Relatório de Determinação do Empuxo

Laboratório de Mecânica, Fluidos e Termodinâmica

Turma 05

Autores: Fátima Maria Alves Lino

Mariane Martins Casanova

Professor: Widinei Alves Fernades

22 de Maio de 2023
 1

Sumário
1 Objetivo 4

2 Introdução Teórica 4

3 Materiais e Métodos 5
3.1 Materiais: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.2 Procedimento: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

4 Resultados e discussão 7

5 Conclusão 10

Bibliografia 10
 2

Lista de Figuras
1 Empuxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 Princı́pio de Arquimedes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 Materiais Utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4 Cilindros Utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5 Medição do Empuxo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
 3

Lista de Tabelas
1 Diâmetro e Altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2 Resultados obtidos através do experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
 4

1 Objetivo
O objetivo desta prática é verificar o princı́pio de Arquimedes e medir a densidade de um
lı́quido para determinar o empuxo.

2 Introdução Teórica
O empuxo é um conceito fundamental da fı́sica que desempenha um papel importante no
estudo dos fluidos, como lı́quidos e gases. Ele está relacionado ao princı́pio de Arquimedes,
que explica o comportamento dos corpos imersos em fluidos.
A densidade é uma grandeza que representa a quantidade de massa contida em um determi-
nado volume de uma substância. Matematicamente, a densidade (ρ) é calculada dividindo-se a
massa (m) de um objeto pelo seu volume, como é demonstrada na Equação 1 a seguir.
m
ρ= (1)
V
A unidade de medida da densidade no Sistema Internacional é o quilograma por metro
cúbico (kg/m³).
O empuxo é a força vertical para cima exercida por um fluido sobre um objeto imerso nele,
como mostra a Figura 1 a seguir, que atua em oposição ao peso do objeto. O empuxo (E) está
diretamente relacionado ao peso real (Pr) e ao peso aparente (Pa) do objeto.

Figura 1: Empuxo

Fonte:https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/empuxo.htm

O peso real é a força gravitacional exercida sobre o objeto, enquanto o peso aparente é a
força resultante da ação da gravidade sobre o objeto imerso no fluido. A relação entre essas
grandezas é dada pela Equação 2 a seguir.

E = Pr − Pa (2)
Além disso, o princı́pio de Arquimedes estabelece que um corpo total ou parcialmente
imerso em um fluido recebe um empuxo igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo. Em
outras palavras, o empuxo experimentado por um corpo imerso em um fluido é igual ao peso
do volume de fluido deslocado pelo corpo, como demonstra a Figura 2 a seguir. Esse princı́pio
é válido para lı́quidos e gases e é fundamental para entender por que alguns objetos flutuam ou
afundam em fluidos.
 5

Figura 2: Princı́pio de Arquimedes

Fonte:https://www.gratispng.com/png-lgct9y/

A partir das informações sobre o peso real e aparente de um objeto imerso em um lı́quido, é
possı́vel determinar a densidade desse lı́quido. Sabendo que o empuxo é igual ao peso do fluido
deslocado pelo objeto, podemos escrever a Equação 2 como a Equação 3.

E = Peso = m.g (3)

em que m é a massa de água deslocada pelo objeto e g é a aceleração da gravidade. Substi-
tuindo a massa pela Equação 1, obtemos a Equação 4.

E = ρ.V.g (4)
Sabendo que o volume do cilindro é a área (A) vezes a altura (h), temos a Equação 5.

E = ρ.g.A.h (5)
Isolando a densidade, temos a Equação 6.
E
ρ= (6)
A.g.h
Portanto, através da análise dos pesos real e aparente de um objeto imerso em um lı́quido,
é possı́vel determinar a densidade desse lı́quido usando o princı́pio de Arquimedes e a relação
entre empuxo, peso real e peso aparente. Isso proporciona uma forma prática e eficiente de
medir a densidade de diferentes substâncias lı́quidas.

