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Apostila de Estatistica

1. O documento fornece uma introdução sobre estatística descritiva, definindo-a como a parte da estatística que se preocupa com a apresentação e resumo de dados em tabelas, gráficos e medidas estatísticas. 2. É destacada a importância do planejamento na obtenção de dados, da interpretação dos resultados e da tomada de decisões com base nos achados. 3. As empresas têm buscado profissionais com conhecimento avançado de estatística para auxiliar nos processos decisórios

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Claudio Dias
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Apostila de Estatistica

1. O documento fornece uma introdução sobre estatística descritiva, definindo-a como a parte da estatística que se preocupa com a apresentação e resumo de dados em tabelas, gráficos e medidas estatísticas. 2. É destacada a importância do planejamento na obtenção de dados, da interpretação dos resultados e da tomada de decisões com base nos achados. 3. As empresas têm buscado profissionais com conhecimento avançado de estatística para auxiliar nos processos decisórios

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ESTATISTICA DESCRITIVA

SUMÁRIO
Página

1. A ANÁLISE ESTATÍSTICA 1

1.1. Introdução 2

1.2. Estatística e métodos estatísticos 3


7
1.3. Estatística no comércio
1.4. População ou universo estatístico 8

1.4.1. Amostra 8

1.4.2. Variáveis 11
1.5. Cálculo de porcentagem 13

2. AMOSTRAGENS/TÉCNICAS 19

2.1. Amostragem casual ou aleatória simples 20

2.1.1. Tabelas de números aleatórios 21


2.2. Amostragem proporcional estratificada 24

3. SÉRIES ESTATÍSTICAS 26

3.1 Séries estatísticas 27

3.1.1 Séries temporais, cronológicas, históricas, evolutivas (ou marchas) 27

4. DADOS ABSOLUTOS E DADOS RELATIVOS 29

4.1. Porcentagem dos dados 30

5. GRÁFICOS ESTATÍSTICOS 32

5.1 Diagramas 33
5.1.1 Gráfico em linha ou em curva 34

6. MEDIDAS DE POSIÇÃO CENTRAL 35

6.1. Os centros dos dados 36

6.2. Médias 39
6.2.1. Média aritmética simples

1
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1 - A ANÁLISE ESTATÍSTICA
1.1 - INTRODUÇÃO
O cidadão comum pensa que a estatística se resume apenas a apresentar tabelas de números em
colunas esportivas e/ou econômicas de jornais e revistas, ilustradas com gráficos, pilhas de
moedas, etc., ou quando muito associam a estatística à previsão de resultados eleitorais. A
estatística não se limita somente a compilar tabelas de dados e os ilustrar graficamente. Sir
Ronald Fisher (1890-1962), em seus trabalhos, iniciou a estatística como método científico.
Desta forma, o trabalho do estatístico passou a ser o de ajudar a planejar a obtenção de dados,
interpretar e analisar os dados obtidos e apresentar os resultados de maneira a facilitar a tomada
de decisões razoáveis.
Didaticamente, podemos dividir a estatística em duas partes: a estatística descritiva (foco do
estudo) e a inferência estatística.
A estatística descritiva preocupa-se com a forma pela qual podemos apresentar um conjunto de
dados em tabelas e gráficos, e também resumir as informações contidas nestes dados mediante a
utilização de medidas estatísticas. Já a inferência estatística baseia-se na teoria das
probabilidades para estabelecer conclusões sobre todo um grupo (chamado população), quando
se observou apenas uma parte (amostra) representativa desta população.
Uma grande quantidade de informações importantes que auxiliam na tomada de decisões está no
site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todo o cálculo das estatísticas
pode ser feito por meio de calculadoras científicas e também softwares estatísticos. As planilhas
eletrônicas permitem o cálculo de diversas estatísticas e confecção de gráficos de forma mais
rápida e eficiente. É necessário ter em mente que a estatística é uma ferramenta para o gestor ou
executivo, nas respostas dos “porquês” de seus problemas que podem ser explicados por uma
análise de dados. Para ela ser bem usada, é necessário conhecer os seus fundamentos e
princípios, e acima de tudo que o gestor ou executivo desenvolva um espírito crítico e jamais
deixe de pensar. Pois é fácil mentir usando a estatística, o difícil é falar a verdade sem usar a
estatística.
Atualmente, as empresas vêm procurando profissionais possuidores de um alto nível de
conhecimento de estatística, pois este conhecimento tem feito à diferença, nos seus processos
decisórios frente a grande competitividade do mercado.

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1.2. ESTATÍSTICA E MÉTODOS ESTATÍSTICOS
A estatística é um conjunto de técnicas que permite, de forma sistemática, organizar, descrever,
analisar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos, realizados em qualquer área do
conhecimento. Tendo como base essa definição, podemos concluir, de forma específica, que: A
estatística descritiva é a etapa inicial da análise utilizada para descrever e resumir os
dados.

 FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO


Para realizarmos um estudo estatístico, normalmente, existem várias etapas a serem realizadas.
Essas etapas são chamadas de fases do método estatístico. Quando você tiver bem definido essas
fases, e tiver condições de realizá-las de forma adequada, a chance de sucesso em um trabalho
estatístico ou que envolva estatística será muito maior. Para isso, você irá conhecer essas fases
ou etapas de forma mais detalhada.
As fases do método estatístico são:
 Definição do problema;
 Planejamento do processo de resolução;
 Coleta dos dados;
 Organização de dados;
 Apresentação de dados;
 Análise e interpretação dos resultados.

1º - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA:

A primeira fase consiste na definição e formulação correta do problema a ser estudado, ou seja,
saber exatamente aquilo que se pretende pesquisar é o mesmo que definir corretamente o
problema. O investigador deve ainda analisar outros estudos feitos sobre o mesmo tema, pois,
desse modo você evitará cometer erros que já tenham sido cometidos por outros. Nalguns casos
estão envolvidas variáveis qualitativas e noutros casos variáveis quantitativas.
Algumas sugestões de temas a tratar:
 Variação de hora extra, despesas administrativas…;
 Tratamento de dados relativos aos desempenhos dos funcionários na realização do
serviço,…;
 A frequência das reclamações dos clientes;
 O tempo necessário à realização de uma tarefa.
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2º - PLANEJAMENTO:

Após definir o problema, é preciso determinar um processo para resolvê-lo e, em especial, a


forma de como obter informações sobre a variável ou as variáveis em estudo. É nesta fase que se
decide pela observação da população ou de uma amostra. Portanto, você precisa:
 Determinar os procedimentos necessários para resolver o problema, em especial, como
levantar informações sobre o assunto objeto do estudo;
 Planejar o trabalho tendo em vista o objetivo a ser atingido;
 Escolher e formular corretamente as perguntas;
 Definir o tipo de levantamento – censitário ou por amostragem; e
 Definir cronograma de atividades, custos envolvidos, delineamento da amostra etc.
Ou responder as perguntas abaixo:
 Como levantar informações?
 Que dados deverão ser obtidos?
 Qual levantamento a ser utilizado?
 Censitário?
 Por amostragem?
 E o cronograma de atividades?
 Os custos envolvidos? Etc.

3º - COLETA DE DADOS:

Agora que você já planejou o seu trabalho, vamos para a terceira etapa, que consiste na coleta de
dados.
Os Dados se classificam:
Dados primários: quando são publicados pela própria pessoa ou organização que os haja
recolhido.
Exemplo: tabelas do censo demográfico do IBGE.
Dados secundários: quando são publicados pro outra organização.
Exemplo: quando determinado jornal publica estatísticas referentes ao censo demográfico
extraídas do IBGE.
OBS: É mais seguro trabalhar com fontes primárias. O uso da fonte secundária traz o
grande risco de erros de transcrição.

