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NBR 14323 2013 - Compressed

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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 14323 Segunda edig&o 14.08.2013 Valida a partir de 14.09.2013 Projeto de estruturas de ago e de estruturas mistas de ago e concreto de edificios em situagao de incéndio Structural fire design of stee! and composite stee! and concrete structures tor buildings ICS 13,220.50, 91.080.10 ISBN 978-85-07-04383-6 associacio Namoro de referencia i BRASILEIRA ABNT NBR 14328:2013 DENORMAS . hi / TECNICAS 86 paginas @ABNT 2013 NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 14323 Segunda edig&o 14.08.2013 Valida a partir de 14.09.2013 Projeto de estruturas de ago e de estruturas mistas de ago e concreto de edificios em situagao de incéndio Structural fire design of stee! and composite steel and concrete structures tor buildings IGS 19.20.50, 91.080.10 ISBN 878-85-07-04383-6 AssocIAgAO Numero de referéncia if BRASILEIRA ABNT NBR 1432:2013 DENORMAS s ) TECNICAS 66 paginas @ABNT 2013 ABNT NBR 14323:2013 @ABNT 2019 ‘Todos 0s direitos reservados, A menos que espociticado de ouiro modo, nenhumna parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, aletrénizo ou mecénico, incluindo totacdpia e microfimé, sem permisso por ceserito da ABNT, AGNT Av-Treze de Maio, 19 - 28° andar 2031-901 - Rio do Janeiro - RU Tel + 55 21 9974-2900 Fax: + 55 21 3974-2346 ‘abni@abnt.org.br ‘weewabni.org-br (© ABNT 2013 - Todos 08 diatos reservados ABNT NBR 14323:2013 Sumario Pagina 44d 412 42 424 422 51 BAA BAZ 52 53 54 6 6A 62 63 6.4 7 8 a4 8.2 8.3 84 8.4.1 8.4.2 8.4.3 8.4.4 8.45 a5 B51 8.5.2 85.3 05.4 vit Reteréncias Normativas.. Termos e definigées. ‘Simbologia Simbolos-base. Letras romanas maiisculas.. Letras gregas minisculas.. Simbolos subscritos Letras romanas maiisculas.. Letras romanas minisculas.. Propriedades dos materiais . Ago de perfis estruturais Propriedades mecénicas Propriedades térmicas. Concrete. Ago de armaduras Materiais de revestimento contra fog: Consideragées bésicas para dimensionamento estrutura Generalidade: Condigdes de seguranga. Combinagées de agées para os estados-limites uiltimos.. Esforgo resistente de célcuto.... Dimensionamento por ensaios. Método simplificado de dimensionamento para estruturas de ag Curva temperatura-tempo e distribuiggo de temperatura nos elementos estruturais.. Determinagao dos esforcos solicitantes de célcul Estados-limites ultimos e determinagdo dos esforgos resistentes de céiculo. Capacidade resistente dos elementos estruturais de aco Barras submetidas & forea axial de tragao .. Barras submeticas a forga axial de compresséo. Barras submetidas a momento fietor e forga cortante.. Barras submetidas & combinagdo de esforcos solicitantes Ligagées. Elevagao da temperatura do ago Elementos estruturais pertencentes a estruturas internas... Elementos estruturais pertencentes a estruturas externas. Elementos estruturais pertencentes a elementos de compart Ligagée © ABNT 2013 Todos 0s dreliosresermdos ii ABNT NBR 14323:2013 10 10.1 10.2 10.3 10.4 un 12 Anexos Anexo A(normativo)Dimensionamento de vigas mistas de ago e concreto AA Az A2A AQAA AQA2 A22 A3 ABA AaAA ABAZ A343 A32 Anexo B (normative) Dimensionamento de pilares mistos de aga e concret BA B2 B24 B22 B23 B24 BS B34 B3.22 B3.23 B3.24 B25 B3.2.6 B27 Anexo C (normative) Dimensionamento de lajes mistas de aco e concreto ca C2 Método simplificado de dimensionamento para estruturas mistas de a¢o e concreto .. Métodes avancados de dimensionamento Generalidades. Anélise térmica. Anélise estrutural. Validago. Reutilizagdo da estrutur Ensaio.. Aplicabilidade. ‘Aquecimento da seco transversal em elementos internos Componente de ago Pertil de alma cheia Componente de aco em treliga Laje de concreto.. Capacidades resistentes ... Vigas mistas de alma chei Momento fletor resistente de cdlculo nas regies de momentos positivo: Momento fietor resistente de célculo nas regides de momentos negativos.. Forga cortante resistente de calculo. Treligas mistas. Aplicabilidade.. ‘Método tabular. Requisitos gerais Pilares mistos totalmente revestidos com concreto. Pilares mistos parcialmente revestidos com concreto Pilares mistos preenchidos com conereto... ‘Método analitico Procedimento geral Mesas do perfil de aco... ‘Alma do perfil de ago. Concreto entre as mesas @ 2 alma do perfil de aco. Armadura longitudin: Forga axial de compresséo resistente de calculo. Forga excéntrica. Aplicabilidade. Verificagao estrutural.. © ABNT 2013 - Todos os siretos reservasos ABNT NBR 14323:2013 €.2.1 _Lajes sem material de revestimento contra fogo na face Inferiot C22 Lajes com material de revestimento contra fogo. Anexo D (normative) Disposigdes construtivas para estruturas mistas de ago e concreto DA Condigées gerais D2 Condigdes aplicavels a pilares mista: Ds Condigdes aplicdveis a ligagdes entre vigas mistas e pilares mistos. D3.4 Generalidades. D.32 _Ligagdes entre vigas mistas e pilares mistos totalmente revestidos com concreto. D3.3 _Ligagées entre vigas mistas ¢ pilares mistos parcialmente revestidos com concreto. D.34 —_Ligagdes entre vigas mistas ¢ pilares mistos preenchidos com concreto... Anexo E (normativo) Propriedades térmicas do ago de perfis estruturais EA Introdugao. E2 Alongamento jt E3 Calor especitico. E4 Condutividade térmica.. Anexo F (normativo) Método do tempo equivalente. FA Expresso gerat ¢ aplicabilidade. F2 Fator W. Fa Fator yn. Fa Fator y5 FS Fator yp. 5 Fe Limitagdes.. 6 Figuras Figura 1 ~ Comportamento de pilares em estruturas de pequena deslocabitidade 17 Figura 2 — Elementos estruturais de vedagio Figura A.1 ~ Diviséo do componente de ago em perfil I para distribuigao de temperatura Figura B.1 -Tipos de segdes transversais de pilares mistos. Figura B.2 - ego transversal reduzida para dimensionamento em situagao de incéndio Figura C.1 - Dimensées da seco transversal da laje.. Figura C.2 - Posigéio geométrica da armadura Figura C.3 - Temperatura na seco transversal da laje Figura D.1 — Disposigées construtivas para pilares mistos parcialmente revesticios com concreto. Figura D.2 ~ Ocorréncia de momento negative nos apoios das vigas.. Figura D.3 ~ Exemplos de figacéio entre viga e pilar misto totalmente revestido com concreto. Figura D.4 — Exemplos de ligagdo entre viga e pilar misto parcialmente revestido com concreto. Figura D.5 — Exemplos de ligacdo de viga a pilar misto preenchido com concrete GABNT 2015 - Todos 6¢ dotos rosarvndos v ABNT NBR 14323:2013 Figura E.1 ~ Alongamento do ago em funcéo da temperatura, Figura E.2 ~ Calor especifico do ago em funedo da temperatur Figura E.3 ~ Condutividade térmica do ago em fungao da temperatura. Tabeias Tabela 1 — Fatores de redugso do ag: Tabela 2 ~ Fator de redugao para a resisténcia ao escoamento de segées sujeitas a flambagem local ‘Tabela 3 - Coeficiente vg para ages permanentes ditetas consideradas separadamente Tabela 4 ~ Coeficientes yg para agdes permanentes diretas agrupadas.. Tabola 6 - Fator de massividade para alguns elementos estruturais sem material de revestimento. Tabela 6 - Fator de massividade para alguns elementos estruturais com materi de revestimento. Tabela A.1 —Variagdo de temperatura na altura das lajes de concreto de densidade norm: Tabela B.1 — Requisitos para pilares mistos totalmente revestidos com concreto. Tabela B.2 - Cobrimento de concreto para pilares de ago com funcao apenas de isolamento térmico ‘Tabela B.3 - Requisitos para pilares mistos parciaimente revestidos com concreto ‘Tabela B.4 — Requisitos para pilares mistos preenchidos com conereto. Tabela 8.5 - Coeficiente 1 para pilares mistos revestidos com concreto expostos a Incéndio-padrao .. ‘Tabela 8.6 - Parametros para a determinagéo da temperatura nas mesas do perfil Tabela B.7 Valor de F para a determinagao de My. Tabele B.8 — Espessura b, da camada externa do concreto a ser desprezada, Tabela 8.9 -Temperatura médla no concreto, Be Tabela B.10 — Fator de reduco, kye,9, para a resisténcia ao escoamento das barras. da armadura. ‘Tabela B.11 ~ Fator de redugao, kes.o,para o médulo de elasticidade das barras da armadura Tabela C.1 - Espessura efetiva minima da iaje em fungao do TRA Tabela C.2 - Modos de colapso e condigdo a ser atendida pelas lajes .. Tabela C.3 ~ Coeficientes cp a ¢s para determinagao da temperatura na armadura... Tabela C.4 ~ Coeficientes go a ga para determinagdo da temperatura nas partes da forma de ago, Tabela C.5 - Coeficientes cy a a para determinacao da temperatura-limite ‘Tabela F.1 — Fatores parcials de ponderagao das medidas de seguranga contra incéndio. Tabela F.2—Valores de vi GABNT 2013 - Todos 0$ direitos reservaos ABNT NBR 14323:2013 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacaio. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengdo para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT ndo deve ser considerada responsavel peia identificago de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 14323 foi elaborada pelo Comité Brasileiro de Construgio Civil (ABNTICB-02), pola Comissdo de Estudo de Estruturas de Ago (CE-02:125.03). O seu 1? Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 02, de 27.02.2012 a 26.04.2012, com 0 ntimero de Projeto ABNT NBR 14323. O seu 2? Projeto citculou em Consulta Nacional conforme Ecital n? 10, de 08.10.2012 a 09.11.2012, com o numero de 2° Projato ABNT NBR 14323. sta segunda edigéo cancela © substitui a edictio anterior (ABNT NBA 14323:1999), a qual foi tecnicamente revisada. 0 Escopo desta Norma Brasileira em inglés € 0 seguinte: Scope This Standard, based on limit state design, defines criteria for steel or composite steel and concrete structures fire design to buildings covered by ABNT NBR 8800 and ABNT NBR 14762, according to the requirements fire resistance prescribed by ABNT NBR 14432 or Brazilian legislation. The structural fire design is understood as the check of the structure to the applicable ultimate limit states at high temperature. The design should prevent structural failure so that does not harm the evacuation or fire fighting or putting the neighborhood at risk. Itis not necessary to check the serviceability limit states, Buildings with favorable fire safety characteristics can have the fire resistance requirements reduced by up to 30 minutes according to the method presented in this standard based on the method of equivalent time. For situations not covered by this standard or covered in a simpilfied way, the technical responsible for the design may use procedures or international standards accepted by the scientific community, since the safely level defined by this Standard is respected. SABNT 2015 - Todos cs droits reservados vii ABNT NBR 14323:2013 Introdugdo Para a elaboragso desta Norma fol mantida a filosofia da edigao anterior, de modo que a esta Norma cabe definir os principios gerals que regem o projeto das estruturas de ago ¢ das estruturas mistas de ago e concreto de edificagdes em situagao de incéndio, vill © ABNT 2013- Todos os aratos reservaios: i NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14823:2013 Janeen Projeto de estruturas de ago e de estruturas mistas de ago e concreto de edificios em situagao de incéndio 1 Escopo 1.1 Esta Norma, com base no método dos estados-limites, estabelece os requisitos para 0 projeto das estruturas de ago e das estruturas mistas de ago © concreto em situacéio de incéndio de edificagées cobertas pelas ABNT NBR 8800 e ABNT NBR 14762, conforme os requisitos de resisténcia ao fogo, prescritos pela ABNT NBR 14432 ou legisiacao brasileira vigente. 1.2. Projetos que favoregam a prevengdo ou a proteg4o contra incéndio, reduzindo 0 risco de incéndio ou sua propagacéo, e especialmente facilitando a fuga dos usudrios © a operapao de combate, podem ter aliviadas as exigéncias em relacéio a resisténcia de sua estrutura a0 fogo, conforme previsto na ABNT NBR 14432. Neste enfoque, no Anexo F é apresentado um método para ‘obtengdo do tempo requerido de resisténcia aa fogo (TRRF), como alternativa aos valores fornacidos pela ABNT NBR 14432:2001, (ver Anexo A). 1.3 Entende-se por projeto em situagao de incéndio a verificacdo da estrutura nos estados-limites ltimos aplicaveis em temperatura elevada. O projeto deve evitar o colapso estrutural em condiges que prejudiquem a fuga dos usuérios da edificagao. Além disso, quando for 0 caso, deve evitar solugdes que projudiquem a aproximago ¢ o ingresso de pessoas @ equipamentos para as ages de combate ao fogo, aumentem o risco de propagaco do fogo ou transferéncia de calor e 0 risco a vizinhanga. 