Execução de Nivelamento de Stub
Execução de Nivelamento de Stub
1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes para o Nivelamento de Stubs das Fundações em Obras de Linhas de Transmissão.
2. Responsabilidade:
Segurança do Trabalho:
Realizar junto com o Encarregado a leitura da APR junto aos trabalhadores envolvidos na atividade,
Meio Ambiente:
Supervisão/Encarregados:
Deve estabelecer e aplicar na Obra, junto às equipes que são responsáveis pela execução das
atividades, a correta execução dos trabalhos, de acordo com os formulários e registros específicos.
Realizar a leitura da APR junto aos trabalhadores envolvidos na atividade e coletar a assinatura dos
mesmos.
especificado no projeto.
São diretamente responsáveis pela implantação e controle das medidas preventivas adotadas pelas
equipes sob sua supervisão, devendo participar de forma ativa, para que os trabalhos sejam
Cuidar para que os materiais sejam preservados em perfeito estado até o momento da sua
aplicação.
execução da atividade.
O Engenheiro Residente / Gerente de Projeto, devem proporcionar condições para que sejam
N/A
4. Referências
N/A
5. Sequencia executiva
5.1.Processo de execução
O topógrafo executará o nivelamento dos Stubs após o término das atividades que antecedem a concretagem
O Stub deverá ser solidamente conectado às ferragens da armação do concreto, de modo que todo o conjunto
O posicionamento dos Stubs poderá ser obtido pelo emprego do gabarito rígido, de gabarito individual ou pela
Com qualquer desses processos, os Stubs deverão ser trazidos à posição e declividade corretas, ajustando-se os
A distância entre os Stubs será verificada por medição entre os centros dos furos de referência da locação dos
A ortogonalidade da fundação da estrutura será verificada por medidas com trena de aço e ao longo das duas
diagonais, a partir dos vértices externos das extremidades superiores dos Stubs, cujos comprimentos deverão
ser iguais.
5.2. Desenvolvimento
Posicionar o madeiramento sobre a escavação do pé que está sendo locado o Stub, se não for possível, apoiar
Stub.
Verificar visualmente o alinhamento do Stub.
Instalar o aparelho topográfico no piquete centro e conferir os ângulos de locação dos Stubs.
Em seguida conferir o nivelamento e altimetria dos Stubs por meio do furo de referência existente no Stub.
Fixar o cabo contrapeso ou guia para conexão do sistema de aterramento. Verificar se o Stub está aterrado na
armação.
Inclinação transversal;
Inclinação longitudinal;
Inclinação no vértice;
Nivelamento.
5.3.Tolerâncias
Serão admitidas tolerâncias de 0,1 % para a semi-diagonal da fundação, medida a partir do centro da estrutura
para cada extremidade do Stub da fundação e de 0,1% para o lado da base, medida entre os furos dos Stubs.
A cota correta de cada um dos Stubs deverá ser verificada por meio de instrumento topográfico. O erro de
nivelamento entre o mais alto e o mais baixo dos 4 Stubs deverá ser inferior a 2 mm
Na orientação das estruturas de alinhamento, o ângulo formado entre o eixo transversal da torre e a
Na orientação das estruturas de ângulo, observar a mesma tolerância, porém sendo referida a bissetriz
Deslocamento lateral entre eixo da estrutura e o eixo teórico referido às estruturas adjacentes, não
A diferença entre as distâncias teórica e real, entre eixos de montantes, não deverá ultrapassar de 0,2% o valor
teórico de projeto.
5.4.Conferência de vãos e desníveis
Visando a torre subsequente, tendo como referência o seu Piquete de Centro, o topógrafo verifica os vãos e as
correspondentes cotas.
Efetuar a verificação do comprimento dos vãos e dos desníveis entre estruturas, considerando-se os seguintes
procedimentos:
Quando da medição de distância (critério de medida linear), deverão ser realizadas, no mínimo, três
Quando da medição de ângulos verticais (zenitais), por meio de teodolitos, deverão ser realizadas, no
mínimo, duas medidas, sendo uma na posição direta da luneta e a outra na posição invertida.
Os dados obtidos são anotados e enviados a Seção Técnica, os dados então são enviados para o responsável
pela elaboração da Planta e Perfil Topográfico que compara os resultados obtidos com os dados de projeto e se
Na comparação entre os valores dos vãos entre estruturas, constantes do projeto e as medidas na verificação,
será admitida uma diferença de até um metro por vão, e essa diferença não poderá ser cumulativa para toda a
extensão da LT.
Embora normalmente exista somente um Ponto Crítico, um segundo ponto pode eventualmente ser necessário
verificar. Caso de existência de um segundo ponto: travessias sobre rodovias, ferrovias, LT ou outro obstáculo e
O topógrafo deve localizar precisamente o Ponto Crítico na distância especificada para o Ponto 1, marcando um
ponto no eixo e outro no eixo lateral a no mínimo 13,00 m para o lado da Cota lateral superior.
