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6 Passos Magic Os

O documento discute a importância da comunicação efetiva no casamento. Ele explica que a comunicação é vital para um casamento saudável e constrói intimidade entre o casal. Também aborda desafios comuns na comunicação como a falta de escuta ativa e o hábito de reclamar em excesso.
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O documento discute a importância da comunicação efetiva no casamento. Ele explica que a comunicação é vital para um casamento saudável e constrói intimidade entre o casal. Também aborda desafios comuns na comunicação como a falta de escuta ativa e o hábito de reclamar em excesso.
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Melhor comunicação,

maior harmonia,
maiores sonhos realizados.
www.conversaentrecasais.com.br
INTRODUÇÃO
Porque a comunicação efetiva é importante para um casamento saudável?

A comunicação efetiva é vital para um casamento saudável. Se você pensa um


pouco sobre isso, além do sexo, o que constrói maior intimidade? A verdade é que
o casal fala mais entre eles do que fazem sexo. Então aprender como falar um ao
outro, aprender como escutar com atenção e falar palavras que são ouvidas por seu
parceiro é a base da construção de uma verdadeira intimidade no seu casamento.
As suas experiências se tornarão mais gratificantes ao conseguir expressar coisas
pessoais e ser escutado por seu parceiro. Dessa maneira poderão entender-se e
conhecer-se melhor.

Como saber se você e seu parceiro precisam melhorar a comunicação?

A maneira para vocês perceberem se estão se comunicando bem é procurar nos


resultados.

O que você expressa está sendo recebido, entendido? Vocês estão se escutando?
Conseguem resolver seus problemas sem brigarem? Se a resposta for não, é sinal de
que não estão se comunicando efetivamente.

Qual é o desafio?

Você escuta o tempo todo que a comunicação no casamento é um fator que pode
tornar um casamento forte ou fraco.
Frequentemente você ouve às pessoas dizerem que “elas simplesmente não se
comunicam mais”. A verdade, em muitos casos, é que elas nunca o fizeram, pelo
menos não de uma maneira construtiva.

Se você e a sua esposa tem boas habilidades de comunicação desde o começo,


poderão evitar muitos dos problemas que inundam muitos casamentos.

As pessoas pensam que se comunicam efetivamente, mas raramente o fazem com o


seu parceiro e inclusive com amigos e família.

Comunicar-se no casamento não se trata de falar o tempo todo, se trata


principalmente de saber escutar. É nessa parte que a maioria das pessoas se
enganam.

Você “parece” estar escutando, mas na realidade, a sua mente está em outro lado.

É fácil colocar desculpas nesse comportamento falando coisas a você mesmo como
“Não preciso escutar, ela/ele vai repeti-lo de novo em uma hora” ou “Aqui vai ele/ela
de novo pisando no mesmo chão”.

A verdade é que a razão, para que seu parceiro fique repetindo, poderia ser um
hábito bem aprendido.

Você pode ter ensinado ele/ela desde cedo que você realmente não escuta ou presta
atenção nele(a) quando fala.

Eles podem ter desenvolvido esse hábito de repetição só porque pensam que nunca
são realmente escutados.

Se esse é o caso, vai tomar algum tempo para reverter a tendência. Fazer um curso,
um treinamento que os ajude a desenvolver métodos de comunicação efetiva é uma
boa ideia.
Só o fato de reaprender alguns hábitos, pode fazer um mundo de diferenças, e com
um treinamento, é menos provável que algum dos dois fique com raiva ou defensivo
quando escuta alguma coisa referente aos seus hábitos.

Sei que soa óbvio, mas muitas pessoas não pensam realmente sobre isso.

Comunicar-se no casamento começa com uma mudança individual.

Se um dos dois tem problemas para realmente falar ou escutar, então esse é um
problema de vida e tomará um tempo e compromisso para desaprender seus maus
hábitos e aprender outros melhores.
PASSO 1 – Evite reclamar o
tempo todo, conhecendo o
poder do elogio
Reclamar é normal e todo mundo reclama de alguma coisa, podemos dizer que é um
direito de todos e não estamos aqui para dizer que não se deve reclamar, o primeiro
passo se refere a não reclamar demais.
Quem se queixa o tempo todo, acaba virando um ente chato e muitas vezes
acabamos não percebendo o quanto nos queixamos.