1.4 Nas estruturas projetadas de acordo com esta Norma, nao € necessérlo verificar 08 estados-limites de servigo. 1.5 As estruluras projeladas de acorio com esta Norma devem ter sido projetadas 4 lemperatura ambiente de acordo com a ABNT NBR 8800 ou a ABNT NBR 14762, a que for aplicavel. 1.6 Para situagdes ou solugSes construtivas no cobertas por esta Norma, 0 responsével técnico pelo projeto deve usar um procedimento aceito pela comunidade técnico-cientitica, acompanhado de ostudos para manter 0 nivel de seguranga previsto pela ABNT NBR 14432. Para situagdes ou solugées construtivas cobertas de maneira simplificada, 0 responsavel técnico pelo projete pode usar um procedimento mais preciso com os requisites mencionados. 2 Referéncias Normativas Qs documentos relacionados a seguir sto indispenséveis A aplicagéo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do reterido documento {incluindo emendas). ABNT NBR 5628, Componentes construtivos estruturals — Determinagao da resisténcia ao fogo — Método de ensaio ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto ~ Pracedimento ABNT NBR 6123, Forgas devidas ao vento em edificagées ~ Procedimento 8 ABNT 2013 - Todo os disitos reservados 1 ABNT NBR 14323:2013 ABNT NBR 8681, Aedes @ seguranga nas estruturas — Procedimento ABNT NBR 8800:2008, Projeto de esiruturas de aco e de estruturas mistas de ago e concreto de edificios ABNT NBR 13528, Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorganicas — Determinagao da resisténcia de aderéncia a tracao ABNT NBR 14432:2001, Exigéncias de resisténcia ao fogo de elementos construtivos de edificagdes = Procedimento ABNT NBR 14762, Dimensionamento de estruturas de ago constituidas por perfis formados a frio ABNT NBR 15200, Projeto de esiruturas de concreto em situagao de incéndio Eurocode 1: Actions on structures ~ Part 1-2: General actions — Actions on structures exposed to fire Eurocode 3, Design of steel structures ~ Part 1-2: General - Structural fire design Eurocode 4:2008, Design of composite steel and concrete structures ~ Part 1-2: General ~ Structural fire design NOTA Os ensaios, citados em varias pares desta Norma, devam ser feitos em laboratério brasileiro comprovadamente habilitado ou taboratorio estrangeiro com reconhecimento e aceitago por parte da comunidade tecnocientifica intemacional. Esses ensaios devem ser realizados de acordo com @ABNT NBR 5628 oucom outra norma ou especificago brasileira ou estrangeira de reconhecida aplicabilidada 20 caso am questo. 3 Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos @ definigoes, 34 agées térmicas agdes na estrutura descritas por meio do tluxo de calor para os seus componentes 3.2 elementos estruturals elementos com capacidade de resistir a estorgos solicitantes e que fazem parte da estrutura, incluindo © contraventamento 33 ‘elementos estruturais protegidos elementos estruturais parcialmente ou totalmente revestidos ou em contato com elementos que absorvam calor, de modo a retardar sua elevagao de temperatura em situagao de inc&ndio 34 elementos estruturais revestidos elementos estruturais envolvidos por material de revestimento contra fogo 35 estanqueidade capacidade do elemento de compartimentacao (conforma a ABNT NBR 14432) de impedir a ocorrén- cla em incéndio de rachaduras ou outras aberturas, através das quais podem passar chamas gases quentes capazes de fazer com que um chumago de algodao se ignize 2 @ABNT 2013 -Todos 08 datos eservasios ABNT NBR 14323:2013 3.6 estruturas externas partes da estrutura situadas do lado externo de um edificio 37 estruturas internas partes da estrutura situadas no interior de um edificio 3.8 fluxo de cator ‘energia térmica transferida por unidade de tempo ¢ érea 38 incndio-padrao incéndio cuja curva temperatura versus tempo dos gases quentes 6 padronizada pela ABNT NBR 5628 (ver ABNT NBR 14432:2001, 3.16) 3.10 isolamento térmico capacidade do elemento de compartimentago (conforme a ABNT NBR 14432) de impedir a ocorréncia, na face nao exposta ao inc&ndio, de incrementos de temperatura superiores a 140 °C, na média dos pontos da medida, ou superiores a 180 °C, em qualquer ponto da medida 3.11 material de revestimento contra fogo material que devido as suas propriedades térmicas e fisicas retarda a elevagdo de temperatura de um elemento estrutural revestido em situacdo de incéndio: 3.12 tempo de resisténeia ao fogo tempo durante 0 qual um elemento estrutural, estando sob a agao do incéndio-padrao (ver 3.9), definido na ABNT NBR 5628, nao sofre colapso estrutural 3.13 temperatura ambiente temperatura suposta igual a 20°C 4 Simbologia A simbologia adotada nesta Norma é constituida de simbolos-base (mesmo tamanho e no mesmo nivei do texto corrente) € simbolos subscritos. Os simbolos-base utilizados com mais frequéncia encontram-se estabelecides em 4.1 @ os simbolos subsoritos em 4.2, A simbologia gerai encontra-se estabeiecida nesta segao e a simbologia mais specifica de algumas partes desta Norma é apresentada nas segdes pertinentes, com objetivo de simplificar a compreensao @, portanto, a aplicagaio dos conceitos estabelacidos, 4.1 Simbolos-base Alguns simbolos-base apresentados em 4.1.1 a 4.1.3 esto acompanhados de simbolos subscritos, com objetivo de simplificar a compreensao ¢, portanto, a aplicago dos conceltos estabelecides. @ ABNT 2019 Todos os coitos reservados 3 ABNT NBR 14323:2013 4.1.1 Letras romanas maidsculas Ac @ a érea de concreto Ace @ a érea efetiva A 6a rea total do piso do compartimento ‘Ag ¢a rea bruta da segfo transversal da barra de ago ‘An € a drea de ventilagao horizontal As 62 4rea de armadura ‘Ay 6a dvea de ventilagao vertical para o ambiente externo do compartimento E 60 médulo de elasticidade do ago a temperatura ambiente F. 60 médulo de elasticidade secante inicial do concreto A temperatura ambiente Ea 60 médulo de elasticidade do ago em temperatura elevada Fe,x6 0 valor caracteristico das agdes permanentes Fo,exe 60 valor caracteristico das agbes térmicas decorrentes do incéndio Fox 60 valor caracteristico das agdes varidveis decorrentes do uso e ocupagée da edificagao Fx 60 valor caracteristico da ago do vento H_ éaaltura do compartimento (distancia do piso a0 teto) 1 @omomento de inéroia L 0 comprimento, altura do andar Losi € 0 comprimento de flambagem do pitar em situagao de Incéndio M_ é0 momento fletor Me; 6 0 momento fietor de flambagem eldstica & temperatura ambiente dos perfis cobertos pele ABNT NBR 8800 Me 6 © momento fletor de flambagem eldstica & temperatura ambiente dos perfis cobertos pela ABNT NBR 14762 Misa 60 momento fletor resistente de célculo em situagéo de incéndio Misa 60 momento fletor solicitante de odlculo om situagso de incéndio Mp. 6 0 momento de plastificagao a temperatura ambiente Mjiag 0 momento fletor resistente de cdiculo em situagao de incéndio em relagio ao eixo x 4 © ABNT 2013 - Todos 08 dretos servation ABNT NBR 14323:2073 fing 60 momento fletor resistente de calculo em situagéo de incéndio em relagao ao eixo y 0 momento fletor solicitante de célculo em situacao de incéndio em relagdo ao eixo x 6 0 momento fletor solicitante de célculo om situagao de incéndio em relagaio ao eixo y 6 a carga de tlambagem eldstica em situagao de incéndio Napcrd 68 forga axial de plastificacdo de célculo em situago de incéndio Niaq — @ a forga axial resistente de célculo de uma barra axlalmente tracionada ou comprimida ‘em situago de inc&ndio Nisa 68 forga axial soficitante de calculo em situagao de incéndio Nag @ a forga axial de compresséo resistente de cdlculo & temperatura ambiente Ns 6 forga axial de tragao resistente proporcionada pela armadura a temperatura ambiente Ria € 0 esforgo resistente de célculo em situagao de incéndio Sig € 0 eslorgo solicitante de calculo em situagao de incéndio Vid — 6 forga cortante resistente de calculo em situagao de inc&ndio W 0 médulo resistente eldstico da segao transversal; 6 um fator que depende da drea de ventilagao e da altura do compartimento Weel 6 0 médulo resistente eléstice da seco transversal efetiva em relagdo As fibras extremas comprimidas 4.1.2 Letras romanas mindscutas: 6a larguta etotiva da laje de concreto; iargura: targura das mesas de uma segao | be 6a largura da seeao mista by 6 a largura da masa do perfil de ago ¢ 0 cobrimento de concreto para o perfil de ago. a € 0 calor aspecttico do ago m 60 calor especifico de material de revestimento contra fogo d 6a altura; altura da secdo transversal; diametro; coeficiente d, Saaltura da sego mista 2 éaespessura de fatia de laje de concreto fox 6 & resisténcia caracteristica A compressdo do concreto a temperatura ambiente focg 6a resisténcia caracteristica & compressdo do concreto em temperatura elevada 8 ABNT 2013 - Todos 0s dhoiloe reservados: 5 ABNT NBR 14323:2013 fy @aresisténcia & ruptura do ago do perfil & temperatura ambiente fy a vresisténcia ao escoamento do aco do perfil 2 temperatura ambiente {ya & a resisténcia ao escoamento do ago do perfil em temperatura elevada fp a resisténci ao escoamento do ago da armadura a temperatura ambiente faa @@ tesist€ncia ao escoamento do aco da armadura & temperatura elovada h — @aaltura da alma; altura do piso mais elevado; altura ho! 6 a altura efetiva para laje de concrete he 6 2 espessura da pré-laje pré-moldada de concreto ou a altura das nervuras da laje com forma de ago incorporada (se nao houver pré-laje ou forma de ago incorporada, he = 0); ko 60 fator de redupao da resisténcia caracteristica & compresséo do conereto em temperatura elevada relativo ao valor a temperatura ambiente keg 60 fator de redugdo do médulo de elasticidade do ago do pertil em temperatura elevada relative ao valor & temperatura ambiente kes 6 0 fator de redugdio do médulo de elasticidade do ago das armaduras em temperatura elevada relativo ao valor & temperatura ambiente keh 6.0 fator de corragio pare 0 efeito de sombreamento kyo 6 0 fator de redugo da resisténcia ao escoamento do ago do perfil em temperatura elevada relativo ao valor & temperatura ambiente kya 60 fator de redug&o da resisténcia a0 escoamento do ago das armaduras em temperatura elevada relativo ao vator & temperatura ambiente ko ¢0 fator de redugo da resisténcia ao escoamento do ago de segdes sujeitas & flambagem jocal em temperatura elevada relativo ao valor & temperatura ambiente ta @ a carga de calculo uniformemente distribuida em situagao de incéndio ax 6a carga de incdndio espectfica caracteristica t 0 tempo requorido de resisténcia ao fogo (TRRF); espessura te 6 aespossura da laje de concrato (se houver laje com forma de ago incorporada, é a espessura acima das nervuras) te 60 tempo equivalente 6a espessura da mesa do perfil de ago ty 6 a espessura do material de revestimento contra fogo: ty @ a espessura da alma 6 @ABNT 2013- Todos 0+ altotos reservados Um Us Use 4 ue ABNT NBR 14323:2013 6 0 perimetro do elamento estrutural exposto ao incéndio a distncia minima do eixo da barra da armadura em relagdo a forma de aco € 0 perimetro efetivo do material de revestimento contra fogo 6 a distancia minima da face do conereto a0 eixo das barras da ermadura 6 a média geométrica das distdincias dos eixos das barras até as faces externas do concreto 6 a distancia do eixo da barra da armadura a face interna da mesa do perfil metalico 6 distancia do eixo da barra da armadura a superticie do concreto 4.1.3. Letras gregas minusculas Oe i en Fres ° Yat Ye Ya ‘tn % % nH <6 90 7 d da 60 coeficiente de transteréncia de calor por convecgao 60 fator de redugéo associado a resisténcia 4 compress em siluagao de incéndio 0 fator de redugio da forga axial de compressao resistente associado a flambagem distorcional € a emissividade resullante 6 0 fator de configuragdo ou fator de vista da mesa superior da forma de ago 6 0 coeficiente de ponderacao da resisténcia do ago 6 0 coeficiente de ponderagao da resisténcia do conereto @ 0 coeficiente de ponderagao para agdo permanente 60 fator que depende das medidas de protege ativa da edificago 60 fator que depende do risco de ativagao do incéndio 6 0 fator que depende da altura do piso mais elevado da edificagao e da rea do compartimento 6 onivel de carga 6 0 valor do fuxo de calor por unidade de érea 6 0 componente do fiuxo de calor devide A conveccao 60 coeficiente de redugo que depende dos efeitos das tensdes