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Patologias Benignas e Malignas Do Ovário

O documento resume as principais patologias ovarianas benignas, incluindo cistos funcionais, tumores não neoplásticos e tumores funcionantes. Detalha a anatomia e fisiologia dos ovários, métodos de diagnóstico e tratamentos conservadores ou cirúrgicos.
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Patologias Benignas e Malignas Do Ovário

O documento resume as principais patologias ovarianas benignas, incluindo cistos funcionais, tumores não neoplásticos e tumores funcionantes. Detalha a anatomia e fisiologia dos ovários, métodos de diagnóstico e tratamentos conservadores ou cirúrgicos.
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Lívia Loureiro | Turma XXIV

PATOLOGIAS OVARIANAS BENIGNAS

OVÁRIOS

• Produz e libera gametas femininos


• Produz e libera hormônios sexuais (progesterona e estrogênio)
• Pico de massa óssea
• Anatomia e fisiologia:
o Apresentam superfície lisa até a puberdade se tornando rugosa à medida que as ovulações
acontecem. Tamanho e formato de amêndoas.
o Únicos órgãos da cavidade abdominal sem revestimento peritoneal (tendência dos TUs malignos se
espalharem de forma rápida e extensiva)

• Os ovários contém três tipos principais de células:


o Células epiteliais: revestem a superfície do ovário
o Células germinativas: encontradas no interior do ovário (onde se desenvolvem os óvulos)
o Células do estroma: tecido de suporte estrural que produzem os hormônios femininos

DOENÇAS BENIGNAS DOS OVÁRIOS

• Podem ocorrer durante toda a vida da mulher


• A maior parte das doenças ovarianas são benignas
• Normalmente são achados incidentais
PósLívia Loureiro | Turma XXIV
Infância Adolescência Menacme Perimenopausa
menopausa
• Frequência
por faixa etária:
TU de
Cisto Cisto Cisto
células Cisto funcional
funcional funcional funcional
germinativas

Cisto Gravidez Gravidez


TU epitelial TU epitelial
funcional ectópica ectópica

Cisto TU
dermoide epitelial

TU epitelial

• Diagnóstico:
o Anamnese e Exame físico: idade da paciente, paridade, antecedentes pessoais e familiares. Os
sintomas são ausentes ou inespecíficos. Presença de Massa Anexial
o Ultrassonografia: É o primeiro exame a ser solicitado. Possibilita a diferenciação da massa em maligna
e benigna
o Doppler: na presença de massa suspeita de malignidade. Evidencia um fluxo intenso, característico de
neovascularização. Com baixa resistência (IR< 0,4)
o USG Doppler:

Benignas Malignas

• Unilocular; • Maior que 8 cm

• Componente sólido ausente • Tumor sólido, irregular;

• < 8 cm de diâmetro; • Ascite na cavidade abdominal;

• Septações ausentes ou finas; • Conteúdo misto, multilocular;

• Nenhum fluxo sanguíneo • Septações grosseiras (>3 mm), espessas;

• Estrutura papilar;

• Fluxo colorido intenso

oRessonância Magnética: alternativa em gestantes, adolescentes e mulheres virgens


oMarcadores:
▪ CA 125 (> 35 U/ml) : Sensível para tumores epiteliais serosos
▪ CA 19-9: mais sensível para tumores epiteliais mucinosos
o Punção e análise citológica: Não devem ser realizadas
• Tratamento:
o Conservador sempre que possível !!!
▪ (Lesões pequenas, Unilaterais, Marcadores negativos)
▪ Acompanhar com USG, caso 2 exames com cistos consistentes ou sintomas: cirurgia
o Cirúrgico: preferencialmente por videolaparoscopia.
▪ Massas sólidas ou complexas ou suspeitas
▪ Maiores que 8 - 10 cm
o Lembrar da possibilidade de torção anexial
▪ Torção anexial:
Lívia Loureiro | Turma XXIV

• Em pacientes em idade reprodutiva, o tratamento cirúrgico de escolha é a destorção,


preservação do ovário e exérese da massa, quando houver.
• A preservação da função ovariana foi relatada em 88% a 100% dos casos.
• Características:
o A maioria das massas anexiais que torcem são benignas.
o Torção anexial anterior é um fator de risco importante.
o Há predominância do lado direito.
o A maioria das pacientes é sintomática: dor, náuseas, vômitos.
o Durante a gravidez é mais frequente no primeiro trimestre.
• Edema estromal com ou sem folículos deslocados perifericamente. Prevalência de
79%.
• Sinal do redemoinho(enovelamento dos vasos). 90,8%
• Sinal do anel folicular (anéis hiperecóicos ao redor dos folículos). 49,4%

