Voraz 191020
Voraz 191020
COMPOSIÇÃO:
S-methyl N-(methylcarbamoyloxy)thioacetimidate (METOMIL) ….....................440 g/L (44,0% m/v)
(RS)-1-[3-chloro-4-(1,1,2-trifluoro - 2- trifluoromethoxyethoxy)phenyl]- 3 - (2,6-difluorobenzoyl) urea
(NOVALUROM) ......................................................................................................35 g/L (3,5% m/v)
N- methyl -2-pyrrolidinone (N-METILPIRROLIDONA) ................................271,60 g/L (27,16% m/v)
Dimethyl sulfoxide (DIMETIL) .....................................................................288,80 g/L (28,88% m/v)
Outros Ingredientes .............................................…………........…..............106,6 g/L (10,66 % m/v)
GRUPO 1A INSETICIDA
GRUPO 15 INSETICIDA
METHOMYL TÉCNICO:
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 00428203
E.I. DU PONT DE NEMOURS AND COMPANY
La Porte Plant, P.O. Box 347, 12501 Strang Road, La Porte, Texas, 77571 - EUA
SINON CORPORATION
Nº 101, Nanrong Road, Da-Du District, Taichung City, 43245, Taiwan, R.O.C.
SINON CHEMICAL (CHINA) CO., LTD.
N° 28, Beicun Road, Zhelin Town, Fengxian District – Shangai – China.
BULA_VORAZ_21072020
HAILI GUIXI CHEMICAL PESTICIDE CO. LTD.
Baili Industry area, Guixi, Jiangxi, China.
BULA_VORAZ_21072020
ADAMA MAKHTESHIM LTD.: Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva - Israel
MAKHTESHIM AGAN OF NORTH AMERICA, INC: P.O. BOX 1463, GA 31793, 7745, Magnolia Industrial
Blvd – Tifton - EUA
MAKHTESHIM AGAN OF NORTH AMERICA, INC: P.O. BOX 205, GA 31774, 364 Fitzgerald Hiway - Ocilla
- EUA
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
INSTRUÇÕES DE USO:
O VORAZ é um inseticida sistêmico com ação de contato e ingestão, recomendado para o controle de pragas
nas culturas do: algodão, arroz irrigado, arroz de sequeiro, aveia, batata, café, centeio, cevada, coco, dendê,
feijão, milheto, milho, soja, sorgo, tomate envarado, trigo e triticale.
BULA_VORAZ_21072020
As aplicações com VORAZ deverão ser
iniciadas quando for encontrado 1 lagarta por
pano de batida ou por metro linear. Iniciar o
Helicoverpa monitoramento logo após a emergência da
(Helicoverpa armigera) cultura.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da
cultura com intervalos de 7 dias.
Aplicar VORAZ no início da infestação da praga.
Lagarta-do-trigo 500 a 700 A menor dose deve ser aplicada em condições
Arroz irrigado
(Pseudaletia sequax) mL/ha de baixa infestação.
BULA_VORAZ_21072020
Aplicar VORAZ antes das lagartas penetrarem
no cartucho, quando 20% das plantas
apresentarem o sintoma de folha raspada. A
Lagarta-do-cartucho 400 a 500 menor dose deverá ser aplicada em condições
Milheto de baixa infestação ou menor histórico da praga
(Spodoptera frugiperda) mL/ha
na região.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura com intervalos de 7 dias.
Aplicar VORAZ antes das lagartas penetrarem
no cartucho, quando 20% das plantas
apresentarem o sintoma de folha raspada. A
menor dose deverá ser aplicada em condições
de baixa infestação ou menor histórico da praga
na região.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura com intervalos de 7 dias.
Lagarta-do-cartucho 400 a 500
Milho Aplicação em pré-plantio: Deve-se monitorar
(Spodoptera frugiperda) mL/ha
a ocorrência da lagarta-do-cartucho nas plantas
daninhas, na palhada e no solo da área a ser
cultivada. VORAZ deve ser aplicado antes da
semeadura do milho, quando constatada a
presença da lagarta.
