Termo de Referencia
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TERMO DE REFERÊNCIA
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Junho/2019
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Sumário
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ...................................................................................................................... 5
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................... 7
2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 9
3. ANTECEDENTES ............................................................................................................................................... 10
7. ESCOPOS DE SERVIÇOS........................................................................................................................................ 23
ANEXOS ....................................................................................................................................................................... 48
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APRESENTAÇÃO
Este Termo de Referência visa fornecer orientações gerais para a contratação de Empresa de
Consultoria para elaborar Projetos de Engenharia para uma unidade de recebimento e
disposição final de resíduos sólidos do município de Luís Eduardo Magalhães, observando as
disposições da Lei Nacional de Saneamento (Lei Federal nº 11.445/2007), da Política
Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010), da Política Estadual de
Saneamento Básico (Lei Estadual nº 11.172/2008) e da Política Estadual de Resíduos Sólidos
(Lei Estadual nº 12.932/2014) e o Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos do Estado da Bahia. Para tanto, foi descentralizada dotação orçamentária alocada na
PAOE 1369 – Elaboração de Estudo e Projeto de Engenharia na Área de Resíduos Sólidos.
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1. PRINCÍPIOS NORTEADORES
A partir do que preconiza a Lei Federal nº. 12.305/10, as ações preferenciais e estruturais
para a gestão sustentável dos resíduos sólidos urbanos assumirão os princípios e objetivos
por ela definidos.
As ações de gestão, planejamento e projeto para o manejo dos resíduos sólidos urbanos têm
como objetivo geral o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos regulamentada
pelo Decreto nº. 7.404 de 23 de dezembro de 2010, relativa aos resíduos urbanos, destacando-
se:
“II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem
como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;
XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que
envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
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• redução dos riscos de impactos sobre a sociedade e meio ambiente e mitigação dos
existentes, por meio do manejo adequado dos resíduos sólidos urbanos e seus efluentes;
• articulação dos estudos e projetos das ações estruturais com o Plano de Saneamento
Ambiental e/ou Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos, quando existentes.
• coleta seletiva regular na máxima abrangência da zona urbana, desde que viável
economicamente, no mínimo para a diferenciação em resíduo seco e resíduo úmido;
• recuperação das áreas degradadas: programa de recuperação das áreas degradadas pela
disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos.
• Estudos Topográficos;
• Estudos Geotécnicos;
• Estudos de Qualidade de Água;
• Projeto Básico para um aterro sanitário convencional, visando ao recebimento e
disposição final dos resíduos sólidos; e
• Projeto Executivo para um aterro sanitário convencional.
2. INTRODUÇÃO
Os serviços previstos neste Termo de Referência (TR) fazem parte da dotação do projeto 1369
– Elaboração de Estudo e Projeto de Engenharia na Área de Resíduos Sólidos na Destinação
de Recursos: 5.100.000000 – Contrapartida de Recursos Ordinários não vinculados do
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Tesouro, cujo objeto é a disposição final dos resíduos sólidos do município de Luís Eduardo
Magalhães.
3. ANTECEDENTES
Mediante Portaria nº 534 de 11 de novembro de 2010, o Estado da Bahia foi selecionado pelo
Ministério das Cidades por meio do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2:
Cidade Melhor, para assinar contratos de repasse e/ou termos de compromissos com a Caixa
Econômica Federal para repasse de recursos do Orçamento Geral da União – OGU para
atender 11 Unidades de Gestão Regional – UGR, a saber: Região Metropolitana de Salvador;
Região de Barreiras; Região Litoral Sul; Região Costa do Descobrimento; Região do Sisal;
Região do Piemonte da Diamantina; Região Médio Rio de Contas; Região de Vitória da
Conquista; Região do Recôncavo; Região do Piemonte Norte do Itapicuru e Região Baixo
Sul, abrangendo somente intervenções aos resíduos sólidos domiciliares.
O município de Luís Eduardo Magalhães pertence à UGR Barreiras, região onde foram
selecionados 13 municípios a serem beneficiados, com população urbana total (2010) de
278.147 habitantes. Assim, tendo a estratégia do Estado da Bahia totalmente aderente às
diretrizes preconizadas pelo Governo Federal (MMA e MCidades), de forma a alcançar escala
para a sustentabilidade do modelo tecnológico através da regionalização dos serviços públicos
de manejo de resíduos sólidos, deverão as unidades propostas serem geridas mediante gestão
associada dos municípios beneficiados e inseridos na UGR Barreiras, preferencialmente
através de consórcios públicos intermunicipais.
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Diante da situação atual do município, está sendo descentralizado recurso para a elaboração
de um aterro sanitário convencional, em caráter emergencial, visando eliminar os impactos
ambientais negativos provocados pelo atual condicionamento dos resíduos sólidos municipais.
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área superior aos 20 ha desapropriados, o projeto deverá prever ampliações em etapas futuras
a serem desapropriadas.
Para fins de cálculos estimativos da massa total de resíduos a ser disposta, os estudos e
projetos deverão abranger toda a população atendida pelo sistema de limpeza pública
municipal.