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Nessa fase a coleta deve ser seguida com cuidado, pois dados mal coletados resultam em
estatísticas inadequadas ou que não refletem a situação que você deseja estudar. Essa fase é
operacional e se dá com o registro sistemático de dados para um determinado objetivo.
Os dados podem ser coletados, por exemplo, por meio de: questionário; observação;
experimentação e pesquisa bibliográfica.
A coleta de dados que você vai fazer pode ser realizada de forma direta com base nos elementos
de registros ou pelo próprio pesquisador através de questionários ou relatórios. Tal coleta pode
ser dividida em:
Coleta Direta: quando é obtida diretamente da fonte.
Exemplo: Empresa que realiza uma pesquisa para saber a preferência dos consumidores pela sua
marca.
A coleta direta pode ser:
 Contínua: quando feita continuamente, tal como registros de nascimento, óbitos,
casamentos, etc.;
 Periódica: quando feita em intervalos constantes de tempo, como recenseamento
demográfico, censo industrial, etc.;
 Ocasional: Quando feita extemporaneamente, a fim de atender a uma conjuntura ou a
uma emergência, como no caso de epidemias que assolam ou dizimam rebanhos inteiros,
registro de casos de dengue, ou qualquer estudo que se tenha interesse.

Coleta Indireta: É feita por deduções a partir dos elementos conseguidos pela coleta direta, por
analogia, por avaliação, indícios ou proporcionalização.

4º - APURAÇÃO DOS DADOS:

Agora que temos os dados precisamos organizá-los, pois somente coletar os dados não é
suficiente. Essa organização consiste em “resumir” os dados através da sua contagem e
agrupamento. Desse modo, obtemos um conjunto de informações que irá conduzir ao estudo do
atributo estatístico (é toda medida estatística, por exemplo, média).
Geralmente, essa organização é feita em tabelas/planilhas eletrônicas (tipo Excel) para posterior
tratamento estatístico (implica analisar os dados utilizando técnicas estatísticas). Enfim, nesta
etapa será feita a condensação e tabulação de dados.

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5º - APRESENTAÇÃO DOS DADOS:

Agora que temos os dados organizados, precisamos apresentá-los e, para tanto, existem duas
formas de apresentação que você poderá utilizar que não se excluem mutuamente, a saber:

 Apresentação por tabelas ou tabular: é uma apresentação numérica dos dados em


linhas e colunas distribuídas de modo ordenado, segundo regras práticas fixadas pelo
Conselho Nacional de Estatística.
 Apresentação gráfica dos dados numéricos: constitui uma apresentação geométrica
permitindo uma visão rápida e clara do fenômeno.

Essas formas de expor as informações coletadas permitem sintetizar uma grande quantidade de
dados (números), tornando mais fácil a compreensão do atributo em estudo e permitindo uma
futura análise mais rápida e precisa.

6º - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS:

A última fase do trabalho estatístico é a mais importante e delicada. Está ligada diretamente a
essência do cálculo de medidas e coeficientes, cuja finalidade principal é descrever o fenômeno
(estatística descritiva). Nessa fase, você irá calcular novos números com médias embasadas nos
dados coletados. Esses novos números permitem fazer uma descrição do fenômeno em estudo,
evidenciando algumas das suas características particulares. Nessa fase, ainda é possível, por
vezes, “arriscar” alguma generalização a qual envolverá sempre algum grau de incerteza.
Na fase de análise e de interpretação dos dados, precisamos, ainda, estar muito atentos ao
significado das medidas estudadas, por exemplo, média (são os resultados obtidos por meio da
soma de todos os valores, divididos pela quantidade de números que você somou) e moda (valor
que mais se repete em um conjunto de observações) e ao porquê de as utilizarmos.
Para verificar as relações entre essas medidas, você deve estar de mente aberta. E, para tanto, é
necessário que você conheça a estrutura e o cálculo dessas medidas.
Imagine que você esteja envolvido em um estabelecimento de conjecturas e na comunicação da
informação de uma forma convincente através da elaboração de relatórios, de textos e de artigos
que incluam, por exemplo, gráficos e tabelas. As pessoas que se utilizam da estatística como
ferramenta devem ser sensibilizadas para a influência que poderá ter o modo de apresentação da

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informação na comunicação de resultados, a utilização de diferentes gráficos e/ou de diferentes
escalas.
Por fim, é importante destacarmos que para a realização dessa fase de análise faz-se necessário
que você tenha o domínio da utilização de planilhas tipo Excel e de softwares estatísticos para
efetuar as conclusões sobre o trabalho realizado.
Apresentação dos dados
t

1.3. ESTATÍSTICA NO COMÉRCIO

“Parece não haver atividade humana cujo valor não possa ser melhorado injetando-se ideias
estatísticas no planejamento e usando-se métodos estatísticos para análise eficiente de dados e
acesso dos resultados para realimentação e controle.”

No mundo atual, a empresa é uma das vigas-mestra da economia dos povos. A direção de uma
empresa é de qualquer tipo, incluindo as estatais e governamentais, exige de seu administrador a
importante tarefa de tomar decisões, e o conhecimento e o uso da Estatística facilitaram seu
tríplice trabalho de organizar, dirigir e controlar a empresa. A análise estatística funcionará
como uma importante ferramenta para se diagnosticar problemas de gerenciamento em diferentes
setores de uma empresa e para propor políticas de investimento mais eficientes dentro da própria
empresa.
Por meio de sondagem, de coleta de dados e de recenseamento de opiniões, podem conhecer a
realidade social, os recursos naturais, humanos e financeiros disponíveis, as expectativas da
comunidade sobre a empresa, e estabelecer suas metas, seus objetivos com maior possibilidade
de serem alcançados a curto, médio ou longo prazo.
A Estatística ajudará em tal trabalho, como também na seleção e organização da estratégia a ser a
dotada no empreendimento e, ainda, na escolha das técnicas de verificação e avaliação da
qualidade e da quantidade do produto e mesmo das possíveis lucros e/ou perdas(.
Tudo isso que se pensou, que se planejou, precisa ficar registrado, documentado para evitar
esquecimento, a fim de garantir o bom uso do tempo, da energia e do material e, ainda, para um
controle eficiente do trabalho.
O esquema do planejamento é o plane, que pode ser resumido, com o auxilio da Estatística, em
tabelas e gráficos, que facilitarão a compreensão visual dos cálculos matemáticos- estatísticos
que lhes deram origem, desta forma desenvolverão estratégias de investimentos que maximizem
os lucros e a produção e implantação de técnicas administrativas eficientes que garantam e que
consolidem a empresa no mercado.

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O homem de hoje, em suas múltiplas atividades, lança mão de técnicas e processos estatísticos, e
só estudando-os evitaremos o erro das generalizações apresentadas a respeito de tabelas e
gráficos apresentados em jornais, revistas e televisão, frequentemente cometidos quando se
conhece apenas “por cima” um pouco de Estatística.

1.4. POPULAÇÃO OU UNIVERSO ESTATÍSTICO


Ao conjunto de entes portadores de, pelo menos, uma característica comum denominamos
População estatística ou Universo estatístico.
Esse termo refere-se não somente a uma coleção de indivíduos, mas também ao alvo sobre o qual
reside nosso interesse. Assim, nossa população pode ser tanto todos os habitantes de uma cidade,
todos os funcionários de uma empresa, como todas as lâmpadas produzidas por uma fábrica em
certo período de tempo, ou todo o sangue no corpo de uma pessoa.
Como em qualquer estudo estatístico temos em mente pesquisar uma ou mais características dos
elementos de alguma população, esta característica deve estar perfeitamente definida. E isso se
dá quando, considerando um elemento qualquer, podemos afirmar, sem ambiguidade, se esse
elemento pertence ou não à população.
Vamos entender que, em Estatística, a palavra população tem significado muito mais amplo do
que no vocabulário leigo. Para o estatístico, todos os valores que uma variável pode assumir, nos
elementos de um conjunto, constitui uma população.
Algumas vezes podemos acessar toda a população para estudarmos características de
interesse, mas em muitas situações, tal procedimento não pode ser realizado, por
impossibilidade ou inviabilidade econômica ou temporal. Por exemplo, uma empresa não
dispõe de verba suficiente para saber o que pensa todos os consumidores de seus produtos.
Há ainda razões éticas, quando, por exemplo, os experimentos de laboratório envolvem o uso
de seres vivos. Além disso, existem casos em que a impossibilidade de acessar toda a
população de interesse é incontornável como no caso da análise do sangue de uma pessoa ou
em um experimento para determinar o tempo de funcionamento das lâmpadas produzidas por
uma indústria.

OBS: População é o conjunto total de elementos portadores de, pelo menos, uma
característica comum.