térmicas 6 0 componente do fluxo de calor devido & radiaggo 6 0 fator de corregao para temperatura ndo uniforma na segdo transversal 60 pardmetio de esbeltez A temperatura ambiente 6 8 condutividade térmica do ago © ARNT 2013 Todos os dlvatos cesorvados 7 ABNT NBR 14323:2013 42 6 a condutividade térmica do material de revestimento contra fogo 6 0 indice de esbeltez reduzido para barras submetidas @ compressao axial & temperatura ambiente 60 Indice de esbeltez reduzido para barras submetidas a compressao em temperatura elevada 0 parametro de esbeltez correspondente & plastificacao & temperatura ambiente 0 parametro de esbeltez correspondente & plastificagdo em situacdo de incéndio 6 0 parametro de esbeltez correspondents a0 icio do escoamento & temperatura ambiente € 0 parmetro de esbeltez correspondente ao inicio do escoamento em situagao de incéndio 6 uma excentricidade representa uma temperatura 6a temperatura do ago é a temperatura do conereto a temperatura dos gases a temperatura da armadura 6 a temperatura do ago no tempo t 6a temperatura dos gases no tempo t 6a massa especttica do ago 6 a massa espeeifica do material de revestimento contra fogo ‘Simbolos subscritos 4.2.1 Letras romanas maiusculas Rd indica esforgo resistente de cdloulo Sd indica esforgo solicitante de calcula 4.22. Letras romanas mindsculas a dist ef 8 indica ago indica caixa indica concrete, convecgo ou compressao indica esforgo de calculo indica distorcional indica efetivo(a) © ABNT 2013 - Todos 0s direitos reservacos ABNT NBR 14323:2013 eq indica equivalente {indica mesa, piso ou férma de ago fi indica situagao de incéndio, temperatura elevada ou mesa inferior Is indica mesa superior 9 indica segao bruta h indica horizontal i indica inferior ica caracteristico(a) m indica material de revestimento contra togo pe indica plastificagao indica superior ou armadura t indica tempo u— indica ruptura v indica vertical w indica alma. x indica retagaio 20 eixo x ¥ indica relagao ao eixo y ou escoamento do ago 5 Propriedades dos materiais 5.1. Ago de perfis estruturais ‘As proptiedades mecdinicas e térmicas apresentadas respectivamente em 5.1.1 e 5.1.2 aplicam-se, em principio, em temperatura elevada, aos agos estruturais permitidos pela ABNT NBR 8800 ou ABNT NBR 14762. Caso algum ago estrutural possua propriedades diferentes das apresentadas, ou fique com propriedades diferentes em virtude de trabathos realizados para formagao ou revestimento de perfis ou composigdo da estrutura, os valores dessas novas propriedades devem ser utllizados. Tais valores, todavia, devem ser obtidos de literatura aceita cientificamente ou de ensaios. 5.1.1 Propriedades mecénicas 5.1.1.1 Diagrama tensdo versus deformagao O diagrama tensao versus deformagao do aco pode ser obtide do Eurocode 8, Part 1-2. {GABNT 2019 - Todos os deltos reservados 9 ABNT NBR 14323:2013 5.1.1.2 Resisténcia ao escoamento e médulo de elasticidade 5.1.4.2. Para taxa de aquecimento entre 2 °C/min e 50 °C/min, a Tabela 1 fomece fatores de redu- 40, relatives aos valores a 20 °C, da resisténcia ao escoamento e do médulo de elasticidade do ago em temperatura elevada, respectivamente ks @ keg, de modo que (ver 5.1.1.2.2): fy 6a resisténcia ao escoamento do ago a uma temperatura Og; fy €aresisténcia ao escoamento do ago a 20°C; _ 60 médulo de elasticidade do ago a uma temperatura Oa; E 60 médulo de olasticidade do ago a 20°C. Tabela 1 - Fatores de redugao do ago [ Temperatura do ago | Fator de redugio da resisténcia | Fator de redugio do médulo | a a0 escoamento ® de elasticidade * °c kyo 20 1000S] - 100 1,000 | 200 1,000 J 300 4,000 400 1,000 [ 500 0,780 _| 600 0,470 0,310 700 0,230 0.130 800 0,110 0,090 _ 900 0,080 _ 0,068 | 1.000 0,040 0,045 1100 0,020 0,023 _ 1200 0,000 0,000 «Para valores intormedésios da temperatura do ago, podo sor feta interpolago linear. ~ 10 © ABNT 20:3 Todos 05 dteitos eserves ABNT NBR 14323:2013 5.1.1.2.2. Para a taxa de aquecimento citada em 5.1.1.2.1, a Tabela 2 fornece os fatores de reducao. relativos aos vaiores a 20 °C, da resisténcia ao escoamento do ago das segdes sujitas 2 flambagem local, em temperatura elevada, kag, de modo que: f kag’ fy Tabola 2 ~ Fator de redugéo para a resisténcia ao escoamento de segées sujeitas 4 flambagem local | Temperatura do ago Fator de redugio ® | ey Keo peo ee | 100 “4,000 i 200 0,890 I 300 0,780 400 | 0,860 [ 500 0,530 _ 600 0,300 700 0,130 _ 800 0,070 900 0,050 1-000 0,030 L 1100 0,020 1.200 0,000 2 Para valores intermediarios da temperatura do ago, pode ser feita interpolagdo linear. | 5.4.1.3 Massa especifica A massa espacitica do ago pode ser considerada independente da temperatura e igual a: Pa =7 850 kg/m? 5.1.2 Propriedades térmicas As variagdes do alongamento, calor especifico ¢ condutividade térmica dos agos estruturais com a temperatura so fornecidas no Anexo E. 5.2 Conereto As propriedades mecanicas e térmicas do concreto de densidade normal e de balxa densidade em temperatura elevada devem ser obtidas da ABNT NBR 15200 edo Eurocode4, Part 1-2, respectivamente. Caso algum concreto possua caracteristicas diferentes dos concretos cobertos por estas normas, 08 valores de suas propriedades devem ser obtidos de literatura acsita cientificamente ou de ensaios. @ABNT 2019 - Todos cs dreios reservados. "1 ABNT NBR 14323:2013 5.3 Ago de armaduras As propriedades mecanicas e térmicas do ago de armaduras em temperatura elevada devem ser obtidas da ABNT NBR 15200. 5.4 Materials de revestimento contra fogo As propriedades térmicas e mecnicas e o comportamento dos materiais de revestimento contra fogo devem ser determinados por ensaios. 6 Consideragées basicas para dimensionamento estrutural 6.1 Generalidades 6.1.1 © dimensionamento de uma estrutura em situagao de inc&ndio deve ser feito por meio de resultados de ensaios, de acordo com a Seco 7, ou por meio de métodos analiticos de calculo. Nesse ultimo caso, podem ser usados os métodos simpilicados de dimensionamento, descrites na Segdo 8 e na Segao 9, ou um método avangado de dimensionamento, obedecendo-se as diretrizes apresentadas na Segao 10, ou, ainda, uma combinagdo entre ensaios e métodos analiticos. 6.1.2 O dimensionamento por meio de métodos analiticos deve ser felto levando-se em conside- Tago que as propriedades mecdnicas do ago ¢ do concreto debilitam-se progressivamente com ‘9 aumento de temperatura e, como consequéncia, pode ocorrer 0 colapso de um elemento estrutural ‘ou ligagao como resultado de sua incapacidade de resistir as acdes aplicadas. 6.1.3 Os métodos simpiificados de dimensionamento descritos na Segdo 8 e na Seco 9 se aplicam aos elementos que compéem a estrutura isoladamente. 6.1.4 Os métodos avangados de dimensionamento so aqueles em que os principios da engenharia de seguranga contra inc8ndio so aplicados de maneira realistica a situagdes especiticas. 6.2 Condigées de seguranga ‘As condigées de seguranga de uma estrutura em situagao de incéndio podem ser expressas por: © (Sas Fic) 20 Quando a seguranga é verificada isoladamente em relag&io a cada um dos estorgos soiicitantes, as condigdes de seguranga podem ser expressas da seguinte forma simplificada: Std $ Fie onde Sig 60 esforgo solicitante de calculo am situacao de incéndio, obtido a partir das combinagbes de agdes apresentadas em 6.3; Rig 6 0 esforgo resistente de cdlculo correspondente do elemento esirutural para 0 estado- limite ultimo em consideragao, em situacéo de incéndio, determinado obedecendo-se ao estabelecido em 6.4, 12 @ABNT 2013 -Todos 08 dtetos reservados ABNT NBR 14323:2013 6.3 Combinagées de acdes para os estados-timites ul 6.3.1 As combinagées de acdes para os estados-limites Ultimos em situagdio de incéndio devem ser consideradas como combinacdes tiltimas excepcionais e obtidas de acordo com a ABNT NBR 8681. Deve-se considerar que as ages transitérias excepcionais, ou seja, aquelas decorrentes da eleva- fio da temperatura na estrutura em virtude do incéndio tem um tempo de atuagéo mutto pequeno. Dessa forma, as combinagdes de agdes podem ser expressas por: “em locais em que no hé predominancia de pesos de equipamentos que permanegam fixos por fongos periodos de tempo, nem de elevadas concentragdes de pessoas (por exemplo, edificagées residencials, de acesso restrito}: Sitgi Foi + Faexe + 0.21 Fak i — em locais em que ha predominancia de pesos de equipamentos que permanegam fixos por longos periodos de tempo ou de elevadas concentracdes de pessoas (por exemplo, ecificagbes comerciais, de escrit6rios e de acesso public): n Y toi Foik + Fa.ere +0,28 Fox a — embiblictecas, arquivos, depésitos, oficinas @ garage Dito Foti + Fojexe + 0,42 Fak ca onde Foxx €0 valor caracteristico das agdes permanentes diretas; Fo,exc 6 0 valor caracteristico das apes térmicas decorrentes do incéndio; Fak éovalorcaracteristico das ag6es varidveis decorrentes do uso ¢ ocupacao da edificagao; Yq _ € @valor do coeticiente de ponderagao para as ages permanentes diretas, igual a 1,0 para agbes permanentes favordveis 4 seguranca e dado pela Tabela 3 ou, opcionaimenie, pela Tabela 4, para agdes permanentes desfavordvels @ seguranca. Tabela 3 - Coeficiente 7g para agées permanentes diretas consideradas separadamente Agoes permanentes diretas 9 Peso proprio de estruturas metélicas 4,10 | Peso proprio de estruturas pré-moldadas, estruturas moldadas no focal | i | + € de elementos construtivos industrializados e empuxos permanentes 115 Peso proprio de elementos construtivos industri 1,20 | Peso proprio de elementos construtivos em geral e equipamentos 1,30 © ABNT 2019 Todos os relies reservados, 13 ABNT NBR 14323:2013 Tabela 4 - Coeticientes yg para agdes permanentes diretas agrupadas Tipo de edificagao og i Edificagées onde as agdes varldveis decorrentes do uso 445 | e ocupagao superam 5 kN/m? ' | ne a Edificades onde as acdes varidveis decorrentes do uso ¢ 120 | ‘ocupacao n&o superam 5 kN/m? . | 6.3.2 As barras da estrutura em que o Gnico esforgo solicitante seja 0 decorrente da acéio do vento, além do peso préprio delas mesmas ¢ de eventuais agGes térmicas, devem ser dimensionadas para @ seguinte combinagdo Ultima de ages: 2 Lito Fain + Fovexe + 0.20 Fw, ia onde Fk 6 © valor caracteristico das ages devidas ao vento, determinadas contorme @ ABNT NBR 6123. 6.4 Esforgo resistente de cdlculo Para os estados-limites dilimos em situagdo de incéndio, o esfargo resistente de cdiculo deve ser determinado usando-se coeficiente de ponderacao unitério. Dessa forma, esse esforgo resistente fica com 0 mesmo valor do esforgo resistente nominal correspondente. Assim, nesta Norma, por simplicidade, o coeficiente de ponderagao da resisténcia nao aparece explicitado na expresséio do esforgo resistente de cdlculo. 7 Dimensionamento por ensaios 7.4 Os componentes estruturais cobertos por esta Norma (ver 1.1), envolvidos ou ndo por material de revestimento contra fogo, podem ter Sua rasisténcia ao fogo determinada a partir de resultados de ensaios. 7.2 A espessura necesséria dos materiais de revestimento contra fogo deve ser obtida a partir de resultados de ensalos, 8 Método simplificade de dimensionamento para estruturas de ago 8.1. Curva temperatura-tempo e distribuigdo de temperatura nos elementos estruturais 8.1.1. A distribuigdio de temperatura na segao transversal ¢ ao fongo do comprimento dos elementos estruturais de ago deve ser determinada por métodos comprovades cientificamente, Um método simples que pode ser utilizado é fornecido em 8.5. 8.1.2 As express6es para obtengdo dos valores da capacidade resistente dos elementos estruturals de ago, fornecidas em 8.4, se aplicam & situago em que a distribuigao de temperatura na secao transversal seja uniforme. No caso de ser adotada a exposic&o ao incéndio-padréo, essas expres- 4 @ABNT 2013. Todos 08 dletos reservados ABNT NBR 14323:2013 sées podem também ser empregadas, de forma conservadora, quando se tem uma distribuigao néo uniforme, com os fatores de redugio da resisténcia ao escoamento e do médulo de elasticidade correspondendo maior temperatura da segdo transversal, exceto quando indicado para alguma siluagao especfica 8.2 Determinagao dos esforgos solicitantes de célculo 8.2.4 Nas estruturas de pequena desiocabilidade, os esforgos solicitantes de célculo podem ser obtidos por meio de andlise esirutural global eldstica linear, com as propriedades dos materials a temperatura ambiente, obedecendo-se 8.2.2. Deve ser considerado o efeito local decorrente da nao linearidade geométrica (efeito P —3). Nessas estruturas, 0s efeitos das imperteig6es iniciais podem ser desprezados, Nas estruturas de média ¢ grande destocabilidades, os esforgas solicitantes de célculo devem ser determinados usando-se os procedimentos da ABNT NBR 8800, com as propriedades dos materiais & temperatura ambiente, obedecendo-se 8.2.2. A classificaco das estruturas quanto & sensibiidade a deslocamentos laterais deve ser feita A temperatura ambiente, conforme a ABNT NBR 8800. 