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Ressonância Magnética Final

O documento discute a ressonância magnética, explicando seu princípio de funcionamento, partes do equipamento e riscos envolvidos. Descreve como o campo magnético é usado para criar imagens do corpo sem radiação e os cuidados necessários durante o exame.

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Kárita Moura
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Ressonância Magnética Final

O documento discute a ressonância magnética, explicando seu princípio de funcionamento, partes do equipamento e riscos envolvidos. Descreve como o campo magnético é usado para criar imagens do corpo sem radiação e os cuidados necessários durante o exame.

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Ressonância Magnética

• O exame de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) é um método de


diagnóstico por imagem que não utiliza radiação ionizante e permite retratar
imagens de alta definição dos órgãos de seu corpo, em vários planos, em
duas ou três dimensões.

• O equipamento, que realiza o exame, trabalha com campo magnético, e, por


isso, algumas precauções devem ser tomadas para realização do exame,
como não utilizar joias e maquilagem, entre outros.

• Os aparelhos utilizados para realizar este exame são considerados


equipamentos de alta complexidade, pois são equipamentos que demandam
técnicos qualificados e com treinamento bastante especializado. Em muitos
casos, os técnicos possuem nível superior e seu treinamento, em alguns casos
é desenvolvido no exterior.
Histórico
• O princípio da Ressonância Magnética é conhecido desde os
trabalhos de Bloch e Purcell na década de 40, todavia somente nos
anos 70 é que as primeiras imagens médicas de RM foram obtidas.
• A Ressonância Nuclear Magnética, como puramente fenômeno
físico, foi primeiramente descrita e mensurada em feixes
moleculares por Isidor Isaac Rabi, em 1938
• Em 1946, Felix Bloch e Edward Mills Purcell ampliaram a técnica
para uso em líquidos e sólidos
• Imagem por Ressonância Magnética foi inventada por Paul C.
Lauterbur em setembro 1971
• Em 1952, Herman Carr produziu um espectro de RMN
unidimensional
Histórico
• Durante os anos 1970 uma equipe liderada pelo professor escocês
John Mallard construiu o primeiro aparelho de ressonância
magnética (MRI)
• Em 1980, Paul Bottomley juntou-se ao Centro de Pesquisas da GE
em Schenectady, NY, e sua equipe encomendou o ímã de maior
força de campo magnético disponível até então

"Aparato e método para a detecção do câncer em tecido" de


Raymond Damadian.
Princípio de Funcionamento
 
• Lidamos com energias menores que raios gama, infravermelhos ou até mesmo ondas ultravioleta. Lidamos também
com baixas frequências.

• O comprimento de onda é maior dentro da faixa de radiofrequência - o pulso eletromagnético em MRI é chamado
de pulso de RF.
• O aparelho que adquire imagens é chamando de magneto, possui a forma de um grande cubo com uma
abertura, por onde o paciente entra deitado.
• Sinais de RM são criados a partir da manipulação do núcleo do átomo através de sua interação com a energia
eletromagnética.
Princípio de Funcionamento
• Estrutura Atômica
 Todos os átomos possuem três subatômicas partículas: elétrons, prótons e nêutrons
• Spins
Os elétrons rotacionam no sentido horário e anti-horário, dando uma direção ao campo magnético.
• Momentum Angular
  O momentum angular ocorre quando o objeto está se movendo e este manterá se movendo no
mesmo sentindo.
• Susceptibilidade Magnética
  Esta é uma propriedade física da matéria sendo medida por quão magnetizada se encontra a
substância.
• Diamagnético
  O diamagnético é observado em substâncias com estrutura eletrônica simétrica e sem momento
magnético permanente
• Substâncias Paramagnéticas
  Possuem elétrons não emparelhados.
• Ferromagnéticas
  São fortemente atraídas pelo campo magnético, continuando permanentemente magnetizados
mesmo quando desligados de seu campo magnético atuante.
Princípio de Funcionamento
• RF e Sinal de RM
  O aparelho de ressonância magnética usa pulsos de RF –
radiofrequência – direcionados somente ao hidrogênio.
• Força do Campo Magnético
É o pequeno número de núcleos em campo de baixa energia
sobressalente que cria o sinal e o sinal é muito fraco.  
• Precessão
  Quando um próton é colocado em um grande campo magnético, ele
começa a processar. O núcleo rotacional não paralelo ao campo magnético,
ele rotaciona a um ângulo.
• Hélio
  Sua aplicação principal em ambiente hospitalar é a refrigeração dos
potentes eletroímãs dos aparelhos de imagem por Ressonância Magnética
Nuclear (RMI, RMN).
Princípio de Funcionamento
Plano de Varredura de Exames
 
O paciente pode ser visto de várias perspectivas diferentes. Considerando
que as partes da metade pra cima e metade pra baixo da cavidade do magneto
são chamadas de superior e inferior. Direita e esquerda são abreviadas e marcasas
como (R) e (L), respectivamente frente e atrás são chamadas de (A) e (P), anterior
e posterior.