1.4.1. AMOSTRA
Tendo em vista as dificuldades de várias naturezas para observar todos os elementos (elementos
significam cada uma das unidades observadas no estudo) da população, tomaremos alguns deles

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para formar um grupo a ser estudado. A essa parte proveniente da população em estudo
denominamos amostra.
Uma amostra é um subconjunto finito de uma população, este subconjunto deve ter a dimensão
menor que o da população e seus elementos devem ser representativos da população.
A seleção dos elementos que irão compor a amostra pode ser feita de várias maneiras e irá
depender do conhecimento que se tem da população e da quantidade de recursos disponíveis.
Em se tratando de conjuntos-subconjuntos, estes podem ser:
Finitos: possuem um número limitado de elementos.
Infinitos: possuem um número ilimitado de elementos.
Os pesquisadores trabalham com amostras. Primeiro, porque as populações infinitas só podem
ser estudadas através de amostras. As populações finitas muito grandes também só podem ser
estudadas através de amostras. Finalmente, o estudo cuidadoso de uma amostra tem mais valor
cientifico do que o estudo rápido de toda a população.

OBS: Amostra é uma parcela representativa da população que é examinada com


o propósito de tirarmos conclusões sobre a essa população.

Exemplos:
 De população infinita:
 A produção futura de uma máquina;
 As extrações, com repetição das bolas de uma urna;
 Os nascimentos de bebês;
 De população finita
 Os alunos de uma sala de aula, os produtos de um supermercado, os livros de uma
biblioteca, os automóveis de uma cidade, são exemplos de populações finitas.
 O número de peixes do mar constitui uma população finita muito grande, pois esse
número é, em dado momento, matematicamente finito, mas tão grande que pode ser
considerado infinito para finalidade prática;

OBS: A distinção entre população e amostra é fundamental porque é com base nos dados
de uma amostra que os estatísticos inferem sobre a população.

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ANÁLISE ESTATÍSTICA.

POPULAÇÃO

AMOSTRA

Estatística descritiva
• Consistências dos dados
• Interpretações iniciais

Exemplo:
Uma pesquisa de opinião para saber o resultado das eleições para o governo do estado de Pará
em 2014, a população considerada foram todos os eleitores do estado e para constituir a amostra
o IBOPE coletou a opinião de cerca de 1600 eleitores.
População = Todos os eleitores do estado do Pará
Amostra = 1600 eleitores

As medidas estatísticas obtidas com base na população são denominadas parâmetros. As


medidas obtidas com base em amostras são denominadas estimativas. Tanto parâmetros quanto
estimativas são numéricos a única diferença é o fato de os parâmetros serem obtidos com base na
população e as estimativas com base nas amostras.
Os parâmetros são em geral desconhecidos porque, na prática, não é possível observar toda a
população. Mas, como já disse alguém, não é preciso beber todo o vinho para saber que gosto ele
tem. Então o pesquisador obtém uma amostra para “ter uma ideia” do valor do parâmetro.
Embora nenhum plano de amostragem possa garantir que a amostra seja exatamente semelhante
à população da qual foi extraída, se a amostra for suficientemente grande e obtida com a técnica
correta, na maioria das vezes, poderemos estimar o valor do erro possível, isto é dizer “quão
próxima” esta a amostra da população, em termos de representatividade. Mas ainda, amostras
sucessivas da mesma população tendem a fornecer estimativas similares entre si e com valores
em torno do verdadeiro, ou seja, o valor do parâmetro.

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Exemplo:
Imagine que a prefeitura de uma metrópole quer tomar uma medida administrativa que afeta os
lojistas: Metade (0,5) deles é a favor e metade (0,5) é contra, mas ninguém conhece essas
proporções. Você toma então uma amostra de dois lojistas para afirmar a proporção de lojistas
favoráveis. Na sua amostra, podem ser favoráveis à medida:
a) Nenhum dos dois
b) Somente um deles
c) Os dois
Resposta: As estimativas da proporção de lojistas favoráveis à medida seriam:
a) 0
b) 0,5
c) 1
Assim, vimos que, amostras diferentes dão estimativas diferentes do parâmetro. É o que os
estatísticos chamam de flutuação amostral.
Das estimativas possíveis desse parâmetro, com base em uma amostra de tamanho 2, que é
muitíssimo pequena, apenas um caso coincide com o valor verdadeiro do parâmetro e as outras
são muito ruins.
Se a amostra fosse de tamanho 1000, uma proporção muito maior de estimativas estaria em torno
do valor verdadeiro do parâmetro.

1.4.2. VARIÁVEIS
As variáveis são um conjunto de resultados possíveis de determinado fenômeno, ou seja, são as
características que vão ser observadas, medidas ou contadas nos elementos da população ou da
amostra podendo variar e assumir um valor diferente de elemento para elemento.
Existem diversos tipos de variáveis que serão utilizadas em um estudo estatístico. É importante
compreender o conceito matemático de variável.
Variável é uma abstração que se refere a um determinado aspecto do fenômeno que está sendo
estudado. Podemos afirmar que a quantidade colhida da safra anual de soja é uma variável.
Representemos essa variável pela letra X. Essa variável pode assumir diversos valores
específicos, dependendo dos anos de safra, por exemplo:
X2010 – referente ao ano de 2010
X2011 – referente ao ano de 2011
X2012 – referente ao ano de 2012

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Esses valores que a variável assume em determinados anos não são a própria variável, mas
valores assumidos por ela para determinados objetos ou pessoas da amostra ou da população. Se
uma amostra tiver 50 indivíduos podemos referimo-nos a X como sendo a variável nota de
estatística e a X30 como a nota de um indivíduo particular, no caso o trigésimo.
É frequente também na literatura utilizar-se letras maiúsculas para a notação de variáveis e as
correspondentes letras minúsculas para referência aos valores particulares assumidos por essa
variável, mas nesse estudo procuraremos evitar essa forma de notação.
Não basta identificar a variável a ser trabalhada, é necessário fazer a distinção entre os tipos de
variáveis:
 VARIÁVEL QUALITATIVA (NÃO NUMÉRICA): é uma variável que assume
como possíveis valores, atributos ou qualidades. Também são denominadas variáveis
categóricas. Divide-se em duas:
Variável qualitativa nominal: é uma variável que assume como possíveis valores, atributos ou
qualidades e estes não apresentam uma ordem natural de ocorrência, ou seja, quando não é possível
estabelecer uma ordem natural ou hierarquia entre seus valores assumidos e definimos apenas uma
categoria.
Exemplo:
 São variáveis qualitativas nominais: Turma (A ou B), sexo (F ou M), cor dos olhos, campo de
estudo, etc.
 Os alunos da disciplina de estatística do curso de técnico em administração.
 O local de nascimento, cor do cabelo...

Variável qualitativa ordinal: é uma variável que assume como possíveis valores atributos ou
qualidades e estes apresentam uma ordem natural de ocorrência. Se tais variáveis têm uma
ordenação natural elas estão indicando uma intensidade crescente de sua realização.
Exemplo:
 O estado civil dos alunos da disciplina de estatística: solteiro, casado, separado.
 Tamanho (pequeno, médio ou grande), Classe social (baixa, média ou alta).
 A classificação de um estudante no curso de estatística, as posições das 100 empresas
mais lucrativas, etc.

 VARIÁVEL QUANTITATIVA (NUMÉRICA): é uma variável que assume como


possíveis valores e números; ou seja, os dados são de caráter nitidamente quantitativo, e o
conjunto dos resultados possui uma estrutura numérica. Divide-se em:

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Variável quantitativa discreta: é uma variável que assume como possíveis valores números,
em geral inteiros, formando um conjunto finito ou enumerável.
Exemplo:
 O número de reprovas, por disciplina, dos alunos da disciplina Estatística do curso de
Técnico em Administração: 0, 1, 2, 3, 4...
 Número de irmãos, de alunos numa sala de aula, de defeitos num carro novo, etc.

Variável quantitativa contínua: é uma variável que assume como possíveis valores números,
em intervalos da reta real e, em geral, resultantes de mensurações.
Exemplo:
 Peso (quilogramas) dos alunos da disciplina Estatística do curso de Técnico em
Administração: 58, 59, 63, 87, 88, 99, 100...
 Altura, peso, comprimento, espessura, velocidade, etc.

EXERCÍCIO - Classifique as variáveis em qualitativas ou quantitativas (contínuas ou


discretas):

. Cor dos olhos das alunas.

. Índice de liquidez nas indústrias paraenses.

. Produção de café no Brasil.

