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DSV Trabalho

1. O documento discute embarcações de apoio a mergulho (DSV) projetadas para operações de mergulho em plataformas de petróleo offshore. 2. As DSVs são usadas para reparos subaquáticos, inspeções, construção e intervenção em poços, entre outras tarefas. 3. O documento aborda o histórico das DSVs, como operam, tipos de casco, sistemas de mergulho e equipamentos de segurança.
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1. O documento discute embarcações de apoio a mergulho (DSV) projetadas para operações de mergulho em plataformas de petróleo offshore. 2. As DSVs são usadas para reparos subaquáticos, inspeções, construção e intervenção em poços, entre outras tarefas. 3. O documento aborda o histórico das DSVs, como operam, tipos de casco, sistemas de mergulho e equipamentos de segurança.
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Diving Support Vessel

(DSV)
Tecnologia de Sistemas Oceânicos (TSO)

João Victor Carvalho de Azevedo


DRE:118065900

Turma 2021.1-PLE,O

Sobre a embarcação de Apoio ao Mergulho (DSV), é projetada para operações de mergulho realizadas
abaixo e ao redor das plataformas de produção de petróleo e instalações relacionadas em águas abertas.
Essas embarcações são usadas para reparos subaquáticos, inspeção, obras de construção, intervenção em
poços, entre outros. O assunto será abordado a partir de conclusões através das pesquisas do projeto.
Diving Suport Vessel (DSV) Pagina: 1

1 SUMÁRIO
2. Introdução
3. Navio DSV
3.1 como surgiu o projeto
3.2 como a embarcação opera
3.3 A embarcação
3.4 tipos de casco
3.5 propulsores
3.5.1 bow thruster
3.5.2 motores

4 mobilização e operações de mergulho

5 inovações
5.1 Hyperbaric Rescue Chamber (HRC)
5.2 Submersible Diving Chamber (SDC)
5.3 ROV(Remotely Operated Underwater Vehicle)
6 Equipamentos de Segurança e Saúde
6.1 Built in Breathing System(BIBS)
6.2 Divex Interlock
6.3 DMAC
7 sistema de comunicação
Diving Suport Vessel (DSV) Pagina: 2

2 INTRODUÇÃO
Pelo fato de diversas estações de petróleo, e o aumento da exploração de petróleo através de
plataformas, onde pela quantidade de tempo de uma plataforma em operação, é necessário
revisões, manutenção em geral das estruturas submarinas da plataforma, sendo os cabos,
parafusos, tubos, e instalações através da soldagem subaquática, entre outras manobras para ser
feito o reparo, sendo assim o navio DSV, com a forma de realizar essas operações, na utilidade
de mergulhadores.
Já em profundidades maiores, onde é necessário a manutenção e inspeção, são utilizados
equipamentos robóticos operados remotamente, são de alta tecnologia, receberam investimentos,
para a melhoria, as embarcações são capazes de abrigá-los, sem que os mesmos sejam
prejudicados pelos ambiente no fundo do mar.
Diferentes finalidades de suporte ao mergulho requerem diferentes comprimentos de
embarcações e a integração de diferentes sistemas de saturação de mergulho. Os comprimentos
dos navios de 94 a 132 metros permitem a integração de sistemas de mergulho com capacidade
para seis, 12 ou 18 mergulhadores. Tendo como panorama o contexto acima; neste relatório
iremos agrupar algumas inovações que envolvem o DSV, além de tratar das principais
características desse tipo de embarcação, como os propulsores, e o modo de operação.

Figura 1: Diving Support Vessel (DSV)


