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Anexo III - Apêndice I - ECT - Conectividade IP VPN - v1

Este documento define as especificações técnicas para a conectividade IP VPN entre centros de produção de energia e o datacenter da E-Redes, incluindo protocolos de comunicação, infraestrutura de acesso e requisitos de circuitos de transmissão, visando garantir alta disponibilidade para comunicações SCADA.

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Anexo III - Apêndice I - ECT - Conectividade IP VPN - v1

Este documento define as especificações técnicas para a conectividade IP VPN entre centros de produção de energia e o datacenter da E-Redes, incluindo protocolos de comunicação, infraestrutura de acesso e requisitos de circuitos de transmissão, visando garantir alta disponibilidade para comunicações SCADA.

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Conectividade IP VPN a DATACENTER da E-Redes

E-Redes

ESPECIFICAÇÕES E CONDIÇÕES TÉCNICAS

(ECT)
Conectividade IP VPN Mar 2020

REPRODUÇÃO PROIBIDA
A informação existente neste documento é confidencial e propriedade exclusiva da E-Redes.
A totalidade ou partes deste documento não podem ser reproduzidas ou distribuídas sem a autorização
expressa da E-Redes.

ÍNDICE

1. OBJETIVO ...........................................................................................................................................................................3
2. SOLUÇÃO DE COMUNICAÇÕES .....................................................................................................................................3
2.1. SCADA .................................................................................................................................................................................3
2.2. RECOLHA DE REGISTO DE OSCILOPERTUBOGRAFIA ............................................................................................................4
3. INFRAESTRUTURAS DE ACESSO AOS DATACENTERS ...........................................................................................5
3.1. CARACTERÍSTICAS DO CIRCUITO DE TRANSMISSÃO .............................................................................................................6
4. ENSAIOS .............................................................................................................................................................................6
5. RESPONSABILIDADES .....................................................................................................................................................7

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Conectividade IP VPN Mar 2020

1. OBJETIVO
De acordo com o artigo 4º do Decreto-Lei n.º 94/2014 é necessária uma ligação de comunicação entre os
SCADA do CE e ORD.

O presente documento tem por objetivo a definição das especificações e condições técnicas para a solução de
Conetividade Ethernet ao Datacenter E-Redes, necessária à solução de comunicações para interligação de
Centros Electroprodutores sobre circuito de Operador Publico de Telecomunicações.

É objetivo da E-Redes a uniformização do tipo conectividade no(s) Datacenter(s) da E-Redes, cuja solução
técnica pressupõe a presença de Operador Publico de Telecomunicações no Datacenter da E-Redes.

Tendo em vista a obrigatoriedade de garantia de uma elevada disponibilidade e funcionalidade, entre os quais
o suporte de comunicações SCADA, a solução a apresentar deverá assegurar elevados graus de fiabilidade de
forma a garantir muito baixo risco operacional.

2. Solução de comunicações
2.1. SCADA
A ligação de comunicação entre o SCADA do CE e do ORD implica a existência de uma ligação física entre os
dois sistemas SCADA.

É objetivo da E-Redes a adoção de protocolos normalizados, preferencialmente de acordo com a normalização


CEI aplicável.

A comunicação entre o SCADA-E-Redes e o SCADA do CE poderá ser efetuada através dos seguintes
protocolos:

• CEI 60870-5-104 – centros electroprodutores individuais;

Qualquer gateway protocolar que seja necessário ao CE para entregar o trafego segundo os protocolos CEI
60870-5-104 deve residir do lado da infraestrutura do CE, sendo da sua inteira responsabilidade e
propriedade.

O estabelecimento de comunicações entre os sistemas do CE e da E-Redes requer a utilização de


equipamentos compatíveis com o protocolo CEI 60870-5-104 a utilizar, adequado à arquitetura física e
requisitos técnicos definidos.

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Conectividade IP VPN Mar 2020

Ligação IP VPN dedicada entre o CE e o “Datacenter” do ORD:

Figura 1 – (Interligação Centros Electroprodutores e Datacenter ORD)

É da responsabilidade do Centro Electroprodutor a contratação do serviço que garanta a conectividade


Ethernet, serviço IP VPN (Virtual Private Network), entre o SCADA do Centro Electroprodutor e o Datacenter
do ORD.

