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Trabalho Estagio Fran

O documento discute os principais erros analíticos que ocorrem em laboratórios, propondo formas de preveni-los para fornecer resultados seguros e confiáveis. Erros pré-analíticos, como identificação incorreta do paciente ou coleta inadequada de amostras, são os mais comuns e podem ser evitados com treinamento e instruções adequadas. Um bom plano de gerenciamento de riscos é essencial para a segurança no laboratório e prevenção de erros.

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Luana Rennaly
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O documento discute os principais erros analíticos que ocorrem em laboratórios, propondo formas de preveni-los para fornecer resultados seguros e confiáveis. Erros pré-analíticos, como identificação incorreta do paciente ou coleta inadequada de amostras, são os mais comuns e podem ser evitados com treinamento e instruções adequadas. Um bom plano de gerenciamento de riscos é essencial para a segurança no laboratório e prevenção de erros.

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

ATIVIDADE OBRIGATÓRIA EM ESTÁGIO

Estágio apresentado à Universidade

Paulista-UNIP, curso de Farmácia.

NOME COMPLETO: Francisca de Freitas Dantas

RA: F261GJ8

NOME DA DISCIPLINA: Estágio em Análises Clínicas

CAMPUS: Cidade Universitaria

PERÍODO: Noturno

AVALIAÇÃO: ( ) APROVADO ( ) REPROVADO

DATA DE ENTREGA:10 /10 /2022

Concedente de estágio:

SÃO PAULO

2022
O trabalho aqui elaborado será discado os principais erros analíticos que ocorrem
em laboratórios, nas fases pré-analítica, analítico e pós-analítico. Entretanto será
feito proposta e discussão para prevenir os erros laboratoriais, de modo que por
meio das fases analíticas serem realizados com sucesso apresentamos um
resultado seguro e confiável. Os erros de diagnóstico são uma ameaça significativa
para a segurança dos pacientes, pois dependendo do que é informado no laudo
laboratorial, pode gerar erros no diagnostico, como também uma terapia
medicamentosa ineficaz e até mesmo tóxica para o indivíduo

Abaixo tabela com principais erros analíticos:

 Identificação
 Preparo do paciente
 Erro no preenchimento do tubo de
coleta/recolha
 Coleta de amostra
 Tubo de coleta ou recipiente
impróprios
 Tubo de coleta/recolha com
material insuficiente
 Erro no preenchimento do tubo de
coleta/recolha
Erros pré-analítico  Coleta de amostra de sangue em
via medicamentosa
 Erro no procedimento de
solicitação de exames
 Gorroteamento prolongado
 Hemólise
 Incorretos no cadastramento do
paciente/exame no sistema de
informática laboratorial
 Incompreensão ou má
interpretação da requisição
médica
 Preservação de amostra fora do
recomendado
 Tranporte

 Agua reagente
 Reagentes: armazenamento e
validade
 Calibração
 Pessoal treinado
Erros analíticos  Manutenção dos equipamentos e
utensílios de laboratório
 Inexatidão do sistema analítico
 Variações de energia elétrica
 Erros em cálculos e em diluições
da amostra
 Atraso na liberação de resultados
 Liberação de resultados falsos

 Erros de transcrição de resultados


 Unidades erradas
Erros pós- analítico  Erros de digitação, de transcrição
e outros semelhantes
 Atrasos na liberação de
resultados

Os erros mais comum analítico acontecem na fase pré-analítico, por se trata da fase
inicial do exame os erros acontecem pouco mais pelo paciente, tais como jejum,
preparo do mesmo entre outros. Os erros pré-analítico acontecem muitas vezes pela
falta de conhecimento ou por não ter sido passado orientações adequadas ao
paciente antes da coleta. Falta de instruções pode levar ao paciente praticar erros de
modo que poça prejudicar ou ate menos não ser feito a coleta no dia, pra que isso
não aconteça o laboratório ou ate menos o medico (solicitante do exame) deverar
instrui-los para a realização da coleta do exame em questão. Um dos erros mais
relevantes nesta fase é o jejum, alguns pacientes fazem jejum muito prolongados o
que pode interferir no resultado do exame, pelo fato de alguns analíticos forem
alterações exemplo glicemia e triglicerídeos, para que não aconteça alteração
recomenda-se jejuns para adultos sadios jejum entre 8 e 12 horas, já para idosos,
gravidas e crianças recomenda-se jejum de ate 2 horas. Outro fator prejudicial é
ocasionado pelo gorroteamento (exames de sangue) o qual é usado para evidenciar
na hora em que o profissional fara a punção para a retirada da amostra, esse
garroteamento deve durar menos de 1 minuto ou seja tempo necessário entre fazer
o garrote e localização da melhor veia para punção, maior que esse tempo
ocasionara hemólise na amostra, fazendo com que a amostra se perda. O deposito
de amostra em tubos errados pode ser evitado com uma conferencia entre o
paciente e profissional.

A fase pré-analítica é sim a mais suscetível a ter erros, mais se houver instruções e
um profissional bem capacitado para tal, ocasionara diminuição dos erros e eficácia
de resultados.

Segundo a ISO 22367:2008, um erro laboratorial pode ser definido como

falha na realização de ação, de acordo com o planejado ou a

intenção, ou uso de um plano errado para atingir um objetivo,


podendo ocorrer em qualquer etapa do processo laboratorial,

desde a requisição do exame até o reporte do resultado, incluindo a sua


interpretação ou reação diante do seu recebimento.

