Apostila de Estatistica
Apostila de Estatistica
SUMÁRIO
Página
1. A ANÁLISE ESTATÍSTICA 1
1.1. Introdução 2
1.4.1. Amostra 8
1.4.2. Variáveis 11
1.5. Cálculo de porcentagem 13
2. AMOSTRAGENS/TÉCNICAS 19
3. SÉRIES ESTATÍSTICAS 26
5. GRÁFICOS ESTATÍSTICOS 32
5.1 Diagramas 33
5.1.1 Gráfico em linha ou em curva 34
6.2. Médias 39
6.2.1. Média aritmética simples
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1 - A ANÁLISE ESTATÍSTICA
1.1 - INTRODUÇÃO
O cidadão comum pensa que a estatística se resume apenas a apresentar tabelas de números em
colunas esportivas e/ou econômicas de jornais e revistas, ilustradas com gráficos, pilhas de
moedas, etc., ou quando muito associam a estatística à previsão de resultados eleitorais. A
estatística não se limita somente a compilar tabelas de dados e os ilustrar graficamente. Sir
Ronald Fisher (1890-1962), em seus trabalhos, iniciou a estatística como método científico.
Desta forma, o trabalho do estatístico passou a ser o de ajudar a planejar a obtenção de dados,
interpretar e analisar os dados obtidos e apresentar os resultados de maneira a facilitar a tomada
de decisões razoáveis.
Didaticamente, podemos dividir a estatística em duas partes: a estatística descritiva (foco do
estudo) e a inferência estatística.
A estatística descritiva preocupa-se com a forma pela qual podemos apresentar um conjunto de
dados em tabelas e gráficos, e também resumir as informações contidas nestes dados mediante a
utilização de medidas estatísticas. Já a inferência estatística baseia-se na teoria das
probabilidades para estabelecer conclusões sobre todo um grupo (chamado população), quando
se observou apenas uma parte (amostra) representativa desta população.
Uma grande quantidade de informações importantes que auxiliam na tomada de decisões está no
site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todo o cálculo das estatísticas
pode ser feito por meio de calculadoras científicas e também softwares estatísticos. As planilhas
eletrônicas permitem o cálculo de diversas estatísticas e confecção de gráficos de forma mais
rápida e eficiente. É necessário ter em mente que a estatística é uma ferramenta para o gestor ou
executivo, nas respostas dos “porquês” de seus problemas que podem ser explicados por uma
análise de dados. Para ela ser bem usada, é necessário conhecer os seus fundamentos e
princípios, e acima de tudo que o gestor ou executivo desenvolva um espírito crítico e jamais
deixe de pensar. Pois é fácil mentir usando a estatística, o difícil é falar a verdade sem usar a
estatística.
Atualmente, as empresas vêm procurando profissionais possuidores de um alto nível de
conhecimento de estatística, pois este conhecimento tem feito à diferença, nos seus processos
decisórios frente a grande competitividade do mercado.
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1.2. ESTATÍSTICA E MÉTODOS ESTATÍSTICOS
A estatística é um conjunto de técnicas que permite, de forma sistemática, organizar, descrever,
analisar e interpretar dados oriundos de estudos ou experimentos, realizados em qualquer área do
conhecimento. Tendo como base essa definição, podemos concluir, de forma específica, que: A
estatística descritiva é a etapa inicial da análise utilizada para descrever e resumir os
dados.
1º - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA:
A primeira fase consiste na definição e formulação correta do problema a ser estudado, ou seja,
saber exatamente aquilo que se pretende pesquisar é o mesmo que definir corretamente o
problema. O investigador deve ainda analisar outros estudos feitos sobre o mesmo tema, pois,
desse modo você evitará cometer erros que já tenham sido cometidos por outros. Nalguns casos
estão envolvidas variáveis qualitativas e noutros casos variáveis quantitativas.
Algumas sugestões de temas a tratar:
Variação de hora extra, despesas administrativas…;
Tratamento de dados relativos aos desempenhos dos funcionários na realização do
serviço,…;
A frequência das reclamações dos clientes;
O tempo necessário à realização de uma tarefa.
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2º - PLANEJAMENTO:
3º - COLETA DE DADOS:
Agora que você já planejou o seu trabalho, vamos para a terceira etapa, que consiste na coleta de
dados.
Os Dados se classificam:
Dados primários: quando são publicados pela própria pessoa ou organização que os haja
recolhido.
Exemplo: tabelas do censo demográfico do IBGE.
Dados secundários: quando são publicados pro outra organização.
Exemplo: quando determinado jornal publica estatísticas referentes ao censo demográfico
extraídas do IBGE.
OBS: É mais seguro trabalhar com fontes primárias. O uso da fonte secundária traz o
grande risco de erros de transcrição.
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Nessa fase a coleta deve ser seguida com cuidado, pois dados mal coletados resultam em
estatísticas inadequadas ou que não refletem a situação que você deseja estudar. Essa fase é
operacional e se dá com o registro sistemático de dados para um determinado objetivo.
Os dados podem ser coletados, por exemplo, por meio de: questionário; observação;
experimentação e pesquisa bibliográfica.
A coleta de dados que você vai fazer pode ser realizada de forma direta com base nos elementos
de registros ou pelo próprio pesquisador através de questionários ou relatórios. Tal coleta pode
ser dividida em:
Coleta Direta: quando é obtida diretamente da fonte.