2.2. Recolha de registo de Oscilopertubografia


De acordo com as disposições regulamentares, a E-Redes poderá solicitar o envio de registos de
oscilopertubografia, para efeitos de análise do comportamento durante perturbações que ocorram na rede.

A funcionalidade de registo de oscilopertubografia poderá estar integrada num equipamento dedicado para
este efeito ou num equipamento Multi-funções;

A via de comunicações definida para “ligação ao SCADA da E-Redes”, poderá ser usada para recolha destes
dados, suportado em VPN especifica para este serviço, de forma a permitir:
▪ Acesso remoto aos eventos da proteção de interligação por acesso IP (ex. protocolos CEI60870-5-104 e
CEI61850);
O detalhe sobre como se processará o acesso remoto ao equipamento depende das funcionalidades
suportadas pelos IEDs (Intelligent Electronic Device);
▪ Comunicação com servidor remoto através de acesso SFTP;

Os requisitos técnicos e funcionais para permitir a recolha remota de oscilografias devem estar definidos nas
“Condições de ligação“ que são fornecidas quando é pedido orçamento para ligação à RDN.
O endereçamento IP a utilizar será fixo e definido pelo ORD e o CE na fase de implementação e interligação.

Nota: O endereço IP do equipamento (proteção ou repositório) terá que estar visível do lado da VPN entre o
ORD e CE. Para acesso através de SFTP, deverá ser definido em conjunto com o ORD um “user” e “password”,
para acesso ao repositório.

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3. Infraestruturas de Acesso aos Datacenters

O acesso físico, pressupõe a conetividade Ethernet/MPLS disponibilizado com interface Gigabit ou superior,
sendo implementado em fibra ótica desde as instalações da E-redes e a Rede de Operador Publico de
Telecomunicações.

A interligação ao Datacenter da E-Redes deverá ser estabelecida pelo Operador Publico de Telecomunicações,
caso este ainda não tenha presença física no Datacenter, sendo da sua responsabilidade o estabelecimento do
circuito a interligar aos sites do ORD:

Local Morada Interface Fisico


CPD de Ermesinde Av. Engº Duarte Pacheco, 190 Ethernet 1000BaseT (RJ45)
4445-416 Ermesinde, Portugal
CPD de Riba D’Ave Rua Cruzeiro dos Chãos 1000BASE-LX SFP transceiver module
4765-142 PEDOME

A RENTELECOM disponibiliza serviços de Housing em Datacenter à E-Redes, nestes locais.


Os Operadores de Rede necessitam articular com a RENTELECOM as condições de acesso/presença no
Datacenter (para entrega de circuitos à E-Redes).

O alojamento dos equipamentos será efetuado em espaço assegurado pelo Operador Publico de
Telecomunicações nos Datacenters da RENTelecom, sendo da responsabilidade deste articular junto da
RENTelecom as condições de housing (espaço e alimentações necessárias) para a implementação da solução.

A infraestrutura de suporte preferencial para interligação dos circuitos de acesso à Sala de Operadores do
Datacenter da E-Redes, nas instalações do ORD, será a fibra ótica do tipo monomodo, especialmente
concebidas para uma utilização na região dos 1310nm, e estar de acordo com o definido na norma ITU-T G.652
(G.652.D). A terminação deverá ser efetuada em repartidor ótico com fixação rack 19”, conectores E2000.

No Datacenter, a terminação dos circuitos e respetivos equipamentos terminais serão localizados nas
salas de Operadores (designadas por “Meet-me-Rooms”).

O equipamento ativo do Operador Publico de Telecomunicações a instalar, devem suportar as seguintes


características:

• RFC 5880 e RFC 5881 BFD


• IEEE 802.1Q VLANs
• IEEE 802.1p
• Syslog Protocol
• OSPF
• BGP
• Interface físico de ligação: e

O Operador Publico de Telecomunicações deverá:


• Definir juntamente com a E-Redes as configurações;
• Configurar os acessos como VLAN based IEEE 802.1Q de forma a permitir a configuração de ligações
lógicas adicionais (VLANs) sem necessidade de reconfiguração do acesso Físico;
• Gestão dos CPEs através de uma ligação lógica (VALN) exclusiva para o efeito;

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• Implementar as configurações nos equipamentos de acordo com os dados fornecidos pela E-Redes
(endereçamento IP, protocolos de routing, VLAN´s, etc.);
• Realizar testes aos equipamentos de modo a cumprir os requisitos e garantir o correto funcionamento
dos serviços pretendidos;
• Testes antes da entrada da rede em produtivo.