Entende-se por aterro sanitário convencional – ASC a técnica de disposição de resíduos
sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança,
minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de engenharia
para confinar os resíduos sólidos ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de
terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou a intervalos menores se for necessário, com
captação, drenagem e, quando for o caso, tratamento dos gases e dos líquidos percolados
gerados da decomposição dos resíduos supracitados.
Destaca-se que aterros sanitários são equipamentos passíveis de licenciamento ambiental. O
Decreto Federal Nº 99.274 de 1990, que regulamenta a Lei Federal nº 6.938/81 dividiu o
processo de licenciamento ambiental em três fases, criando três tipos de licenças ambientais:
licença prévia (LP) na fase preliminar do planejamento da atividade ou empreendimento;
licença de instalação (LI) autorizando a sua instalação; e licença de operação (LO) na terceira
e última fase do licenciamento ambiental, autorizando sua operação.
A licença prévia é concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou
atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases
(instalação e operação).
A licença de instalação é concedida para a implantação do empreendimento ou atividade, de
acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionamentos.
Por fim, a licença de operação é concedida para a operação da atividade ou empreendimento,
após a verificação do efetivo cumprimento das exigências constantes das licenças anteriores e
o estabelecimento das condições e procedimentos a serem observados para essa operação.
Na Bahia, a Política Estadual de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade, aprovada
pela Lei Estadual nº 10.431/2006, dispõe sobre o licenciamento ambiental de
empreendimentos e atividades capazes de causar degradação ambiental ou que utilizem
recursos ambientais.
A referida lei estadual foi regulamentada pelos decretos estaduais 14.024/2012, 14.032/2012 e
15.682/2014. O Decreto Estadual nº 14.024 estabeleceu os critérios de classificação dos
empreendimentos ou atividades visando seu enquadramento para o licenciamento ambiental.
Esses critérios foram o potencial poluidor e o porte do empreendimento.
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O parágrafo único do artigo 109 do Decreto Estadual nº 14.024/2012 apresenta uma tabela
classificatória para o enquadramento de empreendimentos e atividades, conjugando seu
potencial poluidor e porte.
A Resolução CEPRAM nº 4.579/2018 define os aterros sanitários (código E 6.4) como
equipamento de alto potencial poluidor e os classifica como pequeno porte (produção de
resíduos menor que 100 t/dia), médio porte (produção de resíduos maior ou igual a 100 t/dia e
menor que 500 t/dia) e grande porte (produção de resíduos maior ou igual a 500 t/dia).
Dessa forma, a partir da tabela classificatória, apresentada no Decreto Estadual nº
14.024/2012, identifica-se que o equipamento aterro sanitário é passível de licenciamento
ambiental composto pelas três mencionadas fases: licença prévia, licença de instalação e
licença de operação.
No que concerne ao licenciamento ambiental dos projetos objeto desta licitação, é de
responsabilidade da Contratada o processo de solicitação e aprovação da licença prévia que
será concedida em nome da Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, assim como o
pagamento da taxa de requerimento. O pagamento referente à emissão da licença será de
responsabilidade do Município.
Cabe à contratada o atendimento às solicitações do órgão ambiental referentes aos projetos
elaborados, desde a disponibilização das informações solicitadas às correções necessárias,
sem ônus para a Contratante.
Neste TR são utilizados os termos técnicos descritos a seguir, que servirão para embasar e ter
maior conhecimento sobre os projetos que serão licitados:
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amostra. Podendo ser determinado em laboratório, em campo, podendo ser definida também
como a relação entre a descarga específica e o gradiente hidráulico, conforme definido pela
Lei de Darcy para meios porosos, utilizando-se água destilada no ensaio. Sendo, (descarga
específica) = R x (gradiente hidráulico), onde: R= coeficiente de permeabilidade.
Contrato - documento subscrito pela Contratante e pela Licitante vencedora do certame, que
define as obrigações de ambas com relação à execução dos serviços.
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Gestão integrada de resíduos sólidos – conjunto de ações voltadas para a busca de soluções
para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental,
cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável (Lei
Federal nº 12.305/2010, Art.3º / XI).
Impacto Ambiental (IA) - qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas
do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da
população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do
meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. Estas alterações podem ser
quantificadas, pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas,
grandes ou pequenas, de abrangência local ou regional.
Lixiviado – efluente líquido que percola (infiltra) através da massa de resíduos sólidos
resultante da água contida nos resíduos (água de constituição), da precipitação (água de
chuva) sobre a massa de resíduos e, eventualmente, da infiltração de águas subterrâneas
preexistente.
Nota de Empenho - documento utilizado para registrar as operações que envolvam despesas
orçamentárias, onde é indicado o nome do credor, a especificação e a importância da despesa.