8.2.2 Devem ser utilizadas as combinagdes de agdes dadas em 6.3. No caso de ser adotada a exposigéio ao incéndio-padrao no dimensionamento das barras, adicionalmente: — 08 efeitos das deformagées térmicas resultantes dos gradientes t6rmicos ao longo da altura da segao transversal das barras podem ser desprezados caso o tempo requerido de resisténcia a0 fogo (TRRE), obtido da ABNT NBR 14492, ndo seja igual ou inferior a 30 min; ——_ 08 efeitos das expansées térmicas das barras podem ser sempre desprezados. 8.2.3 Simplificadamonte, nas estruturas de pequena e média destocabilidades, em vez das pres- crigges de 6.3 e 8.2.1, permite-se adotar, para os esforgos solicitantes de célculo em situagao de incéndio, um valor igual a 70 % dos estorgas empregados no dimensionamento & temperatura ambiente, realizado conforme a ABNT NBR 8800, tomando-se apenas as combinagdes de agées quenao incluem o vento, exceto para as barras citadas em 6.3.2, nas quais se devem adicionar ainda 20 % dos esforgos decatrentes do vento empregados no dimensionamento & temperatura ambiente, 8.3 Estados-limites ultimos e determinacao dos esforcos resistentes de céiculo 8.3.1 Os estados-limites tltimos a serem verificados séo os mesmos previstos pela ABNT NBR 8800 ou ABNT NBR 14762, a que for aplicdvel, para o dimensionamento & temperature ambiente, com excegao daqueles relacionados @ ruptura da seco liquida, que néo precisam ser considerados em situacdo de incéndio, 8.3.2 Os esforgos resistentes de célculo para os estados-limites ultimos aplicévets, Fi,q, devem ser determinados observando-se 0 disposto em 6.4 © considerando a variacdo das propriedades mecanicas do aco e do concreto com a temperatura, conforme a Seco 5. Em 8.4, Ak.g torna-se Mj.ad, Ning etc., separadamente ou em combinagdo, e o valor correspondente do esforgo solicitante, Sti, torna-se Misa, Misa €c. 8.4 Capacidade resistente dos elementos estruturais de ago 8.4.1 Barras submetidas & forga axial de tragdo 8.4.1.1 Esta subsego aplica-se a barras de ago axialmente tracionadas, com perfis previstos pelas ABNT NBR 8800 © ABNT NBR 14762. SABNT 2019 Todos os dria reservados 15 ABNT NBR 14323:2013 8.4.1.2. A forga axial resistente de calculo, Nj,gq, de uma bara de aco axialmente tracionada, para 0 estado-limite ultimo de escoamento da drea bruta, ¢ igual a: Mina = kyoAgly 8.42 Barras submetidas a forga axial de compressio 8.4.2.1 Perfis nao sujeitos & flambagem local 8.4.2.1.1 Esta subsegio aplica-se a barras de ago axiaimente comprimidas, com perfis previstos pela ABNT NBR 8800 ou ABNT NBR 14762, nao sujeitas a flambagem local em situagao de inc&ndio. 8.4.2.1.2 As barras com pertis previstos pela ABNT NBR 8800 que ndo apresentam flambagem focal em situagdo de incéndio so aquelas cujos elementos componentes da segdo transversal nao possuem relacdo entre largura e espessura {b/f) superior ao valor correspondente (b/f)f;,im. A relagao (bit) 6 definida na ABNT NBR 8800:2008, Anexo F, e 0 valor correspondente de (b/frjim € obtido mnultiplicando-se (b/m, dado na Tabela F.1 deste mesmo Anexo, por um fator de corregéio igual a 0,85. 8.4.2.1.3 As barras com perlis previstos pela ABNT NBR 14762 que nao apresentam flambagem local ‘em situago de incéndio sdo aquelas cujos indices de esbeltez reduzidos hp de todos os elementos componentes da segdo transversal ou da sepdo transversal complata néo so superiores a 0,85 hp jim, Apiim Onde hp € 0 Méximo valor de 4p, @ temperatura ambiente, que ndo implica redugao decorrente da flambagem local. 8.4.2.1.4 A forea axial resistente de célculo, Mjpg, de uma barra de ago, conforme 8.4.2.1.2 € 8.4.2.1.3, considerando o estado-iimite ultimo de instabilidade da barra como um todo, & dada por: Miura = Kky og, onde tq @ © fator de redugdo assoclado a resisténcia A compressdo em situagéo de Incéndlo, determinado em 8.4.2.1.5. 8.4.2.1.5 O valor de x, deve ser obtido pela expresso: 05 =0,5(14 0208+ 23.4) e IE = 0,022 |= o-oaza sendo Rost 0 Indice de esbeltez reduzido em situagdo de incéndio, dado por: dow = onde dg @ © Indice de esbeltez reduzido a temperatura ambiente, calcutado conforme a ABNT NBR 8800 com o comprimento de flambagem em situagao de incéndio de acordo com 8.4.2.1.6. 16 © ABNT 2012- Todos oF deals esarvatis ABNT NBR 14323:2013 8.4.2.1.6 © comprimento de flambagem para o dimensionamento em situagao de incéndio, Loi. pode ser determinado como no dimensionamento & temperatura ambiente. Entretanto, os pilares continuos que se comportam como elementos contraventados dos andares intermediarios de edificios de varios andares podem ser considerados com a rotagao perfeltamente impedida abaixo e acima do compartimento incendiado, desde que a resisténcia ao fogo dos componentes que isolam esse compartimento ndo seja menor que a resisténcia ao fogo do pilar (Figura 1). Os pilares do primeiro pavimento devem ser considerades com rolagéo impedida acima do compartimento incendiado (na base, deve ser adotado o tipo de apoio efetivamente existente). Os pilares do ultimo pavimento devem ser considerados com rota¢éic impedida apenas abaixo do compartimento incendiado. ‘toto de doormagio 8 ‘Modo do deoragio@ Sines ce enero eeanbene°Yangtode nbn isi a i Jews _[eweore ESE par nooo u F, z “ow=08t Figura 1 - Comportamento de pilares em estruturas de pequena deslocabilidade 8.4.2.1.7 Nas barras de ago axialmente comprimidas com perfis previstos pela ABNT NBR 14762, sujeltos & flambagem distorcional, a forca axial resistente de calculo deve ser a menor entre a obtida de acordo com 8.4.2.1.4 € a seguinte: Nina = tot Kyo Aah onde Yast 6 0 fator de redugao da fora axial de compressdo resistente, associado a flambagem distorcional, calculado conforme previsto na ABNT NBR 14762. 8.4.2.2 Perfis sujeitos a flambagem local 4.2.2.1 Esta subsegao aplica-se a barras de ago axialmente comprimidas, com perfis previstos pela ABNT NBR 8800 ou ABNT NBR 14762, sujeitas a fiambagem local em situagao de incéndio. As barras com perfis previstos pela ABNT NBR 8800 que ndo esto de acordo com 8.4.2.1.2 apresentam fiambagem local em situagao de incéndio, De maneira andloga, as barras com perfis, previstos pela ABNT NBR 14762 que nao estao de acordo com 8.4.2.1.3 apresentam flambagem local em situagao de incéndio. 8.4.2.2.2 A forga axial de compresséo resistente de célculo, Mjrq de uma barra de ago conforme 8.4.2.2.1, considerando 0 estado-limite sltimo de instabilidade da barra como um todo, é dada por: Nina = x11 Ko,0 Aas fy onde zi 60 fator de redugao associado a resisténcia @ compresséo om situage de incéndio, determinado em 8.4.2.1.5, mas com o indice de esbeltez reduzido & temperatura ambienta, g, Caculado de acordo com a ABNT NBR 14762, no caso dos perfis previstos por esta Norma; GABNT 2015. Todos es dts reservados 7 ABNT NBR 14323:2013 Kop 6 0 fator de redugao dado em §.1.1.2.2; Aet 6 a Area efetiva da seco transversal, obtida multiplicando-se o valor da Area bruta pelo fator de redugdo total, Q, dado pela ABNT NBR 8800, ou com base no método das larguras efetivas ou das segdes efetivas conforme a ABNT NBR 14762, 0 que for aplicavel. 8.4.2.2.3 Nas barras de aco axialmente comprimidas com perfis previstos pela ABNT NBR 14762, sujeitos & flambagem distorcional, a forga axial resistente de célculo deve ser a manor entra a obtida de acorde com 8.4.2,2.2 ea seguinte: Mipd = Xaistko,eAghy onde Yast 6 0 fator de redugéo da forga axial de compressao resistente, associado & flambagem distorcional, calculado conforme previsto na ABNT NBR 14762, 8.4.3 Barras submetidas a momento fletor e forga cortante 8.4.3.1 Aplicabitidade 8.4.3.1.1 Nesta subsegdo séio apresentadas as prescrigdes para dimensionamento aos efeitos do momente fietor @ da fora cortante de barras de aco fietidas que atendam as condigdes previstas na ABNT NBR 8800:2008, Anexo G @ Anexo H, e na ABNT NBR 14762. 8.4.3.1.2 Nesta subsepao, os falores de reducdo Kye, ke. © Keg, NOs casos de estados-iimites itimos de flambagem local e escoamento decorrente do momento fletor ¢ de flambagem da alma por forga cortante, referem-se ao elemento tratado @, no caso de estado-limite ditimo de flambagem late- ral com torgdo, & mesa comprimida, Para se obter a temperatura nos elementos citados, permite-se, quando aplicavel, o uso do método indicado em A.2.1, ou um métode mais rigoroso, de acorde com 10.2. Simpliicadamente, os fatores de redugao podem ser determinados usando a temperatura uniforme da segdo transversal, obtida conforme 8.5. 8.4.3.2 Efeito do momento fletor em barras com perfis previstos pela ABNT NBR 8800 8.4.3.2. Os perfis com segdo | ou H soldada com dois eixos de simetria ou um eixo de simetria no plano médio da alma, carregados nesse plano, com relagao entre altura e espessura da alma (hit,) superior a 4,84 /E/f,, devem ser dimensionados conforme a ABNT NBR 8800:2008, Anexo H, multiplicando-se a resisténcia ao escoamento, f, @ 0 médulo de elasticidade do ago, E, por ka.o & Ke,0, respectivamente. Os demais perfis devem ser dimensionados conforme 8.4.3.2.2 a 8.4.3.2.5, com ‘© valor do parametro de esbeltez, 2, para os estados-limites titimos relacionados @ atuagao do momento fietor determinado como na ABNT NBR €800:2008, Anexo G. 8.4.32.2 Os valores dos pardmetros de esbeltez correspondentes a plastficago @ ao inicio do escoa- mento em situagdo de incéndio, respectivamente Aq ¢ 24, dover ser determinados usando-se os pro- cedimentos da ABNT NBR 8800:2008, Anexo G, muttipicando-se respectivamente os valores de hp © fy por 0,85. 8.4.3.2.3 © momento fletor resistente de célculo em situag&o de incéndio, My ng, de uma barra fletida igual a: — para os estados-limites aplicdvels de flambagem local, definidos na ABNT NBR 8800:2008. ‘Anexo G, em pelo menos um dos elementos componentes da segao transversal: © sehsdpa Mid = «kyo Moe 18 @DABNT 2018 -Tedos 06 disitos roservacos ABNT NBR 14323:2013 © 80% SRE Mir = 6 Kye My © so > Ani Mia = * ko, My (exceto para flambagem loca! da alma) onde Mge 60 momento de plastificagdio da sogao transversal & temperatura ambiente; « € 0 fator de correcdo dado em 8.4.3.2.4; M, 6 0 momento flelor correspondente ao inicio do escoamento & temperatura ambiente, desprezando-se as tensdas residuats, cujo valor é igual 20 produto W jy, com W igual 20 médulo resistente elastico minimo da segdo transversal em relagao ao eixo de flexao; — para o estado-limite de flambagem tateral com torgéo, quando aplicével segundo @ ABNT NBR 8800:2008, Anexo G: Mina %%y kyo Moe onde Xy —& 0 fator de redugdo associado a resisténcia & compresséo em situacéo de incéndio, determinado em 8.4.2.1.5, porém fazendo fe Moe ea Mor © momento fletor de flambagem eldstica a temperatura ambiente oblido da ABNT NBR 8800. De forma simplificada, pode ser adotado: [iter V0.85 My 8.4.3.2.4 0 fator de cortegao x leva em conta 0 efeito benético de uma distribuigdo de temperatura nao uniforme na segdo transversal e tem os seguintes valores: doi — para uma viga com todos os quatro lados expostos ao fogo ou quando a temperatura na segéo transversal nao for obtida por um processo de distribuigao uniforme, como, por exempio, o descrito em 8.5: 1,00; —— para uma viga envolvida por material de revestimento contra fogo, com trés lados expostos, com uma laje de concrato ou laje com forma de aco incorporada no quarto lado, com a temperatura, na segao transversal obtida por um processo de distribuigéo uniforme, como, por exemplo, o descrite em 8.5: 1,15; — para uma viga sem material de revestimento contra fogo, com trés lados expostos, com uma laje de concreto ou laje com férma de aco incorporada no quarto lado, com a temperatura na se¢do transversal oblida por um proceso de distribuigao uniforme, como, por exemplo, o descrito em 8.5: 1,40. ® ABNT 2019 - Todos os diites reservados 19 ABNT NBR 14323:2013 8.4.3.3 Efeito do momento fletor em barras com perfis previstos pela ABNT NBR 14762 8.4.3.3.1. As barras com perfis previstos pela ABNT NBR 14762 que néo estdio de acordo com 8.4.2.1. apresentam flambagem loca! em situacao de incéndio. Ao analisar os limites de acordo com 8.4.2.1.3, deve-se levar em conta a flambagem local sob flexao. 