Analise Das 5 FP BCI-1
Analise Das 5 FP BCI-1
4 Ano/ I Semestre
Discentes: Docente:
Leticia da Conceicao
Osias Cossa
1 Maio, 2022
Índice
1. INTRODUÇÃO 2
2. REFERENCIAL TEÓRICO 3
4. Conclusão 10
1. INTRODUÇÃO
Todas empresas que actuam no mercado idealmente devem lançar-se objectivando obter
um sucesso sustentável, contudo, elas deparam-se com outras empresas no mercado e com
outros factores que colocam limitações para que esse intento seja alcançado. Pelo que, pode
se afirmar que ser competitivo é um elemento crucial para atingir o sucesso a longo prazo e
construir um legado de vitórias, acompanhada de uma óptima relação com as diferentes
partes interessadas no negócio que determinada empresa faz.
1.1. Objectivos
De acordo com Porter (1986) citado por Krebs (2005) a estratégia competitiva é o método
utilizado pela empresa para conseguir um posicionamento favorável no mercado e também
uma rentabilidade à longo prazo, a chave para o desenvolvimento de uma estratégia é
pesquisar e analisar cada força competitiva.
De acordo com Krebs (2005) em uma indústria, as novas empresas que entram trazem
novas capacidades, desejo de ganhar parcela de mercado e recursos substanciais. Isso pode
implicar na redução dos preços ou até mesmo os custos dos participantes podem ser
inflacionados diminuindo a rentabilidade.
Para o autor, a ameaça de novos entrantes em uma indústria, depende das barreiras de
entrada:
a) Economias de escala
Refere-se aos declínios nos custos unitários de um produto. A barreira de entrada ocorre na
existência de vantagens económicas, onde as economias de escala servem para forçar novas
empresas a ingressar em longa escala podendo sofrer com a reacção das empresas já
existente, ou ingressar em pequena escala sujeitando-se a desvantagem de custo.
b) Diferenciação do produto
Refere-se ao esforço publicitário e marketing que as empresas tiveram para ter sua marca
identificada, desenvolvendo um sentimento de lealdade em seus clientes. As empresas
entrantes terão que investir pesado para superar os vínculos já estabelecidos com os
clientes, geralmente este esforço causa prejuízos iniciais e costuma durar um longo período
até que a empresa obtenha êxito.
c) Necessidades de capital
A barreira de entrada será maior, quanto maior for a necessidade de capital para entrar no
mercado e mais arriscado for o retorno do investimento. O capital pode ser necessário não
apenas para as instalações, mas também para o crédito ao consumidor, estoques ou
cobertura dos prejuízos iniciais.
Para Krebs (2005) com a disputa por parcelas de mercado as empresas sentem necessidades
de melhorar sua posição frente aos concorrentes. Segundo Porter (1986) citado por Rebelo
(2004) a rivalidade entre os concorrentes assume a forma de busca pelo posicionamento,
com o uso de tácticas tais como competição no preço, introdução de produtos e combates
publicitários.
Os concorrentes são numerosos e se· encontram em condições aproximada de igualdade em
termos de tamanho e poder, permitindo que alguns ajam sem serem notados. Por outro lado,
se há poucos concorrentes, é fácil distinguir os líderes ou o líder, os quais podem controlar
a indústria como, por exemplo, pela liderança de preços.
Produtos substitutos são aqueles que podem desempenhar a mesma função dos já existentes
no mercado. Podem ser trocados com facilidade, satisfazendo as mesmas necessidades do
consumidor e disputando pelo mesmo espaço no mercado. os produtos substitutos não
apenas limitam os lucros em tempos normais, como também reduzem as fontes de riqueza
que podem ser obtidos em tempos de prosperidade. O resultado deve-se a satisfação do
cliente em relação ao produto substituto, sensibilizando então o preço.
Os clientes podem exercer uma influência muito grande na indústria, obtendo preços mais
baixos e exigindo qualidade no produto ou melhores serviços. Desta maneira os
compradores jogam um concorrente contra o outro, podendo afectar na rentabilidade da
indústria (Krebs, 2005). De acordo com Rebelo (2004) o grau de poder de um grupo de
compradores é poderoso se:
As condições que tornam os fornecedores poderosos tendem a reflectir aquelas que tornam
os compradores poderosos. Um grupo de fornecedores é poderoso quando:
Tomando o modelo das cinco forças de Porter pode-se admitir que a metodologia permite a
compreensão de um sector específico; o conhecimento mais profundo da concorrência e sua
própria posição no sector, para saber onde competir; e a formulação de uma estratégia
competitiva para o negócio (Bulhões, 2010).
Para Ghemawat (2000) citado por Sestelo (2019) as generalizações propostas por Porter em
seu modelo das 5 forças apresentam uma concessão ao senso comum mais do que uma
inferência baseada em evidências científicas.
A designação inicial foi alterada em Junho do mesmo ano para Banco Comercial e de
A CGD assumiu uma participação de 60%. Dos restantes 40%, a SCI – Sociedade de
Controlo e Gestão de Participações, SARL, a empresa que agrupava a maior parte dos
investidores iniciais, assumiu 38,63%, e os restantes 1,37% foram distribuídos por
pequenos accionistas. A 24 de Abril o BCI começou a operar como banco comercial
através da sua Agência Pigalle sita na Avenida 24 de Julho em Maputo.
Em 2007 a estrutura accionista do BCI foi alterada com a saída do Grupo SCI e a entrada
do
Grupo INSITEC, com 18,12% das acções. A participação da CGD passou para 51% e a do
Visão: ‘‘ A visao do BCI e ser um banco inovador , agil, flexivel, com capacidade de
antecipar se as necessidades financeiras dos clientes, oferecendo produtos e serviços
integrados de qualidade superior, visando a conquista de uma posiçao de destaque no
mercado nacional e internacional.’’
Valores da Empresa: ‘‘Os valores do BCI centram-se nos conceitos praticos e numa
base cultural que devem orientar a atitude dos colaboradores no esforço de melhoria
constante; satisfaçao do cliente , espirito ganhador , espirito BCI, orientaçao para
resultados , conduta profissional , etica irrepreensivel , respeito e confiança nos
colaboradores.’’
Digital:
Ameaça de Novos Entrantes – a nível local (distrito de Chibuto), por enquanto não se
tem verificado novos entrantes neste sector, no entanto, pelo facto de existir maior
demanda de serviços bancários aliado a uma incapacidade do BCI – Chibuto em
responder a demanda na totalidade dados a recursos e pessoal, assim como a não
exploração em economia de escala, facto este que pode culminar com entrada de novos
entrantes para explorar esta oportunidade criada pela ineficácia dos bancos que estão
operando nesta indústria a nível distrital, por outro lado percebe-se que há muitas
barreiras de entrada nesta indústria, portanto, há uma segurança visto que, pelas
barreiras existentes sobretudo as regulamentações governamentais definidas pelo Banco
Central.
14. Saunders, M., Lewis, P., & Thornhil, A. (2016). Research methods for business
students. (6 ed.). Person Education Lda.
15. Silva, E.; Menezes, E. (2001). Metodologia de Pesquisa e Elaboração de
Dissertação. 3ed. rev. actual. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da
UFSC.