PATOLOGIAS BENIGNAS

• Cistos Funcionais e Tumores não neoplásicos:


o 1 - Cisto Folicular
o 2 - Cisto de Corpo lúteo
o 3 - Cisto teca – luteínico
o 4 - Cisto simples
o 5 - Endometriomas
o 6 - Abscesso tubo- ovariano
o 7 - Ovários policísticos
• Tumores funcionantes:
o 1- Feminilizantes
o 2 - Tecomas
o 3 - Tumor de células hilares
o 4 - Virilizante (Gonadoblastomas)
o 5 - Struma ovarii

Cistos Funcionais:

• Cisto Folicular:
o É o mais comum
o 3 a 8 cm no maior diâmetro
o É originado de um folículo estimulado que não rompeu(estímulo de FSH)
o Achados incidentais
o Tem resolução em torno de 4 a 8 semanas
• Cisto do Corpo Lúteo
o Menos comum que o folicular;
o É gerado a partir do estímulo do LH (1º trimestre de gestação ou fase pós ovulatória)
o Risco de rotura e torção, porém a regressão espontânea é o mais esperado
• Cisto Tecaluteínico:
o Resultantes da estimulação hormonal de elevados níveis circulantes de hCG.
o Podem ser encontrados na doença trofoblástica gestacional, em gestação múltipla, uso de drogas
estimuladoras dos ovários, gravidezes complicadas com hidropsia fetal.
o Usualmente grandes, multisseptados e bilaterais.
o Podem complicar com:
▪ Hemorragia
▪ Ruptura
▪ Torção
• Endometrioma:
o Manifestação comum da endometriose
o Cistos de paredes lisas, têm cor marrom escura e são repletos de líquidos com aspecto de
chocolate, uni ou multiloculares.
o DG: USG- estruturas císticas com ecos internos de baixa intensidade. Doppler: fluxo pericístico, mas
não intracístico.
o Tratamento:
Lívia Loureiro | Turma XXIV

▪ Mulheres assintomáticas, com cistos pequenos e achados clássicos de endometrioma =


USGTV em 6 a 12 semanas para excluir a possibilidades de cisto hemorrágico. Após
acompanhamento anual.
▪ Se houver indicação cirúrgica, devem ser removidos com o mínimo possível de tecido ovariano
normal.
• Abscesso tuboovariano:
o Nos casos com infecção, a tuba uterina inflamada e supurada pode aderir ao ovário (perdem- se os
planos teciduais e a distinção entre os dois órgãos).
o Unilaterais e podem envolver estruturas adjacentes (intestino, bexiga, anexos contralaterais).
o USG: massa cística complexa em anexo ou FSD com paredes espessadas e irregulares, áreas de
ecogenicidade mista, septações e ecos internos produzidos por debris.
o Tratamento:
▪ Íntegro: ATB(ceftriaxona+ doxiciclina + metronidazol)
▪ Abscessos volumosos 8 cm: Drenagem + ATB
▪ Naquelas com ruptura = cirurgia de emergência (peritonite aguda).
• Ovários policísticos:
o Presença de 20 ou mais folículos com diâmetro médio de 2 a 9 mm e/ou volume ovariano total maior
que ou igual a 10 cm³ em um ou ambos os ovários.

Tumores Funcionantes:

• Tumores do Estroma Gonádico:


o Feminilizantes → Tecomas
▪ Estroma cortical dos ovários
▪ Predomínio na pós- menopausa
▪ Produzem estrógenos (sangramento/ hiperplasia endometrial)
▪ Tratamento: ooforectomia, nas pacientes mais idosas histerectomia + salpingectomia bilateral.
o Virilizantes → Gonadoblastomas
▪ Tumor misto (elementos germinativos e elementos do cordão sexual)
▪ Produz estrogênio e testosterona
o Struma Ovarii
▪ Variante do teratoma cístico maduro
▪ Produção ectópica de hormônios tireoidianos (50% tecido tireoidiano)