A própria palavra reclamar quer dizer clamar por algo. Então às vezes existem
motivações que fazem com que a pessoa realmente reclame. Por exemplo, se alguém
quer desabafar com um amigo, pode começar queixando-se, mas no fundo a pessoa
quer compartilhar, quer ter uma opinião, quer aliviar aquela tensão. É importante
saber expressar-se, já que por meio de reclamações ou culpando as pessoas não o
leva a obter o que quer.

Seria melhor se a gente se aproximasse elogiando em vez de reclamar porque o


efeito para a própria pessoa e para o outro é mais positivo.

Mesmo assim precisamos perceber quando são feitas as solicitações. Por exemplo,
quando você percebe que uma pessoa nunca reclama e que em certo momento está
reclamando de algo, pode ser importante. Um marido ou uma esposa que nunca se
queixa no relacionamento, e de repente reclama, naquele momento pode ter maior
efeito do que alguém que fica se queixando o tempo todo.

São fatores importantes. Agora quando isso começa a se tornar um vício, passa a ser
um problema, para a própria pessoa e para todos que convivem com ela.

Isso ocasiona que ela/ele perca o foco do problema. Ao invés de tomar uma atitude
de mudança, entra na auto - sabotagem e perde o real objetivo da situação.

Uma mulher uma vez cortou o cabelo e chegou ao trabalho esperando que as
pessoas notassem e a elogiassem, mas ninguém falou nada. Ela foi para a casa muito
brava e comentou com o marido:

- “Poxa, ninguém falou nada de bom pra mim, ninguém me elogiou, acho que é
inveja”. E ela estava muito irritada. Aí o filhinho dela perguntou:
-“Mamãe você está brava? Não filho, a mãe não está brava, a mãe só está triste
porque cortou o cabelo e ninguém falou nada.
-“E porque você cortou o cabelo?
- Para ficar bonita.
-“ E porque não ficou?”

Então naquele momento ela teve um super insight através do que o filho tinha dito.

“Puxa, de repente fiquei reclamando o dia inteiro e o cabelo não ficou bom.”

Às vezes é isso, ficamos ligados no foco errado, projetando a mudança no outro e não
na atitude que deveríamos mudar.

Então a reclamação deve servir como um caminho, uma seta que aponta para novos
trajetos e não somente para o próprio umbigo.

É interessante pensarmos na importância da vida. O que importa é fazer o seu agora


importante. Quando pensamos na nossa própria mortalidade começamos a vivenciar
melhor a nossa existência. A não suicidar as nossas horas, porque no fundo quando a
pessoa está reclamando, está cometendo um pequeno suicídio diário, está deixando
de olhar, porque pensa que o outro tem que fazer e já vai numa energia que não dá
em nada.

Temos que olhar o que realmente importa, senão a gente se afoga na poça.
As pequenas coisas do dia acabam se tornando grandes demais e isso torna a
reclamação constante.

É importante manter um nível crítico para que você possa evoluir, se você vê
problemas e faz as considerações, há também chances de melhorar. Assim como
ponderar sobre o que vale a pena realmente reclamar, o que é passível de mudança
ou não. Isso é uma grande sabedoria.

Até que ponto você pode realmente transformar seu meio e até que ponto só está
tumultuando seu medo. Agora, sem dúvida alguma, o aspecto crítico das coisas é
muito relevante.

Muitas das discussões e brigas em família acontecem ao expressar queixas.


Isto acontece sempre por insatisfação pessoal. As pessoas pensam que as cosias são
injustas. Elas sentem que estão sendo prejudicadas em casa e intimidados lá fora, ou
que não podem desabafar seus sentimentos.