O Operador Publico deverá garantir a segregação de trafego entre Centros Electroprodutores na sua rede de
telecomunicações.

3.1. Características do Circuito de transmissão


Circuito dedicado contratado pelo CE a um Operador Público de Telecomunicações para estabelecimento de
comunicações entre o SCADA-CE e o “front-end” de comunicações do ORD, com as seguintes características:

a. O canal de comunicações será dedicado, estabelecido através de um circuito permanente e sem


acesso internet.
b. A solução de conectividade será baseada em comunicação de dados suportada em rede IP,
interligando as duas localizações através de um serviço IP VPN (Virtual Private Network).
c. A VPN entre o CE e o ORD deverá permitir a configuração de Tuneis VPN (ex. protocolo IPSec),
autenticação de sessões e encriptação de dados, para garantir a segurança das comunicações.
d. O serviço IP VPN permite a constituição de redes privadas de comunicações com capacidade de
integração de diferentes serviços de dados numa única solução personalizada.

A E-Redes não impõe qualquer tipo de tecnologia “last-mile” para conectividade entre o site do Centro
Electroprodutor e o operador de rede Publica, no entanto, a solução a escolher deverá garantir elevada
disponibilidade e funcionalidade, devendo cumprir os seguintes requisitos técnicos mínimos:

▪ Velocidade de transmissão (débito): 128kbps, LB garantida de 32kbps;


(ex. utilizado o protocolo IEC104 e por Centro Electroprodutor individualizado)
▪ Perda de pacotes inferior a 0,1%;
▪ Permitir teste ao endereço de loopback de um dispositivo final;

A interligação do Operador Publico ao Datacenter da E-Redes encontra-se descrita no ponto 2.1

O endereçamento IP a utilizar será fixo e definido pelo ORD na fase de implementação da interligação. Será
utilizado encaminhamento IP estático.

As comunicações entre o ORD e o Centro Electroprodutor serão alvo de inspeção e controlo de tráfego por
parte do ORD através dos seus sistemas de segurança. A definição de pormenor destas configurações será alvo
de detalhe na fase de implementação, tendo em consideração os endereços e protocolos/portos a utilizar.

4. Ensaios
O Cliente deverá criar as condições necessárias e adequadas para a execução dos ensaios, de acordo com o
Protocolo de Ensaios que deverá elaborar e apresentar à E-Redes, para validação expressa e por escrito, antes
da entrega formal da solução. A E-Redes reserva-se o direito de efetuar ensaios adicionais, não descritos no
Protocolo de Ensaios referido e que se enquadrem nos requisitos definidos no presente documento.
A prestação de serviços para Ensaios, compreende todas as ações necessárias à validação integral do sistema,
validando todas as funcionalidades e interligações com outros sistemas.

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Conectividade IP VPN Mar 2020

5. Responsabilidades
Responsabilidade da E-Redes
1) A E-redes disponibilizará os recursos humanos que achar necessário para a Definição, Gestão e
Acompanhamento do projeto;
2) Os elementos designados pela E-Redes assumirão a responsabilidade de coordenar eventuais
necessidades de interrupção temporária dos serviços prestados pelos equipamentos;
3) A E-Redes facultará a documentação e as informações relevantes para a implementação do projeto
(que tem em seu poder) e compromete-se a desenvolver ações para as complementar, caso seja
necessário para a implementação do projeto.

Cliente
1) Solicitar à E-Redes pré-requisitos que considerem necessários;
2) Antecipar as eventuais falhas/indisponibilidades dos equipamentos, sistemas e aplicações com
medição do impacto das mesmas;
3) Medir o impacto das alterações (em termos da previsão de indisponibilidade de sistemas/aplicações);
4) Avaliar e medir o impacto das alterações/configurações na disponibilidade dos equipamentos,
sistemas e aplicações;
5) Resolver de imediato e até completa resolução eventuais maus funcionamentos decorrentes dos
serviços prestados.
6) Deverá garantir que todos os pressupostos são devidamente validados pela E-Redes, caso contrário,
não poderão ter impacto financeiro para a E-Redes.

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