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Relatório 3 - Grupo2

O relatório descreve um ensaio para determinar a resistência à compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto de acordo com a norma NBR 7215/2019. Os resultados mostraram que a resistência média foi de 34,8 MPa e o desvio máximo foi de 4,9%, atendendo aos requisitos para o cimento CP III-32. Conclui-se que o cimento testado cumpre as especificações da norma.
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O relatório descreve um ensaio para determinar a resistência à compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto de acordo com a norma NBR 7215/2019. Os resultados mostraram que a resistência média foi de 34,8 MPa e o desvio máximo foi de 4,9%, atendendo aos requisitos para o cimento CP III-32. Conclui-se que o cimento testado cumpre as especificações da norma.
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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Disciplina DEC012 – Laboratório de Materiais de Construção

Profª Dra. Júnia Soares Nogueira Chagas

Ensaio : Determinação da resistência à compressão de corpos de prova cilíndricos.

Norma(s) de referência: NBR 7215:2019

Data do ensaio: 17/06/2021 Data da entrega do relatório: 24/06/2021

Nomes:

1. Ana Luiza Castro


2. Enrico Bracarense Ferreira
3. Keyla Rocha
4. Marina Paiva de Carvalho
5. Raquel Tavares Duarte Godoi

RELATÓRIO

1. Objetivos:

O ensaio executado tem como objetivo a determinação da resistência à compressão de


corpos de prova cilíndricos, com base na norma técnica brasileira NBR 7215:2019, a partir da
realização de experimentos e observações em corpos de provas cilíndricos .

2. Introdução teórica:

O ensaio baseado na norma técnica brasileira NBR 7215:2019, que especifica o


método de determinação da resistência à compressão do cimento Portland em corpos de
prova cilíndricos, é importante para regular e controlar os procedimentos envolvendo o
concreto, em busca de precisão dimensional e não deformação e nem desvio quando exposto
a esforços de compressão, evitando problemas estruturais envolvendo má utilização.

Cimento Portland é a denominação convencionada mundialmente para o material


usualmente conhecido na construção Civil como cimento. O cimento portland é um pó fino
com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob ação da água.
Depois de endurecido, mesmo que seja novamente submetido a ação da água, o Cimento
Portland não se decompõe mais. Este, misturado com água e outros materiais de construção,
tais como areia, a pedra britada, a cal e outros, resulta nos concretos e nas argamassas
utilizadas na construção de casas, edifícios, pontes, barragens, etc. As características e
propriedades desses concretos e argamassas vão depender da qualidade e propriedades dos
materiais com que são compostos. Dentre eles, entretanto, o cimento é o mais ativo, do ponto
de vista químico. Pode-se dizer que o cimento é o principal responsável pela transformação
da mistura dos materiais componentes dos concretos e das argamassas no produto final
desejado (uma laje, uma viga, revestimento, etc). (Guia de Utilização do Concreto, 2019)

A resistência mecânica dos cimentos é determinada pela ruptura de corpos-de-prova


realizados com argamassa. Ao determinar a resistência a compressão de corpos de prova, é
buscado a obtenção do cimento ensaiado as exigências de resistência mecânica. A forma do
corpo de prova, o traço da argamassa, sua consistência e o tipo de areia empregado são
definidos em especificações que variam de acordo com o país. A resistência à compressão do
concreto indica, a qual tensão o concreto tem capacidade de resistir. Essa tensão é a resultante
da divisão entre a força e a área em que ela atuará. Dessa forma, os testes de resistência no
concreto possibilitam confirmar a tensão máxima a que ele resistirá antes de sofrer ruptura.

Vamos verificar então o atendimento do cimento ensaiado às exigências mínimas de


resistência mecânica.

3. Procedimentos Experimentais:

3.1. Materiais utilizados para o Ensaio


● Balança;
● Misturador mecânico com cuba de aço inoxidável e pá de metal;
● Molde de forma cilíndrica e base, de metal não corrosivo;
● Soquete;
● Areia normal;
● Água;
● Cimento;
● Espátula metálica;
● Desmoldante;
● Enxofre para capeamento;
● Máquina de ensaio de compressão.

3.2. Métodos empregados no Ensaio

Para iniciar o experimento, é feita a preparação dos moldes, antes da preparação da


argamassa de cimento, deve-se fazer a montagem do material de maneira adequada, para não
ocorrer nenhum desencaixe da forma e é de extrema importância untar a forma para a
argamassa não grudar depois que endurecer. Feito isso, é iniciada a mistura da argamassa,
analisando a proporção de água, cimento e areia, de acordo com a norma, assim para uma
parte de cimento é necessário três partes de areia normal do mesmo traço para não mudar os
resultados e deve ser utilizado de 0,48 de água em relação a massa de cimento.

