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Exercício Funções Da Linguagem

O narrador recebe uma estranha mensagem de seu irmão por telefone, que parece ser um código. Ao se lembrar do motivo da mensagem, o narrador compreende que ela continha frases para uma crônica sobre lemas de caminhões. O contexto esclarece o sentido da mensagem.

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João Batista
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Exercício Funções Da Linguagem

O narrador recebe uma estranha mensagem de seu irmão por telefone, que parece ser um código. Ao se lembrar do motivo da mensagem, o narrador compreende que ela continha frases para uma crônica sobre lemas de caminhões. O contexto esclarece o sentido da mensagem.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-RIDO CAMPUS DE ANGICOS CURSO DE CINCIA E TECNOLOGIA Disciplina: Anlise e Expresso Textual Prof Ady

Canrio Nome do aluno: Joo Batista da Cunha Ferreira Data: 05/04/2010

Exerccio Funes da Linguagem 1 Apresente uma definio para o termo contexto e comente sua importncia, segundo a teoria das funes da linguagem, para a compreenso de sua mensagem. Contexto aquilo que me d a base para que eu possa entender corretamente o que emissor da mensagem deseja passar. Levando em considerao as funes da linguagens, o contexto essencial pois atravs dele podemos perceber que funo est mais presente ou no na mensagem. 2 As propagandas de televiso podem ser caracterizadas como apresentando o predomnio de que funo da linguagem? Justifique sua resposta. Apelativa ou Conativa, pois leva em conta criar a necessidade de consumo no receptor da mensagem, ou seja, apelam para que o mesmo executa determinada ao ou compre determinado produto. 3 Levando em conta o texto abaixo, responda o que se pede: Em cdigo
Fui chamado ao telefone. Era o chefe de escritrio de meu irmo: - Recebi de Belo Horizonte um recado dele para o senhor. uma mensagem meio esquisita, com vrios itens, convm tomar nota: o senhor tem um lpis a? - Tenho. Pode comear. - Ento l vai. Primeiro: minha me precisa de uma nora. - Precisa de qu? - De uma nora. - Que histria essa? - Eu estou dizendo ao senhor que um recado meio esquisito. Posso continuar? - Continue. - Segundo: pobre vive de teimoso. Terceiro: no chora, morena, que eu volto. - Isso alguma brincadeira. - No no, estou repetindo o que ele escreveu. Tem mais. Quarto: sou amarelo, mas no opilado. Tomou nota? - Mas no opilado - repeti, tomando nota. - Que diabo ele pretende com isso? - No sei no, senhor. Mandou transmitir o recado, estou transmitindo. - Mas voc h de concordar comigo que um recado meio esquisito. - Foi o que eu preveni ao senhor. E tem mais. Quinto: no sou colgate, mas ando na boca de muita gente. Sexto: poeira minha penicilina. Stimo: carona, s de saia. Oitavo... - Chega! - protestei, estupefato. - No vou ficar aqui tomando nota disso, feito idiota. - Deve ser carta em cdigo ou coisa parecida - e ele vacilou: - Estou dizendo ao senhor que tambm no entendi, mas enfim... Posso continuar? - Continua. Falta muito? - No, est acabando: so doze. Oitavo: vou, mas volto. Nono: chega janela, morena. Dcimo: quem fala de mim tem mgoa. Dcimo primeiro: no sou pipoca, mas tambm dou meus pulinhos. - No tem dvida, ficou maluco. - Maluco no digo, mas como o senhor mesmo disse, a gente at fica com ar meio idiota... Est acabando, s falta um. Dcimo segundo: Deus, eu e o Rocha. - Que Rocha? - No sei: capaz de ser a assinatura. - Meu irmo no se chama Rocha, essa boa! - , mas foi ele que mandou, isso foi. Desliguei atnito, fui at refrescar o rosto com gua, para poder pensar melhor. S ento me lembrei: haviam-me encomendado uma crnica sobre essas frases que os motoristas costumam pintar, como lema, frente dos caminhes. Meu irmo, que engenheiro e viaja sempre pelo interior fiscalizando obras, prometera ajudar-me, recolhendo em suas andanas farto e variado material. E ele viajou, o tempo passou, acabei me esquecendo completamente o trato, na suposio de que o mesmo lhe acontecera. Agora, o material ali estava, era s fazer a crnica. Deus, eu e o Rocha! Tudo explicado: Rocha era o motorista. Deus era Deus mesmo, e eu, o caminho. (Fernando Sabino. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro. Record, 1962)

a) Defina o termo cdigo e diga por que a mensagem recebida pelo narrador foi caracterizada como carta em cdigo. Segundo o dicionrio Priberam, Cdigo um sistema de smbolos que permite, interpretar, transmitir uma mensagem, representar uma informao de dados. O narrador caracterizou a mensagem como sendo em cdigo devido acreditar que, da forma como havia recebido a mesma, no fazia sentido e passou a crer que ela devia ser decodificada para que o sentido ou significado dela fosse esclarecido.
b) Ao se lembrar de que o irmo havia ficado de recolher frases de caminho para que ele pudesse

juntar material para uma crnica, o narrador compreendeu imediatamente o sentido da mensagem. Relacione esse fato com o conceito de contexto. O contexto serve exatamente para isso, para dar sentido a determinada informao. Sozinha, sem contexto, a mensagem se mostrava como uma carta em cdigo, como o narrador a denominou, mas a partir do momento em que o contexto foi abordado em conjunto com a mensagem, o sentido ficou claro. c) Retire do texto trechos que exemplifiquem cada uma das seis funes da linguagem. Referencial S ento me lembrei: haviam-me encomendado uma crnica sobre essas frases que os motoristas costumam pintar, como lema, frente dos caminhes Emotiva Desliguei atnito, fui at refrescar o rosto com gua, para poder pensar melhor Conativa - Eu estou dizendo ao senhor que um recado meio esquisito. Posso continuar? - Continue. Ftica Fui chamado ao telefone. Era o chefe de escritrio de meu irmo:- Recebi de Belo Horizonte um recado dele para o senhor. uma mensagem meio esquisita, com vrios itens, convm tomar nota: o senhor tem um lpis a? - Tenho. Pode comear. Potica Deve ser carta em cdigo ou coisa parecida Metalingstica -Tudo explicado: Rocha era o motorista. Deus era Deus mesmo, e eu, o caminho.

Bons estudos e sucesso!

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