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Ponto de Entrega Voluntária (PEV) - instalação localizada na zona urbana para receber os
resíduos da construção civil (RCC), decorrentes da aplicação da Resolução CONAMA n o
307/02 e suas alterações, de pequenos geradores, dos resíduos recicláveis (RR) e dos resíduos
volumosos a exemplo de móveis, eletroeletrônicos, etc. Nestes pontos também poderão
ocorrer a triagem, estocagem e transbordo de pequenos volumes dos resíduos especificados
acima.
Plano de Trabalho (PT) - documento que descreve as fases e/ou etapa de uma tarefa ou a
sequencia de tarefas referentes a determinado serviço ou trabalho, indicando o tempo a ser
gasto em cada uma das fases e/ou etapas, os recursos materiais e humanos envolvidos.
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Relatório Final (RF) - documento de produção previsto ao término dos trabalhos, no qual a
Contratada apresenta o relato de todos os serviços executados.
Relatório Parcial (RP) - documento a ser apresentado pela Contratada, que traduz o
resultado parcial dos serviços ou de componentes dos serviços.
Resíduos especiais – são todos aqueles que tornem impossíveis ou não recomendáveis seu
manejo regular em conjunto com os resíduos sólidos domiciliares, quer por suas
características qualitativas intrínsecas, quer em função das quantidades (em volume, ou em
massa) em que sejam gerados em um único estabelecimento.
Resíduos Orgânicos (RO) - conjunto de resíduos de origem vegetal ou animal que não são
recicláveis na forma em que são coletados, sendo decompostos com facilidade pelos
microrganismos, tais como: restos de alimentos, folhas, sementes, restos de carne e ossos,
madeira, entre outros e passíveis de serem tratados pelo processo de compostagem.
Resíduos Recicláveis (RR) - conjunto dos resíduos sólidos urbanos que possuem condições
de serem comercializados na forma em que são coletados para o seu reprocessamento, tais
como: papéis, papelão, metais, isopor, plásticos (polímeros), vidros, entre outros.
Resíduos Sólidos Domiciliares (RSD) - são aqueles originados da vida diária das
residências, constituídos por restos de alimentos, embalagens em geral, produtos deteriorados,
jornais, revistas, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros
componentes. Estes resíduos também são gerados habitualmente pequenos estabelecimentos
comerciais e/ou de prestação de serviços, bem como entidades correlatas.
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Resíduos sólidos não perigosos (RSNP) – resíduos no estado sólido, que não apresentam
características de reatividade, corrosividade, toxicidade, inflamabilidade e patogenicidade,
podendo apresentar propriedades tais como biodegradabilidade, combustibilidade e
solubilidade em água.
Resíduos volumosos (RV) – resíduos constituídos basicamente por materiais volumosos não
removidos pela coleta pública municipal rotineira, como móveis e equipamentos domésticos
inutilizados, grandes embalagens e peças de madeira, resíduos vegetais provenientes da
manutenção de áreas verdes públicas ou privadas e outros, comumente chamados de bagulhos
e não caracterizados como resíduos industriais.
Unidade de Triagem (UT) – conjunto das edificações e instalações destinadas ao manejo dos
materiais provenientes da coleta seletiva de resíduos secos provenientes de resíduos
domiciliares ou a eles assemelhados (papéis, plásticos, metais, entre outros), por parte de
trabalhadores com materiais recicláveis, formalmente vinculados a organizações desta
categoria, conforme a logística de implantação e funcionamento.
Windrow – processo de compostagem de resíduos sólidos orgânicos com a aeração das leiras
por meio de reviramento manual ou mecânico.
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7. ESCOPOS DE SERVIÇOS
Os serviços devem atender às legislações vigentes e normas técnicas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT para localização, projeto, implantação, operação e
encerramento de um aterro sanitário convencional.
O escopo dos serviços, objeto deste TR, contempla a elaboração de projeto básico e executivo
de engenharia do mencionado empreendimento, com base no Plano Municipal de
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Plano Municipal de Saneamento Básico de
Luís Eduardo Magalhães, elaboração de estudos topográficos e geotécnicos da área
selecionada pela Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães e estudos qualidade de água:
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Orientações complementares:
Os serviços a serem contratados deverão ser executados tendo-se conhecimento dos
documentos relacionados no item 6 deste TR;
Tendo em vista o pleno alcance dos objetivos da contratação dos projetos deverão ser levados
em estrita conta os aspectos a seguir relacionados:
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O presente documento refere-se à definição das condições mínimas a serem atendidas pela
Contratada para a execução dos levantamentos e estudos técnicos preliminares e o
desenvolvimento do projeto básico e executivo. A Contratante, se julgar necessário, pode
solicitar alguma complementação, visando ao atendimento da legislação aplicável.
Para a elaboração deste termo de referência e estimativa de custos foram utilizados projetos
similares usualmente utilizados.
Não farão parte dos referidos estudos e projetos quaisquer instalações destinadas ao
tratamento e/ou à destinação final de resíduos sólidos industriais, ainda que gerados nos
territórios do Município.
