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Relatório - 02

Este relatório descreve um levantamento topográfico realizado por estudantes da UFV para medir ângulos e distâncias de pontos na área do Laboratório de Engenharia de Agrimensura utilizando uma estação total. Os estudantes primeiro coletaram coordenadas dos pontos usando GPS em smartphones e depois fizeram leituras de ângulos e distâncias com a estação total. Eles também calcularam azimutes de referência e a área dos pontos levantados.

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Relatório - 02

Este relatório descreve um levantamento topográfico realizado por estudantes da UFV para medir ângulos e distâncias de pontos na área do Laboratório de Engenharia de Agrimensura utilizando uma estação total. Os estudantes primeiro coletaram coordenadas dos pontos usando GPS em smartphones e depois fizeram leituras de ângulos e distâncias com a estação total. Eles também calcularam azimutes de referência e a área dos pontos levantados.

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Relatório 02 – EAM301 – Topografia Básica – Universidade Federal de Viçosa

Relatório 02: Medição de ângulos com orientação azimutal e


integração entre GNSS e Topografia. Medição Eletrônica de
Distância com Estação Total

ALUNOS: MATRÍCULAS: T TEÓRICA: T PRÁTICA:


Danyelle Pena Vila Rodrigues 108889 2 5
Lívia Batista Soares 106772 2
Rafael Nogueira Machado França 110034 2
Stéfane Adriano de Souza 108875 2
Wesley de Faria Assis 102774 2
NOTA:

1. INTRODUÇÃO

1.1 Orientação de um levantamento


A orientação de um levantamento topográfico é fundamental para uma correta representação da
superfície levantada. Geralmente, em Topografia, utiliza-se a direção norte como o eixo das ordenadas e, por
isso, coincide com o eixo Y. Há, basicamente, 3 diferentes direções norte: o Norte Geográfico, o Norte
Magnético e o Norte de Quadrícula (Norte de Projeção Cartográfica – geralmente se utiliza o sistema UTM).
O ideal é utilizar sempre o Norte Geográfico, por ser fixo no espaço e no tempo e por não depender
de nenhum tipo de Projeção Cartográfica. Entretanto não é possível identifica-lo facilmente em campo,
devendo-se obter um dos outros dois nortes para encontra-lo em seguida. Para isso, utilizam-se a Declinação
Magnética (quando se obtém o Norte Magnético) ou a Convergência Meridiana (quando se obtém o Norte
de Quadrícula).

1.2 Levantamento por irradiação


Um dos métodos de levantamento topográfico é o da Irradiação, a partir do qual se realiza a medição
de ângulos e distâncias entre a estação e os pontos temáticos. Nesse método, deve haver intervisibilidade
entre todos os pontos na área a ser levantada.
Logo, a partir de um par de pontos de apoio, é necessário definir qual deles será a estação e qual será
a referência para o cálculo do azimute inicial. Muitas vezes, esses pontos são disponibilizados com
coordenadas no Sistema UTM, devendo-se tomar os cuidados necessários para a transformação do azimute
de quadrícula em azimute geográfico.

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2. OBJETIVO
Orientar um levantamento a partir das coordenadas UTM de dois pontos e calcular os azimutes
geográficos de pontos a partir de diferentes tipos de orientação. Comparar os tipos de orientação e escolher
a mais adequada para levantamentos topográficos.
Em seguida, coletar ângulos e distâncias, através do método das irradiações, para representar uma
área dentro do pátio do LEA. Ao final, com os valores das coordenadas obtidas, deve-se calcular o valor da
área formada pelos 4 pontos temáticos.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Área de Estudos

A
B 4
A
2 A
D E
C
A A
A
3

Figura 2 - Área no pátio do Laboratório de Engenharia de Agrimensura


3.2. Materiais
• Estação Total;
• Receptor GNSS de navegação;
• Pontos topográficos materializados em campo.
3.3. Métodos (Procedimentos)
Formar grupos e pegar os equipamentos na bancada do laboratório com o técnico responsável;
Junto com o professor, se dirigir à área de estudos;

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Enquanto é feito o reconhecimento da área de estudos, desenhar um croqui com as informações


sobre o levantamento, como: nome das edificações, identificação dos pontos a serem levantados,
representação dos ângulos e distâncias que serão lidos, etc.
LEVANTAMENTO
Após feito o croqui da área, com o receptor GNSS de navegação (smartphone), obter as coordenadas
dos pontos A, B, C, D e E, e preencher a tabela de Coordenadas obtidas com os receptores GNSS de
navegação (ITEM 4.3 do relatório);
Para obter as coordenadas, usar os aplicativos de smartphone GPS WAYPOINTS ou o Minha
Localização GPS.
INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO TOTAL
A instalação da estação total sobre um ponto topográfico é extremamente parecida com a do
teodolito. A principal diferença do processo de instalação desses dois equipamentos consiste na ausência de
prumo ótico na estação total, sendo substituído por um prumo laser que deve ser ativado no instrumento ao
começo de todo processo de centralização. Assim, para se instalar a E.T. devem-se seguir os seguintes passos:
1. Destravar e abrir o tripé com altura adequada ao operador e colocar sobre o ponto a ser
ocupado;
2. Fixar Estação total no prato do tripé;
3. Iniciar o processo de centralização do equipamento ligando o prumo laser, para isto, ligue o
equipamento (A), uma vez no menu inicial do instrumento, entre nas configurações (B);
(A) (B)
(B)

