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Execução de Nivelamento de Stub

O documento estabelece diretrizes para o nivelamento de stubs (bases) de fundações em obras de linhas de transmissão, definindo responsabilidades, sequência executiva do processo com tolerâncias permitidas, e verificações de vãos, desníveis e pontos críticos. A segurança nas atividades é obrigatória, com treinamento, análise de riscos e permissão de trabalho.
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O documento estabelece diretrizes para o nivelamento de stubs (bases) de fundações em obras de linhas de transmissão, definindo responsabilidades, sequência executiva do processo com tolerâncias permitidas, e verificações de vãos, desníveis e pontos críticos. A segurança nas atividades é obrigatória, com treinamento, análise de riscos e permissão de trabalho.
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Nivelamento de Stub

1. Objetivo

Estabelecer as diretrizes para o Nivelamento de Stubs das Fundações em Obras de Linhas de Transmissão.

2. Responsabilidade:

Segurança do Trabalho:

 Realizar verificação dos equipamentos utilizados na execução das atividades. Elaborar e

disponibilizar as APRś em sua última revisão.

 Realizar junto com o Encarregado a leitura da APR junto aos trabalhadores envolvidos na atividade,

e reforçar as ações de prevenção para evitar acidentes.

 Supervisionar as atividades e verificar o cumprimento das ações preventivas estabelecidas neste

procedimento onde aplicável.

Meio Ambiente:

 Acompanhar as atividades e o cumprimento correto do procedimento, e normas pertinentes.

Supervisão/Encarregados:

 Deve estabelecer e aplicar na Obra, junto às equipes que são responsáveis pela execução das

atividades, a correta execução dos trabalhos, de acordo com os formulários e registros específicos.

 Realizar a leitura da APR junto aos trabalhadores envolvidos na atividade e coletar a assinatura dos

mesmos.

 O Encarregado deve orientar e acompanhar a equipe operacional para executar as atividades

conforme descrito nesta instrução.

 Reportar a Seção Técnica da Obra qualquer divergência ou interferência com relação ao

especificado no projeto.

 São diretamente responsáveis pela implantação e controle das medidas preventivas adotadas pelas

equipes sob sua supervisão, devendo participar de forma ativa, para que os trabalhos sejam

desenvolvidos sem acidentes.

 Cumprir com os registros de rastreabilidade, garantindo a adequada identificação.

 Cuidar para que os materiais sejam preservados em perfeito estado até o momento da sua

aplicação.

Da Seção Técnica da Obra:


 O responsável da seção técnica deve fornecer a documentação técnica necessária e correta para

execução da atividade.

 Controlar os registros de identificação para garantir a rastreabilidade.

 Emitir RNC quando aplicável.

Gerência e Coordenação da obra:

 O Engenheiro Residente / Gerente de Projeto, devem proporcionar condições para que sejam

realizadas as atividades previstas conforme descrito nesta instrução.


3. Definições

N/A
4. Referências

N/A
5. Sequencia executiva
5.1.Processo de execução

O topógrafo executará o nivelamento dos Stubs após o término das atividades que antecedem a concretagem

da fundação, com os Stubs já devidamente posicionados.

O Stub deverá ser solidamente conectado às ferragens da armação do concreto, de modo que todo o conjunto

seja mantido no mesmo potencial elétrico.

O posicionamento dos Stubs poderá ser obtido pelo emprego do gabarito rígido, de gabarito individual ou pela

montagem da seção inferior da estrutura.

Com qualquer desses processos, os Stubs deverão ser trazidos à posição e declividade corretas, ajustando-se os

diversos dispositivos ajustadores e controladores.

A distância entre os Stubs será verificada por medição entre os centros dos furos de referência da locação dos

pés (interseção com as diagonais), tomadas na respectiva face.

A ortogonalidade da fundação da estrutura será verificada por medidas com trena de aço e ao longo das duas

diagonais, a partir dos vértices externos das extremidades superiores dos Stubs, cujos comprimentos deverão

ser iguais.

5.2. Desenvolvimento

Posicionar o madeiramento sobre a escavação do pé que está sendo locado o Stub, se não for possível, apoiar

os gabaritos sobre o solo.

Posicionar o gabarito sobre o madeiramento, se necessário, e fixá-lo com sarrafos e pregos.

Colocar o complemento no Stub quando houver dificuldade de nivelamento devido à cota do

Stub.
Verificar visualmente o alinhamento do Stub.

Posicionar o Stub entre a fôrma e a armação com a ajuda do gabarito.

Instalar o aparelho topográfico no piquete centro e conferir os ângulos de locação dos Stubs.

Em seguida conferir o nivelamento e altimetria dos Stubs por meio do furo de referência existente no Stub.

Conferir o fechamento das distâncias laterais e diagonais.

Os dados obtidos são comparados com os dados fornecidos nos formulários.

Instalar o conduíte do fio/cabo contrapeso na fundação.