OBS: Se realizar aplicação em pré-plantio do
milho, deve-se realizar apenas uma aplicação
foliar em pós emergência da cultura.
O controle com VORAZ deverá ser iniciado,
quando for constatado até 10 lagartas menores
Lagarta-falsa-medideira 400 a 500 que 1,5 cm por batida de pano.
(Chrysodeixis includens) mL/ha
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura com intervalos de 7 dias.
As aplicações com VORAZ deverão ser
iniciadas no início da infestação, quando as
Lagarta-das-folhas 400 a 500 lagartas encontram-se nos primeiros estágios
(Spodoptera eridania) mL/ha de desenvolvimento.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura com intervalos de 7 dias.
Antes da floração: aplicar VORAZ quando
atingir 30% de desfolhamento ou 20 lagartas
(maiores que 1,5 cm) por batida de pano. Após
a floração: aplicar quando atingir 15% de
Lagarta-da-soja 200 a 300 desfolhamento ou 20 lagartas (maiores que 1,5
Soja
(Anticarsia gemmatalis) mL/ha cm) por batida de pano. A menor dose deverá
ser aplicada em condições de baixa infestação
ou menor histórico da praga na região.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da
cultura com intervalos de 7 dias.
VORAZ devera ser aplicado quando for
encontrado 1 lagarta por pano de batida ou por
metro linear. Iniciar o monitoramento logo após
a emergência da cultura.
BULA_VORAZ_21072020
semeadura da soja, quando constatada a
presença da lagarta.
BULA_VORAZ_21072020
MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do inseticida VORAZ poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para as culturas de algodão, arroz irrigado, arroz de sequeiro, aveia, batata, centeio, cevada, feijão,
milheto, milho, soja, sorgo, tomate envarado, trigo e triticale, VORAZ pode ser aplicado na parte aérea
das plantas com equipamento terrestre (costal, tratorizado ou autopropelido).
Na cultura do café, coco e dendê, o produto poderá ser aplicado com equipamento tratorizado turbo-
atomizador, buscando atingir a parte externa e interna das plantas, bem como utilizar pulverizador costal,
manual ou motorizado.
Utilizar equipamentos com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma
vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Procurar utilizar equipamentos e pressão de
trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva:
APLICAÇÃO AÉREA:
Para as culturas de algodão, arroz irrigado, arroz de sequeiro, aveia, centeio, cevada, feijão, milho, soja,
trigo e triticale, VORAZ pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra
contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou
semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota fina a média. O equipamento de
aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de vôo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em
especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas,
em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo situa-se entre 2
a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as
aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo,
porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) DMV. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de
evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação
geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida,
adicionar VORAZ nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da
calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do
tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
BULA_VORAZ_21072020
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais
como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas
pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão ....................... 93 dias
Arroz irrigado ............... 14 dias
Arroz de sequeiro ......... 14 dias
Aveia............................. 14 dias
Batata .......................... 9 dias
Café ............................. 21 dias
Centeio......................... 14 dias
Cevada......................... 14 dias
Coco ............................ 10 dias
Dendê .......................... 10 dias
Feijão ........................... 21 dias
Milheto ........................ 83 dias
Milho ........................... 83 dias
Soja .............................. 53 dias
Sorgo ........................... 83 dias
Tomate envarado.......... 7 dias
Trigo ............................ 14 dias
Triticale......................... 14 dias
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
BULA_VORAZ_21072020
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 1A INSETICIDA
GRUPO 15 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida VORAZ pertence ao Grupo 1A+15 (antagonista de receptores muscarínicos) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do VORAZ como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1A+15. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar VORAZ ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de VORAZ podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico
do VORAZ o período total de exposição a inseticidas do grupos químicos dos Metilcarbamato de oxima +
Benzoilureia não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas
na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do VORAZ ou outros produtos do Grupo 1A+15,
quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
BULA_VORAZ_21072020
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
BULA_VORAZ_21072020
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
Fatal se ingerido
PERIGO Pode ser nocivo em contato com a pele
Tóxico se inalado
BULA_VORAZ_21072020
Dimetilsulfóxido: Sulfóxido
Classe Categoria 2 – Produto Altamente Tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, dermal, inalatória e ocular.
