Mca 121 5 2021
Mca 121 5 2021
COMANDO DA AERONÁUTICA
INSPEÇÃO
MCA 121-5
2021
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
INSPEÇÃO
MCA 121-5
2021
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
GABINETE DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA
SUMÁRIO
PREFÁCIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
O presente Manual tem por finalidade estabelecer os procedimentos, diretrizes
e orientações para os Inspetores do Controle do Espaço Aéreo (INSPCEA) no desempenho de
suas tarefas, na atividade de inspeção de segurança operacional e de segurança da aviação
civil contra atos de interferência ilícita.
1.2 ÂMBITO
Este Manual aplica-se à ASOCEA, aos Provedores de Serviços de Navegação
Aérea (PSNA), aos Inspetores de Controle do Espaço Aéreo (INSPCEA) e às Organizações
do COMAER que contribuem para o Sistema, com a formação, a capacitação e o treinamento
de pessoal, com a avaliação psicofísica dos profissionais que atuam no Sistema de Controle
do Espaço Aéreo Brasileiro.
1.3 CONCEITUAÇÕES
Os termos empregados neste Manual são de uso corrente no Comando da
Aeronáutica, na ICA 121-13 “Inspeções de Segurança Operacional e de Segurança da
Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita no Sistema de Controle do Espaço Aéreo
Brasileiro” e similares aos que se encontram nos Anexos à Convenção de Chicago e em
outros documentos da OACI.
NOTA 1 - Exceção será feita quando as lesões, ou óbito, resultarem de causas naturais, forem
autoinfligidas ou infligidas por terceiros, ou forem causadas a pessoas que embarcaram
clandestinamente e se acomodaram em área que não as destinadas aos passageiros e
tripulantes.
NOTA 2 - As lesões decorrentes de um acidente aeronáutico que resultem óbito em até 30
dias após a data da ocorrência são consideradas lesões fatais.
NOTA 3 - Exceção será feita para falha ou danos quando limitados a um único motor
(incluindo carenagens ou acessórios), para danos limitados às hélices, às pontas de asa, às
antenas, aos probes, aletas, aos pneus, aos freios, às rodas, às carenagens do trem, aos painéis,
às portas do trem de pouso, aos para-brisas, aos amassamentos leves e pequenas perfurações
no revestimento da aeronave, ou danos menores às pás do rotor principal e de cauda, ao trem
de pouso, e aqueles danos resultantes de colisão com granizo ou ave (incluindo perfurações no
radome).
NOTA 4 - O adendo E do anexo 13 à Convenção sobre Aviação Civil Internacional apresenta
uma lista de danos que podem ser considerados exemplos de acidentes aeronáuticos. Uma
tradução livre desta lista encontra-se no anexo B do MCA 3-6/2017 do CENIPA.
NOTA 5 - Uma aeronave será considerada desaparecida quando as buscas oficiais forem
suspensas e os destroços não forem encontrados.
1.3.13 CONTRAPARTES
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b) resultem em fratura de qualquer osso (exceto fraturas simples dos dedos das
mãos, dedos dos pés e nariz); ou
c) envolvam lacerações que causem hemorragia severa, danos a nervos,
músculos ou tendões; ou
d) envolvam lesões a qualquer órgão interno; ou
e) envolvam queimaduras de segundo ou terceiro grau, ou qualquer
queimadura que afete mais de 5% da superfície corporal do indivíduo; ou
f) envolvam exposição a substâncias infecciosas ou ferimentos por radiação.
1.3.56 PERIGO
Qualquer condição, potencial ou real, que possa causar dano físico, doença ou
morte a pessoas, dano ou perda de um sistema, equipamento ou propriedade ou danos ao meio
ambiente. Um perigo é uma condição que se constitui num pré-requisito para a ocorrência de
um acidente ou incidente.
1.3.66 RISCO
Estado no qual o risco de lesões às pessoas ou danos aos bens resultantes das
atividades do controle do espaço aéreo se reduz e se mantém em um nível aceitável, ou abaixo
deste, por meio de um processo contínuo de identificação de perigos e gestão de riscos.
1.4 ABREVIATURAS
2 PRINCÍPIOS DA INSPEÇÃO
2.1 GENERALIDADES
2.1.3 Referente ao assunto, o jurista Germano R. Carrió conclui que a ideia de princípio ou a
sua conceituação, seja lá qual for o campo do saber que se tenha em mente, designa a
estruturação de um sistema de ideias por uma ideia mestra de onde todas as demais ideias,
pensamentos ou normas derivam.
2.1.4 Os princípios dos processos de inspeção da ASOCEA estão baseados nos princípios da
Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988: legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.
2.1.7 O princípio da razoabilidade deve ser utilizado como forma de limitar o exercício da
competência discricionária do inspetor. Este princípio foi estabelecido, principalmente, para
garantir o entendimento, por todos os envolvidos no processo de inspeção, que a principal
interessada e primariamente responsável por garantir o nível de segurança desejado, durante a
prestação dos aplicáveis Serviços de Navegação Aérea, é a organização inspecionada. O
inspetor, entretanto, no desempenho de suas funções de verificação do cumprimento dos
requisitos regulamentares e, eventualmente, de imposição de medidas que garantam o
restabelecimento dos níveis desejados de segurança, dispõe de poderes para melhor atender às
necessidades do estado regulador e fiscalizador e às necessidades coletivas da sociedade pela
segurança nas operações. Assim, há que se admitir que o correto cumprimento da
regulamentação pode ser alcançado de formas distintas, permitindo ao provedor de serviços a
adoção da alternativa que julgar mais conveniente para atender a finalidade desejada. A
imposição de medidas que extrapolem os objetivos mínimos pretendidos pelas normas
nacionais e que possam representar ônus desnecessário fere o princípio da razoabilidade.
2.2.2 Pelo princípio da legalidade, o inspetor deve amparar suas avaliações e exigências
unicamente nas publicações oficiais atualizadas que estabelecem os requisitos e
procedimentos nacionais aplicáveis à organização inspecionada, conforme referenciado em
cada pergunta dos protocolos de inspeção.
2.2.3 O INSPCEA deverá conhecer e ser capaz de interpretar cada requisito regulamentar a
ser avaliado, devendo buscar amparo formal nos regulamentos das organizações, nos
certificados, nas homologações ou nas autorizações concedidas pelos órgãos competentes,
para atribuir, a uma determinada organização, pública ou privada, a responsabilidade pela
solução de uma eventual não conformidade identificada na inspeção.
2.2.5 Ainda que a equipe de inspetores reúna profissionais com elevada competência técnica
acerca das áreas avaliadas, a manifestação de tal conhecimento e experiência não devem ser
suficientes, fazendo-se fundamental basear qualquer afirmação ou atribuição de
responsabilidade em documentos oficiais e atualizados.
2.2.11 Quanto ao princípio da moralidade, o INSPCEA deve ter em mente que não é
suficiente, apenas, o cumprimento da missão de inspeção, mas que isso aconteça em prol do
interesse público, conforme os padrões éticos de lealdade em relação à instituição que
representa e aos anseios da sociedade.
2.2.14 O comportamento do INSPCEA, sua apresentação pessoal, seu linguajar e seu foco
nos objetivos da inspeção devem distingui-lo e refletir os valores da instituição que
representa.
2.2.15 Os INSPCEA devem arcar com as despesas relativas à sua estadia e alimentação na
localidade. Não se admite que tais despesas sejam custeadas pela organização inspecionada.