4. Na aba de configurações (Config) do equipamento ative o prumo laser – “WT” (C);

(C)

5. Após ligar o prumo laser, este aponta na direção do eixo vertical do instrumento, de forma
similar ao prumo ótico. Assim, deve-se centralizar o equipamento no ponto a ser ocupado da
mesma forma realizada com o teodolito, fixando uma de suas pernas e atuando nas outras
duas;
6. Feita a centralização da estação total, realizar o nivelamento de maneira similar ao teodolito;

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7. Finalizada a centralização e nivelamento, o equipamento estará devidamente instalado.

LEVANTAMENTO
Uma vez instalado corretamente o equipamento, iniciar a coleta das irradiações que devem ser lidos
a partir do Ponto Estação, seguindo os passos:
1. Zerar o equipamento no Ponto Referência, clicando no botão ângulo e na opção zerar (deve
ser o mesmo ponto de referência usado na prática 4, para evitar novos cálculos de azimute);
2. Visar a primeira irradiação e travar os movimentos vertical e horizontal mirando o centro do
prisma;
3. No display da ET, voltar ao menu principal, entrar na aba 2 de medição de Distância (D)

(D)

4. Na aba da Distância, com o aparelho colimado exatamente no centro do prisma, Medir as


observações da irradiação. ATENÇÃO: não olhe através da luneta enquanto a estação total
realiza a medição de distância, sob o sério risco de ferir os olhos!

(E)

5. Anotar as observações da irradiação: ângulo vertical (V), ângulo horizontal horário (AH) e
distância inclinada (Di); na Tabela da Caderneta de Campo (ITEM 4.4. DESTE ROTEIRO);
6. Visar a próxima irradiação e repetir o procedimento até finalizar toda a área;
Feitas todas as leituras com a ET, todos os parafusos de trava dos movimentos devem ser liberados e
o equipamento deve ser desligado, finalizando o levantamento. Assim, os resultados obtidos em campo
agora devem ser processados e analisados;

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PROCESSAMENTO
Cálculo dos Azimutes de Quadrícula (AZQ):
Deve ser calculado o AZQ do alinhamento de referência, com coordenadas conhecidas, ou seja,
calcula-se o azimute com as coordenadas fornecidas com GNSS Geodésico e com o GNSS de navegação, para
fins de comparação. O esquema para se obter os azimutes a partir de coordenadas se encontra na figura a
baixo:

Figura 2 - Azimutes e Rumos

O cálculo do Rumo será feito de acordo com a seguinte fórmula:


∆𝑿
𝑹 = 𝐭𝐚𝐧−𝟏 (∆𝒀)

Preencha as TABELAS do item 5.1. do Relatório com os valores encontrados para os AZQ;
A orientação de levantamentos topográficos deve ser feita através do Azimute geográfico
(verdadeiro), assim deve-se transformar os azimutes de quadrícula em geográficos utilizando a convergência
meridiana que deve ser calculada dessa forma:
𝜸 = (𝝀𝑬 − 𝝀𝑴𝑪 ) ∗ 𝐬𝐢𝐧 𝝋𝑬
Sendo λE=-42°52’10”
ϕE=-20°45’51”
λMC=-45°
Considere os sinais. O comportamento da convergência meridiana ao longo de um fuso UTM pode ser
visto na figura abaixo:
De acordo com o esquema da figura, o Azimute Geográfico pode ser calculado da seguinte forma:
𝑨𝒁𝑮 = 𝑨𝒁𝑸 + 𝜸

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OBS.: o sinal de γ não pode ser desconsiderado! Se γ<0 então o Norte de Quadrícula está à esquerda

Figura 3 - Características da convergência meridiana na projeção UTM. Fonte: Rodrigues, D. D. - 2008

do Norte Geográfico.
Preencha a TABELA do item 5.1. do Relatório com o valor encontrado para a convergência meridiana,
bem como os respectivos AZQ e AZG do alinhamento de referência, considerando as coordenadas fornecidas
(GNSS geodésico) e as levantadas (GNSS de navegação);
Nesse ponto do trabalho, já foram calculados a convergência meridiana; os Azimutes de quadrícula
dos alinhamentos a partir das coordenadas dos receptores geodésicos e de navegação; e os Azimutes
geográficos (verdadeiros).
Por fim, deve-se realizar o transporte dos azimutes entre o ponto escolhido como referência e os
pontos temáticos.
• Cálculo dos Azimutes a partir dos ângulos horários medidos com teodolito e o AZG obtido com
as coordenadas rastreadas com receptor GNSS geodésico, seguindo a formulação:
𝑨𝒁𝑻𝑬𝑶𝑫𝑶𝑳𝑰𝑻𝑶
𝑬_𝑨 = 𝑨𝒁𝑮𝑹 + 𝒂𝒉𝑹Ê𝑨
• Comparação dos Azimutes obtidos:
𝝈𝟏 = 𝑨𝒁𝑮𝑮𝑬𝑶𝑫 − 𝑨𝒁𝑮𝑵𝑨𝑽𝑬𝑮
• Cálculo da Distância Horizontal e Vertical (DH e dV):
𝑫𝑯𝑬−𝑰𝑹𝑹 = 𝑫𝒊𝑬−𝑰𝑹𝑹 ∗ 𝐬𝐢𝐧 𝒛