Toxicocinética Metomil: carbamatos inibem competitivamente a pseudocolinesterase e acetilcolines-
terase, impedindo a hidrólise e inativação da acetilcolina. A acetilcolina se acumula na
junção dos nervos causando a superestimulação das terminações nervosas, tornando
inadequada a transmissão de seus estímulos às células musculares, glandulares,
ganglionares e do Sistema Nervoso Central (SNC).
Novalurom: Estudos em animais (camundongos ratos, cães) mostraram que o alvo de
ação do Novalurom é o eritrócito maduro. O mecanismo exato não foi elucidado, porém
é provável quo o produto cause dano oxidativo ao eritrócito maduro. A produção de
eritróctos não está diminuída, ao contrário, está incrementada para compensar a perda
de células na circulação. A hematopoiese está incrementada nos ossos e nas reservas
funcionais do baço e do fígado.
Ação oxidativa nos eritrócitos foi evidente pela presença de metahemoglobina,
sulfahemoglobina e corpos de Heinz, resultantes da oxidação da hemoglobina.
N-metilpirrolidona: Estudos em ratos mostraram que N-metilpirrolidona é intensamente
distribuída pelo corpo não alterada após a administração. O principal metabólito
encontrado na urina (42 a 55% da dose administrada) é 5-HNMP. A eliminação é lenta
e a meia-vida varia de 7 a 10 horas. A excreção urinária corresponde, aproximadamente,
a 70% da dose administrada, em 12 horas. A ordem (decrescente) na acumulação dos
tecidos é fígado, intestino, testículos, estômago, rins, pulmões, cérebro, coração,
pâncreas e baço. Bexiga, tireoide e timo mostraram níveis mínimos.
Dimetilsulfóxido: É rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal e pele e é
rapidamente e amplamente distribuído pelos tecidos e fluídos corporais. Pico de
concentração ocorre de 4 a 8 horas (dérmica) ou 4 horas (oral).
A excreção ocorre pela urina, pulmões, pele e fezes. Os metabólitos principais são
dimetilsulfona e dimetilsulfereto.
BULA_VORAZ_21072020
presença de metahemoglobina, sulfahemoglobina e corpos de Heinz, resultantes da
oxidação da hemoglobina. A ação é reversível e de pouca significância toxicológica.
BULA_VORAZ_21072020
Oral: hiperemia, edema, bolhas, erosões, úlceras, necrose da mucosa, perfuração,
formação de fístula e sangramento da orofaringe, esôfago e estômago.
Vômitos espontâneos podem ocorrer. A presença de estridor, vômitos, salivação e dor
abdominal estão associados com lesões esofágicas graves na maioria dos casos. O
grau de lesão da mucosa na endoscopia é o fator preditivo mais forte para a ocorrência
de complicações sistêmicas e do trato gastrintestinal e mortalidade.
Dérmica: irritação e queimaduras.
Inalatória: tosse, broncoespasmo, edema, estridor.
Ocular: severa irritação conjuntiva e quemose, perda permanente da visão.
A exposição crônica em concentrações tão baixas quanto 0,7 ppm no ar foram
associadas a irritação ocular e dor de cabeça.
Dimetilsulfóxido: Em pacientes foram observados taquicardia, rubor facial, hipotensão
e dor no peito; sintomas de asma brônquica, dispneia, garganta seca ou inflamada e
tosse.
Oral: Halitose (odor semelhante ao de enxofre), náusea, vômito, anorexia, diarreia,
constipação.