Exemplo: Empresa que realiza uma pesquisa para saber a preferência dos consumidores pela sua
marca.
A coleta direta pode ser:
Contínua: quando feita continuamente, tal como registros de nascimento, óbitos,
casamentos, etc.;
Periódica: quando feita em intervalos constantes de tempo, como recenseamento
demográfico, censo industrial, etc.;
Ocasional: Quando feita extemporaneamente, a fim de atender a uma conjuntura ou a
uma emergência, como no caso de epidemias que assolam ou dizimam rebanhos inteiros,
registro de casos de dengue, ou qualquer estudo que se tenha interesse.
Coleta Indireta: É feita por deduções a partir dos elementos conseguidos pela coleta direta, por
analogia, por avaliação, indícios ou proporcionalização.
Agora que temos os dados precisamos organizá-los, pois somente coletar os dados não é
suficiente. Essa organização consiste em “resumir” os dados através da sua contagem e
agrupamento. Desse modo, obtemos um conjunto de informações que irá conduzir ao estudo do
atributo estatístico (é toda medida estatística, por exemplo, média).
Geralmente, essa organização é feita em tabelas/planilhas eletrônicas (tipo Excel) para posterior
tratamento estatístico (implica analisar os dados utilizando técnicas estatísticas). Enfim, nesta
etapa será feita a condensação e tabulação de dados.
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5º - APRESENTAÇÃO DOS DADOS:
Agora que temos os dados organizados, precisamos apresentá-los e, para tanto, existem duas
formas de apresentação que você poderá utilizar que não se excluem mutuamente, a saber:
Essas formas de expor as informações coletadas permitem sintetizar uma grande quantidade de
dados (números), tornando mais fácil a compreensão do atributo em estudo e permitindo uma
futura análise mais rápida e precisa.
A última fase do trabalho estatístico é a mais importante e delicada. Está ligada diretamente a
essência do cálculo de medidas e coeficientes, cuja finalidade principal é descrever o fenômeno
(estatística descritiva). Nessa fase, você irá calcular novos números com médias embasadas nos
dados coletados. Esses novos números permitem fazer uma descrição do fenômeno em estudo,
evidenciando algumas das suas características particulares. Nessa fase, ainda é possível, por
vezes, “arriscar” alguma generalização a qual envolverá sempre algum grau de incerteza.
Na fase de análise e de interpretação dos dados, precisamos, ainda, estar muito atentos ao
significado das medidas estudadas, por exemplo, média (são os resultados obtidos por meio da
soma de todos os valores, divididos pela quantidade de números que você somou) e moda (valor
que mais se repete em um conjunto de observações) e ao porquê de as utilizarmos.
Para verificar as relações entre essas medidas, você deve estar de mente aberta. E, para tanto, é
necessário que você conheça a estrutura e o cálculo dessas medidas.
Imagine que você esteja envolvido em um estabelecimento de conjecturas e na comunicação da
informação de uma forma convincente através da elaboração de relatórios, de textos e de artigos
que incluam, por exemplo, gráficos e tabelas. As pessoas que se utilizam da estatística como
ferramenta devem ser sensibilizadas para a influência que poderá ter o modo de apresentação da
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informação na comunicação de resultados, a utilização de diferentes gráficos e/ou de diferentes
escalas.
Por fim, é importante destacarmos que para a realização dessa fase de análise faz-se necessário
que você tenha o domínio da utilização de planilhas tipo Excel e de softwares estatísticos para
efetuar as conclusões sobre o trabalho realizado.
Apresentação dos dados
t
“Parece não haver atividade humana cujo valor não possa ser melhorado injetando-se ideias
estatísticas no planejamento e usando-se métodos estatísticos para análise eficiente de dados e
acesso dos resultados para realimentação e controle.”
No mundo atual, a empresa é uma das vigas-mestra da economia dos povos. A direção de uma
empresa é de qualquer tipo, incluindo as estatais e governamentais, exige de seu administrador a
importante tarefa de tomar decisões, e o conhecimento e o uso da Estatística facilitaram seu
tríplice trabalho de organizar, dirigir e controlar a empresa. A análise estatística funcionará
como uma importante ferramenta para se diagnosticar problemas de gerenciamento em diferentes
setores de uma empresa e para propor políticas de investimento mais eficientes dentro da própria
empresa.
Por meio de sondagem, de coleta de dados e de recenseamento de opiniões, podem conhecer a
realidade social, os recursos naturais, humanos e financeiros disponíveis, as expectativas da
comunidade sobre a empresa, e estabelecer suas metas, seus objetivos com maior possibilidade
de serem alcançados a curto, médio ou longo prazo.
A Estatística ajudará em tal trabalho, como também na seleção e organização da estratégia a ser a
dotada no empreendimento e, ainda, na escolha das técnicas de verificação e avaliação da
qualidade e da quantidade do produto e mesmo das possíveis lucros e/ou perdas(.
Tudo isso que se pensou, que se planejou, precisa ficar registrado, documentado para evitar
esquecimento, a fim de garantir o bom uso do tempo, da energia e do material e, ainda, para um
controle eficiente do trabalho.
O esquema do planejamento é o plane, que pode ser resumido, com o auxilio da Estatística, em
tabelas e gráficos, que facilitarão a compreensão visual dos cálculos matemáticos- estatísticos
que lhes deram origem, desta forma desenvolverão estratégias de investimentos que maximizem
os lucros e a produção e implantação de técnicas administrativas eficientes que garantam e que
consolidem a empresa no mercado.
