Brazilian Journal of Development 119169

ISSN: 2525-8761

Uso da escala de hamilton para verificação do grau de ansiedade

em professores da rede pública de ensino no município de
guarapuava– pr

Use of the hamilton scale to verify the degree of anxiety in public

school teachers in the city of guarapuava - pr
DOI:10.34117/bjdv7n12-603

Recebimento dos originais: 12/11/2021

Aceitação para publicação: 21/12/2021

Fátima Martinez Slomp

Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente
Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual do Centro-Oeste
Endereço: Alameda Élio Antonio Dalla Vecchia, 838. Guarapuava - PR - BR
Email: fm.slomp@gmail.com

Andrielly de Campos Moreira

Graduanda de Enfermagem
Instituição: Universidade Estadual do Centro-Oeste
Endereço: Alameda Élio Antonio Dalla Vecchia, 838. Guarapuava - PR - BR
Email: andrielly_campos1@hotmail.com

Aline Cristina Groxko

Graduanda de Enfermagem
Instituição: Universidade Estadual do Centro-Oeste
Endereço: Alameda Élio Antonio Dalla Vecchia, 838. Guarapuava - PR - BR
Email: groxkoalinecristina@gmail.com

Eveline Christina Czaika

Graduanda de Enfermagem
Instituição: Universidade Estadual do Centro-Oeste
Endereço: Alameda Élio Antonio Dalla Vecchia, 838. Guarapuava - PR - BR
Email: evelineczaika@gmail.com

Maria Eduarda Tomacheski Ribeiro

Graduanda de Enfermagem
Instituição: Universidade Estadual do Centro-Oeste
Endereço: Alameda Élio Antonio Dalla Vecchia, 838. Guarapuava - PR - BR
Email: tmariae92@gmail.com

Roberta Losso
Graduanda de Enfermagem
Instituição: Universidade Estadual do Centro-Oeste
Endereço: Alameda Élio Antonio Dalla Vecchia, 838. Guarapuava - PR - BR
Email: robertalosso18@gmail.com

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ISSN: 2525-8761

RESUMO
O Brasil possui o maior índice de pessoas com transtornos de ansiedade em todo o mundo
- 9,3%, quase 19 milhões de brasileiros encontram-se com a saúde emocional
comprometida. Objetivo: proporcionar conhecimento à categoria docente sobre saúde
emocional, seguido da aplicação da Escala de Hamilton – Hamilton Anxiety Rating
Scale/HAM-A (preenchimento voluntário), composta de 14 itens, que propõe avaliar o
nível de ansiedade no ser humano, possibilitando assim, a identificação de sinais de alerta
e redução de danos no que se refere aos sintomas. Metodologia: as atividades foram feitas
em 25 escolas públicas com 475 docentes. Os agendamentos aconteceram após contato
com cada escola. Os encontros ocorreram em momentos de semana pedagógica e hora
atividade - AA, com tempo de duração de 1 hora. Resultados e Discussão: 88% de
presença docente. Quanto à análise da Escala de Hamilton, verificou-se grau de ansiedade
considerado moderado em 32,3% e considerado grave em 33,3%, identificando assim
que, mais da metade dos docentes (65,6%) apresentam quadro significativo de ansiedade.
Conclusão: Os dados obtidos, demonstraram presença importante de instabilidade
emocional na categoria docente. Fato este, que nos traz alerta para conduzir melhores
cuidados individuais e coletivos aos profissionais e alunos em ambiente escolar.

Palavras-chave: Ansiedade, Docente, Ambiente Escolar.

ABSTRACT
Brazil has the highest rate of people with anxiety disorders in the world - 9.3%, almost
19 million Brazilians have their emotional health compromised. Objective: to provide
knowledge to the teaching staff about emotional health, followed by application of the
Hamilton Anxiety Rating Scale/HAM-A (voluntary completion), composed of 14 items,
which proposes to assess the level of anxiety in humans, thus enabling the identification
of warning signs and damage reduction regarding symptoms. Methodology: The activities
were carried out in 25 public schools with 475 teachers. The scheduling happened after
contacting each school. The meetings took place during pedagogical week and activity
hour, lasting 1 hour. Results and Discussion: 88% of teachers attended. As for the
analysis of Hamilton Scale, it was found anxiety degree considered moderate in 32.3%
and considered severe in 33.3%, thus identifying that more than half of teachers (65.6%)
have significant anxiety. Conclusion: The data obtained showed significant presence of
emotional instability in the teaching staff. Fato este, que nos traz alerta para conduzir
melhores cuidados individuais e coletivos aos profissionais e alunos em ambiente escolar.

Keywords: Anxiety, Teacher, School Environment.

