Fispq - Resinas
Fispq - Resinas
(FISPQ)
RESINA EPOXI SM 601R
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2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Perigos principais: Não respirar as poeiras / fumos / gases / névoas / vapores / aerossóis. Utilizar
somente em locais bem ventilados. Evitar o contato com a pele, olhos e vestuário. Utilizar máscara
adequada quando a ventilação for inadequada.
Efeitos na Saúde:
Ingestão: Procurar auxílio médico com urgência.
Olhos: Pode causar irritação.
Pele: Não irritante.
Palavra de advertência:
ATENÇÃO.
Frase de advertência:
Provoca irritação ocular grave .
Frase de precaução:
Evite respirar poeiras / fumos / gases / névoas / vapores / aerossóis.
Usar luvas de proteção.
Pedir instruções específicas antes da utilização.
SE NA PELE : Retirar a roupa contaminada e lavar antes de reutilizar. Lavar com água em abundância e
sabão. Em caso de irritação ou erupção cutânea: Obter atenção médica.
SE NOS OLHOS: Lavar cuidadosamente com água durante vários minutos. remover lentes de contato, se
presente e fácil de fazer . Continuar a enxaguar. Caso a irritação ocular persista: assistência /
aconselhamento médico. Lavar as mãos após o manuseio.
Se inalado: Remover para local arejado e mantê-la em repouso numa posição confortável para
respiração. Se houver dificuldade de respiração, mantê- la em repouso numa posição confortável para
respirar. Contate um CENTRO DE INFORMAÇÃO ANTIVENENOS ou um médico caso a vítima não se sentir
bem . Em caso de sintomas respiratórios: contate um CENTRO DE INFORMAÇÃO ANTIVENENOS ou
Médico.
Efeitos ambientais: O produto não é totalmente biodegradável, portanto pode causar danos a
organismos aquáticos.
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
Inalação: Remova a vítima da área contaminada, se necessário inicie a respiração artificial. Obtenha
socorros médicos imediato, levando o rótulo do produto, sempre que possível.
Contato com a Pele: Não há conhecimento de que a toxicidade deste produto possa causar danos
imediatos, porém se houver reações do organismo , tais como reações alérgicas, retirar imediatamente
roupas e sapatos contaminados. Lavar a pele com água e sabão em abundância, por pelo menos 20
minutos, preferencialmente sob chuveiro de emergência. Procurar assistência médica imediatamente,
levando o rótulo do produto, sempre que possível.
Contato com os Olhos: Lavar os olhos com água em abundância, por pelo menos 20 minutos, mantendo
as pálpebras separadas. Usar de preferência um lavador de olhos. Procurar assistência médica
imediatamente, levando o rótulo do produto sempre que possível.
Ingestão: Se a vítima estiver consciente, lavar a sua boca com água limpa em abundância. Não provocar
vômito. Obter socorro médico imediatamente. “Não dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente”.
Proteção do prestador de primeiros-socorros: Em todos os casos procurar atendimento médico. No caso
de um acidente de grandes proporções o prestador de socorro deverá estar com todo o EPI necessário.
Retirar roupas contaminadas.
Notas para o médico: Em todos os casos de demasiada exposição, recomenda-se a consulta médica
imediata. No caso de contato com os olhos aconselha-se a consulta a oftalmologista. Mantenha sob
vigilância médica por 48 horas se tiver ocorrido aspiração. Evite aspiração. Trate sintomaticamente. O
tratamento deve ser concentrado no controle de sintomas e das reações clínicas do paciente. Após os
primeiros socorros, somente será necessário tratamento dos sintomas que reaparecerem.
Precauções pessoais:
Precauções mínimas: Isolar a área. Manter afastadas pessoas sem função no atendimento da
emergência. Sinalizar o perigo para o trânsito, e avisar ou mandar avisar as autoridades locais
competentes. Eliminar toda fonte de fogo, calor ou faísca e desligar os circuitos elétricos do veículo. No
caso de transferência do produto para recipientes de emergência usar somente bombas à prova de
explosão e aterrar eletricamente todos os elementos do sistema em contato com o produto. Não efetuar
transferência sob pressão de ar ou de oxigênio. Evitar o contato com a pele e os olhos.
Controle de Poeira: A poeira é provocada quando se verte o produto. Utilizar todo o EPI necessário
quando se realizar este trabalho.
Meios de proteção: Equipamento de proteção individual para pequenas exposições: luvas e avental
impermeáveis, botas, óculos de segurança herméticos, máscara semifacial com filtro para vapor
orgânico.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Manuseio:
Medidas Técnicas: Ventilação local exaustora onde os processos assim o exigirem.
Precauções para manuseio seguro: Devem ser utilizados equipamentos de proteção individual (EPI) para
evitar o contato com a pele e mucosa. Não transfira o produto sob pressão de ar ou oxigênio.
Conselho de utilização: Manipular respeitando as regras gerais de segurança e higiene industrial.
Chuveiros de emergência e lavador de olhos devem ser instalados nos locais de uso e estocagem.
Armazenamento:
Medidas técnicas apropriadas: O piso de local de depósito deve ser impermeável, não-combustível. Não
deixar ferramentas de corte/ponta perto das embalagens.