Diving Suport Vessel (DSV) Pagina: 3

3 SOBRE O DSV

3.1 COMO SURGIU O PROJETO


Os navios de apoio ao mergulho comercial surgiram durante as décadas de 1960 e 1970, quando
surgiu a necessidade de operações de mergulho offshore a serem realizadas abaixo e ao redor das
plataformas de produção de petróleo e instalações associadas em águas abertas no Mar do Norte
e Golfo do México. Até aquele ponto, a maioria das operações de mergulho eram de plataformas
móveis de perfuração de petróleo, dutos ou barcaças de guindaste. O sistema de mergulho tendia
a ser modularizado e colocado e retirado das embarcações como um pacote.
Com o surgimento de plataformas permanentes de produção de petróleo e gás, os proprietários e
operadores não estavam dispostos a ceder espaço valioso no convés para sistemas de mergulho
porque, depois que eles entraram em operação, a expectativa de operações de mergulho
contínuas era baixa.
No entanto, o equipamento falha ou fica danificado, e havia uma necessidade regular, se não
contínua, de operações de mergulho dentro e ao redor de campos de petróleo. A solução foi
colocar pacotes de mergulho nos navios. Inicialmente, estes tendiam a ser navios de
abastecimento de campos petrolíferos ou navios de pesca; no entanto, manter esse tipo de navio
'na estação', especialmente durante o tempo incerto, tornava o mergulho perigoso, problemático e
sazonal. Além disso, as operações no fundo do mar geralmente envolviam o levantamento e o
abaixamento de equipamentos pesados, e a maioria desses navios não estavam equipados para
esta tarefa.
Foi quando surgiu o navio de apoio ao mergulho comercial dedicado. Muitas vezes eram
construídos do zero ou transportadores de tubos fortemente convertidos ou outros navios
utilitários.
Sistema de mergulho com saturação - Para operações de mergulho abaixo de 50 m, uma
mistura de hélio e oxigênio (heliox) é necessária para eliminar o efeito narcótico do nitrogênio
sob pressão. Para operações de mergulho estendidas em profundidade, o mergulho de saturação é
a abordagem preferida. Um sistema de saturação seria instalado dentro da nave. Um sino de
mergulho transportaria os mergulhadores entre o sistema de saturação e o local de trabalho
baixado através de uma 'piscina lunar' no fundo do navio, geralmente com uma estrutura de
suporte 'cursor' para apoiar o sino de mergulho através das águas turbulentas próximas a
superfície. Existem vários sistemas de suporte para o sistema de saturação em uma embarcação
de suporte de mergulho, na inspeção ou manutenção a 1000m, 2000m de profundidade, onde
chamamos essa área de Deep Water, em que é necessário o manuseio robôs nessa área através do
lançamento, uma das embarcações utilizadas é o Diving Support Vessel (DSV), onde o veículo
operado remotamente e equipamento de levantamento pesado.
De fato, a necessidade se transformou em uma embarcação, com a finalidade de melhorar a
operação de extração de petróleo, e diminuir os riscos de vida, o aquecimento do mercado nessa
área, têm demonstrado melhorias para a manutenção subaquáticas.
Diving Suport Vessel (DSV) Pagina: 4

3.2 COMO A EMBARCAÇÃO OPERA


O mergulho é o principal meio de execução das operações e engenharia submarinas. A indústria
de mergulho comercial offshore vem acompanhando o desenvolvimento da exploração offshore
de O&G no último século, especialmente nas últimas 4 décadas. Também fez grandes progressos
na teoria do mergulho, medicina de mergulho e o sistema de mergulho.
Geralmente, dependendo da profundidade do mergulho e do ambiente de mergulho, é decidido o
tipo de métodos de mergulho e sistema de mergulho, por exemplo, Mergulho autônomo/livre
(0~10m), mergulho com superfície (0~60m), mergulho de saturação de sino (50~120m) e
mergulho de saturação fechado (60~500m). O principal trabalho para o mergulhador é como
IRM (inspection,repair and maintenance), corte, soldagem, salvamento, pesquisa e instalações.
Em técnicas de mergulho de saturação, os mergulhadores são expostos a uma pressão específica,
que se aproxima da pressão da água na profundidade em que estão trabalhando. Essa pressão é
mantida por cerca de duas semanas ou até que tarefas mais curtas sejam concluídas. O mergulho
de saturação é usado principalmente na faixa de profundidade de 50m a 300m, pois a
profundidade máxima da maioria dos sistemas de mergulho de saturação é de 300m. Comparado
com o mergulho convencional, o mergulho de saturação tem uma maior eficiência, porque não
descomprime com frequência e tem um tempo de trabalho mais longo debaixo de água. No
entanto, os procedimentos de trabalho devem ser seguidos cuidadosamente, devido à condição
hiperbárica e às operações de alto risco.
Os mergulhadores vivem no ambiente artificial de alta pressão; eles não conseguem respirar o
“ar normal”, pois o “ar normal” é tóxico no ambiente hiperbárico para o corpo humano. Seu
suprimento de oxigênio para respiração é então acrescido de gás hélio, o que não é prejudicial
para o corpo do mergulhador. Quando os mergulhadores vão descomprimir para ambiente
atmosférico normal, eles devem levar mais tempo para evitar a doença descompressiva. Por
exemplo, os mergulhadores só precisam de 6 horas para comprimir a nível 90m, mas a duração
da descompressão pode ser quase 100 horas. Atualmente, todo o mergulho comercial offshore
deve estar de acordo com as associações de coordenação e regulação do mergulho comercial,
IMCA (The International Marine Contractors Association) e IDCI (The Association of Diving
Contractors International). Estas duas organizações publicaram e constituíram muitos padrões,
guias de prática e recomendações para a gestão de segurança de mergulho e QSMS. Essas
organizações qualificam mergulhadores, supervisores de mergulhadores e outros ocupantes
relacionados. Eles também certificam e auditam os contratantes de mergulho.