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O homem de hoje, em suas múltiplas atividades, lança mão de técnicas e processos estatísticos, e
só estudando-os evitaremos o erro das generalizações apresentadas a respeito de tabelas e
gráficos apresentados em jornais, revistas e televisão, frequentemente cometidos quando se
conhece apenas “por cima” um pouco de Estatística.
OBS: População é o conjunto total de elementos portadores de, pelo menos, uma
característica comum.
1.4.1. AMOSTRA
Tendo em vista as dificuldades de várias naturezas para observar todos os elementos (elementos
significam cada uma das unidades observadas no estudo) da população, tomaremos alguns deles
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para formar um grupo a ser estudado. A essa parte proveniente da população em estudo
denominamos amostra.
Uma amostra é um subconjunto finito de uma população, este subconjunto deve ter a dimensão
menor que o da população e seus elementos devem ser representativos da população.
A seleção dos elementos que irão compor a amostra pode ser feita de várias maneiras e irá
depender do conhecimento que se tem da população e da quantidade de recursos disponíveis.
Em se tratando de conjuntos-subconjuntos, estes podem ser:
Finitos: possuem um número limitado de elementos.
Infinitos: possuem um número ilimitado de elementos.
Os pesquisadores trabalham com amostras. Primeiro, porque as populações infinitas só podem
ser estudadas através de amostras. As populações finitas muito grandes também só podem ser
estudadas através de amostras. Finalmente, o estudo cuidadoso de uma amostra tem mais valor
cientifico do que o estudo rápido de toda a população.
Exemplos:
De população infinita:
A produção futura de uma máquina;
As extrações, com repetição das bolas de uma urna;
Os nascimentos de bebês;
De população finita
Os alunos de uma sala de aula, os produtos de um supermercado, os livros de uma
biblioteca, os automóveis de uma cidade, são exemplos de populações finitas.
O número de peixes do mar constitui uma população finita muito grande, pois esse
número é, em dado momento, matematicamente finito, mas tão grande que pode ser
considerado infinito para finalidade prática;
OBS: A distinção entre população e amostra é fundamental porque é com base nos dados
de uma amostra que os estatísticos inferem sobre a população.
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ANÁLISE ESTATÍSTICA.
POPULAÇÃO
AMOSTRA
Estatística descritiva
• Consistências dos dados
• Interpretações iniciais
Exemplo:
Uma pesquisa de opinião para saber o resultado das eleições para o governo do estado de Pará
em 2014, a população considerada foram todos os eleitores do estado e para constituir a amostra
o IBOPE coletou a opinião de cerca de 1600 eleitores.
População = Todos os eleitores do estado do Pará
Amostra = 1600 eleitores
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Exemplo:
Imagine que a prefeitura de uma metrópole quer tomar uma medida administrativa que afeta os
lojistas: Metade (0,5) deles é a favor e metade (0,5) é contra, mas ninguém conhece essas
proporções. Você toma então uma amostra de dois lojistas para afirmar a proporção de lojistas
favoráveis. Na sua amostra, podem ser favoráveis à medida:
a) Nenhum dos dois
b) Somente um deles
c) Os dois
Resposta: As estimativas da proporção de lojistas favoráveis à medida seriam:
a) 0
b) 0,5
c) 1
Assim, vimos que, amostras diferentes dão estimativas diferentes do parâmetro. É o que os
estatísticos chamam de flutuação amostral.
Das estimativas possíveis desse parâmetro, com base em uma amostra de tamanho 2, que é
muitíssimo pequena, apenas um caso coincide com o valor verdadeiro do parâmetro e as outras
são muito ruins.
Se a amostra fosse de tamanho 1000, uma proporção muito maior de estimativas estaria em torno
do valor verdadeiro do parâmetro.
1.4.2. VARIÁVEIS
As variáveis são um conjunto de resultados possíveis de determinado fenômeno, ou seja, são as
características que vão ser observadas, medidas ou contadas nos elementos da população ou da
amostra podendo variar e assumir um valor diferente de elemento para elemento.
Existem diversos tipos de variáveis que serão utilizadas em um estudo estatístico. É importante
compreender o conceito matemático de variável.
Variável é uma abstração que se refere a um determinado aspecto do fenômeno que está sendo
estudado. Podemos afirmar que a quantidade colhida da safra anual de soja é uma variável.
Representemos essa variável pela letra X. Essa variável pode assumir diversos valores
específicos, dependendo dos anos de safra, por exemplo:
X2010 – referente ao ano de 2010
X2011 – referente ao ano de 2011
X2012 – referente ao ano de 2012
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Esses valores que a variável assume em determinados anos não são a própria variável, mas
valores assumidos por ela para determinados objetos ou pessoas da amostra ou da população. Se
uma amostra tiver 50 indivíduos podemos referimo-nos a X como sendo a variável nota de
estatística e a X30 como a nota de um indivíduo particular, no caso o trigésimo.
É frequente também na literatura utilizar-se letras maiúsculas para a notação de variáveis e as
correspondentes letras minúsculas para referência aos valores particulares assumidos por essa
variável, mas nesse estudo procuraremos evitar essa forma de notação.