1 INTRODUÇÃO
Entende-se o ambiente escolar como um espaço onde acontece interação,
observação, gerenciamento e integração dos docentes com os alunos, bem como com
familiares dos alunos, possibilitando desta forma a percepção contínua de
comportamentos individuais e/ou coletivos. E é neste ambiente que o docente passa maior
parte de seu tempo em atividades pedagógicas em sala e fora desta para o preparo de aulas
e atividades curriculares. Sendo que a docência está inserida em um contexto dinâmico,

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o qual infere com a saúde psicológica de tais profissionais, com a necessidade de

desencargo de juízo, para a prevenção do acometimento da saúde pessoal dos mesmos
(GARCIA, 2010).
Costa e Silva (2019) traz que a ansiedade é um mecanismo psíquico que é ativado
quando fatores predisponentes desencadeiam comportamentos de fuga ou luta como um
desafio a ser vivenciado. Situações de insatisfação com o salário, desafios com os
familiares dos alunos, cronogramas intensos de aulas, indisciplina dos estudantes, diálogo
com os gestores e o relacionamento interprofissional entre colegas de trabalho, têm sido
algumas das situações vivenciadas por esta categoria. Muitas delas, desmotivadoras que
contribuem para a presença de alguns sinais e sintomas que potencialmente indicam um
quadro inicial de ansiedade e/ou depressão, tornando assim a prática educativa pesada e
negativa.
Pode-se citar também presença de cansaço extremo, fraqueza, irritabilidade,
angústia, ansiedade exacerbada, baixa autoestima, insônia, desinteresse em diversas
atividades, vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas), uso excessivo de internet e redes
sociais, traumas físicos ou psicológicos, negatividade, ideação suicida, comportamentos
compulsivos, concentração diminuída, disfunções sexuais, sensação de impotência nas
tarefas do cotidiano (SAÚDE, 2017).
Segundo o estudo de Duarte et al (2020), a depressão e outros transtornos mentais
acometem mais docentes do sexo feminino - em virtude da opressão social a condição
feminina - afetando mais as pessoas de 31 a 40 anos. Além disso, verificou-se que 60%
dos docentes recebem de dois a três salários mínimos, caracterizando a
desvalorização e má remuneração que também é um fator desencadeante de ansiedade e
90% relataram que que os desenvolvimentos dessas patologias estão ligados
interinamente com a profissão que exercem.
Tais situações levam a um desgaste ao profissional que pode ser entendido como
diminuição ou perda potencial e/ou efetiva corporal e psíquica que decorrem de um
processo de adaptação frente às suas funções (COSTA e SILVA, 2019).
A ansiedade é um fenômeno que ora beneficia e ora prejudica, dependendo das
circunstâncias e de sua intensidade, tem potencial de se tornar patológico e prejudicar o
pensamento psíquico e somático. É uma doença que está relacionada ao corpo e às
experiências do cotidiano, e a partir do momento que essa ansiedade se mantenha de
forma elevada, sem nenhuma intervenção, os sintomas podem limitar o indivíduo,

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levando a um quadro depressivo. Da mesma forma, os sintomas depressivos, podem fazer

com que a ansiedade se manifeste (BRASIL, 2011).
A depressão é uma síndrome caracterizada por um conjunto de sintomas
emocionais e físicos, que altera a capacidade do indivíduo de realizar suas atividades
normais. Apresenta alterações no humor, sensação de vazio, angústia, irritação, agitação
ou lentidão, crises de choro, déficit de memória, sonolência ou insônia, perda ou ganho
de apetite, desinteresse sexual, isolamento social, dentre outros sintomas (ISTILLI et al.,
2010 apud BOHRY; MACHADO; FEITOSA, 2011).
A depressão acontece em meio a alguns fatores que envolvem o contexto social e
psicológico. Citam-se alguns meios pelo qual ocorre o procedimento da depressão:
biológicos são aqueles que envolvem transtornos do humor com desregulagens de
neurotransmissores. Os fatores genéticos apresentam-se como uma herança genética, cita-
se o transtorno bipolar. Os fatores psicossociais incluem acontecimentos vitais e estresse
ambiental. Consideram-se esses pontos importantes para a compreensão da depressão,
para haver um tratamento adequado (KAPLAN; SADOCK, 2007 apud BOHRY;
MACHADO; FEITOSA, 2011).
Perante este cenário com as vivências continuadas da categoria docente em
ambiente escolar, justifica-se a Educação em Saúde, a esta categoria, para que recebam
informações sobre saúde emocional e assim, possam identificar necessidades
relacionadas ao tema no ambiente de trabalho.

2 OBJETIVO
Proporcionar conhecimento à categoria docente sobre saúde emocional, seguido
da aplicação do Teste/Escala de Hamilton – Hamilton Anxiety Rating Scale (HAM-A),
possibilitando assim, a identificação de sinais de ansiedade e redução de danos no que se
refere aos sintomas.