Esta ISO foi implementada para diminuição de erros na fase pré-analítica e pós-
analítico e melhoria na segurança do paciente.

O laboratório se preocupa mais com diagnostico, entretanto atrás de números e


diagnostico existem pacientes no qual um diagnostico errado poder causa danos a
mesma tanto física como psicológica, com isso seria valido ressaltar que
treinamento aos profissionais é essencial para evitar erros. Proponho esquematizar
e documentar erros, humanos e digital, pois depois que documentado e estudado
por qual motivo aconteceu o erro poderá ocasionar um futuro treinamento para que
não se aconteça novamente o erro analitico.

O laboratório é um ambiente com muitas fontes de perigo. É exatamente por isso


que criar um plano de gerenciamento de risco eficaz é tão importante. É fundamental
identificar os perigos que existem no laboratório e avaliar os riscos para as pessoas
que nele trabalham, bem como para terceiros que prestam serviços nas suas
instalações e arredores.A gestão de riscos no laboratório envolve todos os níveis da
empresa, pois os riscos nesse tipo de organização são multidimensionais, tanto em
termos de estabilidade quanto de previsibilidade de resultados.

Como mencionado acima, é muito necessário desenvolver e principalmente


implementar um bom plano de gerenciamento de risco no laboratório. No entanto,
esta não é uma tarefa fácil, nem é um resultado imediato. Todo o pessoal e todos os
níveis da instituição envolvidos nas atividades laboratoriais devem participar
efetivamente. Também deve haver um canal bidirecional eficiente ao se comunicar
com todas as partes interessadas. Os resultados surgiram ao longo do tempo, com
significativamente menos incidentes e maior segurança em todo o laboratório.

Estes são alguns dos tópicos sobre o gerenciamento

 Estar a par de todos os programas de segurança que devem ser aplicadas no


laboratório (contidas na Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e Emprego);
 Listagem de quais acidentes podem ocorrer no laboratório, incluindo risco de
exposição a agentes químicos e intoxicações agudas e crônicas;
 Classificação de todos os produtos perigosos usados no laboratório conforme
sua toxicidade;
 Identificação das causas comportamentais e estruturais que levam aos
acidentes;
 Treinamento sobre a seleção e utilização correta dos EPIs (Equipamentos de
Proteção Individual);
 Elaboração de manual sobre práticas corretas no laboratório (cuidados ao
manusear e utilizar vidrarias, transporte e manuseio de substâncias tóxicas e
perigosas, e utilização correta e segura dos equipamentos, por exemplo);
 Como proceder em caso de acidentes com derramamento e contaminação de
ambientes com produtos tóxicos;
 Correto descarte de todos os resíduos gerados no laboratório, detalhando
pontos de coleta de cada tipo de material e locais de armazenagem;
 Elaboração de Fichas de Informações de Produtos Químicos (FIPQs),
contidos na Norma NBR 14.725;
 Identificação de todas as fontes causadoras de incêndio dentro do laboratório
e elaboração de plano de contenção de incêndios;
 Elaboração de Manual de Segurança do Laboratório.

O erro em um laboratório, pode levar a um paciente a fazer tratamento


desnecessário, trazendo ao mesmo risco a sua saúde, laboratórios por mais que
seja seguros, existe sim erros que possam acontecer desde da fase pré-analítica,
analítica e pós-analítico, erros muitas vezes são inevitáveis. Proponho que o
laboratório não pense só no doente mais em todos, que o mesma façam campanhas
de qual forma correta de se fazer jejum e de como manusear as amostra no qual os
paciente precisem eles mesmo fazerem sozinhos. Treinar os profissionais, calibrar
os equipamentos e gerenciar propostas de risco são fundamentais para evitar riscos.

Os Indicadores laboratoriais é essencial porque:

Permite que os gerentes e a equipe do laboratório avaliem sua qualidade e as


comparem com critérios predefinidos. As métricas de qualidade podem ser definidas
como avaliação áreas-chave da enfermagem, com base em evidências relevantes.
Essas áreas podem ser implementadas de forma consistente podem ser
comparados em diferentes contextos e épocas” (IOM 2000).

Usando métricas ao longo do tempo, as deficiências podem ser identificadas,


corrigidas e monitoradas continuamente para encontrar melhores desempenho e
garantir a segurança do paciente intervenções eficazes. Para avaliar os serviços
laboratoriais, é necessário utilizar um conjunto de indicadores relevantes para todas
as fases, procedimentos laboratoriais, com foco em áreas que têm impacto direto no
experimento, pacientes e resultados de saúde

No Brasil, por iniciativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica,

Em 2005, o Lab Metrics Program foi criado para permitir benchmarking em análise,
gerenciamento e marketing. Por meio dessas iniciativas, a comunidade laboratorial
brasileira começou para que tenha outra ferramenta de gestão da qualidademundo.
No programa brasileiro, nos indicadores relacionados à segurança do paciente, os
seguintes índices podem ser encontrados:
 atraso na entrega de resultados;
 Falha na comunicação de resultados considerados críticos;
 Relatório corrigido;
 contaminação da hemocultura;
 Contaminação de cultura de urina;
 coletar/coletar amostras.
Referencias:

SHCOLNIK, W. Erros relacionados ao laboratóriocomps. Segurançado paciente:


conhecendo os riscos nas organizações de saúde. Rio de Janeiro, RJ, Editora
FIOCRUZ, 2019.

Disponivel: https://books.scielo.org/id/tzvzr/pdf/sousa-9788575416419-14.pdf

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