Não podem encontrar alguém com quem desabafar seus sentimentos, então
quando chegam em casa descarregam no seu parceiro ou inclusive se irritam com as
crianças. Isso não está bem. Para alguém com autocontrole, os eventos fora de casa
ficam fora, e se eles não estão terminados, eles não são trazidos para casa.

Dá mesma forma, os problemas da casa são mantidos dentro da casa. E as questões


não terminadas dentro, não devem ser levadas para fora. Dessa forma a gente está
sempre vivendo no presente em vez de estar cuidando dos arrependimentos e
ressentimentos. Evitando se queixar das outras pessoas, pois não há necessidade
de ser sempre da sua maneira. Se você se lamenta menos, diz menos palavras de
desgosto e mais palavras de conforto, mais palavras de satisfação, assim estará em
paz e as pessoas ao seu redor estarão confortáveis. Dessa maneira a sua casa será
agradável.

“Adote uma atitude de apreciação ao escutar os sentimentos do seu


parceiro e assim manterá uma casa harmoniosa”.

Veja bem, “a crítica é fútil porque coloca o marido ou a esposa na defensiva e,


automaticamente, faz com que ele se esforce para justificar-se. A crítica é perigosa,
porque fere o precioso orgulho do indivíduo, alcança o seu senso de importância e
gera o ressentimento.

O resentimento que as críticas geram podem desmoralizar os membros da família, e


ainda assim, não melhorar a situação que se tem condenado.”- Carnegie, Dale, 1955.

Em ocasiões as reclamações fazem a pessoa se sentir aliviada de dizer ou expressar


o que para ela seria o correto ou justo, porém muitas vezes isso só provoca
ressentimentos, já que estamos tratando com pessoas emotivas. Apesar de sermos
homens racionais, em poucas ocasiões prevalece à lógica. A chave está em como
expressar essas reclamações e o modo.

Se você constantemente tenta mostrar sua autoridade, seja marido ou esposa,


poderá até obter apoio imediato, porém não visará uma troca de interesses a longo
prazo. Ao mesmo tempo em que você corrige o outro, estará anulando o parceiro.
Para melhorar isto, requer um processo de aprendizagem. Qualquer pessoa pode
criticar, condenar e queixar-se, essa é a parte fácil. A parte desafiadora é saber ter
limites e autocontrole para ser complacente, saber perdoar, entender e expressar-se
em momentos difíceis.
Em vez de condenar o seu cônjuge, procure compreendê-lo, descobrir porque ele
faz o que faz. Essa atitude é muito mais benéfica do que criticar e gera simpatia,
tolerância e bondade.

Agora, lembre-se também do poder do elogio. Elogio se traduz também em amor


sincero que afeta positivamente às famílias e constrói o ambiente deixando um rasto
de felicidade.

Quando você elogia alguém, indiretamente o faz sentir importante e esse desejo é
natural no ser humano. Para muitas esposas é essencial terem a consideração do
marido. Valorizar a esposa é uma maneira de expressar que ela é importante.

Já os maridos sentem-se importantes se conseguem fazer feliz à sua esposa,


ser seu herói. Eles necessitam da admiração da sua parceira e também do seu
reconhecimento.

Se muitos casais vivem tão desejosos de consideração, imagine que milagres


poderemos realizar dando ao seu cônjuge uma apreciação sincera.

Nesse aspecto gostaria de colocar um exemplo do livro “Como Fazer amigos e


Influenciar pessoas” de Dale Carnegie, no qual menciona um caso que poderia ser
aplicado a homens e mulheres e que coloca assim:

“Quando há poucos anos, realizou-se um estudo sobre esposas que


abandonavam os maridos, qual foi a conclusão a que se chegou?
“Falta de reconhecimento”. E posso até mesmo apostar que um
estudo sobre os maridos que abandonam as esposas levaria à
mesma conclusão.

Em geral , acostumamo-nos tanto com a presença de nossas esposas,


que nunca nos lembramos de dizer-lhes o quando as estimamos.
Um membro de uma de nossas classes relatou-nos a respeito de um
pedido feito por sua esposa. Ela e um grupo de companheiras da
igreja estavam seguindo um programa de auto aperfeiçoamento.