. Número de defeitos em aparelhos de TV.

. Comprimento dos pregos produzidos por uma empresa.

. O ponto obtido em cada jogada de um dado.

1.5. CÁLCULO DE PORCENTAGEM


INTRODUÇÃO
Motivadas pelo sistema de numeração decimal, as pessoas têm o costume de expressar a
relação entre certa quantidade e o todo quando este é geralmente 100, ou seja, porcentagem ou
percentagem é razão cujo denominador é igual a 100. Daí o uso do termo porcentagem (relativo
a frações de denominador 100).

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0,45 Forma decimal
45 Forma razão percentual
100
45% Forma percentual

NOTAÇÃO E USO
Quando dizemos que, se em 400 alunos de uma escola, 240 são meninas, é o mesmo que
dizer que encontramos 120 meninas em cada 200 alunos, ou ainda, 60 são meninas em cada 100
alunos. Representamos esta situação assim:

240 120 60
  (observe que os denominadores referem-se ao todo)
400 200 100

Ou seja, 400 é o todo e 240 é a parte do todo.

Por tratar-se de frações especiais (frações com denominador 100), receberam uma
notação especial:

% => símbolo de porcentagem.

Assim, por exemplo:

60 4 123
a) 60% = = 0,6 b) 4% = = 0,04 c) 123% = = 1,23
100 100 100

Obs.: Uma vez que uma porcentagem representa uma fração, pode ser escrita na
forma decimal. O contrário é possível: escrever um número decimal ou uma fração (mesmo
sem denominador 100) na forma de porcentagem:

7 14 2 8
a) = 0,14 = = 14% b) = 0,08 = = 8%
50 100 25 100

3 37,5 17 188,8...
c) = 0,375 = = 37,5% d) = 1,888... =  189%
8 100 9 100

Obs.: Note que, se uma fração possui como denominador um divisor de 100 (1, 2, 4, 5,
10, 20, 25, 50 ou 100), não é difícil escrever a fração de denominador 100 a ela equivalente.

No item “e” isto não acontece. Neste caso trabalha-se com aproximação.

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3 75
a)  = 75%
4 100

1,3 26
b)  = 26%
5 100

0,2 0,8
c)  = 0,8%
25 100

400
d) 4 = = 400%
100

3 43
e) = 0,428571...  0,43 = = 43%
7 100

EXERCÍCIOS

1 – Escrever sob a forma de números decimais as porcentagens:

a) 22%

b) 3%

c) 250%

d) 1,85%

e) 0,18%

2 – Escrever sob a forma de fração irredutível as porcentagens:

a) 30%

b) 8%

c) 124%

d) 0,4%

e) 5.000%

f) 12,65%

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3 – Escrever sob a forma de porcentagem:

a) (10%)² =

b) 49% =

c) (12%).(5%) =

40%
d) =
160%

52
Você sabia que: 52‰ = = 0,052 ?
1000

APLICAÇÃO DA DEFINIÇÃO DE PORCENTAGEM


Exemplo 1:

Qual é a quantidade que representa 24% de 350 unidades?

24
Resposta: 0,24 . 350 = 84 ou . 350 = 84
100

Calcule então:
a) 25% de 120 =

b) 325% de 800 =

c) 2% de 400 =

d) 13% de 21 =

e) 0,2% de 5 =

f) 4% de 3,5 =

16
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NOÇAÕ DE REGRA DE TRÊS

A regra de três é método de resolução para problemas que envolvem grandezas direta ou
inversamente proporcionais, ela pode ser:
Simples quando envolvem duas grandezas.
Composta quando envolvem mais de duas grandezas.
Para resolver uma regra de três, devemos proceder da seguinte maneira:
1º) Reunir numa mesma coluna as grandezas de mesma espécie e de mesma unidades;
2º) Verificar se as grandezas envolvidas são direta ou inversamente proporcionais;
3º) Montar a proporção correspondente e resolve-la.

Exemplo 2:
Se 10 litros de gasolina custa R$ 25,00, qual o valor de 26 litros?
Resolução:
Litros Valor Propriedade fundamental de
10 25 10 = 25 proporção (igualdade de duas
26 x 26 x frações ou razões)
a = c
10 . x = 25 . 26 b d
a.d = b.c → produtos dos
10 . x = 650 extremos é igual ao produto
X = 65 dos meios

Resposta: O valor de 26 litros é R$ 65,00

Exemplo 3:
Se 30% da população de uma cidade litorânea mora na área insular e os demais 337.799 habitantes
moram na área continental. Quantas pessoas moram na ilha?
Sabemos que 30% da população da cidade mora na ilha e o restante 100 % - 30%, ou seja, 70% mora no
continente.
Como 70% corresponde a 337.799 habitantes, podemos montar uma regra de três para calcularmos
quantos habitantes correspondem aos 30% que moram na ilha:
REGRA DE TRÊS

337.799 está para 70%


Assim como 337.799 70%
(O que se pede)X está para 30% X 30%

X= 337799 . 30 = > 144.771 de hab.


70

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Podemos resolver este problema de outra forma.
Se multiplicarmos 337.799 por 100 e dividirmos este produto por 70, iremos encontrar o número
total de habitantes da cidade:

337799 .100 = 482.570 habitantes

70
Ao calcular 30% de 482.570 iremos encontrar o número de habitantes da ilha:

30% de 482.570 = 30 . 482.570 = 144.771 habitantes

100
Resposta: Portanto a população da cidade que mora na área insular é de 144.771 habitantes.

Exemplo 4:
Do meu salário R$ 1.200,00 tive um desconto total de R$ 240,00. Este desconto equivale a quantos por
cento do meu salário?
Para resolução: 1º montamos uma regra de três:
2º O percentual que eu procuro (x)

Resposta:

Exemplo 5:
Numa cidade de 15000 habitantes existem dois tipos de jornais (A e B). 25% dos leitores leem
apenas o jornal A. Quantas pessoas leem o jornal B.
Resolução:

Resposta:

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Exemplo 6:
A garrafa de suco do Luiz estava com 750ml de suco de laranja. Se ele bebeu 12% do suco,
quantos ml restou na garrafa?
Resolução:

Resposta:

Exemplo 7:
Um quadro cujo preço de custo era de R$ 800,00, foi vendido por R$ 980,00. De quantos por
cento foi o lucro sobre o preço de custo?
Resolução:

Resposta:

2. AMOSTRAGENS/TÉCNICAS

Existe uma técnica especial, a amostragem, para recolher amostras, que garantam, tanto quanto
possível, o caráter de representatividade do todo, que possam ser usadas para permitir fazer
inferências acerca da população de que originou, ou seja, é uma técnica especial para recolher
amostras, que garantem, tanto quanto possível, o acaso na escolha.
Quanto mais complexa for à amostragem, maiores cuidados deverão ser tomados nas análises
estatísticas utilizadas; em contrapartida, o uso de um esquema de amostragem mais elaborado
pode levar a uma diminuição no tamanho da amostra necessário para uma dada precisão.
Antes de escolher a amostra, é preciso definir a técnica de amostragem, isto é, os critérios que
serão usados para escolher os elementos da população que constituirão a amostra.
De acordo com a técnica usada, tem-se um tipo de amostra.
Agora que você já conhece e compreendeu a classificação das variáveis, vamos voltar à relação
entre amostragens e populações. A amostragem é o estudo das relações existentes entre a

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amostra e a população de onde ela – a amostra – foi extraída e a forma como ocorreu essa
extração.
Uma vez que você tenha decidido realizar a pesquisa selecionando uma amostra da população, é
preciso elaborar o plano de amostragem (plano de como será feita a retirada da amostra da
população). O plano de amostragem consiste em definir as unidades amostrais (correspondem
às unidades selecionadas), maneira pela qual a amostra será retirada (o tipo de amostragem), e o
próprio tamanho da amostra.
Essas unidades amostrais podem corresponder aos próprios elementos da população, quando há
acesso direto a eles, ou qualquer outra unidade que possibilite chegar até eles. Você pode
considerar como população os domicílios de uma cidade da qual se deseja avaliar o perfil
socioeconômico. A unidade amostral será cada um dos domicílios, que corresponderá aos
elementos da população.
Caso a unidade amostral seja definida como os quarteirões, a unidade amostral não
corresponderá aos elementos populacionais.