3.3 SISTEMA DE POSICIONAMENTO DINÂMICO


Os DSV’s são equipados com o Sistema de Posicionamento Dinâmico (DP), a fim de ajudar a
embarcação a permanecer estável na água e, assim ficar posicionada convenientemente para que
os mergulhadores possam trabalhar sem qualquer interferência entre eles e a embarcação. Na
ausência do Sistema de Posicionamento Dinâmico, o que poderia acontecer é que o navio
poderia se afastar do local de mergulho pretendido, o que causaria complicações aos
mergulhadores.
3.4 Tipos de Cascos
Com as inovações, a o aumento do desenvolvimento através pesquisas, atualmente possui o tipo
de casco na embarcação DSV, o X-Bow O Ulstein X-Bow, também conhecido como arco
Diving Suport Vessel (DSV) Pagina: 5

invertido, é um modelo de proa patenteado pelo Grupo Ulstein, uma empresa de construção
naval norueguesa, de certa forma tem sido utilizado o mesmo para os DSVs, como pode-se
observar na figura 2, outro tipo de casco também já utilizado no mercado, o mono casco.

O X-Bow é um projeto de proa em que o bulbo da proa está localizado na perpendicular da proa,
formando uma única peça com o casco. As vantagens estão na forma de menor resistência ao
arrasto e maior velocidade em condições de mar agitado.

Figura 2: DSV

3.5 PROPULSORES

3.5.1 BOW THRUSTER


Aliado ao DP, temos a existência dos “Bow Thrusters”. Esses propulsores são um tipo de sistema
em forma de hélice instalado na proa (parte dianteira) e na parte traseira (conhecida como
propulsor de popa) do navio. Eles são menores em tamanho em comparação com o hélice do
navio e ajudam na melhor manobrabilidade do mesmo, pode-se observar através da figura 3.
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Figura 3: Bow Thrusters


Visto a sua importância para o DSV, novas pesquisas foram financiadas para se obter uma
melhora na eficiência desses propulsores. O uso do software de dinâmica de fluidos
computacional (CFD) foi utilizado para modelar o casco de uma embarcação com um túnel
propulsor de proa. Os resultados permitiram verificar o fluxo e entender as forças laterais que
agiam sobre o casco da embarcação.
A partir da literatura acadêmica, foi apontada uma hipótese sobre formas alternativas para
aberturas de túneis de propulsores de proa. Uma sugestão era que um desenho em forma de asa
poderia melhorar a pressão hidrodinâmica ao redor da abertura do túnel e reduzir os efeitos
negativos dos fluxos quando a embarcação tem velocidade de avanço lento. Simulações de CFD
foram feitas e os resultados foram comparados com as aberturas tradicionais de formato
arredondado. De maneira geral os túneis de propulsores de proa cilíndricos, acomodando um
hélice circular, geralmente sofrem uma redução no desempenho em condições de "avanço lento".
Para navios regulares, isso raramente é um problema, uma vez que eles só usam propulsores de
proa para manobrar em portos, auxiliando rebocadores a atracarem o navio e evitar desperdício
desnecessário de tempo, e eventualmente, dinheiro. Mas os DSV’s usam os propulsores de proa
com mais frequência, e a redução de potência é um problema amplamente reconhecido nesse
setor.
Os cálculos suportaram esmagadoramente a abertura em forma de asa, ver figura (4). Quando os
navios com esse novo sistema foram submetidos a testes no mar, foi possível concluir que uma
abertura de forma de asa fornece desempenho aprimorado e resulta em uma força lateral líquida
maior gerada pelos propulsores de proa em condições de avanço lento.
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Figura 4: Bow thurster


Sendo assim, pode-se ressaltar a importância desses novos softwares na pesquisa e
desenvolvimento de novas tecnologias, revolucionado o jeito de lidar com novos projetos de
engenharia.