A mulher solicitou ao marido que a ajudasse elaborando uma


relação com as seis coisas que, segundo ele, ela poderia fazer para
se tornar uma esposa mais eficiente.

Ele relatou à classe: “Esse pedido me deixou surpreso. Francamente,


não me teria sito difícil relacionar seis coisas nas quais gostaria
que ela mudasse – e ela, por sua vez, poderia ter relacionado
milhares de coisas em que eu poderia mudar, mas não o fiz. Em
vez disso, disse-lhe: ‘vou pensar nisto e amanhã pela manhã dou
uma resposta’.

“ Na manhã seguinte, levantei-me muito cedo, liguei para uma


floricultura e pedi que entregassem seis rosas vermelhas à minha
esposa, acompanhadas de um cartão com os dizeres: ‘Não consigo
me lembrar de seis coisas em que você poderia mudar. Eu a amo do
jeitinho que você é’.

“Quando cheguei em casa naquela noite, adivinhem quem


me recebeu à porta? Exatamente, minha esposa! Estava quase
chorando. Nem preciso dizer, fiquei extremamente contente por
não tê-la criticado como me pedira.

“No domingo seguinte, na igreja, após minha esposa apresentar


os resultados de sua missão, muitas das mulheres com quem ela
estudava procuraram-me e disseram: “foi o gesto mais cortês que vi
em toda a minha vida.” A partir de então compreendi o poder que
tem a apreciação.

Já que esse é um processo lento, tente praticar realizar apreciações sinceras para seu
cônjuge e não se preocupe se no começo não consegue o resultado esperado.

Evite desanimar-se e persista, já que mudar um hábito a dois pode ser mais difícil
que um hábito individual. Porém, se conseguem trabalhar em conjunto, vocês se
acostumarão a esses novos hábitos.

O QUE APRENDEU
• Não reclame demais
• Reclamações expressam desconfortos individuais, tente resolvê-los e não os
traga em casa.
• Saiba expressar as suas reclamações, já que se começar a culpar e criticar, o
mais provável é que só consiga fazer o seu parceiro se defender.
• Pratique apreciações sinceras e descubra o poder do elogio.
PASSO 2 – Como saber
ouvir pode tornar as suas
conversas mais harmoniosas
Quando está começando um relacionamento você tem como um banho de amor e
sobre seu cérebro circulam todos esses hormônios felizes .

É realmente um momento muito mágico, as coisas fluem naturalmente entre o


casal. Normalmente nos primeiros seis meses de relacionamento não tem muitos
problemas. Quando o casal se comunica bem chama-se diálogo positivo, mas
infelizmente nem todos os casais usam o diálogo positivo.

Como primeira regra, você precisa deixar o seu parceiro compartilhar a sua história,
expressar o que está acontecendo com ele, o que sente. Se nesse processo um dos
dois começa a achar bobo ou perda de tempo o que o seu parceiro está tentando
compartilhar, o outro começa a se sentir anulado, fechando-se para a comunicação.

Em termos simples, é necessário estar aberto para escutar.

Como segunda regra principal, evite interromper se o seu parceiro ainda não
terminou. De fato, no começo você pode diminuir o ritmo das suas conversas e
começar a adquirir um novo hábito.

Existe a escuta passiva que é quando você não está colocando 100% de atenção,
e tem a escuta ativa que é quando você dedica o 100% de atenção ao que a outra
pessoa está falando.

Então, quando você for escutar ativamente, terá que se concentrar. O primeiro passo
seria parar de formular pensamentos na sua cabeça sobre o que você quer dizer e
aonde quer que a comunicação vá. Prefira não encher a sua cabeça de “nuvens” e
saiba estar realmente presente, viva o momento.

Como segunda dica para escutar ativamente, você pode tentar imitar o tipo de
energia que o seu parceiro está utilizando. A linguagem do corpo e o tom de voz que
está sendo utilizado diz bastante sobre a pessoa.