8.4.3.3.2 Nas barras de ago com perfis previstos pela ABNT NBR 14762 sujeitos & flambagem local 800 flexo em situagao de incéndio, 9 momento tletor resistente de catculo em situagao de incéndio 6 dado por: Mapa = 70 Koo Wes fy ‘onde We,ef 6 0 médulo resistente elastico da segao transversal efetiva em relagdo as fibras extremas comprimidas, determinado com base no método das larguras efetivas ou das segbes efetivas conforme @ ABNT NBA 14782, e iy 6 obtido conforme 8.4.2.1.5, porém fazendo sendo We 0 médulo resistente eldstico da sepao bruta em relaggo as fibras extromas comprimidas e Me o momento fletor de flambagem elastica a temperatura ambiente, obtido da ABNT NBR 14762. De forma simplificada, pode ser adotado: 8.4.3.3.3 Nas barras de aco sob momento tletor que apresentam flamlbagem local conforme 8.4.2.3.1, com perfis previstos pela ABNT NBR 14762, sujeitos a tlambagem distorcional, o momento flotor Tesistente de céloulo om sttuagéo de ino&ndio deve ser o menor valor entre 0 obtide de acordo com 8.4.3.3.2 @ o seguinte: Miia = ast Koa W fy onde Yair 6 0 fator de redugao do momento fietor resistente, associado @ flambagem distorcional, calculado conforme previsto na ABNT NBR 14762; W 0 médulo resistente elastic minimo da segao transversal bruta em relagao ao eixo de tlexao. 8.4.3.3.4 No caso dos perlis previstos pela ABNT NBR 14762, que nao apresentam flambagem local sob flexdo em situagéo de incéndio, ou seja, que estdio de acordo com 8.4.2.1.3, 0 momento fletor esistente de célculo deve ser obtide conlorme 8.4.3.3.2 € 8.4.3.3.3, porém usando kyo no lugar de ke. 8.4.3.4 Efeito da forga cortante ‘Atorga cortante resistente de cdlculo em situagdo de incéndio, V4 ng, deve ser determinada usando-se ‘© prescrito na ABNT NBR 8800 ou na ABNT NBR 14762, 0 que for aplicavel, tomiando-se 0 coeficiente de ponderagao da resisténcia yay igual a 1,0, ¢: — muttiplicando-se os valores de hp © 2+ por 0,85, para obtencao do pg @ Aj, respectivamente (deve-se usar Api € Ag No lugar de 2p © 2, respectivamente}; 20 © ABNT 2013- Todos os dratos reservation ABNT NBR 14323:2013 -~ multiplicando-se 0 valor do modulo de elasticidade E por ke .6; — multiplicando-se, nas segdes em que 2. nao supere Ars, a rasisténcia ao escoamento fy por kyo nas segdes em que 2 supere yf, Por ko.o- 8.4.4 Barras submetidas & combinagdo de esforcos solicitantes 8.4.41 Combinagao de forca axial e momentos fletores em barras com perfis previstos pela ABNT NBR 8800 Para barras de ago em situagéo de incéndio cuja segéo transversal possua um ou dois eixos de simetria, sujeitas aos efeitos combinados de forga axial de trag&o ou compresséio e momento fletor em torno de um ou dos dois eixos centrais de inércia da sego transversal, deve ser atendida a expressdo de interagao: ce Misa SFR Ro 7 asa, M Ni Ss. 8{ Hetoe, Ny }st0 Nora” 8\Mtgnra” MynRa ge MSA con “Nara Nasa, Mesiss , Myssa 2Nara | Mxsird | Mysre onde 20,2 Nisa @ forga axial solicitante de calculo em situagao de incéndio, de tragao ou compresséo, ‘considerada constante ao longo da barra; Ming ¢ torga axial resistente de calculo em situacao de incéndio, determinada conforme 8.4.1 para barras tracionadas, cu conforme 8.4.2 para barras comprimidas; Mcsiga. € 0 momento fletor Solicitante de célculo em situagao de incéndio, na segao considerada, ‘em relagdo ao eixo x; Myjiga 0 momento fletor solicitante de cdlculo em situagao de inc&ndio, na segao censiderada, em relagdo ao eixo y; Mgi,ag € © momento fletor resistente de célculo em situagao de incéndio, em relagdo ao eixo x, determinado contorme 8.4.3; Myiing € 0 momento fletor sesistente de cAlculo em situago de inc&ndio, em relagéio ao eixo y, determinado conforme 8.4.3. 8.4.4.2 Combinagao de forga axial e momentos fietores em barras com perfis previstos pela ABNT NBR 14762 Para barras de ago em situagdo de incéndio cuja seo transversal possua um ou dois eixos de simetria, sujeltas aos efeitos combinados de forca axial de tragdo ou compresso e momento fletor em tomo de um ou dos dois eixos centrais de inércia da segao transversal, deve ser atendida a expressao de interagao’ Nasa , Mixsa , Miya Nard MixRe Mayra S40 GABNT 2013 Todos os dei rosanvados. ay ABNT NBR 14323:2013 8.4.5 Ligagdes Pode-se dispensar a verificagdio das ligages entre elementos estruturais de ago em situagéo de incéndio, se elas forem envolvidas por material de revestimento contra fogo com a maior espessura entre aquelas dos elementos estruturais conectados (se todos os elementos conectados puderem ficar sem material de revestimento contra fogo, a ligagéio também pode ficar nessa condicao). 8.5 Elevagdo da temperatura do ago 8.5.1 Elementos estruturals pertencentes a estruturas internas 8.5.1.1 Elementos estruturais sem revestimento contra fogo 8.5.1.1.1 Para uma distribuicdo uniforme de temperatura na seco transversal, a elevagao de tem- peratura, A@a;, em graus Celsius, de um elemento estrutural de ago sem revestimento contra fogo, situado No interior da edificagao, durante um intervalo de tempo, A‘, pode ser determinada por: Ba, = ksh WA) at CaPe onde gn 6 um fator de corregao para o efeito de sombreamento, que pode ser tomado como igual 1,0 ou determinado conforme 8.5.1.1.2; WAg 60 fator de massividade para elementos estruturais de ago sem revestimento contra fogo, expresso em metros a menos um (m-?); u 60 perimetro exposto ao Incéndio do slemento estrutural de aco, expresso em metros (rn); 6 a drea bruta da sogdo transversal do elemento estutual, expressa em metros quadrados (m?); a @ @ massa especitica do ago, conforme 5.1.1.8, expressa em quilogramas por metro ctbioo (kgim®); a € 0 calor especifico do ago, conforme 5.1.2, expresso em joules por quilograma e por graus Celsius (dékgi*C); @ 60 valor do tluxo de calor por unidade de rea, dado em 8.5.1.1.3, expresso em watts por metro quadrado (W/m?); At 60 intervalo de tempo, expresso em segundos (s) (ver 8.5.1.1.4}, 8.5.1.1.2 Em segdes fou H expostas ao incéndio-padraio, 0 fator de corregéo para 0 efeito de som- breamento 6 dado por: (/Aaly WA) ‘onde (u/Ag)p é valor do fator de massividade, definido como a relagdo entre o perimetro exposto 20 incéndio de uma caixa hipotética que envolve o perfil e a érea da segao transversal do perfil (em uma secdo | ou H com aftura de largura das mesas b, exposta ao incéndio pelos quatro lados, © perimetro 6 igual a 2(d + b) e, se a sega for exposta ao incéndio pelo lado inferior e pelas laterais, o perimetro 6 igual a 2d + b). Kon = 0,9: Em segbes transversais fechadas, como as segées-caixéo e tubulares, circulares @ retangulares, @ segdes sélidas, como as retangulares, totaimente expostas ao incéndio, Ken ¢ igual a 1,0, 22 © ABNT 2013 Todos 08 dieitos reservados ABNT NBA 14323:2013 8.5.1.1,3 O valor de 9, em watts por metro quadrado, 6 dado por: O= e+ Oe com P= e (Og 9r-= 5,87 x 10- 82795 [(8g + 273)4 ~ (83 + 273)4] onde <6 o.componente do tuxo de calor devido & convecgao, expresso em watts por metro quadrado (wim); % — €0 componente do fluxo de calor devido a radiagdo, expresso em watts por metro quadrado (Win?), 6 © Coeficiente de transferéncia de calor por convecgéio, podendo ser tomado, para efeitos praticos, como igual a 25 W/m? °C, no caso de exposig&o ao incéndio-padrao, ou 35 Wim? °C, pata incéndio natural (ver da ABNT NBR 14432:2000, 3.17); 0g 6 a temperatura dos gases, expressa em graus Celsius (*C): 6, 6a temperatura na superficie do ago, expressa em graus Celsius (°C); Eres 6 a emissividade resultante, podondo ser tomada para efeitos préticos como igual a 0,7. 8.5.1.1.4 0 valor de Atnéo pode ser tomado como maior que 5s. 8.5.1.4.5 Algumas expressées para delerminagéio do fator de massividade u/Ag para pegas de ago sem revestimento contra fogo so dadas na Tabela 5. Ao se usar a expresso dada em 8.5.1.1.1, © valor do fator de massividade u/Ag n&o pode ser tomado como menor que 10m. 8.5.1.2 Elementos estruturais envolvides por material de revestimento contra fogo 8.5.1.2.1 Para uma distribuigao uniforme de temperatura na se¢do transversal, a elevagio de temperatura, Aoa,t, de um elemento estrutural situado no interior do edificio, envolvido por um material de revestimento contra fogo, pode ser determinada por célculos, de acordo com 8.6.1.2.2 a 8.5.1.2.5, ou por ensaios de acordo com a Segio 7, observando-se 0 disposto em 8.5.1.2. 8.5.1.2.2 A elevacdo de temperatura, Agas, em graus Celsius, de um elemento estrutural situado no interior do edificio, envolvido por um material de revestimento contra fogo, durante um intervalo de tempo, At, pode ser determinada por: gy en tn /Ag) (01 en)8t_ _ABg: mas ada: 2 086 A6y1>0 tmpaea (G4) R= oom im Pm = ten (Um/ Ag Boca neni A) onde Um/Ag € © fator de massividade para elementos estruturais envolvidos por material de revestimento contra fogo, expresso em metros a menos um (m~"); (@ABNT 2019 - Todos os deltas reservados 23 ABNT NBR 14323:2013 Un 6 0 perimetro efetivo do material de revestimento contra fogo, igual ao perimetro da tace interna do material de revestimento, limitado 88 dimensdes do elemento estrutural de aco, expresso em metros {m); Gm 60 calor especifico do material de revestimente contra fogo, conforme 5.4, expresso em joules por quilograma e por grau Celsius (kg/"C); fm € a espessura do material de revestimento contra fogo, expressa em metros (m); Sq 6 a temperatura do aga no tempo 1, expressa em graus Celsius (°C); 6g, 6 a temperatura dos gases no tempo ¢, expressa em graus Celsius (°C); ‘4m @ @ cOndutividade térmica do material de revestimento contra fogo, obtida conforme 5.4, expressa em waits por metro e por grau Celsius (WiC); pm 6a massa especttica do material de revestimento contra fogo, obtida conforme 5.4, expressa em quilogramas por metro cibico (kg/m3}; At 60 intervalo de tempo, expresso em segundos (s) (ver 8.5.1.2.3). 24 @ABNT 2013- Todos 08 diratos reservados ABNT NBR 14323:2013 Tabela 5 — Fator de massividade para alguns elementos estruturals sem material de revestimento Seqdo aborts exposta 20 incendie por todos os lados: au _perimero “A,” dtoa da segao transversal whe = | oo ts Sago aberta Sxposta ao incBndio pores lados: .. pesimotio sxposto ao incéndio A, tea da seca transvers ‘Segao tubular Ge forma oroular exposta ao incéndio por todos os lados: ue, 7d A, Wah I< ‘Sago tubular de forma retangular (ou segao-caixo soldada de espessure uniforme) exposta ao incéndio por todos os lados: we btd A, b+d-25 Wiasa de segao I ou H exposta ao incéndio por tres tados: b42h os Ay bt transversal = Cantoneira exposia a0 incéndio por todos os lados: “Seg | ou H com relorga em caixdo exposta a0 ineéndio por todos os lados: 2 q =S uo 2b+d A; area da seco transversal ye ‘ ye a iB a8 ee ‘Chapa exposta ao inc6ndic por todos os lados: ‘Chapa exposta ao incéndio por trés lados: u _2ib+t) be2t A ot bt a ar ie t 8.5.1.2.3 O valor de Atnao pode ser tomado como maior que 30 s. 8 ABNT 2013 -Todos os diites rasorvados ABNT NBR 14323:2013 8.5.1.2.4 Aigumas expressées para determinacao de valores de calculo do fator de massividade tUmlAg para elementos estruturais de ago envolvides por material de revestimento contra fogo s’o dadas na Tabela 6, Nessa Tabela, 0 material de revestimento contra fogo pode contornar 0 perimetro da segao transversal do elemento {revestimento tipo conterno) ou envolver come caixa a segdo transversal do elemento (revestimento tipo caixa). 8.5.1.2.5 Para matetiais de revestimento contra fogo que apresentem umidade, o catculo da elevagao da temperatura do ago pode ser modificado para levar em conta um retardo no aumento da tempera~ tura do ago, Esse retardamento deve ser determinado por meio de ensaios realizados em laboratério nacional ou estrangeiro. 