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Fáscias e Pompages

O documento discute as fáscias e a técnica de pompagem. Resume: 1) As fáscias envolvem e unem os músculos aos ossos e permitem o deslizamento muscular; 2) A pompagem é uma técnica que alonga as fáscias em três etapas para aumentar a elasticidade e nutrição dos tecidos; 3) Exemplos demonstram como aplicar a pompagem em diferentes regiões do corpo.
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Fáscias e Pompages

O documento discute as fáscias e a técnica de pompagem. Resume: 1) As fáscias envolvem e unem os músculos aos ossos e permitem o deslizamento muscular; 2) A pompagem é uma técnica que alonga as fáscias em três etapas para aumentar a elasticidade e nutrição dos tecidos; 3) Exemplos demonstram como aplicar a pompagem em diferentes regiões do corpo.
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Recursos Terapêuticos Manuais

Fáscias e Pompages

Profs. Cassiano Sandrini e Raquel F. Batista


FÁSCIAS
(TECIDO CONJUNTIVO DE SUSTENTAÇÃO)

•PERMEIAM E UNEM
(MÚSCULOS AOS OSSOS)

•ENVOLVEM: APO. SUPERFICIAL


FÁSCIAS

•INVÓLUCROS MUSCULARES
 Latin – “composto, agregado ou envelope”
 Tecido conectivo
 Criando um “continuum estrutural”
 Permite o deslizamento sem atrito entre as
fibras musculares
Aponeurose
 Grego – “tendão” “afastado”
 Tecido conectivo mais
esbranquiçado
 Achatado e laminar, constituição
semelhante aos tendões
 Conecta a porção final dos
músculos aos tendões
POMPAGE
•NEOLOGISMO FRANCÊS
(BOMBEAMENTO)

•SIGNIFICA: PUXAR-RELAXAR
DE UM SEGMENTO
CORPORAL

•ATINGE AS ESTRUTURAS FÁSCIAS


MAIS PROFUNDAS

• REALIZADA SOBRE MÚSCULOS


CURTOS
Pompage
 Técnica osteopata norte-americana desenvolvida por Cathie.
 Aprimorada por Marcel Bienfait em 1918 na França
 Atua sobre o tecido conjuntivo com objetivo de:
 Reestabelecer o comprimento/elasticidade das fáscias;
 Aumentar os espaços articulares;
 Nutrir as cartilagens;
 Estimular a circulação sanguínea;
 Prevenir e tratar retrações e encurtamentos musculares, doenças
articulares e desvios posturais.
Em casos de ENCURTAMENTOS MUSCULARES

MÚSCULO: Propriedades elásticas


Em condições patológicas de encurtamento
ou retração  VOLUME;  COMPRIMENTO
ENCURTAMENTOS MUSCULARES: EXEMPLOS
REALIZAÇÃO DA TÉCNICA
(3 TEMPOS )

1) TENSIONAMENTO (ALONGAMENTO) LENTO, REGULAR E


PROGRESSIVO  LIMITE ELASTICIDADE FISIOLÓGICA

2) MANUTENÇÃO DA TENSÃO:
 CONFORME OBJETIVO IDEAL: ATÉ FISIO SENTIR SUA MÃO
TRACIONADA P/ PONTO INICIAL.
 MANTER UM POUCO MAIS: ROMPE BLOQUEIOS NOS
MOVIMENTOS.
 TEMPO 3 RESPIRACÕES OU (  12” – 20”) = TEMPO
NECESSÁRIO P/ QUE OS TECIDOS SE IMPREGNEM DE SEU LÍQUIDO
NUTRIDOR

3) TEMPO DE RETORNO: MUITO LENTO P/ NÃO DESENCADEAR A


CONTRAÇÃO MUSCULAR( ARCO REFLEXO).
Técnica em 3 tempos
FASE 1: TENSIONAMENTO
Após posicionar o paciente corretamente início ao tensionamento;
Lento, progressivo e regular durante as expirações, afastando origem
de inserção;
Respeitando o limite da elasticidade muscular de cada paciente;
Requer grande sensibilidade do terapeuta
Durante essa fase, o paciente geralmente* não relata nenhum tipo de
sensação, somente após o fim da fase 3.
Técnica em 3 tempos
FASE 2: MANUTENÇÃO
Fase onde o tensionamento será a mantido;
Requer um bom posicionamento do terapeuta;
Manter a tensão por 15 a 20 seg.;
Corresponde aproximadamente 3 a 5 respirações profundas;
Técnica em 3 tempos
FASE 3: RETORNO
Retorno para posição inicial*
Mais lento possível e sem interrupções (Resposta contrátil);
Fase de relaxamento profundo.

OBS: A técnica poderá ser repetida por diversas vezes dependendo


do objetivo do terapeuta.
 Cervical:

- Terapeuta na cabeceira do paciente


- Mão em “C” ou com a ponta dos dedos
- Tensionamento no sentido do crânio

Pompage Global
 Lombar em DD:

- Paciente: DD, MMSS ao longo do corpo,


joelhos fletidos
- Elevação do quadril
- Mão posicionada em região sacral
- Tensão no sentido caudal.

