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As 12 Casas Da Vida

A casa 1 representa nossa personalidade e como nos relacionamos com o mundo. A casa 2 fala sobre nossos valores, posses e capacidade de prosperar. A casa 3 trata de nosso pensamento, comunicação e aprendizado.

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Lucilia Lopes
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As 12 Casas Da Vida

A casa 1 representa nossa personalidade e como nos relacionamos com o mundo. A casa 2 fala sobre nossos valores, posses e capacidade de prosperar. A casa 3 trata de nosso pensamento, comunicação e aprendizado.

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AS DOZE CASAS DA VIDA

A CONEXÃO ENTRE O CÉU E A TERRA


Os PLANETAS representam uma função, uma ação, um
verbo.
É O QUE fazemos.

Os SIGNOS são as qualidades, o modo que fazemos.


É COMO fazemos.
As CASAS indicam os campos de experiência, as áreas
específicas da vida que esses planetas nos signos se
expressam. É ONDE fazemos.

Já os ASPECTOS mostram a interação entre essas


características, a energia que trocam entre si, e o grau de
facilidade ou o esforço necessário para o desenvolvimento
ou a realização.
Ponto de vista: Geocêntrico
O Sol, a Lua e os planetas parecem de mover ao redor da Terra. Esse espaço estende-
se de 8 a 9 graus de cada lado e é conhecido como ELÍPTICA, o caminho aparente do
Sol ao redor da Terra. É o Cinturão Zodiacal.
A elíptica então é dividida em 12 signos, de 30 graus cada, começando a 0 graus de
Áries, no Equinócio de Primavera. (quando a elíptica cruza com a projeção do Equador
Celeste.)
Horóscopo = horóscopus (grego) = consideração da hora ou consideração do grau
ascendente.

Além do movimento dos planetas da perspectiva da Terra, era preciso levar em


consideração o movimento de rotação da Terra
As casas eram originalmente períodos de tempo, chamados de “relógios”
Os relógios eram marcas do tempo baseados no nascimento do sol, meio-dia, pôr-do-
sol e meia noite.

24 horas / 12 signos = 2 horas em


cada signo
As divisões da carta astrológica foram baseadas nos 4 pontos angulares: ascendente e
descendente (eixo do horizonte) e meio do céu e fundo do céu (eixo do meridiano)

Depois esses eixos foram subdivididos, em 12 áreas, 3 em cada quadrante.


A cúspide da casa 1 é o grau Ascendente, o signo que
estava nascendo no horizonte leste no momento do
nascimento.

As casas são tradicionalmente contadas no sentido anti-horário a partir do


Ascendente.
As casas 1 e 7 são sempre opostas, ou seja, se a casa 1 está em Áries a casa 7 estará no
mesmo grau de Libra, signo oposto.
A mesma regra para todas as outras casas, 2-8, 3-9, 4-10, 5-11, 6-12
A CASA 1
O ASCENDENTE

É a personalidade, a maneira com


encaramos a vida, e dessa forma como
agimos e nos comportamos.
Fala sobre a nossa postura diante do mundo
e consequentemente como esse mundo nos
é devolvido, refletido.
O ascendente é determinado pelo signo que estava nascendo no horizonte no
momento do nascimento.
É o início de todo o ciclo.
Sol x Ascendente
O ascendente é a maneira como agimos no
mundo, mas o signo solar é a nossa
essência.
Liz Greene diz que o sol é o herói que
somos, e o ascendente é a busca que
temos que nos aventurar.
O sol é a razão pela qual estamos aqui, o
ascendente como chegamos lá.
A primeira casa é também como vivemos
todos os inícios, as nossas expectativas
quando precisamos começar alguma
coisa.
Mostra a impressão que causamos, o
impacto quando entramos em cena, e
pode influenciar inclusiva na aparência
física.
A CASA 2

Superficialmente, a casa 2 é conhecida por ser a casa dos valores, recursos, finanças,
posses, administração de bens e vida material, porém ela abrange mais do que isso.
O signo e planetas contidos nessa casa nos dão
pistas da nossa capacidade de se prover,
sustentar, manter os recursos, não só
exteriores, mas internos, como a segurança e
confiança na nossa própria capacidade, esforço
e talento.
Aí está a fonte da nossa prosperidade. Os recursos e bens materiais são transitórios, o
que mantém seu fluxo contínuo de prosperidade e abundância é estar conectado e
em sintonia com talentos e propósitos de realização.
“coisas diferentes significam segurança para pessoas diferentes”.