O projeto deverá considerar:
A natureza e a quantidade de resíduos gerados;
A hidrogeologia do local, incluindo a capacidade de atenuação e a espessura das
camadas do solo presente entre o aterro e o aquífero ou corpos d’água superficiais;
Os potenciais impactos ambientais negativos e positivos da instalação de uma unidade
de aterro sanitário;
A vida útil do aterro sanitário (20 anos); e
O atendimento aos critérios técnicos preconizados pelas normas e legislações vigentes.
SERVIÇOS DE CAMPO
Este item refere-se aos levantamentos detalhados topográfico, geotécnico, hidrográfico,
jazidas, laboratórios na gleba selecionada, visando subsidiar a elaboração do projeto básico e
executivo. Esses serviços abrangerão, obrigatoriamente, a identificação e caracterização das
jazidas de materiais naturais a serem utilizados na conformação das respectivas camadas
impermeabilizantes, bem como para o capeamento das células diárias de resíduos e para o
capeamento final do maciço acabado, trecho a trecho, caso a configuração topográfica da
gleba e/ou a natureza intrínseca do solo existente na mesma impeçam sua utilização para
alguns ou todos esses componentes, ou seja, quantitativamente insuficientes para essas
finalidades.
1
O número dos furos de sondagem deverá corresponder, a no mínimo, a proporção de 1 furo / hectare. No caso
de glebas com área superior a 50 hectares, essa proporção deverá ser de, no mínimo, 1 furo a cada 4 hectares, de
modo que os furos não distem entre si de mais de 200m.
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O estudo dos materiais componentes do solo subsuperficial (até pelo menos cerca de 5m
abaixo da superfície, em cada ponto de coleta de amostras)2, de modo a definir sua
eventual aptidão para o uso como selo impermeável para a base, bem como para a
conformação das camadas de capeamento diário e final, do aterro sanitário (ensaios de
caracterização, inclusive granulometria e limite de contração; de adensamento e de
permeabilidade sob carga variável dos solos utilizáveis para capeamento
impermeabilizante da base, intermediário e superior, tendo-se como referência o
coeficiente de permeabilidade (k = 1 x 10-6 cm/s).
Esse serviço de campo específico consiste na adequada coleta, na gleba e em seu entorno, de
amostras das águas do lençol freático (preferivelmente, quando da execução dos furos de
sondagem acima discriminados) e das águas superficiais (no corpo receptor dos efluentes
tratados do empreendimento a projetar), de maneira a possibilitar a caracterização de sua
qualidade original, antes que venham a ser eventualmente afetadas (positiva ou
negativamente) pelo referido empreendimento.
A realização dessas atividades, de maneira similar ao acima discriminado com relação aos
ensaios laboratoriais de geotecnia, também pressupõe duas fases distintas e subsequentes, a
saber:
a) coleta, acondicionamento e identificação das amostras, em campo, por profissional
qualificado e em conformidade com as normas técnicas da ABNT que regulamentam esses
tipos de atividades.
b) análise (físico-química) das amostras coletadas, em laboratório especializado, de maneira a
caracterizar os parâmetros relativos à:
2
O número de pontos de coleta de amostras para os ensaios geotécnicos deverá ser, no mínimo, igual ao de
furos de sondagem acima discriminado; e sua localização deverá, sempre que tecnicamente possível e
recomendável (a critério da empresa executora), corresponder à destes.
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Deverá conter a concepção global preliminar das instalações propostas, seu pré-
dimensionamento e sua articulação espacial, bem como a definição, igualmente preliminar,
das características construtivas essenciais das edificações propostas, abrangendo pelo menos o
sistema estrutural, as vedações verticais e a cobertura.
A Contratada deve apresentar a execução dos levantamentos e estudos técnicos preliminares e
proposição das intervenções necessárias, abrangendo um memorial descritivo da proposição e
os projetos gráficos básicos necessários, que materializam e possibilitem a quantificação das
intervenções propostas.
Os estudos técnicos preliminares a serem realizados, assim como os projetos a serem
elaborados, deverão atender as recomendações e os procedimentos definidos nas normas
técnicas da ABNT correspondentes a cada caso. Na ausência de normas brasileiras, deverão
ser usadas normas internacionais cabíveis, bem como recomendações e procedimentos
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Após a conclusão do Projeto Básico e aprovação pela Contratante e pelo Órgão Ambiental, a
Contratada deverá desenvolver o Projeto Executivo, abrangendo todos os projetos
complementares necessários.
A elaboração do Projeto Executivo compreenderá a execução de serviços de escritório,
necessários para detalhar e complementar o Projeto Básico, após as suas respectivas
aprovações pela Contratante.
A Contratada deve apresentar o memorial descritivo completo, incluindo os planos de
operação (estratégia de implantação e operação, equipamentos e recursos humanos
necessários etc.) e de monitoramento ambiental do aterro.
Ademais, deve apresentar o memorial técnico completo, composto pela memória de cálculo
do maciço ou das valas e dos demais componentes do aterro, inclusive do balanço hídrico e
dimensionamento do sistema de tratamento de efluentes líquidos e gases, e do sistema de
drenagem e manejo de águas pluviais.