3.5.2 MOTORES

Os motores geralmente utilizados para essas embarcações, é o motor diesel elétrico, para sua
melhor flexibilidade e manobrabilidade da embarcação, deve-se também ao par hélice do navio,
onde geralmente são 3 pares de hélices, obtendo um equilíbrio de rotação, como pode-se
observar na figura4.

Figura 4: Arranjo Geral Diesel-Elétrico

4 MOBILIZAÇÃO E OPERAÇÕES DE MERGULHO

De fato para a operação de mergulho ser realizada, o ar do corpo deve estar totalmente
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pressurizado, dessa forma uma câmara hiperbárica no convés do navio, como mostra a figura 5,
onde os mergulhadores entram por uma eclusa, em seguida, uma câmara de passagem, o qual
´pressurizado e estabilizado.

Figura 5: Eclusas

As operações
de mergulho mudaram

drasticamente nos últimos anos. O que pode ter sido considerado uma vez, hoje o mergulho
recorde tornou-se um exercício diário de rotina. Como se pode imaginar, as condições de
mergulho estão entre as piores. Portanto, novas tecnologias são necessárias para realizar
operações mais seguras e eficientes. É nesse universo, que entra em cena a criação dos sistemas
de mergulho de saturação, ver figura (4). Essas estruturas são capazes de abrigar os
mergulhadores sob a mesma pressão em que iram trabalhar.

Figura 6: Organização da Tripulação


Diving Suport Vessel (DSV) Pagina: 9

Figura 7: Dentro da câmara de saturação.

E por seguinte, os mergulhadores entram em TUP, pela porta dupla obtendo acesso ao sino.
Desta forma o sino é posicionado através de cabos, e técnicos na área externa do navio que
auxiliam no processo, como pode-se observar na figura 8.

Figura 8:Sino sendo posicionado


Após a conclusão do ciclo de mergulho, e o processo de reparo, a equipe de mergulhadores
descomprime e estes saem do sistema.

Essa nova tecnologia proporcionou uma melhor integração entre a embarcação e os


mergulhadores, tanto em questão da melhora na qualidade de vida, quanto na segurança
5 INOVAÇÕES
5.1 HYPERBARIC RESCUE CHAMBER (HRC)

Em qualquer dia no trabalho, um mergulhador comercial deve estar atento à integridade de seus
ambientes de trabalho submersos e à quantidade de ar respirável disponível. Em tais ambientes
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implacáveis para os seres humanos, ter um curso confiável de ação no caso de uma emergência é
uma questão de vida ou morte. Para este fim, foi desenvolvido a Câmara de Resgate Hiperbárico
(HRC), estes são essencialmente uma embarcação de mergulho selada e pressurizada que pode
ser usada como um bote salva-vidas submersível; ver na figura 9.

Figura 9: HRC sendo içado para testes


Aliado ao HRC foi criado o HRF (Hyperbaric Reception Facility) usado para acomodar
mergulhadores evacuados de um sistema de mergulho por meio de um Self Propelled Hyperbaric
Lifeboat (SPHL) ou HRC, este HRF oferece uma solução prática de resgate hiperbárica, veja
figura 10.

