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Termo de Referencia

Este documento apresenta os termos de referência para a elaboração de estudos e projetos de engenharia para uma unidade de recebimento e disposição final de resíduos sólidos no município de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Ele define os escopos dos serviços, produtos e entregáveis, prazos, equipe técnica e normas aplicáveis. O objetivo é contratar uma empresa de consultoria para desenvolver projetos básico e executivo para a construção e operação de um aterro sanitário convencional na região, de forma
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Este documento apresenta os termos de referência para a elaboração de estudos e projetos de engenharia para uma unidade de recebimento e disposição final de resíduos sólidos no município de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Ele define os escopos dos serviços, produtos e entregáveis, prazos, equipe técnica e normas aplicáveis. O objetivo é contratar uma empresa de consultoria para desenvolver projetos básico e executivo para a construção e operação de um aterro sanitário convencional na região, de forma
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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO – SEDUR


COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO ESTADO DA BAHIA - CONDER

TERMO DE REFERÊNCIA

ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA DE


OBRAS DE RECEBIMENTO E DIPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS
SÓLIDOS URBANOS – LUÍS EDUARDO MAGALHÃES – BAHIA

TERMOS DE REFERÊNCIA ESPECIFICO – TRE:

Unidade de Recebimento e Disposição Final Ambientalmente Adequada dos Resíduos


Sólidos
(Aterro Sanitário Convencional)

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Rui Costa
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO - SEDUR
Sérgio Luís Lacerda Brito

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO ESTADO DA BAHIA – CONDER


Sérgio de Oliveira Silva
Presidente
José Luís Santos Costa
Diretor de Equipamentos e Qualificação Urbanística
Juliana de Oliveira
Superintendente de Projetos

EQUIPE TÉCNICA – CONDER


Alessandro Borges – Administrador especialista em Resíduos Sólidos
Daiane Aguiar - Engenheira Sanitarista e Ambiental
Joelma Gomes – Engenheira Ambiental
Luane Borges Machado - Engenheira Sanitarista e Ambiental
Patrícia Souza - Engenheira Sanitarista e Ambiental

Junho/2019

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Sumário
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ...................................................................................................................... 5

APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................... 7

1. PRINCÍPIOS NORTEADORES ............................................................................................................................ 8

2. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 9

3. ANTECEDENTES ............................................................................................................................................... 10

3. ÁREA DE ABRANGÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE GESTÃO REGIONAL .............................. 11

4. FINALIDADE E MODALIDADES DE INTERVENÇÕES..................................................................................... 12

5. GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS ................................................................................................................ 13

6. DOCUMENTOS E NORMAS APLICÁVEIS ......................................................................................................... 20

6.1 DOCUMENTOS DISPONÍVEIS PELA CONTRATANTE: ............................................................................................... 20

6.2 DOCUMENTOS DISPONÍVEIS EM OUTROS ÓRGÃOS: ................................................................................................ 21

7. ESCOPOS DE SERVIÇOS........................................................................................................................................ 23

8. DETALHAMENTO DOS PRODUTOS .................................................................................................................... 24

8.1. PRODUTO 1 – SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E GEOTÉCNICOS..................................................................... 25

8.2. PRODUTO 2 – RELATÓRIO AMBIENTAL DA ÁREA E ESTUDOS DE QUALIDADE DAS ÁGUAS


SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS ..................................................................................................................... 27

8.3. PRODUTO 3 – ELABORAÇÃO DO ESTUDO PRELIMINAR DE BALANÇA E PRÉDIO


ADMINISTRATIVO ................................................................................................................................................ 28

8.4. PRODUTO 4 – ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO ................................................................................... 29

8.5. PRODUTO 5 – ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO ........................................................................... 34

9. PRAZO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ....................................................................................................... 43

10. FORMA DE APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 46

11. VALOR DA CONTRATAÇÃO .............................................................................................................................. 46

12. FORMA DE REMUNERAÇÃO ............................................................................................................................. 47

13. EQUIPE TÉCNICA ................................................................................................................................................. 47

ANEXOS ....................................................................................................................................................................... 48

ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS ............................................. 49

ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA SERVIÇOS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS ................ 54

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ANEXO III – COMPONENTES MÍNIMOS DOS PRODUTOS .............................................................................. 57

ANEXO IV – CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS ................................................ 61

ANEXO V – ORÇAMENTO .................................................................................................................................... 72

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


ACRS - Aterro Controlado de Resíduos Sólidos
AIA - Avaliação de Impacto Ambiental
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
AS – Aterro Sanitário
ASC – Aterro Sanitário Convencional
ASPP - Aterro Sanitário de Pequeno Porte
CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo
CERB - Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia
COELBA – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
CONDER – Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia
CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
CT – Coliformes Totais
DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio
DERBA – Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia
DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
DQO – Demanda Química de Oxigênio
EIA – Estudo de Impacto Ambiental
EMBASA – Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A.
ETL – Estação de Tratamento de Lixiviados
INEMA – Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
N – Nitrogênio
NBR - Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
OD – Oxigênio Dissolvido
OGU – Orçamento Geral da União
P – Fósforo
PAC – Programa de Aceleração do Crescimento
PBE – Projeto Básico/Executivo
PEV – Ponto de Entrega Voluntária
pH – Potencial Hidrogeniônico
PT – Plano de Trabalho
PVC – Policloreto de Vinila (Polyvinyl chloride)
QCM – Quadro de Comando dos Motores

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QDF – Quadro de Distribuição de Força


QDL – Quadro de Distribuição de Luz
RCC – Resíduos de Construção Civil
RE – Relatório Específico
RF – Relatório Final
RP – Relatório Parcial
RSS – Resíduos de Serviço de Saúde
RSU – Resíduos Sólidos Urbanos
SEDUR – Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia
SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa e Custos e Índices de Construção Civil
SIRGAS – Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas
SPT - Standard Penetration Test
TR – Termo de Referência
UCO – Unidade de Compostagem
UGR – Unidade de Gestão Regional
VS - Vala Séptica

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APRESENTAÇÃO
Este Termo de Referência visa fornecer orientações gerais para a contratação de Empresa de
Consultoria para elaborar Projetos de Engenharia para uma unidade de recebimento e
disposição final de resíduos sólidos do município de Luís Eduardo Magalhães, observando as
disposições da Lei Nacional de Saneamento (Lei Federal nº 11.445/2007), da Política
Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010), da Política Estadual de
Saneamento Básico (Lei Estadual nº 11.172/2008) e da Política Estadual de Resíduos Sólidos
(Lei Estadual nº 12.932/2014) e o Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos do Estado da Bahia. Para tanto, foi descentralizada dotação orçamentária alocada na
PAOE 1369 – Elaboração de Estudo e Projeto de Engenharia na Área de Resíduos Sólidos.

A construção deste Termo de Referência tomou como base:

 Manual de Elaboração de Projetos de Engenharia – Saneamento Básico da Secretaria


Nacional de Saneamento Ambiental do MCidades, composto de orientações básicas e
específicas dos projetos selecionados, inclusive com Termos de Referência Básicos destes
projetos, base para as adaptações necessárias para o Estado da Bahia;

 Plano de Trabalho – UGR de Bom Jesus da Lapa (Programa Elaboração de Projetos de


Saneamento – Resíduos Sólidos), composto de concepção da proposta com descrição das
soluções, cronograma de execução e cronograma de desembolso. Este Plano foi solicitado
pela Caixa Econômica – CEF, considerado condição sine qua non para o repasse de
recursos financeiros do OGU, para realização dos Projetos selecionados pelo MCidades;

 Termo de Referência – Elaboração de Obras e Serviços de Infraestrutura de Sistemas


Integrados de Destinação Final de Resíduos Sólidos Urbanos – Bahia – UGR Bom Jesus
da Lapa – CT 293.693-57;

 Termo de Referência – Para Elaboração de Estudos de Concepção para Projetos de


Engenharia de Obras e Serviços de Infraestrutura de Sistemas Integrados de Resíduos
Solidos Urbanos com Foco Em Coleta Seletiva, Tratamento E Destinação Final – UGR
De Barreiras/Ba – PAC 2 – CT 0351.297- 96/2011/MCIDADES/;

 Plano de Trabalho PAC 2 – CT 0351.297- 96/2011/MCIDADES/.

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1. PRINCÍPIOS NORTEADORES
A partir do que preconiza a Lei Federal nº. 12.305/10, as ações preferenciais e estruturais
para a gestão sustentável dos resíduos sólidos urbanos assumirão os princípios e objetivos
por ela definidos.

As ações de gestão, planejamento e projeto para o manejo dos resíduos sólidos urbanos têm
como objetivo geral o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos regulamentada
pelo Decreto nº. 7.404 de 23 de dezembro de 2010, relativa aos resíduos urbanos, destacando-
se:

“II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem
como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;

IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de


minimizar impactos ambientais;

VII - gestão integrada de resíduos sólidos;

IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos;

X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos


serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de
mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços
prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada
a Lei nº 11.445, de 2007;

XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que
envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial


voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos
sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético;”

A partir do que é preconizado na Lei, as ações preferenciais e estruturais para a gestão


sustentável dos resíduos sólidos urbanos assumem os seguintes princípios:

• ampliação da participação da sociedade na gestão dos resíduos sólidos urbanos;

• participação formal dos catadores na modelagem socioeconômica;

• introdução e consolidação de processos tecnológicos viáveis e assimiláveis pelos


municípios;

• criação de condições e subsídios para a sustentabilidade ambiental e econômico-


financeira dos sistemas;

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• redução dos riscos de impactos sobre a sociedade e meio ambiente e mitigação dos
existentes, por meio do manejo adequado dos resíduos sólidos urbanos e seus efluentes;

• articulação dos estudos e projetos das ações estruturais com o Plano de Saneamento
Ambiental e/ou Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos, quando existentes.

No desenvolvimento da gestão sustentável dos resíduos sólidos urbanos, destacam-se os


seguintes impactos a contemplar e as seguintes estratégias de solução, no Estudo de
Concepção:

• redução da geração de resíduos pela não geração, redução, reutilização e reciclagem na


fonte da produção;

• coleta seletiva regular na máxima abrangência da zona urbana, desde que viável
economicamente, no mínimo para a diferenciação em resíduo seco e resíduo úmido;

• triagem e recuperação de resíduos secos a partir da produção da coleta seletiva regular


maximizada com a participação dos catadores;

• tratamento dos resíduos descartados das estratégias anteriores – lixo domiciliar,


preferencialmente, em uma unidade de recebimento e disposição final dos resíduos sólidos
nos termos das normas brasileiras NBR 8419/92 – (Apresentação de projetos de aterros
sanitários de resíduos sólidos urbanos – procedimento), NBR NBR 13.896/97 (Aterros de
resíduos não perigosos - Critérios para projeto, construção e operação) e NBR 15.849/10 –
(Aterros sanitários de pequeno porte – Diretrizes para localização, projeto, implantação,
operação e encerramento), como dispositivo de proteção ambiental;

• recuperação das áreas degradadas: programa de recuperação das áreas degradadas pela
disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos.

A solução e adequação técnica para o desenvolvimento de uma unidade de recebimento e


disposição final dos resíduos sólidos do município de Luís Eduardo Magalhães, considerando
a gestão sustentável, contemplam os seguintes estudos e projetos:

• Estudos Topográficos;
• Estudos Geotécnicos;
• Estudos de Qualidade de Água;
• Projeto Básico para um aterro sanitário convencional, visando ao recebimento e
disposição final dos resíduos sólidos; e
• Projeto Executivo para um aterro sanitário convencional.

2. INTRODUÇÃO
Os serviços previstos neste Termo de Referência (TR) fazem parte da dotação do projeto 1369
– Elaboração de Estudo e Projeto de Engenharia na Área de Resíduos Sólidos na Destinação
de Recursos: 5.100.000000 – Contrapartida de Recursos Ordinários não vinculados do

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Tesouro, cujo objeto é a disposição final dos resíduos sólidos do município de Luís Eduardo
Magalhães.

3. ANTECEDENTES

A intervenção proposta teve como fundamento a necessidade do município de Luís Eduardo


Magalhães dar solução aos problemas causados pelo gerenciamento inadequado de resíduos
sólidos municipais. O mencionado município possui hoje um Plano Municipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos – PMGIRS (OUTUBRO, 2017), cujo conteúdo apresenta seu
diagnóstico e situação dos resíduos sólidos, assim como seu planejamento de ações.
No âmbito do Estado da Bahia, o estudo intitulado “Estudo de regionalização da gestão
integrada de resíduos sólidos para o estado da Bahia”, iniciativa conjunta do Governo Federal
e Estadual consubstanciada por meio do Convênio nº. 00002/2007 – firmado entre a União,
por intermédio do Ministério do Meio Ambiente – MMA e o Estado da Bahia por meio da
Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – SEDUR, apresenta propostas de
soluções regionalizadas para o gerenciamento de resíduos no estado.
Para o município de Luís Eduardo Magalhães, pertencente à Unidade de Gerenciamento de
Resíduo - UGR Barreiras, foi prevista solução individualizada, conforme listado a seguir:
 01 remediação de lixão;
 01 unidade de triagem;
 01 PEV central de RCC e volumosos
 01 PEV simples de RCC e volumosos;
 01 aterro de RCC Inertes; e
 ASC + unidade de compostagem lixão.

Mediante Portaria nº 534 de 11 de novembro de 2010, o Estado da Bahia foi selecionado pelo
Ministério das Cidades por meio do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2:
Cidade Melhor, para assinar contratos de repasse e/ou termos de compromissos com a Caixa
Econômica Federal para repasse de recursos do Orçamento Geral da União – OGU para
atender 11 Unidades de Gestão Regional – UGR, a saber: Região Metropolitana de Salvador;
Região de Barreiras; Região Litoral Sul; Região Costa do Descobrimento; Região do Sisal;
Região do Piemonte da Diamantina; Região Médio Rio de Contas; Região de Vitória da
Conquista; Região do Recôncavo; Região do Piemonte Norte do Itapicuru e Região Baixo
Sul, abrangendo somente intervenções aos resíduos sólidos domiciliares.

O município de Luís Eduardo Magalhães pertence à UGR Barreiras, região onde foram
selecionados 13 municípios a serem beneficiados, com população urbana total (2010) de
278.147 habitantes. Assim, tendo a estratégia do Estado da Bahia totalmente aderente às
diretrizes preconizadas pelo Governo Federal (MMA e MCidades), de forma a alcançar escala
para a sustentabilidade do modelo tecnológico através da regionalização dos serviços públicos
de manejo de resíduos sólidos, deverão as unidades propostas serem geridas mediante gestão
associada dos municípios beneficiados e inseridos na UGR Barreiras, preferencialmente
através de consórcios públicos intermunicipais.

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Diante da situação atual do município, está sendo descentralizado recurso para a elaboração
de um aterro sanitário convencional, em caráter emergencial, visando eliminar os impactos
ambientais negativos provocados pelo atual condicionamento dos resíduos sólidos municipais.

3. ÁREA DE ABRANGÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE DE


GESTÃO REGIONAL

Os estudos e projetos a serem desenvolvidos terão como área de abrangência o município de


Luís Eduardo Magalhães, integrante da UGR Barreiras.
Esta UGR possui uma particularidade às demais regiões do Estado por apresentar municípios
com vasta área territorial e grandes distâncias entre si e com a capital. Geograficamente está
inserida na região mais rica de recursos hídricos do Nordeste Brasileiro, sendo privilegiada
com uma topografia plana e clima com estações definidas. A economia desta região tem como
foco a expansão das lavouras de sequeiros e a implantação de projetos de irrigação.
Luís Eduardo Magalhães é um município com 17 anos, localizado no oeste do Estado da
Bahia, que surgiu como povoado Mimoso do Oeste do município de Barreiras e tornou-se
distrito em 1997, a partir da Lei Municipal nº 395. Com a implementação da Lei Municipal nº
422/1998, o distrito Mimoso do Oeste passou a denominar-se Luís Eduardo (LUÍS
EDUARDO MAGALHÃES, 2017).

O referido município localiza-se a 945 km de Salvador, 12º05´30´´ S e 45º48´21´´ O,


seguindo pela BR-324 até Feira de Santana, passando por um pequeno trecho da BR-116 nas
proximidades de Santo Estevão e seguindo pela BR-242 passando por Itaberaba, Seabra,
Ibotirama e Barreiras.

Em relação às suas características geoambientais, o município apresenta clima dos tipos


subúmido a seco, úmido, e úmido a subúmido; geologia predominante arenitos finos e médios
e depósitos fluviais; altitude 760 m; relevo Patamares do Chapadão e vegetação cerrado
arbóreo aberto sem floresta de galeria e parque sem floresta de galeria (SEIA, 2019).

Quanto ao gerenciamento de resíduos sólidos, é apresentado no PMGIRS que o serviço de


limpeza urbana e coleta de resíduos sólidos abrangem a maior parte da população, por meio
do serviço de coleta domiciliar direta. Atualmente, de acordo com o mencionado Plano
Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos realizado em 2017, cerca de 66.711
habitantes são atendidos pelo serviço de coleta domiciliar direta, ou seja, porta-a-porta.

A área selecionada para a instalação do aterro sanitário convencional neste termo de


referência foi apresentada pela Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, que
declarou de utilidade pública para fins de desapropriação, mediante Decreto nº 64/2019, uma
área de 20 ha.

Entretanto, considerando o crescimento populacional e, consequentemente, o aumento da


geração de resíduos sólidos, a Licitante deverá elaborar um projeto prevendo a menor área
necessária para a disposição de resíduos até o fim da vida útil (20 anos), atendendo aos
critérios técnicos e normativos. Caso seja identificada pelos estudos a necessidade de uma

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área superior aos 20 ha desapropriados, o projeto deverá prever ampliações em etapas futuras
a serem desapropriadas.