Dérmica: pápula, eritema, prurido, ardor, bolhas, ressecamento e descamação.
Inalatória: irritação.
Ocular: sensação de queimação temporária e vasodilatação.
Neurotoxicidade: sedação, sonolência, dor de cabeça e tonturas.
Hematologia: eosinofilia e hemólise.
Imunotoxicidade: liberação de histamina pelos mastócitos.
Sintomas e Vômitos espontâneos podem ocorrer. A presença de estridor, vômitos, salivação e dor
sinais clínicos abdominal estão associados com lesões esofágicas graves na maioria dos casos. O grau
de lesão da mucosa na endoscopia é o fator preditivo mais forte para a ocorrência de
complicações sistêmicas e do trato gastrintestinal e mortalidade.
Dérmica: irritação e queimaduras.
Inalatória: tosse, broncoespasmo, edema, estridor.
Ocular: severa irritação conjuntiva e quemose, perda permanente da visão.
A exposição crônica em concentrações tão baixas quanto 0,7 ppm no ar foram
associadas a irritação ocular e dor de cabeça.
Dimetilsulfóxido: Em pacientes foram observados taquicardia, rubor facial, hipotensão e
dor no peito; sintomas de asma brônquica, dispneia, garganta seca ou inflamada e tosse.
Oral: Halitose (odor semelhante ao de enxofre), náusea, vômito, anorexia, diarreia,
constipação.
Dérmica: pápula, eritema, prurido, ardor, bolhas, ressecamento e descamação.
Inalatória: irritação.
Ocular: sensação de queimação temporária e vasodilatação.
Neurotoxicidade: sedação, sonolência, dor de cabeça e tonturas.
Hematologia: eosinofilia e hemólise.
Imunotoxicidade: liberação de histamina pelos mastócitos.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
clínico compatível, devendo ser feito baseado no exame clínico e informações
disponíveis. O decréscimo de 25% ou mais da atividade da colinesterase plasmática
indica exposição importante. Queda de 50% é geralmente associada com exposição
intensa. O decréscimo da atividade da pseudocolinesterase é um indicador sensível, mas
não especifico. Dosagem de metahemoglobina deve ser feito em todos os pacientes com
cianose.
BULA_VORAZ_21072020
Tratamento Antídoto: Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os
efeitos nicotínicos. Dose de 1,0 - 4,0 mg em fase de ataque (adultos), e 0,01 a 0,05 mg/kg
em crianças, via EV, diluída em soro fisiológico na proporção de 1:2. As preparações de
Atropina disponíveis no mercado, normalmente têm a concentração de 0,25 a 0,50
mg/mL. Repetir, se necessário, a cada 5 a 10 minutos. O parâmetro para a manutenção
ou suspensão do tratamento é clínico e se baseia ou na reversão da ausculta pulmonar
indicativa de broncorreia e na constatação do desaparecimento da fase hipersecretora,
ou no aparecimento de sintomas de intoxicação atropínica ligeira (hiperemia de pele,
boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar
a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia
e hipertensão não contraindica a atropinização. São indicados a supervisão e o
tratamento sintomático do paciente por pelo menos 48 horas, mas aconselha-se mantê-
lo em observação por 72 horas, com monitoramento cardiorrespiratório e oximetria de
pulso. A administração de atropina só deverá ser realizada na vigência de
sintomatologia.
Oximas (pralidoxima) - Ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase. Seu efeito é
importante na regressão dos efeitos nicotínicos e a prevenção da Síndrome
Intermediária, mas ela não age sobre os efeitos muscarínicos. A pralidoxima não
substitui a atropina. Nos casos de contaminação importante seu uso deve ser iniciado
desde as primeiras 24 horas para ser mais efetivo, mas a pralidoxima pode ser
aportada mais tarde, em especial em intoxicações por compostos lipossolúveis.
Dose de ataque: Adultos: 1 g, preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC,
em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídas em soro fisiológico.