2.1. AMOSTRAGEM CASUAL OU ALEATÓRIA SIMPLES


Este tipo de amostragem é equivalente a um sorteio lotérico. A Amostragem Aleatória Simples é
constituída de elementos retirados ao acaso da população. Então todo elemento da população tem
probabilidade fixa de ser amostrado. Por isso é que a esse tipo de amostragem tende a produzir
amostras representativas.

Exemplo: Geralmente são considerados aleatórios os seguintes processos:


• A chegada de carros a um posto de pedágio
• As chamadas telefônicas numa grande mesa de operação
• A chegada de clientes aos caixas de um supermercado
• A produção de qualquer processo mecânico
• Sucessivos lances de moeda ou de dado
• Tempo de serviço em estações de pedágio
É de máxima importância dar cuidadosa atenção à maneira como se escolhem os itens, bem
como se eles são igualmente prováveis.
Exemplo: Imagine que 500 clientes estão cadastrados em sua empresa e você precisa obter uma
amostra aleatória de 2% dos cadastros. O que você faria?

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Como queremos uma amostra de 2% dos cadastros, precisamos sortear 10 deles. Faremos isso
seguindo os seguintes passos:
1 – Numeramos os cadastros de 001 a 500.
2 - Para o sorteio exibiremos duas opções:
a) Escreva os números de 001 a 500, em pedaços iguais de um mesmo papel, colocando-os
dentro de uma caixa. Agite sempre a caixa para misturar bem os pedaços de papel e retire, um a
um, dez números que formarão a amostra.
b) Coloque em uma urna, bolas numeradas de zero a nove, inclusive, misture bem e retire uma.
Anote o número dessa bola que será o primeiro dígito do número do cadastro que será
amostrado. Volte a bola retirada à urna, misture bem e retire outra. O número dessa segunda bola
será o segundo dígito do número do cadastro que será amostrado. O procedimento deverá ser
repetido até completar os três dígitos da numeração utilizada. Como a população é constituída
por 500 cadastros, devem ser desprezados os números maiores do que 500, bem como os
números que já foram sorteados e o número 000. O sorteio deverá ser repetido até se conseguir a
amostra de 10 cadastros.
O processo de seleção exige que se atribuam números consecutivos aos itens listados
escolhendo-se depois, aleatoriamente, os números dos itens que comporão a amostra.
Conceitualmente, podemos usar cartas, dados, fichas numeradas ou bolas numeradas para gerar
números aleatórios para gerar números aleatórios correspondentes aos números de nossa
listagem.
Na prática, tais dispositivos são empregados raramente, por várias razões. Uma dela é que cada
dispositivo deixa algo a desejar; os métodos não são perfeitamente aleatórios. As cartas, por
exemplo, podem aderir umas às outras, impedindo um embaralhamento perfeito. As arestas de
um dado podem estar desgastadas. E sempre há o perigo de as bolas de uma urna não terem sido
convenientemente misturadas. Em vista disso, e porque a amostragem aleatória é vital para a
inferência estatística, existem tabelas especialmente elaboradas, chamadas Tabelas de Números
Aleatórios, construída de modo que os dez algarismos (0 a 9) são distribuídos ao acaso nas
linhas e colunas.

2.1.1. TABELAS DE NÚMEROS ALEATÓRIOS


Na tabela de números aleatórios os dez algarismos 0,1,2,...,7,8,9, podem ser lidos isoladamente
ou em grupos; podem ser lidos em qualquer ordem, como por colunas, num sentido ou noutro,
por linhas, diagonalmente etc., e podem ser considerados aleatórios. A opção de leitura, porém,
deve ser feita, antes de iniciado o processo. Para usar uma tabela de números aleatórios devemos:

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1 – Fazer uma lista dos números da população
2 – Numerar consecutivamente os itens na lista, a começar do zero,
3 – Ler os números na tabela de números aleatórios de modo que o número de algarismos em
cada um seja igual ao número de algarismos do último número da sua listagem.
4 – Desprezar quaisquer números que não correspondam a números da lista ou que sejam
repetições de números lidos anteriormente. Continue o processo até ter o número desejado de
observações.
5 – Usar os números assim escolhidos para identificar os itens da lista a serem incluídos na
amostra.

EXEMPLO DE UMA TABELA DE NÚMEROS ALEATÓRIOS

3690 2492 7171 7720 6509 7549 2330 5733 4730


0813 6790 6858 1489 2669 3743 1901 4971 8280
6477 5289 4092 4223 6454 7632 7577 2816 9202
0772 2160 8236 0812 4195 5589 0830 8261 9232
5692 9870 3583 8997 1533 6566 8830 7271 3809

2080 3828 7880 0586 8482 7811 6807 3309 2729


1039 3382 7600 1077 4455 8806 1822 1669 7501
7227 0104 4141 1521 9104 5563 1392 8238 4882
8506 6348 4612 8252 1062 1757 0964 2983 2244
5086 0303 7423 3298 3979 2831 2257 1508 7642

0092 1629 0377 3590 2209 4839 6332 1490 3092


0935 5565 2315 8030 7651 5189 0075 9353 1921
2605 3973 8204 4143 2677 0034 8601 3340 83838
7277 9889 0390 5579 4620 5650 0210 2082 4662
5484 3900 3485 0741 9069 5920 4326 7704 6525

6905 7127 5933 1137 7583 6450 5658 7678 3444


8387 5323 3753 1859 6043 0294 5110 6340 9137
4094 1957 0163 9717 4118 4276 9465 8820 4127

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4951 3781 5101 1815 7068 6379 7252 1086 8919
9047 0199 5068 7447 1664 9278 1708 3625 2864

7274 9512 0074 6677 8676 0222 3335 1976 1645


9192 4011 0255 5458 6942 8043 6201 1587 0972
0554 1690 6333 1931 9433 2661 8690 2313 6999
8231 5627 1815 7171 8036 1832 2031 6298 6073
3995 9677 7765 3194 3222 4191 2734 4469 8617

2402 6250 9362 7373 4757 1716 1942 0417 5921


5295 7385 5474 2123 7035 9983 5192 1840 6176
5177 1191 2106 3351 5057 0967 4538 1246 3374
7315 3365 7203 1231 0546 6612 1038 1425 2709
5775 7517 8974 3961 2183 5295 3096 8536 9442

5500 2276 6307 2346 1285 7000 5306 0414 3383


3251 8902 8843 2112 8567 8131 8116 5270 5994
4675 1435 2192 0874 2897 0262 5092 5541 4014
3543 6130 4247 4859 2660 7852 9096 0578 0097
3521 8872 6612 0721 3899 2999 1263 7017 8057

5573 9396 3464 1706 9204 3389 5678 2589 0288


7478 7569 7551 3380 2152 5411 2647 7242 2800
3339 2854 9691 9562 3252 9848 6030 8472 2266
5505 8474 3167 8552 5409 1556 4247 4652 2953
6381 2086 5457 7703 2758 2963 8167 6712 9820

Exemplo:
Imagine que 500 clientes estão cadastrados em sua empresa e você precisa obter uma amostra
aleatória de 2% dos cadastros. Como você usaria a tabela de números aleatórios para extrair essa
amostra?
Depois de numerar os cadastros podemos escolher, por exemplo, percorrer a última coluna da
tabela de cima para baixo lendo os três primeiros algarismos de cada linha. Os números obtidos
dessa forma são:

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473, 828, 920, 923, 380, 272, 750, 488, 224,
764, 309, 192, 838, 466, 652, 344, 913, 412.
Desprezando os números que são maiores do que 500 (e eventuais repetições) devemos tomar
para a amostra os cadastros de números:
473, 380, 272, 488, 224, 309, 192, 466, 344, 412.
Dispondo-se de uma lista precisa dos itens da população, é relativamente simples escolher uma
amostra aleatória com o auxilio de uma tabela de números aleatórios.

Na realidade, a lista não precisa conter todos os itens. As locações dos itens podem constituir
uma alternativa, como por exemplo, os quarteirões de uma cidade, ou os arquivos de uma firma
etc.