E se alguma coisa nos faz sentir-nos seguros é natural que vamos


desejar possuí-la.
O signo e planetas aqui também revelam a nossa capacidade de lidar com as posses,
as qualidades em potencial que a pessoa pode efetivar e os aspectos que pode
desenvolver e concretizar, importantes para sua auto-valorização.
Nós formamos nossa identidade a partir do nosso
centro de segurança, através do que temos,
possuímos ou somos capazes de conseguir. O
problema é basear a identidade em algo externo a
nós e que é transitório, pode ser tomado de nós a
qualquer momento ou perder a importância. A
única segurança real é se identificar com uma parte
de nós que permanece quando tudo nos é tirado.

Jung disse “ nós só descobrimos o que nos sustenta


quando tudo mais que pensávamos nos sustentar
não nos sustenta mais.”
A CASA 3

A casa 3 trata da mente concreta, o lado


esquerdo do cérebro, que forma
pensamentos seqüenciais e racionais e
acumula fatos. Ela fala, escreve, aprende,
analisa, memoriza, classifica. É a nossa
relação com o conhecimento.
Entramos em um mundo de símbolos, teorias e
conceitos. Podemos focar a atenção em algo
que não está presente, à disposição dos
sentidos e do corpo.O pensamento é abstrato.
A mente se liberta e se diferencia do corpo.
Examinamos o ambiente e interagimos com ele. Formamos opiniões e ideias a
respeito das coisas e das pessoas com as quais convivemos

As primeiras pessoas com que estabelecemos contato são nossos irmãos. Os planetas
na casa 3 podem indicar como é esse relacionamento; assim como tios, primos,
vizinhos e colegas do ensino primário.
A vida na escola primária pode ser contada pela casa 3. É nossa maneira de aprender,
de se comunicar, se relacionar. Mostra a nossa capacidade de adaptação, a
versatilidade e a relatividade.
Aqui começamos a trocar com o outro, a
informar e receber informações, estabelecer a
comunicação. As vezes precisamos nos adaptar
as mudanças, ter jogo de cintura, olhar
diferentes perspectivas. As pequenas viagens
(dentro do país de origem) podem ser vistas
aqui. Como nos movimentamos de um lugar
para outro e como nos adaptamos em um
ambiente diferente.
Todas as formas de comunicação podem
ser vistas aqui: falar, escrever, palestrar,
mídias, voz, divulgação, etc.
Todas as ideias, teorias, conhecimento,
conceitos. Revela a nossa perspectiva,
nosso ponto de vista.
A CASA 4

Conhecida como IMUM COELI ou FUNDO-


DO-CÉU, a quarta casa nos leva ao plano
familiar e emocional.

Conhecemos a nossa origem, entramos em


contato com nossas raízes e nossa
ancestralidade. Quem eu sou e de onde eu
vim.
Quais qualidades ou características eu herdei da minha família, dos meus
antepassados? Quais aspectos da evolução da minha raça que estão dentro de mim?
É a memória, a herança ancestral.
O FUNDO-DO-CÉU é a base da nossa identidade, o lugar para onde voltamos, o nosso
interior, nossas raízes.

é o eu interior, é nossa alma.


A alma é aquilo que nos traz algum sentido,
aquilo que transforma os acontecimentos
em experiências, que media as coisas entre
o verbo e o sujeito.
A casa 4 é uma base de operações da
vida, onde eu me recolho afim de
descansar e recarregar as baterias
antes da próxima batalha lá fora.