Figura 10: HRF


Visto a sua importância para os mergulhares, em 2018, a Boskalis e a JFD testaram novos
métodos para o acoplamento entre uma SPHL e o HRF. Obtendo resultados com alto
desempenho. A inovação esta na câmara de saturação com fechamento duplo, consistindo na
fechadura principal (ML) e no fecho de entrada (EL). Esse novo sistema tem uma capacidade de
profundidade de 300m e permite a ocupação de até 18 mergulhadores resgatados durante a
descompressão e um médico assistente, se necessário, ver figura 11.
Diving Suport Vessel (DSV) Pagina: 11

Figura 11: visão do interna do SPHL

5.2-SUBMERSIBLE DIVING CHAMBER (SDC)

Câmara de mergulho submersível ou Submersible Diving Chamber é uma plataforma para baixar
e levantar mergulhadores do navio até o local de trabalho submarino. Eles são projetados para
suportar a pressão interna e externa de até 300m de profundidade e tem uma temperatura de
projeto de -18 graus a +66 graus. O espaço interno está sempre à pressão do ambiente, portanto
não há grandes diferenças de pressão, e as maiores cargas estruturais são geralmente o peso
próprio e a flutuação do espaço aéreo. Um lastro razoavelmente pesado é frequentemente
necessário para contrabalançar a flutuação, e isso geralmente é colocado baixo na parte inferior
do sino, o que ajuda na estabilidade. Outros equipamentos que são transportados no sino incluem
cilindros com suprimento de gás de emergência e racks ou caixas para ferramentas e
equipamentos a serem usados no trabalho. Pode haver um recurso para içar e apoiar um
mergulhador com deficiência, de modo que sua cabeça se projete no espaço aéreo.
Um dos principais problemas enfrentados pelos DSV’s com o SDC é durante a operação. Ao se
abaixar o sino, muitas vezes a câmara de mergulho recebe uma inclinação de até 60 graus.
Durante certo período de tempo, isso fará com que os fios guias e as buchas de armação do sino
se desgastem e aumentem a quantidade de manutenção. Visto isso, o uso “Launch and Recovery
Systems (LARS)” é de extrema importância para a embarcação. Esse sistema de lançamento e
recuperação utiliza-se de braços de apoio na embarcação para agir como um impulso contrario a
força de inclinação, permitindo uma redução considerável do ângulo do sino de mergulho, veja a
figura 12.
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Figura 12: SDC em posição de uso no LARS


5.3 ROV (Remotely Operated Underwater Vehicle)
O ROV (do inglês Remotely Operated Underwater Vehicle) é um veículo submersível
remotamente por uma pessoa a bordo de uma embarcação.É utilizado para realizar e
supervisionar a montagem de equipamentos de exploração e produção em grandes
profundidades. Os ROVs são minis submarinos de observação do fundo do mar à distância,
equipados com câmeras de vídeo e sensores. Eles são operados por controle remoto. Em terra
firme ou dentro de uma embarcação, o piloto vê por onde o robô submarino passa, através das
imagens geradas pelo ROV, que são transmitidas em tempo real em um monitor de TV.

Os micros submarinos são importantes por serem pequenos e proporcionarem movimentos


perfeitos ao navegarem pelo fundo do mar, podendo chegar onde os mergulhadores não
alcançam, locais em que o espaço é restrito, como tubulações e partes de navios naufragados. Por
isso, auxiliam no trabalho destes profissionais, principalmente em casos que ofereçam riscos.
Como por exemplo, nas implantações das plataformas, auxiliam nas linhas, o cortando, ou
abandono de linhas, após a extração total do poço de petróleo, é necessário a retirada dos
equipamentos submarinos, isso é mais uma tarefa do ROV. Entre os maiores avanços
tecnológicos, destacam-se o uso de umbilicais ultrafinos e de propulsores magneticamente
acoplados, além dos acessórios adequados às operações off shore, como manilhas e ganchos
ROV, resultando em maior facilidade e segurança de operação.

No Brasil, os ROVs podem ser aplicados no promissor mercado de petróleo e gás, com a
exploração de recursos em águas profundas e ainda na área portuária, em inspeções de cascos de
navios e do cais. O profissional, piloto de ROV, também pode atuar em operações de segurança,
inspeção de obras de engenharia sob a água, e missões de resgate subaquático.

Atualmente os acionamentos presentes em um ROV são feitos de forma hidráulica. Os


ROVs utilizam bombas hidráulicas para sua propulsão, e para promover a energia necessária a
seus equipamentos como, por exemplo, ferramentas de torque e braços manipuladores.
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A escolha por mecanismos hidráulicos está relacionada à relação de peso e potência, veja
um exemplo do lançamento na figura 13, veja também, o ROV em operação na figura 14.