4. FINALIDADE E MODALIDADES DE INTERVENÇÕES

O objetivo deste TR é elaborar os Estudos e Projetos para a execução de um aterro sanitário


convencional para o recebimento e disposição final dos resíduos sólidos.

Para fins de cálculos estimativos da massa total de resíduos a ser disposta, os estudos e
projetos deverão abranger toda a população atendida pelo sistema de limpeza pública
municipal.
Entende-se por aterro sanitário convencional – ASC a técnica de disposição de resíduos
sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança,
minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de engenharia
para confinar os resíduos sólidos ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de
terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou a intervalos menores se for necessário, com
captação, drenagem e, quando for o caso, tratamento dos gases e dos líquidos percolados
gerados da decomposição dos resíduos supracitados.
Destaca-se que aterros sanitários são equipamentos passíveis de licenciamento ambiental. O
Decreto Federal Nº 99.274 de 1990, que regulamenta a Lei Federal nº 6.938/81 dividiu o
processo de licenciamento ambiental em três fases, criando três tipos de licenças ambientais:
licença prévia (LP) na fase preliminar do planejamento da atividade ou empreendimento;
licença de instalação (LI) autorizando a sua instalação; e licença de operação (LO) na terceira
e última fase do licenciamento ambiental, autorizando sua operação.
A licença prévia é concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou
atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases
(instalação e operação).
A licença de instalação é concedida para a implantação do empreendimento ou atividade, de
acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionamentos.
Por fim, a licença de operação é concedida para a operação da atividade ou empreendimento,
após a verificação do efetivo cumprimento das exigências constantes das licenças anteriores e
o estabelecimento das condições e procedimentos a serem observados para essa operação.
Na Bahia, a Política Estadual de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade, aprovada
pela Lei Estadual nº 10.431/2006, dispõe sobre o licenciamento ambiental de
empreendimentos e atividades capazes de causar degradação ambiental ou que utilizem
recursos ambientais.
A referida lei estadual foi regulamentada pelos decretos estaduais 14.024/2012, 14.032/2012 e
15.682/2014. O Decreto Estadual nº 14.024 estabeleceu os critérios de classificação dos
empreendimentos ou atividades visando seu enquadramento para o licenciamento ambiental.
Esses critérios foram o potencial poluidor e o porte do empreendimento.

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O parágrafo único do artigo 109 do Decreto Estadual nº 14.024/2012 apresenta uma tabela
classificatória para o enquadramento de empreendimentos e atividades, conjugando seu
potencial poluidor e porte.
A Resolução CEPRAM nº 4.579/2018 define os aterros sanitários (código E 6.4) como
equipamento de alto potencial poluidor e os classifica como pequeno porte (produção de
resíduos menor que 100 t/dia), médio porte (produção de resíduos maior ou igual a 100 t/dia e
menor que 500 t/dia) e grande porte (produção de resíduos maior ou igual a 500 t/dia).
Dessa forma, a partir da tabela classificatória, apresentada no Decreto Estadual nº
14.024/2012, identifica-se que o equipamento aterro sanitário é passível de licenciamento
ambiental composto pelas três mencionadas fases: licença prévia, licença de instalação e
licença de operação.
No que concerne ao licenciamento ambiental dos projetos objeto desta licitação, é de
responsabilidade da Contratada o processo de solicitação e aprovação da licença prévia que
será concedida em nome da Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, assim como o
pagamento da taxa de requerimento. O pagamento referente à emissão da licença será de
responsabilidade do Município.
Cabe à contratada o atendimento às solicitações do órgão ambiental referentes aos projetos
elaborados, desde a disponibilização das informações solicitadas às correções necessárias,
sem ônus para a Contratante.

5. GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS

Neste TR são utilizados os termos técnicos descritos a seguir, que servirão para embasar e ter
maior conhecimento sobre os projetos que serão licitados:

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - Órgão responsável pela normalização


técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.

Aterro Controlado de Resíduos Sólidos (ACRS)– Instalação de disposição de resíduos


sólidos no solo, cercada na qual são implementadas algumas ações de controle associados a
estes resíduos como: espalhamento e recobrimento dos resíduos com material inerte em
intervalos máximos de uma semana, não considerando tecnicamente os mecanismos de
formação de gases e líquidos percolados, ou seja, não há captação e tratamentos, destes
componentes da decomposição dos resíduos sólidos, de acordo com especificações da norma
brasileira NBR 8419/1992 (Errata 1 de 30.04.1996) - Apresentação de projetos de aterros
sanitários de resíduos sólidos urbanos – Procedimento.

Aterro Sanitário (AS) – área selecionada e licenciada ambientalmente para disposição de


forma tecnicamente adequada de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos
à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza
os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume possível,
cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou a
intervalos menores se for necessário, com captação e tratamento dos gases e líquidos

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percolados resultante da decomposição dos resíduos sólidos urbanos, conforme especificações


da norma brasileira NBR 8419/1992 da ABNT (Errata 1 de 30.04.1996) – Apresentação de
projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos.

Aterro Sanitário de Pequeno Porte (ASPP) – área selecionada e licenciada ambientalmente


para disposição no solo de até vinte toneladas por dia de resíduos sólidos urbanos não
perigosos em que, considerados os condicionantes físicos locais, a concepção do sistema
possa ser simplificada, reduzindo os elementos de proteção ambiental sem prejuízo da
minimização dos impactos ao meio ambiente e à saúde pública; os aterros sanitários de
pequeno porte podem ser concebidos para execução em valas ou trincheiras, mediante
escavação do solo; execução em encosta, aproveitando desníveis existentes ou execução em
área quando não for possível a escavação no terreno, depositando os resíduos, em camadas,
sobre o solo existente, conforme especificações da norma brasileira NBR 15849/2010 da
ABNT – Resíduos sólidos urbanos - Aterros sanitários de pequeno porte – Diretrizes para
localização, projeto, implantação, operação e encerramento.

Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) – Instrumento preventivo usado nas políticas de


meio ambiente e gestão ambiental com o intuito de assegurar que um determinado projeto
passível de causar danos ambientais seja analisado de acordo com os prováveis impactos no
meio ambiente, e que esses mesmos impactos sejam analisados e tomados em consideração no
seu processo de aprovação. A elaboração de um AIA é apoiada em estudos ambientais
elaborados por equipes multidisciplinares, os quais apresentam diagnósticos, descrições,
analises e avaliações sobre os impactos ambientais efetivos e potenciais do projeto. Processo
específico de licenciamento ambiental, para grandes geradores, em que necessita a realização
de estudos básicos dos meios físico, biótico e antrópico que visam à caracterização e a
viabilidade ambiental plena de áreas para implantar empreendimentos, visando subsidiar a
eleição da alternativa mais viável de desenvolvimento de projeto do empreendimento.

Biogás – é o gás formado a partir da decomposição anaeróbica da matéria orgânica, sendo


composto principalmente de metano (CH4) e gás carbônico (CO2) em composições variáveis.

Camada impermeabilizante da base do aterro sanitário – elemento de proteção ambiental


do aterro sanitário destinado a isolar os resíduos sólidos do solo natural subjacente de maneira
a minimizar a migração de lixiviados e de biogás e escoá-los, quando necessário, para
dispositivos de manejo. Pode ser constituída pelo solo natural ou, por este mesmo solo
preparado para incremento de sua impermeabilidade, por solo importado e/ou manta sintética.

Catador de resíduos reutilizáveis e recicláveis – individuo que trabalha exclusivamente


com a triagem e/ou coleta dos resíduos reutilizáveis e recicláveis para a comercialização e
subsistência. Podendo ser autônomo ou estar associado a cooperativas e/ou associações.

Chorume – líquido produzido pela decomposição de substâncias orgânicas contidas nos


resíduos sólidos, que tem como características a cor escura, o mau cheiro com elevadas
concentrações de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda Química de Oxigênio
(DQO).

Coeficiente de permeabilidade – é um índice empregado para estabelecer parâmetros de


permeabilidade dos solos (K), isto é, representa a velocidade com que a água atravessa uma
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amostra. Podendo ser determinado em laboratório, em campo, podendo ser definida também
como a relação entre a descarga específica e o gradiente hidráulico, conforme definido pela
Lei de Darcy para meios porosos, utilizando-se água destilada no ensaio. Sendo, (descarga
específica) = R x (gradiente hidráulico), onde: R= coeficiente de permeabilidade.

Coleta seletiva – coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua


constituição ou composição (Lei nº Federal 12.305/2010, Art.3º / V).

Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) - Órgão consultivo e deliberativo do


Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), instituído pela Lei nº 6.938/81, que dispõe
sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto nº 99.274/90. É
composto por Plenário, CIPAM, Grupos Assessores, Câmaras Técnicas e Grupos de
Trabalho, sendo presidido pelo Ministro do Meio Ambiente e sua Secretaria Executiva sendo
exercida pelo Secretário-Executivo do MMA.

Condicionantes físicos locais – conjunto de aspectos que determinam a adoção ou não de


alguns dos elementos de proteção ambiental do aterro sanitário, determinam o grau de
proteção a ser adotada para a minimização dos impactos no ambiente local, e auxiliam na
adoção de soluções economicamente adequadas e mais eficientes. Incluem as características
de permeabilidade do solo, a profundidade do lençol freático e o regime de pluviosidade, que
deverão ser analisados em função das características dos resíduos a aterrar e do volume diário
de resíduos a dispor.

Contratada – empresa vencedora da licitação para executar o projeto básico/executivo.

Contratante – Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – CONDER.

Contrato - documento subscrito pela Contratante e pela Licitante vencedora do certame, que
define as obrigações de ambas com relação à execução dos serviços.

Controle social – conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade


informações e participação nos processos de formulação, implementação e avaliação das
políticas públicas relacionadas a resíduos sólidos (Lei Nº 12.305/2010, Art.3º / VI).

Cronograma físico-financeiro - representação gráfica da programação parcial ou total de um


trabalho ou serviço, na qual são indicadas as suas diversas fases e respectivos prazos, aliados
aos custos ou preços.

Destinação final ambientalmente adequada – destinação de resíduos que inclui a


reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou
outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sistema, do SNVS e do SUASA,
entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar
danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos
(Lei Federal Nº 12.305/2010, Art.3º / VII).

Disposição final ambientalmente adequada – distribuição ordenada de rejeitos em aterros,


observando normas operacionais específicas de modo evitar danos ou riscos à saúde pública e

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à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos (Lei Federal Nº 12.305/2010,


Art.3º / VIII).

Elementos de proteção ambiental do aterro sanitário – componentes do aterro sanitário


destinados a reduzir os impactos ambientais decorrentes da disposição dos resíduos sólidos
não perigosos no solo. Inclui a camada impermeabilizante do solo, sistema de manejo de
águas pluviais, sistema de manejo de lixiviados e sistema de manejo de efluentes gasosos.

Especificação técnica - documentação destinada a fixar, as normas, características,


condições, critérios ou requisitos exigíveis para execução dos serviços.

Estação de Tratamento de Lixiviados (ETL) – sistema, biológico e/ou físico-químico, de


tratamento de líquidos lixiviados das unidades de aterro sanitário, aterro controlado e/ou
compostagem, cujo efluente final tratado deverá atender aos padrões de emissão adotados
pelo órgão ambiental competente.

Estudo Ambiental Específico – estudo ambiental complementar, a ser realizado pela


Contratada, para subsidiar o órgão ambiental competente para a análise do pedido de
licenciamento ambiental da atividade.

Estudo de concepção e viabilidade - documento técnico destinado a definir as condições que


assegurem a viabilidade técnica, econômica, social e ambiental da implantação de uma
instalação (ou conjunto de instalações) para o processamento e/ou destinação final de resíduos
sólidos, tendo em vista seus impactos potenciais sobre os meios físico, biótico e antrópico,
neste último caso abrangendo os aspectos relevantes de natureza socioeconômica.

Estudo de Impacto Ambiental (EIA) - é um dos instrumentos da Política Nacional do Meio


Ambiente (Lei nº 6.938/81) e foi instituído pela Resolução Conama n.º 01/86, de 23/01/1986.
Atividades que utilizam Recursos Ambientais consideradas de significativo potencial de
degradação ou poluição dependerão do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para seu licenciamento ambiental. E um estudo das
prováveis modificações nas diversas características socioeconômicas e biofísicas do meio
ambiente que podem resultar de um projeto proposto. Consiste de um conjunto de atividades
científicas e técnicas que incluem o diagnóstico ambiental, o prognóstico, a identificação,
previsão e medição dos impactos, sua interpretação e valoração e a definição de medidas
mitigadoras e compensatórias e programas de monitoração.

Estudo de Reconhecimento - estudo preliminar da exequibilidade de uma instalação (ou


conjunto de instalações) para o processamento e/ou destinação final de resíduos sólidos,
abrangendo a obtenção e análise de dados e informações gerais sobre a localidade (ou região)
a ser beneficiada pela(s) mesma(s); o diagnóstico das instalações de mesma natureza ali
existentes; a análise das tendências de evolução futura da população e da geração de resíduos
sólidos, com definição clara e precisa dos dados necessários para a realização dos estudos de
concepção, viabilidade, projetos básicos e executivos.

Fiscalização - equipe da Contratante indicada para exercer, em sua representação, a


fiscalização do contrato.

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Geradores de resíduos sólidos – pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado,


que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo (Lei
Federal nº 12.305/2010, Art.3º / IX).

Gerenciamento de resíduos sólidos – conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente,


nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente
adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de
acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de
gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma da Lei Federal nº 12.305/2010, Art.3º /
X).

Gestão integrada de resíduos sólidos – conjunto de ações voltadas para a busca de soluções
para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental,
cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável (Lei
Federal nº 12.305/2010, Art.3º / XI).

Gleba/Área – porção de terreno, rural ou urbano, com escritura e proprietário devidamente


identificado.

Impacto Ambiental (IA) - qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas
do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da
população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do
meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. Estas alterações podem ser
quantificadas, pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas,
grandes ou pequenas, de abrangência local ou regional.

Lixão – disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos no meio ambiente contaminando a


atmosfera, solo, águas subterrâneas e águas superficiais, não havendo nenhuma forma de
segurança ambiental, inclusive com a possibilidade de presença de catadores. Tecnicamente
denominado de vazadouro a céu aberto.

Lixiviado – efluente líquido que percola (infiltra) através da massa de resíduos sólidos
resultante da água contida nos resíduos (água de constituição), da precipitação (água de
chuva) sobre a massa de resíduos e, eventualmente, da infiltração de águas subterrâneas
preexistente.

Logística reversa – instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por


um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição
dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros
ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; (Lei Federal nº
12.305/2010, Art.3º / XII) e (Lei Estadual nº 12.932/2014 Art. 11º/ XXI)

Nota de Empenho - documento utilizado para registrar as operações que envolvam despesas
orçamentárias, onde é indicado o nome do credor, a especificação e a importância da despesa.

Percolado – líquido que passou através de um meio poroso.

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Ponto de Entrega Voluntária (PEV) - instalação localizada na zona urbana para receber os
resíduos da construção civil (RCC), decorrentes da aplicação da Resolução CONAMA n o
307/02 e suas alterações, de pequenos geradores, dos resíduos recicláveis (RR) e dos resíduos
volumosos a exemplo de móveis, eletroeletrônicos, etc. Nestes pontos também poderão
ocorrer a triagem, estocagem e transbordo de pequenos volumes dos resíduos especificados
acima.

Ponto de Entrega Voluntária Central (PEV Central) - instalação localizada na zona


urbana, composta por um PEV e uma ATT para receber os resíduos da construção civil
(RCC), decorrentes da aplicação da Resolução CONAMA no 307/02 e suas alterações, de
pequenos geradores e os resíduos recicláveis (RR), onde poderá ocorrer a triagem, estocagem
e o transbordo dos RCC e resíduos volumosos.

Plano de Trabalho (PT) - documento que descreve as fases e/ou etapa de uma tarefa ou a
sequencia de tarefas referentes a determinado serviço ou trabalho, indicando o tempo a ser
gasto em cada uma das fases e/ou etapas, os recursos materiais e humanos envolvidos.

Projeto Básico/Executivo (PBE) - conjunto de elementos necessários e suficientes, com


nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou
serviços, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que
assegurem a viabilidade técnica e adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, compreendendo memorial técnico, memorial descritivo, especificações
técnicas e desenhos, que possibilite o perfeito entendimento e execução completa da obra, de
acordo com as Normas Técnicas da ABNT.

Proponente ou Licitante – empresa de consultoria em engenharia interessada na execução


dos serviços objeto deste Termo de Referência.

Proposta Técnica - documento apresentado com base no detalhamento estabelecido nestes


Termos de Referência, com justificativas acerca da metodologia, bem como os recursos
humanos e materiais, definidos e quantificados a critério da proponente, segundo os quais a
mesma se propõe a executar os serviços.

Reciclagem – processo de transformação de resíduos sólidos que envolve alteração de suas


propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos
ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos
competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA (Lei Federal Nº
12.305/2010, Art.3º / XIV).

Rejeitos – resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e


recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não
apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada (Lei
Federal nº 12.305/2010, Art.3º / XV)

Relatório Específico (RE) - documento a ser produzido pela Contratada, relativo à


justificativa técnica e/ou andamento dos serviços, além dos que forem estabelecidos em
caráter sistemático, para efeito de fiscalização.

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Relatório Final (RF) - documento de produção previsto ao término dos trabalhos, no qual a
Contratada apresenta o relato de todos os serviços executados.

Relatório Parcial (RP) - documento a ser apresentado pela Contratada, que traduz o
resultado parcial dos serviços ou de componentes dos serviços.