Por essa razão essa casa descreve nosso


lar, nossa família e um dos pais (mãe ou
pai), a atmosfera do lar, a herança
psicológica da família
O eixo do meridiano, formado pelo FUNDO-DO-CÉU (casa 4) e MEIO-DO-CÉU (casa
10) representa os pais.
o eixo vai falar sobre o pai/mãe modelo na casa 10, e o pai/mãe interno na casa 4
Tudo o que possuímos de mais profundo
em termos de emoções aflora na velhice.
Nessa fase da vida, descobrimos nossos
sentimentos, afloram as emoções mais
profundas, e os verdadeiros sentimentos se
manifestam.
A casa 4 mostra como terminamos as
coisas, nossa maneira de finalizar as
situações e encerrar os ciclos.
E dessa forma, a atmosfera do final da
vida.
A casa 5

A iluminada casa 5 é regida por Leão e


pelo Sol e aqui, nos revelamos. Depois
de descobrirmos quem somos, podemos
nos expressar e mostrar aquilo que
temos de especial, de importante.
Temos o desejo de ser reconhecido por
nossas qualidades, queremos ser
apreciados, admirados e aplaudidos.
Precisamos cativar e encantar os outros
e nos sentir amados.
A função do Sol em nosso sistema solar é
brilhar e aquecer, mas ele também funciona
como um princípio organizador central, ao
redor do qual orbitam outros planetas. A
casa 5 fala então, sobre nosso ego pessoal,
o eu, o centro de consciência ao redor do
qual giram outros aspectos da
personalidade.
A natureza humana é criativa, temos
necessidade de criar. A casa 5 mostra como
expressamos essa criatividade, qual nosso
estilo, nossa maneira de criar ou produzir
algo.
É nossa marca pessoal, nossa assinatura,
como nos apresentamos. De que maneira
queremos ser vistos e admirados.
A necessidade de nos sentirmos especiais e amados faz da casa 5 a casa dos romances
e revela a nossa maneira de viver o amor.
Estar apaixonado é estimulante, revigorante, faz nos sentirmos especiais.
Quando estamos apaixonados somos o centro da atenção de alguém, nos sentimos
desejados, admirados e queremos mostrar o melhor de nós
O signo e os planetas nessa casa mostram quais princípios arquetípicos são ativados
nessas situações, e também algo sobre o tipo de pessoa que nos atrai, que desperta o
nosso fogo interno.
Essa casa conta também sobre a nossa expressão sexual, que nos traz um sentido de
poder e valor, aumenta a nossa capacidade de dar e receber prazer e o poder de
atração que exercemos sobre os outros.
Como podemos encantar e prender a atenção do outro, tudo para nos sentirmos
importantes e especiais.
Quando somos crianças, vivemos e
celebramos a vida, nós brincamos, usando a
nossa criatividade. Fazemos aquilo que
queremos, o que gostamos, e assim
expressamos a nossa identidade.

Essa casa mostra as recreações, os esportes,


os hobbies, a diversão, o entretenimento, os
jogos e a especulação; atividades onde
testamos nossos talentos e usamos a nossa
imaginação, desafiando o destino e a sorte.

é a casa da nossa criança interior, a parte de nós que gosta de brincar e permanece
sempre jovem. É a nossa espontaneidade.
A nossa criança interior será projetada nos nossos filhos, por isso a casa 5 mostra os
arquétipos constelados entre nós e os nossos filhos.
Mostra como nos comportamos no papel de pais, e também dá algumas indicações
sobre as qualidades dos filhos que geramos
A casa 6
A casa 6 nos lembra dos nossos limites
naturais e da necessidade de organização dos
nossos talentos e do nosso potencial.
Não importa o quem você seja ou o que faça,
você precisa comer todos os dias, escovar os
dentes, pagar as contas, tomar banho,
dormir, e para isso precisa estabelecer uma
rotina diária.

Então discriminamos as coisas, estabelecemos


prioridades, definimos horários,
reconhecemos limites e avaliamos o que
podemos fazer com nosso poder e nossas
capacidades. Isso faz com que nos sintamos
bem, agindo corretamente.
A casa 6 fala da nossa disciplina e organização, do
modo como fazemos as coisas, das nossas técnicas e
dos nossos métodos de trabalho.

Para ser quem somos temos que fazer alguns ajustes.


Precisamos organizar nosso potencial para realizá-lo.
O trabalho que executamos no dia-a-dia nos coloca
limites, horários e de certa forma nos traz uma
segurança: sabemos o que devemos fazer o onde
devemos estar.