Figura 13: lançamento do ROV

Figura 14: Painel hot stab típico para equipamentos submarinos

6-EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA E SAÚDE

6.1. Built in Breathing System (BIBS)


O coletor BIBS é projetado para fornecer oxigênio durante uma descompressão de
câmara. Todos os “manifolds” serão montados dentro da câmara de descompressão com uma
válvula de fechamento localizada diretamente no casco. Esta válvula não é uma válvula de
operação, mas uma válvula de corte para tornar os ocupantes capazes de fechar o fornecimento
de oxigênio, veja figura 15.
Diving Suport Vessel (DSV) Pagina: 14

Figura 15: BIBS instalado na câmara de descompressão.

6.2. Divex Interlock

À medida que a câmara é pressurizada, o interlock bloqueia mecanicamente o parafuso na


posição estendida. O parafuso não pode ser retraído até que a pressão da câmara seja inferior a 1
psi. Quando o parafuso está na posição retraída, o suprimento de gás para a câmara é isolado e a
câmara não pode ser pressurizada, veja figura(11).
Quando o parafuso é retraído, a câmara é ventilada através das aberturas de ventilação do
interlock, o que garante que a câmara não possa ser pressurizada de outra fonte.

Figura 16: Divex interlock já instalado.

6.3. DMAC 015

O kit DMAC 015 é um kit médico completo usado para o tratamento de distúrbios
gerados pelo mergulho na superfície ou em uma câmara de re-compressão, e para outros
problemas potenciais (por exemplo, trauma) que podem ocorrer durante operações de mergulho.
O kit leva em conta situações em que a operação de mergulho pode estar distante de uma
embarcação ou instalação de enfermaria e serviços médicos. Inclui equipamentos para uso em
situações imediatas de primeiros socorros e equipamentos que podem ser utilizados por pessoal
com treinamento avançado em primeiros socorros.
Como uma câmara hiperbárica, fornece 100% de oxigênio sob demanda através de uma máscara
BIBS ou capuz quando pressurizado com ar.
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Figura 16:kit DMAC 015

7-SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
Os mergulhadores respiram mistura de gases O2 e Helio, chamado comumente de Heliox.
Essa mistura provoca um efeito de voz de “pato donald” nos mergulhadores, dificultando a
comunicação. Para isso foi desenvolvido um novo sistema que diminui a interferência entre
mergulhadores e ponte de controle, o Helicom.
O Helicom consiste de um sistema de comunicação principal, um sistema de
comunicações de backup, um sistema de entretenimento e um sistema telefônico. A principal
inovação consiste no sistema de comunicação de backup para uso em caso de falha com o
sistema principal de comunições, tornando uma segura alternativa para quando tudo esta dando
errado.
Um sistema de comunicação é altamente importante para ajudar os técnicos de suporte a
vida dentro do DSV, pode ser observada abaixo.

Figura 17: Sistema de Comunicação


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8-CONCLUSÃO
Sendo Assim, pode-se observar a extrema importância do navio de apoio ao
mergulho, através das respectivas necessidades relatadas através do avanço da
exploração de petróleo ao longo dos anos, por sua vez, vivendo sobre essa pressão,
nos dias atuais, e o aquecimento no mercado, nacional e internacional, para
resolução de manutenções a profundidades extremas, tais navios ainda possuem
uma área de pesquisa abrangente, o qual sendo efetuada acarretará melhorias
projetos, baixo custo de produção, e com maiores eficiências, de acordo com os
avanços tecnológicos. Por sua vez, de fato, a manutenção, inspeção e instalação
submarinas em alto mar, com a equipe técnica através da embarcação diving
support vessel, é de extrema importância, para a o suporte necessário nas regiões
submersas.

9-REFERÊNCIAS
[1]https://www.marineinsight.com/types-of-ships/what-is-a-diving-support-vessel/

[2] https://en.wikipedia.org/wiki/Diving_support_vessel
[3] http://offshore-fleet.com/data/dsv.htm
[4] https://opetroleo.com.br/rovs-os-robos-submarinos-que-navegam-pelo-fundo-mar-confira/[5]
https://www.youtube.com/watch?v=rrt-fdwu7ay- dive system installation, mobilisation and dive operations

[6]https://revistatrip.uol.com.br/trip/pressao-alta
[7]https://qualityfix.com.br/artigo/o-que-e-um-rov/
Diving Suport Vessel (DSV) Pagina: 17

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