Fixar o cabo contrapeso ou guia para conexão do sistema de aterramento. Verificar se o Stub está aterrado na

armação.

Colocar a fôrma para afloramento quando for tubulão.

Verificar após a concretagem de cada pé:

 Inclinação transversal;

 Inclinação longitudinal;

 Inclinação no vértice;

 Cota de quina de Stub;

 Medidas laterais e diagonais;

 Ângulos laterais e diagonais;

 Nivelamento.

5.3.Tolerâncias

Serão admitidas tolerâncias de 0,1 % para a semi-diagonal da fundação, medida a partir do centro da estrutura

para cada extremidade do Stub da fundação e de 0,1% para o lado da base, medida entre os furos dos Stubs.

A cota correta de cada um dos Stubs deverá ser verificada por meio de instrumento topográfico. O erro de

nivelamento entre o mais alto e o mais baixo dos 4 Stubs deverá ser inferior a 2 mm

Ao longo do eixo da Linha serão admitidas as seguintes tolerâncias:

 Na orientação das estruturas de alinhamento, o ângulo formado entre o eixo transversal da torre e a

perpendicular da linha, não deverá ter tangente superior a 0,005.

 Na orientação das estruturas de ângulo, observar a mesma tolerância, porém sendo referida a bissetriz

do ângulo entre os dois alinhamentos.

 Deslocamento lateral entre eixo da estrutura e o eixo teórico referido às estruturas adjacentes, não

poderá ultrapassar o valor de 10 cm.

A diferença entre as distâncias teórica e real, entre eixos de montantes, não deverá ultrapassar de 0,2% o valor

teórico de projeto.
5.4.Conferência de vãos e desníveis

Visando a torre subsequente, tendo como referência o seu Piquete de Centro, o topógrafo verifica os vãos e as

correspondentes cotas.

Efetuar a verificação do comprimento dos vãos e dos desníveis entre estruturas, considerando-se os seguintes

procedimentos:

 Quando da medição de distância (critério de medida linear), deverão ser realizadas, no mínimo, três

medidas, utilizando distanciômetros eletrônicos.

 Quando da medição de ângulos verticais (zenitais), por meio de teodolitos, deverão ser realizadas, no

mínimo, duas medidas, sendo uma na posição direta da luneta e a outra na posição invertida.

Os dados obtidos são anotados e enviados a Seção Técnica, os dados então são enviados para o responsável

pela elaboração da Planta e Perfil Topográfico que compara os resultados obtidos com os dados de projeto e se

necessário faz as correções.

Na comparação entre os valores dos vãos entre estruturas, constantes do projeto e as medidas na verificação,

será admitida uma diferença de até um metro por vão, e essa diferença não poderá ser cumulativa para toda a

extensão da LT.

5.5.Verificação dos pontos críticos

Embora normalmente exista somente um Ponto Crítico, um segundo ponto pode eventualmente ser necessário

verificar. Caso de existência de um segundo ponto: travessias sobre rodovias, ferrovias, LT ou outro obstáculo e

eventual terceiro ponto (obstáculo no perfil lateral).

O topógrafo deve localizar precisamente o Ponto Crítico na distância especificada para o Ponto 1, marcando um

ponto no eixo e outro no eixo lateral a no mínimo 13,00 m para o lado da Cota lateral superior.

Colocar um piquete de identificação em cada um deles a proceder à leitura da cota de nível dos mesmos. Esta

cota, na mesma referência da cota geral de projeto, deve ser registrada.

O mesmo procedimento deve ser adotado quando da necessidade da verificação do Ponto 2. Cabe ao

topógrafo analisar o terreno nas imediações e compará-lo ao perfil e caso ficar evidenciada a possibilidade de

outro Ponto Crítico, fazer o devido registro, acompanhado do levantamento da respectiva cota de nível e a

distância de amarração à estrutura.

Deve ainda haver identificações de Regiões críticas, como encostas de morros ou taludes íngremes que

eventualmente existam ao longo do vão, mesmo além dos 13m. Esses locais devem ser visualizados sob a ótica

de que podem causar interferência no balanço dos cabos sob a ação de ventos fortes. Na ocorrência de tais

interferências, o topógrafo deve fazer o relato descritivo, bem como levantar pelo menos um ponto

representativo do terreno do local.


Dependendo da gravidade do observado, o topógrafo poderá comunicar o fato ao Engenheiro Residente, que

entrará em contato com os responsáveis pelo projeto, solicitando a sua presença no campo.

5.6.Verificação das travessias nos pontos do cruzamento

Efetuar a verificação das cotas dos cabos mais altos das LTs, LDs, Linhas de Comunicação e do eixo das

Rodovias, Estradas municipais e estaduais, Ferrovias, bem como das distâncias das estruturas adjacentes aos

eixos desses obstáculos. Não deverão ocorrer diferenças superiores 15 centímetros nas cotas em verificação,

para menos, no espaço vertical entre o obstáculo e a Linha em construção.