Não basta identificar a variável a ser trabalhada, é necessário fazer a distinção entre os tipos de
variáveis:
VARIÁVEL QUALITATIVA (NÃO NUMÉRICA): é uma variável que assume
como possíveis valores, atributos ou qualidades. Também são denominadas variáveis
categóricas. Divide-se em duas:
Variável qualitativa nominal: é uma variável que assume como possíveis valores, atributos ou
qualidades e estes não apresentam uma ordem natural de ocorrência, ou seja, quando não é possível
estabelecer uma ordem natural ou hierarquia entre seus valores assumidos e definimos apenas uma
categoria.
Exemplo:
São variáveis qualitativas nominais: Turma (A ou B), sexo (F ou M), cor dos olhos, campo de
estudo, etc.
Os alunos da disciplina de estatística do curso de técnico em administração.
O local de nascimento, cor do cabelo...
Variável qualitativa ordinal: é uma variável que assume como possíveis valores atributos ou
qualidades e estes apresentam uma ordem natural de ocorrência. Se tais variáveis têm uma
ordenação natural elas estão indicando uma intensidade crescente de sua realização.
Exemplo:
O estado civil dos alunos da disciplina de estatística: solteiro, casado, separado.
Tamanho (pequeno, médio ou grande), Classe social (baixa, média ou alta).
A classificação de um estudante no curso de estatística, as posições das 100 empresas
mais lucrativas, etc.
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Variável quantitativa discreta: é uma variável que assume como possíveis valores números,
em geral inteiros, formando um conjunto finito ou enumerável.
Exemplo:
O número de reprovas, por disciplina, dos alunos da disciplina Estatística do curso de
Técnico em Administração: 0, 1, 2, 3, 4...
Número de irmãos, de alunos numa sala de aula, de defeitos num carro novo, etc.
Variável quantitativa contínua: é uma variável que assume como possíveis valores números,
em intervalos da reta real e, em geral, resultantes de mensurações.
Exemplo:
Peso (quilogramas) dos alunos da disciplina Estatística do curso de Técnico em
Administração: 58, 59, 63, 87, 88, 99, 100...
Altura, peso, comprimento, espessura, velocidade, etc.
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0,45 Forma decimal
45 Forma razão percentual
100
45% Forma percentual
NOTAÇÃO E USO
Quando dizemos que, se em 400 alunos de uma escola, 240 são meninas, é o mesmo que
dizer que encontramos 120 meninas em cada 200 alunos, ou ainda, 60 são meninas em cada 100
alunos. Representamos esta situação assim:
240 120 60
(observe que os denominadores referem-se ao todo)
400 200 100
Por tratar-se de frações especiais (frações com denominador 100), receberam uma
notação especial:
60 4 123
a) 60% = = 0,6 b) 4% = = 0,04 c) 123% = = 1,23
100 100 100
Obs.: Uma vez que uma porcentagem representa uma fração, pode ser escrita na
forma decimal. O contrário é possível: escrever um número decimal ou uma fração (mesmo
sem denominador 100) na forma de porcentagem:
7 14 2 8
a) = 0,14 = = 14% b) = 0,08 = = 8%
50 100 25 100
3 37,5 17 188,8...
c) = 0,375 = = 37,5% d) = 1,888... = 189%
8 100 9 100
Obs.: Note que, se uma fração possui como denominador um divisor de 100 (1, 2, 4, 5,
10, 20, 25, 50 ou 100), não é difícil escrever a fração de denominador 100 a ela equivalente.
No item “e” isto não acontece. Neste caso trabalha-se com aproximação.
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3 75
a) = 75%
4 100
1,3 26
b) = 26%
5 100
0,2 0,8
c) = 0,8%
25 100
400
d) 4 = = 400%
100
3 43
e) = 0,428571... 0,43 = = 43%
7 100
EXERCÍCIOS
a) 22%
b) 3%
c) 250%
d) 1,85%
e) 0,18%
a) 30%
b) 8%
c) 124%
d) 0,4%
e) 5.000%
f) 12,65%
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3 – Escrever sob a forma de porcentagem:
a) (10%)² =
b) 49% =
c) (12%).(5%) =
40%
d) =
160%
52
Você sabia que: 52‰ = = 0,052 ?
1000
24
Resposta: 0,24 . 350 = 84 ou . 350 = 84
100
Calcule então:
a) 25% de 120 =
b) 325% de 800 =
c) 2% de 400 =
d) 13% de 21 =
e) 0,2% de 5 =
f) 4% de 3,5 =
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NOÇAÕ DE REGRA DE TRÊS
A regra de três é método de resolução para problemas que envolvem grandezas direta ou
inversamente proporcionais, ela pode ser:
Simples quando envolvem duas grandezas.
Composta quando envolvem mais de duas grandezas.
Para resolver uma regra de três, devemos proceder da seguinte maneira:
1º) Reunir numa mesma coluna as grandezas de mesma espécie e de mesma unidades;
2º) Verificar se as grandezas envolvidas são direta ou inversamente proporcionais;
3º) Montar a proporção correspondente e resolve-la.
Exemplo 2:
Se 10 litros de gasolina custa R$ 25,00, qual o valor de 26 litros?
Resolução:
Litros Valor Propriedade fundamental de
10 25 10 = 25 proporção (igualdade de duas
26 x 26 x frações ou razões)
a = c
10 . x = 25 . 26 b d
a.d = b.c → produtos dos
10 . x = 650 extremos é igual ao produto
X = 65 dos meios
Exemplo 3:
Se 30% da população de uma cidade litorânea mora na área insular e os demais 337.799 habitantes
moram na área continental. Quantas pessoas moram na ilha?