Assim como a casa 3, essa casa é também regida por Mercúrio e ligada ao lado
esquerdo do cérebro, que divide o todo em partes, analisa, classifica e organiza tudo,
buscando a perfeição.
Usamos as nossas habilidades para
cumprir tarefas e executar nosso
trabalho. A casa 6 mostra as
atividades para as quais temos maior
potencial. Revela a natureza dos
nossos serviços e a atmosfera do
ambiente diário.

A casa 6 envolve o mundo concreto


e prático, e isso inclui o corpo e a
saúde. A relação entre o trabalho e a
saúde é quase óbvia.
O signo e os planetas na casa 6 podem indicar o
significado psicológico oculto de doenças. Aqui é
preciso harmonizar o corpo, a mente, as emoções.
Exercícios físicos, alimentação, exames médicos e
rituais de higiene são vistos nessa casa.

Cuidando de todas essas ferramentas, aumentamos


a nossa capacidade de produção e podemos
executar nossos serviços.
O modo de se relacionar com os colegas de trabalho também é
mostrado aqui. Como nos comportamos em posição de
servidores, e como lidamos em posição de autoridade; qual a
nossa relação e postura em relação aos nossos empregados e
todas as pessoas que nos servem no dia-a-dia da vida prática: o
mecânico, o médico, a recepcionista, o carteiro, o balconista. É
uma espécie de ensaio para a relação de igualdade que vamos
viver na casa 7.

Os animais de estimação também entram aqui. Para algumas


pessoas pode não parecer importante, mas cuidar de um
bicho desenvolve a nossa disciplina e o sentido de ser útil, de
ser responsável. A relação com os animais pode revelar
questões emocionais que projetamos no convívio com eles.
São muitos detalhes, coisa bem natural para a casa de Virgem, que adora as minúcias
e detalhes. Aqui buscamos nosso aperfeiçoamento, aprimoramos as nossas
habilidades e técnicas, nos refinamos e nos purificamos a fim de nos tornamos o
melhor canal para manifestar o que somos.

“ A técnica é a liberação da imaginação”


A Casa 7
A casa 7 é a primeira casa social. Oposta a casa 1, que é o ascendente a casa 7 busca a
cooperação e a complementação.

Na casa 1 nos afirmamos através de certas qualidades e características. A constelação


que aparece no horizonte revela essas qualidades. Na casa oposta existe outra
constelação, no poente, que não vemos, mas as suas qualidades também são parte de
nós.
Precisamos integrar essas
características ocultas a nossa
psique, então projetamos aquilo
que não estamos vendo no
outro.
O outro vai refletir aquilo que
somos nós, mas escondemos ou
não podemos mostrar:
naturalmente quando
encontramos isso em alguém
vamos gostar dessa pessoa e
querer nos associar a ela.
É natural nos sentirmos atraídos
por pessoas que possuam essas
características. Para colocar
essa energia na vida nos
casamos e estabelecemos
parcerias.
Mas escondemos também coisas negativas, então quando encontrarmos isso no
outro vamos odiar. Por isso a casa 7 também é a casa dos inimigos declarados.

A casa 7 pode revelar o tipo de


pessoa que nos atrai e a
natureza dos nossos
relacionamentos.
A energia das nossas relações
e as nossas necessidades em
uma associação. O outro lhe
dá algo que você precisa e
você lhe devolverá algo. Essa
casa fala das trocas que
fazemos e quem são as
pessoas de quem nos
aproximamos.
É a casa do outro, do cliente,
do parceiro, do sócio, do
cônjuge. A relação entre duas
pessoas, frente a frente, eu e
você.
O vínculo da casa 7 é o sentimento. Casa de
Libra e Vênus, aqui vibramos afeto. O amor
é a força de atração daquilo que
precisamos desenvolver em nós para
compensar o que somos e alcançar um
equilíbrio.