Resíduos de Construção Civil (RCC) – resíduos provenientes de construções, reformas,


reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da
escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas,
metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas,
pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados
de entulhos de obras. Devem ser classificados nas classes A, B, C e D, conforme o disposto
nas Resoluções CONAMA nº. 307/02, alterada pelas Resoluções nsº 348/2004, 431/2011,
448/2012 e 469/2015.

Resíduos especiais – são todos aqueles que tornem impossíveis ou não recomendáveis seu
manejo regular em conjunto com os resíduos sólidos domiciliares, quer por suas
características qualitativas intrínsecas, quer em função das quantidades (em volume, ou em
massa) em que sejam gerados em um único estabelecimento.

Resíduos industriais perigosos (RIP) – todos os resíduos sólidos, semissólidos e os líquidos


não passíveis de tratamento convencional, resultantes da atividade industrial e do tratamento
de seus efluentes que, por suas características, apresentam periculosidade efetiva ou potencial
à saúde humana ou ao meio ambiente, requerendo cuidados especiais quanto ao
acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final.

Resíduos Orgânicos (RO) - conjunto de resíduos de origem vegetal ou animal que não são
recicláveis na forma em que são coletados, sendo decompostos com facilidade pelos
microrganismos, tais como: restos de alimentos, folhas, sementes, restos de carne e ossos,
madeira, entre outros e passíveis de serem tratados pelo processo de compostagem.

Resíduos Recicláveis (RR) - conjunto dos resíduos sólidos urbanos que possuem condições
de serem comercializados na forma em que são coletados para o seu reprocessamento, tais
como: papéis, papelão, metais, isopor, plásticos (polímeros), vidros, entre outros.

Resíduos sólidos cemiteriais (RSC) - os resíduos gerados nos cemitérios em todos os


municípios brasileiros devem ser também diagnosticados. Parte deles se sobrepõe a outros
tipos de resíduos. É o caso, por exemplo, dos resíduos da construção e manutenção de jazigos,
dos resíduos secos e dos resíduos verdes dos arranjos florais e similares, e dos resíduos de
madeira provenientes dos esquifes. Os resíduos da decomposição de corpos (ossos e outros)
provenientes do processo de exumação são específicos deste tipo de instalação.

Resíduos Sólidos Domiciliares (RSD) - são aqueles originados da vida diária das
residências, constituídos por restos de alimentos, embalagens em geral, produtos deteriorados,
jornais, revistas, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros
componentes. Estes resíduos também são gerados habitualmente pequenos estabelecimentos
comerciais e/ou de prestação de serviços, bem como entidades correlatas.

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Resíduos sólidos não perigosos (RSNP) – resíduos no estado sólido, que não apresentam
características de reatividade, corrosividade, toxicidade, inflamabilidade e patogenicidade,
podendo apresentar propriedades tais como biodegradabilidade, combustibilidade e
solubilidade em água.

Resíduos de Limpeza Urbana (RLU) - os originários da varrição, limpeza de logradouros e


vias públicas e outros serviços de limpeza urbana.

Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) – englobam os resíduos domiciliares (os originários de


atividades domésticas) e os resíduos de limpeza urbana (os originários da varrição, limpeza de
logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana), conforme definido na alínea
“c” do inciso “I” do art. 12 da Lei Estadual nº 12.932/2014 (Bahia).

Resíduos volumosos (RV) – resíduos constituídos basicamente por materiais volumosos não
removidos pela coleta pública municipal rotineira, como móveis e equipamentos domésticos
inutilizados, grandes embalagens e peças de madeira, resíduos vegetais provenientes da
manutenção de áreas verdes públicas ou privadas e outros, comumente chamados de bagulhos
e não caracterizados como resíduos industriais.

Termos de Referência – (TR) - conjunto de informações, prescrições e orientações


estabelecidas pela Contratante, com o objetivo de definir e caracterizar as diretrizes, o
programa e a metodologia relativos a um determinado trabalho ou serviço a ser executado.

Unidade de compostagem (UCO) - instalação onde se processa os resíduos orgânicos para


promover a sua bioestabilização por meio de compostagem aeróbia, que é o processo
biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, como estrume, folhas,
papel e restos de comida, num material fisicamente semelhante ao solo, a que se chama
composto, e que pode ser utilizado como biofertilizante no solo para produção agrícola.

Unidade de Gestão Regional (UGR) – conjunto de municípios que compartilham, de forma


integrada e compartilhada, unidades de manejo e destino final de resíduos sólidos urbanos.

Unidade de Triagem (UT) – conjunto das edificações e instalações destinadas ao manejo dos
materiais provenientes da coleta seletiva de resíduos secos provenientes de resíduos
domiciliares ou a eles assemelhados (papéis, plásticos, metais, entre outros), por parte de
trabalhadores com materiais recicláveis, formalmente vinculados a organizações desta
categoria, conforme a logística de implantação e funcionamento.

Windrow – processo de compostagem de resíduos sólidos orgânicos com a aeração das leiras
por meio de reviramento manual ou mecânico.

6. DOCUMENTOS E NORMAS APLICÁVEIS

6.1 Documentos disponíveis pela Contratante:

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Os seguintes documentos, dados e informações mínimas serão disponibilizados pela


contratante para apoiarem o planejamento e execução das ações objeto do presente Termo de
Referência:
a) Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da
Bahia (ERGIRS), disponível em:
http://www.sedur.ba.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=22;
b) Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, elaborado pela
Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães. Outubro, 2017;
c) Plano Municipal de Saneamento Básico de Luís Eduardo Magalhães. Produto 06:
Relatório Final do PMSB, elaborado pela Prefeitura Municipal de Luís Eduardo
Magalhães. Novembro, 2017.

6.2 Documentos disponíveis em outros órgãos:

a) Resoluções e normas técnicas específicas do órgão ambiental estadual;


b) Plano diretor, regulamentos específicos e normas técnicas constantes da legislação própria
do Município a ser beneficiado pelo empreendimento previsto no presente Termo de
Referência;
c) Lei de Saneamento Básico nº 11.445/2007;
d) Decreto nº. 7.217/2010 que regulamenta a Lei nº 11.445/07;
e) Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei nº 12.305/2010.
f) Decreto nº 7404/2010 que regulamenta a Lei nº 12.305/2010;
g) Política Estadual de Saneamento Básico (Lei Estadual nº 11.172/2008),;
h) Política Estadual de Resíduos Sólidos - Lei Estadual nº 12.932/2014;
i) Política Estadual de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia -
Lei nº 10.431/2006;
j) Decreto nº 14.024/2012que aprova o regulamento a Lei nº 10.431/2006 e da Lei nº
11.612/2009;
k) Portaria INEMA nº 8.578/2014 – Define os documentos e estudos para requerimento junto
ao INEMA dos atos administrativos para regularidade ambiental de empreendimentos e
atividades no Estado da Bahia;
l) Projeto, operação e monitoramento de aterros sanitários – nível 2. RECESA – 2007;
m) “Manual – Manejo e Gestão de Resíduos da Construção Civil” - referência conceitual
básica divulgada no sítio do Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br / Recursos
Hídricos e Ambiente Urbano / Ambiente Urbano / Publicações).
Na elaboração dos trabalhos deverão ser observadas as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), versões originais e corrigidas, resoluções do Conselho Nacional

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do Meio Ambiente (CONAMA) e do Conselho Estadual de Meio Ambiente (CEPRAM), em


especial as normas a seguir relacionadas e demais normas pertinentes:
a) NBR 8.419/92 (Errata 1 de 30.04.1996)- Apresentações de projetos de aterros sanitários de
resíduos sólidos urbanos – Procedimento;
b) NBR 13.896/97 – Aterros de resíduos não perigosos - Critérios para projeto, construção e
operação;
c) NBR 15.849/2010 – Resíduos sólidos urbanos – Aterros sanitários de pequeno porte –
Diretrizes para localização, projeto, implantação, operação e encerramento;
d) NBR 10.004/04 – Resíduos sólidos – classificação;
e) NBR 10.005/04 – Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos;
f) NBR 10.006/04 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos;
g) NBR 10.007/04 – Amostragem de resíduos sólidos;
h) NBR 10.157/87 - Aterros de resíduos perigosos – Critérios para projeto, construção e
operação – Procedimento;
i) NBR 11.174/90 – Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III - inertes -
Procedimento;
j) NBR 12.980/93 – Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos -
Terminologia;
k) NBR 13.221/07 – Transporte terrestre de resíduos;
l) NBR 13.463/95 – Coleta de resíduos sólidos;
m) NBR 15.112/04 – Resíduos da construção civil e resíduos volumosos – Áreas de
Transbordo e Triagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação;
n) NBR 15.113/04 – Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes – Aterros –
Diretrizes para projeto, implantação e operação;
o) NBR 15.114/04 – Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem - Diretrizes
para projeto, implantação e operação;
p) NBR 7.180/16 – Solo - Determinações do limite de plasticidade;
q) NBR 6457/16 (Errata 1, de 12.07.2016) – Amostras de Solo: Preparação para ensaios de
compactação e ensaios de caracterização;
r) NBR 7.181/16 (Errata 1, de 09.08.2017) – Análise granulométrica – solo;

s) NBR 6.459/16 (Errata 1 de 24.04.2017) – Determinação do limite de liquidez – solo;


t) Resolução CONAMA nº. 01/86 e suas alterações dadas pelas Resoluções nº11/86, nº5/87 e
nº237/97– Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto
ambiental;;
u) Resolução CONAMA nº. 237/97 - Dispõe sobre a revisão e complementação dos
procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental;
v) Resolução CONAMA nº. 307/02, e suas alterações pelas Resoluções nsº 348/2004,
431/2011, 448/2012 e 469/2015. Dispõe sobre a gestão dos resíduos da construção civil;
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w) Resolução CONAMA nº. 404/08 – Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento


ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos urbanos;
x) RESOLUÇÃO CEPRAM Nº 4.327/2013 e sua alteração dada pela Resolução CEPRAM º
4.420 DE 27/11/2015 - Dispõe sobre as atividades de impacto local de competência dos
Municípios e sobre Gestão Ambiental Compartilhada;
y) NBR 8418/84 – Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos;
z) NBR 8843/96 – Tratamento de lixo em aeroportos – Procedimento;
aa) NBR 8849/85 – Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos
urbanos – Procedimento;
bb) NBR 11.175/90 – Incineração de resíduos perigosos – padrões de desempenho –
Procedimentos;
cc) NBR 12.807 a 12.810/93 – Resíduos de serviços de saúde;
dd) NBR 15.116/04 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil.
Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural;
ee) Resolução CONAMA nº. 358/05 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos
resíduos dos serviços de saúde;
ff) Demais normas e legislações pertinentes.
Requisitos e Especificações Técnicas – os estudos topográficos, geológicos e geotécnicos
deverão ser executados conforme especificações constantes dos Anexos I e II deste TR.

7. ESCOPOS DE SERVIÇOS
Os serviços devem atender às legislações vigentes e normas técnicas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT para localização, projeto, implantação, operação e
encerramento de um aterro sanitário convencional.

O escopo dos serviços, objeto deste TR, contempla a elaboração de projeto básico e executivo
de engenharia do mencionado empreendimento, com base no Plano Municipal de
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e Plano Municipal de Saneamento Básico de
Luís Eduardo Magalhães, elaboração de estudos topográficos e geotécnicos da área
selecionada pela Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães e estudos qualidade de água:

Produto 1 – SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E GEOTÉCNICOS


Serviço de campo na gleba selecionada (levantamentos topográficos e estudos geotécnicos).

Produto 2 – RELATÓRIO AMBIENTAL DA ÁREA E ESTUDOS DE QUALIDADE


DA ÁGUA
Serviço de pesquisa da qualidade das águas superficiais e subterrâneas e elaboração de um
Relatório Ambiental da Água.

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Produto 3 – ESTUDO PRELIMINAR DE BALANÇA E PRÉDIO ADMINISTRATIVO


Elaboração do Estudo Preliminar para a balança e prédio administrativo.

Produto 4 – PROJETO BÁSICO


Elaboração do Projeto Básico para o aterro sanitário convencional com base nos Produtos 1, 2
e 3, aprovados pela Contratante.

Produto 5 – PROJETO EXECUTIVO


Elaboração do projeto executivo da obra civil com base no projeto básico aprovado pela
Contratante.

Orientações complementares:
Os serviços a serem contratados deverão ser executados tendo-se conhecimento dos
documentos relacionados no item 6 deste TR;

Tendo em vista o pleno alcance dos objetivos da contratação dos projetos deverão ser levados
em estrita conta os aspectos a seguir relacionados:

a) o dimensionamento das unidades físicas previstas na fase de elaboração do


respectivo projeto básico deverá ser feito com suficiente nível de detalhe, de modo a
possibilitar a adequada caracterização da mesma. Para as unidades de apoio, a exemplo
guarita, prédio de apoios e demais edificações, deve-se considerar uma área estimada de
100 m². Para as demais instalações, o dimensionamento deve considerar o cálculo de
estimativa de geração de resíduos sólidos, vida útil, capacidade e eficiência operacional,
dentre outras;
b) o plano de operação, plano de monitoramento e controle ambiental, relativos ao
aterro projetado pela Contratada, bem como o memorial técnico, no qual estarão
explicitados os critérios utilizados e os cálculos realizados quando do dimensionamento
do empreendimento como um todo e de suas partes integrantes essenciais, deverão
obrigatoriamente abranger todos os aspectos significativos de ordem técnica, ambiental,
social e econômico-financeira correlatos a cada empreendimento e ao conjunto dos
empreendimentos de mesma natureza projetados pela Contratada e a serem implantados
no mesmo contexto regional;
c) o plano de encerramento do aterro, contemplando o uso futuro da área, após
encerramento de sua vida útil.

8. DETALHAMENTO DOS PRODUTOS

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O presente documento refere-se à definição das condições mínimas a serem atendidas pela
Contratada para a execução dos levantamentos e estudos técnicos preliminares e o
desenvolvimento do projeto básico e executivo. A Contratante, se julgar necessário, pode
solicitar alguma complementação, visando ao atendimento da legislação aplicável.
Para a elaboração deste termo de referência e estimativa de custos foram utilizados projetos
similares usualmente utilizados.
Não farão parte dos referidos estudos e projetos quaisquer instalações destinadas ao
tratamento e/ou à destinação final de resíduos sólidos industriais, ainda que gerados nos
territórios do Município.
O projeto deverá considerar:
 A natureza e a quantidade de resíduos gerados;
 A hidrogeologia do local, incluindo a capacidade de atenuação e a espessura das
camadas do solo presente entre o aterro e o aquífero ou corpos d’água superficiais;
 Os potenciais impactos ambientais negativos e positivos da instalação de uma unidade
de aterro sanitário;
 A vida útil do aterro sanitário (20 anos); e
 O atendimento aos critérios técnicos preconizados pelas normas e legislações vigentes.

8.1. Produto 1 – SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E GEOTÉCNICOS

SERVIÇOS DE CAMPO
Este item refere-se aos levantamentos detalhados topográfico, geotécnico, hidrográfico,
jazidas, laboratórios na gleba selecionada, visando subsidiar a elaboração do projeto básico e
executivo. Esses serviços abrangerão, obrigatoriamente, a identificação e caracterização das
jazidas de materiais naturais a serem utilizados na conformação das respectivas camadas
impermeabilizantes, bem como para o capeamento das células diárias de resíduos e para o
capeamento final do maciço acabado, trecho a trecho, caso a configuração topográfica da
gleba e/ou a natureza intrínseca do solo existente na mesma impeçam sua utilização para
alguns ou todos esses componentes, ou seja, quantitativamente insuficientes para essas
finalidades.

8.1.1 Levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral - Levantamento criterioso e


detalhado das características morfológicas da gleba selecionada em todas as suas feições, a ser
feito preferencialmente com o emprego de estação total e a ser apresentado por meio de
curvas de nível espaçadas entre si de 1(um) metro, no máximo, com precisa caracterização
pelo menos dos limites físicos da gleba, de eventual localização de maciços arbóreos a serem
preservados e de corpos d’água eventualmente existentes em seu entorno (ou na própria
gleba), bem como da posição relativa da(s) via(s) existentes que possibilitem o acesso à gleba
selecionada propriamente dita, das construções existentes nas proximidades, do ponto de
captação de água etc. As orientações técnicas para o levantamento planialtimétrico da gleba
estão descritas no Anexo I desse Termo de Referência
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8.1.2 Investigação geotécnica - É um conjunto de estudos de caracterização das diversas


camadas do subsolo da gleba, quer através da execução e análise técnica de furos de
sondagem (a percussão, em conformidade com os procedimentos normatizados de execução
do standard penetration test – SPT, eventualmente complementadas por sondagens a trado),
quer através de ensaios laboratoriais em amostras retiradas das diversas camadas
subsuperficiais.
Os estudos geotécnicos deverão ser realizados em conformidade com os critérios
apresentados no Anexo II deste Termo de Referência.
Os ensaios laboratoriais referem-se ao estudo dos materiais componentes do solo sub-
superficial da própria gleba, assim como de áreas externas de empréstimo; e deverão ser
executados por empresa especializada em geotecnia.
Os objetivos desses ensaios consistem em definir sua capacidade de suporte, como base do
maciço do aterro, assim como sua eventual aptidão para uso, como matérias primas, para a
conformação do selo impermeável para a base do aterro, e das camadas de capeamento do
mesmo, diário e final, conforme apresentado no Anexo II deste TR.
O estudo em questão abrangerá duas etapas distintas e subsequentes, a saber:
a) execução de sondagens a trado, à distância máxima de 1m no entorno dos pontos
discriminados para a sondagem do subsolo, com coleta e acondicionamento adequados de
amostras dos diversos tipos de solos encontrados até o horizonte mínimo de 4m abaixo da
superfície em cada ponto, de conformidade com a normalização técnica brasileira pertinente a
essa matéria.
b) execução, em laboratório especializado, dos ensaios geotécnicos acima discriminados (de
caracterização, de resistência e de permeabilidade), com as amostras do solo extraídas na
etapa (a).
Os mencionados serviços de campo devem ser desenvolvidos, conforme orientações descritas
a seguir:
 O levantamento planialtimétrico da parcela da gleba desapropriada e a ser adquirida para
a implantação do aterro sanitário, realizado com a utilização de instrumentos eletrônicos
de elevada precisão e apresentado em meio digital (formato DWG), com curvas de níveis
distanciadas entre de si de 1,0m, seguindo as especificações do Anexo I, parte deste
documento;
 A sondagem do subsolo, por percussão (“Standard Penetration Test” – SPT) e com
caracterização dos materiais encontrados, camada a camada, em pontos tais que
possibilitem a consistente caracterização das diversas feições da gleba1, sendo que os
furos de sondagem deverão, preferivelmente, ser prolongados até o nível do lençol
freático; ou, caso este não seja atingido antes, até o limite máximo de 30m em relação à
superfície, no local de cada furo, a menos da hipótese de se encontrar material
considerado impenetrável à percussão a menor profundidade;

1
O número dos furos de sondagem deverá corresponder, a no mínimo, a proporção de 1 furo / hectare. No caso
de glebas com área superior a 50 hectares, essa proporção deverá ser de, no mínimo, 1 furo a cada 4 hectares, de
modo que os furos não distem entre si de mais de 200m.