6. SEGURANÇA NAS ATIVIDADES

Antes do início das atividades é obrigatória a Realização de DDSMS pelo Encarregado à frente do serviço.

O início das atividades só será autorizado após o Treinamento e liberação da APR (Analise preliminar de Risco), e caso
seja necessário a elaboração da PT (Permissão de Trabalho).

Todas as Equipes devem Portar kit de primeiros socorros.

Durante a execução das atividades, todas as normas e procedimentos de segurança devem ser rigorosamente
seguidas.

Dessa maneira, alguns requisitos mínimos são necessários:

Os equipamentos envolvidos na atividade devem estar em condições de uso e deve ser feita verificação, e registro
conforme check list, antes do início das atividades.

A empresa deve prover o trabalhador envolvido na atividade com os EPI’s (equipamentos de proteção individual) de
acordo com os serviços a serem executados.

As máquinas tais como serra circular, Motosserra, etc., deverão ser operadas por pessoal qualificado.

Deverão ser mantidas e vistoriadas, todas as proteções de partes móveis;

A carcaça de equipamentos com partes móveis deve possuir proteção.

Os motosserras devem estar acompanhados da LPU (licença para porte e uso de Motosserra) concedida pelo IBAMA.

Os abastecimentos dos motosserras deverão ser executados dentro da bacia de contenção e o transporte do
combustível deverá ser em recipiente homologado pelo órgão competente.

Movimentação de cargas com equipamentos:

É importante que o responsável pela atividade verifique:

O peso da carga a ser içada

A forma e as dimensões da carga

A localização da carga e dos seus acessos

O local onde a carga será carregada e descarregada

Certificar-se que a área do raio da ação da lança e da carga está livre de obstáculos.
Se a capacidade e comprimento da lança é adequada

Afastar todas as pessoas não envolvidas da área

Não permitir que pessoas fiquem embaixo de cargas suspensas

Verificar os equipamentos e acessórios, tais como cabos, sling, manilha, esticadores, balancins, cintas de nylon,
correntes, etc.

Orientações:

É preciso a verificação da área, afim de averiguar proximidades com redes energizadas, para que seja mantida
distância de segurança (fora da zona controlada- conforme NR10). Os equipamentos e veículos envolvidos no
içamento/movimentação de carga devem ser aterrados sempre que houver proximidade com redes elétricas
energizadas.

A área coberta pelo raio de ação da lança e da carga deve ser isolada, não permitindo assim o trânsito de pessoas no
local.

É fundamental e necessário não ultrapassar os limites de carga especificados pelo fabricante dos equipamentos.

É importante que os acessórios para içamento de carga (tais como cintas, cabos, ganchos, etc.) tenham certificados de
origem e qualidade indicando o fator de segurança (carga máxima suportada).

É importante que os ganchos para assessorar a movimentação de cargas tenham travas.

A pessoa que porventura auxilie o operador do equipamento na movimentação de carga, deve ficar afastada da
mesma e, caso for necessário guia-la, esta operação deve ser realizada com ajuda de uma corda de serviço, ou seja,
nunca diretamente com as mãos.

Na movimentação de carga com guindaste é necessário a elaboração do plano de cargas (plano de Rigger).

Toda movimentação de carga com auxílio de guindaste ou caminhão munck (guindauto) é necessária a presença de
auxiliar de içamento de carga é o profissional treinado com competência para realizar as seguintes atividades:
Acompanhamento do carregamento, descarregamento de materiais e equipamentos;

Inspecionar cabos, cintas, manilhas, estropos e acessórios a serem utilizadas na movimentação de carga;

Inspecionar a Amarração de cargas;

Execução e verificação de áreas isoladas;

Inspecionar p correto patolamento do equipamento de guindar;

Sinalização básica de içamento;

Na movimentação manual de carga o esforço deve ser compatível com a capacidade física do funcionário. É
importante, que sempre que possível a movimentação da carga seja realizada com auxílio de mais de uma pessoa;

Considerações para a correta movimentação manual de carga:

Mantenha suas costas ereta, firme os músculos abdominais e faça suas pernas receberem a maior parte do peso a ser
erguido.

Ao levantar um volume, agachar-se o mais perto possível do mesmo.

Evitar os pontos que podem causar lesões (esmagamento ou corte).

Manter a coluna vertebral reta e na vertical.


Os braços devem estar o mais próximo possível do corpo.

Levantar o volume pouco a pouco, esticando as pernas.

7. EQUIPAMENTOS

Todos os equipamentos utilizados para a aprovação da atividade deverão estar calibrados, antes da execução dos
serviços. Uma cópia do certificado deve acompanhar o equipamento e o original deve ser mantido no canteiro.

8. DISTRIBUIÇÃO

Este procedimento está disponível a todos os funcionários da empresa através do Portal INTRANET ZOPONE, no
endereço: https://intranet.zopone.com.br

9. OBSERVAÇÕES

Sem Observações

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