Por outro lado, a equipe de inspeção pode aceitar uma eventual oferta de apoio de transporte
pela organização inspecionada, como forma de assegurar o cumprimento das atividades da
fase de inspeção local. No entanto, o suporte proporcionado pela organização inspecionada
deve se restringir, exclusivamente, aos objetivos da missão de inspeção.
2.2.17 Os contatos com a imprensa devem ser canalizados através dos elos do
CECOMSAER, eximindo-se o INSPCEA de contato direto com a imprensa. Esta postura não
representa um descumprimento do princípio da publicidade, já que a veiculação das
informações colhidas em uma inspeção à sociedade não é atribuição do inspetor.
2.2.22 Ajustes que possam ser realizados nas ferramentas disponibilizadas ao INSPCEA
devem ser relatados à ASOCEA para avaliação, na ficha de críticas da inspeção, visando ao
aperfeiçoamento desses instrumentos.
providências em prazo compatível com o seu grau de impacto na segurança. Com isso, é
preciso que a organização inspecionada, com o apoio do INSPCEA, avalie os potenciais
riscos decorrentes das deficiências identificadas, definindo e implementando ações corretivas,
mitigadoras ou preventivas, adequadas e efetivas, com vistas ao restabelecimento das
condições desejadas.
3 ELEMENTOS CRÍTICOS
4.1.1 O plano anual de inspeções será composto exclusivamente pelas inspeções regulares e
sistêmicas a serem realizadas em um determinado ano.
4.2.1 Todos os eventos de uma inspeção deverão ser acompanhados pela ASOCEA,
seguindo a lista de verificação constante do anexo B.
4.2.3 O INSPCEA e sua organização devem envidar esforços para acatar o plano anual de
inspeções, devendo, cada INSPCEA, participar de, no mínimo, duas inspeções no período de
um ano.
4.2.4 Somente os INSPCEA com habilitações válidas poderão compor uma equipe de
inspeção.
4.2.5 Os INSPCEA não poderão compor equipe de inspeção designada para avaliar
organização da qual é efetivo. Os INSPCEA do efetivo das Organizações Regionais não
deverão ser escalados para inspeção nos PSNA sob sua jurisdição.
4.2.6 Todos os INSPCEA deverão manter seus dados atualizados junto à ASOCEA no
sistema informatizado de vigilância.
4.2.7 Toda equipe de inspeção será chefiada pelo INSPCEA mais antigo, preferencialmente
oficial superior.
4.2.8 O controle da escala do INSPCEA distinguirá aqueles que atuarem como membros de
uma equipe, daqueles que desempenharem as tarefas de chefe de equipe.
4.2.9 A definição da área a ser inspecionada pelo INSPCEA deverá estar em conformidade
com a sua formação profissional, especialização e capacitação por cursos ao longo da carreira.
inspeção local.
4.2.11 Ao tomar conhecimento de sua cogitação para compor uma equipe de inspeção, o
INSPCEA deverá estar atento ao que dispõe os itens 2.2.7 e 2.2.8, comunicando, à ASOCEA,
o seu eventual impedimento para participar da inspeção de um determinado Provedor de
Serviços de Navegação Aérea.
4.2.15 No caso de ausência de algum INSPCEA durante a fase da inspeção local, o chefe de
equipe deverá substituí-lo se a sua formação profissional, especialização ou capacitação por
cursos ao longo da carreira for a mesma da área do protocolo. Nos demais casos, ficará a
critério da ASOCEA, por intermédio da Divisão de Inspeções, a substituição ou não do
INSPCEA pelo chefe de equipe ou por membro da equipe que esteja capacitado para tal.
4.2.16 Se durante a fase de inspeção local, o chefe de equipe ficar ausente, o INSPCEA mais
antigo hierarquicamente acumulará a função de chefe de equipe.
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Exemplo:
Um PSNA, que presta serviço MET, foi inspecionado em 2017 e será
novamente inspecionado em 2020, devendo o INSPCEA MET adotar o
seguinte procedimento na fase de pré-inspeção:
- o INSPCEA identificou que, na inspeção anterior a esse PSNA, foi expedida
a Ficha de Não Conformidade MET 001;
- no relatório de inspeção está registrado que foi utilizada a versão 10 do
protocolo MET;
- a MET 001 tem associada como não satisfatória a resposta à pergunta do
protocolo MET 7.103;
- na nova inspeção, o INSPCEA utilizará a versão 11 do protocolo MET;
- verificando na página da ASOCEA na INTRAER/INTERNET, a “Correlação
entre as versões dos protocolos”, o INSPCEA identificará que a pergunta
7.103 da versão 9 do protocolo MET, corresponde à pergunta 7.089 da versão
11 do protocolo atual; e
- o INSPCEA registrará no protocolo, no campo “Resposta/ Comentários”, na
linha correspondente à pergunta 7.089, a observação “Resposta não
satisfatória na inspeção de 2017, gerando a Não Conformidade MET
001(7.103)”.
5.2.13 Se para a pergunta do protocolo que originou a não conformidade não existir
correlação com outra pergunta na nova versão, anotá-la, relatar ao chefe de equipe, para que
seja registrado no relatório de inspeção. Neste caso, o INSPCEA não avaliará a ação corretiva
correspondente, pois caberá a ASOCEA validar a referida não conformidade, de acordo com
dispositivo normativo interno.
5.2.14 O INSPCEA deverá verificar, no relatório da inspeção anterior, se houve alguma
questão de seu protocolo identificada como não satisfatória, porém sanada durante a fase de
inspeção local. Caso isto tenha ocorrido, deverá constar se a não conformidade voltou a
ocorrer.
a) é esperado, então, que o INSPCEA, na fase de pré-inspeção, adote os
seguintes procedimentos ao preparar seu protocolo e registrar as perguntas
consideradas não satisfatórias na inspeção anterior, com base no relatório de
inspeção e nas tabelas de correlações constantes da página da ASOCEA, na
INTRAER e INTERNET;
b) anotar as não conformidades cujas perguntas do protocolo aplicado à época
não possuem correlação com a versão do protocolo vigente, para informação
posterior ao chefe de equipe;
c) verificar o estágio de implementação de cada ação corretiva, conforme as
informações atualizadas disponibilizadas pelo provedor à ASOCEA; e
d) anotar, em seu protocolo, eventuais perguntas com respostas não
satisfatórias que foram identificadas e sanadas durante o transcorrer da fase
de inspeção local, na última inspeção, conforme registrado no relatório da
inspeção anterior.
5.2.15 Considerando o item 3.7 da ICA 121-13, as organizações inspecionadas deverão se
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preparar para a fase de inspeção local, utilizando os protocolos de inspeção de cada área de
atuação a ser inspecionada. Tais protocolos estão disponíveis nas páginas da ASOCEA na
INTRAER (www.asocea.intraer), na INTERNET (www.asocea.aer.mil.br) e no sistema
informatizado de vigilância.
5.2.16 Essa preparação deverá ser feita por meio da resposta a cada pergunta dos protocolos
aplicáveis à Organização, através do preenchimento da coluna “Resposta/Comentários”, onde
devem ser inseridas as referências a todos os documentos que serão apresentados como
evidências de conformidade aos requisitos regulamentares no sistema informatizado de
vigilância, num prazo máximo de 07 dias corridos antes da data de início da fase de inspeção
local, conforme preconiza a ICA 121-13.
5.2.17 A organização deverá inserir, no sistema informatizado de vigilância, as evidências
das respectivas respostas das perguntas do protocolo e, ainda, separar os documentos (cópias
físicas ou eletrônicas), que foram referenciados nos protocolos, para serem apresentados aos
inspetores na fase de inspeção local.