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 O estudo dos materiais componentes do solo subsuperficial (até pelo menos cerca de 5m
abaixo da superfície, em cada ponto de coleta de amostras)2, de modo a definir sua
eventual aptidão para o uso como selo impermeável para a base, bem como para a
conformação das camadas de capeamento diário e final, do aterro sanitário (ensaios de
caracterização, inclusive granulometria e limite de contração; de adensamento e de
permeabilidade sob carga variável dos solos utilizáveis para capeamento
impermeabilizante da base, intermediário e superior, tendo-se como referência o
coeficiente de permeabilidade (k = 1 x 10-6 cm/s).

OBSERVAÇÃO: Tendo em vista os objetivos específicos dos ensaios discriminados


deverão ser realizados segundo a metodologia prescrita pela Norma Internacional
AASHTO T-180, que trata da aplicação de energia de compactação equivalente ao
máximo adensamento possível para os solos estudados.

8.2. Produto 2 – RELATÓRIO AMBIENTAL DA ÁREA E ESTUDOS DE


QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS

Esse serviço de campo específico consiste na adequada coleta, na gleba e em seu entorno, de
amostras das águas do lençol freático (preferivelmente, quando da execução dos furos de
sondagem acima discriminados) e das águas superficiais (no corpo receptor dos efluentes
tratados do empreendimento a projetar), de maneira a possibilitar a caracterização de sua
qualidade original, antes que venham a ser eventualmente afetadas (positiva ou
negativamente) pelo referido empreendimento.
A realização dessas atividades, de maneira similar ao acima discriminado com relação aos
ensaios laboratoriais de geotecnia, também pressupõe duas fases distintas e subsequentes, a
saber:
a) coleta, acondicionamento e identificação das amostras, em campo, por profissional
qualificado e em conformidade com as normas técnicas da ABNT que regulamentam esses
tipos de atividades.
b) análise (físico-química) das amostras coletadas, em laboratório especializado, de maneira a
caracterizar os parâmetros relativos à:

2
O número de pontos de coleta de amostras para os ensaios geotécnicos deverá ser, no mínimo, igual ao de
furos de sondagem acima discriminado; e sua localização deverá, sempre que tecnicamente possível e
recomendável (a critério da empresa executora), corresponder à destes.

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 DBO5 (demanda bioquímica de oxigênio)


 DQO (demanda química de oxigênio)
 Oxigênio dissolvido
 pH (potencial Hidrogeniônico)
 Turbidez
 Alcalinidade de bicarbonato
 Condutividade
 Cor aparente
 Sólidos totais
 Nitrato
 Fosfato
 Metais (ferro, manganês, zinco e cromo)
 Coliformes totais e termotolerantes
 Estreptococos fecais.
Deve-se elaborar um parecer hidrogeológico sobre provável contaminação do lençol freático,
frente à implantação do empreendimento, além de indicar a vazão, na época da coleta, do
corpo hídrico que receberá os efluentes devidamente tratados.
Neste item deve ser apresentado um Relatório Ambiental da área a ser instalado o aterro. A
Contratada deve elaborar um estudo ambiental da localização proposta para a instalação do
aterro convencional, prevendo seus potenciais impactos ambientais e respectivas medidas
preventivas, mitigadoras, potencializadoras e de controle e monitoramento, a ser apresentado
ao Órgão Ambiental no momento da solicitação da licença ambiental.

8.3. Produto 3 – ELABORAÇÃO DO ESTUDO PRELIMINAR DE


BALANÇA E PRÉDIO ADMINISTRATIVO

Deverá conter a concepção global preliminar das instalações propostas, seu pré-
dimensionamento e sua articulação espacial, bem como a definição, igualmente preliminar,
das características construtivas essenciais das edificações propostas, abrangendo pelo menos o
sistema estrutural, as vedações verticais e a cobertura.
A Contratada deve apresentar a execução dos levantamentos e estudos técnicos preliminares e
proposição das intervenções necessárias, abrangendo um memorial descritivo da proposição e
os projetos gráficos básicos necessários, que materializam e possibilitem a quantificação das
intervenções propostas.
Os estudos técnicos preliminares a serem realizados, assim como os projetos a serem
elaborados, deverão atender as recomendações e os procedimentos definidos nas normas
técnicas da ABNT correspondentes a cada caso. Na ausência de normas brasileiras, deverão
ser usadas normas internacionais cabíveis, bem como recomendações e procedimentos
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constantes de bibliografia técnica considerada de referência, em todos esses casos sendo


obrigatória a explicitação das fontes utilizadas.

8.4. Produto 4 – ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO


A partir da aprovação dos Produtos 1 e 2 pela Contratante, a Contratada deverá desenvolver
um projeto em nível de Projeto Básico.
A elaboração do Projeto Básico compreenderá a execução de serviços de escritório,
necessários para detalhar o empreendimento concebido e localizado em uma área de até 50
ha, sendo 20 ha já desapropriados pela Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, podendo a área
restante ser desapropriada em etapas posteriores, atendendo aos critérios técnicos
estabelecidos pelas normas/legislações aplicáveis quanto à localização, projeto, instalação e
operação do (a exemplo: projeção populacional, geração de resíduos sólidos, vida útil da
unidade, área necessária, dentre outras).
O projeto básico deverá ser completo, atendendo às normativas existentes, coerente com as
condições topográficas e geotécnicas da gleba selecionada, contendo os elementos
indispensáveis e perfeitamente definidos, acompanhados de memorial descritivo e de cálculo
de forma a torná-los autoexplicativos, possibilitando a compreensão do funcionamento do
sistema e das obras, devendo:
 Incluir todos os estudos e resultados dos ensaios de campo, além de
informações, desenhos gráficos e anexos que forem necessários à análise;
 Atender às prescrições contidas nas Normas Técnicas da ABNT e, no que esta
for omissa, será permitida a utilização de normas estrangeiras ou métodos
consagrados pelo uso, quando devidamente aprovados pelos órgãos técnicos
envolvidos, de comum acordo com a Contratante.
O Projeto Básico deverá contemplar, no mínimo, os elementos listados a seguir:
a) Memorial descritivo com dimensionamento e memória de cálculo - com base em
metodologias consagradas para o tema, de todos os elementos que compõem o projeto;
b) Planilha de custos atualizada - contemplando os custos de implantação, operação e
encerramento com base em composições dos Preços da Caixa Econômica Federal – Sistema
Nacional de Pesquisa e Custos e Índices de Construção Civil (SINAPI);
c) Cronograma físico-financeiro - apresentando as etapas do projeto (implantação, operação
e encerramento);
d) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) - Em todos os documentos e elementos
gráficos do projeto deverá ser apresentado o nome, a assinatura, a categoria profissional e o
número do registro do Conselho Profissional do responsável técnico pelo projeto incluindo o
número da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);
e) Projeto gráfico - contendo os desenhos necessários em escalas compatíveis com as
dimensões da obra, contendo plantas baixas, cortes e detalhes dos elementos de projeto;
f) Planta Geral do Sistema - no formato A1 em escala compatível para que todo o município
contemplado esteja representado, com a área de abrangência do projeto e a localização da
unidade com suas respectivas coordenadas geográficas e subáreas de abrangência, principais
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rodovias, aeroportos, hospitais, principais recursos hídricos e sedes municipais.


O projeto nesta etapa deverá estar em condições de receber a aprovação de todos os órgãos
competentes e as concessionárias de serviços públicos.
Para o Projeto Básico, deverá ser apresentado o desenvolvimento dos cálculos do
dimensionamento preliminar do maciço do aterro sanitário a ser construído, além da
apresentação obrigatória da respectiva memória de cálculo e explicitação dos critérios
utilizados quando de sua elaboração.
O projeto proposto deve compor o conjunto de desenhos técnicos essenciais3, tais que
possibilitem a adequada compreensão das características físicas básicas do aterro sanitário
proposto, a saber:
 Planta de localização;
 Planta de levantamento planialtimétrico;
 Planta da base projetada do aterro, contendo o lançamento preliminar e o pré-
dimensionamento do sistema proposto para tratamento de efluentes líquidos, das vias
internas, da sede administrativa e de apoio operacional e demais instalações e/ou
edificações necessárias;
 Planta da configuração final do maciço do aterro; e
 Secções longitudinais e/ou transversais típicas, abrangendo, no mínimo, o maciço do
aterro e o sistema de tratamento de efluentes líquidos propostos.

Diretrizes gerais para o dimensionamento do projeto básico do aterro sanitário


convencional:
A massa específica aparente dos resíduos sólidos urbanos dispostos em aterro sanitário deverá
ser no máximo de 0,70 t/m3 para aterros operados com trator esteiras;
Com base na geração de resíduos, topografia do terreno, suas condições geológicas e
geotécnicas, deverá ser concebida a disposição e dimensões do aterro sanitário entre os
seguintes tipos: aterro em área, em meia encosta e/ou valas, negativo e/ou positivo para
atender 100% dos resíduos sólidos gerados pela população atendida pelo serviço de limpeza
urbana;
A Contratada deve alinhar o projeto aos aspectos do gerenciamento municipal de seus
resíduos sólidos;
A vida útil do aterro convencional deve ser de 20 anos;
A Contratada deve calcular a projeção populacional para o fim da vida útil do aterro;
Os componentes do Projeto Básico deverão abranger, no mínimo, os seguintes itens:
1. Projetos de Urbanização, Arquitetura, Terraplenagem e complementares de
Engenharia, além de apresentar toda a configuração da obra projetada, acompanhado de
3
Os desenhos técnicos correspondentes ao projeto básico/executivo deverão ser apresentados em meio digital
(formato DWG; e plotados em papel sulfite, na escala mínima de 1:1.000.

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Memorial Descritivo, Especificações Técnicas de Equipamentos, Cronograma físico-


financeiro e Planilha de Custos;
2. Infraestrutura – o projeto deverá prever o cercamento, placas de identificação, um
escritório administrativo com sala de reuniões, vestiários (masculino e feminino), cozinha,
refeitório, sanitários (masculino e feminino), almoxarifado, laboratório, estacionamento e
guaritas para os vigilantes;
3. Impermeabilização de base - sistema de proteção ambiental dos solos e águas
subterrâneas, prevenindo a contaminação por líquidos lixiviados, que deverá ser composta
por dupla camada de impermeabilização da base e taludes laterais do aterro: uma primeira
camada de argilo-mineral compactada com espessura mínima de 50 cm e com coeficiente de
permeabilidade inferior a 10-6 cm/s; e uma segunda camada sobreposta de material
geossintético (Polietileno de Alta Densidade - PEAD) com soldas a quente e uma camada
adicional de 50 cm de solo selecionado para proteção mecânica da geomembrana.
A impermeabilização da base dos taludes laterais internos do aterro sanitário deverá ser
prevista através da conformação mecânica de uma camada de solo de baixa permeabilidade,
em camadas intermediárias de pequena espessura (e ≤ 15cm) de solo solto, adequadamente
compactadas sob controle geotécnico da umidade e do teor de compactação. Os
procedimentos de compactação a serem adotados deverão resultar na densidade aparente
máxima obtida, nos estudos geotécnicos preliminares, para os melhores solos disponíveis
localmente, através dos ensaios de Proctor normal, intermediário e modificado. O índice de
permeabilidade de referência dessa camada, em conformidade com a NBR 13.896/97
(Aterros de resíduos não perigosos - Critérios para projeto, implantação e operação),
deverá ser inferior a 1 x 10-6 cm/seg (k ≤ 1 x 10-6 cm/seg) e a espessura final da mesma
deverá ser tal que assegure o tempo de percolação mínimo, entre a base acabada do aterro e
a cota mais elevada do lençol freático (identificada nas sondagens do subsolo, a percussão,
realizadas na etapa de serviços de campo deste Termo de Referência) seja de 5 anos
levando-se em conta o índice intrínseco de permeabilidade do solo natural subjacente à
camada impermeabilizante.
Nas situações excepcionais em que a opção técnica preferencial acima discriminada não seja
considerada técnica e/ou economicamente viável, em função de condicionantes locais,
deverá ser adotada a alternativa do emprego de mantas impermeabilizantes geossintéticas
adequadas (por exemplo, em polietileno de alta densidade / PEAD), de espessura adequada a
cada circunstância (mínima de 1,5mm) e aplicadas estritamente em conformidade com as
recomendações do fabricante, sobre base adequadamente regularizada e conformada; e
superiormente protegida por uma camada de solo de espessura conveniente, adequadamente
conformada, com os devidos cuidados para impedir o rompimento da manta
impermeabilizante subjacente. Observe-se que estas recomendações deverão ser
consideradas como de caráter indicativo e correspondente às especificações mínimas
aceitáveis pela Contratante, permanecendo sob a inteira responsabilidade da Contratada a
efetiva especificação dos serviços, obras e materiais a serem utilizados na conformação
desse componente construtivo.
Tanto nas situações gerais, quanto nas situações particulares, a configuração física da base
dos aterros sanitários deverá ser prevista com uma inclinação longitudinal média de no
mínimo 1,5% em direção aos limites externos do maciço de resíduos projetado, de maneira a

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favorecer o escoamento dos líquidos percolados captados pelo sistema de drenagem


específico.
4. Taludes de resíduos – visando garantir a estabilidade dos taludes laterais de resíduos
dispostos em aterro sanitário, é recomendável que as declividades máximas sejam de 1:2,
com acessos aos patamares para sua execução e manutenção.
5. Confinamento do aterro – para que os resíduos sejam confinados e não haja vazamentos
de líquidos, é recomendável que seja projetado um maciço de solos argiloso circundando o
aterro até a altura do primeiro patamar.
6. Geração de líquidos lixiviados - com base no balanço hídrico da região e com as
características de infiltração dos solos e resíduos, deverá ser estimado, para cada mês do
período de um ano, a geração de líquidos lixiviados para cada uma das etapas do projeto
(operação e encerramento).
7. Drenagem de líquidos lixiviados - deverá ser projetado o sistema de drenagem
horizontal no fundo das células, que conduzirá os líquidos lixiviados até a saída do aterro,
com base na Lei de Darcy e nas vazões máximas estimadas. Este sistema, preferencialmente,
deverá ser composto de tubos de drenagem envolvidos em material drenante do tipo pedra
ou pedra de mão oriundo de rochas regionais. Para este tipo de líquido não é aconselhável o
uso de material geotêxtil nos drenos, pois há possibilidade de colmatação biológica.
8. Drenagem de gases- sistema projetado para conduzir os gases gerados no maciço do
aterro pela decomposição anaeróbia da matéria orgânica, até a superfície do aterro. Deverá
ser composto por tubos de drenagem com diâmetros superiores a 200 mm envoltos por
material drenante do tipo brita ou rachão oriundos de rochas regionais. Cada dreno deverá
ser dimensionado para atuar em um raio de no máximo 25 m e deverá ser executado
interligando-se com o sistema de drenagem de líquidos a partir da base do aterro e no seu
ponto de contato com a atmosfera deverá ser projetado um queimador metálico de gases.
Para este tipo de sistema não é aconselhável o uso de material geotêxtil nos drenos, pois há a
possibilidade de colmatação biológica.
9. Drenagem pluvial – sistema projetado para coletar e conduzir as águas pluviais até
sistemas naturais hídricos ou galerias pluviais. Deverá ser composto por canais escavados no
solo, caneletas de concreto, tubulações de concreto ou PVC, galerias, bueiros e dissipadores
de energia. Poderá ser utilizado o método racional para o dimensionamento das unidades
para a chuva de projeto de 15 anos de tempo de retorno.
10. Acessos internos – o sistema de acessos deverá ser projetado para permitir o fluxo de
veículos leves e pesados nas diversas frentes de serviços e em qualquer condição
meteorológica.
11. Operação de espalhamento e compactação dos resíduos – prever o tipo de
equipamento e a sua forma de utilização para alcançar a compactação máxima do maciço de
resíduos para atingir ou superar a densidade de 0,70 toneladas por metro cúbico.
12. Cobertura diária dos resíduos – prever os quantitativos, origem e características dos
materiais que serão utilizados para a cobertura diária dos resíduos sólidos no aterro. Para
este tipo de serviço poderão ser utilizados solos locais e, preferencialmente, o
aproveitamento dos resíduos da construção civil (RCC) de classe A, de acordo com a
resolução CONAMA 307/02 e suas alterações.