Na casa 7 olhamos para o outro e


procuramos compreendê-lo. Sentimos
empatia e nos envolvemos. A nossa
maneira de se comportar na relação é
mostrada aqui. O que temos para dar e o
que buscamos no outro.
A CASA 8
Oposta a segunda casa, a casa dos
valores e bens, a casa 8 é conhecida
como a casa dos valores e bens dos
outros. Ela descreve como lidamos
com os recursos alheios que se
misturam aos nossos em um
casamento, em heranças e em
sociedades comerciais.

É comum encontrar pessoas com a


casa 8 forte que trabalham com
administração do dinheiro alheio:
banqueiros, investidores, contadores,
etc.
De qualquer maneira, essa casa
mostra como lidamos com o que
recebemos do outro.
Representa a essência dos relacionamentos, o que acontece quando duas
personalidades diferentes se encontram e decidem ficar juntas.
É a casa dos valores do casal, das suas escolhas e interação.
A casa da intimidade, do sexo, do
envolvimento emocional profundo.
No sexo compartilhamos o que há de mais
profundo em nós, derrubamos as barreiras
do ego para nos fundir com o outro,
rompemos com a nossa identidade
pessoal. O eu se torna nós.
O orgasmo é chamado pelos tibetanos de
“Pequena morte”
Relacionar-se profundamente com
alguém nos causa uma espécie de morte,
porque deixamos ir o ego para nos
envolvermos com o outro.
Os relacionamentos são catalisadores de mudanças.
Freud dizia “O contato de duas personalidades é semelhante ao contato de duas
substâncias químicas: se houver reação, ambas se transformam.”

O outro desperta em nós as emoções mais


profundas, projetamos no outro aqueles
sentimentos que escondemos porque não
achamos adequados de sentir: os nossos
medos, o ciúme, a inveja, o sentimento de
posse, a raiva, a agressividade, o egoísmo, a
ânsia de poder e controle, etc.
“Aquilo que você nega te subordina e aquilo que você aceita te transforma” Jung

Se trouxermos esses sentimentos a luz da consciência podemos transformá-los. A


sombra pode ser purificada, regenerada e assim, renascer.
A casa 8 conta como se dão essas transformações, a natureza da transição, como é
feita a mudança
A casa 8 mostra a maneira ou as circunstâncias da morte física.
A CASA 9
Depois do processo de
transformação vivido na casa 8,
tiramos as nossas conclusões
sobre o significado da vida.
Procuramos um sentido,
definimos um propósito.

A casa 9 é ligada a filosofia e a


religião. A casa dos por quês e
para quês da vida.
Aqui procuramos a verdade,
definimos as regras e as crenças
que regem a nossa existência.
Precisamos de um significado e um objetivo para dar
sentido à vida.
Sem essa direção, ficamos sem esperança, sem razões
para lutar e para viver.

A casa 9 fala sobre a nossa fé. Somos confrontados pela


crença de algo maior comandando tudo. Precisamos de um
modelo, uma linha de conduta. É a casa da nossa ética e da
justiça.
A casa 9 é conhecida como a casa da mente superior.
Oposta a casa 3, que coleta as informações e as organiza, a casa 9 tira conclusões
com uma visão abrangente e filosófica.
As casas 3 e 6, regidas por Mercúrio referem-se ao lado esquerdo do cérebro,
racional e lógico

As casas 9 e 12 se referem ao lado direito do


cérebro, sensível e intuitivo.
A casa 3 da mente concreta rege o ambiente
próximo, é a nossa relação com tudo o que nos
cerca. A casa 9 nos mostra uma perspectiva maior,
a visão abrangente que podemos ter se nos
distanciarmos para olhar
Essa casa está ligada as viagens
distantes, fala como lidamos com o
longíquo e nossas longas jornadas,
tanto por outras terras e culturas
quanto as viagens do espírito e da
mente. É a mente abstrata.

A expansão da consciência pode ser


feita por diversos caminhos: o estudo,
o conhecimento, o contato com
outras culturas, a introspecção
desenvolvida através da meditação ou
da prece e tudo o que amplia a nossa
perspectiva está contido nessa casa.
A casa 9 mostra os sistemas
educacionais e filosóficos, a
justiça, a ética, as leis. É o
conhecimento e a
compreensão que buscamos e
indica a natureza dos
caminhos que escolhemos; por
isso nos fala sobre o curso que
escolhemos estudar na
faculdade, o tipo de
conhecimento que
escolhemos desenvolver e
aplicar a vida. Pode indicar a
natureza da nossa profissão e
nosso propósito.
É a nossa visão, o que almejamos, o que vamos buscar. A nossa verdade e o caminho
que escolhemos para chegar.