Sabemos que 30% da população da cidade mora na ilha e o restante 100 % - 30%, ou seja, 70% mora no
continente.
Como 70% corresponde a 337.799 habitantes, podemos montar uma regra de três para calcularmos
quantos habitantes correspondem aos 30% que moram na ilha:
REGRA DE TRÊS
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Podemos resolver este problema de outra forma.
Se multiplicarmos 337.799 por 100 e dividirmos este produto por 70, iremos encontrar o número
total de habitantes da cidade:
70
Ao calcular 30% de 482.570 iremos encontrar o número de habitantes da ilha:
100
Resposta: Portanto a população da cidade que mora na área insular é de 144.771 habitantes.
Exemplo 4:
Do meu salário R$ 1.200,00 tive um desconto total de R$ 240,00. Este desconto equivale a quantos por
cento do meu salário?
Para resolução: 1º montamos uma regra de três:
2º O percentual que eu procuro (x)
Resposta:
Exemplo 5:
Numa cidade de 15000 habitantes existem dois tipos de jornais (A e B). 25% dos leitores leem
apenas o jornal A. Quantas pessoas leem o jornal B.
Resolução:
Resposta:
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Exemplo 6:
A garrafa de suco do Luiz estava com 750ml de suco de laranja. Se ele bebeu 12% do suco,
quantos ml restou na garrafa?
Resolução:
Resposta:
Exemplo 7:
Um quadro cujo preço de custo era de R$ 800,00, foi vendido por R$ 980,00. De quantos por
cento foi o lucro sobre o preço de custo?
Resolução:
Resposta:
2. AMOSTRAGENS/TÉCNICAS
Existe uma técnica especial, a amostragem, para recolher amostras, que garantam, tanto quanto
possível, o caráter de representatividade do todo, que possam ser usadas para permitir fazer
inferências acerca da população de que originou, ou seja, é uma técnica especial para recolher
amostras, que garantem, tanto quanto possível, o acaso na escolha.
Quanto mais complexa for à amostragem, maiores cuidados deverão ser tomados nas análises
estatísticas utilizadas; em contrapartida, o uso de um esquema de amostragem mais elaborado
pode levar a uma diminuição no tamanho da amostra necessário para uma dada precisão.
Antes de escolher a amostra, é preciso definir a técnica de amostragem, isto é, os critérios que
serão usados para escolher os elementos da população que constituirão a amostra.
De acordo com a técnica usada, tem-se um tipo de amostra.
Agora que você já conhece e compreendeu a classificação das variáveis, vamos voltar à relação
entre amostragens e populações. A amostragem é o estudo das relações existentes entre a
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amostra e a população de onde ela – a amostra – foi extraída e a forma como ocorreu essa
extração.
Uma vez que você tenha decidido realizar a pesquisa selecionando uma amostra da população, é
preciso elaborar o plano de amostragem (plano de como será feita a retirada da amostra da
população). O plano de amostragem consiste em definir as unidades amostrais (correspondem
às unidades selecionadas), maneira pela qual a amostra será retirada (o tipo de amostragem), e o
próprio tamanho da amostra.
Essas unidades amostrais podem corresponder aos próprios elementos da população, quando há
acesso direto a eles, ou qualquer outra unidade que possibilite chegar até eles. Você pode
considerar como população os domicílios de uma cidade da qual se deseja avaliar o perfil
socioeconômico. A unidade amostral será cada um dos domicílios, que corresponderá aos
elementos da população.
Caso a unidade amostral seja definida como os quarteirões, a unidade amostral não
corresponderá aos elementos populacionais.
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Como queremos uma amostra de 2% dos cadastros, precisamos sortear 10 deles. Faremos isso
seguindo os seguintes passos:
1 – Numeramos os cadastros de 001 a 500.
2 - Para o sorteio exibiremos duas opções:
a) Escreva os números de 001 a 500, em pedaços iguais de um mesmo papel, colocando-os
dentro de uma caixa. Agite sempre a caixa para misturar bem os pedaços de papel e retire, um a
um, dez números que formarão a amostra.
b) Coloque em uma urna, bolas numeradas de zero a nove, inclusive, misture bem e retire uma.
Anote o número dessa bola que será o primeiro dígito do número do cadastro que será
amostrado. Volte a bola retirada à urna, misture bem e retire outra. O número dessa segunda bola
será o segundo dígito do número do cadastro que será amostrado. O procedimento deverá ser
repetido até completar os três dígitos da numeração utilizada. Como a população é constituída
por 500 cadastros, devem ser desprezados os números maiores do que 500, bem como os
números que já foram sorteados e o número 000. O sorteio deverá ser repetido até se conseguir a
amostra de 10 cadastros.
O processo de seleção exige que se atribuam números consecutivos aos itens listados
escolhendo-se depois, aleatoriamente, os números dos itens que comporão a amostra.
Conceitualmente, podemos usar cartas, dados, fichas numeradas ou bolas numeradas para gerar
números aleatórios para gerar números aleatórios correspondentes aos números de nossa
listagem.