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13. Terraplenagem – detalhar e quantificar as movimentações de solos e rochas que irão


compor os elementos do projeto, apresentando o balanço de massa entre corte e aterro
buscando minimizar os materiais de bota-fora.
14. Análise de estabilidade e monitoramento geotécnico – o projeto deverá apresentar a
análise de estabilidade do talude de resíduos e solos, para o cenário mais desfavorável. Com
a descrição e localização de instrumentos para o monitoramento dos movimentos horizontais
e verticais dos taludes de resíduos e os locais a serem instalados, periodicidade das leituras e
parâmetros de segurança.
15. Monitoramento ambiental – prever a localização de poços de monitoramento de águas
subterrâneas e pontos de coleta de amostras das águas superficiais e líquidos lixiviados.
16. Encerramento e impermeabilização superficial – especificações da camada de
cobertura final do maciço do aterro, que deverá ser composta por uma camada de solo
argiloso compactada de baixa permeabilidade.
17. Sistema de tratamento dos líquidos lixiviados – deverá ser projetado, considerando os
aspectos característicos de lançamento, capacidade e tipos de utilização do corpo receptor,
com indicação da vazão e características do efluente bruto quanto ao pH, Temperatura (°C),
DQO (mgO2/L), DBO5 (mgO2/L), Fósforo total (mg P/L), Nitrogênio Total (mg N/L),
Nitrogênio amoniacal (mg N/L) e metais pesados com os parâmetros de qualidade do
lixiviado tratado no efluente da Estação de Tratamento de Lixiviado – ETL. As peças
gráficas deverão conter plantas, cortes, indicação das bases de apoio de equipamentos,
localização de aberturas de passagens de tubulações, indicações nas plantas e localização
dos cortes, dimensão geral das diversas aberturas de passagens de tubulações, indicações nas
plantas a localização dos cortes, dimensão geral das diversas unidades, coordenadas
geográficas e tudo mais que houver no sentido de permitir a sua perfeita compreensão. No
dimensionamento do projeto da ETL, deverão ser observadas as seguintes condições:
 A eficiência do sistema ficará condicionada à capacidade de depuração do
corpo receptor, atendendo à legislação aplicável para o lançamento de
efluentes;
 O perfil hidráulico da ETL e, principalmente, detalhes das interligações das
unidades;
 Tempo de detenção hidráulica;
 Manutenção e operação simplificadas para o sistema.
O sistema de tratamento de lixiviados deverá ser concebido e projetado para que o efluente
final atenda aos padrões de lançamento em corpos hídricos determinados pelo órgão
ambiental competente.
Caso seja interesse priorizar o tratamento combinado com o sistema de esgotamento sanitário
existente no município, deve-se consultar a concessionária do serviço de abastecimento de
água e esgotamento sanitário e obter a respectiva anuência.
18. Uso futuro da área – deverá ser previsto o uso que a área terá após o encerramento das
atividades, indicando usos compatíveis com as limitações ambientais impostas pelo tipo da
atividade.

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19. Armazenamento de Resíduos de Construção Civil – RCC – prever uma área


destinada ao recebimento dos RCC classe A, com o objetivo de estocar esse material para a
sua utilização na cobertura diária do aterro sanitário convencional e na execução dos acessos
internos e pátios de descarga.
20. Disposição de Resíduos de Serviços de Saúde – prever uma área destinada ao
recebimento dos resíduos e serviços de saúde após seu tratamento adequado de
responsabilidade da Prefeitura;
21. Equipamentos operacionais – identificar e descrever os equipamentos fundamentais e
necessários para a perfeita operação da unidade;
22.Jazidas – identificar as jazidas e caracterizar os materiais que serão utilizados na obra:
argila, solos, britas, rochas etc.

8.5. Produto 5 – ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO

Após a conclusão do Projeto Básico e aprovação pela Contratante e pelo Órgão Ambiental, a
Contratada deverá desenvolver o Projeto Executivo, abrangendo todos os projetos
complementares necessários.
A elaboração do Projeto Executivo compreenderá a execução de serviços de escritório,
necessários para detalhar e complementar o Projeto Básico, após as suas respectivas
aprovações pela Contratante.
A Contratada deve apresentar o memorial descritivo completo, incluindo os planos de
operação (estratégia de implantação e operação, equipamentos e recursos humanos
necessários etc.) e de monitoramento ambiental do aterro.
Ademais, deve apresentar o memorial técnico completo, composto pela memória de cálculo
do maciço ou das valas e dos demais componentes do aterro, inclusive do balanço hídrico e
dimensionamento do sistema de tratamento de efluentes líquidos e gases, e do sistema de
drenagem e manejo de águas pluviais.
O projeto executivo deverá ser completo, coerente com o projeto básico e as condições
topográficas e geotécnicas da gleba proposta, disponibilizando os elementos indispensáveis e
perfeitamente definidos de forma a torná-los autoexplicativos, possibilitando a compreensão
do funcionamento do sistema e das obras, devendo:
 Incluir todos os estudos e resultados necessários à elaboração do mesmo, além das
informações, desenhos, gráficos e anexos que forem necessários à análise;
 Atender às prescrições contidas nas Normas Técnicas da ABNT e, no que esta for
omissa, será permitida a utilização de normas estrangeiras ou métodos consagrados pelo
uso, quando devidamente aprovados pelos órgãos técnicos envolvidos.
Em complemento, no que concerne ao conjunto de desenhos técnicos, deve ser apresentado
até o nível de detalhamento executivo todos os componentes físicos do empreendimento,
inclusive:
 Vias internas (permanentes e transitórias) de acesso à frente de operações (plantas;

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perfil longitudinais médios; e perfis transversais, a cada 10 m);


 Sistema de drenagem de águas pluviais;
 Sistema de impermeabilização da base,
 Sistema de captação e escoamento dos efluentes líquidos;
 Sistema de tratamento de efluentes líquidos (inclusive detalhamento da rede de
lançamento dos efluentes tratados em seu corpo receptor);
 Sistema de captação e tratamento dos gases;
 Poços de monitoramento da qualidade do lençol freático;
 Edificações necessárias (guarita, sede administrativa e de apoio ao pessoal técnico e
operacional, galpão para manutenção primária e guarda de máquinas e veículos
operacionais, etc.).

O projeto executivo deverá conter os elementos mencionados a seguir:


a) Projeto Arquitetônico Urbanístico - visando à funcionalidade e à economia,
privilegiando a aparência da construção, deverão ser apresentadas todas as plantas baixas,
cortes, fachadas e demais detalhes necessários ao entendimento dos elementos a construir, na
escala 1:50. As plantas e fachadas apresentadas deverão conter indicações dos materiais de
acabamento de paredes e pisos. O projeto urbanístico deverá proporcionar uma perfeita
integração das áreas adjacentes e constará de plantas de drenagem, estacionamentos,
ajardinamentos, acabamentos, indicações de movimentos de solo necessários, discriminação
da vegetação a ser plantada e dos materiais a serem empregados na pavimentação;
b) Projeto de Construção Civil - contendo os elementos construtivos dos projetos
arquitetônicos detalhados em plantas e cortes, de modo a não deixar dúvidas para sua
execução. Deverão ser estudadas e projetadas as transposições de interferências com
ferrovias, rodovias, grandes avenidas etc., com os detalhes construtivos necessários,
obedecendo-se as exigências dos demais órgãos envolvidos. Os resultados das investigações
geotécnicas serão utilizados para a definição e o detalhamento das fundações das unidades do
sistema.
Recomenda-se cuidado especial na especificação dos pisos internos e externos, que sofrerão
maior requisição de uso, quer por cargas concentradas, quer pela constância de trafego de
veículos pesados. Recomenda-se também a limitação de eventuais rampas para acesso dos
veículos à inclinação < 10% em relação à horizontal.
c) Projeto das Instalações Hidráulicas, Sanitárias, Pluviais e de Ventilação - constituído
de memorial descritivo e de cálculo, planta e cortes, de acordo com as normas da ABNT,
inclusive perspectiva isométrica, com indicações de diâmetros, comprimentos, peças e
conexões, contendo:
 Projeto para esgotamento dos drenos do piso das construções;
 Projetos de instalações de ventilação forçada para os compartimentos fechados abaixo
do nível do terreno, que sejam visitáveis;
 Projetos de drenagem pluvial de todas as áreas especiais, onde serão implantadas
unidades do sistema;
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 É desejável a adoção de soluções minimizadoras de iluminação e ventilação artificiais,


o uso de materiais de construção com menor conteúdo energético intrínseco, o uso de
soluções minimizadoras do consumo de energia elétrica (ex: aquecimento solar, entre
outras) e consumo de água potável e utilização de água para fins não potáveis (reúso
de água, uso de água de chuva, entre outros), nas regiões onde estas últimas soluções
sejam de impacto significativo. Recomenda-se o preenchimento das quinas reentrantes
entre paredes com argamassa forte, em forma de boleado.
d) Projeto Elétrico - abrangendo os projetos das instalações prediais de luz e força, das
linhas de transmissão, das subestações abaixadoras, geradores de emergência, cabines,
quadros de controle, proteção, comando, alimentação dos motores elétricos, inclusive
automação das estações elevatórias e dos equipamentos que se fizerem necessários, da
iluminação das áreas externas e urbanizadas etc., atendendo, além das normas da ABNT, as
da concessionária de energia e às orientações da Contratante, devendo:
 Apresentar os memoriais descritivos com explicativo da metodologia adotada para os
cálculos, folhas de dados, desenhos, especificações, relações de materiais,
equipamentos e orçamentos detalhados, para todos os projetos;
 Aprovar o projeto elétrico, na concessionária de energia. A Contratada será
responsável por todos os esclarecimentos, ajustes e correções necessárias, sem ônus
para a Contratante;
 Apresentar os desenhos, em escalas, no mínimo, de 1:50;
 Iluminação e distribuição de energia, contendo:
 Malhas de terra e sistemas de proteção contra descargas atmosférica, com
quadros de distribuição de luz (QDL), distribuição de força (QDF), comando
dos motores (QCM) e outros centros distribuidores de energia;
 Linhas de Transmissão e Subestações contendo: cálculos, dimensionamentos e
desenhos, em planta e perfil, de rede ou linha de transmissão ou distribuição de
energia, em tensões acertadas com a concessionária de energia, desenhos e
detalhes das estruturas.
e) Projeto Estrutural - com os cálculos, detalhes e especificações suporte e funcionalidade
às estruturas e dispositivos componentes que farão parte do sistema, com o nome, assinatura e
número do registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA do engenheiro
responsável pelo projeto. Serão necessários:
 Planta baixa, cortes e detalhamentos de formas e armaduras.
 Quadro resumo de seus respectivos tipos e posições.
 Quantitativo de formas em m², e concreto em m³.
 Resistência (Fck) do concreto em MPa a 28 dias.
 Resistência (Fck) e classe do aço.
 Blocos de ancoragem.
 Os desenhos e detalhes deverão ser executados em escala conveniente, indicando de
maneira clara e precisa os resultados dos cálculos, de acordo com a norma NBR-7191
(NB-16).

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 Na memória de cálculo deverá conter as justificativas, os critérios e as considerações


adotadas no dimensionamento, referenciando livros e autores para as fórmulas.
 Deverão, ainda, ser fornecidos:
 Locação e definição de cargas provenientes dos equipamentos existentes e a
implantar (conjuntos elevatórios, veículos, prensas e outros);
 Cargas distribuídas e cargas concentradas que atuam sobre as estruturas e que
são transmitidas às fundações;
 Cargas de vento, quando ocorrerem e merecerem ser consideradas,
principalmente para as unidades que necessitem de grandes galpões.
f) Plano de monitoramento ambiental - este plano deverá ser elaborado para aterro sanitário
convencional, que deverá atender ao monitoramento temporal e espacial, das águas
subterrâneas, águas superficiais, líquidos lixiviados e gases, seguindo a seguintes etapas:
 1ª etapa do plano: identificar e qualificar as características dos mananciais
hídricos superficiais e subterrâneos em pontos específicos de monitoramento,
antes da implantação do empreendimento;
 2ª etapa do plano: acompanhar a variação dos parâmetros ao longo da vida útil
da unidade. Em geral isto ocorre na operação do empreendimento.
 3ª etapa do plano: acompanhar a variação dos parâmetros após o encerramento
da operação da unidade.
Os parâmetros a serem analisados nos lixiviados devem ser: 1. pH; 2. Dureza; 3. Fósforo
Total; 4. Nitrogênio Total de Kjeldahl; 5. Sulfetos; 6. Alumínio; 7. Bário; 8. Ferro Total; 9.
Manganês, 10. Cádmio; 11. Chumbo; 12. Cianetos; 13. Cobre; 14. Cromo Total; 15.
Mercúrio; 16. Níquel; 17. Zinco; 18. Surfactantes; 19. Demanda Química de Oxigênio; 20.
Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO (5 dias); 21. Sólidos Suspensos Totais; 22. Fenóis;
23. Nitratos; 24. Coliformes Totais.
No que concerne às águas subterrâneas, deverá ser prevista a construção de poços de
monitoramento de águas subterrâneas, com base na NBR 15495-1/07 “Poços de
monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulados Parte 1: Projeto e
construção e NBR 15495-2/08 “Poços de monitoramento de águas subterrâneas em
aquíferos granulares Parte 2: Desenvolvimento", sendo no mínimo 04 (quatro) unidades: 01
(um) à montante e 03 (três) à jusante para as unidade de aterro sanitário. Os parâmetros a
serem monitorados são: 1 .Alcalinidade Total; 2. Alumínio; 3. Bário; 4. Cádmio; 5. Chumbo;
6. Cloretos; 7. Cobre; 8. Coliformes Termotolerantes; 9. Coliformes Totais; 10.
Condutividade; 11. Contagem de Bactérias Heterotróficas; 12. Cromo Total; 13. Demanda
Bioquímica de Oxigênio - DBO (5 dias, 20oC); 14. Demanda Química de Oxigênio; 15.
Dureza; 16. Ferro Total; 17. Fosfatos; 18. Manganês; 19. Mercúrio; 20. Níquel; 21.
Nitratos; 22. Nitrogênio Amoniacal; 23. Nitrogênio Orgânico; 24. pH; 25. Sólidos Totais a
105OC; 26. Sólidos Totais Fixos a 550oC; 27. Turbidez; 28. Zinco.
Para as águas superficiais, deverá ser previsto no mínimo 02 (dois) pontos de amostragem nos
cursos d’água próximos das unidades: 01 (um) à montante e outro à jusante. Os parâmetros a
serem monitorados são: 1. Demanda Química de Oxigênio - DQO; 2. Coliformes Totais; 3.
Coliformes Termotolerantes; 4. Condutividade; 5. Oxigênio Dissolvido; 6. pH; 7. Nitrogênio
Amoniacal; 8. Nitrogênio Orgânico; 9. Nitratos; 10. Fósforo Total; 11. Cloretos; 12. Dureza;
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13. Alumínio; 14. Bário; 15. Cádmio; 16. Cobre; 17. Ferro Total; 18. Manganês; 19.
Chumbo; 20. Zinco; 21. Mercúrio; 22. Cromo Total; 23. Níquel; 24. Demanda Bioquímica de
Oxigênio - DBO (5 dias, 20oC).
g) Orçamento com planilha de custos detalhada – baseada em composições dos Preços da
Caixa Econômica Federal – Sistema Nacional de Pesquisa e Custos e Índices de Construção
Civil (SINAPI) – Decreto nº 7.983/2013 Art. 109 da Lei 11.768/08 e na memória de cálculo,
discriminada em implantação, operação e encerramento. Apresentar as composições de custos
que foram utilizadas para determinar os preços unitários dos serviços, com as devidas
referências e com a memória de cálculo detalhada do levantamento dos quantitativos,
inclusive com os parâmetros e critérios adotados que compõem o orçamento;
h) Relação e especificações dos Serviços, Materiais e Equipamentos - detalhando os
materiais e equipamentos a serem adquiridos pela Contratante, tais como materiais elétricos,
hidráulicos, bombas etc., ressaltando a quantidade e detalhes relacionados com o seu
funcionamento. Deverão ser apresentadas, também, as especificações dos serviços a serem
contratados pela Contratante, indicando o material a usar, a sua quantidade, processo
executivo e detalhes para a instalação dos equipamentos, inclusive a forma de remuneração de
cada serviço a ser executado nas obras;
i) Manual de operação e manutenção - deve ser objetivo e de fácil compreensão, visando
orientar as ações quanto aos procedimentos operacionais do sistema. Seu conteúdo deverá
abordar, no mínimo, os seguintes itens:
 Descrição sucinta da concepção do sistema;
 Fluxograma dos processos e descrição das unidades operacionais;
 Instruções detalhadas para as partidas iniciais das unidades referentes a
processos de tratamento;
 Operação das unidades constituintes, indicando as ações necessárias ao
desenvolvimento e rendimento das unidades e/ou equipamentos
eletromecânicos;
 Diagrama de decisão e de procedimentos dos processos operacionais nas
situações normais e emergenciais;
 Manutenção preditiva e preventiva das unidades;
 Cuidados necessários para manutenção da segurança e higiene do trabalho;
 Procedimentos e parâmetros das análises laboratoriais;
 Procedimentos básicos no caso de acidentes com veículos, incêndio,
vazamentos de líquidos lixiviados, ruptura de taludes, descarga de resíduos
perigosos, entre outros;
 Listagem dos órgãos públicos, com endereço e número de telefone, para
serem acionados no caso de emergências e/ou acidentes na(s) unidade(s).
O manual deve contemplar as determinações e recomendações dos projetos.
Deverão constar no manual as recomendações de utilização dos acessos, isolamento da área, o
transporte e disposição dos resíduos sólidos, utilização e manejo do empréstimo de material

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de cobertura, o controle tecnológico englobando o monitoramento ambiental e manutenção


dos sistemas implantados.
Constarão ainda seleção e dimensionamento dos equipamentos necessários para operação do
aterro, procedimentos diários relativos aos aspectos administrativos e operacionais,
dimensionamento da equipe mínima operacional, designação dos serviços e competências,
medidas de higiene e segurança, planos emergenciais para acidentes, determinações e
frequências da análise dos parâmetros de monitoramento e o plano de encerramento do aterro
sanitário.
l) Relatório de desapropriações - apresentar um relatório das desapropriações necessárias à
implantação do aterro sanitário convencional, incluindo nesta relação:
 Nome da propriedade, com área correspondente a desapropriar.
 Croquis e planta da área em escala conveniente.
 Nome do proprietário e seu endereço.
 Valor das terras e das benfeitorias.
 Coordenadas geográficas ou UTM, preferencialmente SIRGAS 2000.
 Memorial descritivo da área.