5.2.18 As dúvidas quando à preparação para as Inspeções podem ser dirimidas com a
ASOCEA, com o Elo SOCEA alocado na organização regional de sua jurisdição ou com o
chefe de equipe da inspeção.
5.3.1 O chefe de equipe deve realizar a reunião de abertura da inspeção com a presença
do(a) responsável pela organização inspecionada e todas as contrapartes que estarão
envolvidas e demais profissionais de interesse do PSNA, antes de iniciar as atividades da fase
de inspeção local. Tal reunião deve abranger, no mínimo, os seguintes assuntos:
a) revisão dos objetivos, abrangência, características e princípios do processo
de inspeção, de acordo com a ICA 121-13 e este Manual;
b) revisão das atribuições da organização inspecionada de acordo com o item
3.7 da ICA 121-13;
c) definição e aplicação do Impacto na Segurança (IS), conforme definido
neste Manual;
d) apresentação e aceitação, por parte da organização inspecionada, do
planejamento das atividades da fase de inspeção local;
e) apresentação dos protocolos e do modelo de ficha de não conformidade;
f) apresentação dos membros da equipe e respectivas áreas de atuação;
g) apresentação das contrapartes designadas pela organização inspecionada
para cada área de atuação;
h) data limite para a apresentação de evidências, ainda na fase de inspeção
local; e
i) data, hora e local da reunião de encerramento.
contraparte para cada área, o chefe de equipe deverá coordenar o planejamento das atividades
de cada área de atuação levando em consideração que o princípio da oportunidade impede que
entrevistas sejam realizadas sem a presença da contraparte designada pela organização.
5.3.6 Nesse caso, as fichas de não conformidades deverão ser confeccionadas utilizando-se
um editor de texto e impressas para o colhimento das devidas assinaturas ainda durante o
período da fase de inspeção local.
5.3.9 Se a não conformidade foi eliminada, o INSPCEA deverá relatar isso no campo
“Resposta/Comentários” do protocolo referente à pergunta que gerou a não conformidade, e
acrescentar as evidências que o levaram a concluir pela sua eliminação.
5.3.10 Se permanecer a não conformidade com prazo para a correção expirado, o INSPCEA
deverá relatar isso no campo “Resposta/Comentários” do protocolo referente à pergunta que
gerou a não conformidade, e justificar as razões que o levaram a concluir pela sua
permanência, nesse caso, o INSPCEA deverá confeccionar o relato de possível infração, de
acordo com as instruções contidas no Capítulo 11, deste Manual.
5.3.12 A constatação, por parte do INSPCEA, de que uma dada não conformidade
identificada na inspeção anterior permanece ativa, dentro do prazo de validade ou expirada,
não gera uma nova Ficha de Não Conformidade.
5.3.15 A reunião de coordenação final visa garantir uma harmonização dos julgamentos e dos
resultados entre as diversas áreas de atuação, devendo conter, no mínimo, os seguintes
tópicos:
a) discussão das não conformidades identificadas;
b) discussão e definição do Impacto na Segurança (IS) para cada ficha de não
conformidade;
c) discussão e definição de relatos de possíveis infrações;
d) conclusão do preenchimento dos protocolos de inspeção, das fichas de não
conformidade, das fichas de críticas e dos relatos de possíveis infrações; e
e) estágio do cumprimento das ações corretivas das inspeções anteriores, se
aplicável.
5.3.16 Caso permaneça uma condição inaceitável de Impacto na Segurança (IS = 1), o chefe
de equipe deverá proceder de acordo com as instruções contidas no Capítulo 10, deste
Manual.
5.3.17 A coleta das assinaturas das contrapartes dos setores avaliados das organizações
inspecionadas deverá ser realizada após a reunião de coordenação final da equipe de inspeção,
quando deverão ser definidos os Impactos na Segurança (IS) de cada não conformidade.
5.3.18 A reunião de encerramento da inspeção, a ser conduzida pelo chefe de equipe, deverá
conter, no mínimo, o seguinte conteúdo:
a) entrega das fichas de não conformidades;
b) informação sobre os relatos de possível infração, se houver;
c) esclarecimentos sobre como elaborar o plano de ações corretivas; e
d) orientação sobre as próximas etapas do processo de inspeção e seus prazos.
5.4.2 O chefe de equipe deverá fazer constar as informações a respeito do PAC do PSNA,
na parte III (fichas de não conformidades) do relatório de inspeção. A menção da situação de
cada não conformidade deverá estar acompanhada das perguntas do protocolo vigente,
relacionadas a não conformidade em análise, bem como das perguntas do protocolo da versão
da inspeção anterior, conforme o exemplo abaixo.
Exemplo:
Versão 9 Versão 11
MET 001 7.103 7.089
MET 002 7.007 7.007
AIS 001 1.131 ------
AIS 002 1.028 1.027
AIS 003 1.139 1.139
ATS 001 2.035 2.007
- Os INSPCEA validaram a eliminação das não conformidades MET 001, AIS 002 e
ATS 001. No entanto, permanecem deficientes as não conformidades MET 002 e AIS
003, e a não conformidade AIS 001 não foi avaliada, por não existir correlação da
pergunta AIS 1.131 com pergunta da versão em uso do protocolo.
“Foram validadas a eliminação das não conformidades referentes às FAC MET 001
(7.103/7.089), AIS 002(1.028/1.027) e ATS 001 (2.035/2.007).
legislação pertinente.”
“A não conformidade referente à FAC AIS 001 não foi avaliada, visto não existir
correlação para a pergunta AIS 1.131 da versão 9 do protocolo AIS com a versão
vigente nesta inspeção.”
5.4.3 De posse das fichas de não conformidades, a organização inspecionada elaborará seu
plano de ações corretivas e deverá proceder de acordo com o Capítulo 13.
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6.1.1 O chefe de equipe da inspeção sistêmica deve estabelecer estreito contato com a
organização inspecionada, de modo a orientá-la sobre o processo de inspeção.
6.1.2 A designação de técnicos para a realização dos levantamentos com base nos
protocolos de inspeção aplicáveis é responsabilidade da organização inspecionada. Os nomes
dos técnicos designados devem ser informados ao chefe de equipe.
6.1.3 Eventuais dúvidas da organização inspecionada sobre a interpretação das questões dos
protocolos de inspeção deverão ser sanadas com o chefe da equipe antes do período
estabelecido para os levantamentos no local.
6.2.2 Os protocolos de inspeção devem ser preenchidos com relatos claros e pertinentes,
incluídas as referências a documentos e evidências aplicáveis, especialmente, nas perguntas
com repostas não satisfatórias, para subsidiar a elaboração das fichas de não conformidades.
6.2.5 As fichas de não conformidades da inspeção sistêmica são assinadas, apenas, pelo
INSPCEA.
6.2.8 No caso de ser detectada uma condição de impacto na segurança inaceitável (IS = 1), o
chefe de equipe deverá proceder como indicado no Capítulo 10.
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6.3.4 Na hipótese de o plano de ações corretivas não atender ao disposto no item 6.3.2, a
organização inspecionada será informada visando à adequação do PAC.
6.3.6 No caso relatado em 6.3.5, a ficha de ação corretiva objeto do pleito de prorrogação de
prazo, permanecerá compondo o plano de ações corretivas.
7.1.2 Assim, exceto pela abrangência da inspeção, as atividades da fase de pré- inspeção são
as mesmas de uma inspeção regular.
7.2.3 Para as ações corretivas que ainda não estão com seus prazos vencidos, os INSPCEA
deverão verificar e registrar no protocolo se as medidas mitigadoras, se houver, surtiram os
efeitos desejados e se há indícios de que as ações corretivas serão concluídas no prazo
estabelecido.