Na prática, tais dispositivos são empregados raramente, por várias razões. Uma dela é que cada
dispositivo deixa algo a desejar; os métodos não são perfeitamente aleatórios. As cartas, por
exemplo, podem aderir umas às outras, impedindo um embaralhamento perfeito. As arestas de
um dado podem estar desgastadas. E sempre há o perigo de as bolas de uma urna não terem sido
convenientemente misturadas. Em vista disso, e porque a amostragem aleatória é vital para a
inferência estatística, existem tabelas especialmente elaboradas, chamadas Tabelas de Números
Aleatórios, construída de modo que os dez algarismos (0 a 9) são distribuídos ao acaso nas
linhas e colunas.
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1 – Fazer uma lista dos números da população
2 – Numerar consecutivamente os itens na lista, a começar do zero,
3 – Ler os números na tabela de números aleatórios de modo que o número de algarismos em
cada um seja igual ao número de algarismos do último número da sua listagem.
4 – Desprezar quaisquer números que não correspondam a números da lista ou que sejam
repetições de números lidos anteriormente. Continue o processo até ter o número desejado de
observações.
5 – Usar os números assim escolhidos para identificar os itens da lista a serem incluídos na
amostra.
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4951 3781 5101 1815 7068 6379 7252 1086 8919
9047 0199 5068 7447 1664 9278 1708 3625 2864
Exemplo:
Imagine que 500 clientes estão cadastrados em sua empresa e você precisa obter uma amostra
aleatória de 2% dos cadastros. Como você usaria a tabela de números aleatórios para extrair essa
amostra?
Depois de numerar os cadastros podemos escolher, por exemplo, percorrer a última coluna da
tabela de cima para baixo lendo os três primeiros algarismos de cada linha. Os números obtidos
dessa forma são:
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473, 828, 920, 923, 380, 272, 750, 488, 224,
764, 309, 192, 838, 466, 652, 344, 913, 412.
Desprezando os números que são maiores do que 500 (e eventuais repetições) devemos tomar
para a amostra os cadastros de números:
473, 380, 272, 488, 224, 309, 192, 466, 344, 412.
Dispondo-se de uma lista precisa dos itens da população, é relativamente simples escolher uma
amostra aleatória com o auxilio de uma tabela de números aleatórios.
Na realidade, a lista não precisa conter todos os itens. As locações dos itens podem constituir
uma alternativa, como por exemplo, os quarteirões de uma cidade, ou os arquivos de uma firma
etc.
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Temos aqui dois estratos, sexo masculino e sexo feminino.
a) O primeiro passo é determinar o tamanho da amostra em cada estrato:
EXERCÍCIOS:
1) Um curso do IEPAM abriga 124 alunos escritos. Obtenha uma amostra representativa
correspondente a 15% da população, utilizando a partir do início da 5ª linha da Tabela de
números aleatórios.
2) Tenho 80 lâmpadas numeradas numa caixa. Como obtemos uma amostra de 12 lâmpadas?
3) Uma população encontra-se dividida em três estratos, com tamanhos, respectivamente, N1=
40, N2= 100 e N3= 60. Sabendo que, ao realizar uma amostragem estratificada proporcional,
9 elementos da amostra foram retirados do 3º estrato, determine o número de elementos da
amostra.
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3. SÉRIES ESTATÍSTICAS
Exemplo:
Automóveis 606
Veículos de carga 541
Coluna Autopeças 531
Indicadora Motores 264
Minério 248
Tratores 130
Corpo da tabela
TABELA: É um quadro que resume um conjunto de dados dispostos segundo linhas e colunas
de maneira sistemática.
De acordo com a Resolução 886 do IBGE, nas casas ou células da tabela devemos colocar:
Um traço horizontal ( - ) quando o valor é zero;
Três pontos ( ... ) quando não temos os dados;
Zero ( 0 ) quando o valor é muito pequeno para ser expresso pela unidade utilizada;
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Um ponto de interrogação ( ? ) quando temos dúvida quanto à exatidão de determinado
valor.
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Exemplos: São séries temporais:
JAN/2014 20
FEV/2014 10
MAR/2014 15
TOTAL 45
* Em mil unidades
Observamos que na serie histórica (temporal ou cronológica ou evolutiva) a variação é
somente do tempo, permanecendo fixos o espaço e a espécie do fenômeno estudado.
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4. DADOS ABSOLUTOS E DADOS RELATIVOS
DADOS ABSOLUTOS
Dados resultantes da coleta direta da fonte, sem qualquer outra manipulação que a
contagem ou medição da característica ou fenômeno em estudo. Normalmente requerem
a especificação da unidade de medida da variável ou dos objetos pesquisados.
Exemplo:
1000 turistas chegaram a Barcarena.
120 alunos inscritos no curso de técnico em administração.
DADOS RELATIVOS
São os resultados de comparações por quociente (ou razão) que se estabelecem entre
dados absolutos. Objetiva realçar ou facilitar as comparações entre quantidades, e são
normalmente expressos por PORCENTAGENS, ÍNDICES, COEFICIENTES e TAXAS.
Exemplo:
50% dos turistas que chegaram a Barcarena eram mineiros.
45% dos Alunos inscritos no curso de técnico em administração são homens.
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1º Situação
Se 31% dos turistas que entraram no Brasil em 2014 vieram da Argentina.
E a cada 100 turistas que entram no Brasil, 31 são argentinos.
Considerem que entram 1200 turistas no Brasil.
Quanto se espera de argentinos?