3 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa quantitativa e de abordagem descritiva. O público-alvo
deste estudo foi formado por 475 docentes ativos, de ambos os sexos e em atividade
escolar. As atividades foram realizadas em 25 escolas do ensino fundamental e médio da
rede pública Estadual e Municipal de Guarapuava- PR, os agendamentos aconteceram
após contato com cada escola, através da Secretaria Municipal de Educação e do Núcleo
Regional de Ensino do município. Foram realizadas palestras sobre a temática de saúde

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emocional em momentos de hora-atividade e/ou semana pedagógica, com duração de uma

hora, seguido da aplicação da Escala de Hamilton Anxiety Rating Scale (HAM-A) para
identificação do grau de sinais de ansiedade destes (preenchimento voluntário). A HAM-
A, desenvolvida por Max Hamilton (1959), é um método de análise objetiva da ansiedade
de fácil aplicação e amplamente disponível, composta por 14 itens. Cada um deles fornece
cinco opções de resposta, variando de:
• 0 - ausência de um determinado sintoma;
• 1 – intensidade ligeira;
• 2 – intensidade média;
• 3 – intensidade forte;
• 4 – intensidade máxima (incapacitante).
Sete, dos 14 itens, distribuídos em dois grupos, sendo o primeiro grupo, com 7
itens, relacionados a sintomas psíquicos; humor ansioso, tensão, medos e o segundo
grupo, também com 7 itens, relacionado a sintomas somáticos gerais; musculares;
sensoriais e gastrointestinais – o que possibilita obter escores parciais, ou seja,
separadamente para cada grupo de itens. O escore total é obtido pela soma dos valores
(graus) atribuídos em todos os 14 itens da escala, cujo resultado varia de 0 a 56.
A Escala de Hamilton constitui uma medida explícita, ou seja, depende do auto-
relato do indivíduo. Deve-se observar que medidas que envolvem o auto-relato, embora
sejam muito mais específicas em relação às medidas de natureza autonômica, podem ser
susceptíveis a problemas relacionados com limitações impostas pela consciência bem
como fatores externos à avaliação. Para os 14 itens os valores na escala variam de 0 a 4:
0 indica nenhuma ansiedade, 1 indica ansiedade leve, 2 indica ansiedade moderada, 3
indica ansiedade severa e 4 indica ansiedade extrema. O escore pode chegar a 56.
Os 7 itens relacionados a ansiedade psíquica têm um escore de 0 a 28, enquanto
os outros 7 referem-se à ansiedade somática, podendo também chegar a um escore de 28,
tendo a classificação com somatória final a seguinte: abaixo do valor 9 - sem ansiedade,
de 9 a 15 – ansiedade temporária, de 16 a 25 – ansiedade moderada, e acima de 26
ansiedade grave. Os escores para pontuação de cada item varia de 0 a 4, onde 0 refere-se
à ausência de sintomas e 4 a intensidade máxima do sintoma, que faz com que ele gere
uma incapacidade (HAMILTON, 1959).

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Tabela 1. Itens demonstrativos da Escala de Hamilton

Nº ITEM COMPORTAMENTO GRAU

Preocupações, previsão
Humor
1 do pior, antecipação temerosa,
Ansioso
irritabilidade etc.

Sensação de tensão,
fadiga, reação de sobressalto,
2 Tensão comove-se facilmente, tremores,
incapacidade para relaxar e
agitação.

De escuro, de estranhos,
de ficar sozinho, de animais, de
Medos trânsito, de multidões etc. (avaliar
3
qualquer um por intensidade e
frequência de exposição).

Dificuldade em
adormecer, sono interrompido,
4 Insônia insatisfeito e fadiga ao despertar,
sonhos penosos, pesadelos,
terrores noturnos etc.

Dificuldade de
Intelectual
5 concentração, falhas de memória
(cognitivo)
etc.

Perda de interesse, falta

de prazer nos passatempos,
6 Humor Deprimido
depressão, despertar precoce,
oscilação do humor etc.

Dores musculares, rigidez

Somatizações muscular, contrações espásticas,
7
Motoras contrações involuntárias, ranger de
dentes, voz insegura etc.

Ondas de frio ou calor,

sensações de fraqueza, visão turva,
Somatizações sensação de picadas,
8
Sensoriais formigamento, câimbras,
dormências, sensações auditivas
de tinidos, zumbidos etc.

Taquicardia, palpitações,
dores torácicas, sensação de
Sintomas desmaio, sensação de extra-
9
Cardiovasculares sístoles, latejamento dos vasos
sanguíneos, vertigens, batimentos
irregulares etc.

Sensações de opressão ou
Sintomas constrição no tórax, sensação de
10
Respiratórios sufocamento ou asfixia, suspiros,
dispneia etc.