3 Materiais e Métodos
3.1 Materiais:
• Proveta;
• Cilindro;
• Cilindro oco;
• Paquı́metro;
• Dinamômetro;
• Suporte.
 6

3.2 Procedimento:
O experimento consiste em realizar uma série de medidas e cálculos para verificar o princı́pio
de Arquimedes e determinar a densidade de um lı́quido. Deve-se medir o peso do cilindro de
plástico utilizando um dinamômetro. Isso fornecerá o valor do peso real do objeto. Em seguida,
deve-se inserir o cilindro completamente imerso no lı́quido em questão e medir o peso aparente
do cilindro. Para isso, considere a diferença entre o peso real e o peso aparente, que dá o valor
do empuxo experimentado pelo cilindro.
Após obter o valor do empuxo, deve-se medir o cilindro oco, cujo volume interno é igual ao
volume do objeto medido anteriormente. Em seguida, deve-se preencher o cilindro oco com o
lı́quido e mediremos seu peso utilizando o dinamômetro.
Sabendo disso, ao comparar o peso do volume de lı́quido contido no cilindro com o empuxo
calculado anteriormente, se o princı́pio de Arquimedes estiver correto, o empuxo deve ser igual
ao peso do volume de lı́quido deslocado. Portanto, se os valores forem aproximadamente iguais,
pode-se afirmar que o princı́pio de Arquimedes foi verificado experimentalmente.
No entanto, se houver uma diferença significativa entre o peso do volume de lı́quido e o
empuxo, isso pode indicar a presença de algum fator externo afetando o resultado, como erro
experimental ou influência de outras forças. Nesse caso, será necessário revisar o procedimento
experimental e identificar possı́veis fontes de erro.
Em resumo, por meio dessas medidas e comparações, pode-se avaliar se o empuxo produ-
zido pelo cilindro imerso no lı́quido é igual ao peso do volume de lı́quido deslocado, confir-
mando assim o princı́pio de Arquimedes e permitindo a determinação da densidade do lı́quido
em questão.
A seguir, na figura 3 é possivel ver os instrumentos de medida utilizados.

Figura 3: Materiais Utilizados

Fonte: Elaboração própria

 7

4 Resultados e discussão
Conforme mencionado na primeira parte do procedimento, os dados foram coletados e na
Tabela 1 encontra o diâmetro e a altura dos cilindros usados.
Onde: 1- Completamente maciço
2- Cilindro com o oco
3- Cilindro sem o oco

Tabela 1: Diâmetro e Altura

Região Valor (m)

Diâmetro 1 0,0252
Altura 1 0,1
Diâmetro 2 0,05
Altura 2 0,1095
Diâmetro 3 0,025
Altura 3 0,103
Fonte: Elaboração própria

Com esses valores será possı́vel calcular a área e depois achar a densidade do lı́quido usado,
nesse caso a água. Mas antes disso, foi coletado os valores de maneira experimental do Peso
Aparente, Altura Submersa de cada marcação e depois calculou o Empuxo conforme está ilus-
trado na Tabela 2.

Tabela 2: Resultados obtidos através do experimento

Peso Aparente (N) Altura submersa(m) Empuxo (N)

0 0 0
0,54 0,01 0,06
0,48 0,02 0,12
0,44 0,03 0,16
0,4 0,04 0,2
0,34 0,05 0,26
0,3 0,06 0,3
0,24 0,07 0,36
0,21 0,08 0,39
0,15 0,09 0,45
0,1 0,1 0,5
Fonte: Elaboração própria

Com os valores da tabela acima e usando a Equação 2 calculou o empuxo do cilindo mos-
trado nas Figuras 4 e 5 com as marcações.
 8

Figura 4: Cilindros Utilizados

Fonte: Elaboração própria

 9

Figura 5: Medição do Empuxo

Fonte: Elaboração própria

Sabendo que o peso aparente é igual a diferença do peso e do empuxo. Com isso obtivemos
0,1 de peso aparente e 0,6 de peso do cilindro, resultando em 0,5 de empuxo.
Posteriormente, para verificar esse valor calculou o peso aparente dos seguintes cilindros:
Oco = 1,5 N
Dentro = 0,5 N
Junto = 2 N
Com a Equação 7 vai ser possı́vel confirmar o valor do empuxo.

Pc + E = Pt (7)

Então: 1,5 + E = 2
E = 0,5 N
Por último, com todos os resultados obtivemos o valor da densidade usando a equação 6 e
obtendo 1044,53 kg/m3. Sendo um resultado bem próximo do valor da densidade da água.
 10

5 Conclusão
Ao finalizarmos o trabalho, concluı́mos que foi possı́vel, de maneira experimental, calcular
o empuxo e a densidade da água, além de ver as diferenças dos conceitos de peso real e peso
aparente com itens básicos que pode ter em casa e assim observar a união da prática com a
teoria, pois é um conceito muito importante nos cálculos de fı́sica. Por fim, através dos recur-
sos estatı́sticos conclui-se que o desvio padrão foi pequeno, pois durante todo o experimento
tentamos evitar e minimizar erros sistemáticos, aleatórios ou grosseiros.

Referências
Notas de aula, Laboratório de fı́sica 1

David Halliday, Robert Resnick e Jearl Walker, Fundamentos de Fı́sica – vol. 2 (Gravitação, Ondas e Termo-
dinâmica), 9ª. Edição (2011) Editora LTC.