Pompage global
 Escalenos:
- Paciente: DD c/ terapeuta na
cabeceira
- Inclinação contralateral da cabeça,
- Mão oposta no occipital, polegar
da outra mão na região da
primeira costela.
- Tensão na região occipital.

Pompage Cervical
 ECOM:
- Paciente: DD c/ terapeuta na
cabeceira
- Rotação lateral da cabeça
- Uma mão na região
mandibular/occipital e outra no
esterno.
- Tensão no esterno.

Pompage Cervical
 Trapézio:
- Paciente: DD c/ terapeuta na
cabeceira
- Cabeça neutra,
- Mãos cruzadas, uma na base
occipital, a outra na região do
ombro.
- Tensão no afastamento das duas
mãos.

Pompage Cervical
 Levantador da escápula:

- Paciente: DD c/ terapeuta na
cabeceira
- Uma mão na base occipital, a
outra na abaixo do ombro com o
polegar na espinha da escápula.
- Tensão no afastamento das mãos

Pompage Cervical
 Peitoral Maior:
- Paciente: DD , abdução de MS 90°,
mão do pct repousa no ombro do
terapeuta.
- Terapeuta sentado ipsilateral,
- Uma mão na prega do cotovelo e outra
mão espalmada sobre o tórax.
- Tensão para abdução na mão do
cotovelo para abdução

Pompage Tronco Superior


 Peitoral Menor:
- Paciente: DD, com coxim entre as escápulas*,
MS em abdução e extensão.
- Terapeuta Ipsilateral,
- Uma mão na prega do cotovelo e outra mão
espalmada sobre o tórax.
- Tensão no ombro pra “desenrolar” em direção
a maca.

Pompage Tronco
Superior
 Diafragma:
•-Origem: Face interna das 6 últimas
costelas, face interna do processo xifoide e
corpos vertebrais das vértebras lombares
superiores
•Inserção: No tendão central (aponeurose)
DD
Polegares abaixo das costelas
Empurrar o diafragma a cada expiração

Pompage Tronco
Superior
 Quadrado Lombar
- Em DV:
Origem: 12ª costela e processo transverso de
1º a 4º vértebra lombar
 Inserção: Crista Ilíaca e ligamento ílio lombar

- Paciente: DV, MMSS ao longo do corpo


- Mãos cruzadas* /antebraço
- Base últimas costelas e a outra em região
crista ilíaca
- Tensão no sentido de afastamento das mãos.

Pompage Tronco Superior


 Quadríceps:

- Paciente: DV, extensão de


quadril, flexão máxima de joelho.
- Mão posicionada em região
anterior da coxa e no tornozelo
- Mão do tornozelo faz tensão no
sentido da maca.

Pompage MMII
 Tíbio-Társica:

- Paciente: DV, flexão de joelho a 90º.


- Indicador e polegar de uma mão
prendem o tálus, e a outra em forma
de bracelete abaixo da tuberosidade
do calcâneo.
- Tensão para elevação das mãos (sem
levantar o joelho)

Pompage MMII
 Isquíotibiais:

- Paciente: DD, flexão de quadril,


extensão de joelho.
- Mão posicionada em região
anterior da coxa e no tornozelo
- Mão do tornozelo faz tensão no
sentido do crânio.

Pompage MMII
 Gastrocnêmio e/ou Sóleo e fáscia plantar:

- Paciente: DD, flexão de joelho a 90º.


- Terapeuta no pé da maca
- Mãos posicionadas nas laterais do
pé do paciente
- Tensão da fáscia plantar no sentido
dos artelhos + dorsiflexão.

variação*

Pompage MMII
Tibial posterior

- Paciente: DV, flexão de joelho a 90º.


- Terapeuta no pé da maca
- Mãos posicionadas nas laterais do
pé do paciente
- Tensão dorsi-flexão com eversão

Pompage MMII
 Fibular longo

- Paciente: DV, flexão de joelho a 90º.


- Terapeuta no pé da maca
- Mãos posicionadas nas laterais do
pé do paciente
- Tensão flexão plantar com inversão

Pompage MMII
Tibial anterior

- Paciente: DV, flexão de joelho a 90º.


- Terapeuta no pé da maca
- Mãos posicionadas nas laterais do
pé do paciente
- Tensão flexão plantar com eversão

Pompage MMII
 Ajuste postural pompages (Madame Mézières)
associado a fundamentos embasados em RPG (Philippe
Souchard)
 Por meio de posturas estáticas mantidas, o terapeuta
minimiza as retrações da cadeia muscular anterior e
posterior.
 Favorecendo o realinhamento postural o mantendo
através de aprendizado neural

Cadeias Posturais
 Pés fixados pelo cinto/apoiados na parede
(posi. neutra ou em rotação*);
 Pompage lombar;
 Pompage cervical;
 R.E. + abdu 90º dos MMSS;
 Ganho progressivo de extensão dos MMII e ABD dos MMSS.
*Realizar pompages (cerv, lomb, peitoral, MMII)
para corrigir padrões de curvaturas durante a
progressão das posturas.*

Cadeias Posturais
http://blog.fisioaction.com.br/2014/01/rpg-
fisioterapia.html

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