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Deglutição difícil,
aerofagia, dispepsia, dores
abdominais, ardência ou azia, dor
Sintomas pré ou pós-prandial, sensação de
11
Gastrointestinais plenitude ou de vazio gástrico,
náuseas, vômitos, diarreia ou
constipação, pirose, meteorismo,
náusea, vômitos etc.

Polaciúria, urgência da
micção, amenorreia, menorragia,
Sintomas
12 frigidez, ereção incompleta,
Geniturinários
ejaculação precoce, impotência,
diminuição da libido etc.

Boca seca, rubor, palidez,

tendência a sudorese, mãos
Sintomas
molhadas, inquietação, tensão, dor
13 Autonômicos
de cabeça, pelos eriçados,
tonturas, etc.

Tenso, pouco à vontade,

inquieto, a andar a esmo, agitação
das mãos (tremores, remexer,
Comportamento na cacoetes) franzir a testa e face
14 entrevista tensa, engolir seco, arrotos,
dilatação pupilar, respiração
suspirosa, palidez facial, pupilas
dilatadas etc.

ESCORE TOTAL:

Legenda: Grau: Nenhum:0; Leve:1; Médio:2; Forte:3; Máximo:4.Fonte: HAMILTON, 1959.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após avaliação dos resultados obtidos, foi verificado que em 475 docentes, 32,2%
(153), apresentaram grau de ansiedade moderado, e 33,3% (158), ansiedade grave,
identificando assim que, mais da metade dos docentes (65,5%) apresentam quadro
significativo de ansiedade.

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Figura 1: Pontuação de HAM-A em docentes da rede pública, 2021.

Fonte: as autoras, 2021.

Os dados apresentados pela figura 1, demonstram presença importante de

instabilidade emocional na categoria docente. Fato este, que nos traz um alerta para
conduzir melhor cuidados individuais e coletivos dos profissionais e alunos em ambiente
escolar.
Um estudo com 285 professores poloneses, identificou que a carga de trabalho e
o comportamento dos alunos são considerados preditores de depressão e ansiedade para
os docentes. Foi constatado que existe uma relação negativa entre estresse, ansiedade e
depressão com as mudanças na qualidade do relacionamento e das relações sociais
(JAKUBOWSKI; SITKO-DOMINIK, 2021), o que implica na qualidade das aulas e
desenvolvimento de ações entre docentes e alunos.
Os resultados obtidos através da HAM-A scale divergem aos de outro estudo
similar, realizado no Rio Grande do Sul, com professores de escolas públicas e privadas.
Entre os participantes, foi observado níveis normais e leves de estresse, ansiedade e
depressão. Além disso, a maior parte da amostra de professores tinha sete anos de
experiência em média, o que os condicionava a melhores condições para enfrentamento
de dificuldades, pressões e encargos relativos à profissão, segundo Filippsen e Martin,
2020.
Um estudo recente, realizado no Estado de Santa Catarina, traz a prática de yoga
como um instrumento de cuidado para docentes e alunos dentro do ambiente escolar. Foi
observado que a prática do Kundalini Yoga contribuiu para a redução dos níveis de
depressão, ansiedade, estresse e insônia, avaliados por escores nas escalas de “Índice de

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Gravidade de Insônia”, “Estresse Percebido” e “Escala de Depressão, Ansiedade e

Estresse” (FERNANDES, et al., 2021).
É indispensável considerar a diferença da educação entre os estados brasileiros, o
acesso, a remuneração e os demais determinantes sociais, além das diferentes escalas que
podem ser utilizadas para obtenção de tais resultados. O que permanece imutável, é a
evidente necessidade de inclusão de cuidados referentes à saúde mental dos docentes, a
fim de reduzir indicadores que vão desde estresse no trabalho, até o suicídio entre estes
profissionais.

5 CONCLUSÃO
Este estudo analisou a prevalência de ansiedade de docentes da educação da rede
pública de ensino, e teve como resultados números significativos. Como exposto, algumas
situações afetam a saúde mental desta categoria, com possíveis causas que desencadeiam
a ansiedade, tais como: fatores socioeconômicos, a desvalorização da categoria e os
desafios impostos a essa ocupação, dentre outras.
Entende-se que, se o profissional docente for devidamente preparado em todos os
níveis de conhecimento, poderá ter condições para detectar os problemas relacionados a
si e ao aluno, podendo agir assim, de forma precoce para as soluções devidas com
intenção de benefício emocional para ambos.
Também, neste cenário, se identifica a responsabilidade dos serviços de saúde,
para que, através de estratégias de prevenção possam acolher as demandas encaminhadas,
visando prevenir e/ou diminuir essa prevalência de profissionais da educação com
instabilidade emocional e os sinais e sintomas provenientes que são deletérios para a
saúde e para a qualidade de vida dessas pessoas, além disso, também é necessário medidas
para que a qualidade do trabalho dos docentes melhorem.

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