100% 1200
31% X
X = 31% de 1200
31 . 1200 = 372 argentinos
100
p P
100 B
Ou ainda, podemos fazer o cálculo da porcentagem que é a parte do total igual a 100%,
através de razões e uma regra de três simples para estabelecer com as parcelas que compõem o
total.
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TOTAL – 100 %
Parcela – X %
Porcentagem = Parcela . 100 (%)
Total
Exemplo:
Uma cidade A tem 123.820 habitantes.
Desse total, 36.850 são menores de idade.
A cidade B tem 306.470 habitantes.
Desse total, 84.980 são menores de idade.
Qual cidade tem, relativamente, maior quantidade pessoas com menos de 18 anos?
Total 123.820
Cidade B = PB
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Porcentagem = Parcela . 100 (%) PA = 84.980 . 100 = 27,72
Total 306.470
5. GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
A organização dos dados em tabelas de frequência proporciona um meio eficaz de estudo do
comportamento de características de interesse sobre determinado estudo. Muitas vezes, a
informação contida nas tabelas pode ser mais facilmente visualizada através de gráficos. Meios
de comunicação apresentam diariamente, gráficos das mais variadas formas para auxiliar na
apresentação das informações. Órgãos públicos e empresas se municiam de gráficos e tabelas em
documentos internos e relatórios de atividades e desempenho. Graças à proliferação de recursos
gráficos, cuja construção tem sido cada vez mais simplificada em programas computacionais,
existe hoje uma infinidade de tipos de gráficos que podem ser utilizados.
Deve ser notado, entretanto, que a utilização de recursos visuais na criação de gráficos deve ser
feita cuidadosamente; um gráfico desproporcional em suas medidas pode dar falsa impressão de
desempenho e conduzir a conclusões equivocadas. Obviamente, questões de manipulação
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incorreta da informação podem ocorrer em qualquer área e não cabe culpar a Estatística. O uso e
a divulgação ética e criteriosa de dados devem ser pré-requisitos indispensáveis e inegociáveis.
Uso indevido de Gráficos pode trazer uma ideia falsa dos dados que estão sendo analisados,
chegando mesmo a confundir o leitor. Trata-se, na realidade, de um problema de construção de
escalas. Logo, um gráfico é uma representação visual dos dados estatísticos que devem
corresponder fielmente a realidade da pesquisa, porém nunca poderá substituir as tabelas
estatísticas, cada qual tem seu papel no estudo estatístico.
As características principais de um gráfico são:
Uso de escalas.
Sistema de coordenadas.
Simplicidade.
Clareza.
Veracidade.
Gráficos de análise: São gráficos que se prestam melhor ao trabalho estatístico, fornecendo
elementos úteis à fase de análise dos dados, sem deixar de ser também informativos. Os gráficos
de análise frequentemente vêm acompanhados de uma tabela estatística. Inclui-se, muitas vezes
um texto explicativo, chamando a atenção do leitor para os pontos principais revelados pelo
gráfico.
5.1 DIAGRAMAS
São gráficos geométricos dispostos em duas dimensões. São os mais usados na representação de
séries estatísticas. Eles podem ser:
Gráficos em barras horizontais.
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5.1.1 GRÁFICO EM LINHA OU EM CURVA
Este tipo de gráfico se utiliza da linha poligonal para representar uma série estatística.
O gráfico em linha constitui uma aplicação do processo de representação das funções no sistema
de coordenadas cartesianas ortogonais.
Normalmente é mais utilizado nas séries cronológicas, onde a variável tempo é representada no
eixo horizontal e as quantidades respectivas, no eixo vertical.
Exemplo 1:
Produção de veículos de autopropulsão
Brasil - 1984-89
Anos Quantidades(x 1000)
1984 865
1985 967
1986 1056
1987 920
1988 1069
1989 513
Fonte: ANFAVEA
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OBS 1:
São frequentemente usados para representação de séries cronológicas com um grande número de
períodos de tempo. As linhas são mais eficientes do que as colunas, quando existem intensas
flutuações nas séries ou quando há necessidade de se representarem várias séries em um mesmo
gráfico.
EXEMPLO 2:
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Algumas dessas medidas descrevem a tendência centra ou posição central, isto é, a tendência
que os dados têm de se agrupar em torno de certos valores. Dentre as medidas de tendência
central, destacamos:
A Moda
A Mediana
A Média Aritmética
6.1. OS CENTROS DOS DADOS
A estatística descritiva é um ramo da estatística que aplica várias técnicas para descrever e
sumarizar um conjunto de dados. Diferencia-se da estatística inferencial, ou estatística indutiva,
pelo objetivo: organizar, sumarizar dados ao invés de usar os dados em aprendizado sobre a
população. Esse princípio faz da estatística descritiva independente.
Algumas medidas que são normalmente usadas para descrever um conjunto de dados são
medidas de tendência central e medidas de variabilidade ou dispersão. O nosso estudo é baseado
somente em medidas de tendência ou posição central que incluem: média, mediana e moda.
MODA
É o valor que ocorre com maior frequência (frequência - quantas vezes se repete determinado
dado estatístico) em uma série de valores.
A moda é facilmente reconhecida: basta, de acordo com definição, procurar o valor que
mais se repete.
Há séries nas quais não exista valor modal, isto é, nas quais nenhum valor apareça mais
vezes que outros.
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.Em outros casos, pode haver dois ou mais valores de concentração. Dizemos, então, que
a série tem dois ou mais valores modais.