7.2.4 Os INSPCEA deverão verificar as ações corretivas que estão com os seus prazos
vencidos e que não eliminaram as não conformidades. Nesses casos, os INSPCEA deverão
verificar se as medidas mitigadoras, se houver, surtiram os efeitos desejados.
7.2.5 As não conformidades ainda não eliminadas e com os prazos das ações corretivas
vencidos ensejarão de relato de possível infração à organização inspecionada, por parte do
INSPCEA, conforme Capítulo 11 deste Manual.
7.2.6 Cada INSPCEA, em sua área de atuação, deverá validar, no sistema informatizado de
vigilância, as ações corretivas que efetivamente eliminaram as não conformidades. Transmitir
ao chefe de equipe as informações sobre as ações corretivas em andamento, e preencher o
protocolo referente a sua área da inspeção.
7.2.9 A reunião de encerramento da inspeção, a ser conduzida pelo chefe de equipe, deverá
conter, no mínimo, o seguinte conteúdo:
7.3.2 As não conformidades ainda não eliminadas, e com os prazos das ações corretivas
vencidos e para as quais foram emitidos relatos de possível infração resultarão, após análise,
na elaboração de notificações de infração à organização inspecionada, por parte do Chefe da
ASOCEA.
7.3.3 As justificativas ou as novas ações corretivas não aceitas pela ASOCEA, bem como as
notificações de infração não respondidas serão remetidas ao DECEA para a aplicação das
sanções que julgadas adequadas.
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8 PROTOCOLOS DE INSPEÇÃO
8.1.2 Não é esperado, na fase de inspeção local, que o INSPCEA realize questionamentos à
contraparte da organização inspecionada seguindo, exclusivamente, as perguntas do protocolo
de inspeção. Na busca por evidências, o INSPCEA deve realizar tantos questionamentos
quanto julgue necessários, até cobrir o objetivo pretendido pela pergunta que está sendo
aplicada.
8.1.3 Apesar da inspeção ser limitada em tempo, o INSPCEA deve cobrir todo o conteúdo do
protocolo de inspeção. Eventuais requisitos não abrangidos pelo protocolo deverão ser objeto
de observação na ficha de críticas do INSPCEA, como sugestões para futura inclusão.
8.2.2 Para conceder maior flexibilidade para atualizações, os protocolos de inspeção não
foram incluídos na ICA 121-13, nem no presente Manual, e serão disponibilizados pela
ASOCEA, com indicação da versão vigente e a data de sua entrada em vigor.
8.3.1 O protocolo de inspeção consiste em uma tabela com colunas que deve ser preenchido
através do sistema informatizado de vigilância, seguindo as orientações constantes do Anexo
K.
8.3.2 A primeira coluna indica o requisito regulamentar que ampara a pergunta constante na
segunda coluna.
8.3.3 Na segunda coluna consta a pergunta do protocolo que deverá ser respondida pela
organização inspecionada. Esta pergunta formulada ao inspecionado, serve, apenas, de guia ao
inspetor, na avaliação do Provedor de Serviços de Navegação Aérea. Com isso, ao discorrer
sobre o processo, durante as entrevistas da inspeção, o INSPCEA poderá acompanhar a
exposição do inspecionado com questionamentos que contemplem todo o escopo do
protocolo.
8.3.5 A quarta coluna apresenta exemplos de evidências que poderão ser pesquisadas pelo
inspetor em suporte à sua avaliação quanto ao cumprimento daquele requisito regulamentar,
por parte da organização inspecionada.
8.3.7 A sexta coluna é a mais importante para o processo de inspeção dos PSNA. Nela, o
inspetor responsável deve descrever ou indicar as evidências apresentadas pela organização
inspecionada que o levaram a chegar à conclusão indicada na quinta coluna. Esse
procedimento deve ser efetuado para qualquer estado de implementação que seja assinalado
na coluna cinco, isto é, satisfatório, não satisfatório ou não aplicável.
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8.3.8 A descrição das evidências na sexta coluna do protocolo de inspeção deve ser feita
com a maior riqueza de detalhes possíveis (por exemplo: registrar número do documento, data
do documento, responsáveis pelas assinaturas e etc.). Nesta coluna, deve constar a observação
de que foi confeccionado um relato de possível infração, se houver, conforme Capítulo 11
deste Manual.
8.4 EVIDÊNCIAS
8.4.1 O inspetor deve obter e registrar todas as evidências que embasem suas conclusões
com respeito a cada pergunta do Protocolo.
9.1.2 Toda deficiência detectada deve ser registrada em ficha de não conformidade,
inclusive, nos casos em que sua eliminação dependa, no entendimento do inspecionado, do
apoio do DECEA ou órgão hierarquicamente superior ao inspecionado.
9.1.3 A ficha de não conformidade deve ser elaborada em duas vias originais. Uma das vias
será entregue à organização inspecionada, na reunião de encerramento da inspeção. A outra
via comporá o relatório de inspeção.
9.1.5 O Anexo I apresenta exemplo de ficha de não conformidade preenchida com um caso
fictício.
9.2 RECOMENDAÇÕES
9.2.1 A recomendação que deve constar de cada ficha de não conformidade é a providência
que deverá ser adotada pela organização inspecionada, com o objetivo de eliminar a não
conformidade relatada.
9.2.3 Com isso, em consonância com o princípio da razoabilidade, o inspetor deve redigir
uma recomendação que indique “o que” deverá ser feito, sendo providência de
responsabilidade exclusiva da organização inspecionada identificar “como” fazê-lo.
fundamentadas nas legislações, que amparem sua solicitação, conforme modelo do anexo P.
9.3.2 A ASOCEA poderá cancelar uma não conformidade após a análise de um pedido de
reconsideração confeccionado pela organização inspecionada.
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10.1.1 A identificação das não conformidades durante uma inspeção por parte do INSPCEA é
o ponto de partida para o encaminhamento de ações que conduzam ao restabelecimento das
condições desejadas, buscando assegurar níveis aceitáveis de segurança. De forma a melhor
orientar tais ações, torna-se igualmente importante analisar e avaliar o quanto cada não
conformidade afeta a segurança, propiciando uma priorização dos planejamentos dos agentes
públicos e privados e definindo prazos máximos para a correção ou atenuação dos problemas.
10.1.6 De acordo com o IS, é definida a prioridade a ser dada na eliminação ou mitigação da
não conformidade, assim como os prazos máximos admissíveis para tais ações.
10.1.8 O chefe de equipe deverá estar atento para que não sejam adotados valores que gerem
uma indicação de IS não adequada à situação existente, quer seja por subestimar ou por
superestimar os perigos avaliados. Para isso, deverá debater com os demais inspetores,
durante a reunião de coordenação final, a definição do impacto na segurança para cada ficha
de não conformidade.
10.2.1 A constatação de uma não conformidade deve ser avaliada quanto às suas eventuais
consequências.
10.2.4 Desta forma, se, em uma dada situação extrema, os danos materiais são de grande
MCA 121-5/2021 51/115
10.2.5 Por outro lado, quando não há danos materiais nem lesões às pessoas envolvidas, a
severidade é considerada insignificante.
10.2.6 Para obter o valor a ser atribuído ao fator severidade, a equipe de inspeção deverá
identificar o perigo associado à não conformidade e considerar que todas as demais defesas
existentes na prevenção do evento perigoso tenham sido ultrapassadas, para, assim, identificar
a severidade dos danos.
10.2.7 O FS, após discussão da equipe de inspetores, é obtido a partir da Tabela 1 a seguir:
FATOR SEVERIDADE
FS
Segurança operacional Atos ilícitos
CATASTRÓFICO lesões fatais e elevadíssimos interrupção severa dos serviços e
(A) prejuízos materiais. grande quantidade de mortos.