2.2. AMOSTRAGEM PROPORCIONAL ESTRATIFICADA


Muitas vezes a população se divide em subpopulações, denominadas de Estratos. Como é
provável que a característica em estudo dessa população apresente, de estrato em estrato, um
comportamento heterogêneo e, dentro de cada estrato, um comportamento homogêneo, convém
que o sorteio dos elementos da amostra leve em consideração tais estratos.
Essa heterogeneidade permite a identificação de grupos homogêneos, você pode dividir a
população em grupos (estratos) e fazer uma amostragem dentro de cada estrato, garantindo,
assim, a representatividade de cada estrato na amostra.
Podemos verificar que pesquisas eleitorais apresentam uma grande heterogeneidade em relação à
intenção de votos quando consideramos, por exemplo, a faixa salarial ou o nível de escolaridade.
Então, se fizéssemos uma AAS, poderíamos incluir na amostra maior quantidade de elementos
de um grupo, embora, proporcionalmente, esse grupo seja pequeno em relação à população.
Dessa forma, não teríamos uma amostra representativa da população a ser estudada. Portanto,
podemos dividir a população em grupos (estratos) que são homogêneos para a característica que
estamos avaliando, ou seja, nesse caso a intenção de votos.
Como estamos dividindo a população em estratos (grupos) que são homogêneos dentro de si,
podemos caracterizar a amostragem estratificada. Para efetuarmos a amostragem estratificada de
forma proporcional, precisamos, primeiramente, definir a proporção do estrato em relação à
população.
A amostra proporcional estratificada é composta por elementos proveniente de todos os estratos.
Exemplo: Vamos obter uma amostra proporcional estratificada de 10% para a pesquisa da
estatura de 90 alunos de uma escola onde 54 são meninos e 36 são meninas.

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Temos aqui dois estratos, sexo masculino e sexo feminino.
a) O primeiro passo é determinar o tamanho da amostra em cada estrato:

SEXO POPULAÇÃO 10% AMOSTRA


M 54 10X54 = 5,4 5
100
F 36 10X36 = 3,6 6
100
TOTAL 90 10X90 = 9 9
100

b) Numeramos os alunos de 01 a 90, sendo que de 01 a 54 correspondem meninos e de 55 a 90


meninas.
c) Obtemos uma amostra aleatória ou sistemática de cada sexo e reunimos as informações numa
só amostra, denominada amostra estratificada.

EXERCÍCIOS:

1) Um curso do IEPAM abriga 124 alunos escritos. Obtenha uma amostra representativa
correspondente a 15% da população, utilizando a partir do início da 5ª linha da Tabela de
números aleatórios.

2) Tenho 80 lâmpadas numeradas numa caixa. Como obtemos uma amostra de 12 lâmpadas?

3) Uma população encontra-se dividida em três estratos, com tamanhos, respectivamente, N1=
40, N2= 100 e N3= 60. Sabendo que, ao realizar uma amostragem estratificada proporcional,
9 elementos da amostra foram retirados do 3º estrato, determine o número de elementos da
amostra.

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3. SÉRIES ESTATÍSTICAS

As séries estatísticas consistem na apresentação das informações (variáveis estatísticas) em


formas de tabelas, objetivando sintetizar os dados estatísticos observados e tornando-os mais
compreensivos. Uma tabela e mesmo um gráfico deve apresentar o cabeçalho como um título, o
corpo e o rodapé.
O título deve conter o suficiente para compreender os seguintes elementos fundamentais:
 Fato – fenômeno observado.
 Espaço Geográfico – local ou região onde o fato ocorreu.
 Época – refere-se à data ou ao tempo em que o fato foi observado.
O corpo é reservado para o registro dos dados.
O rodapé é reservado para a identificação da fonte de dados.

Exemplo:

Titulo Valor em dólares dos principais produtos que


o Brasil vende à Argentina

Cabeçalho Produção Valor em dólares (em bilhões)

Automóveis 606
Veículos de carga 541
Coluna Autopeças 531
Indicadora Motores 264
Minério 248
Tratores 130

Corpo da tabela

TABELA: É um quadro que resume um conjunto de dados dispostos segundo linhas e colunas
de maneira sistemática.
De acordo com a Resolução 886 do IBGE, nas casas ou células da tabela devemos colocar:
 Um traço horizontal ( - ) quando o valor é zero;
 Três pontos ( ... ) quando não temos os dados;
 Zero ( 0 ) quando o valor é muito pequeno para ser expresso pela unidade utilizada;

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 Um ponto de interrogação ( ? ) quando temos dúvida quanto à exatidão de determinado
valor.

3.1 SÉRIES ESTATÍSTICAS

Denominamos Séries Estatísticas toda tabela que apresenta a distribuição de um conjunto de


dados estatísticos em função da época, do tempo ou da espécie. Logo, podemos inferir que numa
série estatística observamos a existência de três elementos ou fatores:
 Tempo
 Espaço
 Espécie
Basicamente existem três tipos de séries estatísticas: Temporais ou Cronológicas, Geográficas e
Categóricas.

TIPOS DE SÉRIES ESTATÍSTICAS

Séries históricas, cronológicas, temporais ou marchas - São constituídas por dados


produzidos e monitorados ao longo do tempo. É a série estatística em que os dados são observados
segundo a época de ocorrência. O tempo é variável e o fato e o local são fixos.

Série geográfica ou de localização – É a série estatística em que os dados são observados


segundo a localidade de ocorrência. O local varia e o tempo e o fato são fixos.

Série Específica – Os dados são agrupados segundo a modalidade de ocorrência. Fato


variável, tempo e local fixos.

3.1.1 SÉRIES TEMPORAIS, CRONOLÓGICAS, HISTÓRICAS,


EVOLUTIVAS (OU MARCHAS)
São constituídas por dados produzidos e monitorados ao longo do tempo. Identifica-se pelo
caráter variável do fator cronológico. O local e a espécie (fenômeno) são elementos fixos. Esta
série também é chamada de histórica, evolutiva ou cronológica.

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Exemplos: São séries temporais:

 Tabela de vendas da empresa ABC veículos no 1º Trimestre de 2014.


ABC VEÍCLULOS LTDA.
Vendas no 1º Trimestre de 2014

PERÍODO UNIDADES VENDIDAS *

JAN/2014 20

FEV/2014 10

MAR/2014 15

TOTAL 45

* Em mil unidades
 Observamos que na serie histórica (temporal ou cronológica ou evolutiva) a variação é
somente do tempo, permanecendo fixos o espaço e a espécie do fenômeno estudado.

 Tabelas que exemplificam as séries temporais – fonte IBGE

Observamos que na tabela segue uma cronologia, um estudo efetuado em


determinado período.

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4. DADOS ABSOLUTOS E DADOS RELATIVOS

No estudo sobre formas de apresentação de dados estatísticos, principalmente quando se planeja


proceder a uma análise exploratória ou descritiva para uma variável, será mostrado que em
muitos casos podem ser mais conveniente a apresentação de resultados na forma relativa ao
invés de na forma absoluta. Vejamos as definições:

 DADOS ABSOLUTOS
Dados resultantes da coleta direta da fonte, sem qualquer outra manipulação que a
contagem ou medição da característica ou fenômeno em estudo. Normalmente requerem
a especificação da unidade de medida da variável ou dos objetos pesquisados.
Exemplo:
 1000 turistas chegaram a Barcarena.
 120 alunos inscritos no curso de técnico em administração.

 DADOS RELATIVOS
São os resultados de comparações por quociente (ou razão) que se estabelecem entre
dados absolutos. Objetiva realçar ou facilitar as comparações entre quantidades, e são
normalmente expressos por PORCENTAGENS, ÍNDICES, COEFICIENTES e TAXAS.
Exemplo:
 50% dos turistas que chegaram a Barcarena eram mineiros.
 45% dos Alunos inscritos no curso de técnico em administração são homens.

Exemplos: Situações problemas envolvendo dados absolutos e dados relativos

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1º Situação
Se 31% dos turistas que entraram no Brasil em 2014 vieram da Argentina.
E a cada 100 turistas que entram no Brasil, 31 são argentinos.
Considerem que entram 1200 turistas no Brasil.
Quanto se espera de argentinos?

100% 1200
31% X

X = 31 × 1200 = 372 argentinos


100
Ou ainda

X = 31% de 1200
31 . 1200 = 372 argentinos

100

Resposta: Dos 1200 turistas, espera-se que 372 sejam argentinos.