Neste caso, se o seu parceiro está cheio de raiva você não vai tentar imitar esse tipo
de energia, porém, se ele ou ela se mostra mais apressurado, você vai querer dar
uma pequena acelerada, ou se está muito relaxado, você vai tentar diminuir seu
ritmo.

Uma dica mais, pode ser estabelecer contato com os olhos, dessa maneira você dará
a impressão que está prestando atenção. Agora, existem maneiras que ajudam a
mostrar uma escuta ativa. A primeira é falando palavras como ahã, sim, já vejo, sim
entendo, concordo, faz sentido, certo, continua, interessante, etc.

Estas palavras vão motivar à pessoa a dar-lhe maior informação.

Você pode também ajudar a si mesmo e a outra pessoa a mostrar que está escutando
ativamente, dando um retorno sobre o que está sendo falado ou expressando com
outras palavras o que você entendeu. Isto pode ser realizado também com uma
pergunta sobre o que você acaba de escutar.

Finalmente, você pode tentar expressar uma apreciação sincera sobre o que acaba de
ouvir para mostrar que está escutando.
Se vocês precisam conversar alguma coisa importante, talvez seja uma boa opção,
estabelecer um ambiente relaxado que favoreça a escuta. Ou seja, que não terá
interrupções externas e que você está seguro que poderá dedicar a atenção que o
seu parceiro merece.

Os assuntos importantes devem ser tratados pensando não somente no conteúdo,


mas também na forma como você apresenta isso para o seu parceiro.

Tem assuntos importantes como gravidez, onde vocês vão morar, comprar uma casa,
alugar, mudar-se, onde irão passar alguma data festiva se na casa da sua família ou
na do parceiro...

Se puder encontrar um lugar e uma maneira persuasiva de expressar o que é


importante, você terá uma vantagem.

Como escutar no momento da discussão?

Quando chega o momento da discussão alguns de nós somos como tartarugas e


outros como gambá.

O que fazem as tartarugas no primeiro aviso de problema ou de conflito? Elas


colocam sua cabeça dentro da concha.

Por outro lado, o que fazem os gambás? Bom, no primeiro som ou sinal de problema,
ele lança um tremendo cheiro e todos que estejam ao seu redor pegam um pouco
disso e são impactados por isso.

Não deveríamos ser nem como tartarugas nem como gambás. Deveríamos ser
como a sábia coruja. A sábia coruja é muito boa observando e escutando e só após
toma uma atitude. Assim deveríamos ser, reagirmos somente após ponderarmos e
refletirmos sobre a situação.
Então para aqueles que nem sempre são bons ouvintes, há uma pequena técnica
que poderá ajudar na sua casa e até no seu trabalho. É a chamada técnica do
“palestrante escuta”.

Nessa técnica você deve escutar. Haverá um objeto que permite a você falar, pode
ser uma bolinha, um “microfone”, etc. Cada um vai poder se expressar quando
tiver o objeto em mãos e passá-lo ao parceiro quando terminar a fala...e assim
sucessivamente.

Essa técnica ajuda a baixar o ritmo, e o calor da conversa. Evita chegar ao ponto de
você não escutar a pessoa, em lugar disso estará pensando na sua resposta. A parte
importante é que quando você não tem o objeto em mãos não pode falar. Também
ajuda a ver o rosto do parceiro e as expressões, porque pelo geral isso não é
observado.

É importante lembrarmos da linguagem corporal. Pode parecer meio tolo fazer isto
na primeira vez, e mesmo que sejamos adultos somos de diferentes personalidades
e por estarmos apaixonados, os sentimentos bloqueiam nossa capacidade de
comunicação efetiva.
PASSO 3 – A maneira de falar
conta, e muito
Existem várias formas de cuidar da maneira de falar que podem ajudá-lo(a) a atingir
o seu objetivo, aproximando o seu parceiro de você.

Use palavras que atraiam o seu marido ou esposa como um imã e não palavras
que o afastam dele. Perceba as palavras que fazem o seu parceiro se sentir irritado,
agitado, zangado, desapontado e evite-as.

