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Biografia

Augusto Meyer foi um poeta e crítico literário brasileiro nascido em Porto Alegre no início do século XX. Publicou seus primeiros poemas na década de 1920 e foi elogiado por Mário de Andrade. Trabalhou como diretor da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul e do Instituto Nacional do Livro. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1960.

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Augusto Meyer foi um poeta e crítico literário brasileiro nascido em Porto Alegre no início do século XX. Publicou seus primeiros poemas na década de 1920 e foi elogiado por Mário de Andrade. Trabalhou como diretor da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul e do Instituto Nacional do Livro. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1960.

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Augusto Meyer

Filho dos imigrantes alemães Augusto Ricardo Meyer e Rosa Feldmann, fez seus primeiros
estudos no Colégio Anchieta. Estreou na literatura aos dezessete anos com o conto O Pastelão,
publicado na revista A Máscara. Na década seguinte colaborou em diversos jornais do Rio
Grande do Sul, especialmente no Correio do Povo e no Diário de Notícias, onde foi responsável
pela página literária e divulgou obras dos primeiros modernistas gaúchos. Dirigiu a revista
literária Madrugada.
Seu primeiro livro de poesias apareceu em 1923, com A ilusão querida. Seguiram-se Coração
verde em 1926, Giraluz e Duas Orações em 1928, e Poemas de Bilu em 1929, que foi
consagrado por Mário de Andrade, chamando-o de "um dos maiores líricos do Brasil
contemporâneo". Lançou-se na crítica literária em 1935 com o volume Machado de Assis, e
desde então a crítica seria sua preocupação principal, mas dedicou-se também ao
memorialismo e ao folclorismo. Frequentava o notório grupo de intelectuais reunidos em torno
da Livraria do Globo, foi diretor da Biblioteca Pública do Estado, em Porto Alegre, de 1930 a
1936, e professor de Literatura na Faculdade de Direito de Porto Alegre.
Convidado por Getúlio Vargas para organizar o Instituto Nacional do Livro, transferiu-se para o
Rio de Janeiro em 1937, junto a um grupo de intelectuais gaúchos. Foi diretor do INL até 1956,
retornando ao cargo no período de 1961 a 1967. Além de ocupar-se na publicação e distribuição
de uma longa lista de livros, fomentou a criação de bibliotecas em vários municípios. Nesta fase,
paralelamente deu à luz uma série de artigos, críticas e poesias nos jornais O Correio da Manhã
e no Suplemento Literário d'O Estado de São Paulo, lecionou Literatura e Teoria da Literatura no
curso de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional e Teoria da Literatura na Faculdade de Filosofia
da Universidade do Brasil.Presidiu a Associação Brasileira de Bibliotecários em 1952-1953,
integrou o Conselho Federal de Cultura de 1967 a 1970, ingressou na Academia Brasileira de
Filologia e foi um dos fundadores da Sociedade dos Amigos de Machado de Assis, que
presidiu.
Em 1960 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Ao 1970 falecer, em 21 livros
publicados. Seu nome batiza uma rua e uma sala na Casa de Cultura Mário Quintana em Porto
Alegre.

Carlos Drummond de Andrade

Drummond nasceu na cidade de Itabira, em Minas Gerais. Sua memória dessa cidade viria a
permear parte de sua obra. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno,
pertencem a famílias de origem escocesa remota, de há muito tempo estabelecidas no Brasil.
Posteriormente, foi estudar no Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte, e no Colégio Anchieta, dos
jesuítas, em Nova Friburgo. Formado em farmácias pela Universidade Federal de Minas Gerais,
com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no
Brasil.
Em 1925, casou-se com Dolores Dutra de Morais, com quem teve dois filhos, Carlos Flávio, que
viveu apenas meia hora (e a quem é dedicado o poema "O que viveu meia hora", presente em
Poesia completa, Ed. Nova Aguilar, 2002), e Maria Julieta Drummond de Andrade.
No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema
Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil", feita no curso de
férias da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, pelo professor da Cadeira de
Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura
brasileira na Universidade Portuguesa. Nos anos 1940, Drummond ingressou nas fileiras do
Partido Comunismo Brasileiro (PCB) e chegou a dirigir um jornal do Partido no Rio de Janeiro,
onde realizou uma entrevista com o dirigente do partido Luís Carlos Prestes ainda na cadeia.
Existe colaboração de sua autoria no semanário Mundo Literário (1946–1948) e na revista luso-
brasileira Atlântico. A 5 de abril de 1975, foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem
Militar de Sant'Iago da Espada, Portugal.
Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a
escrever cedo e prosseguiu escrevendo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de
Janeiro, doze dias após a morte de sua filha. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e
crônicas. Sua morte ocorreu por infarto do miocárdio e insuficiência respiratória.
Em 1987, meses antes de sua morte, a escola de samba Mangueira o homenageou no Carnaval
com o enredo "O Reino das Palavras", sagrando-se Campeã do Carnaval Carioca naquele ano.

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