4.1. PORCENTAGEM DOS DADOS


Usamos a porcentagem quando queremos destacar a participação da parte no todo e o estudo de
dados em estatística sempre irá recorrer a essa ferramenta. Formalmente, PORCENTAGEM é uma
RAZÃO cujo DENOMINADOR é 100. Se p = porcentagem, P é o valor da Parte e B é o valor do
total (ou Base), então pela definição:

p P

100 B
Ou ainda, podemos fazer o cálculo da porcentagem que é a parte do total igual a 100%,
através de razões e uma regra de três simples para estabelecer com as parcelas que compõem o
total.

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TOTAL – 100 %
Parcela – X %
Porcentagem = Parcela . 100 (%)
Total
Exemplo:
Uma cidade A tem 123.820 habitantes.
Desse total, 36.850 são menores de idade.
A cidade B tem 306.470 habitantes.
Desse total, 84.980 são menores de idade.
Qual cidade tem, relativamente, maior quantidade pessoas com menos de 18 anos?

 Os dados absolutos são os seguintes:


Distribuição da população por cidade.
Cidade População Menores de 18
A 123.820 36.850
B 306.470 84.980

 Os dados relativos são os seguintes:


Distribuição relativa da população por cidade.
Cidade População Menores de 18 %
A 123.820 36.850 29,8
B 306.470 84.980 27,7

A cidade A tem relativamente mais pessoas com menos de 18 anos.


Mas, como foi o cálculo da coluna das porcentagens:
Cidade A = PA

Porcentagem = Parcela . 100 (%) PA = 36.850 . 100 = 29,76

Total 123.820

Cidade B = PB

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Porcentagem = Parcela . 100 (%) PA = 84.980 . 100 = 27,72

Total 306.470

RESUMO: REGRAS DE ARREDONDAMENTO


 Quando o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo a ser conservado for
inferior a 5, o último algarismo a ser conservado permanecerá sem modificação.
Exemplo:
1,333 3 arredondado à primeira decimal tornar-se-á: 1,3.

 Quando o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo a ser conservado for


superior a 5, ou, sendo 5, for seguido de no mínimo um algarismo diferente de zero, o
último algarismo a ser conservado deverá ser aumentado de uma unidade.
Exemplo:
1,666 6 arredondado à primeira decimal tornar-se-á: 1,7.
4,850 5 arredondado à primeira decimal tornar-se-ão: 4,9.

5. GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
A organização dos dados em tabelas de frequência proporciona um meio eficaz de estudo do
comportamento de características de interesse sobre determinado estudo. Muitas vezes, a
informação contida nas tabelas pode ser mais facilmente visualizada através de gráficos. Meios
de comunicação apresentam diariamente, gráficos das mais variadas formas para auxiliar na
apresentação das informações. Órgãos públicos e empresas se municiam de gráficos e tabelas em
documentos internos e relatórios de atividades e desempenho. Graças à proliferação de recursos
gráficos, cuja construção tem sido cada vez mais simplificada em programas computacionais,
existe hoje uma infinidade de tipos de gráficos que podem ser utilizados.
Deve ser notado, entretanto, que a utilização de recursos visuais na criação de gráficos deve ser
feita cuidadosamente; um gráfico desproporcional em suas medidas pode dar falsa impressão de
desempenho e conduzir a conclusões equivocadas. Obviamente, questões de manipulação

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incorreta da informação podem ocorrer em qualquer área e não cabe culpar a Estatística. O uso e
a divulgação ética e criteriosa de dados devem ser pré-requisitos indispensáveis e inegociáveis.
Uso indevido de Gráficos pode trazer uma ideia falsa dos dados que estão sendo analisados,
chegando mesmo a confundir o leitor. Trata-se, na realidade, de um problema de construção de
escalas. Logo, um gráfico é uma representação visual dos dados estatísticos que devem
corresponder fielmente a realidade da pesquisa, porém nunca poderá substituir as tabelas
estatísticas, cada qual tem seu papel no estudo estatístico.
As características principais de um gráfico são:
 Uso de escalas.
 Sistema de coordenadas.
 Simplicidade.
 Clareza.
 Veracidade.

Gráficos de informação: São gráficos destinados principalmente ao público em geral,


objetivando proporcionar uma visualização rápida e clara. São gráficos tipicamente expositivos,
dispensando comentários explicativos adicionais. As legendas podem ser omitidas, desde que as
informações desejadas estejam presentes.

Gráficos de análise: São gráficos que se prestam melhor ao trabalho estatístico, fornecendo
elementos úteis à fase de análise dos dados, sem deixar de ser também informativos. Os gráficos
de análise frequentemente vêm acompanhados de uma tabela estatística. Inclui-se, muitas vezes
um texto explicativo, chamando a atenção do leitor para os pontos principais revelados pelo
gráfico.

Classificação dos gráficos: Diagramas, Estereogramas, Pictogramas e Cartogramas.

5.1 DIAGRAMAS

São gráficos geométricos dispostos em duas dimensões. São os mais usados na representação de
séries estatísticas. Eles podem ser:
Gráficos em barras horizontais.

 Gráficos em barras verticais (colunas).


 Gráficos em barras compostas.
 Gráficos em colunas superpostas.
 Gráficos em linhas ou lineares.

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5.1.1 GRÁFICO EM LINHA OU EM CURVA
Este tipo de gráfico se utiliza da linha poligonal para representar uma série estatística.
O gráfico em linha constitui uma aplicação do processo de representação das funções no sistema
de coordenadas cartesianas ortogonais.
Normalmente é mais utilizado nas séries cronológicas, onde a variável tempo é representada no
eixo horizontal e as quantidades respectivas, no eixo vertical.
Exemplo 1:
Produção de veículos de autopropulsão
Brasil - 1984-89
Anos Quantidades(x 1000)

1984 865
1985 967
1986 1056
1987 920
1988 1069
1989 513
Fonte: ANFAVEA

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OBS 1:
São frequentemente usados para representação de séries cronológicas com um grande número de
períodos de tempo. As linhas são mais eficientes do que as colunas, quando existem intensas
flutuações nas séries ou quando há necessidade de se representarem várias séries em um mesmo
gráfico.

EXEMPLO 2:

OBS 2: Quando representamos em um mesmo sistema de eixos a variação de dois ou mais


fenômenos, a título de comparação, teremos um gráfico em linhas comparativo ou poligonal
comparativo e a parte interna da figura formada pelos gráficos desses fenômenos é denominada
de área de excesso.

6. MEDIDAS DE POSIÇÃO CENTRAL


Se estivermos numa parada de ônibus urbano e nos pedirem alguma informação sobre a demora
em passar um determinado ônibus, que diremos?
Ninguém imagina que poderíamos dar como resposta uma tabela de frequências que
pacientemente coletamos no último mês, ou ano! Quem pergunta deseja uma resposta breve e
rápida que sintetiza a informação que dispomos e não uma completa descrição dos dados
coletados.
Para resumir a quantidade de informação contida em um conjunto de dados, os estatísticos
definem medidas que descreve, através de um só número, características dos dados.

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Algumas dessas medidas descrevem a tendência centra ou posição central, isto é, a tendência
que os dados têm de se agrupar em torno de certos valores. Dentre as medidas de tendência
central, destacamos:
 A Moda
 A Mediana
 A Média Aritmética
6.1. OS CENTROS DOS DADOS
A estatística descritiva é um ramo da estatística que aplica várias técnicas para descrever e
sumarizar um conjunto de dados. Diferencia-se da estatística inferencial, ou estatística indutiva,
pelo objetivo: organizar, sumarizar dados ao invés de usar os dados em aprendizado sobre a
população. Esse princípio faz da estatística descritiva independente.
Algumas medidas que são normalmente usadas para descrever um conjunto de dados são
medidas de tendência central e medidas de variabilidade ou dispersão. O nosso estudo é baseado
somente em medidas de tendência ou posição central que incluem: média, mediana e moda.
MODA

É o valor que ocorre com maior frequência (frequência - quantas vezes se repete determinado
dado estatístico) em uma série de valores.

“Mo” é o símbolo da moda.


Desse modo, o salário modal dos empregados de uma fábrica é o salário mais comum, isto é, o
salário recebido pelo maior número de empregados dessa fábrica.

 .A Moda quando os dados não estão agrupados.

 A moda é facilmente reconhecida: basta, de acordo com definição, procurar o valor que
mais se repete.

Exemplo: Na série { 7 , 8 , 9 , 10 , 10 , 10 , 11 , 12 } a moda é igual a 10.