Colocar um piquete de identificação em cada um deles a proceder à leitura da cota de nível dos mesmos. Esta
O mesmo procedimento deve ser adotado quando da necessidade da verificação do Ponto 2. Cabe ao
topógrafo analisar o terreno nas imediações e compará-lo ao perfil e caso ficar evidenciada a possibilidade de
outro Ponto Crítico, fazer o devido registro, acompanhado do levantamento da respectiva cota de nível e a
Deve ainda haver identificações de Regiões críticas, como encostas de morros ou taludes íngremes que
eventualmente existam ao longo do vão, mesmo além dos 13m. Esses locais devem ser visualizados sob a ótica
de que podem causar interferência no balanço dos cabos sob a ação de ventos fortes. Na ocorrência de tais
interferências, o topógrafo deve fazer o relato descritivo, bem como levantar pelo menos um ponto
entrará em contato com os responsáveis pelo projeto, solicitando a sua presença no campo.
Efetuar a verificação das cotas dos cabos mais altos das LTs, LDs, Linhas de Comunicação e do eixo das
Rodovias, Estradas municipais e estaduais, Ferrovias, bem como das distâncias das estruturas adjacentes aos
eixos desses obstáculos. Não deverão ocorrer diferenças superiores 15 centímetros nas cotas em verificação,
Antes do início das atividades é obrigatória a Realização de DDSMS pelo Encarregado à frente do serviço.
O início das atividades só será autorizado após o Treinamento e liberação da APR (Analise preliminar de Risco), e caso
seja necessário a elaboração da PT (Permissão de Trabalho).
Durante a execução das atividades, todas as normas e procedimentos de segurança devem ser rigorosamente
seguidas.
Os equipamentos envolvidos na atividade devem estar em condições de uso e deve ser feita verificação, e registro
conforme check list, antes do início das atividades.
A empresa deve prover o trabalhador envolvido na atividade com os EPI’s (equipamentos de proteção individual) de
acordo com os serviços a serem executados.
As máquinas tais como serra circular, Motosserra, etc., deverão ser operadas por pessoal qualificado.
Os motosserras devem estar acompanhados da LPU (licença para porte e uso de Motosserra) concedida pelo IBAMA.
Os abastecimentos dos motosserras deverão ser executados dentro da bacia de contenção e o transporte do
combustível deverá ser em recipiente homologado pelo órgão competente.
Certificar-se que a área do raio da ação da lança e da carga está livre de obstáculos.
Se a capacidade e comprimento da lança é adequada
Verificar os equipamentos e acessórios, tais como cabos, sling, manilha, esticadores, balancins, cintas de nylon,
correntes, etc.
Orientações:
É preciso a verificação da área, afim de averiguar proximidades com redes energizadas, para que seja mantida
distância de segurança (fora da zona controlada- conforme NR10). Os equipamentos e veículos envolvidos no
içamento/movimentação de carga devem ser aterrados sempre que houver proximidade com redes elétricas
energizadas.
A área coberta pelo raio de ação da lança e da carga deve ser isolada, não permitindo assim o trânsito de pessoas no
local.
É fundamental e necessário não ultrapassar os limites de carga especificados pelo fabricante dos equipamentos.
É importante que os acessórios para içamento de carga (tais como cintas, cabos, ganchos, etc.) tenham certificados de
origem e qualidade indicando o fator de segurança (carga máxima suportada).
A pessoa que porventura auxilie o operador do equipamento na movimentação de carga, deve ficar afastada da
mesma e, caso for necessário guia-la, esta operação deve ser realizada com ajuda de uma corda de serviço, ou seja,
nunca diretamente com as mãos.
Na movimentação de carga com guindaste é necessário a elaboração do plano de cargas (plano de Rigger).
Toda movimentação de carga com auxílio de guindaste ou caminhão munck (guindauto) é necessária a presença de
auxiliar de içamento de carga é o profissional treinado com competência para realizar as seguintes atividades:
Acompanhamento do carregamento, descarregamento de materiais e equipamentos;
Inspecionar cabos, cintas, manilhas, estropos e acessórios a serem utilizadas na movimentação de carga;
Na movimentação manual de carga o esforço deve ser compatível com a capacidade física do funcionário. É
importante, que sempre que possível a movimentação da carga seja realizada com auxílio de mais de uma pessoa;
Mantenha suas costas ereta, firme os músculos abdominais e faça suas pernas receberem a maior parte do peso a ser
erguido.
7. EQUIPAMENTOS
Todos os equipamentos utilizados para a aprovação da atividade deverão estar calibrados, antes da execução dos
serviços. Uma cópia do certificado deve acompanhar o equipamento e o original deve ser mantido no canteiro.
8. DISTRIBUIÇÃO
Este procedimento está disponível a todos os funcionários da empresa através do Portal INTRANET ZOPONE, no
endereço: https://intranet.zopone.com.br
9. OBSERVAÇÕES
Sem Observações