O projeto executivo deverá ser completo, coerente com o projeto básico e as condições
topográficas e geotécnicas da gleba proposta, disponibilizando os elementos indispensáveis e
perfeitamente definidos de forma a torná-los autoexplicativos, possibilitando a compreensão
do funcionamento do sistema e das obras, devendo:
Incluir todos os estudos e resultados necessários à elaboração do mesmo, além das
informações, desenhos, gráficos e anexos que forem necessários à análise;
Atender às prescrições contidas nas Normas Técnicas da ABNT e, no que esta for
omissa, será permitida a utilização de normas estrangeiras ou métodos consagrados pelo
uso, quando devidamente aprovados pelos órgãos técnicos envolvidos.
Em complemento, no que concerne ao conjunto de desenhos técnicos, deve ser apresentado
até o nível de detalhamento executivo todos os componentes físicos do empreendimento,
inclusive:
Vias internas (permanentes e transitórias) de acesso à frente de operações (plantas;
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13. Alumínio; 14. Bário; 15. Cádmio; 16. Cobre; 17. Ferro Total; 18. Manganês; 19.
Chumbo; 20. Zinco; 21. Mercúrio; 22. Cromo Total; 23. Níquel; 24. Demanda Bioquímica de
Oxigênio - DBO (5 dias, 20oC).
g) Orçamento com planilha de custos detalhada – baseada em composições dos Preços da
Caixa Econômica Federal – Sistema Nacional de Pesquisa e Custos e Índices de Construção
Civil (SINAPI) – Decreto nº 7.983/2013 Art. 109 da Lei 11.768/08 e na memória de cálculo,
discriminada em implantação, operação e encerramento. Apresentar as composições de custos
que foram utilizadas para determinar os preços unitários dos serviços, com as devidas
referências e com a memória de cálculo detalhada do levantamento dos quantitativos,
inclusive com os parâmetros e critérios adotados que compõem o orçamento;
h) Relação e especificações dos Serviços, Materiais e Equipamentos - detalhando os
materiais e equipamentos a serem adquiridos pela Contratante, tais como materiais elétricos,
hidráulicos, bombas etc., ressaltando a quantidade e detalhes relacionados com o seu
funcionamento. Deverão ser apresentadas, também, as especificações dos serviços a serem
contratados pela Contratante, indicando o material a usar, a sua quantidade, processo
executivo e detalhes para a instalação dos equipamentos, inclusive a forma de remuneração de
cada serviço a ser executado nas obras;
i) Manual de operação e manutenção - deve ser objetivo e de fácil compreensão, visando
orientar as ações quanto aos procedimentos operacionais do sistema. Seu conteúdo deverá
abordar, no mínimo, os seguintes itens:
Descrição sucinta da concepção do sistema;
Fluxograma dos processos e descrição das unidades operacionais;
Instruções detalhadas para as partidas iniciais das unidades referentes a
processos de tratamento;
Operação das unidades constituintes, indicando as ações necessárias ao
desenvolvimento e rendimento das unidades e/ou equipamentos
eletromecânicos;
Diagrama de decisão e de procedimentos dos processos operacionais nas
situações normais e emergenciais;
Manutenção preditiva e preventiva das unidades;
Cuidados necessários para manutenção da segurança e higiene do trabalho;
Procedimentos e parâmetros das análises laboratoriais;
Procedimentos básicos no caso de acidentes com veículos, incêndio,
vazamentos de líquidos lixiviados, ruptura de taludes, descarga de resíduos
perigosos, entre outros;
Listagem dos órgãos públicos, com endereço e número de telefone, para
serem acionados no caso de emergências e/ou acidentes na(s) unidade(s).
O manual deve contemplar as determinações e recomendações dos projetos.
Deverão constar no manual as recomendações de utilização dos acessos, isolamento da área, o
transporte e disposição dos resíduos sólidos, utilização e manejo do empréstimo de material
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Orientações complementares:
A Contratada deverá apresentar para o Projeto Executivo:
a) Urbanismo - a urbanização inclui o fechamento da área do aterro (cercas, muros e portões
de acesso), portaria, balança, edificações, células de resíduos, unidade de armazenamento de
RCC, unidade de disposição de resíduos de serviços de saúde, sistema de captação e
tratamento de percolado, drenagem pluvial, estacionamento, programação visual, sistema
viário interno. A área selecionada possui acesso viário externo mediante via vicinal
cascalhada distante aproximadamente 15 km do centro gerador de resíduos;
b) Paisagismo - o paisagismo deverá mostrar que o local de disposição final de resíduos
sólidos pode ser um espaço agradável e humanizado e orientar os serviços a ser implantados,
definindo o tipo de vegetação para cada local do aterro, o quantitativo, o porte de cada
espécie, a adubação necessária etc. Deverá ser prevista a ocupação gradual da área, evitando-
se desmatamentos extensos e preservando os recursos hídricos existentes. Deverão ser
buscados formas e métodos de disposição que permitam o mínimo de alteração do relevo
original e desmatamento excessivo da área. Além da vegetação deverão ser previstos também
alguns serviços complementares, tais como: bancos, áreas, jardins e pavimentação em torno
da administração, a rede de água para irrigação da vegetação.