 Há séries nas quais não exista valor modal, isto é, nas quais nenhum valor apareça mais
vezes que outros.

Exemplo: { 3 , 5 , 8 , 10 , 12 } não apresenta moda. A série é amodal.

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 .Em outros casos, pode haver dois ou mais valores de concentração. Dizemos, então, que
a série tem dois ou mais valores modais.

Exemplo: { 2 , 3 , 4 , 4 , 4 , 5 , 6 , 7 , 7 , 7 , 8 , 9 } apresenta duas modas: 4 e 7. A série é


bimodal.

 .A Moda quando os dados estão agrupados.

a) Sem intervalos de classe

Uma vez agrupados os dados, é possível determinar imediatamente a moda: basta fixar o valor
da variável de maior frequência.

Exemplo: Qual a temperatura mais comum medida no mês abaixo:

Temperaturas Frequências

0º C 3

1º C 9

2º C 12

3º C 6

Resposta: 2º C é a temperatura modal, pois é a de maior frequência.

b) Com intervalos de classe

A classe que apresenta a maior frequência é denominada classe modal. Pela definição, podemos
afirmar que a moda, neste caso, é o valor dominante que está compreendido entre os limites da
classe modal. O método mais simples para o cálculo da moda consiste em tomar o ponto médio
da classe modal. Damos a esse valor a denominação de moda bruta.

Mo = ( l* + L* ) / 2

Onde l* = limite inferior da classe modal e L* = limite superior da classe modal.

Exemplo: Calcule a estatura modal conforme a tabela abaixo.

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Classes (em cm) frequência

54 |------------ 58 9

58 |------------ 62 11

62 |------------ 66 8

66 |------------ 70 5

Resposta: a classe modal é 58|-------- 62, pois é a de maior frequência. l*=58 e L*=62

Mo = (58+62) / 2 = 60 cm ( este valor é estimado, pois não conhecemos o valor real da moda).

Obs: A moda é utilizada quando desejamos obter uma medida rápida e aproximada de posição
ou quando a medida de posição deva ser o valor mais típico da distribuição. Já a média
aritmética é a medida de posição que possui a maior estabilidade.

MEDIANA

Mediana é o valor que ocupa a posição central do conjunto dos dados ordenados.
Da definição de mediana, segue-se que sua característica principal é dividir um conjunto
ordenado de dados em dois grupos iguais; a metade terá valores inferiores à mediana, a outra
metade terá valores superiores à mediana. A mediana de uma amostra será indicada por md.
Para calcular a mediana, é necessário primeiro ordenar os valores (comumente) do mais baixo ao
mais alto. Em seguida, conta-se até a metade dos valores para achar a mediana.
Em geral, a mediana ocupa a posição 2 n + 1 , onde n representa a quantidade de valores do
conjunto.
O processo para determinara a mediana é o seguinte:
 1 – Ordenar os valores
 2 – Se o número de dados é ímpar, a mediana é o valor que está no centro da série.
 3 – Se o número de dados é par, a mediana é a média dos dois valores que estão no centro
da série.

Símbolo da mediana: Md

 .A mediana em dados não-agrupados.


Dada uma série de valores como, por exemplo: { 5, 2, 6, 13, 9, 15, 10 }

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De acordo com a definição de mediana, o primeiro passo a ser dado é o da ordenação (crescente
ou decrescente) dos valores: { 2, 5, 6, 9, 10, 13, 15 }
O valor que divide a série acima em duas partes iguais é igual a 9.
Logo a Md = 9.

 Método prático para o cálculo da Mediana

 Se a série dada tiver número ímpar de termos:

O valor mediano será dado pelo termo central.

Exemplo: Calcule a mediana da série { 1, 3, 0, 0, 2, 4, 1, 2, 5 }

1º - ordenar a série {0, 0, 1, 1, 2, 2, 3, 4, 5 }

 O 5º elemento da série ordenada será a mediana

A mediana será o 5º elemento = 2

 .Se a série dada tiver número par de termos:

O valor mediano será dado pela: Média dos termos centrais.

Exemplo: Calcule a mediana da série { 1, 3, 0, 0, 2, 4, 1, 3, 5, 6 }

1º - ordenar a série {0, 0, 1, 1, 2, 3, 3, 4, 5, 6}


5º termo = 2
6º termo = 3
A mediana será a média do 5º e 6º( justamente os termos centrais) = (2+3) / 2 ou seja,

Md = 2,5. A mediana no exemplo será a média aritmética do 5º e 6º termos da série.

Notas:

 Quando o número de elementos da série estatística for ímpar, haverá coincidência da


mediana com um dos elementos da série.
 Quando o número de elementos da série estatística for par, nunca haverá coincidência da
mediana com um dos elementos da série. A mediana será sempre a média aritmética dos
2 elementos centrais da série.
 Em uma série a mediana, a média e a moda não têm, necessariamente, o mesmo valor.

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 A mediana depende da posição e não dos valores dos elementos na série ordenada.

Emprego da Mediana

 Quando desejamos obter o ponto que divide a distribuição em duas partes iguais.
 Quando há valores extremos que afetam de maneira acentuada a média aritmética.
 Quando a variável em estudo é salário.

6.2. MÉDIAS
6.2.1. MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES

A média aritmética simples também é conhecida apenas por média. É a medida de posição mais
utilizada e a mais intuitiva de todas. Ela está tão presente em nosso dia-a-dia que qualquer pessoa
entende seu significado e a utiliza com frequência. A média de um conjunto de valores
numéricos é calculada somando-se todos estes valores e dividindo-se o resultado pelo número
de elementos somados, que é igual ao número de elementos do conjunto, ou seja, a média de n
números é sua soma dividida por n.

Exemplo 1: Calcule a média dos dados: 0, 2, 4, 6, 8.


Basta somar todos os valores e dividir o resultado pelo número de parcelas que
é 5. Assim temos:

Média = 0+ 2+ 4+ 6+ 8 = 20 = 4
5 5
Ou seja, a média aritmética, nesse caso, é 4.

Quando alguém fala sobre um conjunto de dados, tanto pode estar se referindo a uma amostra
como a uma população. Utilizamos o símbolo μ para a média de uma população e o símbolo x
para representar a média de uma amostra. A média da população também é obtida dividindo a
soma dos dados pelo número de elementos da população. Não calculamos μ porque, em geral,
temos apenas uma amostra da população. Mas a média da amostra é uma estimativa da média da
população.

Às vezes, a média pode ser um número diferente de todos os da série de dados que ela
representa, por isso costumamos dizer que a média aritmética não tem existência concreta.

Exemplo 2: Calculando a média dos dados: 2, 4, 6, 8 temos:

Média = 2+ 4 +6+ 8 = 20 = 5

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4 4

Isto é, a média aritmética, nesse caso, é 5. Esse será o número representativo dessa série de
valores, embora não esteja representado nos dados originais.
Exemplo 3:
Dados os números 1200, 1400, 1000 e 1600, para apurarmos o valor médio aritmético deste
conjunto, simplesmente o totalizamos e dividimos o total obtido pela quantidade de valores do
conjunto:

Agora preste atenção neste conjunto de números após o colocarmos em ordem crescente:

{ 1000, 1200, 1400, 1600 }

Observe que se fossemos inserir o valor médio de 1300 neste conjunto de números ordenados, a
sua posição seria exatamente no meio da sequência, ou seja, seria o valor médio.

Observe ainda estas propriedades das médias, que se o valor médio for inserido ao conjunto de
números originais, a média ainda continuará a mesma:

Exemplo 4:
Digamos que em um concurso você tenha feito três provas e tenha tirado as seguintes notas: 10,
8 e 3. Qual foi a sua nota média afinal?

Vejamos:

Como a nota mínima para passar no concurso era a nota 7, você se sente feliz e aliviado por ter
conseguido alcançá-la.

Exercício

1) Calcule a média aritmética simples em cada um dos seguintes casos:


a) 15 ; 48 ; 36

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b) 80 ; 71 ; 95 ; 100

c) 59 ; 84 ; 37 ; 62 ; 10

d) 1 ; 2 ; 3 ; 4 ; 5 ; 6 ; 7 ; 8 ; 9

e) 18 ; 25 ; 32

f) 91 ; 37 ; 84 ; 62 ; 50

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