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Anteparasitário

O documento discute os mecanismos de ação dos principais antiparasitários contra protozoários e helmintos. Aborda como os antiprotozoários atuam contra a malária, leishmaniose e amebíase, enquanto os anti-helmínticos atuam contra nematoides, cestóides e trematóides. Também discute os mecanismos de resistência desenvolvidos por parasitas contra esses medicamentos.
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O documento discute os mecanismos de ação dos principais antiparasitários contra protozoários e helmintos. Aborda como os antiprotozoários atuam contra a malária, leishmaniose e amebíase, enquanto os anti-helmínticos atuam contra nematoides, cestóides e trematóides. Também discute os mecanismos de resistência desenvolvidos por parasitas contra esses medicamentos.
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Mecanismos de Ação de Antiparasitários

Luiz Fernando Ferraz da Silva

burns@usp.br
Antiparasitários - Introdução

• Grupos Principais de parasitas para o homem


– Protozoários
– Helmintos

• Grupos Principais de Anti-parasitários


– Antiprotozoários
– Antihelmínticos

• Estrutura e ação muito diferentes em virtude da diferença


estrutural e celular

burns@usp.br
Características Ideais dos Fármacos

• Capacidade de alcançar o parasita onde se encontre


• Ação deletéria sobre o parasita
• Boa tolerância pelo hospedeiro
• Utilização em dose única ou esquema posológico curto
• Amplo espectro de ação
• Preço reduzido
• Possibilidade de tratamento em massa
• Possibilidade de uso profilático

burns@usp.br
Resposta Imune e Evasão

• Resposta Imune aos parasitas


– Imunidade Inata
– Imunidade Adapatativa – Respotas T e B
• Predomínio de perfil Th2 em diversas parasitoses /
helmintíases

• Evasão
– Internalização celular ➔ fuga da resposta humoral
– Invasão das hemácias ➔ plasmódios na malária
– Invasão de macrófagos ➔ leishmanias
– Liberação de substância que neutralizam anticorpos

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Antiprotozoários

• Guardam relação com antibióticos


– Protozoários são unicelulares

• Exemplos Gerais
– Urogenitais (Trichomonas) e Intestinais (ameba, giárdia)
• Metronidazol e Secnidazol ➔ Produção de radicais livres
– Leishmania
• Antimoniato demeglumina ➔ Inibe metabolismo
– Malária
• Quinina, Cloroquina, Primaquina ➔ inibição de cálcio, DNA e
compostos reativos
• Artemisina ➔ destruiução direta do parasita
– Doença de Chagas
• Primaquina ➔ compostos reativos
– Toxoplasma
• Sulfametoxazol + Trimetoprina ➔ Inibe folatos

burns@usp.br
Malária

• Ciclo

burns@usp.br
Malária

• Tratamento Agudo → Esquizonticida


– Cloroquina e Quinina – Efetiva para todos os plasmódios

– Hemo polimerase ➔ inativa o heme livre (tóxico para o


parasita)
– Cloroquina inibe a hemopolimerase ➔ Mantem
concentrações de heme livre ➔ Toxicidade parasitária
burns@usp.br
Malária
• Tratamento

burns@usp.br
Malária

• Tratamento → Gametócito
– Primaquina ➔ destrói o gametócito através da formação de
compostos reativos

burns@usp.br
Amebíase

• Metronidazol
– Lesão do DNA do trofozoíta
– Destrói a forma invasiva, mas não exerce efeito sobre o cisto

burns@usp.br
Amebíase

• Diloxanida
– Ação amebicida
– Age sobre a forma não invasiva – importante nos cistos

burns@usp.br
Amebíase

• Para casos intestinais → Drogas de menor absorção


– Amebiazol; eritromicina; tetraciclina

• Drogas de ação extra-intestinal → Drogas de absorção total


– Emetina; Metronidazol*; Tinidazol

burns@usp.br
Leishmania

• Antimoniato de meglumina ➔ antimônio pentavalente


– Liga polipeptideos
– Atua sobre a DNA topoisomerase
– Bloqueia beta oxidação de ácidos graxos

burns@usp.br
Leishmania

• Resistência a Antimoniais

burns@usp.br
Tripanossoma

• Suramina, Melarsoprol
– Bloqueio da via glicolítica do parasita

burns@usp.br
Tricomonas

• Metronidazol e Tinidazol
– Atua através de lesão do DNA do trofozoita

burns@usp.br
Antihelmínticos

• Exemplos Gerais
– Nematóideos (áscaris, oxiúros)
• Mebendazol ➔ Ligação à tubulina
• Albendazol ➔
– Cestóideos (tenia)
• Niclosamida ➔
– Trematóideos (Esquistossomo)
• Praziquantel ➔ Ionóforo de cálcio

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Antihelmínticos

• Mecanismo de ação dos anti-helmínticos:


– Produzir paralisia do verme ou lesar a sua cutícula
– Diminuir a digestão parcial do verme
– Interferir no metabolismo do verme

burns@usp.br
Antihelmínticos

Infecção

Tubo digestivo Tecidos

Tênias (saginata; solium) Trematódeos (Schistossoma mansoni)


Nematódeos (Ascaris lumbricoides; Nematódeos – trichinella spiralis.
oxiurus)

burns@usp.br
Antihelmínticos

• Benzimidazóis (Nematódeos - oxiúros; Ascaris)


– Mebendazol; tiabendazol; albendazol
– Inibem a beta tubulina – interfere na captação de glicose
dependente de microtúbulo, depleção de glicogênio e ATP)

burns@usp.br
Antihelmínticos

• Praziquantel – fármaco de escolha para Trematódeos


(schistosoma)
– Causa paralisia e morte do verme – provoca contração da
musculatura – aumenta o influxo de cálcio

burns@usp.br
Antihelmínticos
helmintos (vermes)
(filos)
Nemathelmintes Platyhelmintes
(classes)
Nematoda Cestoda Trematoda

Ascaris lumbricoides (50%) Taenia Schistosoma


T. trichiura Hymenolepis mansoni
E. vermicularis (oxyurus) (30%) E. granulosus
S. stercoralis Cysticercus sp
Filárias
W. bancrofti NICLOSAMIDA
O. volvulus
Ancylostoma duodenale
A. braziliense (20%)
Necator americanus

PRAZIQUANTEL

burns@usp.br
MEBENDAZOL
Resistência a Anti parasitários

• Conversão da droga para uma forma inativa;

• Alteração da permeabilidade da membrana à droga,


diminuindo influxo e/ou aumentando a excreção.

• Ativação de vias metabólicas alternativas.

• Alteração do alvo da droga, diminuindo a afinidade da


droga.

• Aumento da concentração do alvo, diminuindo as


consequências metabólicas.

burns@usp.br

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