p  q, p V q, p q,
p  q é possível construir a tabela-verdade correspondente a qualquer proposição composta dada, tabela-
verdade esta que mostrará exatamente os casos em que a proposição composta será verdadeira(V) ou
falsa(F), admitindo-se, como é sabido, que o seu valor lógico só depende dos valores lógicos das
proposições simples componentes.

2. NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE

O número de linhas da tabela-verdade de uma proposição composta depende do número de proposições


simples que a integram, sendo dado pelo seguinte teorema:
A tabela-verdade de uma proposição composta com n proposições simples componentes contém
2n linhas.
Dem. Com efeito, toda proposição simples tem dois valores lógicos: V e F, que se excluem. Portanto, para
uma proposição composta P(p1, p2, ... pn) com n proposições simples componentes p1, p2, ... pn há
tantas possibilidades de atribuição dos valores lógicos V e F a tais componentes quantos são os arranjos
com repetição n a n dos dois elementos V e F, isto é, A2, n = 2n, segundo ensina a Análise Combinatória.

3. CONSTRUÇÃO DA TABELA-VERDADE DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA

Para a construção prática da tabela-verdade de uma proposição composta começa-se por contar o número
de proposições simples que a integram. Se há n proposições simples componentes:
No caso, p. ex., de uma proposição composta com cinco (5) proposições simples componentes, a tabela-
verdade contém 25 = 32 linhas, e os grupos de valores V e F se alternam de 16 em 16 para a 1ª
proposição simples p1, de 8 em 8 para a 2ª proposição simples p2, de 4 em 4 para a 3ª proposição simples
p3, de 2 em 2 para a 4ª proposição simples p4, e, enfim, de 1 em 1 para a 5ª proposição simples p5.

4. EXEMPLIFICAÇAO
(1) Construir a tabela-verdade da proposição: P ( p, q) =  (p   q)
1ª Resolução - Forma-se, em primeiro lugar, o par de colunas correspondentes às duas proposições
simples componentes p e q. Em seguida, forma-se a coluna para  q. Depois, forma-se a coluna para p 
 q. Afinal, forma-se a coluna relativa aos valores lógicos da proposição composta dada.

2.ª Resolução — Formam-se primeiro as colunas correspondentes às duas proposições simples p e q. Em


seguida, à direita, traça-se uma coluna para cada uma dessas proposições e para cada um dos conectivos
que figuram na proposição composta dada.

Depois, numa certa ordem, completam-se essas colunas, escrevendo cm cada uma delas os valores
lógicos convenientes, no modo abaixo indicado:

Os valores lógicos da proposição composta dada encontram-se na coluna completada em último lugar
(coluna 4).
Portanto, os valores lógicos da proposição composta dada correspondentes a todas as possíveis
atribuições dos valores lógicos V e F às proposições simples componentes p e q (VV, VF, FV e FF) são V,
F, V e V, isto é, simbolicamente:
P(VV)=V, P(VF)=F, P(FV)=V, P(FF)=V
ou seja, abreviadamente: P(VV, VF, FV, FF) = VFVV
Observe-se que a proposição P(p, q) associa a cada um dos elementos do conjunto U — { VV, VF, FV,
FF } um único elemento do conjunto {V, F} isto é, P(p, q) outra coisa não é que uma função de U em {V,
F}
P(p,q) : U  {V,F}
cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte:
3ª Resolução — Resulta de suprimir na tabela-verdade anterior as duas primeiras colunas da esquerda
relativas às proposições simples componentes p e q que dá a seguinte tabela-verdade simplificada para a
proposição composta dada:

(2) Construir a tabela-verdade da proposição:

Portanto, simbolicamente:
P(VV)=F, P(VF)=V, P(FV)=V, P(FF)=V
ou seja, abreviadamente: P(VV, VF, FV, FF) = FVVV
Observe-se que P(p, a) outra coisa não é que uma função de U = { VV, VF, FV, FF} em (V, F} , cuja
representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte:
(3) Construir a tabela-verdade da proposição:
Portanto, simbolicamente:
P(VVV) = F, P(VVF) = V, P(VFV) = F, P(VFF) = F
P(FVV) = V, P(FVF) V, P(FFV) = V, P(FFF) = F
ou seja, abreviadamente:
P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = FVFFVVVF
Observe-se que a proposição P(p, q, r) outra coisa n~o é que uma função de U = {VVV, VVF, VFV, VFF,
FVV, FVF, FFV, FFF} em {V, F} , cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte:
Portanto, simbolicamente:
P(VVV) = V, P(VVF) = V, P(VFV) = V, P(VFF) = V
P(FVV) = V, P(FVF) V, P(FFV) = V, P(FFF) = V
ou seja, abreviadamente:
P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = VVVVVVVV
Observe-se que a última coluna (coluna 4) da tabela-verdade da proposição
P(p, q, r) só encerra a letra V(verdade), isto é, o valor lógico desta proposição é sempre V quaisquer que
sejam os valores lógicos das proposições componentes p, q e r.
(5) Construir a tabela-verdade da proposição:

Note-se que é uma tabela-verdade simplificada da proposição P(p, q,


r), pois, não encerra as colunas relativas às proposições componentes p, q
e r.
Portanto, simbolicamente:
P(VVV) = F, P(VVF) = F, P(VFV) = V, P(VFF) = F
P(FVV) = F, P(FVF)= F, P(PFV) = F, P(FFF) = V
ou seja, abreviadamente:
P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = FFVFFFFV

5. VALOR LÓGICO DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA


Dada uma proposição composta P(p, q, r,.. .), pode-se sempre determinar
o seu valor lógico (V ou F) quando são dados ou conhecidos os valores
lógicos respectivos das proposições componentes p, q, r .
Exemplos:
(1) Sabendo que os valores lógicos das proposições p e q são respectivamente
V e F, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição:
Resolução 􀂲 Temos, sucessivamente:

Determinar o valor lógico (V ou F) da proposição:


P(p, q) = (p 􀁯 q) 􀁯 (p 􀁯 p 􀀯 q)
Resolução 􀂲 As proposições componentes p e q são ambas falsas, isto
é, V(p) = F e V(q) = F. Portanto:
V(P) = (F􀁯F) 􀁯 (F 􀁯 F 􀀯 F) = V 􀁯 (F 􀁯 F) = V 􀁯 V = V
(3) Sabendo que V(p) = V, V(q) = F e V(r) E, determinar o valor lógico
(V ou F) da proposição:
=P(p, q, r) = (q 􀁬 (r 􀁯 􀁡p)) V ((􀁡 q 􀁯 p) 􀁬 r)

Resolução - Temos, sucessivamente:


V(P) = ( F 􀁬 ( F 􀁯 􀁡 V)) V ((􀁡 F 􀁯 V ) 􀁬 F) =
= ( F 􀁬 ( F 􀁯 F)) V ((V 􀁯 V ) 􀁬 F) =
= ( F 􀁬 V)) V (( V 􀁬F ) = F V F = F
(4) Sabendo que V(r) V, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: p 􀁡 q V r.
Resolução 􀂲 Como r é verdadeira (V), a disjunção 􀁡 q V r é verdadeira(V). Logo, a condicional dada é
verdadeira(V), pois, o seu consequente é verdadeiro (V).

(5) Sabendo que V(q) = V, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição:: (p 􀁯 q) 􀁯 ( 􀁡 q 􀁯 􀁡 p).


Resolução 􀂲 Como q é verdadeira (V), então 􀁡 q é falsa (F). Logo, a condicional 􀁡 q 􀁯 p é verdadeira(V),
pois, o seu antecedente é falso(F). Por consequência, a condicional dada é verdadeira(V), pois, o seu
consequente é verdadeiro(V).

argumento toda a afirmação de que uma dada sequência finita P1, P2, ... , Pn ( n 􀁴 1) de proposições tem
como consequência ou acarreta uma proposição final Q.
As proposições P1, P2, ... , Pn dizem-se as premissas do argumento, e a proposição final Q diz-se a
conclusão do argumento.
Um argumento de premissas P1, P2, ... , Pn e de conclusão Q indica-se por: P1, P2, ... , Pn |􀂲 Q
e se lê de uma das seguintes maneiras:

se a conclusão Q é verdadeira todas as vezes que as premissas P1, P2 ,..., Pn são verdadeiras.
Em outros termos, um argumento P1, P2, ... , Pn |􀂲 Q é válido se e somente se for V o valor lógico da
conclusão Q todas as vezes que as premissas P1, P2 ,..., Pn tiverem o valor lógico V.
Portanto, todo argumento válido goza da seguinte propriedade característica: A verdade das premissas é
incompatível com a falsidade da conclusão.
Um argumento não-válido diz-se um sofisma.
Deste modo, todo argumento tem um valor lógico, digamos V se é válido (correto, legítimo) ou F se é um
sofisma (incorreto, ilegítimo).
As premissas dos argumentos são verdadeiras ou, pelo menos admitidas como tal. Aliás, a Lógica só se
preocupa com a validade dos argumentos e não com a verdade ou a falsidade das premissas e das
conclusões.
A validade de um argumento depende exclusivamente da relação existente entre as premissas e a
conclusão. Portanto, afirmar que um dado argumento é válido significa afirmar que as premissas estão de
tal modo relacionadas com a conclusão que não é possível ter a conclusão falsa se as premissas
são verdadeiras.

3. CRITÉRIO DE VALIDADE DE UM ARGUMENTO


Teorema 􀂲 Um argumento P1, P2, ... , Pn |􀂲 Q é válido se e somente se a condicional:
(P1 􀀯 P2 􀀯 ... 􀀯 Pn ) 􀁯 Q (1) é tautológica.

... , Pn |􀂲 Q é válido se e somente se a conclusão Q é verdadeira todas as vezes que a proposição P1 􀀯


P2 􀀯 ... 􀀯 Pn é verdadeira, ou seja, se e somente se a proposição P1 􀀯 P2 􀀯 ... 􀀯 Pn implica logicamente
a conclusão Q:
P1 􀀯 P2 􀀯 ... 􀀯 Pn 􀂟 Q ou, o que é equivalente, se a condicional (1) é tautológica.

também é válido, quaisquer que sejam as proposições R, S, T, ...