GRANDE lesões graves e elevados interrupção grande dos serviços
(B) prejuízos materiais. e feridos graves.
MODERADO lesões leves e médios prejuízos interrupção moderada dos
(C) materiais. serviços e feridos leves.
não há ocorrência de lesões, mas
PEQUENO interrupção pequena dos
há prejuízos materiais de
(D) serviços e sem feridos.
pequeno vulto.
INSIGNIFICANTE sem ocorrência de lesões ou sem
sem interrupção dos serviços.
(E) prejuízos materiais.
Tabela 1: Fator Severidade
10.3.2 A constatação de uma não conformidade deve ser avaliada quanto à possibilidade de
gerar as seguintes consequências, dentre outras:
a) acidente ou incidente;
b) propagação de um dado crítico ou essencial para a segurança;
c) contribuição para que o próximo passo do processo se torne o descrito na
letra “a” acima;
d) contribuição para que o próximo passo do processo se torne o descrito na
letra “b”;
e) falta de padronização de um registro; ou
f) existência de condições inadequadas (instalações e equipamentos) para o
trabalho.
10.3.3 Ao avaliar o perigo decorrente da não conformidade deve-se verificar se este pode
envolver ações na própria organização inspecionada e em outras organizações. O
52/115 MCA 121-5/2021
encadeamento de ações que antecedem a situação perigosa e que a sucedem deve ser
considerado na avaliação, de forma a se vislumbrar eventuais redundâncias que atenuem a
deficiência, ou a ausência delas, o que aumenta a possibilidade de ocorrência de um evento
perigoso e o correspondente valor do Fator Probabilidade.
10.3.4 Toda situação perigosa que gere informação ou dado diretamente para a tripulação da
aeronave deve ser criteriosamente estudada, existindo a possibilidade de tratar-se da última
barreira da segurança e, portanto, com grande probabilidade de ocorrência do evento perigoso.
MUITO 1A 1B 1C 1D 1E
FATOR PROBABILIDADE
ALTA (1)
ALTA 2A 2B 2C 2D 2E
(2)
POSSÍVEL 3A 3B 3C 3D 3E
(3)
BAIXA 4A 4B 4C 4D 4E
(4)
REMOTA 5A 5B 5C 5D 5E
(5)
Tabela 3: Matriz Probabilidade x Severidade - Nível do Risco
IMPACTO NA NÍVEL DO
PRIORIDADE DE INTERVENÇÃO
SEGURANÇA RISCO
Suspensão da atividade, se não for imediatamente
1 Inaceitável 1A, 1B e 2A adotada medida mitigadora. Sendo possível, sua
correção deve ser imediata.
1C, 2B, 2C, 3A Correção em, no máximo, 2 meses, porém deve ser
2 Alto
e 3B adotada medida mitigadora em, no máximo, 48 horas.
1D, 2D, 3C, 3D, Correção em, no máximo, 4 meses e adoção de medida
3 Médio
4A, 4B, 4C mitigadora em, no máximo, 5 dias.
1E, 2E, 3E, 4D, Correção em, no máximo, 6 meses e adoção de medida
4 Baixo
5A, 5B e 5C mitigadora em, no máximo, 10 dias.
10.4.4 Se for detectado um impacto na segurança igual a 1 (IS = 1), o chefe de equipe
deverá comunicar o fato imediatamente ao Chefe da Divisão de Inspeção da ASOCEA,
relatando, detalhadamente, o problema encontrado e a falta de evidências que levaram a
equipe a essa conclusão.
10.4.5 O Chefe da DINSP, de posse de tal relato detalhado, comunicará o fato ao Chefe da
ASOCEA e ao Elo SOCEA do Regional jurisdicionado para que possam ser adotadas as
necessárias providências, dentre as quais, uma possível suspensão das atividades de prestação
daquele serviço.
10.4.7 Caso a condição observada não tenha sido mitigada até momento da reunião de
encerramento da inspeção, o chefe de equipe deverá orientar o INSPCEA da área que
preencha o relato de possível infração, conforme previsto no Capítulo 11 deste Manual.
10.4.13 O não cumprimento dos prazos definidos nas fichas de não conformidades enseja a
emissão de notificação de infração à organização inspecionada pela ASOCEA, conforme
modelo do Anexo Q.
10.4.14 O descumprimento do prazo que trata o item 10.4.13 será apurado pela ASOCEA,
durante o monitoramento da execução do plano de ações corretivas (PAC), quanto à
implementação das ações corretivas.
11.5 O relato de possível infração deverá seguir o modelo do Anexo H, sendo requerida a
assinatura do INSPCEA no campo relativo ao “Relator”.
11.6 O INSPCEA deverá preencher e assinar o seu relato de possível infração, entregando-
o ao chefe de equipe até a reunião de coordenação final e deverá fazer isto constar no
protocolo de inspeção (campo Resposta/Comentários), na pergunta correspondente: “Foi
confeccionado um relato de possível infração devido a não conformidade da última inspeção
permanecer”.
11.7 Em caso de IS=1 ocorrer durante a inspeção, o INSPCEA deverá reportar esta situação
no protocolo de inspeção, conforme exemplo a seguir: “Foi identificada a não conformidade
referente à questão MET 7.401, sendo preenchido relato de possível infração relativo a essa
questão.”
11.11 O Chefe da ASOCEA avaliará o relato de possível infração e decidirá pela expedição
da notificação de infração ou por medida administrativa que proporcione o adequado
tratamento para a situação relatada.
58/115 MCA 121-5/2021
12 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
12.1.1.3 Segunda página, precedendo o corpo do relatório propriamente dito, são citados os
dados da organização inspecionada com seu nome oficial, registrado na Portaria de Ativação,
seu endereço; o nome do responsável pela OI e meios de contato.
12.1.2.1 As fichas de não conformidades originais, assinadas pelo INSPCEA da área e pela
contraparte do setor avaliado da OI, com numeração específica para cada área. No caso de
ausência da contraparte do setor avaliado, por motivo de força maior, a FNC poderá ser
assinada pelo responsável da OI.
12.2.1.2 Segunda página: precedendo o corpo do relatório propriamente dito, são apresentadas
informações sobre os dados da organização inspecionada, seu endereço, o nome do
responsável pela OI e seus meios de contato.
12.3.1.6 O capítulo III deve indicar o estágio de implementação de cada ação corretiva da
correspondente não conformidade, caso a mesma não tenha ainda sido eliminada.
12.5.3 Os originais dos relatórios de inspeção, assinados pelo Chefe da ASOCEA, serão
arquivados na ASOCEA.
13.1 Plano elaborado pela organização inspecionada após submeter-se a uma inspeção, que
se destina a corrigir as não conformidades relativas à segurança operacional e à segurança da
aviação civil contra atos de interferência ilícita nos Serviços de Navegação Aérea, observadas
e indicadas pela equipe de inspeção em seus relatórios.
13.2 De posse das fichas de não conformidades, a organização inspecionada elabora seu
plano de ações corretivas (PAC), utilizando o sistema informatizado de vigilância, em um
prazo máximo de 15 dias corridos, a contar da data da reunião de encerramento da fase de
inspeção local. Em caso de indisponibilidade do sistema informatizado de vigilância, a
organização inspecionada deverá elaborar o seu PAC utilizando a ficha de ação corretiva
(Anexo R), devendo ser confeccionada uma ficha para cada uma das fichas de não
conformidades aplicadas pela equipe de inspeção, que deverão ser remetidas à ASOCEA.