Orientações complementares:
A Contratada deverá apresentar para o Projeto Executivo:
a) Urbanismo - a urbanização inclui o fechamento da área do aterro (cercas, muros e portões
de acesso), portaria, balança, edificações, células de resíduos, unidade de armazenamento de
RCC, unidade de disposição de resíduos de serviços de saúde, sistema de captação e
tratamento de percolado, drenagem pluvial, estacionamento, programação visual, sistema
viário interno. A área selecionada possui acesso viário externo mediante via vicinal
cascalhada distante aproximadamente 15 km do centro gerador de resíduos;
b) Paisagismo - o paisagismo deverá mostrar que o local de disposição final de resíduos
sólidos pode ser um espaço agradável e humanizado e orientar os serviços a ser implantados,
definindo o tipo de vegetação para cada local do aterro, o quantitativo, o porte de cada
espécie, a adubação necessária etc. Deverá ser prevista a ocupação gradual da área, evitando-
se desmatamentos extensos e preservando os recursos hídricos existentes. Deverão ser
buscados formas e métodos de disposição que permitam o mínimo de alteração do relevo
original e desmatamento excessivo da área. Além da vegetação deverão ser previstos também
alguns serviços complementares, tais como: bancos, áreas, jardins e pavimentação em torno
da administração, a rede de água para irrigação da vegetação.
Este projeto deverá conter recomendações referentes aos seguintes itens: preparo do solo;
plantas arbóreas; covamento e plantio; adubação; poda; combate a pragas e doenças (deverá
se pesquisado as que ocorrem na região) e a manutenção que será integrante do Manual de
Operação do Aterro.
c) Arquitetura - o projeto de arquitetura das unidades administrativas / operacionais deverá
ser elaborado pela Contratada, com programa básico que poderá ser alterado incluindo novas
dependências a depender do porte do aterro. Deverão ser apresentados em escala 1:50 de

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acordo com as normas técnicas do código de obras do município que receberá o


empreendimento, citando as referências bibliográficas, acompanhando das especificações
detalhada dos materiais a serem utilizados, com todos os elementos exigidos e os seguintes
projetos executivos complementares: fundação, esgoto, hidráulico, elétrico e telefonia. A
Contratada deve projetar uma área estimada de 100 m² para a as unidades administrativas. As
unidades administrativo-operacionais previstas para o aterro são:
 Guarita (de vigilância e controle/pesagem de resíduos);
 Área administrativa (sede contendo copa, vestiário, banheiros, área de
manutenção, etc. e área de estacionamento).
d) Terraplenagem – a execução do projeto executivo terá por finalidade da estimativa dos
volumes de terraplenagem, contemplando o projeto das vias, interseções, células, pátios e sua
apresentação constarão de:
 Planta de situação, identificando as áreas de empréstimos e bota-fora;
 Planilha com os volumes e orientação dos serviços de terraplenagem (corte
e aterro);
 Seções transversais e longitudinais de terraplenagem, mostrando a
conformação dos taludes e áreas de aterro e corte;
 Demais plantas que elucidem a concepção do projeto;
 Perfil geotécnico indicando a constituição do terreno;
 Folhas de cubação;
 Quadro de distribuição de materiais;
 Quadro de orientação de terraplenagem.
As especificações complementares a serem elaboradas pela Contratada deverão constar os
procedimentos que serão obedecidos pela empresa que executará a obra de construção no
sentido de, na execução da terraplanagem, ser aproveitado ao máximo a camada de terra
vegetal que servirá de capeamento às áreas cortadas e aterradas.
e) Geométrico - a elaboração do projeto geométrico do sistema viário seguirá a concepção
adotada nos estudos de urbanização seções transversais constando de:
 Definição e elaboração gráfica de todas as características do perfil longitudinal
de todas as vias;
 Detalhamento das características básicas de seção transversal de todos os tipos
de pistas incluídas no projeto.
As características básicas a serem definidas incluem:
 Largura das pistas e faixas de rolamento;
 Gabaritos horizontais e verticais mínimos;
 Declividade das pistas;
 Tratamento dos taludes de corte e aterros;
 Tipo e localização de guias, sarjetas, valetas, passeios etc.

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Deverão ser elaborados desenhos independentes, mostrando as seções transversais com todos
os seus elementos e indicando:
 Dados e dimensões da superfície acabada;
 Ponto de aplicação do greide;
 Meios-fios, sarjeta, valetas e passeios;
 Estrutura dos pavimentos.
Caso seja considerado conveniente e visando dar maior clareza, será permitida a apresentação
e detalhamento planialtimétrico dos elementos acima mencionados, em desenhos à parte.
e) Sistema de manejo de águas pluviais - o projeto deverá ser elaborado considerando-se os
sistemas de drenagem de águas pluviais superficiais e profundas de toda a área do
empreendimento.
As tarefas relacionadas a seguir deverão ser elaboradas para o projeto do sistema viário
interno, bem como a célula de resíduos, unidade de RCC, unidade de resíduos de serviços de
saúde, sistema de tratamento e todas as áreas urbanizadas:
 Dimensionamento individual dos bueiros baseados nas descargas de projeto,
obtido por meio dos estudos hidrológicos, contendo os elementos e
procedimentos construtivos em função das alturas de aterros e características
do terreno de sua fundação. Cada projeto deverá conter os desenhos de sua
seção transversal e longitudinal, de seus elementos estruturais e formas,
ferragens e tabela de consumo de materiais;
 Tratando-se de bueiros de greide, apresentar detalhes das caixas coletoras e dos
elementos construtivos e suas implicações com os demais dispositivos de
drenagem;
 Elaboração de notas de serviço dos diversos trechos que compõem o projeto de
drenagem, onde sejam mostradas a localização, tipo, tamanho e extensão da
obra;
 Tipo dos dispositivos de drenagem superficial, com finalidade de coleta,
condução e despejo final em função da categoria da via a implantar com
determinação de todos os elementos geométricos de sua seção transversal;
 Determinação dos tipos de revestimento a serem empregados;
 Elaboração dos desenhos dos projetos por tipo;
 Determinação da vazão de cada tipo de dispositivo, apresentando metodologia
e memorial de cálculo. Deverão ser fornecidos todos os elementos geométricos
e físicos, tais como: área de seção molhada, raio hidráulico, coeficiente de
rugosidade etc.;
 Determinação das descargas em função das áreas de captação, devendo ser
tabulados, valores para trechos em curva e em tangente. Para estes cálculos,
deverão ser fixados claramente os tempos de concentração e período de
recorrência adotado;
 Determinação dos comprimentos críticos, considerando as diversas rampas do
perfil longitudinal da via. Esses elementos deverão ser tabulados ou
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apresentados em forma de ábaco, com respectiva solução analítica;


 Elaboração de um quadro geral para cada tipo de dispositivo, contendo
localização (extremidade, lado, etc.), tipo, observações complementares tais
como a construir, a prolongar, etc.;
 Especificações dos processos construtivos, com determinação de qualidades
por metro linear e traço do concreto;
 Considerações quanto a dispositivos adicionais de proteção contra erosão, com
suas localizações, soluções, especificações, qualidades e demais elementos
construtivos;
 A apresentação dos boletins de sondagens de pesquisa do nível do lençol
freático, com indicações da época do serviço (estação chuvosa ou seca);
 Nas plantas deverá aparecer a localização de todos os equipamentos de
drenagem e perfil, na mesma escala do projeto geométrico.
f) Abastecimento de água – o projeto de abastecimento de água das unidades de apoio
deverá contemplar unidades de reservação, dutos, bombas, captação, armazenamento e
recalque por meio de rede, observando o padrão da concessionária de abastecimento de água
no local. Deverão ser apresentados estudos de alternativas de localização de mananciais de
superfície ou subterrâneo, com identificação de poços tubulares existentes, redes de
abastecimento, etc. Consultar órgãos como EMBASA, CERB, INEMA, SAAE, Prefeitura
etc., possibilitando uma melhor estimativa relativa à profundidade, vazão e qualidade da água.
Deverá ser apresentado um relatório contendo a consulta e resposta da EMBASA, CERB ou
da Concessionária Municipal, se for o caso, referente à viabilidade técnica e financeira do
abastecimento de água a partir de sistemas existentes ou projetados destas concessionárias.
Havendo a viabilidade deste sistema de abastecimento alternativo, deverá ser apresentado um
anteprojeto com estimativa de custos de projeto e implantação deste sistema.
g) Esgotamento sanitário – Deverá se elaborado o projeto executivo do sistema de coleta de
efluentes provenientes das unidades administrativas e operacionais. Deverão ser estudadas
alternativas de tratamento integrado ao sistema de tratamento dos líquidos percolados do
aterro sanitário, se for o caso ou solução individual sanitariamente segura.
h) Drenagem e tratamento de líquidos percolados e de gases - para a elaboração dos
projetos de drenagem e tratamento de líquidos percolados e de gases, deverão ser seguidas as
exigências relativas ao projeto de drenagem de águas pluviais e contemplados e detalhados
todos os projetos: arquitetônico, elétrico, mecânico e outros que se fizerem necessários para
todas as unidades de tratamento.
O projeto de drenagem dos líquidos percolados e de gases do aterro deverá constar de:
 Projeto de impermeabilização inferior conforme determinam as normas da
ABNT e diretrizes do órgão de controle ambiental competente para execução
de aterros sanitários;
 Rede de drenagem de fundo;
 Detalhes de coleta;
 Caixas e canaletas, incluindo os respectivos projetos estruturais.

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Os sistemas operacionais de tratamento, bem como os insumos necessários deverão constar


no manual de operação e monitoramento.
O projeto contemplará a rede de lançamento dos efluentes tratados no corpo receptor,
que deverá ser projetada considerando as recomendações ambientais pertinentes.
Apresentar projeto executivo de captação e queima e/ou aproveitamento tratamento do biogás,
com respectivos detalhes e cortes.
i) Energia elétrica e iluminação pública – deverá seguir as normas, padrões, manuais e
recomendações da concessionária local – COELBA, inclusive com a sua aprovação,
apresentando solução econômica e funcional, abrangendo assim os seguintes projetos
executivos:
 Ligação com a rede existente da concessionária local;
 Instalação de transformador;
 Iluminação da área externa do aterro;
 Prediais, levando em consideração os tipos de equipamentos a serem utilizados
nas diversas unidades tais como: computador, triturador de resíduos sólidos,
lavadora a jato, eletrobombas etc.
Os projetos executivos de energia elétrica interna e externa e comunicação deverão ser
apresentados devidamente aprovados pelas concessionárias, cabendo à Contratada
encaminhar e acompanhar todo o processo de aprovação dos projetos junto às mesmas.
l) Comunicação – deverá ser apresentado projeto executivo de comunicação considerando as
alternativas de rádio VHF, telefonia rural ou convencional, internet, por meio de redes
existentes, optando-se pela mais viável, observando as normas, padrões, manuais e
recomendações da concessionária local ou escolhida e do órgão federal competente para a
opção da utilização de rádio.

9. PRAZO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO


O prazo máximo para execução dos serviços objeto do presente Termo de Referência Geral
será de 120 (cento e vinte) dias corridos, a partir da assinatura do contrato.
O prazo de vigência do contrato é contado em dias corridos, a partir da data de emissão da
Ordem de Serviço (OS), com eficácia após a publicação do seu extrato no Diário Oficial do
Estado da Bahia.

Desde que apropriada à metodologia proposta e demonstrada no plano de trabalho, algumas


atividades poderão ser executadas concomitantemente, com vistas à otimização dos prazos,
mediante acordo prévio entre a Contratante a Contratada e compatibilizado com Plano de
Trabalho.
Os Quadros 1 e 2, a seguir, apresentam os prazos de execução dos serviços e o cronograma
físico financeiro.

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Quadro 1 - Prazos para Execução dos Serviços


ETAPAS DE PROJETO DIAS CORRIDOS
SERVIÇOS PRELIMINARES
Produto 1 - Serviços Topográficos e Geotécnicos
Produto 2 – Relatório Ambiental da Área e
Estudos de Qualidade da Água 20
Produto 3 – Estudo Preliminar de Balança e
Prédio Administrativo
PROJETO BÁSICO
Produto 4 - Projeto Básico 70
PROJETO EXECUTIVO
Produto 5 - Projeto Executivo 30

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Quadro 2 - Cronograma Físico-Financeiro


VALOR TOTAL PRAZO DE EXECUÇÃO (MÊS)
ETAPAS DISCRIMINAÇÃO DURAÇÃO (DIAS)
(R$) Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4

Produto 1 - Serviços Topográficos e Geotécnicos

SERVIÇOS Produto 2 - Relatório Ambiental da Área e


83.993,38 20
PRELIMINARES Estudos da Qualidade das Águas

Produto 3 - Estudo Preliminar da Balança e


Prédio Administrativo

PROJETO BÁSICO Produto 4 - Projeto Básico 119.389,25 70

PROJETO
Produto 5 - Projeto Executivo 71.737,83 30
EXECUTIVO
PEÇAS GRÁFICAS* Peças Gráficas 2.703,43

TOTAL 277.823,89 120

* O valor apresentado no item Peças Gráficas representa as peças apresentadas nos Projetos Básico e Executivo.

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10. FORMA DE APRESENTAÇÃO

Ao final de cada um dos Produtos discriminados no item 8 (Escopo dos serviços), deverão
ser elaborados e apresentados relatórios que contenham a descrição suficientemente detalhada
dos trabalhos desenvolvidos e seus resultados, a saber:

 Relatório dos Serviços Preliminares: Serviços topográficos e geotécnicos, Relatório


Ambiental da Área e Estudos da Qualidade da Água e Estudo Preliminar da Balança e
Prédio Administrativo;
 Relatório do Projeto Básico: Projeto Básico do empreendimento e devidas peças
gráficas;
 Relatório final (RF) – Projeto Executivo completo e devidas peças gráficas.
A composição dos relatórios discriminados acima está discriminada minimamente no Anexo
III.
Os textos de todos os produtos correspondentes a cada fase deverão ser elaborados em
formato A4 e apresentados em 2 (duas) vias impressas, devidamente encadernados. O
conteúdo integral desses relatórios, abrangendo seus eventuais anexos, deverá ser igualmente
encaminhado em 2 (duas) cópias em meio digital (gravação em CD ou outra mídia
equivalente) com a utilização de programas de uso corrente e amplo em comum acordo com a
Contratante em formato aberto (editável). Os produtos finais impressos e em meio digital (em
formato editável/aberto) deverão ser entregues em 3 (três) vias.
Os desenhos e peças gráficas deverão ser gerados em meio digital, formato DWG e
apresentados em duas vias impressas, por meio de plotagem em papel tipo sulfite, em
formatos padronizados. Preferencialmente, as plotagens deverão ser feitas em formatos entre
o padrão A-4 e o padrão A-1, sendo que em situações excepcionais que o justifiquem e com a
concordância explícita da Contratante, poderão ser feitas em formatos especiais. Da mesma
forma que nos textos, esses elementos deverão ser entregues em 2 (duas) cópias em meio
digital em formato aberto (editável). Os produtos finais impressos e em meio digital (em
formato editável/aberto) deverão ser entregues em 3 (três) vias.

11. VALOR DA CONTRATAÇÃO


Os valores para remuneração dos serviços objeto deste Termo de Referência estão orçados em
preços referenciados em março/2019, compreendendo a execução de Serviços topográficos e
geotécnicos e elaboração de Projeto Básico e Projeto Executivo de um Aterro Sanitário
Convencional.

O Valor Global da contratação foi orçado em R$ 277.823,89 (duzentos e setenta e sete mil
oitocentos e vinte e três reais e oitenta e nove centavos).

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12. FORMA DE REMUNERAÇÃO


Os desembolsos ocorrerão a partir da aprovação dos produtos entregues, conforme Planilha de
Composição de Custos de Projetos (anexo), atendendo ao conteúdo mínimo solicitado neste
TR e a forma de apresentação discriminada no item 10 do mesmo.

13. EQUIPE TÉCNICA


13.1. EQUIPE CHAVE – PERFIL DOS PROFISSIONAIS REQUERIDOS

Para o desenvolvimento dos trabalhos é requerido que a Contratada tenha pelo menos os
profissionais, com os seguintes perfis:

i. Coordenador Geral com formação em Engenharia Civil ou Sanitária, especialista em


saneamento básico, com experiência em coordenação de estudos e projetos de
elaboração de projetos de aterros sanitários;
ii. Engenheiro Ambiental ou Sanitarista com comprovação de experiência em elaboração
de projetos de aterros sanitários;
iii. Biólogo com comprovação de experiência em Licenciamento Ambiental e solicitações
de Autorização de Supressão Vegetal; e
iv. Engenheiro Civil Estruturalista com comprovação de experiência em projetos de
estrutura.