Também perceba as palavras que fazem o mesmo com você. Por exemplo,
expressões do tipo, “você precisa”, “você deveria”, ou “precisamos conversar”, para
alguns casais são botões que ativam um comportamento negativo.

Preste atenção nas palavras que você usa, que o seu parceiro usa, aquelas que os
aproxima e também as palavras que os afastam.

Pare de culpar, criticar, condenar e reclamar, esse é um jogo que frequentemente é


utilizado e que não dá resultado na resolução de problemas. Ao invés disso, prefira
fazer um pedido com um tom de voz amável e gentil.

Veja se a sua linguagem corporal não está mostrando uma cara fechada, sinta-se
relaxado para fazer o seu pedido.

Peça o que você quer de uma maneira que o seu parceiro possa escutá-lo. Isso não é
sempre fácil, mas como falamos, use um tom de voz amável, perceba as palavras, em
um lugar propício.

Leve em conta que o seu parceiro não lê mentes e que às vezes o que está na sua
cabeça pode não estar na dele. Expresse calma e claramente o que você quer sem
fazer suposições. O que pode parecer obvio para você nem sempre é para ele. Assim
que vocês conectarem melhor a comunicação, as coisas irão fluir mais facilmente.

Em vez de culpar, você pode falar em primeira pessoa. Ou seja, fale com seu
parceiro em termos de como você está se sentindo. Você vai descrever como o
comportamento do seu parceiro o afeta, em vez de culpá-lo.

Por exemplo, seu parceiro esqueceu de pagar uma conta. Em vez de dizer “como
você pode esquecer de pagar essa conta? Sabe o que vai acontecer com a gente
agora?!” Isso vai ofender o seu parceiro.

Diga “Eu fiquei muito preocupado com a conta expirada, sabe o que podemos fazer
agora?”.

Ao falar em termos de primeira pessoa, o seu parceiro não se sentirá atacado.


Tudo se concentra na maneira como você pede e na sua apresentação. Então o que
precisa fazer é colocá-lo em primeira pessoa.

Eu precisaria, eu sinto, eu queria, eu desejaria. Assegure-se de que seu parceiro está


escutando. Pergunte o retorno ou feedback. O que você escutou que falei?

O que muito afeta também, é o tom da voz. Esse deve ser gentil, suave. Dessa
maneira seu parceiro vai escutá-lo. Pelo contrário se eu falo realmente alto e
transmito toda essa energia ruim detrás de mim, o meu parceiro não vai ouvir.

Por isso o tom de voz é realmente importante. Uma vez feita essa conexão e você
expressando o que precisa, e o seu parceiro lhe escutando, vocês precisam fazer um
plano de ação. Como vão resolver isso e aquilo. Façam um acordo para fazê-lo em
determinado dia e hora e depois coloque em ação.

Expresse as suas ideias brevemente em frases concisas. Faça pausas em vez de falar
continuamente. Depois que você falou pare um momento e dê tempo para que seu
parceiro dê a resposta.
PASSO 4 – Mantenha o
respeito
Lembre que muitos desses conceitos podem tomar tempo para serem dominados.
Seja paciente com você e com o seu parceiro, assim que você for avançando nesse
processo não se irrite, controle a raiva, já que isso permite manter o respeito.

Como controlar a raiva entre meu parceiro e eu?

A melhor maneira para lidar com isto é evitar culpar. Evitar o modo de expressar do
tipo “você” porque dessa maneira você vai ativar o seu parceiro. Então, mantenha-
se no “eu” e procure pelo acordo entre as palavras que está falando. Lembre-se de
respirar, ficar calmo e tente manter-se flexível.Raiva é igual a restrição e fechamento,
então o oposto é abrir-se e acalmar-se. Faça o que tenha que fazer para alinhar-se
em um estado calmo.

Como fazer para que seu parceiro pare de gritar com você?