Posteriormente, começa a mistura mecânica da água com o cimento durante 30 segundos, na


velocidade baixa, e depois desse tempo é colocado a areia, misturando todos os componentes.
Após a mistura, a argamassa deve ficar em repouso por 60 segundos e é misturada novamente
durante mais 60 segundos. Dessa forma, já pode-se realizar a moldagem dos corpos de prova
imediatamente depois de a argamassa estar pronta para uso, em quatro camadas de alturas
parecidas e golpeando 30 vezes a argamassa, uniformemente, com o soquete. Em seguida, os
corpos de prova são levados para a câmara úmida por 24 horas e decorrido o período de cura
inicial, os corpos são colocados em um tanque com água, para o processo de cura submersa e
preenchimento de todos os poros, e somente podem ser retirados para o momento de ruptura,
definindo-se as idades.

Para o corpo de prova não ficar com defeitos é feito o capeamento, para as bases ficarem
lisas e uniformes, utilizando uma mistura de enxofre para nivelar esse corpo que vai receber a
carga. Antes de realizar a compressão é necessário especificar as idades usadas para o
cimento, a partir do momento que ele entra em contato com a água de mistura e deve-se
limpar os pratos de prensa, colocar em operação a escala de acordo com a norma,
centralizando o corpo de prova em relação ao eixo de carregamento e regulando a velocidade
de carregamento para ser equivalente a 0,25 Mpa/s.

4 – Resultados e Discussão:

Corpo de Prova : Diâmetro= 50mm Raio = 25mm=2,5cm

ÁREA (cm²)= πR^2 = 19,63495408 cm ² (considera-se área do círculo)

4.1 Resistência à compressão individual

Calculamos a resistência (dada em Mpa) com a seguinte fórmula: Resistência: R= F/A ,


considerando: 1kgf/cm² = 0,1Mpa .

Figura 1 : Tabela excel criada pelos alunos para calcular Resistência

4.2 Resistência a compressão média

Resistência à compressão média (Fcm) = média aritmética de todas resistências

= (R1+R2+R3+R4)/4

Fcm= (35,1 + 35,1 + 35,7 + 33,1 ) / 4

Fcm= 34,75

Fcm= 34,8 Mpa


4.3 Diferença absoluta

É dada (em módulo), pela diferença entre a resistência à compressão calculada para cada corpo de
prova e a média da resistência à compressão (calculada anteriormente), Fcm= 34,8 Mpa .

Diferença absoluta= |R-Fcm|

Figura 2 : Tabela excel criada pelos alunos para cálculo da diferença absoluta de cada corpo de prova

4.4 Desvio Relativo máximo (DRM)

Usando o DRM ( desvio relativo máximo) , vamos verificar se o ensaio tem confiabilidade:

Usamos a maior diferença absoluta apresentada na figura 2 (1,7) , dividimos pela resistência
média calculada (Fcm= 34,8 Mpa) e multiplicamos esse resultado por 100:

DRM= (1,7/34,8) *100

DRM= 4,88505

DRM= 4,9%

Com o DRM de 4,9%, comprovamos a veracidade do ensaio. O cimento CPIII-32 , aos 28


dias deverá ter resistência mínima de 32Mpa.

Figura 3 - Tabela de resistência mecânica do cimento


portland- Norma NBR 7215/2019
5 – Conclusões:

Cada cimento tem sua aplicação e composição. Sendo assim, cada um apresentará uma
resistência, trabalhabilidade, durabilidade e impermeabilidade diferente. Precisamos conhecer
bem as características e propriedades de cada um, para obtermos um melhor resultado na sua
utilização. De acordo com o ensaio de determinação da resistência à compressão de corpos
de prova cilíndricos, baseado na norma técnica ABNT NBR 7215/2019, conseguimos
verificar se o tipo de cimento usado no ensaio atenderá aos requisitos. O ensaio realizado está
diretamente ligado à segurança e à estabilidade estrutural, e a partir dele conseguimos
verificar eventuais variações da qualidade do cimento. Conclui-se no ensaio que o cimento
CP III-32 atende as especificações estabelecidas na norma 16697.

Queremos deixar aqui uma citação do engenheiro e arquiteto Fabrício Rossi da Cruz, que
achamos de suma importância: “A característica mais importante do cimento é a classe de
resistência a que ele chega aos 28 dias de cura, identificada na embalagem do produto”.

6- Referências:

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5015871/mod_resource/content/0/NBR7215%20-%20Arquivo%20para
%20impress%C3%A3o.pdf

https://abcp.org.br/imprensa/artigos/cimento-diferentes-tipos-e-aplicacoes/

https://www.aecweb.com.br/revista/materias/cimento-diferentes-tipos-e-aplicacoes/11959

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