8.6.1.2.6 processo apresentado em 8.5.1.2.2 a 8.5.1.2.5 ndo pode ser aplicado quando 0 material de revestimento contra fogo é uma tinta intumescente ou algum material que apresente comportamento similar ao dessas tintas em situagdo de incéndio. Tabela 6 - Fator de massividade para alguns elementos estruturals com material de revestimento- ‘Situagao Descrigao Fator de massividade (uJA,) ots Segao com revestimento = e tipo contorno, de espessura | perimeto da secao da pega de ago uniforme, exposta a0 area da segao da pega de ago Se Incéndio por todos os lados ie ‘Sagéio com revestimento =e i tipo caixa”, de espessura 2(b+d) ; uniforme, exposta a0 rea da segae da pega de ago — inoBndio por todos os lados Oa ty ' 2 cs qt Segdio com revestimento tipo contorno de espessura | perimetro da seqio da pega de ago-b tuniforme, exnosta ao ‘area da sepfo da pega de ago ineéndio por ts lacos. ‘Segdo com revestimento tipo caixa” de espessura 2d+b uuniforme, exposta a0 ‘Fea da segio da pega de ago incéndio por tés lados “Valide apenas para c1 0 Gp inferiores ou iguais a a4, 26 ABNT 2013 -Todos 08 ditatos eservasos ABNT NBR 14323:2013 8.5.2 Elementos estruturais pertencentes a estruturas externas 8.5.2.1 Aelevacdo da temperatura na estrutura externa pode ser determinada usando os métodos fornecidos no Eurocode 3 Part 1-2. As mdximas temperaturas nas regiées internas do edificio préximas & estrutura externa, as dimensdes e as temperaturas das chamas que emanam dessas Tegides e os fluxos de calor devidos a radiagao e & convecgiio podem ser obtidos do Eurocode 1, Parl 1-2. 8.5.2.2 A clevagéo da temperatura nas estruturas externas pode também ser determinada, conser- vadoramenta, usando-se o procedimento indicado em 8.5.1 8.5.3 Elementos estruturais pertencentes a elementos de compartimentago 8.5.3.1 A elevacdo da temperatura em elementos estruturais pertencentes a elementos de compar- timentagao (Figura 2) deve ser determinada por andlise térmica adequada, conforme o apresentado em 10.2 8.5.3.2 A elevacdo da temperatura em elementos estruturals pertencentes a elementos de com- partimentagao, expostos ao incéndio-padrao, pode também ser determinada, conservadoramente, usando-se 0 procedimento indicado em 8.5.1, adotando-se para area, Ag, apenas a parte da area total determinada pelo perimetro axpasto ao fogo. re J — ‘compartimentapso Parte que no ostd exposta ae inaéncio Figura 2 — Elementos estruturais de vedacdo 8.5.4 Ligagdes Caso ndo se faga uma anélise térmica mais precisa, a temperatura de uma ligagéo pode ser considerada, conservadoramente, igual & maior temperatura entre aquelas dos elementos estruturais conectados, Alternativamente, pode ser empregado o método simplificado de definig&o da temperatura nos componentes da ligagao previsto pelo Eurocode 3, Part 1-2. 9 Método simplificado de dimensionamento para estruturas mistas de ago e concreto 9.1 A determinagao dos esforgos solicitantes de calculo nas estruturas com elementos estruturals mistos de ago e concreto pode ser feita conforme 8.2. 9.2 As vigas mistas de ago e concreto deve ser verificadas em situagao de incéndio pelo método apresentado no Anexo A, 0s pilares mistos de ago e concreto pelo método apresentado no Anexo B, @ as lajes mistas de ago e concrete palo método apresentado no Anexo C. SABNT 2013. Todos os diritos reservaoe 7 ABNT NBR 14323:2013 9.3 No Anexo D so apresentados alguns detelhes construtivos para pilares mistos e ligagdes de elementos estruturais mistos de ago e concreto, para assegurar um comportamento adequado desses elementos em situagao de incéndio. 10 Métodos avangados de dimensionamento 10.1 Generalidades: 10.1.1 S40 denominados métodos avangados de dimensionamento aqueles que proporcionam uma andlise realistica da estrutura @ do cenério do incéndio e podem ser usados para elementos ‘estruturais individuais com qualquer tipo de seco transversal, incluindo elementos estruturais mistos, para subconjuntos ou para estruturas completas, internas, externas ou pertencentes a elementos de compartimentacdo. Esses métodos deve ter or base o comportamento fisico fundamental de modo a levar a uma aproximagao confldvel do comportamento esperado dos componentes da estrutura em situago de incéndio. 10.1.2 Os métodos avangados podem inolulr modelos soparados para: — _o desenvolvimento ¢ a distribuigdo de temperatura nas pegas estruturals (analise térmica); — © comportamento mecSnico da estrutura ou de alguma de suas partes (andlise estrutural). 10.1.3 Quaisquer modos de ruina potenciais que néo sejam cobertos pelo método empregado {por exemplo, instabilidade local e colapso por cisalhamento) devem ser impedidos de ocorrer por meio de um projeto estrutural adequado. 10.1.4 Os métodos avancados podem ser usados em associacéo com qualquer curva de aquesimento, desde que as propriedades do material sejam conhecidas para a faixa de temperatura considerada. 10.2 Andlise térmica 10.2.1 A andlise térmica deve ser baseada em principios reconhecidos € hipéteses da teoria de transferéncia de calor, 10.2.2 O modelo de resposta térmica utilizado deve considerar: — as agées térmicas relevantes; — a variagdo das propriedades térmicas dos materiais com a temperatura, conforme a Segao 5, ‘ou de forma mais reatistica caso existam dados para tal. 10.2.3 Os efeitos da exposigao térmica ndo uniforme e da transferéncia de calor a componentes de edificios adjacentes devam ser incluidos quando forem relevantes. 10.2.4 A influéncia de umidade ou migragdo de umidade no material de revestimento contra fogo pode, conservadoramente, ser desprezada, 10.3 Andlise estrutural 10.3.1 A anélise estrutural deve ser baseada em principios reconhecidos ¢ hipdteses da mecanica dos sélidos, levando em conta as alteragdes das propriedades mecdnicas com a temperatura. 28 @ABNT 2013 Todos 08 drotos reservados ABNT NBR 14323:2013 10.3.2 Os efeitos das tenisdes e deformagées induzidas termicamente decorrentes do aumento de temperatura e das temperaturas diferenciais devem ser considerados. 10.3.3 O modelo de resposta mecdnica deve também considerar: — os efeitos combinados de ages mecanicas, imperfeigdes geométricas @ agdes térmicas; — as variagdes das propriedades do material em fungéio do aumento da temperatura; —_ 08 efeitos da nao linearidade geomeétrica; 08 efeltos da nao tinearidade do material, incluindo, quando relevantes, os efeitos desfavordveis do carregamento e descarregamento na rigidez estrutural. 10.3.4 As deformagdes no estado-limite ultimo devem ser limitadas, quando necessério, para assegurar que a compatibilidade seja mantida entre todas as partes da estrutura. 10.3.5 O modelo deve ser capaz de considerar 0 estado-limite ultimo pelo qual as delormacdes da estrutura podem causar colapso devido 4 perda de apoio adequado de um elemento estrutural. 10.3.6 Na andlise de elementos verticals isolados, uma imperfeigo iniclal sencidal no meio do comprimento, com valor de 1/1 000 deste, deve ser usada, quando n&o houver outra especificacao telacionada a questéo. 10.4 Validagao 10.4.1 Uma verificagéo da preciséo do método avangado de dimensionamento deve ser feita com base em resultados confidveis de ensaios. 10.4.2 Os resultades a serem verificados devem se referir ao menos &s temperaturas, aos deslocamentos ¢ aos tempos de resisténcia ao fogo. 10.4.3 Os parémetros fundamentals relacionados, por exemplo, a comprimentos destravados de barras, nivel de carregamentos etc., devem ser conferidos rigorosamente para assegurar que ‘© métodio avancado nao contraria os principios basicos da engenharia. 11 Reutilizagao da estrutura apés um incéndio A estrutura sé pode ser reutiizada apés um incéndio se for novamente verificada 4 temperatura ambiente de acordo com a ABNT NBR 8800, levando-se em conta a redugdo dos valores das propriedades mecanicas dos materiais, apés 0 restriamento. Essa verificagao pode concluir que nJo existe necessidade de racuperagao da estrutura se 0 inc&ndio foi de pequena severidade ou se a estrutura finha 0 envolvimento adequado de material de rovestimento contra fogo. Em caso contrario, deve ser projetada e executada a sua recuperagdo. Essa recuperagéio pressupée que a estrutura volte a ter as caracteristicas que apresentava antes do incéndio, incluindo todas as capacidades ultimas e de servigo exigidas. 12 Ensaio a ABNT NBR 5628, ios de Ensaios (RBLE) Qs ensaios, citados nesta Norma, devem ser realizados conforme cor ‘em laboratérios brasileiros, acreditado pela Rede Brasileira de Laborat ou laboratério estrangeiro com reconhecimento ¢ aceitacao internacional. © ABNT 2018- Todos os dreitos resorvanos 29 ABNT NBR 14923:2013 Anexo A (normativo) Dimensionamento de vigas mistas de aco e concreto A.1 Aplicabilidade A..1 Este Anexo apresenta prescrigées para o dimensionamento por método simplificado de vigas mistas previstas pela ABNT NBR 8800 e ABNT NBR 14762. 4.2. Asvigas mistas com componente de ago em peril ou outro perfil de alma cheia, denominadas vigas mistas de ago e concreto de alma cheia, podem ser apoiadas de forma que estejam submetidas a momento positive « momento negative (momento que comprime sua face superior) ¢ as vigas mistas com componente de aco em trelica, denominadas trelicas mistas de ago @ conereto, somente podem ser biapoiadas. A.2 Aquecimento da segao transversal em elementos internos A.2.1 Componente de ago A214 Perfil de alma cheia A2A.1.1 Quando a viga mista possui componente de ago em perfil |, sem revestimento contra fogo ou com revestimento tipo contorno, a distribuigéio de temperatura nesse perfil deve ser tomada como no uniforme. A secdo transversal do perfil pode ser dividida em trés partes (mesa inferior, alma @ mesa superior), de acordo com a Figura A.1. Nesse caso: — considera-se que nfo ocorte transferéncia de calor entre essas partes e nem entre a mesa superior e a laje de concreto; ~~ 0 acréscimo de temperatura, A0qt, das mesas inferior e superior da viga de aco durante Co intervalo de tempo, At, deve ser determinado conforme 8.5.1.1 ou 8.5.1.2, respectivamente se (© perfil de ago no for envolvide por material de revestimento contra fogo (nesse caso, 0 fator de sombreamento pode ser tomado como igual a 1,0 ou ser determinado conforme 8.5.1.1.2, considerando toda a seg transversal do perfil de aco) ou tiver revestimento tipo contorno, com 0 fator de massividade U/Ag ou Um/Ag igual @ © para. a mesa inferlor: 2(bj + 4/1 ty: + para amesa superior: — sobreposta por laje maciga: (djs + 2tte)/Dts is; — sobreposta por laje com férma metalica incorporada: 2(bis + ta)/bis fii + para a alma: 2h. 30 @ABNT 2013 - Todos 08 drotos reservzcos ABNT NBR 14323:2013 = Figura A.1 - Divisio do componente de ago em perfil | para distribuigdo de temperatura A214.2 © componente de ago em perfil | pode ser considerado com temperatura uniforme se possuir revestimento tipo caixa, A elevapao dessa temperatura deve ser obtida conforme 8.5.1.2. 2.1.1.3 A clevagdo de temperatura dos componentes de ago de alma cheia da viga mista nao citados em A.2.1.1.1. 6 A.2.1.1.2, incluindo perfis formados a frio, deve ser obtida de acordo com 8.5. A.2.1.2 Componente de ago em treliga Quando a viga mista possu! componente de ago em treliga, a elevagao da temperatura das barras constituintes dessa treliga deve ser obtida de acordo com 8.5. A22 Laje de concreto 2.2.1 Asprescrigdes desta Subsecdo podem ser usadas para lajes de concreto macicas moldadas no local, com pré-laje pré-moldada de concrete ou com forma de ago incorporada com nervuras reentrantes ou trapezoidais, que obedecam ao critério de isolamento térmico apresentado em C.2.1.2 © que estejam expostas ao incéndio-padrao. A.2.2.2 A temperatura pode ser considerada constante 20 fongo da iargura efetiva b da lale de concrete, 2.2.3 Para concreto de densidade normal, a variagdo de temperatura na altura da laje pode ser obfida da Tabela A.1, em fungao do tempo requerido de resisténcia ao fogo (TRRF), dividindo-se a altura da laje em um maximo de 14 fatias. @ ABNT 2012 - Todos os ciotos -aservacos 31 ABNT NBR 14323:2013 Tabela A.1 - Variagdo de temperatura na altura das lajes de concreto de densidade normal Fatia | Altura (y) mTRRF mm 30_[ 60 | 80 | 120 | 180 4 Oas_ 635,705] - | - | - | 2 Baio | 470 | ea2 | 78 - | - 3 Yoais | 416 | ser | eer | 754 | - | 4 ‘wa20 | 350 | 625 | 627 | eo7 | - | 5 zoaes | 300 | 469 | 571 | 642 6 25aa0 | 260 | 421 | 519 | 591 _? 