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ANEXOS

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ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA SERVIÇOS


TOPOGRÁFICOS

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ANEXO I

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS

1. OBJETIVO – estabelecer normas e critérios para execução dos serviços de levantamento


topográficos das glebas, necessários à elaboração dos projetos básicos e executivos.
Situação: Deve ser apresentado um levantamento planialtimétrico georreferenciado em escala
não inferior a 1:5000, com indicação da área do aterro, acesso(s) e vizinhança. A área deve ser
locada com referência a pontos notáveis como ruas, estradas, ferrovias, aeródromos, linhas de
transmissão de energia elétrica, corpos d´água, mananciais de abastecimento etc.
Caracterização topográfica: Deve ser apresentado um levantamento planialtimétrico
georreferenciado da área do aterro sanitário, em escala não inferior a 1:1000.

2. AMARRAÇÃO PLANIALTIMÉTRICA – os trabalhos topográficos deverão ser


amarrados à rede básica, anteriormente disposta na área. Na sua inexistência, amarrar-se-á à
Rede Básica Nacional, sistema SIRGAS 2000 e Marégrafo de Imbituba e obedecerá:

a) Transporte de Coordenadas:

 Os transportes deverão ser efetuados por meio do processo de posicionamento


tridimensional por satélites GPS (Global Positioning System) geodésico de dupla freqüência
(L1, L2), com precisão após processamento off-line de 20 mm + 2 ppm, para 1 (um) desvio
padrão (68,7%). O aparelho deve possibilitar a combinação da dupla diferença de fase da
portadora com aceleração dos códigos para busca das ambigüidades;
 Deverão ser observadas no rastreio do GPS as seguintes condições:
a. Distância máxima tolerável da estação de referencia de 15 km;
b. PDOP máximo < 6;
c. Razão Sinal/Ruído mínima do sinal GPS: >8;
d. Horizonte mínimo de rastreamento (máscara): 15º;
e. Operará sempre no modo #D, sendo necessários no mínimo 5 satélites rastreados
simultaneamente para a inicialização e um mínimo de 4 durante a execução do
levantamento;
f.Intervalo de gravação: 2 seg;
g. Processamento off-line com programa dotado de algoritmos de combinação de
observáveis (fase e portadora), busca de ambiguidades e com capacidade de processar as
fases da(s) portadora(s);
h. Receptores com no mínimo de 8 canais;

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i. Técnica de posicionamento GPS.


 Deverá ser adotada a técnica DGPS (GPS diferencial) pós-processado;
 Poderão ser utilizadas as correções das pseudodistâncias (mais recomendado). Caso
não sejam utilizadas, o relatório de rastreio deverá comprovar que os satélites da
estação base foram todos rastreados na estação móvel.
j. A densificação do apoio básico deverá ser realizada por meio de poligonal ou simples
irradiamento eletrônico, onde serão transportadas coordenadas para barrotes de madeira
de boa qualidade e nas dimensões de 10 x 10 x 50 cm, pintados na cor branca,
identificados e aflorados de 10 cm, utilizando-se teodolito ou estação total classe 3 da
NBR 13.133 e , se utilizado, medidor eletrônico de distância (MED) também de classe 3.
Os barrotes, pelo menos 2 (dois), afastados de pelo menos 150 metros, servirão para a
locação dos canais ou outras estruturas em que sejam necessárias amarrações;
k. As medidas angulares deverão ser realizadas pelo método das direções em três séries
(CE e CD), com 3PD (posições diretas) e 3PI (posições inversas) reiteradas a 60°,
admitindo-se a tolerância prescrita para poligonais tipo 3 e classe IIP da ABNT;
l. As medidas angulares deverão ser realizadas pelo método das direções em três séries
(CE e CD), com 3PD (posições diretas) e 3PI (posições inversas) reiteradas a 60°,
admitindo-se a tolerância prescrita para poligonais tipo 3 e classe IIP da ABNT.

b) Transporte de Cotas (ida e volta) - para os barrotes deverão ser transportadas cotas por
meio de nivelamento geométrico classe IIN da ABNT, com nível de precisão de 1,5 mm/Km,
sendo as visadas equilibradas dentro de 2,00 m e distância máxima de 80,00 m (ré e vante)
com a observação dos 3 fios estadiométricos e tolerância máxima admissível de fechamento
de 20mm k, sendo K o comprimento do nivelamento em Km.

3. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO SEMICADASTRAL EM ÁREAS


URBANIZADAS E LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL DAS
GLEBAS COM EIXOS ESTAQUEADOS – englobam as atividades para o levantamento
das gleba urbana, incluindo suas dimensões, tipo de pavimento, nome do bairro, levantamento
das edificações, identificação de sua numeração, contorno de matas, identificação em planta
de marcos de referência de nivelamento de secções transversais (normais), pontos notáveis
(mudança de greide na rua, pontes, margens de rios, lagoas, etc.), cruzamento de vias para
obtenção de cotas e pontos para complementação do traçado de curvas de metro em metro.
Nos lotes com declividade para os fundos devem ser levantados os pontos mais baixos.
Deverá ser realizada por poligonação e/ou irradiamento com uma malha de pontos
eqüidistantes de 20m e materializada por piquetes de 2x2x20cm. Nos extremos da área
deverão ser cavados piquetes de cor branca e dimensões 4x4x70cm, aflorando 10 cm. O
padrão mínimo do levantamento II PAC.

4. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO EM ÁREAS RURAIS – englobam as


atividades para o levantamento da gleba, incluindo suas dimensões, tipo de cobertura do solo,
nome do bairro, levantamento das edificações, contorno de matas, árvores de grande porte,
postes, cercas com identificação em planta de marcos de referência de nivelamento de secções
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transversais (normais), pontos notáveis (mudança de greide na rua, pontes, margens de rios,
lagoas, etc.), cruzamento de vias para obtenção de cotas e pontos para complementação do
traçado de curvas de metro em metro. Deverá ser realizada por poligonação e/ou irradiamento
com uma malha de pontos eqüidistantes de 20m e materializada por piquetes de 2x2x20cm.
Nos extremos da área deverão ser cavados piquetes de cor branca e dimensões 4x4x70cm,
aflorando 10cm. O padrão mínimo do levantamento é II PAC.

5. LEVANTAMENTO DE JAZIDAS – deverá ser feito por poligonação e/ou


irradiamento com uma malha de pontos eqüidistantes de 20m e materializada por piquetes de
2x2x20cm. Nos extremos da área deverão ser cavados piquetes de cor branca e dimensões
4x4x70cm, aflorando 10cm. Sua representação é individual em desenhos de escalas 1:500 e
1:2.000, com as dimensões da área em formato ABNT. O padrão mínimo do levantamento
das jazidas é II PAC.

6. REGISTRO E OBSERVAÇÕES – as observações deverão ser anotadas em cadernetas


(folhas duplas), a caneta esferográfica preta e/ou azul e não devem conter rasuras. Depois de
preenchida cada folha será rubricada por Fiscal da Contratante que destacará a 1ª via e a
remeterá ao Coordenador dos trabalhos, para a verificação da qualidade dos serviços. Quando
forem utilizados equipamentos que possuam coletoras de dados, estes deverão ser fornecidos
no formato ASCII (TXT). Caso não sejam utilizados, os dados provenientes das observações
deverão ser lançados em planilhas eletrônicas compatíveis com a linguagem EXCEL e
entregue a equipe de fiscalização da Contratante.

7. AVALIAÇÔES – deverá ser fornecido um relatório consubstanciado, contendo as


avaliações, de acordo com a NBR 8799 de fevereiro de 1985, de cada um dos imóveis
envolvidos nas glebas a serem desapropriadas.

8. MATERIAIS A ENTREGAR - deverão ser entregues em 02 (duas) vias, os materiais a


seguir discriminados, de acordo com os prazos estabelecidos:
a) Planta básica da área com representação em escala adequada para representação de
tamanho máximo em papel formato A1;
b) Desenhos nas escalas estabelecidas na NBR 13.133 ou indicadas;
c) Arquivos, em CD-ROM, formato DWG e DXF, contendo todos os detalhes desenhados,
por níveis de informações diversos relativo aos mesmos;
d) Relação geral de proprietários;
e) Planta geral cadastral (mapa chave), com escala adequada para representação de tamanho
máximo em papel formato A1;
f) Pastas cadastrais;
g) Relatório das Avaliações;
h) Relatório final dos trabalhos executados, contendo inclusive informações que
possibilitem o manuseio dos arquivos magnéticos.
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9. PLANO DE TRABALHO - a Contratada, antes do início dos trabalhos topográficos e


de cadastro, deverá apresentar, para aprovação pela Contratante, o Plano de Trabalho
Específico (PTE) de topografia, contendo:
a) A data prevista para início dos trabalhos;
b) A equipe a ser mobilizada, com a indicação do responsável pelos serviços no campo;
c) A localização (local do escritório de campo);
d) Os equipamentos a serem utilizados, em cada tipo de serviço;
e) A metodologia a ser utilizada para o desenvolvimento de cada tipo de serviço;
f) A planta em escala de 1:25.000 ou 1:50:000 contendo os elementos definidos para
implantação no terreno, especificando, quando for o caso, os canais e adutoras, os prováveis
marcos da rede básica dispostos na área, onde serão efetuadas as amarrações;
g) Os quantitativos de cada tipo de serviço;
h) A data prevista para o término dos serviços.

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ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA SERVIÇOS GEOLÓGICOS


E GEOTÉCNICOS
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ANEXO II – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA SERVIÇOS GEOLÓGICOS E


GEOTÉCNICOS

1. OBJETIVO – estabelecer os procedimentos e os critérios para a elaboração dos estudos


geológicos e geotécnicos dos projetos de resíduos sólidos, segundo as normas da ABNT, a
seguir:
a) NBR 8036 – Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para
Fundações de Edifícios;
b) NBR 6497 – Levantamento Geotécnico;
c) NBR 6484 – Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos;
d) NBR 8044 – Projeto Geotécnico.

De acordo com as normas, deve ser apresentada investigação geológica e geotécnica da área
do aterro sanitário que avalie os riscos de poluição das águas, as condições de estabilidade dos
maciços e a capacidade de suporte do solo de fundação, executados no horizonte do solo que
constituirá a base do futuro aterro. A investigação deve ser realizada no final do período
chuvoso ou imediatamente após este período. Nas técnicas de investigação utilizadas devem
constar obrigatoriamente o mapeamento de superfície e sondagem de simples reconhecimento
com ensaio SPT, realizadas de acordo com a ABNT NBR 6484, complementados com ensaio
de permeabilidade in situ associado. O número de sondagens a ser realizado deve permitir a
identificação adequada das características do subsolo. Outras técnicas de investigação
geológica e geotécnica podem ser utilizadas de forma complementar, cabendo ao técnico
responsável a justificativa de sua escolha.

As especificações são gerais e aplicam-se somente aos itens pertinentes, referentes aos
serviços pagos a preços unitários.

2. ESTUDOS GEOLÓGICOS - GEOTÉCNICOS – o objetivo destes estudos é proceder a


investigações de campo com ensaios de laboratório de modo a caracterizar os materiais a
serem escavados, obter as condições de fundação das principais estruturas e identificação e
cubagem das jazidas de solo, cascalho, areia e rocha.
Ao início dos trabalhos a empresa Contratada deverá apresentar o Programa dos Estudos
Geológicos e Geotécnicos para aprovação pela Contratante.
Deverá ser feito estudo geotécnico da área destinada à unidade para caracterização do
subsolo. Nos casos em que o material escavado da área não seja adequado para o aterro,
deverão ser feitas investigações de jazidas para empréstimo.
Para as áreas de empréstimo, deverão ser feitas sondagens e ensaios de laboratório
(caracterização, índices físicos, umidade natural; densidade natural, limite de liquidez, limite
de plasticidade, Proctor normal, granulometria por peneiramento, permeabilidade vertical de
carga variável.) que permitam atestar a adequação da jazida quanto à qualidade e à quantidade
do material.

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Os estudos geotécnicos deverão ser realizados com base nos seguintes critérios:

a) Aterro sanitário:
 Sondagens a trado (4”), até 4m ou impenetrável: 1 sondagem a cada 3 hectares com no
mínimo de 3 furos de sondagem por unidade;
 Sondagens a percussão SPT, até 10 m ou impenetrável: 1 sondagem a cada 5 hectares,
com no mínimo de 3 furos de sondagens por unidade;
 Ensaio de permeabilidade in situ: 1 ensaio para cada duas sondagens SPT, com o
mínimo de 2 ensaios por unidade;
 Ensaio de granulometria por peneiramento: 1 ensaio para cada duas sondagens SPT,
com o mínimo de 2 ensaios por unidade;
 Caracterização de jazida, com os seguintes ensaios: umidade natural; densidade natural,
limite de liquidez, limite de plasticidade, proctor normal, granulometria por
peneiramento, permeabilidade vertical de carga variável.

O relatório final dos estudos geológicos e geotécnicos deverá conter todos os elementos
necessários à quantificação das categorias das escavações, definição das condições de
resistência e tratamento das fundações e indicação das jazidas a serem utilizadas, contendo no
mínimo, as seguintes informações:
a) Descrição da geologia da área do projeto
b) Mapa geral da área do projeto com localização dos furos de sondagens e das jazidas de
materiais naturais de construção com indicação de volumes e DMT;
c) Todos os furos de sondagens deverão estar georreferenciados por coordenadas Geográficas
ou UTM;
d) Perfis geotécnicos do subsolo nos locais de implantação das obras e caracterização dos
materiais de 1ª, 2ª e 3ª categorias;
e) Tabelas e gráficos dos resultados dos ensaios de laboratório;
f) Boletins de sondagens e ensaios de campo; e
g) Plano de tratamento de fundações e taludes, rebaixamento do lençol freático.

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ANEXO III – COMPONENTES MÍNIMOS DOS PRODUTOS

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ANEXO III – COMPONENTES MÍNIMOS DOS PRODUTOS

A seguir são discriminados os componentes mínimos a ser apresentados em cada produto,


visando aprovação e, posterior desembolso.

A Contratada deve apresentar as peças gráficas, considerando as etapas a serem construídas.

1. RELATÓRIO DOS SERVIÇOS PRELIMINARES:


1.1. SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E GEOTÉCNICOS
1.1.1. Plano de Trabalho conforme Anexos I e II deste TR;
1.1.2. Memorial Descritivo com as informações solicitadas no item 8.1 e Anexos I e
II deste TR;
1.1.3. Levantamento planialtimétrico cadastral;
1.1.4. Estudo dos materiais componentes do solo subsuperficial;
1.1.5. Perfis individuais de sondagens;
1.1.6. Caracterização geotécnica das formações presente;
1.1.7. Localização, caracterização e cubagem das jazidas;
1.1.8. Cálculos de estabilidade dos taludes naturais em cortes e em aterros;
1.1.9. Ensaios de permeabilidade “in situ” das células e do sistema de tratamento;
1.1.10. Definição de linhas de fluxo e mapa esquemático da superfície do lençol
freático;
1.1.11. ART dos responsáveis.

1.2. RELATÓRIO AMBIENTAL DA ÁREA E ESTUDOS DA QUALIDADE DA


ÁGUA
1.2.1. Memorial Descritivo com as informações solicitadas no item 8.2 deste TR;
1.2.2. Relatório de análise físico-química das águas superficiais e subterrâneas;
1.2.3. Relatório Ambiental da área a ser instalado o aterro convencional
1.2.4. Parecer hidrogeológico;
1.2.5. ART dos responsáveis.

1.3. ESTUDO PRELIMINAR DA BALANÇA E PRÉDIO ADMINISTRATIVO

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1.3.1. Memorial descritivo;


1.3.2. Peças gráficas.

2. RELATÓRIO DO PROJETO BÁSICO


2.1 Memorial descritivo com as especificações técnicas (observar as diretrizes
apresentadas no item 8.4 deste TR)
2.2 Memorial técnico e orçamento
2.3 Cronograma físico-financeiro
2.4 Projeto de encerramento do aterro sanitário
2.5 Plano de controle, emergência e contenção de acidentes
2.6 Projeto Básico de Arquitetura, Paisagismo, Geométrico, Fundações, Instalações
elétricas, Instalações hidrossanitárias, Drenagem de águas pluviais, Drenagem e
Tratamento de Lixiviados e Efluentes sanitários, Terraplanagem, Drenagem e
tratamento de gases, Sinalização, Comunicação;
2.7 Projeto gráfico;
2.8 ART dos responsáveis

3. RELATÓRIO FINAL: PROJETO EXECUTIVO:


3.1 Memorial Descritivo com as informações solicitadas no item 8.5 deste TR
3.2 Memorial de Cálculo
3.3 Memorial técnico e orçamento
3.4 Relação e especificações dos Serviços, Materiais e Equipamentos
3.5 Manual de operação e do aterro
3.6 Plano de monitoramento ambiental
3.7 Plano de controle, emergência e contenção de acidentes
3.8 Plano de encerramento do aterro sanitário
3.9 Relatório de desapropriações
3.10 Projeto Executivo de Arquitetura, Paisagismo, Geométrico, Fundações, Instalações
elétricas, Instalações hidrossanitárias, Drenagem de águas pluviais, Drenagem e
Tratamento de Lixiviados e Efluentes sanitários, Terraplanagem, Drenagem e
tratamento de gases, Sinalização, Comunicação;
3.11 Projeto gráfico;

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3.12 ART dos responsáveis.

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ANEXO IV – CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS

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ANEXO IV – CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS

1. CONTEÚDO DA PROPOSTA TÉCNICA


A Proposta Técnica deverá ser apresentada na forma indicada no presente Termo de
Referência.

 Índice

Deverá conter, no mínimo, a paginação do início de cada capítulo.

 Apresentação

Deverão ser dadas informações relativas ao objeto do serviço, o número do edital, nome da
empresa, em carta enviada pelo representante legal.