13.5 Na hipótese de o plano de ações corretivas não atender ao disposto no item 13.3, a
organização inspecionada será informada, visando à adequação do plano, adotando-se o
mesmo prazo estabelecido em 13.2. Entretanto, a contagem dos prazos estabelecidos nas
fichas de não conformidades, para a conclusão das ações corretivas, serão os mesmos
definidos a partir da data da reunião de encerramento da fase de inspeção local. Compete
exclusivamente à organização inspecionada adotar as medidas cabíveis para corrigir as
discrepâncias do seu PAC.
13.11 Caso a alteração do prazo para a eliminação da não conformidade não extrapole os
prazos máximos estabelecidos na Ficha de Não Conformidade, observado as condições
estabelecidas no item 13.9, a ASOCEA poderá autorizar a alteração proposta pela organização
inspecionada.
13.12 Quando a proposta de alteração do prazo implicar em um prazo total superior ao prazo
máximo estabelecido na ficha de não conformidade, a ASOCEA avaliará a pertinência das
justificativas apresentadas em consonância com o estabelecido no item 13.9.
13.14 A prorrogação de prazo, que trata o item 13.9, poderá ser solicitada apenas uma vez
pela organização inspecionada, até o último dia do prazo estabelecido na FNC, pela equipe de
inspeção para a correção da não conformidade.
13.15 Especial atenção e prioridade deverá ser dada aos pleitos de revisão de prazos com IS
igual a 2.
fundamentadas nas legislações, que amparem sua solicitação, conforme item 9.3 deste
Manual.
MCA 121-5/2021 65/115
14.1 FINALIDADE
14.1.5 Portanto, o controle da qualidade contribui para que os erros não se repitam, bem
como propicia a inovação, promovendo o aperfeiçoamento do processo de inspeção, incluindo
a capacitação de seus inspetores.
PAC; e
- determinar aos INSPCEA de sua equipe que fechem seus protocolos de
inspeção no sistema informatizado de vigilância, tão logo se encerre a fase
de inspeção local.
14.4.2 As avaliações das Seções da DINSP terão por base os registros eletrônicos feitos pela
equipe de inspeção no sistema informatizado de vigilância e, quando aplicável, nos arquivos
digitais encaminhados à Divisão, pelo chefe de equipe.
14.4.4 Caso seja detectada discrepância que possa ser sanada mediante ajustes no protocolo
de inspeção ou no texto do relatório de inspeção, a DINSP transmitirá o fato ao chefe da
equipe, por intermédio de correio eletrônico, para que sejam realizados, de imediato, os
ajustes necessários.
14.4.5 Caso a discrepância não possa ser solucionada, a DINSP elaborará uma errata ao
relatório de inspeção, conforme modelo anexo O.
14.4.6 Depois de concluir suas verificações, a DINSP informará ao chefe de equipe que os
registros realizados na inspeção poderão ser “fechados” no sistema informatizado de
vigilância.
14.4.7 Até a data da assinatura do relatório de inspeção pelo Chefe da ASOCEA, caso o chefe
de equipe não tenha ainda providenciado o fechamento dos registros no sistema informatizado
de vigilância, a DINSP providenciará o fechamento do relatório de inspeção e dos protocolos,
bem como providenciará o “fechamento” das fichas de crítica.
68/115 MCA 121-5/2021
15.4 Todos os membros da equipe de inspeção deverão preencher as fichas de críticas por
meio do sistema informatizado de vigilância. Caso não consiga por meio do sistema, deverá
preencher fisicamente e o chefe de equipe será o responsável por coletá-las e encaminhá-las,
juntamente com o relatório de inspeção, à ASOCEA.
15.5 Por meio das fichas de críticas, tanto o inspetor, quanto a organização inspecionada
podem relatar, com a pertinente fundamentação, as carências porventura existentes na
regulamentação nacional.
15.6 A Divisão de Inspeções da ASOCEA avaliará as críticas recebidas como subsídio para
o aperfeiçoamento do processo de inspeção e encaminhará ao DECEA aquelas que versem
sobre a adequabilidade das normas.
15.7 Com base no processo decisório da análise da ficha de críticas e com vistas ao
aperfeiçoamento do processo de inspeção, a ASOCEA poderá:
a) atualizar as legislações do processo de inspeção;
b) implementar ações de orientações aos chefes de equipe e INSPCEA;
c) promover treinamento recorrente e capacitação aos chefes de equipe e
INSPCEA; e
d) promover uma melhoria na qualidade do processo de inspeção.
MCA 121-5/2021 69/115
16.2.3 No entanto, há fatores exógenos que fogem ao controle da organização e que geram
não conformidades, as quais devem ser tratadas mediante a adoção de medidas que atenuem o
impacto na segurança, até o restabelecimento da conformidade em relação às normas. Assim,
as medidas mitigadoras devem ser adotadas pelo PSNA, sempre que necessárias,
independentemente da atuação fiscalizadora do Estado.
16.4.1 O Chefe da ASOCEA avaliará o RPI e/ou a FISPAC e decidirá pela expedição da
notificação de infração ou por medida administrativa que proporcione o adequado tratamento
para a situação relatada.
17 CONSELHO DE INSPETORES
17.1 OBJETIVO
17.2 COMPOSIÇÃO
19 CIRCULAR DE INSPEÇÃO
19.1 OBJETIVO
19.2 MODIFICAÇÃO
20.3.2 As informações contidas no sistema são protegidas, haja vista que o acesso ao banco
de dados somente é possível com a identificação do usuário e o emprego de senha pessoal.
20.4.2 O servidor está hospedado em uma infraestrutura física dedicada e localizado em uma
sala segura de acordo com as boas práticas para a gestão de segurança da informação.
21 DIVULGAÇÃO E TRANSPARÊNCIA
21.1.4 Esse recurso também é utilizado para divulgar, de forma expedita, orientações para as
inspeções e avisos de inspeção, tornando-se uma “ferramenta” de grande utilidade para
alcançar a todos, especialmente, os inspetores e Provedores de Serviços de Navegação Aérea,
envolvidos no processo de inspeção.
22 DISPOSIÇÕES FINAIS
22.2 Os casos não previstos neste Manual ou que suscitem dúvidas deverão ser submetidos
à apreciação do Chefe do GABAER.
MCA 121-5/2021 77/115
REFERÊNCIAS
Duração Data de
Data limite Estágio
estimada ATIVIDADE efetivo
planejada atual
(dias) cumprimento
Verificação da disponibilidade dos INSPCEA
Verificação da validade da Credencial dos INSPCEA
escalados
Formalização da ASOCEA, junto as Organizações, sobre a
autorização de participação do INSPCEA na equipe de
inspeção.