3oa9s_| 210 | 374 | 473 [542 8 a6a40_| 180 _| 327 | 428 | 493 @ | 40045 | 160 | 269 | 3e7 | asa 10 | 45a50_| 140 | 260 | 3a5 [at5 11 [5055 | 125 | 200 | 204 | 369 Extremidade inferior da aitura E12 35060 | ito | 175 | ari | 342 tative hy da lajo se [13 | eoa8d [eo [40 | 220 | 270 14 2a0 | 60 | 100 | 160 | 210 | altura efetiva hy para laje de concreto maciga moldada no focal é igual A espessura da laje f.. " Raltura efetiva hy para laje de concreto macica moldada no local com pré-laje pré-moldada de cconerato 6 igual 4 espessura total da laje, incluindo a pré-laje. © Altura efetiva fg para laje de concreto com férma de ago incorporada deve ser obtida em C.2.1.22. | 2.2.4 Para concreto de baixa densidade, a variagdo de temperatura na altura da lajo pode ser fornecida pelos valores da Tabela A.1 multiplicados por 0,90. A.2.2.5 A temperatura ao fongo da altura da laje de concreta pode ser, simplificadamente, suposta uniforme e igual a: 0 Lee 4 7 onde n 6 o ntimero de fatias em que a laje foi dividida, e ¢ ¢ ¢ So, respectivamente, a temperatura @ 8 espessura das ”fatias, A3 Capacidades resistentes A3.1 Vigas mistas de alma cheia A3.1.1 Momento fletor resistente de célculo nas regides de momentos positives ‘A3.1.1.1 © momento fietor resistente de cdlculo das vigas mistas em situagao de incéndio, nas regides de momentos fletores positives, Mj* 4. deve ser obtido de acordo com a ABNT NBR 8800 ou ABNT NBR 14762, a que for aplicével, tomando @ temperatura na sepo transversal conforme A.2, e: — muttipicando-se a resisténcia ao escoamento, f, @ 0 médulo de elasticidade, £, dos diversos componentes da segéio transversal do perfil de aco (alma, mesas etc.) pelos fatores de redugio kyo © keg dados na Tabela 1 desta Norma; 32 CABNT 2013 - Todos 08 ateitos reservaios ABNT NBR 14323:2013 ~ muttiplicando-se a resisténcia caracteristica & compressio do concreto da taje, fy, pelo fator de redugdo, ke», dado na ABNT NBR 15200 (sendo considerada a variagdo da temperatura por latias, conforme A.2.2.8, a cada fatia se aplica um valor de ke; sendo usada a temperatura constante na altura da laje, conforme A.2.2.5, aplica-se um Unico valor de kee); — considerando os coeficientes de ponderagao da resisténcia do ago e do concreto, respectivamante Yat © Yc. iguais a 1,0; — determinando a forga resistente de célculo dos conectores de cisalhamento conforme A.3.1. 2. A31.4.2 A forga resistente de calculo de um conector de cisalhamento em situacao de incéndio, Qiga, deve ser determinada como na ABNT NBR 8800, tomando o coeficiente de ponderagdo da resisténcia, yes, como igual a 1,0, e substituindo: — 0s valores da resisténcia caracteristica & compressdo, fy, e do médulo de elasticidads, Es, do concreto de densidade normal & temperatura ambiente por feo fox © Koo Eo, Fespectivamente, ‘onde 0 fator de radugo em temperatura elevada, kz, deve ser obtido da ABNT NBR 15200, para uma temperatura equivalente a 40 % da temperatura da mesa superior do perfil de ago; — 0 valor da resisténcia a ruptura do ago do conector & temperatura ambiente, ,, pelo produto 0,80k,5 fy, onde o fator de redugao, Kye, deve ser obtide em 6.1.1.2.1 para uma temperatura equivalente a 80 % da temperatura da mesa superior do perfil de ago. 3.1.2 Momento fietor resistente de célculo nas regides de momentos negatives © momento fletor resistente de calculo das vigas mistas em situagéo de incéndio, nas regiées de momentos negativos, Mz .. Pode ser determinado, com resultados conservadores, de acordo com 8.4.3, desprezando-se a lajé de concreto e a armadura longitudinal presente na largura efetiva da lale. 3.1.3 Forga cortante resistente de céloulo A forga cortante resistente de célculo em situagao de incéndio das vigas mistas de alma cheia, Vi,nc, deve ser obtida como em 8.4.3.4, com 0 fator de redugo Kye Ou ks» relacionado & temperatura da alma do perfil de ago, determinada contorme A.2. A3.2 Trelicas mistas Nas treligas mistas, diagonais e montantes devem ser dimensionados de acordo com 8.4, EABNT 2013- Todt os drone reservados 33 ABNT NBR 14323:2013 Anexo B (normativo) Dimensionamento de pilares mistos de ago e concreto B.1 Aplicabilidade B.1.1.__ Este Anexo trata do dimensionamento em situagio de incéndio, por métodos simplificados, de pilares mistos constituidos de um perfil | ou H de ago totalmente revestido com conereto (Figura B.1-a) ou parcialmente revestido com concreto (Figura B.1-b} @ constituidos de um perfi tubular retangular (Figura B.1-c) ou circular (Figura B.1-d) preenchido com concreto. ty ROR x = T iy y iy 4) Perfil| ov b) Pert ou ©) Pert tubuiar 4) Perf tubular totalmente revestido -—parclalmente revestido _retanguiar preonchio cular preenchido ‘com conereto ‘com concrete ‘com concrete com conereto Figura B.1 -Tipos de secdes transversais de pilares mistos 81.2 Em B2 e BS sao apresentados, respectivamente, dois métodos simpliticados, o tabular @ 0 analitico, valides apenas para pilares mistos com concreto de densidade normal. B.4.3 No Anexo D sao fornecidos detalhes construtivos que precisam ser obedecidos no caso de utilizagzio dos métodos simplificados apresentados neste Anexo. Recomenda-se que esses detaihes sejam também obedecidos se for utilizado um método avangado de dimensionamento. B.2 Método tabular B21 Requisitos gerais B.2.1.1 © método tabular somente pode ser empregado para exposigao ao incéndio-padrao e consiste no uso das Tabolas B.1 a B.4, conforme B.2.2, B.2.3 e 8.2.4, dependendo do tipo de seco transversal do pilar misto. B.2.1.2 As tabelas citadas em B.2.1.1 fornecem o TRAF (tempo requerido de resistencia ao fogo) suportado pelos pilares mistos em fungao de aspecios geamétricos e, em alguns casos, também do nivel de carga (ver 8.2.3.2), ¢ 20 vlidas tanto para forcas axiais quanto para forgas excéntricas aplicadas, desde que: a) a estrutura seja de pequena ou média deslocabilidade, conforme a ABNT NBR 8800; 34 ARNT 2013 - Todos 0s dretos reservatios ABNT NBR 14923:2013 b) oincéndio soja limitado a somente um andar e, nesse andar, o pilar esteja submetico & temperatura, uniforme ao longo do seu comprimento; } 08 pilares possuam um comprimento maximo de 30 vezes a menor dimansdo externa da secdo transversal .2.2 Pilares mistos totalmente revestidos com concreto B.2.2.1 Os pilaras mistos constituides de perfil | ou H de ago totalmente revestide com concreto suportam um TRRF determinado em fungi das dimensées extemas d, € be da segdo transversal, do cobrimento, c, de concreto do perfil de ago ¢ da distancia, us, do eixo da barra da armadura fongitudinal a face do concreto, conforme as duas soluges alternativas apresentadas na Tabela B.1 Esta tabela, no entanto, somente pode ser usada para pilares com as extremidades totalmente impedidas de sotrer rotagao, situagao usual nos pilares continuos de edificios, de acordo com 8.4.2.1.6, B.2.2.2 A armadura longitudinal do concreto deve consistir em um minimo de quatro barras de aco com diametro de 12,5 mm. Em todos os cases, os percentuais de armadura deve satisfazor 08 limites estabelecidos na ABNT NBR 8800-2008, Anexo P. As dimensdes e o espacamento das barras dos estribos devem obedecer 4 ABNT NBR 6118_ B.2.2.3 Se 0 conereto envalvendo 0 peril de aco tiver apenas a fung&o de isolamento térmico, & suportado 0 TRRF fornecido na Tabela B.2, em fungéo apenas do cobrimento, c, de concreto do perfil de ago, Para tempo requerido de resisténcia ao fogo de até 30 min, é necessdrio aplicar ‘© concreto apenas entre as mesas do perl de aco. Para tempos superiores a 30 min, deve ser colocada ‘em volta do perfil de ago a armadura longitudinal minima citada em B.2.2.2, aumentada se for necessario para manter um espagamento maximo de 250 mm entre as barras em ambas as diregoes. A distancia do eixo das barras da armaduta longitudinal & superficie extema do pilar deve ser no minimo igual 20 mm, nao podendo, no entanto, exceder 50 mm. ‘Tabela B.1 — Requisitos para pilares mistos totalmente revestidos com concreto i] TRRF a min 4, | i | lt ee 30_| so [ 90 | 120 | 180_ Dimensoes minimas de de © be (mm) 750 -180=«-220 «300 | 350 4.2. Cobrimento minima de concreto para a secao de ago estrutural ¢ (mm) 4,3 Distancia minima da face ao eixo das barras da armadura us (mm) ou 20 30 30 40 | 50 2.1. Dimensdes minimas de de € Be (mm) - 200 250 350 | 400 2.2 Cobrimento minimo de concreto para a segiio de ago estrutural c (mm) 2.3. Distancia minima da face ao eixo das “S barras da armadura us (mm) | DABNT 2013- Todos os dieltos roservedos 35 ABNT NBR 14323:2013 ‘Tabela B.2 ~ Cobrimento de concreto para pilares de ago com fungao apenas de isolamento térmico TRRF min 30. 60 30 yo [180 ‘Cobrimento de conereto (¢} 0 25 20 40 50 mm’ 8.2.3 Pilares mistos parcialmente revestidos com concreto B.2.3.1 Os pilaros mistos constituidos de perfil | ou H de ago parcialmente revestide com concreto suportam um TRAF determinado em fungao do nivel de carga, nj, definido am 8.2.3.2, das dimensdes extemas dy @ be da segéo transversal, da distancia do eixo das barras da armadura longitudinal & face do concreto, us, e da taxa de armadura, Ag/(Ac + As), conforme especificado na Tabeia B.3. Esta tabela, no entanto, somente pode ser usada se: a} © perfil | ou H possuir ago estrutural com resisténcia ao escoamento entre 250 MPa e 350 MPa ¢ resisténcia A ruptura entre 400 MPa e 500 MPa; b) a relagdo entre as espessuras de alma e da mesa do perfil de ago, ty/t, nao for inferior a 0.5. B.2.3.2 Onivel de carga dos pilares mistos parcialmente revestidos com concreto 6 dado por: Nasa ee Neat onde Nisa 64 forga axial de compressio soficitante de célculo no pilar em situagao de incéndio; Nrayet — 6aforgaaxialdecompressaoresistentedecélculoatemperaturaambiente,observando-se ‘© disposto em B.2.3.3 para 0 caso de aluagdo de forgas excéntricas (ou momento fletor) e desconsiderando taxas de armadura Ay/(Ac + As) maiores que 6 % ou menores que 1 % (adicionalmente, essa forga deve ser calculada assumindo 0 comprimento de flambagem do pilar como igual a duas vezes 0 comprimento do pilar em situagaio de inc&ndio, determinado de acordo com 8.4.2.1.6). B.2.3.3 No caso de atuagao de forgas excéntricas (ou momento fletor), Nrg,ret deve ser igual & maxima forga axial que pode atuar no pilar, levando em conta a influéncia do momento flator de acordo com a ABNT NBR 8800:2008, Anexo P. 36 WANT 2013- Todos oF sitetos raservasos ABNT NBR 14323:2013 ‘Tabela B.3 — Requisitos para pilares mistos parcialmente revestidos com concreto TRRF min 1.1 | Dimensées minimas de d, @ b. (mm) 460 | 200 | 300 | 400 Distancia minima da face ao eixo das barras 1.2 | Ga aemadura us (ram) ~ | $0 | 50) 70 ‘Taxa minima de armadura Ag/(Ae +Ag) em _ 18 | Soveentagem # ata] a4 2. | Requisitos para o nivel de carga mi $0.50 2.1 | Dimensées minimas de o¢ ¢ : (mm) 160 | 300 | 400, ~ 2.9 | Distancia minima da face ao eixo das barras 70) - da armadura us (mm) 2.3 | Taxa minima de armadura Ay(Ae +As) ~-lalal- em porcentagem @ 3. | Requisitos para o nivel de carga ny: $70 3.1 | Dimensdes minimas de do © be (mm) 160} 400) ~ | - Distancia minima da face do concreto a0 eixo das barras da armadura us (mm) Taxa minima de armadura Ag/(Ae +43) em porcentager & 3.2 40} 7) - |, - 133 tpated - @ As 6 a érea da armadura longitudinal e Ae é a drea de concreto da secdo transversal Le piiar misto. (© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados 37 ABNT NBR 14323:2013 B.2.4 Pilares mistos preenchidos com concreto B.2.4.1 _ Os pilares mistos constituidos de perfil tubular de ago preenchido com conereto suportam um TRRF determinado em fungao do nivel de carga, ns, definido em B.2.4.2, das dimens6es externas, de @ be, No caso de perfil de aco retangular, e do didmetro externo, d, no caso de perfil de ago circular, da distancia do eixo das barras da armadura longitudinal a face do concreto, Us, € da taxa de armadura, Ae/(Ac + As). conforme especificado na Tabela B.4. B.2.4.2 0 nivel de carga dos pilares mistos preenchidos com concreto ¢ dado pela expressiio fornecida em B.2.3.2. Além disso: a) independentamente das caracteristicas mecanicas do ago dos perfis tubulares, deve ser considerado para a resisténcia ao escoamento 0 valor maximo de 250 MPa: b) a espessura fda parede do perfil tubular retangular nao br pode exceder 1/25 de b, ou de da, ‘0 que for menor, e a do perfil tubular, 1/25 de a ¢c) taxas de armadura Ay/(Ac + As) maiores que 3 % ndo podem ser ievadas em conta; d) © ago da armadura deve ser 0 CA-50 ou equivaiente. ‘Tabela B.4 - Requisitos para pilares mistos preenchidos com concreto b, | ee _ | A 4, min | i | 74 , _ ioe 30 | 60 | 90 120 ‘eo | 1 Requisitos para o nivel de carga ny < 0,30 | Dimensdes minimas de d, € be ou didmetro | I 11 minitno a (mm) 160 | 200 j 220 , 260 , 400 4.2 _ Disténcia minima da face interna do perf de ago L . a0 eixo das barras da armadura us (mm) 1.3 Taxa minima da armadura A/(Ac + As) o bas | em porcentagem 2 — Requisitas para o nivel de carga np < 0,50 Dimensdes minimas de de b, ou diametro 2.1 ininimo o (mm) 260 | 260 | 400 | 450 | 500 Distancia minima da face interna do peril de ago ao eixo das barras da armadura us (mm) | Taxa minima da armadura Ag'(A: + As) om porcentagem 23 o ; 30 | 60 | 60 | 6, S 38 © ABNT 2014 - Todos 08 datos eservadios ABNT NBR 14323:2013 Tabela B.4(continuagao) 3 Requisitos para o nivel de carga ny < 0,70 3a Bimensdesminmas de ce @ cu cdot 260 | 450 | 550) - | - v2 Seteanerestenance emer as fo f@ | | - a3 Tae iia da armadura Ay(Ae + Asem por | a4 | gy | eo | — | — B.3_ Método analitico B.3.1 Procedimento geral B.3.1.1 A orga axial resistente de céiculo dos pllares mistos em situagio de incéndio & dada por: Ni Rd = 41 NiipeRd onde xs © 0 fator de redugdo associado a curva de dimensionamento & compressao, dado em 8.4.2.1.8, mas tomando Gof =0,5| 1+ altos -0,2)+28 5 | com a igual a 0,49 @ Ap 4 dado em B.3.1.3; Nip:Rd — € a forga axial de plastificagao de célculo em situagéo de incéndio, dada em B.3.1.2. B.3.1.2 A torca axial de plastificagdo de calculo em situacao de incéndio ¢ igual a: Nica = > (Aa fy) *LAshes) + LiA co) i m onde YlArho) 6 © somatério dos produtos da Area pela resisténcia ao escoamento do ago Fi dos elementos componentes do perfil em situacéio de incéndio; ¥ (As yoo) 8,2 Somatério dos produtos da area pela resisténcia ao escosmento do ago das aos 8" varras da armadura em situagéo de incéndio (para determinacac de fys¢, ver ABNT NBR 15200, tomando-se sempre os fatores de redugéo para armadura S(4efexe) MAelonada, indopondontomonte do a armadura estar tracionada ou comprimida); 6 0 somatério dos produtos des elementos da étea do conereto pela resisténcia caracteristica a compresséo desses elementos em situagaéo de incéndio (para determinago de fex.