Este projeto deverá conter recomendações referentes aos seguintes itens: preparo do solo;
plantas arbóreas; covamento e plantio; adubação; poda; combate a pragas e doenças (deverá
se pesquisado as que ocorrem na região) e a manutenção que será integrante do Manual de
Operação do Aterro.
c) Arquitetura - o projeto de arquitetura das unidades administrativas / operacionais deverá
ser elaborado pela Contratada, com programa básico que poderá ser alterado incluindo novas
dependências a depender do porte do aterro. Deverão ser apresentados em escala 1:50 de
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Deverão ser elaborados desenhos independentes, mostrando as seções transversais com todos
os seus elementos e indicando:
Dados e dimensões da superfície acabada;
Ponto de aplicação do greide;
Meios-fios, sarjeta, valetas e passeios;
Estrutura dos pavimentos.
Caso seja considerado conveniente e visando dar maior clareza, será permitida a apresentação
e detalhamento planialtimétrico dos elementos acima mencionados, em desenhos à parte.
e) Sistema de manejo de águas pluviais - o projeto deverá ser elaborado considerando-se os
sistemas de drenagem de águas pluviais superficiais e profundas de toda a área do
empreendimento.
As tarefas relacionadas a seguir deverão ser elaboradas para o projeto do sistema viário
interno, bem como a célula de resíduos, unidade de RCC, unidade de resíduos de serviços de
saúde, sistema de tratamento e todas as áreas urbanizadas:
Dimensionamento individual dos bueiros baseados nas descargas de projeto,
obtido por meio dos estudos hidrológicos, contendo os elementos e
procedimentos construtivos em função das alturas de aterros e características
do terreno de sua fundação. Cada projeto deverá conter os desenhos de sua
seção transversal e longitudinal, de seus elementos estruturais e formas,
ferragens e tabela de consumo de materiais;
Tratando-se de bueiros de greide, apresentar detalhes das caixas coletoras e dos
elementos construtivos e suas implicações com os demais dispositivos de
drenagem;
Elaboração de notas de serviço dos diversos trechos que compõem o projeto de
drenagem, onde sejam mostradas a localização, tipo, tamanho e extensão da
obra;
Tipo dos dispositivos de drenagem superficial, com finalidade de coleta,
condução e despejo final em função da categoria da via a implantar com
determinação de todos os elementos geométricos de sua seção transversal;
Determinação dos tipos de revestimento a serem empregados;
Elaboração dos desenhos dos projetos por tipo;
Determinação da vazão de cada tipo de dispositivo, apresentando metodologia
e memorial de cálculo. Deverão ser fornecidos todos os elementos geométricos
e físicos, tais como: área de seção molhada, raio hidráulico, coeficiente de
rugosidade etc.;
Determinação das descargas em função das áreas de captação, devendo ser
tabulados, valores para trechos em curva e em tangente. Para estes cálculos,
deverão ser fixados claramente os tempos de concentração e período de
recorrência adotado;
Determinação dos comprimentos críticos, considerando as diversas rampas do
perfil longitudinal da via. Esses elementos deverão ser tabulados ou
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PROJETO
Produto 5 - Projeto Executivo 71.737,83 30
EXECUTIVO
PEÇAS GRÁFICAS* Peças Gráficas 2.703,43
* O valor apresentado no item Peças Gráficas representa as peças apresentadas nos Projetos Básico e Executivo.
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Ao final de cada um dos Produtos discriminados no item 8 (Escopo dos serviços), deverão
ser elaborados e apresentados relatórios que contenham a descrição suficientemente detalhada
dos trabalhos desenvolvidos e seus resultados, a saber:
O Valor Global da contratação foi orçado em R$ 277.823,89 (duzentos e setenta e sete mil
oitocentos e vinte e três reais e oitenta e nove centavos).
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Para o desenvolvimento dos trabalhos é requerido que a Contratada tenha pelo menos os
profissionais, com os seguintes perfis:
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ANEXOS
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ANEXO I
a) Transporte de Coordenadas:
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b) Transporte de Cotas (ida e volta) - para os barrotes deverão ser transportadas cotas por
meio de nivelamento geométrico classe IIN da ABNT, com nível de precisão de 1,5 mm/Km,
sendo as visadas equilibradas dentro de 2,00 m e distância máxima de 80,00 m (ré e vante)
com a observação dos 3 fios estadiométricos e tolerância máxima admissível de fechamento
de 20mm k, sendo K o comprimento do nivelamento em Km.
transversais (normais), pontos notáveis (mudança de greide na rua, pontes, margens de rios,
lagoas, etc.), cruzamento de vias para obtenção de cotas e pontos para complementação do
traçado de curvas de metro em metro. Deverá ser realizada por poligonação e/ou irradiamento
com uma malha de pontos eqüidistantes de 20m e materializada por piquetes de 2x2x20cm.