Exemplificando, do argumento válido p |􀂲 p V q (1) segue-se a validade dos argumentos:
(~p 􀀯 r) |􀂲 (~ p 􀀯 r) V (~ s 􀁯 r );
(p 􀁯 V s) |􀂲 (p 􀁯 r V s) V (~ r 􀀯 s)

têm a mesma forma de (1).

Portanto, a validade ou não-validade de um argumento depende apenas da sua forma e não de seu
conteúdo ou da verdade c falsidade das proposições que o integram. Argumentos diversos podem ter a
mesma forma, e como é a forma que determina a validade, é lícito falar da validade de uma dada forma ao
invés de falar da validade de um dado argumento. E afirmar que uma dada forma é válida equivale a
asseverar que não existe argumento algum dessa forma com premissas verdadeiras e uma conclusão
falsa, isto é, todo argumento de forma válida é um argumento válido. Vice-versa, dizer que um argumento
é válido equivale a dizer que tem forma válida.

4. CONDICIONAL ASSOCIADA A UM ARGUMENTO


Consoante o Teorema anterior (§3), dado um argumento qualquer: P1
P2, ... , Pn |— Q
a este argumento corresponde a condicional:
(P1  P2  ...  Pn )  Q
com antecedente é a conjunção das premissas e cujo consequente é a conclusão, denominada
“condicional associada” ao argumento dado.
Reciprocamente, a toda condicional corresponde um argumento cujas premissas são as diferentes
proposições cuja conjunção formam o antecedente e cuja conclusão é o consequente.
Exemplificando, a “condicional associada” ao argumento:
p  ~q, p  ~ r, q V ~ s |— ~ (r V s) é
( p  ~q)  ( p  ~ r)  ( q V ~ s)  ~ (r V s)
e o “argumento correspondente” à condicional:
( p  q V r )  ~ s  ( q V r  s)  ( s  p V ~q )

é
p  q V r , ~ s, q V r  s |— s  p V ~q
5. ARGUMENTOS VÁLIDOS FUNDAMENTAIS
São argumentos válidos fundamentais ou básicos (de uso corrente) os constantes da seguinte lista:

A validade destes dez argumentos é consequência imediata das tabelas-verdade.

6. REGRAS DE INFERÊNCIA
Os argumentos básicos da lista anterior são usados para fazer “inferências”, isto é, executar os “passos”
de uma dedução ou demonstração, e por isso chamam-se também, regras de inferência, sendo habitual
escrevê-los na forma padronizada abaixo indicada colocando as premissas sobre um traço horizontal e,
em seguida, a conclusão sob o mesmo traço.
Com o auxílio destas dez regras de inferência pode-se demonstrar a validade de uni grande número de
argumentos mais complexos.

7. EXEMPLOS DO USO DAS REGRAS DE INFERÊNCIA


Damos a seguir exemplos simples do uso de cada uma das regras de inferência na dedução de
conclusões a partir de premissas dadas.
1. Regra da Adição - Dada uma proposição p, dela se pode deduzir a sua disjunção com qualquer outra
proposição, isto é, deduzir p V q, ou p V r, ou s V p, ou t V p, etc.

II. Regra da Simplificação — Da conjunção p  q de duas proposições se pode deduzir cada uma das
proposições, p ou q.

III. Regra da Conjunção -- Permite deduzir de duas proposições dadas p e q (premissas) a sua conjunção
p  q ou q  p (conclusão).
IV. Regra da Absorção Esta regra permite, dada uma condicional - como premissa, dela deduzir como
conclusão uma outra condicional com o mesmo antecedente p e cujo consequente é a conjunção p  q
das duas proposições que integram a premissa, isto é,

V. Regra Modus ponens - Também é chamada Regra de separação e permite deduzir q (conclusão) a
partir de p  q e p (premissas).

VI. Regra Modus tollens - Permite, a partir das premissas p  q (condicional) o ~ q (negação do
consequente), deduzir como conclusão ~ p (negação do antecedente).
VII. Regra do Silogismo disjuntivo — Permite deduzir da disjunção p V q de duas proposições e da
negação ~ p (ou ~ q) de uma delas a outra proposição q (ou p).

VIII. Regra do Silogismo hipotético Esta regra permite, dadas duas condicionais:
(premissas), tais que o consequente da primeira coincide com o antecedente da segunda, deduzir uma
terceira condicional (conclusão) cujo antecedente e consequente são respectivamente o
antecedente da premissa e o consequente da outra premissa

IX. Regra do Dilema construtivo — Nesta regra, as premissas são duas condicionais e a disjunção dos
seus antecedentes, e a conclusão é a disjunção dos consequentes destas condicionais.

X. Regra do Dilema destrutivo Nesta regra, as premissas são duas condicionais e a disjunção da negação
dos seus consequentes, e a conclusão é a disjunção da negação dos antecedentes destas condicionais.

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