Identificação dos planos de varredura de exames Identificação do planos de corte nos exames
Partes do Equipamento
• Magnetos
O componente mais visível e provavelmente mais discutido do sistema de RM é o
magneto. O magneto produz o potente campo magnético estático (intensidade constante)
ao redor do qual os prótons estão em precessão.
• Transmissor Receptor de RF
Estas bobinas de RF atuam como antenas para produzir e detectar as ondas de rádio
que são denominadas de "sinal de ressonância magnética".
• Bobina Magnética Principal
Cria um campo magnético uniforme.
• Bobina Magnético X
Cria um campo magnético variando da esquerda para a direita.
• Bobina Magnético Y
Cria um campo magnético variando do topo para baixo.
• Bobina Magnética Z
Cria um campo magnético variando da cabeça aos pés.
Partes do Equipamento
• Computador
É o computador que comanda e processa as informações de todas as partes do sistema de RM.
• Console de Comando
Estação de trabalho do operador, ou console de comando, onde o técnico poderá comandar toda a
operação e visualizar a imagem reconstruída.
Diagrama de bloco
Riscos Envolvidos
• “Efeito míssil" ou “Projétil“.
• Lesões relacionadas aos implantes ferromagnéticos desalojados.
• Queimaduras de objetos que podem aquecer durante o processo
de MRI.
• . Dano ou complicação relacionada ao equipamento.
• Lesão ou complicação devido à falha nos sistemas de suporte à
vida do paciente.
• Lesão acústica pelo ruído alto de batida que o scanner de
ressonância magnética faz.
• Os eventos adversos relacionados à administração de agentes de
contraste de ressonância magnética.
• Os eventos adversos relacionados com o manuseamento
criogênico.
Riscos Envolvidos
• EFEITOS BIOLÓGICOS DE CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS DE
RADIOFREQÜÊNCIA
A maioria do poder de radiofreqüência (RF) transmitida por procedimentos
de RM é transformada em calor no tecido do paciente como resultado de
perdas resistivas.
• EFEITOS BIOLÓGICOS DOS GRADIENTES DE CAMPO
Durante os procedimentos de RM a gradiente de campo, ou tempo de
campos magnéticos variáveis podem estimular os nervos ou músculos em
pacientes através da indução de campos elétricos.
• RUÍDOS ACÚSTICOS E PROCEDIMENTOS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Problemas associados ao ruído acústico para pacientes e profissionais de
saúde incluem irritação, dificuldades de comunicação verbal, ansiedade
exacerbada, perda auditiva temporária e, em casos extremos, o potencial de
deficiência auditiva permanente.
Riscos Envolvidos
Referência Bibliográfica
• Wikipedia – Nuclear Magnetic Ressonance: History
http://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_magnetic_resonance#History acessado em:
09/03/2015.

• Wikipedia – Magnetic Ressonance Imaging: History


http://en.wikipedia.org/wiki/Magnetic_resonance_imaging#History acessado em:
09/03/2015.

• The Joint Commission – Sentinel Event Alert - Preventing accidents and injuries in the
MRI suite - Issue 38, February 14, 2008
http://www.jointcommission.org/assets/1/18/SEA_38.PDF acessado em: 09/04/2015.

• Kwan-Hoong Ng, Azlan C Ahmad, MS Nizam, BJJ Abdullah – Magnetic Resonance


Imaging: Health Effects and Safety – Proceedings of the International Conference on
Non-Ionizing
Referência Bibliográfica
• Radiation at UNITEN (ICNIR2003) Electromagnetic Fields and Our Health – 20 th to 22 nd October 2003.
http://www.who.int/peh-emf/meetings/archive/en/paper04ng.pdf acessado em: 09/04/2015.

• Valentina Hartwig, Giulio Giovannetti, Nicola Vanello, Massimo Lombardi, Luigi Landini, and Silvana Simi – Biological
Effects and Safety in Magnetic Resonance Imaging: A Review
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2705217/ acessado em: 09/04/2015.
 
• Manual de Segurança para Equipamento de Ressonância Magnética Toshiba – Corporação Toshiba Medical Systems,
2007.
http://www.toshibamedical.com.br/manuais/ressonancia/seguranca_ressonancia.pdf acessado em: 10/04/2015.

• WEBB, J.A.; THOMSEN, H.S. & MORCOS, S.K. The use of iodinated and gadolinium contrast media during pregnancy
and lactation. European Radiology,15:1234–1240. 2005
 
• WEINTRAUB, M.I.; KHOURY, A. & COLE, S.P. Biologic effects of 3 T (T) MR imaging comparing traditional 1.5-T and 0.6-
T in 1,023 consecutive outpatients. Journal of Neuroimaging, 17:241-5.2007

• WEISE, L.M.; SCHNEIDER, G.H.; KUPSCH, A.; HAUMESSER, J. & HOFFMANN, K.T. Postoperative MRI examinations in
patients treated by deep brain stimulation using a non-standard protocol. Acta Neurochirurgica, 152(12):2021-
7.2010

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