TUMORES NEOPLÁSICOS/ PROLIFERATIVOS

• Tumores Epiteliais:
o Cistoadenoma Seroso:
▪ Entre 20 e 50 anos
▪ Corpos de psamoma – áreas de granulações calcificadas
▪ 15 a 25% do tumores benignos
o Cistoadenoma Mucinoso:
▪ Grandes tumores abdominais (50 cm)
▪ Terceira e quarta décadas
▪ Pseudomixoma peritoneal (secreção exacerbada de material mucinoso e gelatinoso)
• Tumores das Células Germinativas
o Teratoma Cístico Benigno ou Teratoma Maduro ou Cisto Dermóide
▪ Normalmente unilateral
▪ Risco raro de se tornar maligno (carcinoma de células escamosas)
▪ Combinações de elementos ecto, meso e endodérmicos
▪ Podem se encontrados osso, dente, cabelo, cartilagem, área de calcificação, tecido
tireoidiano.
▪ Menacme
▪ Risco de torção de pedículo
▪ Tratamento: Cirúrgico(cistectomia ou ooforectomia)

TUMORES SÓLIDOS BENIGNOS

• Fibroma
o Tumores do cordão sexual mais comuns
o Não possuem atividade hormonal
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o Síndrome de Meigs: tumor + ascite + derrame pleural (pressão intratorácica negativa, ocorrendo
passagem de líquido através do diafragma por meio de poros)
• Tumor de Brenner
o Histologia incomum, ilhotas de células cuboides: ninhos de células de Walthard.
o Síndrome de Meigs
• Luteoma da Gravidez
o Raro
o Pode ocorrer masculinização no sexo feminino, segundo trimestre da gestação
o Maioria regride espontaneamente

TUMORES LIMÍTROFES OU BAIXO POTENCIAL MALIGNO OU BORDERLINE

• Tendem a permanecer limitados aos ovários por longos períodos, com baixo potencial de crescimento e
invasão.
• Bom prognóstico.
• Faixa etária entre 30 e 50 anos.

CÂNCER DE OVÁRIO

• Epidemiologia:
o Brasil:
▪ 6650 novos casos entre 2020 é 2022.
o Risco estimado de 6,18 casos novos a cada 100.000 mulheres
o Representa 3,6% dos tumores femininos.
o 75% dos casos já se encontram em estágios avançados no momento do diagnostico
o 8º Câncer mais incidente entre mulheres do mundo (cerca de 7,8 por 100.000 mulheres)
o Mais letal dos cânceres ginecológicos
o Distribuição por regiões:
▪ Região Sul (7,06/100 mil) (9º tumor)
▪ Região Sudeste (7,01/100 mil) (8º tumor)
▪ Região Centro-Oeste (5,09/100 mil) (8º tumor)
▪ Região Nordeste (5,67/100 mil) (7º tumor)
▪ Região Norte (3,28/100 mil) (7º tumor)
o Carcinomas epiteliais ocorrem principalmente entre 40 e 65 anos
o <1% dos casos antes dos 30 anos
o Risco de Ca de ovário ao longo da vida: 1,4%
• Fatores de risco:
o Idade avançada (em torno dos 60 anos)
▪ < 50 anos: 2% / ano
▪ > 50 anos: 11% / ano
o Raça branca
o Obesidade
o Dieta rica em gorduras saturadas
o Tabagismo
o História familiar
o Mutações genéticas (BRCA1 - 40 % / BRCA2 -15 %)
o Síndrome de Lynch – 20%
o Menarca precoce (< 12 anos)
o Menopausa tardia (> 52 anos)
o Nuliparidade
o Endometriose
• Fatores de proteção:
o Uso de ACO por mais de 10 anos ( 50%)
o Amamentação
o Gestação (8%)
o Salpingectomia / ooforectomia profilática – após 35 anos (reduz em 40% - 60%)
o Laqueadura tubária
o Histerectomia
• Rastreamento:
o Risco habitual → não há
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▪ Não existe um conjunto de sintomas para orientar a população