Condições de armazenamento:
Adequadas: Deve ser efetuada em locais bem ventilados. Os recipientes devem ser hermeticamente
fechados.
A evitar: Exposição do produto à luz do sol, chuva e temperaturas elevadas.
Materiais incompatíveis: Ácidos, bases, agentes oxidantes fortes e aminas.
Materiais seguros para embalagens: Conservar o produto somente na embalagem original.
Recomendadas: Recipientes resistentes ao produto, corretamente fechados e etiquetados, dispostos em
locais frescos e bem ventilados.
Inadequadas: Materiais oxidantes.
Efeitos locais:
Ingestão: LD50: 30000 mg/Kg.
Contato com a pele: Não irritante para a pele e mucosas.
Contato com os olhos: Não irritante, podendo causar lesões severas.
Métodos de tratamento e disposição: O tratamento e a disposição dos resíduos do produto devem ser
feitos em ambiente adequado, por pessoas treinadas com a utilização de equipamentos especiais e os
EPI’s recomendados para se evitar o contato com o produto, seus vapores ou névoas. Os vazamentos
devem ser contidos e recolhidos para posterior descarte após neutralização.
Produto: Assegure-se que todas as agências Federais, Estaduais e locais recebem a notificação
apropriada de derramamentos e dos métodos de descarte. Resolução CONAMA 005/1993, Lei n°12.305,
de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
Resíduos de produto: Consulte as agências ambientais reguladoras para aconselhamento sobre as
práticas de disposições aceitáveis. Entrar em contato com as autoridades locais pertinentes. Pode ser
incinerado quando em conformidade com a regulamentação local. Ou descarte em um aterro de
resíduos químicos aprovado.
Embalagem usada: As embalagens vazias devem ser drenadas e tampadas antes de operações de
movimentação e transporte. Caso a embalagem não seja convenientemente lavada e descontaminada, a
mesma é considerada contendo produto.
Lei Nº 9.605 de 18/05/98 – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente.
Decreto Nº 96.044 de 18/05/88 – Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos – RTPP.
Resolução nº 3665/11 ANTT – Atualiza do Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos - RTPP
Decreto Nº 1.797 de 25/01/96 – Dispõe sobre a execução do Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação
do Transporte de Produtos Perigosos, entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, de 30 de dezembro de
1994.
Decreto Nº 2.866 de 08/12/98 – Dispõe sobre a execução do Primeiro Protocolo Adicional ao Acordo de
Alcance Parcial para a Facilitação do Transporte de Produtos Perigosos – Infrações e Multas.
Decreto Nº 3.179 de 21/09/99 – Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis ás condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente (Regulamenta a Lei Nº 9.605/98).
Resolução nº 420/04 ANTT – Instruções Complementares ao RTPP e ao RFPP – classificação e ralação dos
produtos perigosos, e alterações.
Resolução Nº 168 do CONTRAN - Dispõe sobre os Cursos de Treinamento Específico e Complementar
para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de Produtos Perigosos.
Decreto Federal nº 2.657, de 3 de julho de 1998.
Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
Decreto n° 7.404, de 23 de dezembro de 2010.
Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011 – Altera a Norma Regulamentadora nº 26.
Portaria N° 1.274, de 25 de agosto de 2003: Produto sujeito a controle e fiscalização do Ministério da
Justiça – Departamento de Polícia Federal – MJ/DPF, quando se tratar de importação, exportação e
reexportação, sendo indispensável Autorização Prévia de DPF para realização destas operações.
Só manuseie o produto após ter lido e compreendido a FISPQ. Os dados e informações aqui transcritos
de revestem de caráter meramente complementar e fornecidos de boa fé, não significando que esgotem
completamente o assunto. Nenhuma garantia é dada sobre o resultado da aplicação destes dados e
informações, não eximindo os usuários de sua responsabilidade em qualquer fase do manuseio e
transporte do produto. Prevalecem sempre, sobre as informações aqui oferecidas, os Regulamentos
Governamentais existentes. Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o
conhecimento prévio de seus perigos pelo usuário. Cabe à empresa usuária do produto promover o
treinamento de seus empregados e contratados quanto aos possíveis riscos advindos do produto.
As informações contidas nesta FISPQ estão baseadas nas especificações técnicas dos produtos
comercializados pela Kalium Chemical Com. Import. E Export. Ltda..
Legendas e Abreviaturas:
ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists
CAS – Chemical Abstracts Service
CL50 – Concentração letal 50%
DL50 – Dose letal 50%
LT – Limite de Tolerância
NA – Não aplicável
NR – Norma Regulamentadora
TLV - Threshold Limit Value
Referências bibliográficas:
- AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIALS HYGIENISTS. TLVs® E BEIs®: baseado na
documentação dos limites de exposição ocupacional (TLVs®) para substâncias químicas e agentes físicos
& índices biológicos de exposição (BEIs®). Tradução Associação Brasileira de Higienistas Ocupacional. São
Paulo, 2012.
-Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals (GHS). 4. rev. ed. New York:
United Nations, 2011.
As informações contidas neste documento baseiam-se na norma técnica ABNT-NBR 14725:2012 segundo
critérios do sistema de classificação de produtos químicos proposto pela ONU _ GHS (Globally
Harmonized System of Classification and Labeling of Chemicals _ 2nd edition).