A casa 9, oposta a casa 3 mostra os parentes do nosso parceiro: sogros e cunhados


principalmente. Nessa casa regida por Júpiter nos encaixamos nas convenções
sociais, formadas por leis e regras de comportamento.

Aquilo em que acreditamos vai definir como nos comportamos diante dessa
sociedade. É o nosso sistema de crenças, apoiado sobre os sistemas de valores da
casa 8.
A CASA 10
O MEIO-DO-CÉU

Cada um terá a vista da montanha que subir.

A casa 9 sonha e a casa 10 realiza.


Conhecida como MEIO-DO-CÉU a casa 10 é o
ponto mais elevado do mapa e corresponde as
qualidades mais visíveis e acessíveis que temos .
É o que mais aparece em nós.
Oposta a casa 4 que representa o que somos na vida privada, a casa 10 mostra a
imagem que temos na vida pública. É a nossa reputação.
O status e a posição social são descritos aqui.

A casa 10 sugere as qualidades pelas quais


queremos ser reconhecidos e aplaudidos.
É a casa da ambição. O ego tem medo da
limitação e precisa ser aprovado, admirado e
respeitado.
Muitos planetas na casa 10 indicam ambição,
desejo de reconhecimento, status e prestígio.
Os signos e planetas na casa 10 falam
da nossa contribuição social, como
fazemos a nossa parte. Ela indica a
natureza do nosso propósito de vida, o
que viemos fazer aqui.

Mais do que descrever a vida


profissional, a carreira e o sucesso, a
casa 10 mostra o modo como o
trabalho é desenvolvido.
A casa 10 representa um dos pais, o
pai/mãe modelo. O relacionamento
vivido com esse pai/mãe na infância se
reflete no comportamento social.
As qualidades desse progenitor ou da
relação com ele influenciam na escolha
da carreira e na maneira de trabalhar no
mundo. As primeiras pessoas de quem
desejamos aprovação e aplausos são
nossos pais, então vamos desenvolver
qualidades parecidas com as que eles
nos ensinaram.

Ainda falando sobre os pais, a casa 10


mostra o nosso relacionamento com a
autoridade e o poder. Problemas com os
pais na primeira infância podem resultar
em posturas rebeldes e insubordinadas
no mundo, diante da sociedade.
A casa 10 representa a realização
dos nossos talentos, dons e
habilidades para contribuir com a
construção da sociedade.
Através da realização do nosso
propósito de vida ganhamos um
sentido mais sólido e concreto
sobre quem somos.
A CASA 11
Da casa 1 a casa 10 formamos a nossa identidade, e o desejo de reconhecimento agora
quer transcender o individual e se tornar ainda maior. Na casa 11 ampliamos a nossa
influência nos associando aos outros. A casa 11 mostra os amigos e os grupos dos
quais nos aproximamos e as associações em que nos envolvemos.
Aqui não estamos sozinhos.
Compartilhamos um ideal de futuro
com outras pessoas e lutamos por
um objetivo em comum. Não se
trata do eu, mas do nós. O individual
é substituído pelo coletivo.

Essa casa mostra como nos


comportamos em grupo, qual a
nossa atitude diante do ideal da
sociedade. Uma sociedade de alta
sinergia é uma sociedade em que os
objetivos individuais estão em
sintonia com as necessidades do
sistema; em uma sociedade de
baixa sinergia os interesses
individuais não estão em harmonia
com o bem do todo.
A maneira como funcionamos como
parte desse sistema é descrito aqui.
A ciência e a tecnologia já provaram que nada existe separadamente tudo está
conectado e interligado. As nossas ações e a nossa mente influenciam toda uma rede.
A casa 11 mostra a nossa participação nessa rede invisível.
Revela também como são nossos amigos
e como é a nossa vida social.
Pessoas com ênfase nessa casa precisam
estar associadas a grupos, precisam
pertencer a algo maior, satisfazem suas
necessidades através da realização do
grupo, agem em prol do coletivo.