¢, ver ABNT NBR 15200). B.3.1.3 0 indice de esbeltaz reduzido em situagdo de incéndio do pilar misto 6 dado por: 4 Ni of “y New onde Nfipe.Rd ¢ dada em B.3.1.2 @ Ni,» 6 @ forga de flambagem elastica em situagao de incéndio, dada em B.3.1.4. © ABNT 2013 - Todos os cei reservadas, 39 ABNT NBR 14323:2013 B.3.1.4 A forga de flambagem eldstica em situago de incéndio 6 dada por: PENg ot Ga Nis = onde Len 60. comprimento de flambagem do pilar em situac&o de incéndio, conforme 8.4.2.1.6; (Eyer 6 @ rigidez efetiva do pilar misto a flexdo, conforme B.3.1.5. B.3.1.5 mA rigidez efetiva do pilar misto & flexdo 6 dada por: (EDs,o¢ =D, Wap Eas fa)* Y. (s Ese ls) + > (Peo Ecto le) onde ; . " Eig 60 modulo de elasticidade de cada parte da secdo transversal em situagao de incéndio (0 indice a relaciona-se ao perfil de ago; 0 indice s & armadura ¢ 0 indice com a primeira letra c 20 concreto — ver B.3.1.6); 6.0 momento de inércia de cada parte da segdio transversal para flexdo em torno do eixe de maior ou menor momento de inércia: 19 6 um coeficiente de redugdo que depende dos efeitos das tensdes térmicas, cujos valores sao obtides em B.3.1.7. B.3.1.6 Para a parte de concreto, Eo1,9 € 0 médulo de elasticidade secante desse material & temperatura em que ele se encontra, dado por: F168 onde f.6 © Ect, devem ser obtides da ABNT NBR 15200. B.3.1.7 0 coeliciente de redugdo gio, que depende dos efeitos das tensdes térmicas, para pilares spistos total ou parcialmente revestidos com concreto é dado na Tabela B.5 para exposi¢&o a0 incéqdio-padrio. Nos demais casos de exposigao desses pilares mistos a incéndio, deve-se tomar todos 08 coeficientes de redugao como iguais a 0,8. ‘Tabela B.5 — Coeficiente 9,9 para pilares mistos revestidos com concreto expostos a incéndio-padréo TRRF Mesa do perfil | Alma do perfil| Concreto | Armadura fain oa, wa 809 | 88. a) 1,0 1.0 08 1,0 60 09 40 08 09 90 08 1,0 08 08 120 1.0 4,0 “08 1.0 40 (© ABNT 2013 - Todos os cieitos reservados ABNT NBR 14323:2013 Para pllares mistos preenchidos com conereto, submetidos a qualquer tipo de exposigao a incéndio, eve-se tomar todos 0s coeficientes como iguais a 0,8. B.3.2 Procedimento especitico para pilares mistos parcialmente revestides com concreto B.3.24 Condigdes gerais B.3.2.1.1 © procedimento de célculo apresentado a seguir aplica-se apenas acs pilares mistos parciaimente revestides com concreto expostos ao incéndio-padrao, pertencentes a estruturas de pequena ou média deslocabilidade conforme a ABNT NBR 8800, com instabilidade e flexéio ‘em retacéio ao exo de menor momento de inércia do perfil de ago (eixo y), com as seguintes condigdes atendidas (Figura B.2): a) altura da segao transversal d, variando de 230 mm a 1 100 mm, com minimo de 300 mm no caso de TRRF igual ou superior a 90 min; b) largura da segao transversal b. (igual a largura das mesas do perfil de ago) variando de 230 mm 2.500 mm, com minimo de 300 mm no caso de TRAF igual ou superior a 90 min; ¢) taxa da armadura longitudinal de ago em relacdo a area de concrato variando de 1% a6 %. Figura B.2— Segdo transversal reduzida para cimensionamento em situagao de incéndio Além disso, 0 comprimento de flambagem em situagdo de incéndio, L.,5, deve ser inferior ou igual a 13,5 be, mas no maximo igual a 10 be quando o TRRF: — for inferior a 90 min, com 203mm < be S300 mm ou dolby > 3; — for igual ou superior a 90 min, com dy/be > 3 B.3.2.1.2 Para determinagdo da forca axial de plastificacao de célculo, NfipeRd . ¢ da rigidez efetiva, (EDfies, do pilar misto em situagao de inc&ndio, a segao transversal deve ser dividida nos seguintes componentes: mesas do perfil de ago, alma de perfil de ago, concrete entre as mesas 6 a alma do perfil de ago e armadura longitudinal. Cada componente deve ser avaliado com base nas suas propriedades mecénicas em sitiagaio de inc&ndio em fungao do TARF. 8.3.2.1.3 Os valores da forga axial de plastificagdo de cdlculo e da rigidez efetiva da seco transversat dever ser obtidos pela soma dos valores correspondentes aos quatro componentes cilados em B.3.2.1.2, dados de B.3.2.2 a B.3.2.5, respectivamente. @ABNT 2013- Todos 0s drehos reservados a ABNT NBR 14323:2013 8.3.2.2 Mesas do perfil de ago B.3.2.2.1 A temperatura média nas mesas do perfil de aco deve ser determinada por: Ott = Oot + Ki (Ul Alp onde t 60TRRF, expresso em minutos (min); (WA) 6 0 fator de massividade da segao mista, expresso em metros a menos um (m~*), 2 (dle + BelVKde be )dado por (ver Figura B.2); Qt 6 uma temperatura, expressa em graus Celsius (°C), dada na Tabela B.6; k 6 um coeficiente dado na Tabela B.6. ‘Tabela B.6 — Parametros para a determinagao da temperatura nas mesas do perfil TRRF Bot hy min °C mo 30 550 9,65 60 680 9,55 90 805 615 120 900 4,65 B.3.2.2.2 Para.a temperatura 80, a resisténcia ao escoamento @ o médulo de elasticidade do ago das mesas do perfil, {ya + © Ee,s, 840 dados por: fas =fy kyo Eos =Ekee B.3.2.2.3 Os valores da forca axial de plastiticagao de calculo ¢ da rigidez efetiva das duas mesas do perfil de ago em situagao de inc&ndio so dados por: Nuperdt = 28 fr hos ty bg Edge = B.3.2.3 Alma do perfil de ago B.3.2.3.1 Uma parte da alma do perfil de ago de altura yn, @ partir da face interna das duas mesas, deve ser desprezada. Essa parte é dada por (ver Figura B.2): 5 (de -2 toft- 4 one()) ‘onde H; é fornecido pela Tabela B.7. 42 @ABNT 2073 - Todos 28 sitetos servation ABNT NBR 14323:2013 Valor de + para a determinagio de Aw. [ TRRF a min mm 30 350 60 770 90 1.100 120 1250 B.3.2.3.2 Aresisténcia ao escoamento da alma do perlil de ago em situagao de incéndio é dada por: a) B.2.2.3.3 Os valores da forca axial de plastiicagdo de célculo e da rigidez efetiva da alma do perfil de ago em situacao de incéndio sao dados por: by (de ~ 24s - 2hrw.n)fy.00 E (dy ~ 2; - Bru) (Egaty eB 2h 5.3.2.4 Conereto entre as mesas e a alma do perfil de ago Nips Rdiw B.3.2.4.1 Uma camada externa do concreto deve ser desprezada no cdiculo (Figura B.2), cuja espessua, ba, é dada pela Tabela B.8, na qual (u/A)p é 0 fator de massividade da seg mista, dado emB.3.2.2.1, Tabela 8.8 - Espessura be,1| da camada externa do concreto a ser desprezada TRRE Pot min mm 30 40 60 15,0 90 0,5 (WA)p + 22.5 120 2(UA)p + 24 B.3.2.4.2 A temperatura média no concrete, @t, 6 dada em fungao do fator de massividade da se¢do, (U/A)p, e do TRRF, por meio da Tabela B.9. © ABNT 2013 - Tados 06 divctns roaervaces 43 ABNT NBR 14323:2013 30, 60_ 120 (Walp | On, | WA | act way Fon mt °C mt °c mt | 4 |e | 4 | at 4 | 265 | z3_| 300 | 98 | 300 5 | 300 46 | 400 | 21 | 400 9 | 400, = — | 50 | 600 23 | 600 = = = = 38 | 800 = = == = = | 41 | 900 =| = = = =| 43 [1000 | B.3.2.4.3 Para a temperatura @,1, a resisténcia caracteristica A compress&o do concrete, fac, € obtida conforme a ABNT NBR 15200 ¢ o médulo de elasticidade do concreto, Eot's, conforme 8.3.1.6. ° B.3.2.4.4 Os valores da fora axial de plastificagao de célculo e da rigidez efetiva do conereto em situagaio de incéndio sto dados por: NipeRd.c = 0,86 [(de ~2ts — 2bo.n) (Be ~ tw ~ 2e.8)~ As Hore EDaete onde Ag 6 a segéio transversal da armadura, 0,86 6 um fator de ajuste @ f 6 0 momento de inércia das barras da armadura em relagao ao eixo de menor momento de inércia da segao mista. 0 fj. 2 ~2 des B.3.2.5 Armadura longitudinat B.3.2.5.1 0 fator de redugdo, Kyse, da resisténcia ao escoamento e 0 fator de tedugao. krs.a, do médulo de elasticidade das barras da armadura séo apresentados respectivamente nas Tabelas B.10 & B11, em fungaio do tempo requerido de resisténcia ao fogo ¢ da média goométrica, Usm, das distancias dos eixos das barras até as faces externas do concreto, determinada conforme B.3.2.5.2. ‘Tabela 8.10 - Fator de redugao, kys,o, para a resisténcia ao escoamento das barras ‘da armadura TRRE a rnin @ 30 1 60 0,789 0 014 420 0,170 44 © ABNT 2053 Todos as sretos reservatios ABNT NBR 14323:2013 ‘Tabela B.11 — Fator de redugdo, kes,o,para o médule de elasticidade das barras da armadura Usm TRRE mm min — _ 40 45 50 55, 60 30 | 0830 | oges | oss | o9t4 | 0,935 {80 | 0604 | 0,647 | 0889 | 0.729 | 0.763 20 0193 | 0,283 | 0406 | 0,522 | 0,619 120 | 0.140 | 0,128 | 0173 | 0,233 | 0,285 B.3.2.5.2 Amédia geométrica, usm. das distncias uy e up (Figura B.2) é dada por: — se (uy — up) em médulo for igual ou inferior a 10 mm. Use = ee —_ se (us — up) for superior a 10 mm sm = Juz (uz + 10) — se (ug — un) for superior a 10 mm uy € a distancia, expressa em milimetros (mm), do eixo da barra da armadura & face interna da mesa do perfil metélico; uz 6 a distancia, expressa em milimetros (mm), do eixo da bara da armadura @ superficie externa do conereto. B.3.2.5.3 Os valores da forca axial de plastificagdo de calculo e da rigidez efstiva das barras da armadura em situagao de inc&ndio sao dados por: NivpeRdys = As Kys.a fys {ED ots = Kes.e Es ls onde fys 6 resisténcia ao escoamento do aco da armadura & temperatura ambiente; E, 6.0 médulo de elasticidade do ago da armadura a temperatura ambiente. 8.3.2.6 Forga axial de compressao resistente de célcuio B.3.2.6.1 A forca axial de compressao resistente de calculo do pilar misto em situagdo de incéndio, Nid. deve ser determinada conforme 8.3.1.1, mas lomando-se Njipzad dado em B.3.2.6.2 e com 74 Obtido com o vaior de ig, dado em B.3.2.6. © ABNT 2013 - Todos cs dieios cesorvades 45 ABNT NBR 14323:2013 B.3.2.6.2 A forca axial de plastificagaio de céiculo em situagao de incéndio é dada por: Ni.peRd = Mipsrat + Nips Rd.w + Nape.Ro.c + Mi,poras. B.3.2.6.3 0 indice de esbeltez reduzido em situagdo de incéndia do pilar misto ¢ dado por: oe com a carga de flambagem eléstica em situagdo de incdndio, Mo, qual a (EVs of Mie = ai onde Le; é © comprimento de flambagem do pilar em situagao de incéndio, conforme #.4.2.1.6, © (Ele é @ rigidez efetiva da seco transversal em situacao de incéndio, expressa por (Eliot = era (ED iets + Pw.0 EMietw + 9.0 (Eiete + 900 {EM iors sendo 9,9 0 Coeficiente de redugao que depende dos efeitos das tensdes térmicas, conforme B.3.1.7. B3.2.7 Forga exeéntrica 3.2.7.1 Para um pilar submetido a uma forga axial com excontricidade p, a forca axial de compressao resistente de célculo, Nf, gy do pitar misto 6 dada por: Nida Mane ( i] onde Miag é dado em B3.2.6 e Nad @ Nag representam, respectivamente, a forga axial de compressao resistente de célculo, sem excentricidade, e a forga axial resistente de cdloulo em caso de forga excéntrica atuante no dimensionamento & temperatura ambiente, observando-se 0 disposto em B.3.2.7.2. B.3.2.7.2 _Opontode aplicag&o da forca excéntrica deve estar dentro dos limites da seco transversal do pilar mista. B.3.3 Dispensa de verificagao de pilares preenchidos com concreto Para pilares mistos preenchides com conereto, caso @ temperatura do perfil tubular de ago atinja ‘no maximo 350 "C, pade-se assumir que o pilar possui a capacidade resistente requerida em situacao de incéndio. 46 @ ARNT 2013- Todos 08 sireitos raservados

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