▪ Situados profundamente na pelve, não tem autoexame
▪ Queixa persistente atípica, histórico de CA de ovário na família
o Pacientes com risco elevado
▪ Rastreio a partir de 30 a 35 anos (ou 5 a 10 anos antes da idade do caso mais novo)
▪ Exame pélvico anual
▪ Dosagem de CA 125 a cada 6 meses ou 12 meses
▪ USG TV a cada 6 meses ou 12 meses
• Quadro clínico:
o Inicial → Inespecífico → Sintomas superiores abdominais
o Sintomas digestivos:
▪ Plenitude gástrica
▪ Dispepsia
▪ Distensão abdominal
▪ Constipação Intestinal
o Massa ovariana palpável
o Torção
o Rotura tumoral
o Massa umbilical (nódulo umbilical metastático da irmã Maria José)
o Doenças avançadas:
▪ Caquexia
▪ Ascite
▪ Aumento de volume abdominal
▪ Dispneia
▪ Derrame pleural
• Abordagem:
o Anamnese + Exame Físico
o Marcadores (Suspeição de malignidade) : CA 125, alfafetoproteina, hCG, DHL, CA19-9
o USG pélvico/TV
o Doppler
▪ Fluxo de baixa resistência (IR<0,4)
▪ Presença de neovascularização (principalmente central)
o Avaliação pré-operatória:
▪ RMN/ TC abdominopélvica
▪ RX/ TC Tórax
▪ Avaliação de função hepática
▪ Avaliação nutricional
▪ Avaliação gastrointestinal
o Marcadores tumorais:

Marcador Lesão

CA 125 Tu. Epiteliais (serosos)

CEA/ CA 19.9 Tu. Mucinosos

HCG Coriocarcinoma

AFPTN Tu. Seio endodérmico

LDH Disgerminoma

Estradiol Tu. Cél. Granulosa

Progesterona Tecoma
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• Tratamento e estadiamento são cirúrgicos:


o Seguimento com especialista em Oncogineco
o Laparoscopia ou Incisão mediana
o Congelação intraoperatória
o Preservação de fertilidade (tumor restrito ao ovário IA ou IB)
• Tratamento:
o Objetivo: Citorredução máxima
o Abordagem Cirúrgica:
▪ Citologia da ascite/ LPD
▪ Histerectomia Total
▪ Salpingooforectomia bilateral
▪ Omentectomia infracólica
▪ Biópsia peritoneais
▪ Linfadenectomia paraórtica
o Tumor inoperável:
▪ Quimioterapia neoadjuvante +
▪ Cirurgia citorredutora pode estar indicada em casos selecionados, com o objetivo de reduzir
o volume de tumor ou de resolver complicações como derrames pleurais ou obstrução
intestinal
Lívia Loureiro | Turma XXIV

o Câncer confinado a um dos ovários (Estádio IA) ou aos dois ovários (Estádio IB)
Lívia Loureiro | Turma XXIV

o Câncer invadindo estruturas próximas do ovário por continuidade.

o Invasão do peritônio ou dos linfonodos da pelve ou do abdome

o Estádio IV: Metástase a distância


▪ Metástase: FÍGADO/ Pulmão / Cérebro
▪ Tratamento de escolha é a quimioterapia. Os esquemas mais utilizados são os que associam
carboplatina com paclitaxel. Medicações que inibem a formação de vasos sanguíneos no
tumor, como o bevacizumabe, podem ser usados em conjunto com a quimioterapia.
▪ Cirurgia citorredutora
▪ Disseminação:
Lívia Loureiro | Turma XXIV

• Trancelômica é a principal, esfoliação das células do ovário que se implantam na