Expedição da Comunicação de Inspeção à Organização
SPL
COMANDO DA AERONÁUTICA
ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
Nome da Organização
nome<posto/graduação>om
Telefones E-mails
(99) 9999-9999 email@provedor.com
Rio de Janeiro, de de
Posto>nome completo
CHEFE DA ASOCEA
MCA 121-5/2021 83/115
Organização inspecionada:
Duração Data de
ATIVIDADE DE INSPEÇÃO LOCAL E PÓS-INSPEÇÃO Data limite Estágio
estimada planejada atual efetivo
(dias) cumprimento
Reunião de abertura da Inspeção, contendo, no mínimo:
Visão geral do processo de Inspeção
Apresentação dos Protocolos e do modelo de Ficha de Não Conformidade
Apresentação dos Membros da Equipe e respectivas áreas de atuação
Planejamento das atividades da Fase de Inspeção Local
Data, hora e local da Reunião de Encerramento
Atualização do Planejamento da Inspeção Local
Recebimento das informações da inspeção dos demais
membros
Reunião de Coordenação Final com Equipe de Inspeção
Discussão das não conformidades identificadas
Conclusão das Fichas de Não Conformidade
Coleta dos Relatos de possíveis infrações, se aplicável
Verificação do cumprimento do Plano de Ações Corretivas em vigor
Reunião de Encerramento da Inspeção Local
Entrega das Fichas de Não Conformidade
Explanação sobre o Plano de Ações Corretivas
Orientação sobre as próximas etapas do processo de inspeção
Entrega da Ficha de Críticas da Inspeção para preenchimento da Organização Inspecionada
Remessa do Relatório de Inspeção à ASOCEA, incluindo:
Corpo principal do Relatório e Fichas de Não Conformidade
Informações sobre o cumprimento do Plano de Ações Corretivas em vigor, se aplicável
Remessa à ASOCEA:
Ficha de Críticas da Inspeção de todos INSPCEA da Equipe
Relatos efetuados pelos INSPCEA, quando aplicável
Encaminhamento da Ordem de Serviço e da Ficha de Diária da missão
assinadas à ASOCEA
Protocolos preenchidos
Fichas de Não Conformidades
Verificação do cumprimento do Plano de Ações Corretivas, se aplicável
Quando aplicável, entrega de Relato de possível infração ao Chefe de Equipe
Reunião de Coordenação Final com Equipe de Inspeção
Reunião de Encerramento da Inspeção Local
Entrega das Fichas de Não Conformidade
Entrega da Ficha de Críticas da Inspeção - Organização Inspecionada
Entrega ao Chefe de Equipe da Ficha de Críticas da Inspeção
FISPAC XXX/2020
DADOS DO PROVEDOR DE SERVIÇOS
Nome da Organização:
Endereço:
Município: UF:
Telefones:
Data da Observação:
NÃO CONFORMIDADES RELACIONADAS
Ficha de Não Conformidade Questão Correlação
XXX 2020001 XXX Versão XX XXX Versão XX
RELATO DA SITUAÇÃO OBSERVADA (Usar o verso, se necessário)
.
Dispositivos provavelmente infringidos:
_______________________________________________
_____/____/_______ nome por extenso
Data Auxiliar da SPAC
__________________________________________________
_____/____/_______ nome por extenso
Data Chefe da SPAC
__________________________________________________
_____/____/_______ nome por extenso
Data Chefe da ASOCEA
MCA 121-5/2021 89/115
Ø AVALIAÇÃO DA ASOCEA
i. Parecer da ASOCEA:
Campo destinado para registro do parecer da ASOCEA sobre a ficha, incluindo a
providência a ser adotada que pode consistir na expedição de notificação de infração;
no encaminhamento ao DECEA para as avaliações ou o seu arquivamento, por não se
constituir em infração; ou outra razão identificada no curso da análise.
ii. Data:
Data em que o Chefe da ASOCEA assina a ficha, formalizando o parecer da
Assessoria sobre o assunto.
90/115 MCA 121-5/2021
AVALIAÇÃO DA ASOCEA
O Relato reflete uma das condições descritas no item 11.4 do MCA 121-5? Sim Não
a) inobservância deliberada de requisito legal b) ausência de providências para solução de c) prestação de serviço
ou normativo não conformidade deficiente com inaceitável
IS
Existe não conformidade(s) associada(s) ao relato que consta(m) da base de dados? Sim Não
Parecer da ASOCEA:
Relato nº _____/_________
I. O Relato reflete uma das condições descritas no item 11.4 do MCA 121-5?
Marcar a opção, dentre as listadas de “a” a “c”, em que se enquadra o Relato em análise.
II. Existe não conformidade(s) associada(s) ao relato que consta(m) da base de
dados?
Registrar se o relato se refere a uma não conformidade da organização inspecionada
constante dos registros da Divisão de Inspeções. Se a não conformidade existe e foi detectada
durante a inspeção em que foi feito o relato, deve-se responder “sim”.
III. Parecer da ASOCEA:
Campo destinado para registro do parecer da ASOCEA sobre o Relato, incluindo a
providência a ser adotada que pode consistir na expedição de notificação de infração; no
encaminhamento ao DECEA para as avaliações; no arquivamento, por não se constituir em
infração; ou outra razão identificada no curso da análise.
IV. Data:
Data em que o Chefe da ASOCEA assina o Relato, formalizando o parecer da Assessoria
sobre o assunto.
V. Numeração do Relato:
A numeração será gerada pela ASOCEA.
MCA 121-5/2021 93/115
DATA
SETOR INSPECIONADO PSNA ABC
25 / 02 / 2021
RECOMENDAÇÃO DO INSPETOR
<assinatura>
______________________________________________________________________
<assinatura>
______________________________________________________________________
<NOME DO RESPONSÁVEL PELO SETOR INSPECIONADO> <NOME DO INSPETOR> – INSPCEA No ______
94/115 MCA 121-5/2021
Vencimento: Lançar a data em que vencerá o prazo determinado pelo IS ou pela prorrogação
deferida, caso não esteja vencido, ou lançar “expirado”, caso já esteja vencido o prazo.
Ex.: 20/07/2019, Expirado.
Anexo K – Protocolo de Inspeção
MCA 121-5/2021
97/117
98/117 MCA 121-5/2021
1ª coluna
Indica o requisito regulamentar que ampara a pergunta constante da segunda coluna.
2ª coluna
Pergunta para verificação do cumprimento, pelo provedor, do requisito regulamentar indicado
na primeira coluna.
3ª coluna
Resposta da organização inspecionada à pergunta constante da segunda coluna.
4ª coluna
Exemplos de evidências que poderão ser pesquisadas pelo inspetor em suporte à sua avaliação
quanto ao cumprimento daquele requisito regulamentar, por parte da organização
inspecionada.
5ª coluna
Posicionamento do inspetor (satisfatório, não-satisfatório ou não aplicável) em relação à
pergunta do protocolo, depois de avaliar as evidências obtidas.
6ª coluna
Campo no qual o INSPCEA descreve ou indica as evidências apresentadas pela organização
inspecionada que o levaram à conclusão indicada na quinta coluna. Esse procedimento deve
ser efetuado tanto para as perguntas com respostas não-satisfatórias, quanto para as perguntas
com respostas satisfatórias. As perguntas cujo posicionamento do INSPCEA seja não
aplicável, deverão, também, ser justificadas.
MCA 121-5/2021 99/115
REVISOR: nome do militar da SCO que fez a revisão da verificação do relatório de inspeção
Ex: 3S Fulano, CB Siclano
MCA 121-5/2021 101/115
Anexo M - Avaliação do IS
PROBLEMA 1
4º Passo: Obter o Nível do Risco a partir do produto dos dois Fatores (FS X FP – Tabela
3) e identificar o Impacto da Segurança – IS na Tabela 4.
Nível do Risco = A x 3 = 3A.
Com tal valor, na Tabela 4, identifica-se IS = 3A, ou seja, é “Alto” o impacto na segurança,
requerendo a adoção de medida mitigadora em, no máximo, 48 horas e correção definitiva
do problema em, no máximo, 2 meses.
PROBLEMA 2
4º Passo: Obter o Nível do Risco a partir do produto dos dois Fatores (FS X FP – Tabela
3) e identificar o Impacto da Segurança – IS na Tabela 4.
Nível do Risco = E x 3 = 3E.
Com tal valor, na Tabela 4, identifica-se IS = 4, ou seja, é “Baixo” o impacto na segurança,
requerendo a adoção de medida mitigadora em, no máximo, 10 dias e correção definitiva
do problema em, no máximo, 6 meses.