Essa casa revela a nossa consciência


social. É a casa dos desejos, ideais de
futuro, esperanças. Os signos e os
planetas contidos aqui mostram o que
esperamos do futuro, com o que
sonhamos, o que almejamos.
A CASA 12

O sentido do coletivo vivido na casa 11 onde tudo


está conectado e interligado é ampliado na casa
12.
Essa casa, regida por Peixes e Netuno dissolve e
desmancha o ego pessoal nos tornando uno com
o todo. Essa conexão com algo maior do que nós
não é mental como na casa 11, aqui ela é sentida e
experimentada com a alma e o coração.
Um grande número de psicólogos concordam que a primeira estrutura da consciência
ignora limites, espaço e tempo. Nosso maior desejo é retornar a paz do todo
indiferenciado de onde viemos. É um tipo de saudade divina, buscamos nos religar a
fonte primordial.

Ao mesmo tempo que


desejamos transcendência
e essa fusão com o divino,
o ego pessoal vai tentar se
preservar. Tem medo de
perder a sua identidade e
sua individualidade ao se
misturar com o todo.
Esse é o paradoxo da casa
12.
Uma ênfase nessa casa pode dificultar a
formação da identidade e confundir a
direção da vida. São pessoas altamente
influenciadas por tudo e todos que delas
se aproximem.

Tudo é captado, todas as opções são


interessantes e encantadoras, tudo se
funde e se torna a mesma coisa, o que
pode manter essas pessoas em uma
infinita indefinição, sempre na maré das
possibilidades.
Essa casa descreve aspectos inconscientes que os
influenciam, padrões de comportamentos que nos
sabotam mas que não percebemos e desconhecemos
a sua causa e origem. Ela guarda nossos anseios,
compulsões, complexos e traumas.

Conhecida como a casa dos “inimigos ocultos” ela


pode descrever mais do que pessoas que conspiram
contra nós, mas sobre nossas próprias fraquezas
ocultas ou forças internas que destroem a nossa
realização.
A casa 12 é um campo de registros de memórias, formadas antes do nascimento, no
útero ou em vidas anteriores.
Mostra o que estamos trazendo do passado; se isso vai ajudar ou atrapalhar a nossa
vida atual pode ser visto através dos aspectos dos planetas contidos ali.
Ou trata-se de qualidades já desenvolvidas em outras vidas que podemos usar aqui,
ou energias mal utilizadas que devemos agora aprender.

O inconsciente não guarda apenas


memórias; guarda também as
potencialidades latentes que podem
ser desenvolvidas. Qualidades que
deixamos guardadas mas que usamos
sempre que é necessário.
Sem limites e contornos nos misturamos
e nos confundimos com os outros, o que
aumenta a nossa empatia e compaixão.
Essa casa fala da nossa caridade, do
nosso serviço para o outro, da nossa
doação e amorosidade para com nosso
semelhante.
A dor da humanidade é a nossa dor.
Sacrifício significa “tornar sagrado” e se refere a sacrificarmos aspectos individuais
em prol de algo maior. A casa 12 é a casa do nosso altruísmo e nobreza. Estamos aqui
a serviço; saciamos a nossa ânsia de união ajudando o outro.

A casa 12 nunca é usada para fins individuais, e


algumas pessoas com fortes posicionamentos aqui
atuam como mediadoras entre o mundo concreto
e espiritual, elas transmitem mensagens que
trafegam pelo inconsciente coletivo.
As instituições que nos deixam isolados da sociedade
– prisões e hospitais – são vistas nessa casa. Às vezes
complexos inconscientes e traumas vem a tona e
precisam ser assistidos e contidos.

Aqui precisamos de autoconhecimento e


desenvolvimento espiritual para operar com alguma
satisfação.
Ter uma visão abrangente e compreender que fazemos
parte do todo é fundamental para entender os aspectos
dessa casa.
Márcia Izabel
Astróloga
(11) 97688-8080
curatriplice@gmail.com

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