A Licitante deverá apresentar o conteúdo da Proposta Técnica de forma objetiva, contendo os


aspectos relativos aos serviços objeto da licitação, abordando os seguintes itens:
Conhecimento do Problema, Metodologia e Plano de Trabalho, Capacidade Técnica e
Experiência anterior da Licitante e Equipe Técnica.

 Conhecimento do Problema

A ABNT nº 8.419/96, que fixa as condições mínimas exigíveis para projetos de aterros
sanitários, define o mencionado equipamento como uma técnica de disposição de resíduos
sólidos urbanos no solo, sem causar danos à saúde e à sua segurança, minimizando impactos
ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos à
menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada
de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se necessário.

Estas exigências não são de baixo custo nem fáceis de serem satisfeitas, o que acaba
comprometendo comunidades com poucos recursos financeiros ou cujas atividades
econômicas sejam de pequena escala4.

Os aterros sanitários podem acarretar alguns inconvenientes, como a necessidade de grandes


áreas próximas aos centros geradores de resíduos de forma que os custos de transporte não
inviabilizem a operação do mesmo; influência das características meteorológicas, como
chuvas intensas e concentradas, a necessidade de grande quantidade de material de cobertura
nas imediações, a necessidade de drenagem e tratamento de gases e líquidos percolados e a
desvalorização das áreas vizinhas5.

Por outro lado, é possível, mediante medidas mitigadoras, minimizar os impactos negativos
que este tipo de equipamento inevitavelmente provoca.

4
Barros, Raphael Tobias de Vasconcelos. Elementos de resíduos sólidos. 2012
5
Barros, Raphael Tobias de Vasconcelos. Elementos de resíduos sólidos. 2012

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Os aterros são empreendimentos passíveis de licenciamento ambiental, devendo ser


submetido à análise do órgão ambiental competente. Além da apresentação do memorial
descritivo com as informações gerais sobre o município, os resíduos sólidos gerados, a área
selecionada para a instalação do aterro, as condições de operação, os sistemas de drenagem e
de tratamento do lixiviado e do gás, é necessária a apresentação de um plano de
monitoramento ambiental.

Visando ao alcance da nota máxima no item Conhecimento do Problema, a licitante deverá


demonstrar que tem pleno conhecimento dos trabalhos, objeto do Edital, devendo apresentar
dados específicos, bem como abordar os principais aspectos dos serviços contratados, seus
objetivos e a área de abrangência.

No que concerne à área de abrangência a nível municipal, a Licitante deve apresentar as


características gerais do município de Luís Eduardo Magalhães, principalmente quanto ao
gerenciamento municipal de seus resíduos sólidos, abrangendo também suas características
ambientais, econômicas e sociais, além dos aspectos referentes às condições sanitárias e
socioeconômicas, perspectiva de crescimento populacional e, consequentemente, geração de
resíduos sólidos para o final de plano do aterro sanitário proposto (vida útil de 20 anos), bem
como os benefícios a serem alcançados com a instalação de um aterro sanitário.

Deverá também demonstrar que tem pleno conhecimento dos trabalhos que se propõe a
executar, devendo apresentar uma abordagem conceitual referente à viabilidade da instalação
e operação do aterro sanitário convencional na área selecionada, o que envolve os critérios
técnicos, operacionais e legislativo e/ou normativos mínimos a serem atendidos durante a
elaboração do projeto.

Em relação aos riscos, a Licitante deve ter conhecimento sobre os potenciais impactos
ambientais provocados pela instalação e operação de um aterro sanitário e, em complemento,
suas medidas de mitigação, controle e monitoramento necessárias.

Ademais, visando ao atendimento do Princípio da Eficiência e considerando a necessidade de


provocar a menor intervenção possível, será avaliada a estimativa da área necessária para o
aterro sanitário de Luís Eduardo Magalhães, a ser proposta pelas empresas Licitantes,
considerando a geração total de resíduos ao longo de sua vida útil.

Alcançará a pontuação máxima neste item a empresa que apresentar uma proposta de solução
tecnicamente viável contemplando a menor área possível, reduzindo a intervenção em questão
e, consequentemente, os impactos ambientais negativos. Alcançará a segunda melhor nota a
empresa que apresentar uma proposta de solução tecnicamente viável contemplando a
segunda menor área possível e assim sucessivamente.

O Conhecimento do Problema deverá ter seu texto apresentado em aproximadamente 30


(trinta) páginas, em fonte Arial, tamanho 12 (doze).

 Metodologia e Plano de Trabalho

Deverá ser exposta mediante o Plano de Trabalho, a sequência a ser observada no


desenvolvimento dos serviços, compatível com o prazo e cronograma geral definidos no
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Edital, devendo ser descritos os equipamentos e recursos técnicos e de informática a utilizar,


métodos de gestão que garantam a qualidade dos serviços, organização da equipe técnica-
administrativa que os executará, e demais informações concernentes.

O Plano de Trabalho deverá estar compatível com o conhecimento do problema e também


descrever os instrumentos de planejamento e controle a serem empregados em todas as
atividades previstas.

A Metodologia deverá envolver a forma e os métodos para desenvolvimento das atividades


descritas no plano de trabalho, em especial os aspectos de elaboração, gerenciamento e
adequação dos projetos, documentos e arquivo técnico, além do programa de trabalho como
um todo.

O Plano de Trabalho abrangerá Fluxograma de Desenvolvimento das Atividades, o qual


deverá ser compatível com as condições deste Edital e o Organograma para realização dos
serviços, contendo a discriminação dos vários setores, com seus responsáveis diretos.

O capítulo Plano de Trabalho e Metodologia deverá ter seu texto apresentado em


aproximadamente 30 (trinta) páginas, na fonte Arial, tamanho 12 (doze). Segue detalhamento
do conteúdo necessário do Plano do Trabalho:

 Plano de Execução – Compreende todas as atividades inerentes aos serviços a serem


realizados para consecução do objetivo dessa licitação. Corresponde à descrição da
estratégia definida pela Contratada para a execução do serviço apoiada em fluxograma
e organograma.
 Metodologia – Descreve a forma e o método pelos quais as atividades arroladas no
Plano de Execução serão desenvolvidas, em especial o atendimento à legislação e
normativas aplicáveis, os resultados a serem alcançados;
 Tecnologias e Recursos Humanos e Materiais a serem Empregados – Deverão ser
descritas as tecnologias, os recursos materiais, as instalações e demais recursos de
equipamentos que a Licitante utilizará para a elaboração do trabalho, incluindo a
descrição dos recursos de informática, hardware e software, que serão utilizados,
indicando o prazo de utilização, por meio de cronogramas de permanência dos
equipamentos. Ademais, deverá ser apresentada a equipe em forma de organograma,
com indicação e descrição das funções de cada cargo e dos seus titulares;
 Cronograma Físico – Compreende o cronograma detalhado de elaboração dos
serviços, com base nos eventos, fazendo referência aos relatórios, estudos, projetos e
demais produtos elaborados, indicando o início e conclusão de cada etapa às quais
serão consideradas datas-marco. Deverá ser apresentado também, o Cronograma de
Permanência de Pessoal, considerando as atividades previstas nos diversos módulos de
serviços e compatíveis com a equipe indicada e com os trabalhos a serem
desenvolvidos;
 Fluxograma das Atividades – Deverão ser apresentados os elementos necessários para
o completo entendimento do trabalho, contemplando as atividades a serem

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desenvolvidas, o cronograma físico, definindo assim, o fluxograma das atividades


contidas nas Oficinas a partir das diretrizes definidas no Escopo dos Serviços.

 Capacidade Técnica e Experiência da Licitante

Compreende a comprovação da experiência anterior da licitante, na execução de trabalhos de


características, portes e prazos compatíveis com o objeto da licitação, mediante a
apresentação de atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado em
nome da empresa. Esses atestados deverão vir preferencialmente acompanhados das
respectivas Certidões de Acervo Técnico - CAT, abrangendo as seguintes áreas:

 Elaboração de projetos de aterros sanitários convencionais.

O (s) atestado (s) apresentado (s) sem registro deverá (ão) estar assinado (s) por profissional
reconhecido pelo Conselho Regional Competente acompanhado (s) de:
 Contrato de Execução da Obra ou Serviço; e
 ART ou RRT do responsável técnico pela execução do contrato.

Não serão considerados, para cálculo de nota de avaliação da Proposta Técnica, outros
elementos além dos especificados.

 Equipe Técnica – “EQUIPE CHAVE”

Para efeito de julgamento e pontuação da equipe técnica da equipe serão considerados apenas
os profissionais da “EQUIPE CHAVE”.

A licitante deverá comprovar a capacidade e a experiência da “EQUIPE CHAVE” em


serviços de elaboração, gerenciamento, fiscalização e acompanhamento de projetos e obras na
área de saneamento ambiental e, especificamente, implantação e operação de aterros
sanitários.

Essa comprovação deverá ser feita através de atestados ou Anotação de Responsabilidade


Técnica fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente
certificados pelo CREA e/ou CAU.

Os profissionais indicados na equipe técnica deverão comprovar experiência nas seguintes


funções e áreas de especialização:

 Coordenador Geral com formação em Engenharia Civil ou Sanitária, especialista em


saneamento básico, com experiência em coordenação de estudos e projetos de
elaboração de projetos de aterros sanitários;
 Engenheiro Ambiental ou Sanitarista com comprovação de experiência em elaboração
de projetos de aterros sanitários;
 Biólogo com comprovação de experiência em Licenciamento Ambiental e solicitações
de Autorização de Supressão Vegetal; e

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 Engenheiro Civil Estruturalista com comprovação de experiência em projetos de


estrutura.

2. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS

As propostas técnicas da presente licitação serão avaliadas de acordo com os critérios a seguir
estabelecidos, mediante atribuição de pontos e notas aos itens abaixo discriminados.

A comissão de Licitação atribuirá pontos que variarão de 0 (zero) até a pontuação máxima
definida para cada um dos itens listados nos quadro dos itens “a”, “b”, “c” e “d”.

A Nota Técnica será o somatório de toda a pontuação atribuída à licitante nos itens “a”, “b”,
“c” e “d” expressa com dois decimais, conforme expressão a seguir:

NT= [ (CP x 1,5) + (MP x 1,5) + (CTE x 3,0) + (ET x 4,0) ] / 10

Serão classificadas as empresas que obtiverem pontuação da NT maior ou igual a 7 (sete) e


desclassificadas todas que obtiverem notas menores que 7 (sete), ou não alcançarem 50% da
pontuação em qualquer dos 4 (quatro) itens que compõem a proposta técnica.

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a) Conhecimento do Problema – CP – Peso 1,5

ITEM ELEMENTOS A SEREM AVALIADOS EXCELENTE BOM REGULAR INSATISFATÓRIO


Menor área necessária para a instalação de um aterro em Luís Eduardo Magalhães,
1 considerando a projeção populacional e o total de resíduos sólidos a ser gerado ao 3,0 2,0 1,0 0,5
longo da sua vida útil de 20 anos
Análise da viabilidade da instalação e operação de um aterro sanitário
convencional na área selecionada, o que envolve os critérios técnicos,
2 3,0 2,0 1,0 0,5
operacionais e normativos mínimos a serem atendidos durante a elaboração do
projeto
Caracterização do município, mostrando conhecimento sobre o gerenciamento
municipal de seus resíduos sólidos, além de suas características ambientais,
3 2,0 1,5 1,0 0,5
econômicas e sociais, além dos aspectos referentes às condições sanitárias e
socioeconômicas
Análise dos potenciais impactos ambientais provocados pela instalação e operação
4 de um aterro sanitário e, em complemento, suas medidas de mitigação, controle e 2,0 1,5 1,0 0,5
monitoramento necessárias

O total de pontuação máximo para o critério Conhecimento do Problema – CP é 10,0.

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O enquadramento dos textos nos conceitos excelente, bom, regular ou insatisfatório observará
os seguintes aspectos:

1. Excelente: Texto que mais que atende ao exigido, demonstrando que o proponente
possui amplo e detido conhecimento do tema, apresentando informações, e análises
sobre os aspectos e observações úteis para o projeto em seu todo;
2. Bom: Texto que atende ao exigido, apresentando considerações sobre os aspectos,
porém expostas de forma superficial;
3. Regular: Texto que se limita a apresentar o exigido, sem apresentação de conceitos e
análises; e
4. Insatisfatório: Texto que não atenda totalmente ao exigido ou que apresente
informações incorretas.

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b) Metodologia e Plano de Trabalho – MP – Peso 1,5

ELEMENTOS A
ITEM SEREM EXCELENTE BOM REGULAR INSATISFATÓRIO
AVALIADOS
1 Plano de Execução 2,0 1,5 1,0 0,5
2 Metodologia 2,0 1,5 1,0 0,5
Tecnologias, Recursos
3 2,0 1,5 1,0 0,5
Humanos e Materiais
4 Cronograma Físico 2,0 1,5 1,0 0,5
5 Fluxograma 2,0 1,5 1,0 0,5

O total de pontuação máximo para o critério Metodologia e Plano de Trabalho – MP é 10,0.

O enquadramento dos textos nos conceitos excelente, bom, regular ou insatisfatório observará
os seguintes aspectos:

1. Excelente: Exposição detalhada dos aspectos envolvidos no projeto, coerente com o


Edital, apresentando com clareza a forma como se realizará os trabalhos, as atividades
necessárias, o relacionamento das atividades e o tempo para a realização das etapas;
2. Bom: Exposição sucinta dos aspectos envolvidos no projeto, coerente com o Edital,
apresentando a forma como se realizará os trabalhos, sem mais esclarecimentos;
3. Regular: Texto que atende parcialmente ao exigido no Edital; e
4. Insatisfatório: Texto que não atenda totalmente ao exigido ou que apresente
informações incorretas.

c) Capacidade Técnica e Experiência Anterior da Empresa – CTE – Peso 3,0

Serão pontuados os serviços de características, porte e prazos compatíveis com o objeto da


presente licitação, executados pela Empresa, comprovados mediante atestados de capacidade
técnica, emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado e preferencialmente
acervados pelo CREA ou Conselho Profissional competente, obedecendo aos seguintes
critérios:

QUANT. DE PONTUAÇÃO
ITEM ELEMENTO A SER AVALIADO
ATESTADO MÁXIMA
Atestados relativos à elaboração de projetos de
01 2 10,00
aterros sanitários convencionais
TOTAL DA PONTUAÇÃO – CTE 10,00

O (s) atestado (s) apresentado (s) sem registro deverá (ão) estar assinado (s) por profissional
reconhecido pelo Conselho Regional Competente acompanhado (s) de:
 Contrato de Execução da Obra ou Serviço; e

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 ART ou RRT do responsável técnico pela execução do contrato.

Para cada item do quadro acima, a proponente deverá apresentar um único atestado atendendo
todas as atividades discriminadas para recebimento da pontuação apresentada, sendo que um
único atestado poderá atender mais de um item. Caso o atestado não apresente a totalidade das
atividades discriminadas em cada item do referido quadro, a pontuação será igual zero.

d) Equipe Técnica – ET – Peso 4,0

Somente serão avaliados e pontuados os profissionais que compõem a “EQUIPE CHAVE”.

A licitante deverá, obrigatoriamente, apresentar a Relação da “EQUIPE CHAVE” e, para


cada profissional relacionado um quadro com: Identificação, Formação e Experiência. Para
cada um dos serviços executados e relacionados no quadro, a título de experiência do técnico
deverá ser anexado documentos comprovando a execução dos mesmos.

Será considerada a “equipe chave” e experiência a seguir relacionada.

Pontuação
Experiência (Apresentação de Atestados, Pontuaçã
Discriminaçã por
anotações de responsabilidade técnica e/ou o
o documento
CAT) Máxima
apresentado
Coordenador
Geral com
formação em
Engenharia
Comprovação de experiência em coordenação de
Civil ou
estudos e projetos de elaboração de projetos de 2,0 4,0
Sanitária,
aterros sanitários;
especialista
em
saneamento
básico.
Engenheiro
Comprovação de experiência em elaboração de
Ambiental ou 2,0 2,0
projetos de aterros sanitários
Sanitarista
Comprovação de experiência em Licenciamento
Biólogo Ambiental e solicitações de Autorização de 2,0 2,0
Supressão Vegetal
Engenheiro
Comprovação de experiência em projetos de
Civil 2,0 2,0
estrutura.
Estruturalista
Pontuação 10,0

3. FATORES PARA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PREÇOS

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Serão desclassificadas as propostas de preços cujos valores globais sejam superiores ao valor
estimado pela CONDER ou as manifestamente inexequíveis na forma da Lei.

No Julgamento da Proposta de Preços, será atribuída a nota máxima 10,0 (dez vírgula zero) à
licitante que apresentar o menor preço atribuindo-se notas inferiores, inversamente
proporcionais às licitantes que apresentarem maiores preços totais.

NP = MP x 100
PP

Onde:

NP = Nota da Proposta de Preços;


MP = Menor Preço ofertado;
PP = Preço Proposto pela licitante

4. JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO FINAL DAS PROPOSTAS

Será considerado vencedor do certame o PROPONENTE que atender às condições deste


Edital e obtiver maior Nota Final (NF), apurada pela média ponderada das notas das propostas
técnicas (NT) e de preços (NP), de acordo com a seguinte formula:

NF = (0,60 x NT + 0,40 x NP)

Onde:

NF = Nota Final;
NT = Nota Técnica;
NP = Nota de Preço.

A classificação será por ordem decrescente da maior Nota Final apurada de acordo com os
critérios previstos neste Edital.

As notas serão calculadas com duas casas decimais. O arredondamento até os centésimos será
feito consoante a norma da ABNT NBR 5891- Regras de Arredondamento na Numeração
Decimal.

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ANEXO V – ORÇAMENTO

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