• Cálculo das componentes vetoriais (ΔXE-IR, ΔYE-IR e ΔZE-IR):


∆𝑿𝑬−𝑰𝑹 = 𝑫𝑯𝑬−𝑰𝑹𝑹 ∗ 𝐬𝐢𝐧 𝑨𝒁𝑬−𝑰𝑹
∆𝒀𝑬−𝑰𝑹 = 𝑫𝑯𝑬−𝑰𝑹𝑹 ∗ 𝐜𝐨𝐬 𝑨𝒁𝑬−𝑰𝑹

• Cálculo das coordenadas das irradiações (𝑋𝐼𝑅 , 𝑌𝐼𝑅 , 𝑍𝐼𝑅 ):


𝑿𝑰𝑹 = 𝑿𝑬 + ∆𝑿𝑬−𝑰𝑹
𝒀𝑰𝑹 = 𝒀𝑬 + ∆𝒀𝑬−𝑰𝑹

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4. DADOS
4.1 Croqui do Levantamento

4.2 Coordenadas fornecidas com os receptores GNSS geodésico

PONTOS X (E) Y (N)


A 721817,167 7702438,493
B 721826,205 7702434,183
C 721821,933 7702425,180
D 721812,855 7702429,447
E 721825,256 7702425,182

4.3 Coordenadas obtidas com os receptores GNSS de navegação


PONTOS X (E) Y (N)
A 721821,323 7702436,576
B 721828,036 7702429,211
C 721824,764 7702423,243
D 721817,715 7702432,539
E 721825,572 7702432,364

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4.4 Caderneta de Campo (Observações a Estação Total)


Estação: E_____ AZREFE-R = ______________ Operador: __________________ Data: 05/05/2023
ALT. VISADAS ÂNG. HOR. ÂNG. ZENIT
PONTO DESCRIÇÃO Di
INST. Ré Vante ° ‘ “ ° ‘ “
A 1,23 D 1 Lateral do LEA 76 38 12 8,172 86 12 42
A 1,23 D 2 Lateral da casa 18 46 12 16,494 87 46 12
A 1,23 D 3 Caixa de concreto 308 35 57 22,738 88 00 12
A 1,23 D 4 Rampa do LEC 242 01 32 15,558 87 50 54

5. RESULTADOS
Apresente aqui os resultados encontrados nos cálculos realizados:
5.1 Azimutes Geográficos e Convergência meridiana

Convergência Meridiana encontrada: - 0° 45’ 19”

Transformação do AZ a partir dos AZ obtidos com coordenadas de RECEPTOR GEODÉSICO


G Q

Alinhamento Azimute de Quadrícula Azimute Geográfico


Estação-Referência 205° 29’ 09” 204° 43’ 50”

Transformação do AZ a partir dos AZ obtidos com coordenadas de RECEPTOR DE NAVEGAÇÃO


G Q

Alinhamento Azimute de Quadrícula Azimute Geográfico


Estação-Referência 221° 47’ 18” 221° 1’ 58”

5.2 Azimute Geográfico a partir das leituras com teodolito e do azimute de referência com
GNSS Geodésico
AZ calculados a partir das leituras dos
G

Ângulos Horizontais Horários e do AZGA-R(recp. geodésico)


AZE_Ang1 281° 22’ 02”
AZE_ Ang2 223° 30’ 02”
AZE_ Ang3 153° 19’ 47”
AZE_ Ang4 86° 45’ 22”

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5.3 Caderneta de Coordenadas


Operador: __________________ Data: 05/05/2023

PONTO DESCRIÇÃO X Y Z

1 Lateral do LEA 721819,329m 7702438,183m


2 Lateral da casa 721809,977m 7702424,620m
3 Caixa de concreto 721831,523m 7702416,270m
4 Rampa do LEC 721836,845m 7702437,456m

5.4 ANÁLISES E DISCUSSÃO FINAL


Qual é o impacto da diferença entre os dados GNSS geodésico e de navegação na orientação
topográfica? Os valores das coordenadas finais seriam muito diferentes caso fosse utilizado
o azimute de referência calculado através dos dados do GPS de Navegação? Justifique!
Seriam muito diferentes, como pode ser observado nos resultados dos cálculos dos
azimutes de quadrícula e geográfico obtidos pelo geodésico e pelo de navegação. Assim, se
usasse os dados obtidos pelo GNSS de navegação seriam diferentes dos obtidos na prática.
Dessa forma, é importante que os dados adquiridos sejam os com maior precisão para o
levantamento topográfico e para isso, a melhor opção é o GNSS geodésico, devido sua grande
precisão.

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