Uma vez agrupados os dados, é possível determinar imediatamente a moda: basta fixar o valor
da variável de maior frequência.
Temperaturas Frequências
0º C 3
1º C 9
2º C 12
3º C 6
A classe que apresenta a maior frequência é denominada classe modal. Pela definição, podemos
afirmar que a moda, neste caso, é o valor dominante que está compreendido entre os limites da
classe modal. O método mais simples para o cálculo da moda consiste em tomar o ponto médio
da classe modal. Damos a esse valor a denominação de moda bruta.
Mo = ( l* + L* ) / 2
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Classes (em cm) frequência
54 |------------ 58 9
58 |------------ 62 11
62 |------------ 66 8
66 |------------ 70 5
Resposta: a classe modal é 58|-------- 62, pois é a de maior frequência. l*=58 e L*=62
Mo = (58+62) / 2 = 60 cm ( este valor é estimado, pois não conhecemos o valor real da moda).
Obs: A moda é utilizada quando desejamos obter uma medida rápida e aproximada de posição
ou quando a medida de posição deva ser o valor mais típico da distribuição. Já a média
aritmética é a medida de posição que possui a maior estabilidade.
MEDIANA
Mediana é o valor que ocupa a posição central do conjunto dos dados ordenados.
Da definição de mediana, segue-se que sua característica principal é dividir um conjunto
ordenado de dados em dois grupos iguais; a metade terá valores inferiores à mediana, a outra
metade terá valores superiores à mediana. A mediana de uma amostra será indicada por md.
Para calcular a mediana, é necessário primeiro ordenar os valores (comumente) do mais baixo ao
mais alto. Em seguida, conta-se até a metade dos valores para achar a mediana.
Em geral, a mediana ocupa a posição 2 n + 1 , onde n representa a quantidade de valores do
conjunto.
O processo para determinara a mediana é o seguinte:
1 – Ordenar os valores
2 – Se o número de dados é ímpar, a mediana é o valor que está no centro da série.
3 – Se o número de dados é par, a mediana é a média dos dois valores que estão no centro
da série.
Símbolo da mediana: Md
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De acordo com a definição de mediana, o primeiro passo a ser dado é o da ordenação (crescente
ou decrescente) dos valores: { 2, 5, 6, 9, 10, 13, 15 }
O valor que divide a série acima em duas partes iguais é igual a 9.
Logo a Md = 9.
Notas:
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A mediana depende da posição e não dos valores dos elementos na série ordenada.
Emprego da Mediana
Quando desejamos obter o ponto que divide a distribuição em duas partes iguais.
Quando há valores extremos que afetam de maneira acentuada a média aritmética.
Quando a variável em estudo é salário.
6.2. MÉDIAS
6.2.1. MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES
A média aritmética simples também é conhecida apenas por média. É a medida de posição mais
utilizada e a mais intuitiva de todas. Ela está tão presente em nosso dia-a-dia que qualquer pessoa
entende seu significado e a utiliza com frequência. A média de um conjunto de valores
numéricos é calculada somando-se todos estes valores e dividindo-se o resultado pelo número
de elementos somados, que é igual ao número de elementos do conjunto, ou seja, a média de n
números é sua soma dividida por n.
Média = 0+ 2+ 4+ 6+ 8 = 20 = 4
5 5
Ou seja, a média aritmética, nesse caso, é 4.
Quando alguém fala sobre um conjunto de dados, tanto pode estar se referindo a uma amostra
como a uma população. Utilizamos o símbolo μ para a média de uma população e o símbolo x
para representar a média de uma amostra. A média da população também é obtida dividindo a
soma dos dados pelo número de elementos da população. Não calculamos μ porque, em geral,
temos apenas uma amostra da população. Mas a média da amostra é uma estimativa da média da
população.
Às vezes, a média pode ser um número diferente de todos os da série de dados que ela
representa, por isso costumamos dizer que a média aritmética não tem existência concreta.
Média = 2+ 4 +6+ 8 = 20 = 5
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4 4
Isto é, a média aritmética, nesse caso, é 5. Esse será o número representativo dessa série de
valores, embora não esteja representado nos dados originais.
Exemplo 3:
Dados os números 1200, 1400, 1000 e 1600, para apurarmos o valor médio aritmético deste
conjunto, simplesmente o totalizamos e dividimos o total obtido pela quantidade de valores do
conjunto:
Agora preste atenção neste conjunto de números após o colocarmos em ordem crescente:
Observe que se fossemos inserir o valor médio de 1300 neste conjunto de números ordenados, a
sua posição seria exatamente no meio da sequência, ou seja, seria o valor médio.
Observe ainda estas propriedades das médias, que se o valor médio for inserido ao conjunto de
números originais, a média ainda continuará a mesma:
Exemplo 4:
Digamos que em um concurso você tenha feito três provas e tenha tirado as seguintes notas: 10,
8 e 3. Qual foi a sua nota média afinal?
Vejamos:
Como a nota mínima para passar no concurso era a nota 7, você se sente feliz e aliviado por ter
conseguido alcançá-la.
Exercício
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b) 80 ; 71 ; 95 ; 100
c) 59 ; 84 ; 37 ; 62 ; 10
d) 1 ; 2 ; 3 ; 4 ; 5 ; 6 ; 7 ; 8 ; 9
e) 18 ; 25 ; 32
f) 91 ; 37 ; 84 ; 62 ; 50
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