Tratamento Pode ser repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a
dose máxima de 12 g/dia.
Crianças: 20 a 40 mg/kg, preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC. Não
exceder 4 mg/kg/min. A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular se utilizada
em altas doses, com taquicardia, laringoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaleia
e tontura.
Se houver convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos, sob
controle médico.
Exposição oral: Neutralização, carvão ativado e lavagem gástrica são contraindicados.
Exposição dérmica: remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo
pregas, cavidades e orifícios) e cabelos com água corrente e sabão neutro por pelo
menos 15 minutos.
Exposição ocular: Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos mantendo as
pálpebras abertas. Evitar que a água da lavagem contamine o outro olho.Retire lentes
de contato quando for o caso. Tratar pacientes com metahemoglobinemia sintomática
com azul de metileno.
Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Monitorar
funções vitais frequentemente. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas
e avental impermeável de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração e pneumonite
química.
BULA_VORAZ_21072020
Efeitos das Com outros organofosforados ou carbamatos. N-metilpirrolidona pode aumentar a
interações químicas absorção de outras substâncias.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
Efeitos Agudos:
- DL 50 oral: 25 mg/kg p.c.
- DL 50 dérmica: > 4000 mg/kg p.c.
- CL 50 inalatória: > 0,8865 mg/L.
- Irritação dérmica: Não foram observados edemas ou entemas nos animais. Devido à ausência de
reações cutâneas, o teste foi finalizado em 72 horas e foi classificada como não irritante (GHS).
- Irritação ocular: Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 48 horas após o
tratamento para 1/3 dos olhos testados, em 72 horas após tratamento para 1/3 dos olhos testados e em 7
dias após o tratamento para 1/3 dos olhos testados.
- Sensibilização cutânea: Aproximadamente 24 e 48 horas após a remoção do curativo, foram realizadas
avaliações para a presença de eritema e edema. Não foram observados eritemas e edemas no flanco
direito após a exposição de desafio, o produto foi considerado como não sensibilizante.
- Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
Metomil: estudos em cães por 2 anos utilizando metomil (31,12 e 32,67 mg/kg/dia para machos e fêmeas,
respectivamente) na dieta mostraram sinais clínicos de inibição de acetilcolinesterase, aumento de
mortalidade, anemia leve a moderada, evidência de hematopoiese compensatória no baço e medula óssea,
depósitos de hemosiderina, aumento epitelial dos túbulos renais. Em ratos machos alimentados com metomil
(200 e 400 mg/kg/dia) foram observados diminuição no consumo de alimentos e menor crescimento em
relação ao grupo controle; em fêmeas alimentadas com 200 e 400 mg/kg/dia de metomil foram observados
aumento da incidência e severidade de hematopoiese extramedular; em ambos os sexos a dose de 400
mg/kg/dia foram observadas alterações renais (vacuolização de células epiteliais e hipertrofia dos túbulos
convolutos proximais); o NOEL na dieta para ratos foi estimado em 100 mg/kg/dia.
Toxicidade reprodutiva: Em ratos alimentados com 17 mg/kg/dia de metomil por 2 meses mostraram diminuição
no nível de testosterona e aumento nos níveis de hormônio folículo estimulante, hormônio luteinizante e
prolactina, além de alterações nos testículos de grau variável até a destruição total de túbulos seminíferos. As
alterações hormonais persistiram por 30 dias após a última exposição, indicando efeito persistente. O estudo
conclui que a exposição crônica de metomil tem efeitos deletérios em testículos de ratos.
Novalurom: Em ratos tratados com novalurom na dieta por 90 dias, em doses maiores que 10000 ppm, foram
observados aumento da hematopoiese extramedular no baço, da concentração de metahemoglobina, do
número de reticulócitos e do peso relativo do baço; diminuição da hemoglobina e do número de eritrócitos.