PROBLEMA 3
Uma possibilidade de evento perigoso seria uma tripulação efetuar o planejamento do seu voo
sem o conhecimento de informação constante de NOTAM que não foi colocado na pasta
correspondente.
4º Passo: Obter o Nível do Risco a partir do produto dos dois Fatores (FS X FP – Tabela
3) e identificar o Impacto da Segurança – IS na Tabela 4.
Nível do Risco = A x 1 = 1A
Com tal valor, na Tabela 4, identifica-se IS = 1, ou seja, é “Inaceitável” o impacto na
segurança, requerendo a adoção de medida mitigadora, se não for possível a correção
imediata, caso contrário as operações deverão ser suspensas.
PROBLEMA 4
Em uma TWR há uma instrução interna que detalha o conteúdo do treinamento a ser
ministrado aos controladores que são incorporados a equipe, antes de assumir posições
operacionais, entretanto, o treinamento previsto não contempla o fornecimento de todas as
informações operacionais específicas do setor, tal como a existência de acordo operacional
que restringe a utilização simultânea da pista de táxi paralela e da pista de pouso e decolagem
por aeronaves Classe D ou E. Naquele aeroporto, uma vez por semana (às sextas-feiras) existe
a proximidade nos horários das operações de uma aeronave Classe E com outra Classe D.
Uma possibilidade de evento perigoso seria a TWR receber um novo controlador e ministrar
seu treinamento, porém, a instrução não contemplar a orientação da existência do mencionado
acordo operacional e o controlador, quando na posição operacional, autorizar a operação
simultânea.
MCA 121-5/2021 105/115
4º Passo: Obter o Nível do Risco a partir do produto dos dois Fatores (FS X FP – Tabela
3) e identificar o Impacto da Segurança – IS na Tabela 4.
Nível do Risco = A x 5 = 5A
Com tal valor, na Tabela 4, identifica-se IS = 4, ou seja, é “Baixo” o impacto na segurança,
requerendo a adoção de medida mitigadora em, no máximo, 10 dias e a correção do
problema, no máximo, em 6 meses.
106/115 MCA 121-5/2021
PROBLEMA 5
A Subdivisão da entidade Aeroespaço Brasil XWXY possui aprovado o Programa de
Segurança e Defesa dos órgãos e entidades provedoras dos Serviços de Navegação Aérea, na
sua área de jurisdição. Entretanto, em face da elevada carga de trabalho dos colaboradores do
setor não foi possível estabelecer rotinas padronizadas a serem adotadas, nos órgãos ATS, nas
diversas situações relacionadas com os atos de interferência ilícita contra a aviação civil (SEC
3.020/NCF). A Subdivisão tem envidado esforços, porém, sem lograr êxito, junto à SIAT, no
sentido de capacitar, conforme previsto, o pessoal ATS dos órgãos da área de jurisdição do
CINDACEA VI, incluindo os da INFRAERA e de outras empresas. O Plano de Segurança e
Defesa foi elaborado com base em normas revogadas, ficando o plano, dessa forma, sem
abordar os elementos essenciais previstos para o seu conteúdo.
4º Passo: Obter o Nível do Risco a partir do produto dos dois Fatores (FS X FP – Tabela
3) e identificar o Impacto da Segurança – IS na Tabela 4.
Nível do Risco = A x 3 = 3A.
Com tal valor, na Tabela 4, identifica-se IS = 2, ou seja, é “Alto” o impacto na segurança,
requerendo a adoção de medida mitigadora em, no máximo, 2 meses e a correção do
problema, no máximo, em 48 dias.
MCA 121-5/2021 107/115
COMANDO DA AERONÁUTICA
ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
Nº / ASOCEA / 20XX
EQUIPE DE INSPEÇÃO
Ten Cel Av JOÃO ALVES – chefe de equipe
Maj Com JOSÉ SOUSA – CNS
1º Ten CTA JOSÉ RIBEIRO – ATS
2º Sgt BMT MARIA SANTOS – MET
2º Sgt SAI ANA SILVA - AIS
ENDEREÇO
Aeroporto Internacional XXXXX - Av. XXXXX, Nº 00 - Cidade - UF CEP: 00000-000
RESPONSÁVEL
COMANDANTE – JOÃO DA SILVA MAJ COM
TEL. FUNCIONAL FAX E-MAIL
(00) 0000-0000 (00) 0000-0000 dtceaxx@cindactax.intraer
I – FINALIDADE
O presente relatório apresenta o resultado da inspeção regular realizada no(a) DTCEA-XX
(EPTA YYYY), em cumprimento ao plano anual de inspeções de 20XX.
II – DESENVOLVIMENTO DA INSPEÇÃO
O DTCEA-XX foi comunicado pela ASOCEA por intermédio de comunicação de inspeção
nº 000/20XX, datada de dia/mês/ano, sobre a realização de inspeção regular, no período de dia/mês a
dia/mês/ano.
Em cumprimento ao que estabelece a ICA 121-10 e o MCA 121-2, os eventos da inspeção se
sucederam conforme abaixo detalhado:
- reunião de coordenação inicial da equipe de inspeção – dia / mês;
- reunião de abertura – dia / mês;
- avaliação no local – dia / mês a dia / mês;
- reunião de coordenação final da equipe de inspeção – dia / mês; e
- reunião de encerramento – dia / mês.
Esta foi a primeira inspeção realizada no(a) DTCEA XX (EPTA YY).
Com respeito aos levantamentos realizados pela equipe de inspeção, atuaram como
responsáveis pelo fornecimento das informações solicitadas pelos inspetores os seguintes técnicos do
efetivo do DTCEA-XX:
- AIS – 1º Ten SIA João da Silva.
- ATS – 2º Ten CTA João Santos.
- CNS – SO BET João Gomes.
- MET – 1º Sgt BMT João Oliveira.
MCA 121-5/2021 109/115
As não conformidades abaixo discriminadas não foram avaliadas, visto não existir correlação
com as perguntas dos respectivos protocolos, vigentes nesta inspeção:
FAC CNS 2008002 (7.401.05V1/3.039V9), referente ao efetivo das especialidades BCO e BET. O
prazo para solução da não conformidade encontra-se prorrogado até dia/mês/ano, por intermédio da
MSG (FAX) Nº XXX/ASOCEA/YYY, de 00.00.2016 (ou: ...O prazo para solução da não
conformidade vencerá em 00/00/2017).
As seguintes não conformidades foram identificadas pela equipe e eliminadas durante a fase
de inspeção local:
MET 7.001, 7.003, 7.009 e 7.029 - Instruções de Serviço desatualizadas.
IV – COMENTÁRIOS FINAIS
Aprovo:
_____________________________________ __________________________________________________
JOÃO ALVES Ten Cel Av - INSPCEA No 00 Cel Av XXXXXXXXXXXXXXXX
CHEFE DA EQUIPE DE INSPEÇÃO Chefe da ASOCEA
MCA 121-5/2021 111/115
Anexo O - Errata
Onde se lê:
Errata processada através dos FORM 001 nº 001/2019 arquivados na Seção de Controle da
Divisão de Inspeções da ASOCEA.
112/115 MCA 121-5/2021
_____________________________________________________________________________
Chefe da ASOCEA
Recorte aqui
TRANSCRIÇÃO DA RECOMENDAÇÃO
GNA ABC
AÇÃO CORRETIVA DO(A) _______________________________________________
______________________________________________________________________
<NOME DO RESPONSÁVEL DA ORGANIZAÇÃO>
<assinatura>
MCA 121-5/2021 115/115
ÍNDICE