Nos extremos da área deverão ser cavados piquetes de cor branca e dimensões 4x4x70cm,
aflorando 10cm. O padrão mínimo do levantamento é II PAC.
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De acordo com as normas, deve ser apresentada investigação geológica e geotécnica da área
do aterro sanitário que avalie os riscos de poluição das águas, as condições de estabilidade dos
maciços e a capacidade de suporte do solo de fundação, executados no horizonte do solo que
constituirá a base do futuro aterro. A investigação deve ser realizada no final do período
chuvoso ou imediatamente após este período. Nas técnicas de investigação utilizadas devem
constar obrigatoriamente o mapeamento de superfície e sondagem de simples reconhecimento
com ensaio SPT, realizadas de acordo com a ABNT NBR 6484, complementados com ensaio
de permeabilidade in situ associado. O número de sondagens a ser realizado deve permitir a
identificação adequada das características do subsolo. Outras técnicas de investigação
geológica e geotécnica podem ser utilizadas de forma complementar, cabendo ao técnico
responsável a justificativa de sua escolha.
As especificações são gerais e aplicam-se somente aos itens pertinentes, referentes aos
serviços pagos a preços unitários.
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Os estudos geotécnicos deverão ser realizados com base nos seguintes critérios:
a) Aterro sanitário:
Sondagens a trado (4”), até 4m ou impenetrável: 1 sondagem a cada 3 hectares com no
mínimo de 3 furos de sondagem por unidade;
Sondagens a percussão SPT, até 10 m ou impenetrável: 1 sondagem a cada 5 hectares,
com no mínimo de 3 furos de sondagens por unidade;
Ensaio de permeabilidade in situ: 1 ensaio para cada duas sondagens SPT, com o
mínimo de 2 ensaios por unidade;
Ensaio de granulometria por peneiramento: 1 ensaio para cada duas sondagens SPT,
com o mínimo de 2 ensaios por unidade;
Caracterização de jazida, com os seguintes ensaios: umidade natural; densidade natural,
limite de liquidez, limite de plasticidade, proctor normal, granulometria por
peneiramento, permeabilidade vertical de carga variável.
O relatório final dos estudos geológicos e geotécnicos deverá conter todos os elementos
necessários à quantificação das categorias das escavações, definição das condições de
resistência e tratamento das fundações e indicação das jazidas a serem utilizadas, contendo no
mínimo, as seguintes informações:
a) Descrição da geologia da área do projeto
b) Mapa geral da área do projeto com localização dos furos de sondagens e das jazidas de
materiais naturais de construção com indicação de volumes e DMT;
c) Todos os furos de sondagens deverão estar georreferenciados por coordenadas Geográficas
ou UTM;
d) Perfis geotécnicos do subsolo nos locais de implantação das obras e caracterização dos
materiais de 1ª, 2ª e 3ª categorias;
e) Tabelas e gráficos dos resultados dos ensaios de laboratório;
f) Boletins de sondagens e ensaios de campo; e
g) Plano de tratamento de fundações e taludes, rebaixamento do lençol freático.
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Índice
Apresentação
Deverão ser dadas informações relativas ao objeto do serviço, o número do edital, nome da
empresa, em carta enviada pelo representante legal.
Conhecimento do Problema
A ABNT nº 8.419/96, que fixa as condições mínimas exigíveis para projetos de aterros
sanitários, define o mencionado equipamento como uma técnica de disposição de resíduos
sólidos urbanos no solo, sem causar danos à saúde e à sua segurança, minimizando impactos
ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos à
menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada
de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se necessário.
Estas exigências não são de baixo custo nem fáceis de serem satisfeitas, o que acaba
comprometendo comunidades com poucos recursos financeiros ou cujas atividades
econômicas sejam de pequena escala4.
Por outro lado, é possível, mediante medidas mitigadoras, minimizar os impactos negativos
que este tipo de equipamento inevitavelmente provoca.
4
Barros, Raphael Tobias de Vasconcelos. Elementos de resíduos sólidos. 2012
5
Barros, Raphael Tobias de Vasconcelos. Elementos de resíduos sólidos. 2012
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Deverá também demonstrar que tem pleno conhecimento dos trabalhos que se propõe a
executar, devendo apresentar uma abordagem conceitual referente à viabilidade da instalação
e operação do aterro sanitário convencional na área selecionada, o que envolve os critérios
técnicos, operacionais e legislativo e/ou normativos mínimos a serem atendidos durante a
elaboração do projeto.
Em relação aos riscos, a Licitante deve ter conhecimento sobre os potenciais impactos
ambientais provocados pela instalação e operação de um aterro sanitário e, em complemento,
suas medidas de mitigação, controle e monitoramento necessárias.
Alcançará a pontuação máxima neste item a empresa que apresentar uma proposta de solução
tecnicamente viável contemplando a menor área possível, reduzindo a intervenção em questão
e, consequentemente, os impactos ambientais negativos. Alcançará a segunda melhor nota a
empresa que apresentar uma proposta de solução tecnicamente viável contemplando a
segunda menor área possível e assim sucessivamente.