Em camundongos tratados com novalurom foram observados diminuição na contagem de glóbulos vermelhos
e hematócrito, aumento do peso relativo do baço e do número de reticulócitos.
BULA_VORAZ_21072020
Estudos crônicos com ratos e camundongos mostraram alterações hematológicas, aumento da concentração
de hemoglobina corpuscular, do número de reticulócitos, pigmentação das células de Kupffer, diminuição da
contagem de células vermelhas, do conteúdo de hemoglobina e deposição de hemossiderina no baço. O
NOAEL para ratos foi calculado em 1,1 e 1,4 mg/kg/dia (machos e fêmeas, respectivamente) e para
camundongos 3,6 e 4,3 mg/kg/dia (machos e fêmeas, respectivamente).
N-metilpirrolidona: o contato repetido ou prolongado pode causar dermatite com bolhas, edema e eritema.
Estudos com ratos expostos a N-metilpirrolidona, por 4 semanas, pela via respiratória com 6 horas/dia de
exposição, mostram que concentrações de 1 mg/L causaram letargia, dificuldade respiratória e mortalidade.
Nessa concentração foram observados pneumonia, hipoplasia de medula óssea e atrofia do tecido linfoide.
Estudos crônicos em ratos alimentados com N-metilpirrolidona mostram que doses de 15000 ppm causaram
diminuição de sobrevivência dos animais e em machos causou nefropatia. Estudo crônico em camundongos
foram observados, na dose de 7200 ppm, aumento do peso do fígado, aumento na incidência de alterações
celulares hepáticas e aumento da incidência de adenoma hepatocelular, em machos. O NOAEL para ratos foi
calculado em 5000 ppm, para camundongos 600 ppm (machos) e 1200 ppm (fêmeas).
Estudos de toxicidade sobre o desenvolvimento e de toxicidade reprodutiva com ratos mostraram que em
animais que receberam doses de 270 mg/kg/dia durante os dias 6 a 15 de gestação foram observados
diminuição de fetos vivos, aumento de locais de reabsorção e anormalidades esqueléticas dos fetos.
Em estudo de toxicidade reprodutiva com ratos machos tratados com 1000 mg/kg/dia, por 10 semanas, foram
observados infertilidade e dano extenso no epitélio seminífero do testículo. A exposição a 300 mg/kg/dia
resultou em menor viabilidade de filhotes nos primeiros 4 dias de vida.
Dimetilsulfóxido: Em macacos Rhesus tratados com 2 ou 3 g/kg/dia de dimetilsulfóxido, por 9 dias
consecutivos, foram observados aumento de 4 vezes na diurese e aumento na taxa respiratória. Em outro
estudo, macacos Rhesus tratados pela via oral com doses de aproximadamente 1,3 e 9 g/kg/dia, por 87
semanas, foram observados excesso de salivação, vômito e anorexia nos animais tratados com a maior dose.
Em estudo de desenvolvimento e toxicidade reprodutiva em ratos tratados com 200, 1000 e 5000 mg/kg/dia,
foram observados nos animais tratados com 5000 mg/kg/dia, diminuição no consumo de alimento e
diminuição do ganho de peso corpóreo materno, nos fetos foram observados retardo na ossificação de
costelas. Aumento na dilatação da pelve renal foram observados em fetos de todos os grupos tratados.
Estudos com hamster mostraram que efeitos embriocidas e teratogênicos foram observados em doses
maiores que 2500 mg/kg/dia.
Em animais inoculados com 0,2 mL, por 7 dias, foram observados diminuição de 60-80% em subclasses de
IgG, 64% em IgA e 50% em IgM. Em animais tratados com 0,1 mL houve diminuição de 30% em subclasses
de IgG e 21% em IgM.
BULA_VORAZ_21072020
- Não utilize equipamentos com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
BULA_VORAZ_21072020
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
BULA_VORAZ_21072020
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
BULA_VORAZ_21072020
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às
atividades agrícolas.
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro de
2019.
BULA_VORAZ_21072020