Você até poderia pedir uma pausa, porém, frequentemente quando nossos parceiros
estão descontrolados é difícil, porque qualquer coisa o irrita. Segue algumas
sugestões:

Não se defenda, já que você está na linha de fogo, não há muita coisa que possa falar
que vai fazer seu parceiro parar. Então você vai procurar equilibrar sendo calmo, bem
racional, razoável, procure respirar, afirmar para seu parceiro que tudo vai ficar bem.
Se puder, veja a dor detrás da raiva, porque frequentemente quando há raiva, detrás
disso há uma dor. Veja se pode descobrir a mensagem oculta através da raiva do
seu parceiro.

Se ele/ela está lhe assustando e parece que vocês não vão chegar a lado nenhum,
procure ficar calmo e então é importante que vocês façam uma pausa e prometam
retomar o assunto num outro momento.

Algumas vezes o parceiro grita porque sente que não está sendo ouvido. Mostre
para seu parceiro que você está ouvindo. Também pergunte o que pode fazer. Essas
simples palavras, às vezes, podem converter o lobo em um filhote.
PASSO 5 – Chame seu
parceiro a participar
Se você não consegue se comunicar bem com seu parceiro vocês não conseguirão ir
muito longe no seu relacionamento. Estar, ou “dormir”, junto com um desconhecido
a noite soa um pouco estranho, porém a falta de comunicação pode levar a sensação
de estar junto com alguém que não conhece.

Se vocês estão se comunicando bem é possível que esteja sentindo que tudo flui
entre vocês e que mesmo havendo eventos externos ou dificuldades na vida, vocês
estão conseguindo chegar em acordos e há mais risadas do que discussões dentro de
casa.

A boa comunicação não impede sentir-se desapontado ou frustrado com seu


cônjuge, porém ela permite resolver conflitos e chegar em acordos mais rápido o que
, afinal, é o que permite ter uma relação duradoura.

Dessa maneira, se o seu relacionamento fosse um avião e cada um de vocês fosse


uma turbina, os dois estarão levando-o para cima. Por isso é importante chamar seu
parceiro a participar. Se um está apontando numa direção diferente que a do outro,
com certeza esse avião vai cair.

Lembre de não impor, nem apontar o dedo nesse livro e destacar aquilo que o seu
parceiro faz de errado. Siga as dicas de como falar e como escutar desse livro e
chame seu parceiro a participar.
Veja bem, quando estamos casados gastamos muito tempo juntos como marido e
esposa, com amigos e família, pagando dívidas, cuidando da casa. Também gastamos
muito tempo, às vezes, em trabalhos separados, interesses separados. Usamos nosso
tempo como pai e mãe, passeando com as crianças, saindo em família.

Porém, a maior parte do tempo não investimos como homem e mulher juntos. Essa
é uma das raízes que levam a maioria dos casais para a terapia. Não se sentem mais
conectados, “não presta mais atenção em mim”, “ela sempre está zangada comigo”,
“não estamos fazendo suficiente sexo”...

Um fato é que estas coisas estão acontecendo porque suas prioridades estão
trocadas. Em ordem as prioridades deveriam ser:

1. Casamento
2. Crianças
3. Trabalho
4. Amigos e família
5. Etc.

Se a ordem se mistura, o casamento pode ir beira abaixo.


Quando esse esquema é apresentado para os casais, eles pensam que não é possível.
“E o meu trabalho como fica? Tenho que providenciar para a família, não vejo minhas
crianças toda a semana, preciso passar tempo com eles as noites e aos finais de
semana.

Entendemos o que é ser um casal que trabalha, porém, se o casamento vai mal, tudo
cai. E se você tem filhos, as suas crianças não vão lhe agradecer se você coloca elas
em primeiro lugar, e depois se divorcia.

Lembrem-se:
A COMUNICAÇÃO É O PRIMEIRO PASSO PARA A RESOLUÇÃO DE QUALQUER
PROBLEMA ENTRE CASAIS!
www.conversaentrecasais.com.br

Hey! aqui não acaba, esse é só o começo.


Se tiver algum comentário ou dúvida escreva-nos em

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