cavidade peritoneal.
• Continuidade ou extensão → direta tecidos vizinhos
• Linfática → linfonodos para- aórticos
• Hematogênica → rara
• Metástase: FÍGADO/ Pulmão / Cérebro
• Origem dos tumores:
o Epitélio celômico
▪ Epiteliais Serosos; Mucinosos; Endometrióides; Células claras
o Células germinativas
▪ Disgerminoma; Coriocarcioma; Teratoma imaturo
o Cordão sexual/estroma
▪ Fibroma; Tecoma; Tumor de células granulosas
• Histopatologia:
o Adenocarcinomas → 80 a 90% dos tumores malignos de ovário
o Tumores epiteliais derivam de transformação maligna do epitélio celômico
• Classificação histopatológica:
o Tumores epiteliais
▪ Subtipo epitelial Seroso → 75%
▪ Subtipo epitelial Mucinoso → 20%
▪ Subtipo epitelial Endometrióide → 2%
▪ Subtipo epitelial Células claras, de Brenner → (<1%)
▪ Tumores Serosos
• Corpos psamomatosos
• Cistoadenocarcinomas são os mais comuns
• Bilateralidade (35%)
• Tamanho até 25 cm
• Cistoadenocarcinomas papilíferos são os de pior prognóstico
▪ Tumores Mucinosos
• Tumores císticos com epitélio produtor de mucina
• Pseudomixoma peritoneal
• Atingem os maiores tamanhos (1m)
• Bilateral em 8 a 10%
• CEA
• Difícil distinção com tumores intestinais
▪ Tumores Endometrióides
• Representam 2%
• Relação com endometriose em 10 a 20% dos casos
• Transformação maligna de endometriose é rara
• Pode ter relação com carcinoma de endométrio em 10 a 15% dos casos
▪ Tumores de Células Claras
• Diversos padrões: tubulocístico, papilar, reticular e sólido
• Tumor epitelial de pior prognóstico
• Menos de 1% das malignidades ovarianas
o Tumores de Células Germinativas
▪ São 20% dos tumores ovarianos, mas somente 5% das malignidades
▪ Ocorrem principalmente na infância e juventude (70% dos tumores ovarianos até 20 anos)
• 1 - Disgerminoma
• 2 - Teratoma imaturo
• 3 - Tumor de seio endodérmico
▪ Disgerminoma
• + comum, 30 a 40% da classe
• Pacientes jovens
• Malignidade ovariana mais comum na gravidez
• Crescimento rápido
• Unilateral
• Encontrado em ambos os sexos
• Aumento do LDH ou HCG
Lívia Loureiro | Turma XXIV

• Histopatologia: células gigantes multinucleadas e nucléolos proeminentes


• Disseminação linfática
▪ Teratoma Imaturo ou Maligno ou Embrionário ou Teratoblastoma
• 2º mais comum
• 50% entre 10 e 20 anos
• 30% das mortes nesta faixa etária
• Tecidos embrionários e fetais
• Sobrevida em 5 anos 70 a 80%
▪ Tumor de seio endodérmico ou Carcinomas do Saco Vitelínico ou Carcinomas do Yolk
Sac
• 3º lugar em frequência
• 16 a 18 anos
• Corpúsculos de Schiller- Duval
• Alfafetoproteína (AFT)
• Sempre unilaterais
• Pior prognóstico entre os TU germinativos
▪ Carcinoma Embrionário
• Idade média 14 anos
• Unilaterais
• Produção de estrogênio (pseudopuberdade precoce)
• Aumento da AFT e HCG
▪ Coriocarcinoma não gestacional puro do ovário
• Muito agressivo
• < 20 anos
• Aumento do HCG e da AFT
• Prognóstico sombrio → metástases viscerais no momento do diagnóstico
o Tumores de células germinativas:
▪ Gonadoblastoma (Tumor Misto)
• Constituído por elementos germinativos e elementos do cordão sexual.
• Disgerminoma, céls da granulosa e de Sertoli.
o Tumores de cordão sexual e estroma gonadal
▪ 5 a 8% dos tumores malignos ovarianos
▪ Tumores de células de Granulosa, da Teca, Sertoli, Leydig
▪ Tumores da Tecagranulosa
• 2/3 pós menopausa
• Até 20 cm
• Corpúsculos de Call- Exner
• Secretam estrogênio:
• Puberdade precoce
• Aumento do risco de hiperplasia endometrial, doença cística da mama e Ca de
endométrio
▪ Tecomas e Fibromas
• Baixo potencial de malignidade
• Fibromas são os mais comuns desta classe
• Síndrome de Meigs
▪ Tumores de Sertoli e Leydig
• Androblastoma/ Arrenoblastomas
• Baixo grau, 0,2% dos tumores, 20 a 40 anos
• Produção de androgênios- Virilização em 70% das mulheres
▪ Ginandroblastomas
• Produtores de androgênios e estrogênios. Raramente se tornam malignos
o Tumores metastáticos:
▪ Tumor de Krukenberg
• 30 a 40% dos CAs metastáticos para os ovários
• 2% dos CA de ovários
• Bilateral (80%)
• Células em anel de sinete
Lívia Loureiro | Turma XXIV

• O tumor primário mais frequentemente localizado no estômago, pode vir do cólon,


da mama ou das vias biliares.

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