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O (s) atestado (s) apresentado (s) sem registro deverá (ão) estar assinado (s) por profissional
reconhecido pelo Conselho Regional Competente acompanhado (s) de:
Contrato de Execução da Obra ou Serviço; e
ART ou RRT do responsável técnico pela execução do contrato.
Não serão considerados, para cálculo de nota de avaliação da Proposta Técnica, outros
elementos além dos especificados.
Para efeito de julgamento e pontuação da equipe técnica da equipe serão considerados apenas
os profissionais da “EQUIPE CHAVE”.
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As propostas técnicas da presente licitação serão avaliadas de acordo com os critérios a seguir
estabelecidos, mediante atribuição de pontos e notas aos itens abaixo discriminados.
A comissão de Licitação atribuirá pontos que variarão de 0 (zero) até a pontuação máxima
definida para cada um dos itens listados nos quadro dos itens “a”, “b”, “c” e “d”.
A Nota Técnica será o somatório de toda a pontuação atribuída à licitante nos itens “a”, “b”,
“c” e “d” expressa com dois decimais, conforme expressão a seguir:
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O enquadramento dos textos nos conceitos excelente, bom, regular ou insatisfatório observará
os seguintes aspectos:
1. Excelente: Texto que mais que atende ao exigido, demonstrando que o proponente
possui amplo e detido conhecimento do tema, apresentando informações, e análises
sobre os aspectos e observações úteis para o projeto em seu todo;
2. Bom: Texto que atende ao exigido, apresentando considerações sobre os aspectos,
porém expostas de forma superficial;
3. Regular: Texto que se limita a apresentar o exigido, sem apresentação de conceitos e
análises; e
4. Insatisfatório: Texto que não atenda totalmente ao exigido ou que apresente
informações incorretas.
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ELEMENTOS A
ITEM SEREM EXCELENTE BOM REGULAR INSATISFATÓRIO
AVALIADOS
1 Plano de Execução 2,0 1,5 1,0 0,5
2 Metodologia 2,0 1,5 1,0 0,5
Tecnologias, Recursos
3 2,0 1,5 1,0 0,5
Humanos e Materiais
4 Cronograma Físico 2,0 1,5 1,0 0,5
5 Fluxograma 2,0 1,5 1,0 0,5
O enquadramento dos textos nos conceitos excelente, bom, regular ou insatisfatório observará
os seguintes aspectos:
QUANT. DE PONTUAÇÃO
ITEM ELEMENTO A SER AVALIADO
ATESTADO MÁXIMA
Atestados relativos à elaboração de projetos de
01 2 10,00
aterros sanitários convencionais
TOTAL DA PONTUAÇÃO – CTE 10,00
O (s) atestado (s) apresentado (s) sem registro deverá (ão) estar assinado (s) por profissional
reconhecido pelo Conselho Regional Competente acompanhado (s) de:
Contrato de Execução da Obra ou Serviço; e
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Para cada item do quadro acima, a proponente deverá apresentar um único atestado atendendo
todas as atividades discriminadas para recebimento da pontuação apresentada, sendo que um
único atestado poderá atender mais de um item. Caso o atestado não apresente a totalidade das
atividades discriminadas em cada item do referido quadro, a pontuação será igual zero.
Pontuação
Experiência (Apresentação de Atestados, Pontuaçã
Discriminaçã por
anotações de responsabilidade técnica e/ou o
o documento
CAT) Máxima
apresentado
Coordenador
Geral com
formação em
Engenharia
Comprovação de experiência em coordenação de
Civil ou
estudos e projetos de elaboração de projetos de 2,0 4,0
Sanitária,
aterros sanitários;
especialista
em
saneamento
básico.
Engenheiro
Comprovação de experiência em elaboração de
Ambiental ou 2,0 2,0
projetos de aterros sanitários
Sanitarista
Comprovação de experiência em Licenciamento
Biólogo Ambiental e solicitações de Autorização de 2,0 2,0
Supressão Vegetal
Engenheiro
Comprovação de experiência em projetos de
Civil 2,0 2,0
estrutura.
Estruturalista
Pontuação 10,0
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Serão desclassificadas as propostas de preços cujos valores globais sejam superiores ao valor
estimado pela CONDER ou as manifestamente inexequíveis na forma da Lei.
No Julgamento da Proposta de Preços, será atribuída a nota máxima 10,0 (dez vírgula zero) à
licitante que apresentar o menor preço atribuindo-se notas inferiores, inversamente
proporcionais às licitantes que apresentarem maiores preços totais.
NP = MP x 100
PP
Onde:
Onde:
NF = Nota Final;
NT = Nota Técnica;
NP = Nota de Preço.
A classificação será por ordem decrescente da maior Nota Final apurada de acordo com os
critérios previstos neste Edital.
As notas serão calculadas com duas casas decimais. O arredondamento até os centésimos será
feito consoante a norma da ABNT NBR 5891- Regras de Arredondamento na Numeração
Decimal.
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ANEXO V – ORÇAMENTO
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